• Nenhum resultado encontrado

2) Narrador É a voz que conta a história dentro da narrativa. O narrador pode contar a história de três maneiras:

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "2) Narrador É a voz que conta a história dentro da narrativa. O narrador pode contar a história de três maneiras:"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

17 - ROTEIRO DE ATIVIDADES - 4º BIMESTRE - 2ºs A, B, C e D (SEMANA 09/11 a 13/11/2020)

Professor e-mail: Jokanetei@gmail.com

O Conto

O conto é um gênero caracterizado por ser uma narrativa literária curta, tendo começo, meio e fim da história narrados de maneira breve, porém o suficiente para contar a história completa. A noção de conto tradicional refere-se à narrativa, cuja autoria é geralmente desconhecida, que é transmitida de geração em geração por via oral. Essas histórias anônimas têm geralmente várias versões.

Os contos tradicionais eram originalmente difundidos de boca em boca. Com o tempo, as narrações acabaram sendo coletadas em livros, adaptando-se ao formato impresso. Isso permitiu que os contos permanecessem válidos ao longo da história.

Um exemplo de conto tradicional é “O Gato de Botas”. Esta história apareceu pela primeira vez em um livro do século XVI, compilado por Giovanni Francesco Straparola. Ao longo dos anos, surgiram versões muito populares escritas por autores como Giambattista Basile e Charles Perrault.

Esse conto tradicional narra como um gato astuto ajuda a tornar o filho de um moleiro, milionário. O jovem tinha herdado o animal de seu pai: quando ele pensou em comê-lo, o gato pediu um par de botas e uma bolsa para mostrar que ele poderia torná-lo rico. Assim, após uma série de farsas, o felino transforma o pobre menino no Marquês de Carabás e consegue que ele se case com a filha do rei.

Cada região tem seus próprios contos tradicionais. Também chamados de contos folclóricos ou contos populares, eles estão geralmente orientados para crianças e muitas vezes incluem uma moral. Os valores de uma comunidade também são disseminados por esses tipos de histórias.

O conto possui elementos e estrutura bem marcados, sendo que o tipo de história pode indicar o tipo de conto que estamos lendo. Vamos aprender um pouco mais sobre esse gênero narrativo?

Elementos de um conto

Para que uma narrativa seja considerada um conto, alguns elementos básicos são essenciais, exemplos: personagens, narrador, tempo, espaço, enredo e conflito.

1) Personagens

As narrativas (reais ou fictícias) precisam ter um ou mais seres vivenciando sua história. Esses seres podem ser pessoas ou, até mesmo, animais, objetos e seres imaginários que ganham vida e consciência para viver aquela história — são as personagens da narrativa.

Embora seja comum que o conto tenha poucas personagens, existem contos com muitas delas (habitantes de um bairro, por exemplo). Mesmo assim, a narrativa continua sendo breve.

2) Narrador

É a voz que conta a história dentro da narrativa. O narrador pode contar a história de três maneiras:

a) Narrador-personagem: quando uma das personagens narra uma história da qual também participa. Por isso, muitas vezes, os verbos são conjugados em primeira pessoa, mas podem também ser conjugados em terceira quando o narrador-personagem conta o que acontece com os outros personagens.

b) Narrador-observador: esse tipo de narrador não participa da história. Ao invés disso, ele é apenas uma “voz” contando o que acontece, narrando a história. Entretanto, assim como o leitor, esse narrador não sabe o que se passa na consciência das personagens, não sabe o que aconteceu no passado (anterior à narrativa) nem o que acontecerá no futuro.

(2)

c) Narrador-onisciente: assim como o observador, ele não participa da história. Entretanto, essa “voz” é onisciente, ou seja, sabe de tudo no universo daquela narrativa: ela sabe (e pode contar) o que as personagens estão pensando e sentindo, por exemplo. Também conhece (e pode contar) o passado anterior à narrativa e o futuro.

3) Tempo

As narrativas passam-se em um período determinado: trata-se do tempo de duração entre o início e o final da narrativa e da época em que a narrativa ocorre. É mais comum que as histórias dos contos aconteçam em pouco tempo (podendo ser minutos ou até alguns dias), mas é possível que elas se passem durante muitos anos (em qualquer um desses casos, a narrativa será breve por tratar-se de um conto).

Alguns contos são sobre histórias que se passam nos dias de hoje, e outros podem passar-se em algum lugar do passado ou, até mesmo, em um futuro imaginado pelo autor (e descrito pelo narrador da história).

4) Espaço

Assim como o tempo, as narrativas precisam ocorrer dentro de um determinado espaço, descrito explicita ou implicitamente, onde as personagens situam-se.

Repetindo, por se tratar de uma narrativa breve e curta, é mais comum que o conto ocorra em apenas um ou poucos espaços, mas ainda é possível que muitos cenários sejam percorridos durante a história (podendo ser apenas um pequeno cômodo de uma moradia, um país inteiro ou outra galáxia distante e imaginária). Em todo caso, a narrativa continuará sendo curta.

5) Enredo

É o que acontece na história, ou seja, a sequência de ações que faz com que a narrativa exista e tenha uma estrutura: um começo, um meio e um fim. Vamos falar mais sobre o enredo adiante.

6) Conflito

Por fim, os contos têm um conflito, que é uma situação gerada por uma das ações iniciais (ou em uma das ações iniciais) e que faz com que outras ações sejam tomadas pelas personagens para solucionar o problema. Essa sequência de ações forma o enredo e, geralmente, deixa o começo da narrativa diferente do final.

Estrutura do conto

O conto costuma ser estruturado em quatro partes: introdução, desenvolvimento, clímax e conclusão. Vamos a elas:

a) Introdução (ou apresentação/equilíbrio inicial): é o início da narrativa. Nela, podemos descobrir o contexto da narrativa: quem são as personagens, qual é o espaço e o tempo nos quais a história vai ser narrada e quais são os primeiros acontecimentos.

b) Desenvolvimento (ou complicação/surgimento do conflito): apresenta as ações que modificam o estado inicial da narrativa. Vemos o conflito (situação-problema) que fará as personagens agirem para resolvê-lo.

c) Clímax: é o momento de maior tensão, quando o problema está no auge e as ações tomadas definirão o rumo da história.

(3)

d) Conclusão (ou desfecho/solução do conflito): como o nome já diz, é o final da história, que será provavelmente diferente de como ela começou. Pode mostrar que o problema foi solucionado ou não, dependendo muito mais do tipo de conto que estamos lendo. Vamos conhecer esses tipos a seguir.

Tipos de contos

O conto é classificado como um gênero narrativo, ou seja, um tipo de narração. No entanto, existem vários tipos (subgêneros) de contos dependendo dos elementos que compõem a história e de como ela pode terminar, dando subgêneros a eles. Vejamos alguns mais famosos:

1) Conto de fadas (ou conto maravilhoso)

São narrativas curtas que possuem um elemento “maravilhoso” em sua composição, ou seja, algo mágico ou sobrenatural. Não existem explicações para as intervenções sobrenaturais que ocorrem na narrativa; tanto personagens, quanto narrador e mesmo o leitor não ficam abismados com o que ocorre. As personagens, lugares e tempos não são determinados historicamente, o que fica claro pelo início genérico do “Era uma vez”. Apesar disso, sabemos que sua origem é medieval, período aproximado em que se passa a maioria de suas histórias. Nesse tipo de conto, o leitor espera um final feliz e uma moral da história, o que costuma acontecer.

2) Conto de terror

É o subgênero mais moderno do que o conto de fadas. Nos contos de terror, as histórias incluem os elementos sobrenaturais sem aquele ar de naturalidade: trata-se dos contos de terror com personagens lendários, como vampiros, lobisomens, mortos-vivos etc.

Aqui, já se vê uma diferença na percepção dos personagens diante dos fatos sobrenaturais e até o leitor fica assustado com a história. Nem sempre a narrativa acaba com final feliz.

3) Conto fantástico

Narrativas curtas que levam o elemento “absurdo” a cenários e personagens do próprio cotidiano. São personagens comuns levando uma vida comum até que algo absurdo acontece, algo que não poderia acontecer na realidade.

É justamente a proximidade com a realidade do leitor que causa um maior estranhamento na história. O leitor busca uma explicação para o que ocorre (será um sonho?), mas não fica com medo como acontece nos contos de terror.

Vídeo de apoio: https://www.youtube.com/watch?v=zws0P8e51nA https://www.youtube.com/watch?v=fjqv4-Wg8G0 Fontes: https://conceito.de/conto-tradicional https://escolakids.uol.com.br/portugues/conhecendo-as-caracteristicas-do-conto.htm

3 - Atividades (Parte 1)

1) O que é um Conto?

(4)

3) Quais os tipos de narradores podem ser encontrados em uma narrativa como o Conto, por exemplo?

4) Quais são as partes da estrutura narrativa de um Conto? 5) Quais os tipos de Contos mais famosos?

Você lerá a seguir um trecho do conto “Sorôco, sua mãe, sua filha”, escrito pelo mineiro João Guimarães Rosa. O conto narra a história de Sorôco, um viúvo que cuida sozinho da mãe e da filha, tidas como loucas. O texto enfoca a partida de ambas para Barbacena, onde deveriam ficar internadas em um hospital psiquiátrico. É um domingo de manhã e os habitantes da pequena cidade onde moram os personagens estão na estação de trem para acompanhar a triste despedida. Na parte final da história, reproduzida a seguir, a solidariedade dos moradores, que se identificam com o sofrimento de Sorôco, atenua sua dor.

6) Leia o texto e responda às questões.

Tomara aquilo se acabasse. O trem chegando, a máquina manobrando sozinha para vir pegar o carro. O trem apitou, e passou, se foi, o de sempre.

Sorôco não esperou tudo se sumir. Nem olhou. Só ficou de chapéu na mão, mais de barba quadrada, surdo – o que nele mais espantava. O triste do homem, lá, decretado, embargando-se de poder falar algumas suas palavras. Ao sofrer o assim das coisas, ele, no oco sem beiras, debaixo do peso, sem queixa, exemploso. E lhe falaram:

– “O mundo está dessa forma...” Todos, no arregalado respeito, tinham as vistas neblinadas. De repente, todos gostavam muito de Sorôco.

Ele se sacudiu, de um jeito arrebentado, desacontecido, e virou, pra ir-s’embora. Estava voltando para casa, como se estivesse indo para longe, fora de conta.

Mas, parou. Em tanto que se esquisitou, parecia que ia perder o de si, parar de ser. Assim num excesso de espírito, fora de sentido. E foi o que não se podia prevenir: quem ia fazer siso naquilo? Num rompido – ele começou a cantar, alteado, forte, mas sozinho para si – e era a cantiga, mesma, de desatino, que as duas tanto tinham cantado. Cantava continuando. A gente se esfriou, se afundou – um instantâneo. A gente... E foi sem combinação em ninguém entendia o que se fizesse: todos, de uma vez, de dó do Sorôco, principiaram também a acompanhar aquele canto sem razão. E com as vozes tão altas! Todos caminhando, com ele, Sorôco, e canta que cantando, atrás dele, os mais de detrás quase que corriam, ninguém deixasse de cantar. Foi o de não sair mais da memória. Foi um caso sem comparação.

A gente estava levando agora o Sorôco para a casa dele, de verdade. A gente, com ele, ia até aonde que ia aquela cantiga.

(5)

a) Por que, segundo o narrador, Sorôco tornava-se “exemploso” em sua atitude?

b) O escritor Guimarães Rosa é conhecido por sua habilidade em criar palavras novas (neologismos) e modificar o sentido de expressões usuais, utilizando de modo bastante criativo a linguagem. Retire do texto exemplos desse uso peculiar da linguagem.

c) A recriação da linguagem por parte de Rosa sugere novos sentidos à linguagem já conhecida e permite ao leitor, pelo contexto, compreender o texto. No conto lido, o nome do protagonista, Sorôco, remete sonoramente tanto a “sou louco” como a “ser oco”, por exemplo. Explique, à luz da narrativa, cada um desses sentidos.

d) Ao final do texto, ficamos sabendo que os habitantes da pequena cidade que acompanharam Sorôco na estação começam a cantar junto com o protagonista o mesmo “canto sem razão” entoado pelas duas mulheres consideradas loucas. Em sua opinião, o que pode significar essa atitude coletiva?

3 - Atividades (Parte 2)

Leiam e analise alguns contos tradicionais do Brasil para ver o que aprenderam. Após a leitura, resolvam as atividades propostas. Se precisar, volte ao texto de apoio:

A festa no céu |1|

Entre todas as aves, espalhou-se a notícia de uma festa no céu. Todas as aves compareceriam e começaram a fazer inveja aos animais e outros bichos da terra incapazes de voarem.

Imaginem quem foi dizer que ia também à festa... O Sapo! Logo ele, pesadão e nem sabendo dar uma carreira, seria capaz de aparecer naquelas alturas. Pois o Sapo disse que tinha sido convidado e que ia sem dúvida nenhuma. Os bichos só faltaram morrer de rir. Os pássaros, então, nem se fala!

O Sapo tinha seu plano. Na véspera, procurou o Urubu e deu uma prosa boa, divertindo muito o dono da casa. Depois disse:

— Bem, camarada Urubu, quem é coxo parte cedo e eu vou indo, porque o caminho é comprido.

O Urubu respondeu: — Você vai mesmo?

— Se vou? Até lá, sem falta!

Em vez de sair, o Sapo deu uma volta, entrou na camarinha do Urubu e, vendo a viola em cima da cama, meteu-se dentro, encolhendo-se todo. O Urubu, mais tarde, pegou na viola, amarrou-a a tiracolo e bateu asas para o céu, rru-rru-rru...

(6)

Chegando ao céu, o Urubu arriou a viola num canto e foi procurar as outras aves. O Sapo botou um olho de fora e, vendo que estava sozinho, deu um pulo e ganhou a rua, todo satisfeito.

Nem queiram saber o espanto que as aves tiveram, vendo o Sapo pulando no céu! Perguntaram, perguntaram, mas o Sapo só fazia conversa mole. A festa começou e o Sapo tomou parte de grande. Pela madrugada, sabendo que só podia voltar do mesmo jeito da vinda, mestre Sapo foi-se esgueirando e correu para onde o Urubu se havia hospedado. Procurou a viola e acomodou-se, como da outra feita.

O sol saindo, acabou-se a festa e os convidados foram voando, cada um no seu destino. O Urubu agarrou a viola e tocou-se para a Terra, rru-rru-rru...

Ia pelo meio do caminho, quando, numa curva, o Sapo mexeu-se e o Urubu, espiando para dentro do instrumento, viu o bicho lá no escuro, todo curvado, feito uma bola.

— Ah! camarada Sapo! É assim que você vai à festa no céu? Deixe de ser confiado...! E, naquelas lonjuras, emborcou a viola. O Sapo despencou-se para baixo que vinha zunindo. E dizia, na queda:

— Béu-Béu! Se desta eu escapar, nunca mais bodas no céu! E vendo as serras lá embaixo:

— Arreda pedra, senão eu te rebento!

Bateu em cima das pedras como um jenipapo, espapaçando-se todo. Ficou em pedaços. Nossa Senhora, com pena do Sapo, juntou todos os pedaços e o Sapo voltou à vida de novo. Por isso o Sapo tem o couro todo cheio de remendos.

(Luís Câmara Cascudo)

1. Agora responda:

a) Quem são os personagens? b) Qual é o tipo de narrador?

c) Onde (espaço) e quando (tempo) se passa a história? d) Qual é o enredo e o clímax?

e) Qual foi o desfecho? f) Que tipo de conto é este?

Teque Teque Muu! Vacas que escrevem à máquina |2|

O fazendeiro Geraldo tem um problema. Suas Vacas gostam de escrever à máquina. Ele ouve o dia inteiro:

TEQUE, TEQUE MUU! TEQUE, TEQUE MUU!

(7)

A princípio, ele não confia em seus ouvidos: — Vacas que escrevem à máquina? Impossível! TEQUE, TEQUE MUU!

TEQUE, TEQUE MUU!

TEREQUI TEQUI, TEQUI MUU!

Depois, ele não acredita em seus olhos:

“Prezado Fazendeiro Geraldo, o galpão é muito frio à noite. Queremos cobertores elétricos. Atenciosamente, as Vacas.”

— Já não basta as Vacas terem encontrado a velha máquina de escrever no galpão, agora elas querem cobertores elétricos? Nem pensar! — disse o fazendeiro Geraldo. Cobertores elétricos coisa nenhuma!

Então, as Vacas entram em greve. Deixam um bilhete na porta do galpão: “Desculpe, o galpão está fechado. Não haverá leite hoje!”

— Não haverá leite hoje? — berrou o fazendeiro Geraldo. Ao fundo ele podia ouvir as Vacas:

TEQUE, TEQUE MUU! TEQUE, TEQUE MUU!

TEREQUI TEQUI, TEQUI MUU!

No dia seguinte, recebe outro bilhete:

“Prezado fazendeiro Geraldo, as Galinhas também estão com frio. Elas querem cobertores elétricos. Atenciosamente, as Vacas.”

As Vacas estão cada vez mais impacientes com o fazendeiro. Elas deixam um outro bilhete na porta do galpão: “Fechado, não haverá leite. Não haverá ovos.”

— Não haverá ovos? — berrou o fazendeiro Geraldo. Ao fundo ele podia ouvir as Vacas:

TEQUE, TEQUE MUU! TEQUE, TEQUE MUU!

TEREQUI TEQUI, TEQUI MUU!

Vacas que escrevem? Galinhas em greve? Quem já ouviu uma coisa dessas? Como posso tocar a fazenda sem leite e sem ovos? — o fazendeiro Geraldo estava furioso.

O fazendeiro pega a sua própria máquina de escrever: “Prezadas Vacas e Galinhas: Não haverá cobertores elétricos. Vocês são apenas Vacas e Galinhas. Eu exijo leite e ovos. Atenciosamente, fazendeiro Geraldo.”

O Pato, que não tinha tomado partido, leva o ultimato para as Vacas. As Vacas convocam uma reunião de emergência. Todos os animais reúnem-se em volta do galpão para bisbilhotar, mas nenhum deles conseguem entender um “MUU” sequer.

O fazendeiro Geraldo espera pela resposta a noite inteira. Na manhã seguinte, bem cedinho, o Pato bate na porta e entrega um bilhete ao fazendeiro Geraldo: “Prezado fazendeiro Geraldo, nós aceitamos trocar a máquina de escrever por cobertores elétricos. Deixe-os na porta do galpão, do lado de fora, e nós enviaremos a máquina pelo Pato. Atenciosamente, as Vacas.”

O fazendeiro Geraldo acha a troca um bom negócio. Ele deixa os cobertores próximo à porta do galpão e aguarda a chegada do Pato com a máquina de escrever.

(8)

Na manhã seguinte, ele recebe um bilhete: “Prezado fazendeiro Geraldo, o lago está muito chato. Queremos um trampolim. Atenciosamente, os Patos.”

TEQUE, TEQUE QUACK! TEQUE, TEQUE QUACK!

(Doreen Cronin)

Notas

|1| SANTOS, Yolanda dos (Seleção e tradução). Lendas, fábulas e apólogos. In: Antologia da literatura mundial. São Paulo: Gráfica Carioca, 1958.

|2| CRONIN, D. Teque, teque um, vacas que escrevem à máquina. Tradução Ana Bergin. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.

2. Agora responda:

a) Quem são os personagens? b) Qual é o tipo de narrador?

c) Onde (espaço) e quando (tempo) se passa a história? d) Qual é o enredo e o clímax?

e) Qual foi o desfecho? f) Que tipo de conto é este?

Referências

Documentos relacionados