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Escola Secundária D. Sancho I

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Academic year: 2021

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CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

Escola Secundária D. Sancho I

Ano letivo: 2009-2013

Revisões em:

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Critérios Gerais de Avaliação 2009-2013

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ÍNDICE

PARTE I

A. Considerações Gerais ---pag. 4 B. Princípios Orientadores---pag. 4/5 C. Instrumentos de Avaliação---pag. 5 D. Domínios de Avaliação---pag. 5/6 E. Planificação do Processo de Avaliação---pag. 6 F. Procedimentos a Adotar ..---pag. 6/7 G. Informações ao Diretor de Turma---pag. 7 H. Reuniões de Avaliação Intercalar / Avaliação Sumativa---pag. 7/8 I. Apoios e Complementos Educativos---pag. 8

PARTE II

I. ENSINO BÁSICO

A. Modalidades de Avaliação---pag. 9/10/11 B. Estratégias de Remediação---pag. 11 C. Legislação em Vigor sobre a Avaliação no Ensino Básico---pag. 11/12 II. CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (CEF)

A. Modalidades de Avaliação---pag. 12/13 B. Efeitos da Avaliação---pag. 13 C. Prova de Avaliação Final (PAF) ---pag. 13/14 D. Formação em Contexto de Trabalho

1. Considerações Gerais---pag. 14 2. Princípios Orientadores---pag. 15 3. Avaliação---pag. 15 E. Legislação em Vigor sobre a Avaliação nos CEF---pag. 15 III. ENSINO SECUNDÁRIO – CURSOS REGULARES

A. Modalidades de Avaliação---pag. 16/17 B. Efeitos da Avaliação---pag. 17

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C. Reuniões de Avaliação do 3º Período---pag. 17 D. Avaliação Sumativa Interna---pag. 18 IV. ENSINO SECUNDÁRIO – CURSOS PROFISSIONAIS

A. Modalidades de Avaliação---pag. 18/19 B. Efeitos da Avaliação---pag. 19 C. Prova de Aptidão Profissional (PAP)

1. Considerações Gerais---pag. 19 2. Princípios Orientadores---pag. 19 3. Avaliação---pag. 19 D. Formação em Contexto de Trabalho

1. Considerações Gerais---pag. 20 2. Princípios Orientadores---pag. 20 3. Avaliação---pag. 20 E. Legislação em Vigor Sobre a Avaliação no Ensino Secundário …………..……pag. 20/21

PARTE III – CURSOS NOTURNOS – CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS A. Objeto e Finalidades---pag. 22 B. Princípios---pag. 22 C. Modalidades de Avaliação---pag. 22 EFA Escolar – NS---pag. 23 EFA – NS Dupla Certificação---pag. 23

D. Certificação--- -pag. 23 E. Prosseguimento de Estudos---pag. 23/24 F.

Legislação

em Vigor sobre a Avaliação nos Cursos EFA ---pag. 24 PARTE IV

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PARTE I

A. Considerações Gerais

1. A avaliação dos alunos incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional, explicitadas nos objetivos gerais e específicos das áreas curriculares e das diferen-tes disciplinas.

2. A avaliação surge como elemento integrante e regulador da prática educativa e constitui um indicador da qualidade da educação, devendo ser entendida como um meio de promover o processo de aprendizagem dos alunos.

3. O processo de avaliação deve permitir que os alunos tenham plenas oportunidades em demonstrar o que podem e sabem fazer, de modo a revelarem e a desenvolverem as com-petências, as atitudes e os saberes necessários à sua formação.

B. Princípios Orientadores

Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns da escola e são indicadores que per-mitem juízos avaliativos do processo de ensino/aprendizagem.

Respeitando as orientações legislativas, destacam-se cinco princípios básicos que regem a ava-liação:

1. Planificação

a) A avaliação é alvo de planificação nos vários grupos disciplinares/departamentos curricula-res, quanto à frequência, tipo de avaliação e peso percentual na classificação final do aluno. 2. Diversificação dos intervenientes

a) Intervêm no processo de avaliação: o professor, o aluno, o conselho de turma, os órgãos de gestão da escola, o encarregado de educação, os serviços com competência em matéria de apoio socioeducativo, a administração educativa;

b) a autoavaliação e a coavaliação das várias tarefas constituem modos de participação e impli-cação dos alunos na sua própria formação e contribuem para o desenvolvimento de atitudes de responsabilidade, cooperação e tolerância, fomentam a autoestima, e a afirmação pro-gressiva da autonomia e a aceitação das diferenças.

3. Diversificação dos instrumentos

a) É necessário usar de forma planificada e sistemática uma variedade de instrumentos de avalia-ção, alinhando sempre a avaliação com as atividades de aprendizagem da sala de aula: provas escritas, provas práticas, relatórios, trabalhos de pesquisa, questionários, debates, trabalhos de grupo, trabalho de projeto, portefólios, e outros.

4. Transparência de processos

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divulgado e clarificado junto dos intervenientes;

b) as instruções para as tarefas de avaliação deverão ser claras, evitando-se ambiguidades e respeitando-se a tipologia usual de exercícios;

c) com vista a fornecer aos alunos e respetivos encarregados de educação uma informação clara sobre o aproveitamento escolar, recomenda-se a uniformização da nomenclatura a uti-lizar;

d) a avaliação deve incidir sobre os conteúdos que foram efetivamente objeto de ensino / aprendizagem.

5. Melhoria das aprendizagens

A avaliação serve como certificadora de aprendizagem, mas tem como objetivo primordial a melhoria dessas aprendizagens e a progressão dos alunos nos domínios das competências e das atitudes. Com vista à melhoria das aprendizagens, deve valorizar-se a informação sis-temática ao aluno sobre o seu desempenho.

C. Instrumentos de Avaliação

1. Testes escritos - os resultados da classificação obtida pelos alunos, no ensino básico, deve-rão ter a indicação da informação quantitativa, em percentagem, e no ensino secundário em valores, acompanhada de uma apreciação sobre o desempenho do aluno. Nos enunciados dos testes escritos deverá ser incluída a cotação atribuída a cada questão.

2. Outros Instrumentos de Avaliação - nos restantes elementos considerados na avaliação (tra-balhos, relatórios, comentários, etc.) deve usar-se uma terminologia adequada ao nível/grau de ensino.

Nota: Não é compatível com os presentes critérios de avaliação o estabelecimento de notas máximas ou mínimas, em qualquer dos momentos de avaliação sumativa.

D. Domínios da avaliação

Na avaliação final de período deverão ser tidos em conta dois domínios:

1. Conhecimentos e competências - constituem objeto de desenvolvimento e avaliação as competências e conteúdos específicos de cada disciplina e áreas curriculares.

2. Atitudes e valores - constituem objeto de desenvolvimento e avaliação os seguintes aspetos: − assiduidade e pontualidade;

− comportamento; − espírito critico; − organização;

− interesse, participação e empenho; − integração e cooperação no grupo; − autonomia;

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− sentido de responsabilidade; − atenção / concentração;

− respeito e cordialidade nas relações interpessoais;

− cumprimento das regras de segurança e conservação do material da escola.

3. Na avaliação final de período serão considerados os dois domínios uma vez que em conjun-to, eles refletem as várias competências a alcançar. O domínio Conhecimentos e competências tem um peso mais significativo na avaliação dos alunos do que o domínio Atitudes e valores, em conformidade com os critérios de avaliação previamente definidos pelos vários grupos disci-plinares / departamentos curriculares.

4. Para os alunos com Necessidades Educativas Especiais, o Conselho de Turma deverá defi-nir os diferentes pesos dos domínios em função das características dos alunos, de acordo com o previsto na lei.

E. Planificação do Processo de Avaliação

1. No início do ano escolar, os grupos disciplinares procedem, para cada disciplina e nível, à planificação das atividades letivas, incluindo nomeadamente:

a) a sequenciação e a temporização dos conteúdos a lecionar em cada período; b) a definição das competências, métodos e recursos educativos;

c) a seleção dos instrumentos de avaliação a adotar em cada unidade didática ou conjunto de unidades;

d) a aferição destes instrumentos de avaliação, particularmente no que se refere à estrutura dos testes, sua terminologia de classificação e respetivos critérios gerais de correção; e) a análise e normalização, tanto quanto possível, das classificações a atribuir pelos

profes-sores do grupo disciplinar;

f) a definição dos critérios de avaliação correspondentes à disciplina.

2. Os critérios referenciados no ponto anterior, depois de aprovados pelos órgãos competen-tes, serão transmitidos por cada professor aos seus alunos e respetivo diretor de turma no decorrer do primeiro período.

3. Cada diretor de turma deverá, em reunião com os encarregados de educação, informá-los dos critérios gerais de avaliação.

4. Nas turmas onde existam alunos do Ensino Especial, deverá reunir o conselho de turma para definir critérios e formas de avaliação adaptados aos alunos em questão.

F. Procedimentos a Adotar

1. A avaliação no final de cada período deverá traduzir o trabalho do aluno, desde o início do ano até esse momento específico de avaliação, tendo por finalidade informar o aluno, o encarregado de educação e o próprio professor, da aquisição dos conhecimentos e desempenho definidos.

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2. Ao longo do ano letivo, devem ser promovidos com os alunos momentos de autoavaliação e reflexão.

3. Deverá realizar-se um número mínimo de duas provas escritas e/ ou práticas de avaliação, em cada período letivo.

4. No início de cada período, os alunos deverão ser informados, pelo professor de cada disci-plina, sobre as datas de realização das provas escritas e/ou práticas de avaliação, devendo as mesmas ser registadas pelo professor em folha própria existente no livro de ponto; 5. Só a titulo excecional deverão realizar-se duas provas escritas e/ou práticas de avaliação

no mesmo dia.

6. É obrigatória a entrega das provas escritas e/ou práticas de avaliação devidamente corrigi-das e classificacorrigi-das, com indicação da cotação atribuída a cada questão, devendo a sua entrega ser no horário normal da turma; as mesmas devem ser assinadas pelo Encarrega-do de Educação.

7. A correção e entrega de cada prova deverão ser efetuadas antes da realização da prova seguinte, nunca ultrapassando um prazo máximo de dez dias úteis.

8. Os professores deverão proceder à apresentação, perante os alunos, da correção das pro-vas escritas de avaliação, de forma oral ou por escrito.

9. Os resultados de todos os instrumentos de avaliação devem ser dados a conhecer aos alunos antes do final das atividades letivas do período em questão.

G. Informações ao Diretor de Turma

1. Para que todos os diretores de turma possam dispor de elementos informativos tão objeti-vos e completos quanto possível, relativamente aos alunos da sua direção de turma, é obrigatório o preenchimento da ficha informativa, por cada professor da turma, pelo menos uma vez em cada período letivo.

2. O diretor de turma é responsável pela sua distribuição entre os professores da turma e deve-rá fazê-lo no momento que considerar mais apropriado, tendo em conta o direito à informa-ção que assiste os encarregados de educainforma-ção. Por sua vez, compete a cada docente entre-gar a ficha devidamente preenchida ao diretor de turma, num prazo máximo de uma semana, após a sua receção.

H. Reuniões de Avaliação Intercalar / Avaliação Sumativa

1. Nas reuniões de avaliação intercalar (1º e 2º períodos), os professores / diretores de turma deverão consultar os processos individuais dos alunos e recolher informação pertinente, com o objetivo de definir e implementar medidas de apoio e complemento educativo, assim como detetar situações problemáticas / casos problema e a sua tentativa de remediação.

2. Nas reuniões de avaliação, o conselho de turma deverá avaliar cada aluno relativamente ao desenvolvimento das competências gerais do currículo e específicas de cada área discipli-nar, quer em áreas curriculares disciplinares ou não disciplinares.

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3. No sentido de obter recolha de informações mais ponderadas e melhor conhecimento dos alunos, devem os conselhos de turma abrir um tempo de reflexão no início de cada reunião.

4. Nas reuniões de conselhos de turma, é da responsabilidade dos seus membros alertar para eventuais discrepâncias nas classificações propostas, devendo estas situações ser objeto de ponderação acrescida, antes de ser decidida a classificação a atribuir.

5. A avaliação no 1º período tem um caráter eminentemente formativo, tendo por finalidade informar o aluno, o encarregado de educação e o próprio professor, da aquisição dos conhe-cimentos e desempenhos definidos.

6. Desde os conselhos de turma do 1º período deve ser feita uma análise cuidadosa dos alunos com dificuldades de aprendizagem e, em especial, dos alunos previsivelmente em risco de 2a

7. De igual modo, devem ser analisadas todas as outras situações de alunos em risco de retenção e analisar as dificuldades diagnosticadas às várias disciplinas, preconizando estratégias suscetíveis de melhoramento do sucesso escolar desses alunos.

retenção (ensino básico) e elaborar as respetivas propostas de planos de apoio.

8. A avaliação no 2º período, ainda que formativa, reporta-se a um período mais longo e mais significati-vo, porque mais próximo da avaliação sumativa final, no processo de ensino / aprendizagem, pelo que deverá ser feita uma reavaliação das situações de risco ocorridas no 1º período e eventuais medidas suplementares a adotar.

9. Nas reuniões de avaliação do 3º

10. A avaliação é contínua e os 2º e 3º períodos devem refletir o aproveitamento dos alunos nos períodos anteriores, devendo ser valorizada a progressão e penalizada a regressão se se justificar.

período, o conselho de turma deve recomendar a adoção de medidas de apoio e complemento educativo para os alunos que evidenciem significativas dificuldades de aprendizagem.

I. Apoios e Complementos Educativos

Os professores responsáveis pela execução das medidas de apoio e complemento educativo deverão apresentar ao diretor de turma a avaliação do aproveitamento de cada aluno, competin-do ao conselho de turma dar um parecer sobre a manutenção ou suspensão das medidas apli-cadas.

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PARTE II – CURSOS DIURNOS

I - ENSINO BÁSICO

A. Modalidades de avaliação

1. Avaliação diagnóstica - é importante para o despiste de situações. 2. Avaliação formativa - é a principal modalidade de avaliação pois permite:

- a deteção de lacunas de aprendizagem;

- a sua colmatação através de revisão e melhoria dos processos de trabalho;

- fornecer informação a todos os intervenientes no processo educativo sobre o desenvolvi-mento das aprendizagens e competências.

É da responsabilidade de cada professor, em diálogo com os alunos e em colaboração com os outros professores e, sempre que necessário, com os serviços especializados de apoio educativo e os encar-regados de educação.

3. Avaliação sumativa - consiste na formulação de uma síntese das informações recolhidas sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências definidas para cada área curri-cular e disciplinar, dando uma atenção especial à evolução do conjunto dessas aprendiza-gens e competências.

a) Disciplinas curriculares - avaliação quantitativa traduzida por um nível (1 a 5), ficando regis-tada em pautas afixadas na escola e em fichas de informação, cujas cópias são entregues aos encarregados de educação;

NOTA: A avaliação quantitativa deverá ser acompanhada por uma avaliação descritiva, obrigatoriamente em caso de nível negativo e, em caso de nível positivo, sempre que se considere pertinente.

b) Áreas curriculares não disciplinares - avaliação expressa numa menção qualitativa (Não satisfaz, Satisfaz e Satisfaz bem), ficando igualmente registada nas fichas de informação e na pauta. É da responsabilidade do conselho de turma e da escola e ocorre no final de cada período letivo, de cada ano letivo e de cada ciclo.

4. Efeitos da avaliação sumativa (7º e 8º anos)

A avaliação sumativa conduz à decisão de progressão ou retenção do aluno, expressa atra-vés das menções de Transitou ou Não Transitou. Esta é uma decisão pedagógica e cabe ao conselho de turma. O que é relevante nessa decisão é a análise global das aprendizagens feitas e conducentes ao desenvolvimento de competências e não o número de níveis negati-vos, nem a natureza das disciplinas ou das áreas curriculares disciplinares e não disciplinares. 4.1 Progressão:

a) se o conselho de turma considerar que as competências demonstradas pelo aluno permitem o desenvolvimento das competências definidas para o final do respetivo ciclo;

b) a disciplina de EMRC não é considerada para efeitos de progressão dos alunos. 4.2 Retenção:

A decisão de retenção de um aluno só pode ser tomada se, tendo por referência as compe-tências essenciais de final de ciclo, o aluno:

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- demonstrou estar a uma grande distância de as desenvolver em tempo útil, isto é, até ao fim do respetivo ciclo, mesmo com eventuais medidas de apoio;

- não foi assíduo relativamente às atividades escolares regulares ou de apoio:

- não se esforçou por realizar as tarefas que lhe foram atribuídas, nem se empenhou na sua própria recuperação.

Em prol de uma maior uniformidade de critérios entre os vários conselhos de turma, recomenda-se que não progridam os alunos que não derecomenda-senvolveram as competências esrecomenda-senciais a mais de três disciplinas.

4.3 Segunda Retenção:

Na tomada de decisão sobre uma segunda retenção no mesmo ciclo, deve ser envolvido o Con-selho de Turma, o ConCon-selho Pedagógico e ouvido o encarregado de educação, em termos a defi-nir no Regulamento Interno.

Esta decisão verifica-se quando o atraso do aluno é tal que não é possível o desenvolvimento das competências essenciais previstas para esse ano, não sendo previsível a realização dessas aprendizagens até ao final do ciclo, mesmo com eventuais medidas de apoio.

5. Avaliação sumativa interna (9º ano)

A avaliação sumativa interna, no final do 3° período, implica:

a) a apreciação global das aprendizagens realizadas e das competências desenvolvidas pelo aluno ao longo do ano letivo;

b) a verificação das condições de admissão aos exames nacionais do 9° ano. 6. Avaliação sumativa externa (9º ano)

6.1 A avaliação sumativa externa é da responsabilidade dos serviços centrais do Ministério da Educação e compreende a realização de exames nacionais no 9° ano, nas disciplinas de Lín-gua Portuguesa e Matemática, os quais incidem sobre as aprendizagens e competências do 3° ciclo.

6.2 São admitidos aos exames nacionais do 9° ano todos os alunos, exceto os que, após a ava-liação sumativa interna, no final do 3° período, se enquadrem nas seguintes situações: a) tenham obtido classificação de frequência de nível 1 simultaneamente nas disciplinas de

Lín-gua Portuguesa e Matemática;

b) tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em duas disciplinas e de nível 1 em Lín-gua Portuguesa ou Matemática;

c) tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em três disciplinas, desde que nenhuma delas seja Língua Portuguesa e Matemática.

6.3 A classificação final a atribuir a cada uma destas disciplinas, na escala de 1 a 5, é calculada de acordo com a seguinte fórmula, arredondada às unidades: CF=(7Cf+3Ce)/10, em que:

CF = classificação final;

Cf = classificação de frequência no final do 3° período;

Ce = classificação da prova de exame.

7. Consequências da retenção

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7.2 Repetição das áreas curriculares não disciplinares, além das disciplinas em que o aluno não desenvolveu as competências essenciais.

7.3 Recomenda-se uma análise cuidada, mediante parecer de técnicos de serviço especializado de apoio educativo (caso se justifique), no sentido de se averiguar a situação mais proveitosa para cada aluno que se encontre nesta situação.

7.4 Sempre que se decida pela retenção de um aluno, o conselho de turma deverá elaborar um rela-tório analítico que identifique as aprendizagens não realizadas e as competências não desenvol-vidas. Este deverá posteriormente ser tido em consideração na elaboração do Projeto Curricular de Turma em que o aluno venha a ser integrado.

B. Estratégias de remediação

1. No primeiro momento de avaliação sumativa (avaliação do final do primeiro período), o conselho de turma deverá proceder à análise dos casos de alunos que tenham uma retenção e, simulta-neamente, os resultados da avaliação atual indiciem uma segunda retenção, para que a estes alunos possam ser propostos Planos de Apoio e Complemento Educativo.

2. Devem ainda proceder à consulta dos processos individuais dos alunos provenientes de outras escolas e à recolha de informação nas atas do 3° período do ano letivo transato para os alunos que permaneceram nesta escola a fim de verificar:

a) relatórios de antecedentes escolares;

b) pareceres de psicóloga e de encarregados de educação;

c) propostas de apoio (diagnóstico das dificuldades/medidas a implementar).

3. Caso se justifique, deve-se realizar uma reunião da equipa pedagógica envolvida, a psicóloga e os coordenadores dos Cursos Diurnos e do Ensino Básico a fim de analisar os casos e delinear um Programa de Apoio e Complemento Educativo.

4. Posteriormente, convoca-se uma reunião dos Conselhos de Turma envolvidos para implementa-ção do processo.

Nota: Nos casos em que se verifique informação incompleta e/ ou falta de documentos atrás referidos, compete ao Conselho de Turma, após análise da situação dos alunos, completar a proposta.

C. Legislação em vigor sobre a avaliação no Ensino Básico

*Decreto-Lei 94/2011 que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular do ensino básico. Republica o Decreto-Lei 6/2001, de 18 de janeiro com a redação atual.

* Lei n.º 39/2010 de 2 de setembro, segunda alteração ao Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secun-dário, aprovado pela Lei n.º 30/2002, de 20 de dezembro, e alterado pela Lei n.º 3/2008, de 18 de janeiro. *Despacho Normativo 6/2010 que republica o despacho normativo n.º 1/2005, de 5 de janeiro.

* Lei n.º 3/2008, de 18 de janeiro - Primeira alteração à Lei n.º 30/2002, de 20 de dezembro, que aprova o Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário.

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jovens com necessidades educativas especiais permanentes. *Despacho Normativo n.0

* Despacho Normativo n.º 18/2006, de 14 de março (Altera o Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de janeiro, que estabelece os princípios e os procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens e competências aos alunos dos três ciclos do ensino básico).

5/2007, de 10 de janeiro (Altera o Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de janeiro, com as alterações introduzidas pelo Despacho Normativo n.º 18/2006, de 14 de março)

* Despacho Normativo n.º 1/2006, de 6 de fevereiro (Regulamenta a constituição, funcionamento e avaliação de turmas com percursos curriculares alternativos).

* Despacho Normativo n.º 50/2005, de 9 de novembro (Define, no âmbito da avaliação sumativa interna, os princípios de atuação e normas orientadoras para a implementação, acompanhamento e avaliação dos planos de recuperação).

* Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de janeiro (Estabelece os princípios e os procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens).

* Decreto-Lei n.º 209/2002, de 17 de outubro (Altera o artigo 13° e os anexos l, II e III do Decreto Lei n.º 6/2001).

* Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de janeiro (Aprova a reorganização curricular).

II - CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (CEF)

A - Modalidades de avaliação

1. Avaliação formativa - é contínua e sistemática e tem função diagnóstica, permitindo ao pro-fessor, ao aluno, ao encarregado de educação e a outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista à defi-nição e ao ajustamento de processos e estratégias.

2. Avaliação sumativa - tem como principais funções a classificação e a certificação, traduzindo-se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas e as compe-tências adquiridas pelos alunos:

− é expressa na escala de 1 a 5;

− esta avaliação ocorre em três momentos sequenciais, coincidentes com os períodos de avaliação estabelecidos no calendário escolar, em reunião do conselho de turma;

− o último momento de avaliação ocorre no final da parte escolar;

− incide ainda sobre a formação em contexto de trabalho e integra, no final do ano letivo, uma prova de avaliação final (PAF);

− a avaliação final do curso só será realizada e publicitada após a conclusão do estágio e na sequência do conselho de turma convocado para o efeito.

2.1 Recuperação – Detetadas as dificuldades na aprendizagem e diagnosticadas as causas efe-tivas de insucesso, a equipa pedagógica propõe a estratégia de recuperação mais ajustada que passa por:

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− definição de um programa de recuperação para o aluno;

− realização de um processo de reorientação ou encaminhamento.

2.2 A classificação final da componente de formação prática resulta das classificações do estágio e da Prova de Avaliação Final, com a ponderação de 70% e 30%, respetivamente.

2.3 A classificação final de cada disciplina ou domínio corresponde à classificação obtida no último momento de avaliação do ano letivo.

2.4 A classificação final do curso obtém-se pela média ponderada das classificações obtidas em cada componente de formação, aplicando a seguinte fórmula:

CF = FSC + FC + 2FT + FP

sendo:

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CF = classificação final;

FSC = classificação final da componente de formação sociocultural; FC = classificação final da componente de formação científica; FT = classificação final da componente de formação tecnológica; FP = classificação da componente de formação prática.

2.5 A avaliação final do curso só será realizada e publicitada após a conclusão da formação em contexto real de trabalho.

2.6 Os alunos que concluam um CEF de tipo 3 e que pretendam prosseguir estudos de nível secundário, através de um curso científico-humanístico realizam os exames nacionais de Língua Portuguesa e de Matemática (Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de julho).

B - Efeitos da avaliação

A progressão nas disciplinas depende da obtenção de uma classificação igual ou superior a 3 no último momento de avaliação do ano letivo.

C- Prova de Avaliação Final - PAF

a) A Prova de Avaliação Final, realizada por todos os formandos, corresponde a uma prova de desem-penho profissional. Consiste na realização, perante um júri, de um ou mais trabalhos práticos, basea-dos nas atividades do perfil de competências visado, devendo avaliar os conhecimentos e as compe-tências considerados mais significativos. Esta prova deve realizar-se após a conclusão do estágio. b) o júri desta prova é constituído por um mínimo de três elementos, podendo integrar:

− o diretor do curso/diretor de turma;

− um professor/formador, preferencialmente o acompanhante do estágio;

− um representante de associações empresariais ou de empresa da área do curso. Sempre que o curso vise o acesso ao Certificado de Aptidão Pedagógica (CAP), este elemento deverá ser representativo de uma confederação patronal com assento na Comissão Permanente de Con-certação Social;

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− um representante de uma associação sindical de um setor afim ao curso. Sempre que o curso vise o acesso ao Certificação de Aptidão Pedagógica, este elemento deverá ser representativo de uma confederação sindical com assento na Comissão Permanente de Concertação Social; − uma personalidade de reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos setores de

atividade afins ao curso.

c) o regulamento da PAF é elaborado pela equipa pedagógica do curso e deve integrar: − enquadramento legal;

− natureza e âmbito (prova individual); − objetivos; − estrutura da prova; − calendarização; − local de desenvolvimento; − orientação / acompanhamento − avaliação; − constituição do júri; − competências do júri.

d) a matriz da prova deve ser afixada, com, pelo menos um, mês de antecedência relativamente à data de início da mesma;

e) aos alunos que não tenham obtido aprovação ou tenham faltado à prova de avaliação final, será facul-tada a possibilidade de a repetirem, desde que o solicitem ao Diretor da escola de acordo com as regras fixadas no regulamento;

f) para a conclusão, com aproveitamento, de um CEF de tipo 3 os formandos terão de obter uma classi-ficação igual ou superior a 3 em todas as componentes de formação e na PAF.

D - Formação em Contexto de Trabalho

1. Considerações gerais

A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) é um conjunto de atividades profissionais desen-volvidas sob coordenação e acompanhamento da escola, que visam a aquisição ou o desenvol-vimento de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para o perfil de desempenho à saída do curso frequentado pelo aluno.

A FCT realiza-se em posto de trabalho em empresas ou noutras organizações, sob a forma de experiências de trabalho por períodos de duração variável ao longo da formação, ou sob a for-ma de estágio em etapas intermédias ou na fase final do curso.

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2. Princípios orientadores

A FCT pode assumir, parcialmente, a forma de simulação de um conjunto de atividades profis-sionais relevantes para o perfil de saída do curso a desenvolver em condições similares à do contexto real de trabalho.

Quando as atividades são desenvolvidas fora da escola, a orientação e o acompanhamento do aluno são partilhados, sob coordenação da escola, entre esta e a entidade de acolhimento.

3.Avaliação

1. A classificação da FCT é autónoma e integra o cálculo da média final do curso, nos termos previstos na lei.

2. Os casos omissos serão objeto de resolução por parte do Diretor, ouvido, sempre que pos-sível, o Conselho Pedagógico.

3. A avaliação da formação prática em contexto de trabalho assenta na apreciação, pelo moni-tor, com base nos seguintes critérios:

− qualidade de trabalho; − rigor e destreza; − ritmo de trabalho;

− aplicação das normas de segurança; − assiduidade e pontualidade;

− capacidade de iniciativa; − relacionamento interpessoal; − apropriação da cultura da empresa; − competências técnicas.

E - Legislação

em Vigor sobre a Avaliação nos CEF

*O Despacho normativo n.º 29/2008, de 5 de junho, introduziu alterações ao Despacho normativo n.º 36/2007, de 8 de outubro, que regula o processo de reorientação do percurso formativo dos alunos entre cursos do nível secundário de educação abrangidos pelo Decreto-Lei n.º74/2004, de 26 de março.

*Despacho-Conjunto n.º 287/2005, DR 65, SÉRIE II, de 4 de abril -Regulamenta as condições de acesso às provas de avaliação sumativa externa e sua certificação para prosseguimento de estudos e define os modelos de certificado, de acordo com o estabelecido nos nº 1,2,3 e 6 do artigo 18º do despacho conjunto nº 453/2004, de 27 de julho

*Retificação n.º 1673/2004, SÉRIE II, de 7 de setembro - Retificação do despacho conjunto nº 453/2004 *Despacho Conjunto nº 453/2004, DR 175, SÉRIE II, de 27 de julho - Regulamenta a criação de Cursos de Educação e Formação com dupla certificação escolar e profissional, destinados preferencialmente a jovens com idade igual ou superior a 15 anos

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III – ENSINO SECUNDÁRIO – CURSOS REGULARES

A. Modalidades de avaliação

1. Avaliação formativa - recolha e tratamento de informação - de forma contínua, estruturada, sistemática e diversificada - sobre o desempenho do aluno, adequado às diversas aprendi-zagens e ao contexto em que ocorrem. É a principal modalidade de avaliação, pois tem uma função diagnóstica, permitindo:

a) a deteção de lacunas de aprendizagem;

b) a sua colmatação através de revisão e melhoria dos processos de trabalho;

c) fornecer informação a todos os intervenientes no processo educativo sobre o desenvolvi-mento das aprendizagens e competências.

É da responsabilidade de cada professor, em interação com: − os alunos, numa perspetiva de promoção da autoavaliação; − os outros professores do conselho de turma;

− os serviços com competência em matérias de apoio socioeducativo, sempre que neces-sário;

− os encarregados de educação, sempre que necessário.

2. Avaliação sumativa – consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o grau de desenvolvimento das aprendizagens - conhecimentos, competências, atitudes e valores do aluno, no final de cada período de ensino aprendizagem.

a) É expressa, em cada disciplina, de forma quantitativa, na escala de a 20 valores;

b) na disciplina de Formação Cívica, a avaliação sumativa expressa-se pela atribuição da men-ção qualitativa de Não satisfaz, Satisfaz e Satisfaz bem.

2.1. Avaliação sumativa interna - destina-se a informar o aluno e o seu encarregado de educa-ção sobre o desenvolvimento das aprendizagens e das competências definidas para cada disci-plina e área não discidisci-plinar, e a fundamentar a tomada de decisões sobre o percurso escolar do aluno.

A avaliação sumativa interna realiza-se:

a) integrada no processo de ensino/aprendizagem e é formalizada em reuniões de conselho de turma no final de cada período;

b) através de provas de exame de equivalência à frequência.

2.2. Avaliação sumativa externa

A avaliação sumativa externa é da responsabilidade dos serviços centrais do Ministério da Educação. Realiza -se no ano terminal da respetiva disciplina e aplica -se aos alunos dos cursos científi-co-humanísticos, nos termos seguintes:

a) na disciplina de Português da componente de formação geral; b) na disciplina trienal da componente de formação específica;

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c) nas duas disciplinas bienais da componente de formação específica, ou numa das disciplinas bienais da componente de formação específica e na disciplina de Filosofia da componente de formação geral, de acordo com a opção do aluno.

B. Efeitos da avaliação

A avaliação formativa determina a adoção de medidas de diferenciação pedagógica adequadas às características dos alunos e às aprendizagens a desenvolver.

A avaliação sumativa conduz à tomada de decisão de progressão ou aprovação do aluno, em cada disciplina, bem como à transição do aluno ou à sua retenção. É uma decisão pedagógica que cabe ao conselho de turma.

1. Retenção - renovação da matrícula nas disciplinas em que os alunos não obtiveram aprova-ção. Podem também matricular-se nas disciplinas do ano anterior em que tenham ficado aprovados, para efeitos de melhoria de classificação.

2. Transição - transitam para o ano de escolaridade seguinte os alunos que tenham obtido clas-sificação igual ou superior a 10 valores em todas as disciplinas ou em todas menos duas. Para este efeito, são consideradas as disciplinas constantes do plano de estudo a que o alu-no tenha obtido classificação inferior a 10 valores, tenha sido excluído por faltas ou anulado a matrícula.

a) ao aluno que transita com classificações inferiores a 10 valores em uma ou duas disciplinas, é permitida a matrícula em todas as disciplinas do novo ano, incluindo as de continuação, desde que as mesmas não sejam inferiores a 8 valores;

b) os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior a 10 valores em dois anos curriculares consecutivos;

c) para efeitos de transição, não é considerada a disciplina de Educação Moral e Religiosa nem a Formação Cívica, desde que frequentadas com assiduidade.

C- Reuniões de Avaliação do 3º Período

1. A situação individual de cada aluno deve ser sujeita a análise cuidada e detalhada e tendo em conta o percurso e aproveitamento do aluno ao longo do ano letivo.

2. Deverão ser sujeitas a discussão mais pormenorizada as seguintes situações descritas e justificadas em ata:

a) alunos com 3 classificações inferiores a 10;

b) alunos que transitam com uma ou duas classificações de 7; c) alunos com classificações nas disciplinas terminais de:

9 (disciplinas anuais);

cuja soma perfaça 18 (disciplinas bienais); cuja soma perfaça 28 (disciplinas trienais).

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D- Avaliação sumativa interna

1. São obrigatórios momentos formais de avaliação da oralidade ou da dimensão prática ou experimental integrados no processo de ensino-aprendizagem, de acordo com as alíneas seguintes:

a) na disciplina de Português, a componente de oralidade tem um peso de 25% no cálculo da classificação a atribuir em cada momento formal de avaliação (reuniões do conselho de tur-ma no final dos primeiro, segundo e terceiro períodos letivos);

b) na disciplina de Língua Estrangeira, a componente de oralidade tem um peso de 30% no cálculo da classificação a atribuir em cada momento formal de avaliação (reuniões do conse-lho de turma no final dos primeiro, segundo e terceiro períodos letivos);

c) nas disciplinas bienais de Física e Química A e de Biologia e Geologia, nas disciplinas anuais de Biologia, de Física, de Geologia e de Química, a componente prática e/ou experi-mental tem um peso mínimo de 30% no cálculo da classificação a atribuir em cada momento formal de avaliação (reuniões do conselho de turma no final dos primeiro, segundo e terceiro períodos letivos).

IV – ENSINO SECUNDÁRIO - CURSOS PROFISSIONAIS

A. Modalidades de avaliação

1. Avaliação formativa - é contínua e sistemática e tem função diagnóstica, permitindo ao pro-fessor, ao aluno, ao encarregado de educação e a outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista à defini-ção e ao ajustamento de processos e estratégias.

2. Avaliação sumativa - tem como principais funções a classificação e a certificação, traduzindo--se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas e as competên-cias adquiridas pelos alunos:

a) é expressa na escala de O a 20 valores e, atendendo à lógica modular adotada, a notação formal de cada módulo, a publicar em pauta, só terá lugar quando o aluno atingir a classifica-ção mínima de 10 valores;

b) ocorre no final de cada módulo, com a intervenção do professor e do aluno, e, após conclusão do conjunto de módulos de cada disciplina, em reunião do conselho de turma;

c) compete ao professor organizar e proporcionar de forma participada a avaliação sumativa de cada módulo, de acordo com as realizações e os ritmos de aprendizagem dos alunos;

d) os momentos de realização da avaliação sumativa no final de cada módulo resultam do acordo entre cada aluno ou grupo de alunos e o professor;

e) a avaliação de cada módulo exprime a conjugação da auto e heteroavaliação dos alunos e da avaliação realizada pelo professor, em função da qual este e os alunos ajustam as

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tégias de ensino-aprendizagem e acordam novos processos e tempos para a avaliação do módulo;

f) o aluno pode requerer, em condições a fixar pelos órgãos competentes, a avaliação dos módulos não realizados no ano letivo anterior;

g) incide ainda sobre a formação em contexto de trabalho e integra, no final do 3° ano do ciclo de formação, uma prova de aptidão profissional (PAP);

h) classificação final - a classificação final do curso obtém-se mediante a aplicação da seguinte fórmula:

CF=[2MCD+(0,3FCT+0,7PAP)]/3 Sendo que:

CF = classificação final do curso, arredondada às unidades;

MCD = média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que integram o

plano de estudos do curso, arredondada às décimas;

FCT = classificação da formação em contexto de trabalho, arredondada às décimas; PAP = classificação da prova de aptidão profissional, arredondada às décimas.

B- Efeitos da avaliação

A progressão nas disciplinas depende da obtenção em cada um dos respetivos módulos de uma classificação igual ou superior a 10 valores.

C - Prova de Aptidão Profissional - PAP 1.Considerações gerais

A prova de aptidão profissional (PAP) consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de um projeto, consubstanciado num produto, material ou intelectual, numa intervenção ou numa atua-ção, consoante a natureza dos cursos, bem como do respetivo relatório final de realização e apre-ciação crítica, demonstrativo de saberes e competências profissionais adquiridos ao longo da for-mação e estruturante do futuro profissional do jovem.

2.Princípios orientadores

A concretização do projeto compreende três momentos essenciais: - conceção do projeto;

- desenvolvimento do projeto devidamente faseado; - autoavaliação e elaboração do relatório final.

3.Avaliação

A composição do júri de avaliação e os critérios de avaliação do projeto da PAP e do relatório final da PAP obedecem a um regulamento próprio integrado no Regulamento dos Cursos Profissionais.

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D - Formação em Contexto de Trabalho - FCT

1.Considerações gerais

A Formação em Contexto de Trabalho é um conjunto de atividades profissionais desenvolvidas sob coordenação e acompanhamento da escola, que visam a aquisição ou o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para o perfil de desempe-nho à saída do curso frequentado pelo aluno.

A FCT realiza-se em posto de trabalho em empresas ou noutras organizações, sob a forma de experiências de trabalho por períodos de duração variável ao longo da formação, ou sob a for-ma de estágio em etapas intermédias ou na fase final do curso.

2.Princípios orientadores

A FCT pode assumir, parcialmente, a forma de simulação de um conjunto de atividades profis-sionais relevantes para o perfil de saída do curso a desenvolver em condições similares à do contexto real de trabalho.

Quando as atividades são desenvolvidas fora da escola, a orientação e o acompanhamento do aluno são partilhados, sob coordenação da escola, entre esta e a entidade de acolhimento.

3.Avaliação

1. A classificação da FCT é autónoma e integra o cálculo da média final do curso, nos termos previstos na lei.

2. O processo e os critérios de avaliação da FCT obedecem a um regulamento próprio integrado no

Regulamento dos Cursos Profissionais.

E - Legislação em Vigor Sobre a Avaliação no Ensino Secundário

Portaria n.º 244/2011 de 21 de junho. Regula os exames nas disciplinas específicas e introduz o exame de Filosofia. Republica a portaria 550-D/2004, de 21 de maio

*Lei n.º 50/2011, de 8 de abril – Organização e gestão curricular, com a republicação do Decreto-Lei 74/2004 de 26 de março.

* Lei n.º 39/2010 de 2 de setembro, segunda alteração ao Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secun-dário, aprovado pela Lei n.º 30/2002, de 20 de dezembro, e alterado pela Lei n.º 3/2008, de 18 de janeiro. * Lei n.º 3/2008, de 18 de janeiro - Primeira alteração à Lei n.º 30/2002, de 20 de dezembro, que aprova o Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário.

* Portaria n.º 1322/2007, de 4 de outubro (Altera a Portaria 550-D/2004, de 21 de maio, que apro-va o regime de organização, funcionamento e aapro-valiação dos cursos científico-humanísticos de nível secundário de educação).

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* Declaração de Retificação n.º 84/2007, de 20 de agosto (Retifica o Decreto-Lei n.º 272/2007, de 26 de julho, que altera as matrizes dos currículos dos cursos científico-humanísticos do ensino secundário).

*Decreto-Lei n.º 272/2007, de 26 de julho (Altera as matrizes dos currículos dos cursos científico--humanísticos do ensino secundário).

* Portaria n.º 797/2006, de 10 de agosto (Altera a Portaria 550-C/2004, de 21 de maio, que apro-va o regime de criação, organização e gestão do currículo, bem como a aapro-valiação e certificação das aprendizagens dos cursos profissionais de nível secundário).

* Declaração de Retificação n.º 23/2006, de 7 de abril (Retifica o Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de fevereiro, que altera o Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março, que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular, bem como da avaliação das aprendizagens, no nível secundário de educação).

* Portaria n.º 260/2006, de 14 de março (Altera a Portaria 550-A/2004, de 21 de maio, que aprova o regime de organização, funcionamento e avaliação dos cursos tecnológicos de nível secundário de educação).

* Portaria n.º 259/2006, de 14 de março (Altera a Portaria 550-D /2004, de 21 de maio, que apro-va o regime de organização, funcionamento e aapro-valiação dos cursos científico-humanísticos de nível secundário de educação).

*Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de fevereiro (Altera o Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março, que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular, bem como da ava-liação das aprendizagens, no nível secundário de educação).

* Despacho Normativo n.º 4/2006, de 27 de janeiro (Alterações ao regime de avaliação e certifi-cação dos cursos tecnológicos criados pelo Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de agosto).

* Despacho n.º 14 758/2004, de 23 de julho (Define o funcionamento dos cursos profissionais nas escolas secundárias públicas).

* Declaração de Retificação n.º 44/2004, de 25 de maio (De ter sido retificado o Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março, do Ministério da Educação, que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular, bem como da avaliação das aprendizagens, no nível secundário de educação).

* Portaria n.º 550-D/2004, de 21 de maio (Estabelece a organização, funcionamento e avaliação dos cursos científico-humanísticos de nível secundário de educação)

* Portaria 550-C/2004, de 21 de maio (Aprova o regime de criação, organização e gestão do cur-rículo, bem como a avaliação e certificação das aprendizagens dos cursos profissionais de nível secundário)

* Portaria n.° 550-A/2004, de 21 de maio (Estabelece a organização, funcionamento e avaliação dos cursos tecnológicos de nível secundário de educação).

* Decreto-Lei n.° 74/2004, de 26 de março (Estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão do currículo, bem como da avaliação das aprendizagens, referentes ao nível secun-dário de educação).

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PARTE III – CURSOS NOTURNOS

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS

A - Objeto e finalidades

1. A avaliação incide sobre as aprendizagens efetuadas e competências adquiridas, de acordo com os

referenciais de formação aplicáveis.

2. A avaliação destina-se a:

a) Informar o adulto sobre os progressos, as dificuldades e os resultados obtidos no processo formativo. b) Certificar as competências adquiridas pelos formandos à saída dos cursos EFA.

3. A avaliação contribui também para a melhoria da qualidade do sistema, possibilitando a tomada de

decisões para o seu aperfeiçoamento e reforço da confiança social no seu funcionamento.

B - Princípios

4. A avaliação deve ser:

a) Processual, porquanto assente numa observação contínua e sistemática do processo de formação. b) Contextualizada, tendo em vista a consistência entre as atividades de avaliação e as atividades de

aquisição de saberes e competências.

c) Diversificada, através do recurso a múltiplas técnicas e instrumentos de recolha de informação, de

acordo com a natureza da formação e dos contextos em que a mesma ocorre.

d) Transparente, através da explicitação dos critérios adotados.

e) Orientadora, na medida em que fornece informação sobre a progressão das aprendizagens do adulto,

funcionando como fator regulador do processo formativo.

f) Qualitativa, concretizando-se numa apreciação descritiva dos desempenhos que promova a

conscien-cialização por parte do adulto do trabalho desenvolvido, servindo de base à tomada de decisões.

C - Modalidades de avaliação

O processo de avaliação compreende:

a) A avaliação formativa que permite obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com

vista à definição e ao ajustamento de processos e estratégias de recuperação e aprofundamento;

b) A avaliação sumativa que tem por função servir de base de decisão sobre a certificação final.

Nos Cursos EFA de nível secundário, a avaliação formativa ocorre, preferencialmente, no âmbito da área de PRA, a partir da qual se revela a consolidação das prendizagens efetuadas pelo adulto ao longo do curso.

Nestes cursos, a avaliação traduz-se ainda na atribuição de créditos, de acordo com o referencial de com-petências-chave de nível secundário, com efeitos na certificação dos formandos.

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Critérios Gerais de Avaliação 2009-2013

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D -Certificação

De acordo com o percurso formativo definido, estes cursos podem conferir uma dupla certificação (escolar e profissional), uma certificação apenas escolar ou apenas profissional.

Caso conclua com aproveitamento um Curso EFA correspondente a um qualquer percurso formativo, obterá um Certificado de Qualificações.

Caso conclua com aproveitamento um Curso EFA de dupla certificação, um Curso EFA de habilitação escolar (3º ciclo do ensino básico ou ensino secundário) ou quando, a título excecional, concluir apenas a componente de formação tecnológica (por já ser detentor da habilitação escolar), terá direito à emissão de um Diploma.

No caso de não concluir um Curso EFA, o formando verá registadas as Unidades de Competência (com-ponente de formação de base dos cursos do ensino básico) e as Unidades de Formação de Curta Dura-ção numa Caderneta Individual de Competências e obterá um Certificado de Qualificações discriminando as Unidades efetuadas.

EFA Escolar – Nível Secundário

No percurso Tipo A, o patamar mínimo para certificação deve ser cumprido de acordo com a seguinte distribuição:

a) Validação das 8 UC na ACC de CP, com o mínimo de 2 competências validadas por UC (16

competên-cias validadas);

b) Validação das 7 UC nas ACC de STC e CLC, com o mínimo de 2 competências validadas por cada UC

(14 competências validadas).

Nos restantes percursos, a certificação está dependente da validação de 2 competências em cada UC (Tipo B: CP – 1, 4, 5; STC e CLC – 5, 6, 7 + 3 UC opcionais de qualquer área; Tipo C: CP – 1; STC e CLC – 7 + 3 UC opcionais de qualquer área).

EFA – Nível Secundário de Dupla Certificação

Têm de ser validadas as 4 competências de cada UC.

No percurso Tipo A: CP – 1, 4, 5; STC e CLC – 5, 6, 7 + 2 opcionais e uma delas pode ser em LE. No percurso Tipo B: STC e CLC – 7 + 2 opcionais e uma delas pode ser de ser em LE.

No percurso Tipo C: STC e CLC – 7.

E - Prosseguimento de Estudos

Os adultos que concluam o ensino básico ou secundário através de cursos EFA e que pretendam prosse-guir estudos estão sujeitos aos respetivos requisitos de acesso das diferentes modalidades de formação.

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A certificação escolar resultante de um Curso EFA de nível básico permite-lhe o prosseguimento de estu-dos através de um Curso EFA de nível secundário, de um curso recorrente por módulos capitalizáveis ou o ingresso num processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências com vista à obtenção de uma qualificação de nível secundário.

A certificação escolar resultante de um Curso EFA de nível secundário permite-lhe o prosseguimento de estudos através de um Curso de Especialização Tecnológica ou de um curso de nível superior, mediante as condições definidas na Deliberação n.º 1650/2008, de 13 de junho, da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior, ou nos termos do Decreto-Lei n.º 64/2006, de 21 de março (acesso ao ensino superior por maiores de 23 anos).

F -

Legislação

em Vigor sobre a Avaliação nos Cursos EFA

Portaria nº 230/2008 de 7 de março.

PARTE IV

Disposições finais

1. Os casos omissos serão objeto de resolução por parte do Diretor, ouvido, sempre que pos-sível, o Conselho Pedagógico.

2. Os presentes critérios gerais de avaliação serão cumpridos por todos os Grupos Disciplinares e, depois de aprovados, entrarão em vigor no ano letivo 2009/2010, por um período de quatro anos, podendo ser revistos anualmente ou sempre que necessário.

3. Os presentes critérios gerais de avaliação não dispensam a consulta e a leitura de toda a legislação relativa a este assunto.

Revisões aprovadas nos C. Pedagógicos de 9 de setembro de 2011 e 26 de outubro de 2011.

Vila Nova de Famalicão, 26 de outubro de 2011

O Presidente do Conselho Pedagógico

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