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PLANO DE AÇÃO Rua Bueno Brandão, 14, Floresta - CEP BH - MG Telefax.: (31) /

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PLANO DE AÇÃO

2013

FEDERAÇÃO DAS APAES DO ESTADO DE MINAS GERAISRua Bueno Brandão, 14, Floresta - CEP 31015-178 – BH - MG 1 Telefax.: (31) 3291-6558/6498 - E-mail: fapaesmg@apaeminas.org.br

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PLANO DE AÇÃO

2013

FEDERAÇÃO DAS APAES DO ESTADO DE MINAS GERAIS 2

DIRETORIA EXECUTIVA

Presidente Eduardo Barbosa Vice-presidente Sérgio Sampaio Bezerra 1ª Diretora secretária Ana Paulina de Abreu

2ª Diretor secretário Sandro Cataldo da Mota 1ª Diretor financeiro Milton Gontijo Ferreira 2º Diretor financeiro João Bosco Pinto Monteiro

Diretora social Maria das Graças de Oliveira Ancelmo Diretores representante das pessoas com

deficiência

Kleber Ferreira Souto Mirian Moreira Jorge

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Conselheiros regionais: Alto Paranaíba I Ana Maria Agostini Alto Paranaíba II Maria Abadia de Oliveira

Alto Rio Pardo Celina Marques Mendes

Campo das vertentes Terezinha do Carmo de Carvalho Vida Centro I Débora Gontijo Labory

Centro II Maria Meyrie Vieira Zica

Centro IV Armando Candido Gomes Alves Centro V Girlene Gomes Ferreira

Centro Oeste I Isamim Couto Gonçalves Coelho Centro Oeste II Jaqueline da Silva Perreira Centro Oeste III Maria Nazaré de Carvalho Diniz Circuito das Águas I Wilson de Cássio Couto

Circuito das Águas II Elane Medeiros do Espírito Santo Circuito das Malhas Maria Taiza Pereira Resende

Noroeste Mineiro Maria Aparecida Aguiar Adjuto Médio São Francisco Lenir de Abreu

Norte I Eliana Colares de Oliveira Norte II Cirilo Figueiredo Monção

Sudoeste I Maria Paula Aliberti Rodrigues dos Reis Sudoeste II Jorcelina Aparecida Ferreira

Sul I Mary Lucy D´lorenzo Nardi Sul II Maria Rozilda Gama Reis Triângulo Mineiro I Ilka Fiori dos Santos Triângulo Mineiro II Aldino Cagnin

Vale do Aço I Maria da Glória Camilo de Oliveira Eisenberg Meyer

Vale do Aço Rio Doce Mariene Gomes Botelho Valentim Vale do Suaçuí Aline França

Vale do Jequitinhonha Eunice Maria Tanuare Jardim Vale do Mucuri Stela Maris Pimenta Rodrigues Vale do Piranga Cláudia Helena Martins da Silva

Zona da Mata II Maria Geralda da Silva Zona da Mata III Lívia Luz de Oliveira

Três Vales Célio Ferreira Alves Vale da Eletrônica Elizabeth Brandão dos Reis

Zona da Mata I Lívia Helena Couto de Freitas

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PLANO DE AÇÃO

2013

FEDERAÇÃO DAS APAES DO ESTADO DE MINAS GERAIS 3

CONSELHO FISCAL

(Titulares) Dr. José Slaib

Luíza de Marilac Hosken Vieira Teixeira Augusto Soares do Santo

(Suplentes)

Milton José Machado Márcia Ribeiro de Oliveira Vera Nice Maria Gonçalves

CONSELHO CONSULTIVO

Luiza Pinto Coelho Sérgio Sampaio Bezerra

EQUIPE TÉCNICA

Procuradoria Jurídica/Secretária Executiva Dr. Maria Tereza Feldner Financeiro Cleonice Simão Borges Equipe de apoio administrativo Jonhathan Castro

Ricardo Diniz Ronildo Nogueira

João Bosco Pinto São Miguel

Relacionamento com as filiadas (Sala de soluções)

Bruna C. Morato Israel Janaína Vieira

Núcleo de acompanhamento e monitoramento Jarbas Feldner Helena Milagres

Consultoras Técnicas Junia Ângela de Jesus Lima Marli Helena Duarte

Coordenação da Unidade Mineira da Uniapae Alberth Sant´Ana Costa da Silva Colaboradores José Alberto Cascão

Maria do Carmo Menicucci Pacto de Gestão com a Apae de Belo Horizonte Luciene Carvalhais

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PLANO DE AÇÃO

2013

FEDERAÇÃO DAS APAES DO ESTADO DE MINAS GERAIS 4

PALAVRA DO PRESIDENTE

Família Apaeana;

A Federação das Apaes do Estado de Minas Gerais (Feapaes-MG) tem a satisfação de apresentar o seu Plano de Ação para o ano de 2013.

As principais diretrizes que envolvem o atual planejamento estão

direcionadas ao empoderamento da pessoa com deficiência intelectual e sua família. Dessa forma, o documento pretende fomentar nas nossas associações um posicionamento mais claro sobre dignidade e cidadania, e principalmente a liberdade do indivíduo decidir e controlar sua própria vida com responsabilidade e respeito ao outro.

Uma questão relevante que baliza o Plano de Ação 2013 diz respeito aos Fóruns Regionais de Autogestão, Autodefesa e Família e do seu objetivo central de estimular nos pais uma visão ampliada sobre o seu papel político na instituição e as possibilidades futuras de atuarem como gestores e porta-vozes de decisões que envolvem os direitos sociais de seus filhos.

Outro ponto que merece ser destacado é o fortalecimento da parceira entre a Federação e a Apae de Belo Horizonte, com vista à implantação dos serviços de referência para a nossa Rede mineira.

Nessa perspectiva, já propomos o desenvolvimento dos parâmetros curriculares para a Educação de Jovens e Adultos, séries finais, nas Apaes.

Pretendemos, também, que as Apaes se apropriem mais do conceito de tecnologias assistivas auxiliares ao desenvolvimento das pessoas com deficiência intelectual e múltipla. O II Fórum Mineiro de Autogestão, Autodefesa e Família e o XII Congresso da Rede Mineira das Apaes, programado para os dias 11 a 13 de outubro, em Belo Horizonte, aprofundará o tema em suas palestras e cursos. Inclusive, a ficha de inscrição e a programação científica já estão disponíveis no site http://www.forumcongressodasapaesmg.com.br .

Com mais de 400 filiadas, a Feapaes-MG vem a cada ano pautando com mais eficácia os interesses das pessoas com deficiência nos diversos setores da sociedade civil organizada. Sabemos que os nossos alunos e atendidos estão cada vez mais conscientes da importância de defesa de seus legítimos interesses. Por isso, entendemos que o Plano de Ação não deve significar um conceito puramente instrumental, orientado somente à obtenção de resultados eficientes, mas antes de tudo, uma afirmação de possibilidades de emancipação e felicidade. Contamos com a participação dos Apaeanos na concretização dessa meta.

Abraço fraterno.

Deputado federal Eduardo Barbosa,

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PLANO DE AÇÃO

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SUMÁRIO

PALAVRA DO PRESIDENTE 4

INTRODUÇÃO 6

AÇÕES A SEREM REALIZADAS EM 2013 10

1 ASSESSORAMENTO POLÍTICO, TÉCNICO, ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

10

1.1 Assessoramento jurídico às Apaes filiadas 10

1.2 Assessoramento técnico/Consultoria 1.3 Transparência administrativa-financeira

1.4 Atendimentos as Apaes filiadas/Sala de Soluções

12 14 15

2 SISTEMATIZAÇÃO E DISSEMINAÇÃO DE PROJETOS INOVADORES DE INCLUSÃO CIDADÃ

16

3 PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO E SOCIALIZAÇÃO DE ESTUDOS E PESQUISA

18

3.1 Produção e socialização de conhecimento – Unidade Mineira da Uniapae 18 3.1.1 Campo do Ensino 3.1.2 Esfera da Pesquisa 3.1.3 Área da Extensão 18 19 20

3.2 Produção e socialização de estudos e pesquisas 21

4 PROMOÇÃO DA DEFESA DE DIREITOS, ARTICULAÇÃO COM ÓRGÃOS PÚBLICOS E PRIVADOS DE DEFESA DE DIREITOS

22

5 FORMAÇÃO POLÍTICA-CIDADÃ E CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS E LIDERANÇAS

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FEDERAÇÃO DAS APAES DO ESTADO DE MINAS GERAIS 6

INTRODUÇÃO

Federação das Apaes constitui uma entidade sem fins lucrativos, congregando, hoje, aproximadamente 430 filiadas, organizadas em 35 Conselhos Regionais, cada um composto em média, por 12 Apaes. No total, são aproximadamente 80 mil pessoas com deficiência atendidas e 310.000 famílias envolvidas.

Essa organização, fundada em 1992, encontra-se em pleno e regular funcionamento. Na esfera municipal, encontra-se registrada no Conselho municipal de Assistência Social – CMAS BH. Na esfera estadual, possui registro na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social – SEDESE, além de ser detentora do título de utilidade pública estadual de Minas Gerais. Na esfera federal, detém o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social – CEBAS, bem como o título de Utilidade Pública Federal.

Além disso, cabe ressaltar que também tem representatividade no Conselho Estadual de Assistência Social, bem como no Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, órgãos, esses, destinados à defesa e garantia de direitos da pessoa com deficiência.

Constitui, pois, entidade de assessoramento e defesa de direitos, conforme estabelecido na Lei de Organização da Assistência Social – LOAS, em seu art. 3º, haja vista que oferece serviços, de forma continuada, permanente e planejada, voltados prioritariamente para o fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários, formação e capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de assistência social, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS, de que tratam os incisos I e II do art. 18.

Dentre suas finalidades estatutárias (art. 8º do Estatuto), podemos citar:

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Promover, assegurar e defender o progresso, o prestígio, a credibilidade e a unidade orgânica e filosófica do Movimento Apaeano,

mantendo a ética em relação às demais Federações Estaduais, à Federação Nacional, às Apaes e aos seus associados;

Atuar na definição da política estadual de atendimento à pessoa com deficiência, orientando e assessorando as entidades filiadas, quanto a sua execução, com o objetivo de promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência intelectual e múltipla, em seu ciclo de vida, criança, adolescente, adulto e idoso, assegurando-lhes o pleno exercício da cidadania;

Articular, junto aos poderes públicos e entidades privadas, políticas que assegurem o pleno exercício dos direitos da pessoa com deficiência; Estimular e apoiar o desenvolvimento permanente das entidades filiadas

exercendo sua representatividade junto aos órgãos públicos e entidades privadas;

Promover, orientar e acompanhar o funcionamento das Apaes no Estado, na forma deste Estatuto;

Produzir, reunir e divulgar informações e experiências sobre assuntos referentes à pessoa com deficiência, incentivando a publicação de trabalhos e obras especializadas;

Compilar e divulgar as normas legais relativas à pessoa com deficiência, provocando a ação dos órgãos competentes no sentido do cumprimento e aperfeiçoamento da legislação;

Promover ou estimular a realização de estatísticas, estudos e pesquisas em relação à causa das pessoas com deficiência, propiciando o avanço científico e a permanente formação e capacitação dos profissionais e voluntários que atuam nas entidades filiadas;

Propor programas de atenção à pessoa com deficiência intelectual e múltipla estimulando as filiadas quanto à realização de ações de atendimento à pessoa com deficiência desde a prevenção até o envelhecimento saudável;

Prestar através das filiadas serviços ou realizar ações assistenciais, de forma gratuita, permanente e continuada aos usuários da assistência social e a quem deles necessitar, sem qualquer discriminação, de forma

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FEDERAÇÃO DAS APAES DO ESTADO DE MINAS GERAIS 8

planejada, diária e sistemática, não se restringindo apenas à distribuição de bens, benefícios e a encaminhamentos;

Encarregar-se, em âmbito estadual, da divulgação de informações sobre assuntos referentes às pessoas com deficiência, incentivando a publicação de trabalhos e de obras especializadas;

Desenvolver política de Autodefensores garantindo a participação efetiva em todos os eventos e níveis do Movimento Apaeano;

Promover e articular programas de prevenção, educação, saúde, assistência social, esporte, cultura, lazer e formação para o trabalho visando à inclusão social da pessoa com deficiência preferencialmente intelectual e múltipla.

Primar pelo cumprimento dos estatutos das Apae, Federação do Estado e Federação Nacional.

Nesse sentido, todas as ações executadas pela Federação das Apaes do Estado de Minas Gerais tem como objetivo: o assessoramento político, técnico, administrativo e financeiro das Apaes Mineiras; a representatividade do Movimento Apaeano frente aos órgão públicos e privados, a nível estadual; a produção e socialização de pesquisas que ampliem o conhecimento do público alvo, seus gestores, profissionais, subsidiando-os na implantação e execução dessa política social; a promoção da defesa de direitos da pessoa com deficiência intelectual e múltipla, fortalecendo o protagonismo desses na defesa dos seus direitos de cidadania; bem como o desenvolvimento de ações de monitoramento e avaliação das ações realizadas.

Para tanto, a Federação das Apaes do Estado de Minas Gerais financia suas atividades basicamente por meio de recursos próprios, oriundos da contribuição de suas filiadas, bem como de campanhas e ações para tais fins, dentre as quais citamos o Apae Noel e Apae Energia, os quais se constituem em promoções estruturantes do movimento apaeano brasileiro.

Associado a isso, alguns convênios públicos foram formulados no decorrer dos anos, a fim de suprir demanda específica desse público alvo, de forma a beneficiar todas as Apaes do Estado de Minas Gerais.

No que tange à infraestrutura, ressalta-se que as atividades são fisicamente concentradas em sua sede, localizada no Município de Belo Horizonte, no endereço

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Rua Bueno Brandão, 14, Floresta, contando com uma equipe técnica do total de 14 (quatorze) funcionários, direcionados à realização das atividades propostas no Planejamento Estratégico da Federação Nacional das Apaes, bem como nos Planos de Ação elaborados a cada ano.

Há de se afirmar que a Federação das Apaes do Estado de Minas Gerais possui a maior e mais sofisticada rede Apaeana do Brasil, levando-a a assumir um papel de referência frente às exigências existentes no cenário atual.

O Plano de Ação 2013, nada mais é do que o espelho do compromisso dessa entidade na organização de serviços e na defesa dos direitos das pessoas com deficiência intelectual e múltipla na busca de novas metodologias, ações e tecnologias que atendam à realidade atual, favorecendo, assim, o pleno desenvolvimento do seu público alvo.

Ressalta-se, a elaboração do presente instrumento de acordo com as exigências trazidas na atual legislação, mormente no que se refere a Resolução 16/2010 e Resolução 27/2011 do CNAS.

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AÇÕES A SEREM REALIZADAS EM 2013

1 ASSESSORAMENTO POLÍTICO, TÉCNICO, ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

1.1 Assessoramento jurídico às Apaes filiadas

Descrição: a Procuradoria Jurídica da FEAPAES-MG, diante da considerável

demanda de informações por parte das Apaes, quanto à sua própria organização jurídico-administrativa, propõe dar continuidade aos trabalhos de assessoramento e consulta as Apaes Mineiras, elaborando pareceres, solucionando dúvidas, dentre outros, de forma a proporcionar a existência de entidades que sejam cumpridoras de todos os seus deveres frente a legislação atual.

Público alvo: As 430 Apaes filiadas, compreendendo, aproximadamente, 80 mil

pessoas com deficiências e 310 famílias envolvidas.

Capacidade de atendimento: Estima-se atender todo o estado de Minas Gerais,

especificamente, nos municípios onde há uma Apae.

Recurso financeiro envolvido: Recursos próprios da Instituição.

Recursos humanos desenvolvidos: Equipe da FEAPAES-MG, Coordenada pela

Procuradora Jurídica da Feapaes-MG, Maria Tereza Feldner

Abrangência territorial: o Estado de Minas Gerais Ações:

Atendimento permanente às filiadas, incluindo o acompanhamento de tramitação de seus processos nos órgãos públicos, filiações, etc;

Acompanhamento das publicações das Secretarias e Conselhos Estaduais, Assembléia Legislativa, Ministérios e outros órgãos oficiais para selecionar notícias de interesse das Apaes e repassá-las rapidamente;

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Atualização eletrônica da legislação e de outros formulários/documentos disponibilizados às Apaes, destacando sempre o que se refere a prazos, validade de documentos,

notícias importantes, etc, incluindo o envio de informações por mala direta;

Manter toda documentação de funcionamento da Federação dentro da validade (certidões negativas de débito, registros em órgãos públicos, isenção cota patronal, utilidade pública federal, CEAS, etc) – Regularização documentação face a mudança de endereço;

Acompanhamento do processo eleitoral das Apaes, com a formulação de modelos de edital, ata, manual de eleições, dentre outros, acompanhando com mais proximidade aquelas Apaes identificadas pelo Conselheiro1;

1 Conselheiro é um represente regional, eleito pelas Apaes pertencentes ao respectivo Conselho, com

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PLANO DE AÇÃO

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FEDERAÇÃO DAS APAES DO ESTADO DE MINAS GERAIS 12

1.2 Assessoramento técnico/Consultoria

Descrição: Tem como foco implementar a prática sistemática de orientação,

capacitação e acompanhamento, monitoramento e avaliação dos serviços desenvolvidos pelas filiadas visando o aprimoramento das práticas profissionais e da gestão do Movimento de forma a fortalecer o protagonismo da pessoa com deficiência intelectual e sua plena inclusão social.

Público alvo: Conselheiros e Consultores Técnicos das 35 (trinta e cinco) Regionais

que representam as 430 Apaes filiadas.

Capacidade de atendimento: Estima-se atender todas as 430 filiadas no tangente a

área técnica.

Recurso financeiro envolvido: Recursos próprios da Instituição.

Recursos humanos desenvolvidos: Equipe da Federação, Coordenada pelas

Consultoras técnicas Júnia Ângela de Jesus Lima e Marli Helena Duarte Silva.

Abrangência territorial: o Estado de Minas Gerais Ações:

Orientação, apoio, supervisão e monitoramento aos Conselheiros e Consultores Técnicos das 35 regionais do que congrega as 430 filiadas; quanto a:

o Política de Acompanhamento e Monitoramento do Movimento Apaeano;

o Organização dos serviços prestados pelas filiadas (Escola Especial; Trabalho Emprego e Renda, Autogestão, Autodefesa e família; Escola de Formação de Autodefensores, Escola de Pais, Envelhecimento Saudável);

Participação na Comissão científica, no recebimento, avaliação e análise dos trabalhos científicos; bem como na identificação das pessoas com deficiência intelectual e familiares com experiências exitosas nas Apaes para subsidiar as discussões no congresso estadual e auxiliá-las na preparação da apresentação em Mesas redondas – palestras etc.

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Apoio e monitoramento à realização dos 35 (trinta e cinco) Fóruns Regionais, que acontecerá no período de Março a Junho - para garantir a participação das pessoas com deficiência intelectual e suas famílias no Fórum e Congresso Estadual – 2013;

Recebimento, análise e sistematização dos resultados dos Fóruns regionais, para fundamentar a realização do II Fórum Mineiro;

Contribuição na elaboração técnica e conceitual do Anuário – Relatório de gestão do movimento mineiro das Apaes2.

2

Esse documento será distribuído no II Fórum Mineiro de Autogestão, Autodefesa e Família e XII Congresso da Rede Mineira das Apaes

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1.3 Transparência administrativa-financeira

Descrição: Tem com função precípua zelar pelos recursos financeiros da Instituição,

sendo responsável pela elaboração, acompanhamento e execução do orçamento, bem com pelo registro de todas as movimentações que envolvam valores monetários.

Público alvo: As 430 Apaes filiadas.

Capacidade de atendimento: Estima-se atender as demandas das Apaes face aos

esclarecimentos relativos ao gerenciamento dos pagamentos, mantendo a transparência em relação aos recursos envolvidos.

Recurso financeiro envolvido: Recursos próprios da Instituição.

Recursos humanos desenvolvidos: Equipe da Federação, Coordenada pela

Cleonice Gomes Simão.

Abrangência territorial: o Estado de Minas Gerais

Ações:

Gerenciar os pagamentos das mensalidades das Apaes MG;

Encaminhar trimestralmente listagem dos débitos das Apaes aos Conselheiros;

Gerenciar os pagamentos das inscrições do Congresso Estadual;

Gerenciar o “Controle de Previsões Orçamentárias” do Ano de 2013.

Divulgar Bimestralmente Boletim Informativo a todas as áreas sobre as despesas e receitas da Federação das Apaes MG;

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1.4 Atendimentos as Apaes filiadas/Sala de Soluções

Descrição: o atendimento as Apaes filiadas é realizado pela Central de informações,

denominado “Sala de Soluções” que tem como principal objetivo o atendimento de qualidade às filiadas, partindo das diversas áreas de atuação desta Federação.

Público alvo: As 430 Apaes filiadas, compreendendo, aproximadamente, 80 mil

pessoas com deficiência intelectual e 310.000 famílias envolvidas.

Capacidade de atendimento: Estima-se atender todas filiadas credenciadas, bem

como todos os demais municípios que tem interesse em filiar-se.

Recurso financeiro envolvido: Recursos próprios da Instituição.

Recursos humanos desenvolvidos: A Equipe da FEAPAES-MG, Coordenada pela

pedagoga Bruna Caroline Morato Israel.

Abrangência territorial: o Estado de Minas Gerais Ações:

Realização do atendimento permanente às filiadas, incluindo o acompanhamento de seus processos de adjunção, remoção, designação, avaliação de desempenho dos profissionais, dentre outros, junto a Secretária de Educação, bem como demais processos tramitando em outras Secretarias;

Orientação acerca dos procedimentos de fundação de Apae aos representantes interessados dos municípios;

Manutenção da qualidade no relacionamento com a Secretaria de Estado de Educação, podendo assim transmitir informações com mais exatidão sobre o Convênio;

Orientação sobre os procedimentos e diretrizes do “Apae Noel”3

às filiadas e recebimento dos pedidos dessas, enviando-os à FENAPAES; Conscientização das filiadas sobre a importância de avaliarem o atendimento da Sala de Soluções, por meio de enquete digital disponibilizada no site da FEAPAES-MG.

3

Apae Noel é um procedimento desenvolvido pela Federação Nacional das Apaes com o intuito de fortalecer e divulgar a marca “Apae” bem como se consolidar como um instrumento para arrecadação de recursos financeiros, por meio de rifa, junto as filiadas.

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2 SISTEMATIZAÇÃO E DISSEMINAÇÃO DE PROJETOS INOVADORES DE INCLUSÃO CIDADÃ

Descrição: Objetiva-se fomentar e apoiar projetos de inclusão cidadã por meio da

capacitação às Apaes contempladas com oficinas Oficinas de Sorvete e Picolé, Culinária e Centro Tecnológico, em parceria com a Secretaria de Ciência e Tecnologia.

Público alvo:

Capacidade de atendimento: Diretamente as Apaes contempladas por essas

oficinas (ANEXO C), e indiretamente todas as 430 Apaes por meio da modalidade ensino a distância.

Recurso financeiro envolvido: Recursos públicos cedidos pelo Secretaria de

Ciência e Tecnologia.

Recursos humanos desenvolvidos: Equipe da Federação, Coordenada pelas

Consultoras técnicas Júnia Ângela de Jesus Lima e Marli Helena Duarte Silva

Abrangência territorial: o Estado de Minas Gerais Ações:

Oferecer os seguintes cursos às Apaes contempladas com as Oficinas de Sorvete e Picolé, Culinária e Centro Tecnológico, em parceria com a Secretaria de Ciência e Tecnologia:

o Na Modalidade de Ensino a Distância:

 Moodle - conceitos básicos e ferramentas

 Informática na formação das pessoas com deficiência intelectual e múltipla para o trabalho

 Conhecendo a pessoa com deficiência intelectual e múltipla - sistema de classificação e apoio

 Trabalho, emprego e renda para pessoas com deficiência intelectual e múltipla

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o Cursos Presenciais:  Culinária  Soverte/picolé  Centros Tecnológicos  Doceira  Garçon  Jardinagem  Office-boy/office-girl  Auxiliar de cozinha  Repositor de estoque

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3 PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO E SOCIALIZAÇÃO DE ESTUDOS E PESQUISA

Unidade Mineira da Uniapae

Descrição: por meio da Unidade Mineira da Uniapae, foco é promover o

desenvolvimento dos profissionais da Rede Apae, das pessoas com deficiência intelectual e de suas famílias. Nesse contexto de aprendizagem, fomenta a produção e socialização de conhecimento através de atividades no campo do Ensino, da Pesquisa e da Extensão.

Público alvo: Profissionais da Rede das Apaes, pessoas com deficiência intelectual

e suas famílias.

Capacidade de atendimento: Estima-se atender todo o estado de Minas Gerais,

especificamente, nos municípios onde há uma Apae.

Recurso financeiro envolvido: Recursos próprios da Instituição.

Recursos humanos desenvolvidos: Equipe da FEAPAES-MG com a coordenação

de Alberth Sant´Ana e contribuições de parceiros/colaborares da Apae de Belo Horizonte e demais filiadas..

Abrangência territorial: o Estado de Minas Gerais

Ações:

3.1 Produção e socialização de conhecimento

3.1.1 Campo do Ensino

Na esfera do ensino, objetiva-se qualificar os profissionais da Rede Apae através da oferta de cursos e oficinas nas modalidades presencial e a distância4, de forma a capacitar os membros das Apaes para o exercício de um eficiente controle social, tanto em seus municípios de origem, quanto nas instancias estaduais, sendo assim agentes de transformação. De forma especifica, objetiva-se:

Empoderar os dirigentes com conhecimentos para o exercício de sua gestão, permitindo-lhes alcançar a meta de excelência;

4 A proposta dos cursos está sendo reformulada cujo Portfólio será divulgado no site da Unidade Mineira da

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Capacitar os gestores e profissionais da Rede Apae para a organização das Escolas Especiais das Apaes;

Capacitar e atualizar os profissionais das Apaes em suas áreas de atuação, na perspectiva da atenção integral e integrada à pessoa com deficiência intelectual e múltipla.

Promover o intercâmbio de boas práticas de gestão entre as Apaes, por meio do Sistema Integral de Gestão de Apaes (SIGA5); de forma a capacitar os gestores e profissionais por intermédio de cursos de atualização6, na modalidade de ensino semipresencial nos diferentes Centros de Treinamento Descentralizados (CTDs7).

o Identificação e avaliação de qualquer tipo de serviço de boa qualidade oferecido pela Rede Mineira das Apaes, para que se torne referência no SIGA8;

o Acompanhamento das visitas de capacitação das Apaes interessadas em conhecer as boas práticas de gestão e serviços desenvolvidos pelas Apaes de referência.

3.1.2 Esfera da Pesquisa

No campo da pesquisa, objetiva-se estimular estudos com abordagem qualitativa, usando a técnica da pesquisa-ação ou pesquisa participante, como a finalidade de buscar soluções para problemas concretos vivenciados na Instituição.

5 Trata-se de um instrumento de apoio prático de capacitação que os Conselheiros e Consultores

Técnicos Regionais e Consultoras Técnicas Estaduais podem utilizar para orientar as Apaes que desejam aperfeiçoar seus programas e serviços.

6 O objetivo desses cursos é o de promover a capacitação dos profissionais acerca dos conceitos

fundamentais ao aprimoramento e/ou à implementação de algum tipo de serviço.

7

Proposta de consolidar uma base corporativa de compartilhamento de conhecimentos, assegurando uma atualização contínua dos profissionais sobre a deficiência intelectual, de forma descentralizadas visando atender as 430 filiadas em pólos regionais.

8

A Equipe Técnica da Federação das Apaes do Estado de Minas Gerais avalia previamente as possíveis Apaes que têm os requisitos para se tornar uma Apae de referência, quando necessário, propõe adequações conceituais e práticas, conforme diretrizes do Movimento.

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De forma específica, pretende-se:

Incentivar a pesquisa e o registro de experiências das Apaes – experiências exitosas ou não – para subsidiar a construção de uma massa crítica que fundamente e qualifique as discussões de interesse da pessoa com deficiência intelectual e múltipla;

Estimular a publicação de artigos em jornais, revistas, livros e nos sites da Federação Estadual e Nacional, bem como em outros sites especializados;

Estimular a apresentação de trabalhos referentes às experiências exitosas vivenciadas nas Apaes em Seminários e Congressos.

3.1.3 Área da Extensão

No campo da extensão, objetiva-se estabelecer e ampliar parcerias com famílias e instituições, buscando constituir uma Rede de Apoio no município e no Estado, em prol da defesa dos direitos da pessoa com deficiência intelectual, assim, objetiva-se especificamente:

Preparar as famílias por meio da Escola de Pais para que agreguem os conhecimentos necessários para a defesa de seus filhos (APÊNDICE A);

Qualificar a participação das pessoas com deficiência nas instâncias do Movimento Apaeano, dando-lhes condições de assumir responsabilidades na defesa de seus interesses frente às Apaes e à comunidade por meio da proposta da Escola de Formação de Autodefensores (APENDICE B);

Capacitar os profissionais da Rede Apae para o atendimento de crianças que apresentam distúrbios de comportamento e dificuldades de aprendizagem com técnicas desenvolvidas no laboratório de neuropsicologia do desenvolvimento da Faculdade de Psicologia da UFMG;

Fomentar a criação de cooperativas de trabalho para pessoas com deficiência intelectual e múltipla e seus familiares;

Promover a realização do II Fórum Mineiro de Augestão, Autodefesa e Família e XII Congresso da Rede Mineira das Apaes; com público alvo estimado de 1700 pessoas;

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Identificar pessoas com deficiência intelectual e familiares com experiências exitosas nas Apaes mineiras para subsidiar as discussões no XII Congresso da Rede Mineira das Apaes, bem como auxiliá-las na preparação da apresentação oral de suas vivências em mesas redondas e palestras;

Criar oportunidade de discussão com a SEE para alinhamento da proposta Eja 2º segmento.

3.2 Produção e socialização de estudos e pesquisas

Publicar e disponiblizar para os participantes do II Fórum Mineiro de Autogestão, Autodefesa e Família e XII Congresso da Rede Mineira das Apaes o Anuário intitulado a “História do Movimento Apaeno: retrato em preto e branco9”;

Publicar e disponibilizar para a Rede Mineira das Apaes o estudo do Referencial Curricular da Educação de Jovens e Adultos, 2º Segmento, como proposta de diretriz.

Publicar e disponibilizar Manual de Novos Dirigentes aos aos interessados por essa capacitação.

9

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4 PROMOÇÃO DA DEFESA DE DIREITOS, ARTICULAÇÃO COM ÓRGÃOS PÚBLICOS E PRIVADOS DE DEFESA DE DIREITOS

Descrição:. A FEAPAES-MG visa fortalecer o protagonismo dos usuários da Rede

Mineira das Apaes em prol da defesa de seus direitos, orientando-os e fomentando ações que propiciem o acesso aos direitos de cidadania já estabelecidos.

Público alvo: Profissionais da Rede das Apaes que atuam na interlocução com

órgãos públicos e privados de defesa de direitos, bem como as pessoas com deficiência intelectual e suas famílias que exercem papel de representativa em espaços institucionais públicos e/ou privados.

Capacidade de atendimento: Estima-se atender todo o estado de Minas Gerais,

especificamente, nos municípios onde há uma Apae.

Recurso financeiro envolvido: Recursos próprios da Instituição.

Recursos humanos desenvolvidos: Equipe da FEAPAES-MG com a coordenação

da Procuradora Jurídica/Secretária Executiva, Maria Tereza, e Consultoras Técnicas, Junia Ângela de Jesus Lima e Marli Helena Duarte da Silva.

Abrangência territorial: o Estado de Minas Gerais

Ações:

Capacitação das filiadas para o entendimento da importância da representatividade junto aos órgãos públicos municipais, estaduais e federais;

Participação efetiva no Conselho Estadual de Assistência Social

Negociação com o SENALBA (Acordo Coletivo de Trabalho referente ao ano de 2013)

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PLANO DE AÇÃO

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5 FORMAÇÃO POLÍTICA-CIDADÃ E CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS E LIDERANÇAS

Descrição:. Objetiva-se promover acesso a conhecimentos e práticas de gestão da

Rede Mineira das Apaes, por meio de recursos e modalidades de capacitação, na modalidade de ensino presencial e a distância, visando habilitar dirigentes, familiares, Conselheiros e Consultores técnicos.

Público alvo: Profissionais da Rede das Apaes, notadamente, dirigentes, gestores,

conselheiros e consultores técnicos regionais.

Capacidade de atendimento: Estima-se atender todo o estado de Minas Gerais,

especificamente, nos municípios que há uma Apae.

Recurso financeiro envolvido: Recursos próprios da Instituição.

Recursos humanos desenvolvidos: Equipe da FEAPAES-MG com a coordenação

da Procuradora Jurídica/Secretária Executiva, Maria Tereza, e Consultoras Técnicas, Junia Ângela de Jesus Lima e Marli Helena Duarte da Silva.

Abrangência territorial: o Estado de Minas Gerais

Ações:

Capacitação dos Conselheiros e Consultores Técnicos Regionais acerca dos seus papéis e da importância do cumprimento de suas atribuições nos respectivos cargos;

Capacitação dos consultores técnicos quanto a política de acompanhamento e monitoramento;

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PLANO DE AÇÃO

2013

FEDERAÇÃO DAS APAES DO ESTADO DE MINAS GERAIS 24

6 DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES DE MONITORAMENTO

Descrição:. Implementar praticas sistemáticas de acompanhamento e avaliação para melhorar a qualidade dos serviços e da gestão do movimento apaeano mediante a elaboração de um plano de ação que atenda à realidade e as necessidades de cada Apae e de um relatório de gestão que possibilite a avaliação da execução do que foi planejado.

Público alvo: Profissionais da Rede das Apaes, notadamente, dirigentes, gestores,

conselheiros e consultores técnicos regionais.

Capacidade de atendimento: Estima-se atender todo o estado de Minas Gerais,

especificamente, nos municípios onde há uma Apae.

Recurso financeiro envolvido: Recursos próprios da Instituição.

Recursos humanos desenvolvidos: Equipe da FEAPAES-MG sob coordenação de

Jarbas Feldner e das Consultoras Técnicas, Júnia Ângela de Jesus Lima e Marli Helena Duarte da Silva.

Abrangência territorial: o Estado de Minas Gerais Ações:

Implementação da pratica sistemática de acompanhamento e monitoramento do movimento apaeano mineiro;

Implementar a pratica sistemática das ações decorrentes dos resultados do monitoramento e avaliação para a melhoria dos serviços e gestão das APAES de MG;

Utilização e melhoria dos parâmetros de analise avaliativa das dimensões institucionais que servirão de base para a elaboração do plano de ação, assim como de

Avaliação dos resultados (relatório de gestão/ atividades) ao final de cada período.

Orientação e monitoramento junto com os Conselheiros Regionais e Consultores Técnicos as Apaes que

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PLANO DE AÇÃO

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FEDERAÇÃO DAS APAES DO ESTADO DE MINAS GERAIS 25

receberam a consultoria no ano 2012 (Papagaio, Abaeté- Formiga- Pitangui);

Análise dos Planos estratégicos das Novas Apaes fundadas em 2012,

Apoio e monitoramento à realização dos Fóruns Regionais, que acontecerão entre Março a Junho - para garantir a participação das pessoas com deficiência intelectual e suas famílias no Fórum e Congresso estadual – 2013;

Recebimento, análise e sistematização dos resultados dos Fóruns regionais, para fundamentar a realização do Fórum Mineiro;

Participação no recebimento, análise e avaliação dos trabalhos inscritos junto à Comissão Científica do Congresso.

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PLANO DE AÇÃO

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APÊNDICE A

Plano Político Pedagógico da Escola de Pais

Apresentação e Justificativa

A exclusão é parte do convencional na coletividade humana. A discriminação tem origem em preconceitos antigos gerados na vida comunitária. O termo exclusão social é bastante recente, mas os conceitos já se encontravam em numerosas sociedades sob a forma de exílio, isolamento, abandono, segregação.

O sistema educacional exclui do seu interior a comunidade, a família, as pessoas com deficiências. Em geral, os pais estão presentes apenas quando formalmente convidados para uma festa ou reunião e quando os seus filhos têm problemas de comportamento. E o seu envolvimento é avaliado pela escola, segundo este único momento de participação. A pergunta que se faz é como querer que os pais se comprometam com as situações dentro da escola e, por consequência, com o desenvolvimento dos seus filhos com deficiência, se a família é um corpo estranho ao espaço educativo.

Uma escola inclusiva só se faz numa educação e numa sociedade também inclusivas, o que subentende não apenas a inclusão de alunos com deficiência, mas também a parceria da comunidade e dos pais. Não se concebe uma escola inclusiva onde os pais estejam afastados, mas, sim, onde a participação deles seja uma constante, mesmo que a forma desta participação varie

A proposta da Escola de Pais parte de uma visão integradora entre Apae, família e pessoa com deficiência, permitindo que todos compartilhem, se sintam co-responsáveis e participem tanto do cotidiano da própria Escola, quanto dos objetivos da sua proposta.

Considerando a política de modernização do Movimento Apaeano e em coerência com as políticas estratégicas definidas nos programas estruturantes da atual gestão, a consolidação de uma Escola de Pais agrega valor ao compromisso da instituição com a defesa dos direitos das pessoas com deficiência. A proposta de Escola de Pais

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atende, inclusive, a ação norteadora da Federação Nacional que define o âmbito de atuação da Universidade Coorporativa da Rede Apae.

Objetivos: - Geral:

Fortalecer e qualificar os pais facilitando uma atuação responsável deles para com seus filhos com deficiência intelectual e múltipla.

- Específicos:

1. Contribuir para que os pais se sintam capazes de lidar com os problemas específicos de seus filhos com deficiência;

2. Criar um espaço de aprendizado que favoreça falar, partilhar experiências e encontrar ferramentas para lidar com a questão da deficiência;

3. Informar sobre os diferentes níveis dos serviços de atendimento e as opções de vida que os filhos podem ter;

4. Desenvolver a consciência de cidadania;

5. Trabalhar em grupo, buscando a necessidade de organização junto com outros pais para resolver problemas que os afetam;

6. Valorizar o núcleo familiar como fonte geradora de princípios significativos para construção de uma sociedade mais justa e solidária.

7. Identificar pais que possam participar de programas e projetos desenvolvidos na Apae, ou representá-la na comunidade.

Público alvo

Em sua primeira fase, o projeto será desenvolvido através da oferta de um Curso de Formação de Pais que atenderá essencialmente as famílias de pessoas com deficiência intelectual ou múltipla que recebam atendimento na Apae.

Concepção do projeto

É aconselhável que o Curso de Formação da Escola de Pais ocorra dentro do espaço físico da Apae, já que toda Apae é uma instituição de defesa de direitos formada pela

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associação de pais de pessoas com deficiência e conta com o serviço profissional de técnicos voluntários, assim como de outros auxiliares nas mais diferentes funções. Sendo assim, passa a ser um trabalho que mobiliza direta e indiretamente um grande número de pessoas.

A Escola de Pais é apenas um dos componentes de uma resposta que pretende ser mais abrangente com a criação de uma rede social, a partir da qual as famílias possam resolver vários problemas de ordem social, burocrática, legal entre outros, enriquecendo os pais em sua autonomia e capacitando-os na busca dos recursos fora do sistema familiar para a defesa dos direitos de seus filhos com deficiência.

Assim, a Escola de Pais deve fazer parte integrante do Projeto político da Instituição Apae, oferecendo, anualmente, o Curso de Formação para Pais de Filhos com Deficiência.

A Apae, quando necessário, disponibilizará uma equipe de voluntários para entreter e desenvolver atividades paralelas com os filhos enquanto os pais frequentam as aulas.

Coordenação e corpo docente

A coordenação da Escola de Pais deverá ficar sob a responsabilidade de um profissional identificado com o trabalho com as famílias.

O corpo docente será constituído por profissionais com formação e experiência com o tema a ser desenvolvido, além de apresentar identidade com a proposta de Escola de Pais.

Carga Horária

O Curso terá a carga-horária total de 120 horas, distribuídas em 4 Módulos de 30 horas cada, sendo 24 horas presenciais e 6 horas de atividades complementares.

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Período e periodicidade

Cada módulo tem a duração de 6 semanas, com 1 Encontro presencial semanal de 4 horas-aula.

No período de um (1) ano, os integrantes de cada turma deverão concluir quatro (4) módulos de trabalho que correspondam à carga horária total do curso da Escola de Pais.

Número de vagas

As turmas do Curso de Formação de Pais serão constituídas no máximo de vinte (20) alunos.

Condições de matrícula e frequência ao curso

Os alunos deverão estar regularmente matriculados no curso e deles será exigida a frequência de 75% nas aulas.

Conteúdo programático:

Módulo I : A identidade do movimento Apaeano Disciplinas:

1. Apresentação da Escola de Pais. 2. Histórico do movimento Apaeano. 3. Missão.

5. Trabalho em comunidade. 6. Defesa de direitos.

Módulo II : A associação e a responsabilidade da família Disciplinas:

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1. Estrutura e gestão da Apae.

2. Trabalhos desenvolvidos com irmãos de pessoas com deficiência 3. Diagnóstico de deficiência intelectual e as repercussões no contexto familiar 4. Educação para o desenvolvimento humano: perspectivas e práticas 5. Estrutura e Gestão da Apae

6. Relação da Apae com a comunidade 7. Representativa política

III Módulo III : Políticas Públicas voltadas às pessoas com deficiência intelectual e múltipla

Disciplinas:

1. Política Públicas voltadas às pessoas com deficiência intelectual e múltipla: legislação para a defesa de direitos

2. Política Públicas voltadas às pessoas com deficiência intelectual e múltipla: níveis de ensino

3. Política Públicas voltadas às pessoas com deficiência intelectual e múltipla: estrutura do SUS com os níveis de atendimento;

4. Política Públicas voltadas às pessoas com deficiência intelectual e múltipla: na área da saúde

5. Autismo

IV Módulo IV: Participação e autonomia da pessoa com deficiência e múltipla Disciplinas:

1. Formação para o trabalho da pessoa com deficiência intelectual e múltipla; 2. Autogestão, Autodefesa e Família;

3. Fontes informacionais; 4. Treinamento de pais;

5. Atividade complementar: estudo de casos

Metodologia

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1. Momento teórico, quando recebem informações sobre diferentes temas como: • Promoção da Saúde

• Direitos e Deveres

• Trabalho em comunidade

• Inclusão Escolar e Educação Especial • Autogestão e Autodefesa

• Capacitação profissional e Trabalho

2. Momento de reflexão sobre as informações adquiridas, sua aplicação e posicionamentos pessoais frente a elas:

• Fomentar a autoconfiança • Melhorar a comunicação

• Conscientizar sobre a co-responsabilidade • Aprofundar os contatos pessoais

• Redefinir limites e possibilidades pessoais, culturais e sociais • Fortalecer o espírito associativo

Esses momentos serão desenvolvidos através dos seguintes recursos metodológicos:  Aula expositiva  Análise de casos  Exposição dialogada  Trabalho em grupo  Vivências Atividades complementares

Cada módulo deverá incluir 6 horas de atividades complementares a serem desenvolvidas em grupo ou individualmente em espaços sociais extra-classe: pesquisas bibliográficas; visitas; passeios com os filhos; lazer; filmes, que serão objeto de relatos dialogados nos encontros presenciais.

Calendário

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Sistema de Avaliação

A avaliação deverá contemplar:

prova escrita de conhecimento 5 pontos

Frequência 2 ponto

Participação 1 pontos

Atividade complementar 2 pontos

O aluno deverá ter a média de 70 pontos em cada módulo para ser aprovado.

Certificação

A Escola de Pais deverá certificar o aluno que frequente e obtenha aprovação nos 4 módulos.

A certificação terá a chancela da UNIAPAE.

Trabalho de Conclusão de Curso: atividade optativa

O aluno fará uma autoavaliação e uma avaliação do curso em instrumentos objetivos apresentados pela coordenação do curso, onde serão avaliadas as mudanças pessoais promovidas pelo curso e os pontos positivos e negativos da proposta da Escola de Pais, bem como as sugestões para ajustes necessários.

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APÊNDICE B

ESCOLA DE FORMAÇÃO DE AUTODEFENSORES

Apresentação e Justificativa

No Brasil o movimento denominado autodefesa vem sendo organizado e fomentado pelo Movimento Apaeno desde 2001 e tem avançado ao longo do tempo (Fenapaes,2009)

Em Minas Gerais o programa de autodefesa foi iniciado pela Federação das Apaes do Estado de Minas Gerais no ano de 2000, em Uberaba, em paralelo com o Congresso Estadual das Apaes de Minas Gerais, quando surgiu o 1º documento intitulado Princípio 19.

Daí em diante, todo o movimento das Apaes de Minas Gerais e do Brasil entendeu que as pessoas com deficiência intelectual precisavam de apoio pedagógico e clínico, mas acima de tudo, precisavam ser preparadas para o desenvolvimento de sua autonomia, independência e para a defesa dos seus direitos.

Em 2009, a Federação das Apaes do Estado de Minas Gerais expandiu essa concepção com a inclusão da autogestão e da participação da família, formando então o Programa de Autogestão, Autodefesa e Família.

A Federação das Apaes do Estado de Minas Gerais, com o objetivo de incentivar a pessoa com deficiência intelectual múltipla e sua família a se tornarem protagonistas de seus direitos e deveres, realizou 34 Fóruns Regionais em todo o estado de Minas Gerais no período de outubro de 2009 a junho de 2010.

Os fóruns regionais aconteceram na sequência dos aproximadamente 400 fóruns ocorridos nas Apaes, culminando no fórum estadual em Uberlândia, em agosto de 2010. Em todos eles houve a participação das pessoas com deficiência intelectual e

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múltipla, seus familiares e dos profissionais das Apaes, onde foram discutidos temas atuais e de seu interesse.

No final de 2011, apesar dos investimentos; do empenho de gestores, profissionais, familiares e pessoas com deficiência intelectual, avançamos timidamente no objetivo maior do Programa em questão: “tonar a pessoa com deficiência intelectual múltipla e sua família protagonistas de seus direitos e deveres”. São diversos os motivos do pouco avanço, no entanto, os resultados dos fóruns apontam para três impedimentos maiores:

As pessoas com deficiência intelectual e múltipla não participam da definição das suas necessidades dentro das Apaes

A família não estimula sua autonomia e independência

Os profissionais das Apaes não escutam as pessoas com deficiência intelectual e múltipla e sua família para um melhor conhecimento de suas necessidades

Para tanto, a Federação das Apaes do Estado de Minas Gerais publicou, em 2011, uma proposta orientadora para implantação do Programa de Autogestão, Autodefesa e Família nas Apaes, contando projetos para o desenvolvimento da autogestão e uma Escola de formação de autodefensores, que segue.

O QUE É AUTOGESTÃO E AUTODEFESA?

Autogestão é um processo de desenvolvimento de habilidades para ser e fazer, que ocorre durante toda a vida da pessoa com deficiência intelectual e múltipla. Inicia-se na família, na construção de hábitos e valores; na interação física e social da família com o ambiente em que vive, possibilitando o conhecimento do mundo e de si mesmo.

A autogestão manifesta-se nas pequenas ações do dia a dia, nas primeiras escolhas e tomadas de decisões, é o autogerir, com autonomia e/ou independência, de acordo com as condições do sujeito.

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A autogestão antecede e caminha junto com a autodefesa, onde já se configura a capacidade da pessoa com deficiência – enquanto autodefensor – de se posicionar como representante de um grupo que tem direitos e deveres, numa ação política e de cidadania.

A Autodefesa conseguiu um espaço institucional e inseriu autodefensores na estrutura do movimento apaeano, porém precisa garantir a participação efetiva da pessoa com deficiência intelectual e múltipla tanto no cotidiano das unidades apaeanas, quanto nas deliberações políticas e estratégicas.

No trabalho de autodefesa, as pessoas com deficiência intelectual e múltipla conseguem ganhar aquilo de que mais necessitam: serem respeitadas como seres humanos, o que se distancia do assistencialismo, do paternalismo, da infantilização. Devem-se ser vistas como adultas que podem e devem defender seus diretos e cumprir seus deveres no dia a dia como qualquer outra pessoa.

PROPOSTA DA ESCOLA DE FORMAÇÃO DE AUTODEFENSORES

Objetivo Geral

Capacitar a pessoa com deficiência intelectual e múltipla sobre os seus direitos e deveres enquanto cidadão, levando-a a pensar, opinar, discutir, buscar soluções e elaborar conceitos.

Objetivos Específicos

 Instrumentalizar e valorizar a pessoa com deficiência intelectual e múltipla assegurando-lhe o exercício da cidadania, ou seja, o controle sobre as decisões que assegurando-lhe afetam, como políticas que influenciam sua vida e programas estabelecidos para atender suas necessidades.

 Promover nela conhecimentos para que seja proativa e saiba influenciar a organização dos programas das Apaes para atenderem melhor suas necessidades no sentido de modificar e transformar sua vida.

 Apoiar a pessoa com deficiência intelectual e múltipla para assumir funções efetivas tanto na sua vida prática, como na sua vida em sociedade.

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Público alvo

Pessoas com deficiência intelectual ou múltipla, com idade mínima de 16 anos, que tenham desenvolvido a autogestão, independente do vínculo de matrícula com a Apae,

Concepção do projeto: a Escola de Formação de Autodefensores é mais um projeto que compõe o Programa de Autogestão, Autodefesa e Família, da qual espera-se como resultados o desenvolvimento da pessoa com deficiência intelectual e múltipla em termos de:

liderança

iniciativa

facilidade de elaborar e expressar idéias

habilidade de relacionar-se em grupo

boa relação com os colegas

 noções básicas acerca da legislação da pessoa com deficiência intelectual e múltipla

fortalecimento de sua autonomia e capacidade de buscar dos recursos fora

do sistema familiar para a defesa dos seus direitos.

Assim, a Escola de Formação de Autodefensores deve fazer parte integrante do Projeto político da Instituição Apae.

Coordenação e corpo docente:

O corpo docente será constituído por profissionais com formação e experiência no tema a ser desenvolvido, além de apresentar identidade com a proposta de Escola de Formação de Autodefensores.

A escolha do coordenador fica a critério de cada Apae, no entanto, é necessário que o perfil do mesmo seja de um apoiador – pessoa apoio10.

10

A pessoa apoio é o mediador e estimulador do protagonismo da pessoa com deficiência intelectual e múltipla, que favorece a formação critica e reflexiva possibilitando o encorajamento para a defesa dos seus direitos.

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É imprescindível que o coordenador conheça o funcionamento da pessoa com deficiência intelectual e múltipla, além de acreditar nela e reconhecer suas potencialidades e limitações.

Carga Horária:

O Curso terá a carga-horária total de no mínimo 200 horas, distribuídas em 6 (seis) Módulos de 30 horas cada, sendo 20 horas de atividades complementares.

Período e periodicidade:

Cada módulo tem a duração de no mínimo 08 semanas, com 1 (um) Encontro presencial semanal de 4 horas-aula.

Número de vagas:

As turmas do Curso de Formação de Autodefensores serão constituídas de no máximo dez (10) alunos.

Conteúdos programáticos

MÓDULOS/ TEMAS CONTEÚDOS

1.Relação da sociedade com a pessoa com deficiência

1.1. Evolução da relação pessoa com deficiência com a sociedade

1.2. Caracterização da deficiência 1.3. Mitos

1.4. Cidadania, direitos e deveres

1.5. Evolução da terminologia pessoa com deficiência 2.Conceito e causas da deficiência intelectual e múltipla 2.1. Evolução da nomenclatura 2.2. Conceito atual 3.Conhecendo a

legislação nas áreas de educação, saúde,

3.1. Convenção 3.2. Constituição

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FEDERAÇÃO DAS APAES DO ESTADO DE MINAS GERAIS 38

trabalho, assistência social, lazer, acessibilidade, entre outros 4.Participação nos Conselhos de Defesa de Direitos 4.1.Participação social

4.2.Políticas públicas /Setoriais 4.3.Papel dos Conselhos

5.História do Movimento Apaeno

5.1.Concepções históricas e a relação com o movimento

5.2.História do Programa Autogestão, Autodefesa e Família

*Linha do tempo 6.Estrutura e organização

dos serviços das Apaes

6.1.Programas estruturantes

*Escola; Trabalho Emprego e Renda; Autogestão

Autodefesa e Família Projetos

Metodologia:

O Curso de Formação de Autodefensores divide-se em três momentos:

 Momento teórico, quando recebem informações sobre diferentes temas

 Momento de reflexão sobre as informações adquiridas, sua aplicação e posicionamentos pessoais frente a elas

 Atividades complementares que se darão coletivamente com os pais no final de cada módulo

Recursos Metodológicos  Aula expositiva  Exposição dialogada  Vivências  Sessão de,cinema  Roda de conversa,  Dinâmicas de grupo

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PLANO DE AÇÃO

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FEDERAÇÃO DAS APAES DO ESTADO DE MINAS GERAIS 39

Atividades complementares

No término de cada temática, será realizada 01 ou mais aulas coletivas com a participação de pais e educandos.

Para todas as estratégias, o ministrante das aulas deve utilizar uma linguagem simples e objetiva e exercitar a capacidade de escuta.

Calendário

Cada Apae deverá montar o seu próprio calendário.

Sistema de Avaliação

As avaliações dos temas discutidos devem ser realizadas com os educandos para se conhecer o grau de entendimento e de aprendizagem dos conteúdos programáticos. Essas avaliações podem ser feitas por meio de trabalhos em grupo, dramatização, debates, discussões, colagem, dentre outros

Acompanhar os educandos por meio de conversas com os colegas e com outros profissionais, observando a frequência aos outros programas, a pontualidade, a relação com os colegas, o diálogo, o respeito às regras, a postura e o comportamento na instituição, etc.

A avaliação deverá contemplar:

Verificação do conhecimento por meio de estratégias que atendam a necessidade do educando

5 pontos

Frequência

Será exigida a frequência de 75% das aulas

1 ponto

Participação 2 pontos

Atividade complementar 2 pontos

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PLANO DE AÇÃO

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Certificação

A Escola de Formação de Autodefensores deverá certificar o aluno que frequente e obtenha aprovação nos 6 módulos.

A certificação terá a chancela da UNIAPAE.

Trabalho de Conclusão de Curso: atividade optativa

O aluno fará uma auto-avaliação e uma avaliação do curso, em instrumentos escritos ou não, de maneira que atenda a linguagem do educando, apresentados pela coordenação do curso, onde serão avaliadas as mudanças pessoais promovidas pelo curso e os pontos positivos e negativos da proposta da Escola de Formação de Autodefensores, bem como as sugestões para ajustes necessários.

Matrícula

A pessoa com deficiência menor de 18 (dezoito) anos, interessada em matricular-se na Escola de formação de Autodefensores, terá que ter a autorização da família para se inscrever.

Após a inscrição, o educando será submetido a uma entrevista, que será o instrumento de avaliação e análise do desejo e do desenvolvimento da autogestão11que possibilita esse educando a ingressar na Escola de Formação de Autodefensores. Segue adiante modelo desse instrumento.

11

O desenvolvimento da autogestão supõe a apropriação da identidade pessoal, sua singularidade para o desenvolvimento da autonomia e o que derivar dela.

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PLANO DE AÇÃO

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FEDERAÇÃO DAS APAES DO ESTADO DE MINAS GERAIS 41

Instrumento para entrevista inicial com o educando (Adaptado de FEAPAES-MG, 2000)

PERGUNTAS COM TRANSIÇÕES DE INFORMAÇÕES INFORMOU COMPLETAMENTE INFORMOU PARCIALMENTE NÃO SOUBE INFORMAR

1) Qual e seu nome completo? 2) Qual seu endereço completo? 3) Qual o número do seu telefone? 4) Qual a data de seu nascimento ou

em que dia é o seu aniversário? 5) Qual o nome do seu pai? E da sua

mãe?

6) Você se relaciona bem com o seu pai? E com sua mãe?

7) Você tem irmãos? Quantos? Quais os nomes deles?

8) Você se relaciona bem com eles? 9) Você anda de ônibus sozinho? 10) Você sabe ler e escrever?

11) O que você faz no seu dia-a-dia? E nos fins semana?

12) Você frequentou alguma escola antes de vir para a Apae

13) Fale um pouco sobre a sua vida (o que gosta de fazer, quais as pessoas que você mais gosta, etc).

14) O que você achou da Apae?

15) Você já trabalhou? Se sim, onde? Fale de sua experiência. Se não, tem vontade de trabalhar/ por quê? Com que?

16) O que você pensa da sua vida no futuro?

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FEDERAÇÃO DAS APAES DO ESTADO DE MINAS GERAIS 42

A família deverá ser consultada e conscientizada da importância da Escola de Formação de Autodefensores para seu filho (a) e para todas as pessoas com deficiência intelectual e múltipla, para isso, será utilizada uma entrevista, conforme modelo abaixo:

INSTRUMENTO PARA ENTREVISTA INICIAL COM PAIS OU RESPONSÁVEIS (Adaptado de FEAPAES-MG, 2000)

Nome do entrevistado ________________________________________________________ Nome do educando __________________________________________________________ Data da entrevista: ____/ ____/ ____

1 Fale um pouco sobre seu filho.

2 Qual o diagnóstico da deficiência apresentada pelo seu filho? Que tipo de “problema” ele tem?

3 Quando foi detectada a deficiência?

4 Quais os atendimentos que ele teve até hoje (escolar, clinico...)? 5 Toma alguma medicação? Qual?

6 Como é o relacionamento do seu filho com os membros da família? 7 Como é o relacionamento dos membros da família entre si?

8 O seu filho tem independência nos hábitos de higiene? 9 Fica sozinho em casa?

10 Sabe fazer compras?

11 Tem amigos? Como se relaciona com eles? 12 Como é a rotina de seu filho?

13 Quais são as suas expectativas em relação a seu filho? 14 Quais são as suas expectativas em relação a Apae? 15 Como o seu filho reage à mudanças?

16 Seu filho já despertou para a sexualidade? 17 Se sim, como se nota tal comportamento?

18 O que você pensa em relação a namoro e casamento?

Referências

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