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Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública

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Academic year: 2021

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Gestão da Tesouraria

e da Dívida Pública

Janeiro 2019 – Agosto 2020

Assembleia da República | Comissão de Orçamento e Finanças

(2)

Índice

Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública

2

1. Estratégia de gestão de dívida – principais destaques

2. Programa de Financiamento

3. Evolução das Condições de Mercado

4. Gestão da Tesouraria

(3)

Principais marcos de atividade em 2019:

2019 foi o ano de consolidação do estatuto de investment grade da República Portuguesa

• Melhoria significativa das condições de financiamento ao longo do ano, em termos absolutos e em

comparação com os pares europeus

• Portugal como primeiro soberano da área do euro a emitir obrigações em moeda chinesa (Panda Bonds)

• Reembolso antecipado de 2 mil milhões de euros ao EFSF, reduzindo o pico de amortizações em 2025

• Regularidade dos leilões de OT e estabilidade da maturidade média das emissões, com a taxa de juro

implícita da dívida continuando a tendência de descida

• Manutenção de dinamismo no mercado de retalho doméstico

3

(4)

Principais marcos de atividade em 2020:

2020 dominado pela incerteza associada à crise sanitária e económica

• Aumento significativo das necessidades de financiamento devido à evolução prevista do saldo orçamental, num

contexto de incerteza transversal a todos os mercados soberanos europeus de dívida

• Volatilidade do custo de financiamento: forte agravamento (subida de taxas e prémio de risco em março e abril)

seguido de normalização das condições de mercado em resultado, entre outros fatores, do lançamento de novo

programa de compras do Banco Central Europeu (PEPP)

• Interrupção da tendência positiva da avaliação creditícia pelas agências de notação financeira (mudança de

perspetivas positivas para estáveis)

• Concretização do maior volume de financiamento em condições únicas: investidores, bancos e emitentes a

trabalhar remotamente, embora sem impacto na capacidade de execução

• Manutenção de dinamismo no mercado de retalho doméstico num ano marcado por elevado reembolsos

concentrados em janeiro

4

(5)

5

A dívida pública com tendência declinante … interrompida pelo impacto Covid-19

Fonte: INE, Banco de Portugal e Ministério das Finanças (ELE), IGCP (ELD).

3) Evolução das condições de mercado

O stock de dívida pública desceu 15,2 pp do PIB entre 2015 e 2019, mas o impacto COVID interrompeu a tendência temporariamente

[Dívida segundo o critério Maastricht , % do PIB]

OT ganham relevância relativa na composição da dívida

[EUR milhões; % do total]

103.9 117.1 118.9 120.7 121.1 119.5 116.0 113.9 110.9 125.5 10.5 11.9 12.5 12.3 10.1 12.0 10.1 8.1 6.8 8.9 114.4 129.0 131.4 132.9 131.2 131.5 126.1 122.0 117.7 134.4 80 90 100 110 120 130 140 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

(6)

Um programa de financiamento estável (2019) e necessariamente flexível (2020)

6

1) Estratégia de gestão de dívida – principais destaques

Necessidades e fontes de financiamento 2017-2020

[Posição em 18/09/2020; EUR mil milhões]

Fonte: IGCP, Ministério das Finanças

• A estimativa para as necessidades de financiamento líquidas

do Estado em 2020 atinge cerca de 20 mil milhões de euros

refletindo os impactos associados à pandemia (projeção inicial: 9,6 mil milhões de euros).

• As emissões de Obrigações do Tesouro deverão ascender a 29

mil milhões de euros (valor de encaixe, excluindo trocas)

(projeção inicial: 16,7 mil milhões de euros).

• O financiamento líquido através da emissão de Bilhetes de

Tesouro (BT) deverá atingir 3,2 mil milhões de euros

(projeção inicial: 1,3 mil milhões de euros).

• Até final de setembro de 2020, o IGCP emitiu 25 mil milhões

de euros em OT (aproximadamente 85% do target de emissões de médio e longo prazo definido para 2020).

(a)Défice do subsetor Estado em contas públicas para 2017-2020.

(b)Inclui refinanciamento de outras entidades públicas (nomeadamente empresas públicas). Também inclui capitalização da CGD e receitas com reembolsos de CoCos em 2017, e linhas de crédito ao Fundo de Resolução (nacional) e Fundo de Resolução Europeu (c)Inclui outras operações com impacto na determinação das necessidades de financiamento do Estado (ex. recapitalização bancária em 2010-13, receitas de privatização).

(d)Inclui impacto líquido de operações de troca.

(e)Inclui centralização de fundos de outras entidades da Tesouraria Central do Estado. (f)Exclui contas margem associadas a instrumentos derivados.

2017 2018 2019 2020 P Necessidades de financiamento do Estado 28,3 20,3 19,2 28,2

Necessidades líquidas de financiamento 10,4 7,3 9,5 20,3

Défice orçamental (a) 4,8 3,7 3,9 14,8

Aquisição líquida de ativos financeiros (b) 5,2 3,7 5,6 5,4

Operações pontuais (c) 0,4

Amortizações de MLP 17,9 13,0 9,7 7,9

OT + MTN (d) 7,9 7,5 7,7 7,9

OTRV

UE/FMI (executado) 10,0 5,5 2,0

UE/FMI (maturidade do empréstimo)

Fontes de financiamento do Estado 28,3 20,3 19,2 28,2

Uso de depósitos 0,4 0,5 2,5 -2,7

Financiamento durante o ano 27,9 19,9 16,7 30,9

Executado 27,9 19,9 16,7 26,5

OT + MTN 15,1 16,4 15,7 25,8

OTRV 3,5 1,0

CA/CT/CTPM (líquido) 2,8 1,3 0,8

BT (líquido) 0,3 -1,8 -1,4 0,7

Outros (líquido) (e) 6,2 2,9 1,6

Por executar 4,3

OT + MTN 3,5

OTRV 1,0

CA/CT/CTPM (líquido) 0,1

BT (líquido) 2,6

Outros (líquido) (e) -2,9

(7)

Programa de Financiamento do Estado em 2019 (previsão vs. execução)

Em 2019, a melhoria sustentada das condições de financiamento favoráveis possibilitou o pagamento

antecipado de 2 mil milhões de euros ao EFSF

7

Fonte IGCP

2) Programa de financiamento

Execução orçamental menos favorável do que previsto no OE/2019

Desempenho dos produtos de retalho (CA/CT) muito melhor que previsto

(ano de viragem, devido às amortizações dos CTPM) Pagamento antecipado de 2mM€ ao EFSF (dívida com maturidade 2025)

Emissões de OT ligeiramente abaixo do previsto (-0,8 mM€)

Não execução da OTRV inicialmente prevista (-1 mM€)

Diminuição do stock de BT face a previsão de ligeiro aumento (-2,1 M€)

Benefícios da aplicação do Princípio de Unidade de Tesouraria

(8)

Programa de Financiamento do Estado em 2020 (previsão inicial vs. previsão atual)

Em 2020, o acréscimo de necessidades de financiamento associado à COVID-19 exigiu um reforço significativo

do programa de financiamento

8

Fonte: IGCP

2) Programa de financiamento

(EUR mi l hões ) Prog Inicial Prog 2020Q3 Diferença

NECESSIDADES BRUTAS DE FINANCIAMENTO 17.596 28.180 10.584

Necessidades líquidas de financiamento 9.577 20.262 10.685

Défice orçamental do Estado 5.874 14.846 8.972

Aquisição líquida de ativos financeiros do Estado (exceto privatizações) 3.703 5.416 1.712

Operações pontuais 0 0 0

Amortizações de dívida MLP 8.019 7.918 -101

Amortizações OT (incl impacto líquido de operação de troca) 8.019 7.918 -101

Amortizações empréstimos PAEF 0 0 0

Outras amortizações de dívida MLP 0 0 0

FONTES DE FINANCIAMENTO 17.596 28.180 10.584

Utilização de depósitos (excl contas margem) -2.073 -2.687 -614

Emissões empréstimos PAEF 0 0 0

Emissões OT e MTN (excl operação de troca) 16.712 29.333 12.621

Emissões OTRV 0 1.000 1.000

Outras emissões de dívida MLP 0 0 0

Emissões líquidas BT (excl títulos detidos pelo FRDP) 1.323 3.242 1.919

Emissões líquidas CA/CTPM 149 149 0

Outros movimentos na Tesouraria Central do Estado (excl contas-margem) 1.485 -2.857 -4.342

Saldo de depósitos no final do ano (excl contas-margem) 8.894 9.509 615

Saldo de contas-margem no final do ano 619 978 359

Saldo total de depósitos no final do ano 9.513 10.486 973

Impactos decorrentes da pandemia COVID-19, conforme apresentados na proposta de Orçamento Suplementar

Manutenção da previsão das emissões líquidas de produtos de aforro

Impacto positivo na tesouraria da operação de troca de jan/2020

Revisão em alta do ‘target’ anual de emissões de OT (+12,6

mM€)

Consideração de uma OTRV no programa de financiamento (+1 mM€)

Aumento do ‘target’ anual de emissões líquidas de BT (+1,9

mM€)

Previsão conservadora dos movimentos na Conta Única de Tesouraria, devido níveis elevados de incerteza em 2020

(9)

9

O financiamento executado reforça a estabilidade e resiliência da estrutura da dívida

Fonte: IGCP

2) Programa de financiamento

Queda sustentada no custo da dívida, impulsionada por menores custos de emissão

[%]

Estabilização da maturidade média residual após o período de crise financeira [Anos] 6.5 9.9 7.6 2 4 6 8 10 12

ago/10 ago/11 ago/12 ago/13 ago/14 ago/15 ago/16 ago/17 ago/18 ago/19 ago/20 Maturidade média residual excl. empréstimos do PAEF

Maturidade média residual da dívida de MLP emitida em cada ano Maturidade média residual

4.5 5.8 4.2 4.4 3.7 2.7 2.8 2.6 1.8 1.1 0.6 3.5 4.1 3.9 3.6 3.6 3.4 3.2 3.0 2.8 2.5 1 2 3 4 5 6 7 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

(10)

Aumento da procura na parte mais longa da curva

[Emissões MLP por intervalo de maturidade, EUR mil milhões] [Emissões MLP por tipo de emissão, EUR mil milhões]

Os leilões mantêm o papel principal no programa de financiamento anual

10

Em 2019, a maioria das emissões decorreu através de leilões com maturidade em torno dos 10 anos

Fonte: IGCP 2) Programa de financiamento 12% 41% 45% 48% 47% 25% 15% 37% 22% 54% 77% 47% 20% 36% 45% 55% 47% 54% 42% 100% 55% 9% 17% 5% 14% 10% 23% 4% 11% 12% 23% 8% 1% 16% 17% 5% 0 5 10 15 20 25 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Jan-Ago 2020

Sindicato Leilão Leilão de Troca MTN OTRV

21% 51% 100% 22% 2% 25% 41% 53% 22% 9% 35% 44% 21% 9% 8% 15% 26% 10% 7% 7% 13% 30% 38% 8% 25% 46% 46% 48% 45% 52% 65% 41% 7% 17% 19% 8% 2% 19% 19% 20% 0 5 10 15 20 25 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Jan-Ago 2020 <4[ [4-6[ [6-9[ [9-13[ >=13

(11)

Principais marcos na presença no mercado de dívida de médio e longo prazo entre 2016 e 2020

[%]

O programa de emissões de OT tornou-se progressivamente mais regular

11

Fonte: Bloomberg

(12)

Emissões líquidas produtos de retalho (CA+CT)

[EUR milhões]

O retalho continua a representar uma fonte de financiamento relevante

12 Fonte: IGCP 2) Programa de financiamento -1,000 -500 0 500 1,000 1,500 2,000

Jan 11 Jul 11 Jan 12 Jul 12 Jan 13 Jul 13 Jan 14 Jul 14 Jan 15 Jul 15 Jan 16 Jul 16 Jan 17 Jul 17 Jan 18 Jul 18 Jan 19 Jul 19 Jan 20 Jul 20

Emissões Líquidas (CA+CT) Emissões líquidas (média anual) Anúncio de revisão da remuneração das

novas subscrições

Lançamento dos novos CTPM

Lançamento dos CTPC com características diferentes dos CTPM

(maturidade e taxas)

Vencimento de um montante significativo de CTPM (maturidade de 5 anos)

(13)

O IGCP reúne presencial ou telefonicamente com as agências de rating

Portugal terminou 2019 com 3 outlooks positivos das principais agências de rating

13

Fonte: DBRS, Fitch, Moody’s and Standard & Poor’s

3) Evolução das condições de mercado

31/12/2019 DBRS BBB high/ Sta. Fitch BBB / Pos Moody’s Baa3 / Pos. S&P BBB / Pos. Mar-2019 15/03 (BBB- to BBB) Abr-2019 05/04 (Positive) Mai-2019 24/05 (Positive) Ago-2019 09/08 (Positive) Set-2019 13/ 09 (Positive) Out-2019 04/ 10 (BBB to BBB high) Nov-2019 22/ 11 (Affirmed) 18/09/2020 DBRS BBB high/ Sta. Fitch BBB / Sta. Moody’s Baa3 / Pos. S&P BBB / Sta. Jan-2020 17/01 (No Action) Mar-2020 20/03 (Affirmed) 13/03 (Affirmed) Abr-2019 17/04 (Stable) 24/04 (Stable) Mai-2019 22/05 (No Action) Jul-2020 17/07 (No Action) Set-2020 18/09 (Affirmed) 11/09 (Affirmed) Nov-2020 20/11

2019

2020

(14)

A melhoria do rating alarga a base de investidores, apoiando a reentrada nos principais índices de referência

14

Fonte: DBRS, Fitch, Moody’s and Standard & Poor’s

3) Evolução das condições de mercado

Evolução dos ratings da República

Rating Drivers Positivos

 Compromisso com disciplina orçamental e redução da trajetória da dívida

 Reformas estruturais que aceleram crescimento potencial da economia

 Maior crescimento económico apoiando a redução do peso da dívida

Rating Drivers Negativos

 Deterioração da sustentabilidade da tendência da dívida pública

 Necessidades imprevistas de apoio ao sistema financeiro

 Reversão de reformas anteriores (incluindo pensões ou reformas do mercado de trabalho) BBB+ Baa3 BBB BBB -4 -2 0 2 4 6 8

dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14 dez/15 dez/16 dez/17 dez/18 dez/19

DBRS Moody's Fitch S&P AA/Aa2 AA-/Aa3 A+/A1 A-/A3 BBB+/Baa1 BBB/Baa2 BBB-/Baa3 BB+/Ba1 BB/Ba2 BB-/Ba3

(15)

15

As yields das obrigações portuguesas continuam a negociar em mínimos históricos, apesar do ambiente de

maior incerteza

Source(s): Bloomberg

3) Evolução das condições de mercado

Tendência descendente e transversal a todas as maturidades…

[Yields em mercado secundário, %]

…assegurando convergência face aos pares da área do Euro

[Yields a 10 anos em mercado secundário, %]

-100 0 100 200 300 400 500 600

Sep-16 Mar-17 Sep-17 Mar-18 Sep-18 Mar-19 Sep-19 Mar-20 Sep-20

2y 5y 10y 30y -100 0 100 200 300 400 500 PT IT SP FR GE

(16)

Evolução da curva de rendimentos da dívida pública portuguesa 2019

[%]

A deslocação em baixa da curva de rendimentos manteve-se forte em 2019, devido à redução da dívida, ao sólido esforço

orçamental e à política monetária acomodatícia do BCE

16

Fonte: Bloomberg

3) Evolução das condições de mercado

02-01-2019

02-01-2020 08-09-2020

(17)

Curvas de rendimentos PT e IT (Last vs. Jan-2020) [%]

[%]

Curvas de rendimentos PT e ES (Last vs. Jan-2020)

17

Desde meados de 2017, as yields da República convergem para as de Espanha, situando-se abaixo das de

Itália

3) Evolução das condições de mercado

PGB 08-09-2019 PGB 02-01-2020 SPGB 08-09-2020 SPGB 02-01-2020 BTP 08-09-2020 BTP 02-01-2020 PGB 02-01-2020 PGB 08-09-2020 Fonte: Bloomberg

(18)

Em março 2020, observou-se um período de forte volatilidade/crise de liquidez nos mercados de capitais. Posteriormente,

as taxas regressaram aos valores pré-Covid, mas os spreads permanecem ligeiramente mais elevados que no início do ano

18

Fonte: Bloomberg.

3) Evolução das condições de mercado

Spread/Diferencial de taxas no prazo de 10 anos de Irlanda, Espanha, Portugal e Itália face à Alemanha

(19)

-50,000 -30,000 -10,000 10,000 30,000 50,000 70,000 90,000 -1,000 -500 0 500 1,000 1,500 2,000

Monthly net Purchases according to capital key (january 2020) Monthly net purchases Overall Target APP Purchases

Em 2019, o BCE retomou as compras líquidas ao abrigo do principal programa, mantendo o nível

de compras de OT inferior à chave de capital

19

Fonte: BCE

3) Evolução das condições de mercado

Compra de OT pelo BCE ao abrigo do PSPP

[EUR mil milhões]

R e in ve stm e n t p h ase

(20)

4.2 22.4 37.4 46.7 23.6 0 10 20 30 40 50

Portugal Espanha Itália Alemanha França

Compras efetivas PEPP Compras PEPP c/ chave de capital

Compras de dívida pública ao abrigo do PEPP entre junho e julho

[EUR mil milhões] [EUR mil milhões]

Compras de dívida pública ao abrigo do PEPP entre março e maio

20

Em março de 2020, o BCE anunciou o novo PEPP com um limite máximo de 750 mil milhões de

euros, aumentando-o para 1.350 mil milhões em junho

3) Evolução das condições de mercado

4.7 23.7 36.1 46.3 35.8 0 10 20 30 40 50

Portugal Espanha Itália Alemanha França

Compras efetivas PEPP Compras PEPP c/ chave capital

(21)

Bancos e Gestores de Fundos voltaram ao mercado português em finais de 2017, tendo vindo a aumentar a

sua exposição desde aí

21

Fonte: HRF Reports

3) Evolução das condições de mercado

Fluxos líquidos de Investidores finais - por tipo de investidor

[EUR milhões; Fluxos líquidos acum, inv finais (excl PDs) desde Dez-15]

-5,000 -3,000 -1,000 1,000 3,000 5,000 7,000 9,000 11,000 13,000 15,000

Dec/15 Mar/16 Jun/16 Sep/16 Dec/16 Mar/17 Jun/17 Sep/17 Dec/17 Mar/18 Jun/18 Sep/18 Dec/18 Mar/19 Jun/19 Sep/19 Dec/19 Mar/20 Jun/20 Bancos Bancos Centrais e outras Ent. Pub. Fundos de Pensões Companhias de Seguros Gestores de Fundos Hedge Funds Retalho

(22)

22

A dívida pública é suportada por uma base diversificada de investidores…

Fonte: HRF Reports

3) Evolução das condições de mercado

Os investidores italianos (outros UE), espanhóis e domésticos representam um contributo relevante em 2020…

[EUR milhões; Fluxos líquidos acum., inv finais (excl PD) desde Dez-15 » top 5]

…havendo também um interesse crescente de investidores asiáticos e do Benelux

[EUR milhões; Fluxos líquidos acum., inv finais (excl PD) desde Dez-15 » outros]

-4,000 -3,000 -2,000 -1,000 0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000 7,000 8,000 De c/15 Mar /16 Ju n /16 Se p /16 De c/16 Mar /17 Ju n /17 Se p /17 De c/17 Mar /18 Ju n /18 Se p /18 De c/18 Mar /19 Ju n /19 Se p /19 De c/19 Mar /20 Ju n /20

Espanha Outros UE França Portugal Reino Unido

-3,000 -2,000 -1,000 0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000 De c/15 Mar /16 Ju n /16 Se p /16 De c/16 Mar /17 Ju n /17 Se p /17 De c/17 Mar /18 Ju n /18 Se p /18 De c/18 Mar /19 Ju n /19 Se p /19 De c/19 Mar /20 Ju n /20

Alemanha/Áustria/Suíça América do Norte Ásia

(23)

Calendário de amortizações da Dívida Direta do Estado

[Posição em 31/08/2020; EUR mil milhões]

O risco de refinanciamento continua a ser uma variável a acautelar

23 Fonte: IGCP 4) Gestão de Riscos 0 3 6 9 12 15 18 21 24 2020 2024 2028 2032 2036 2040 2044 2048 BT FEEF MEEF

MEEF (maturidade final a confirmar)

(24)

Perfil de amortizações do EFSF após reembolso antecipado

[EUR mil milhões]

Em outubro de 2019, a República reembolsou 2 mil milhões de euros do empréstimo do EFSF

24

Fonte: IGCP

4) Gestão de Riscos

 Redução do montante em dívida ao EFSF para 25,3

mil milhões de euros

 Redução do risco de refinanciamento em 2025 • Foram amortizadas duas tranches, com

vencimento previsto em agosto e dezembro de 2025

 Poupança em juros em torno de 120 milhões de

euros

• TIR dos empréstimos = 1,15% • Yield OT = -0,14% 0 1,000 2,000 3,000 4,000 2020 2024 2028 2032 2036 2040 2044 2048

(25)

Em 2019, realizaram-se múltiplos leilões de trocas, com foco nas recompras da OT ABR 2021

Data Instrumento Yield Montante

(EUR milhões) 31/01/2019 OT 2,125% OUT 2028 1,49% 702 27/03/2019 OT 3,875% FEV 2030 1,35% 619 22/05/2019 OT 2,875% JUL 2026 0,51% 742 24/07/2019 OT 2,875% JUL 2026 0,07% 321 24/07/2019 OT 2,125% OUT 2028 0,33% 476 02/10/2019 OT 4,95% OUT 2023 -0,31% 350 02/10/2019 OT 4,125% ABR 2027 0,02% 560 27/11/2019 OT 2,125% OUT 2028 0,32% 360 27/11/2019 OT 2,25% ABR 2034 0,76% 172 4 302 31/01/2019 OT 4,80% JUN 2020 -0,24% -702 27/03/2019 OT 3,85% ABR 2021 -0,28% -619 22/05/2019 OT 3,85% ABR 2021 -0,37% -742 24/07/2019 OT 4,80% JUN 2020 -0,46% -256 24/07/2019 OT 3,85% ABR 2021 -0,53% -541 02/10/2019 OT 3,85% ABR 2021 -0,60% -560 02/10/2019 OT 2,20% OUT 2022 -0,43% -350 27/11/2019 OT 3,85% ABR 2021 -0,49% -532 -4 302 25 Fonte: IGCP 4) Gestão de Riscos As recompras bilaterais e as operações de troca reduziram as amortizações calendarizadas para 2020-2024 em EUR 6,3 mil milhões, dos quais cerca de EUR 4,3 mil milhões de OT em leilões de troca (cf.

Quadro) e EUR 2 mil milhões no reembolso antecipado do empréstimo

ao EFSF

(26)

Evolução do saldo total de depósitos da Tesouraria Central do Estado (incl. contas-margem)

[EUR milhões]

Saldo de depósitos maioritariamente aplicado junto do Banco de Portugal

26

Fonte: IGCP

(27)

Estimativas do custo da posição de tesouraria

[EUR milhões e %]

Custo de oportunidade da almofada de liquidez ainda elevado, mas em valores mínimos

2017 2018 2019 2017 2018 2019 2017 2018 2019

Saldo médio de depósitos 14.439 13.441 11.606 14.439 13.441 11.606 14.439 13.441 11.606

Custo de financiamento da dívida/financiamento (%) 3,0% 2,8% 2,5% 1,4% 0,9% 0,6% -0,2% -0,3% -0,4%

Custo médio do financiamento do saldo de Tesouraria 433 373 295 204 121 65 -33 -44 -48

Juros recebidos de aplicações de Tesouraria -4 1 -2 -4 1 -2 -4 1 -2

Custo líquido do saldo de Tesouraria 429 373 293 200 122 63 -37 -43 -49

Em % do saldo médio de depósitos 3,0% 2,8% 2,5% 1,4% 0,9% 0,5% -0,3% -0,3% -0,4%

Em % do saldo médio da dívida direta do Estado 0,2% 0,2% 0,1% 0,1% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Em % do PIB 0,2% 0,2% 0,1% 0,1% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

(1)

Taxa de juro implícita calculada como o rácio entre os juros pagos da dívida direta do Estado numa ótica de Contas Nacionais e o stock médio da dívida direta do Estado num determinado ano.

(2)

Custo de financiamento de BT e OT corresponde à taxa de juro média do novo financiamento de BT (emissões fundadas) e OT ocorrido durante o ano.

(3)

Custo de financiamento de BT corresponde à taxa de juro média do novo financiamento de BT (emissões fundadas) ocorrido durante o ano.

Custo médio (BT) (3)

Custo médio (BT+OT) (2)

Taxa implícita stock total (1)

27

Fonte: IGCP

(28)

Web site: www.igcp.pt Bloomberg pages: IGCP Reuters pages: IGCP01

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28

(29)

Carteiras de dívida pública nacional detidas por bancos centrais

[% do saldo vivo de instrumentos transacionáveis]

Os bancos centrais são grandes detentores de dívida pública nacional

29

Fonte: OCDE, Sovereign Borrowing Outlook 2020 (ELE), IGCP (ELD).

Dívida e Derivados do Setor Empresarial do Estado

Credores oficiais (CE e EFSF ou BCE) continuam dominantes com BdP a ganhar destaque particular em 2020

(30)

30

Diversificação da base de investidores assegura estabilidade da procura por dívida nacional

Fonte: IGCP

Dívida e Derivados do Setor Empresarial do Estado

Diversificação tem sido um objetivo estratégico da gestão da dívida

[Distribuição por geografia nos sindicatos de 2010 a 2020]

…com regresso gradual dos investidores tradicionais

(31)

Títulos de dívida pública (portugueses e outros)

[% do ativo]

Detenções de dívida soberana por parte de bancos permanece elevada, mas bancos portugueses não

aumentaram a sua exposição em 2020 ao contrário de bancos espanhóis e italianos

31

Fonte: Banco de Portugal (Relatório de Estabilidade Financeira jun 2020).

(32)

Maturidade dos títulos de dívida pública

As preferências dos bancos por maturidade apontam para extensão de maturidade, exceto Itália

32

Fonte: Banco de Portugal (Relatório de Estabilidade Financeira jun 2020).

(33)

O volume de negociação do mercado de OT cresceu durante 2019, mas desceu em 2020 – em particular nas

plataformas

33

Fonte: (s): BTEC, eSpeed , MTS,HRF reports , IGCP (LHS); Bloomberg (

Dívida e Derivados do Setor Empresarial do Estado

Negociação média diária em mercado secundário das OT

(34)

Os spreads bid-offer com uma tendência estável em 2019 (impacto pontual devido a tensão política em Itália). Em 2020,

existiu um alargamento dos spreads em março, devido à incerteza causada pela pandemia

34

Fonte: Bloomberg

Dívida e Derivados do Setor Empresarial do Estado

Bid-offer spreads das OT

(35)

35

Taxas de juro de curto prazo permaneceram território negativo em 2019 e 2020. Em termos cambiais, em

2019 o EUR depreciou face ao USD, embora tenha recuperado terreno em 2020

Source(s): Bloomberg

Dívida e Derivados do Setor Empresarial do Estado

Taxas de juro de curto prazo

[%]

Taxas de câmbio

(36)

Derivados em carteira do IGCP

Carteira de derivados financeiros do IGCP registou um resultado positivo em 2019, explicado pela

depreciação do EUR face ao USD

36

Fonte: IGCP.

(37)

Derivados em carteira das empresas públicas

[EUR milhões]

Valor de mercado dos derivados financeiros do SEE negativo deve-se principalmente às reduzidas taxas de

juro

Empresa Valor contratual MtM 31Dez18 MtM

31Dez19 CF 2019 Var. Líquida

Sensibilidade do MtM às taxas de juro

+ 1 p.p. - 1 p.p. EPR 624,2 -781,6 -647,6 -308,3 -174,4 126,2 -168,6 Metropolitano Lisboa 439,6 -402,9 -343,8 -199,8 -140,8 98,3 -139,4 Metro Porto 184,6 -378,7 -303,8 -108,5 -33,6 27,9 -29,2 EPNR 45,0 -87,7 -67,7 -32,1 -12,1 5,6 -5,8 AdP 20,0 -3,3 -2,8 -0,8 -0,3 0,6 -0,7 APL 0,0 -0,1 0,0 -0,2 -0,1 0,0 0,0 Carris 0,0 -0,6 0,0 -1,3 -0,6 0,0 0,0 STCP 25,0 -83,6 -64,9 -29,8 -11,1 5,0 -5,2 Total 669,2 -869,3 -715,3 -340,4 -186,5 131,8 -174,4 37

Fonte: Valorização do IGCP, com exceção de um derivado do Metropolitano de Lisboa (cuja fonte é a valorização da contraparte)

(38)

Calendário de amortizações de dívida de médio e longo prazo

[mil milhões de euros]

Em 2019, os picos de refinanciamento de 2021 e 2025 foram parcialmente corrigidos.

38

Fonte: IGCP.

(39)

Calendário de amortizações de dívida de médio e longo prazo

[anos]

A vida média da dívida pública subiu entre 2007 e 2018, embora nem todos os países tenham acompanhado

esta tendência

39

Fonte: OCDE (Sovereign Borrowing Outlook 2019) .

Referências

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