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Anuário Estatístico 2010/11

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Academic year: 2021

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Anuário Estatístico 20 0 / 20  Ficha Técnica...0 Nota Introdutória...11 Nota Metodológica... Capítulo I...15

. Acesso e participação no Ensino Superior...7

2. Distribuição de recursos por tipo de instituição...0

. Despesa do Ensino Superior Público em 200... . Distribuição de bolsas por país de acolhimento... Capítulo II...45

Nacional...7

Universidade Pública de Cabo Verde...2

Universidade Jean Piaget de Cabo Verde...60

Universidade do Mindelo...62

Instituto Superior de Ciências Económicas e Empresariais...6

Mindelo Escola Internacional de Arte (M_EIA)...67

Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais...69

Universidade Lusófona Baltasar Lopes da Silva...7

Universidade de Santiago...7

Universidade Intercontinental de Cabo Verde...7

Definição de indicadores...77 ÍNDICE

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QUADROS Nacional

Quadro  Distribuição de efectivos segundo área de formação...22

Quadro 2 Proporção de alunos segundo nível e género nos Diferentes Níveis...26

Quadro  Distribuição de professores segundo grau de formação e tipo de instituição...0

Quadro  Rácio Alunos/Mestre e Alunos/Doutor...2

Quadro  Distribuição de professores segundo grau académico, género e instituição de formação... Quadro 6 Rácio Alunos/Professor e Alunos/Sala de aula... Quadro 7 Despesa do Ensino Superior Público em 200... Quadro 8 Cursos ministrados em 200/ segundo nível...8

Quadro 9 Proporção de alunos que iniciaram o º ano em 2006 e que alcançaram o último ano do curso em tempo normal (nível bacharelato)...0

Quadro 0 Proporção de alunos que iniciaram o º ano em 2006 e que alcançaram o último ano do curso em tempo normal (nível Licenciatura)... Quadro  Bolseiros no exterior por país de acolhimento segundo o grau de formação 200/...2

Quadro 2 Bolseiros no País por instituição de Ensino Superior segundo o grau de formação 200/...2

Quadro  Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo as instituições de formação...7

Quadro  Alunos matriculados por sexo segundo o grau de formação...7

Quadro  Alunos matriculados por área de formação e sexo segundo a natureza das instituições...8

Quadro 6 Alunos matriculados por ano de estudos, sexo e idade segundo grau académico...8

Quadro 7 Professores por habilitação literária e sexo segundo as instituições de formação...0

Quadro 8 Salas por tipo de propriedade segundo as instituições de formação... Universidade Pública de Cabo Verde Quadro 9 Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo curso e grau académico...2

Quadro 20 Alunos matriculados por ano de estudos, sexo, idade e grau académico...7

Quadro 2 Professores por habilitação literária segundo a instituição de formação...9

Quadro 22 Salas por tipo de propriedade segundo a instituição de formação...9

Universidade Jean Piaget de Cabo Verde Quadro 2 Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo o curso e grau académico...60

Quadro 2 Alunos matriculados por ano de estudos, sexo, idade e grau académico...60

Quadro 2 Professores por habilitação literária segundo a instituição de formação...6

Quadro 26 Salas por tipo de propriedade segundo a instituição de formação...6

Universidade do Mindelo Quadro 27 Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo o curso e grau académico...62

Quadro 28 Alunos matriculados por ano de estudos, sexo, idade e grau académico...6

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Instituto Superior de Ciências Económicas e Empresariais

Quadro  Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo o curso e grau académico...6

Quadro 2 Alunos matriculados por ano de estudos, sexo, idade e grau académico...6

Quadro  Professores por habilitação literária segundo a instituição de formação...66

Quadro  Salas por tipo de propriedade segundo a instituição de formação...66

Mindelo Escola Internacional de Arte Quadro  Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo o curso e grau académico...67

Quadro 6 Alunos matriculados por ano de estudos, sexo, idade e grau académico...67

Quadro 7 Professores por habilitação literária segundo a instituição de formação...67

Quadro 8 Salas por tipo de propriedade segundo a instituição de formação...68

Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais Quadro 9 Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo o curso e grau académico...69

Quadro 0 Alunos matriculados por ano de estudos, sexo, idade e grau académico...69

Quadro  Professores por habilitação literária segundo a instituição de formação...69

Quadro 2 Salas por tipo de propriedade segundo a instituição de formação...70

Universidade Lusófona Baltasar Lopes da Silva Quadro  Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo o curso e grau académico...7

Quadro  Alunos matriculados por ano de estudos, sexo, idade e grau académico...7

Quadro  Professores por habilitação literária segundo a instituição de formação...7

Quadro 6 Salas por tipo de propriedade segundo a instituição de formação...72

Universidade de Santiago Quadro 7 Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo o curso e grau académico...7

Quadro 8 Alunos matriculados por ano de estudos, sexo, idade e grau académico...7

Quadro 9 Professores por habilitação literária segundo a instituição de formação...7

Quadro 0 Salas por tipo de propriedade segundo a instituição de formação...7

Universidade Intercontinental de Cabo Verde Quadro  Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo o curso e grau académico...7

Quadro 2 Alunos matriculados por ano de estudos, sexo, idade e grau académico...7

Quadro  Professores por habilitação literária segundo a instituição de formação...7

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FIGURAS

Figura  Evolução dos Efectivos 2000/0 – 200/0...8

Figura 2 Evolução da taxa bruta de escolarização...9

Figura  Índice de paridade da taxa bruta de escolarização em Cabo Verde...20

Figura . Índice de paridade dos Países da África Subsariana (2007/08 e 2008/09)...20

Figura  Estudantes inscritos por área e por tipo de instituição (200/)...2

Figura 6. Estudantes inscritos por área e género (200/)...2

Figura 7 Alunos matriculados segundo nível de formação (200/)...2

Figura 8 Relação entre a cobertura no ensino secundário e ensino superior...27

Figura 9 Distribuição de efectivos segundo ilhas de proveniência (dados referentes ao ensino privado)...28

Figura 0. Distribuição da população segundo ilha de residência...29

Figura  Distribuição da população com idade teórica de frequência do ensino superior (8-22) segundo ilha de residência...29

Figura 2. Percentagem de Professores Mestres/Doutores ou Pós-Doutores segundo Instituição (200/)... Figura  Percentagem que cada instituição detém no Universo de Professores Pós-graduados (mestres e doutores)... Figura  Despesa pública no Ensino Superior como percentagem do PIB... Figura  Despesa Pública por aluno...6

Figura 6 Parte das despesas das famílias nas despesas correntes nacionais de educação (Estado + famílias) por nível de ensino em 2009...7

Figura 7 Evolução do número de ofertas (cursos) segundo grau entre 200 e 200...8

Figura 8 Evolução dos bolseiros no país...2

Figura 9 Distribuição percentual de Professores por habilitação literária (Uni-CV)...9

Figura 20 Distribuição percentual de Professores por habilitação literária (Uni-Piaget)...6

Figura 2 Distribuição percentual de Professores por habilitação literária (Uni-Mindelo)...6

Figura 22 Distribuição percentual de Professores por habilitação literária (ISCEE)...66

Figura 2 Distribuição percentual de Professores por habilitação literária (MEIA)...68

Figura 2 Distribuição percentual de Professores por habilitação literária (ISCJS)...70

Figura 2 Distribuição percentual de Professores por habilitação literária (ULBLS)...72

Figura 26 Distribuição percentual de Professores por habilitação literária (US)...7

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Ficha Técnica

Título: Anuário Estatístico 200/ Autor: MESCI

Coordenação: Emanuel Semedo dos Reis Borges

Design e Maquetagem: EME - Marketing & Eventos, Lda 2ª Edição: Maio de 202

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Nota Introdutória

Contrariamente ao que o seu peso crescente poderia fazer crer, o ensino superior é entre nós pouco es-tudado, investigado ou até mesmo pouco observado de modo sistemático. Mesmo do ponto de vista da sua cobertura pela imprensa, relativamente à qual se impõe reconhecer avanços inegáveis, existe, ainda assim, a impressão de se tratar de uma abordagem que peca quase sempre por ser pontual, desgarrada e eventual, não chegando por isso a levar o cidadão a compreender como funciona de facto e de jure este novo e emergente sector. Digamos que existe uma espécie de contraste entre a importância crescente do ensino superior na sociedade – quanto mais não seja por ser o país em toda a África subsariana onde é mais elevada a inclusão de jovens neste nível de ensino – e a relativa “desimportância” que se lhe dá enquanto tema público. É este gap que, enquanto Governo, entendemos ser necessário ultrapassar a bem de todos. Senão vejamos.

A sociedade precisa de informação rigorosa, sistemática e inteligível para ajuizar acerca da qualidade pedagógica, curricular e científica de cursos e programas que lhe são disponibilizados pelas instituições de ensino superior nacionais. Estamos em crer que uma sociedade informada fará escolhas e posicio-nar-se-á criticamente, pressionando assim as instituições de ensino e as de regulação, na acepção ampla do termo, no sentido de uma evolução com ganhos constantes de qualidade. O governo, por seu turno, precisa também de informação rigorosa, sistemática e inteligível para tomar medidas de política e ter feed backs das decisões, corrigindo ou aprofundando orientações estruturantes. Já não se pode – se é que algum dia se pôde – conceber e implementar uma política pública com base apenas em intuições ou em informações esparsas. Quero crer que a informação é variável chave de uma boa política pública de ensino superior.

As instituições, sejam universidades ou institutos e escolas superiores, precisam de informações, igual-mente rigorosas, sistemáticas e inteligíveis, para monitorarem as suas políticas de desenvolvimento institucional, acompanharem a execução dos seus planos e documentos de estratégia e para fazerem, se necessário for, os ajustes que se impuserem. A própria capacidade reflexiva das instituições depende fundamentalmente da qualidade e da sistematicidade dos dados que dispuserem acerca de si próprias e do meio-ambiente.

Informações são também essenciais para nos inserirmos em tabelas de comparações internacionais que medem a performance das nossas políticas públicas e das nossas instituições. Fruto maduro da globalização, a comparabilidade é hoje uma dimensão incontornável da vida das sociedades moder-nas, a que ninguém pode furtar-se sem danos graves das suas possibilidades de desenvolvimento. Por fim, digamos last but not least, a informação é matéria-prima dos investigadores que fazem do ensino superior nacional o seu objecto de estudo. Enfim, para todos a informação é condição de bom desem-penho e ela propiciará certamente um debate público melhorado acerca da qualidade, da relevância e da sustentabilidade do ensino superior, bem como do seu estatuto estratégico no quadro das políticas de desenvolvimento de Cabo Verde.

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Do ponto de vista político, estamos apostados a tudo fazer para que a sociedade cabo-verdiana tenha uma visão cada vez mais clara e real do estado da evolução do ensino superior nacional. Para isso impõe-se multiplicar os meios, as sedes e os objectivos da produção da informação. Estimularemos a comunicação social nacional a cobrir a dinâmica do sector de ensino superior. Tendo em conta, de resto, o enorme potencial mediático deste sector, entendemos que ele tem sido “sub-reportado”. A Direcção Geral do Ensino Superior, no âmbito das suas atribuições, deve não só recolher a informação junto das operadoras, como propor-lhes novas variáveis a serem acompanhadas, bem como engendrar formas pedagógicas e atractivas de sua ampla divulgação. Além da informação ordinária, a Direcção Geral promoverá, no âmbito das suas competências, a avaliação externa das instituições de ensino superior, mecanismo que visa facultar à sociedade, pela mediação do Estado, dados para que esta possa ajuizar, com base em critérios pré-estabelecidos, da qualidade do ensino, investigação e extensão praticados. Apesar de as nossas instituições estarem a realizar, normalmente antecedendo o início do ano lectivo, campanhas informativas viradas para os seus potenciais alunos, há ainda, impõe-se reconhecer, a neces-sidade de se lançar mão de novos mecanismos de informação para que os candidatos e suas famílias tenham uma imagem cada vez mais realista dos cursos que pretendam fazer, as condições de aprendiza-gem neles existentes, o perfil do corpo docente, a estrutura curricular, as saídas profissionais bem como a aguda questão da empregabilidade.

A publicação deste anuário representa apenas um passo, entre outros, no caminho da colmatação do défice de informação existente e a celebração de um pacto a favor do aumento de transparência e inteli-gibilidade do sector aos olhos da sociedade.

António Correia e Silva

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Nota Metodológica

O Anuário que ora se publica congrega informações sobre alunos, professores e funcionários dos es-tabelecimentos do ensino superior nacionais, público e privado, bem como dados acerca de bolsas de estudos e das finanças do sector. Deve-se dizer que as informações daqui constantes são resultado de inquéritos dirigidos a todos os Institutos/Universidades em Cabo Verde assim como das colectas elaboradas na Direcção Geral do Ensino Superior e Ciência (DGESC).

A recolha, o tratamento e a validação dos dados foram feitos tanto ao nível central como ao das Univer-sidades/Institutos, que forneceram todas as informações solicitadas. Uma parte substancial do processo de colecta de dados foi realizada por via do correio electrónico, com recurso à utilização de ficheiros Excel.

A unidade estatística adoptada foi Universidade / Instituto Superior e o processamento utilizou todos os níveis de agregação, ou seja, desde a referida unidade até ao nível mais alto de agregação, que é o País.

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Capítulo I

1. Acesso e participação no Ensino Superior

Cabo Verde assistiu nos últimos 0 anos a uma grande expansão do acesso e frequência ao Ensino Su-perior, expansão que se traduziu num aumento considerável do número de alunos matriculados, tendo o país passado de 77 estudantes, em 2000/0, a 769, em 200/. Entre as datas em comparação, registou-se um crescimento da ordem de %, ocorrido num ritmo médio anual de 2,%. Estes dados fazem do sub-sistema de Ensino Superior aquele que mais cresceu durante a primeira década do século XXI, período em que o ensino básico decresceu e o secundário, mau grado o seu apreciável aumento, não o fez ao ritmo equivalente ao do superior. Neste sentido, será justo afirmar que o Ensino Superior é neste momento a parte mais dinâmica do sector educativo, isso tanto em termos quantitati-vos como do ponto de vista qualitativo. Assim sendo, pode-se perguntar: que crescimento é este? Qual o seu perfil? Que impacto teve e tem tido? Várias são, pois, as questões que se levantam da observação, mesmo que sumária, da trajectória do Ensino Superior cabo-verdiano. Importa, por conseguinte, dizer que os dados aqui compulsados visam exactamente isso: poder facultar meios de resposta a estas e outras questões. Por ser o primeiro, este número do Anuário contém dados que permitem fazer um breve percurso da trajectória do Ensino Superior nos últimos dez anos.

No texto de abertura, porém, não pretendemos senão chamar a atenção do leitor e do eventual inves-tigador para algumas questões que se prendem com a caracterização do nosso Ensino Superior. Numa primeira aproximação, se analisarmos a dinâmica de crescimento atrás descrita em termos de género, como adiante se fará, constataremos que ela beneficiou mais as meninas do que os rapazes. Da mesma forma que uma leitura igualmente breve do referido crescimento, feita desta vez em função da natureza jurídica das instituições componentes do sector, seremos a concluir que o ensino superior privado registou no decurso do período analisado um crescimento médio anual de 0,6%, ao passo que o ensino público, esse, cresceu a um ritmo menor, ainda que elevado, ficando-se pela taxa média de 2,% ano. No fim do decénio em apreciação, ou seja, no ano lectivo 200/, o ensino privado acolheu 6% do total de alunos. A evolução de efectivos está representada na figura.

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Fontes: MED e MESCI

Figura 1 Evolução dos Efectivos 2000/01 – 2010/10

Fruto de uma década de crescimento rápido e ininterrupto, o perfil de formação da juventude cabo-verdiana alterou-se significativamente, se comparado com o ano 2000. Que impacto na população teve este crescimento? Normalmente, a taxa de escolarização bruta tem sido adoptada como indicador preferencial para aferir a participação da população num determinado nível de ensino.

Com base neste indicador, a análise da figura 2 permite-nos verificar um aumento significativo do peso dos alunos que frequentam o Ensino Superior face à população em idade apropriada para entrar nos estabelecimentos deste nível. É claro que este instrumento tem implícita a noção de “faixa etária adequada”, convencionalmente de 8 a 22 anos, o que não deixa de levantar questionamentos para determinados contextos nacionais. Em todo o caso por ser indicador amplamente adoptado, uti-lizemo-lo. Ao longo do período em apreço, a taxa bruta de escolarização em Cabo Verde passou de ,8%, em 2000/0, para 2,%, em 200/. Por sua vez, o número de estudantes no Ensino Superior por cada 00.000 habitantes passou de 6, em 2000/0, para 29, 200/.

Graças a esta rápida e pujante evolução do acesso e da frequência verificada entre nós, é que Cabo Verde, em termos comparativos, constitui neste momento dos países da África Sub-sariana com maior

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taxa de cobertura no Ensino Superior. Note-se que neste espaço sub-continental a taxa de cobertura média é de 6% e que mesmo os países mais bem posicionados nesta matéria, como são as Maurícias e a África do Sul, apresentam valores em torno de 7%, portanto claramente abaixo do de Cabo Verde.

O crescimento do acesso ao Ensino Superior na população cabo-verdiana tem tido também impacto de natureza qualitativa. Desde logo, ele revela a alteração nos padrões tradicionais de acesso a opor-tunidades educativas, o que, a prazo, gerará por certo consequências na própria estrutura de repartição de rendimentos, nomeadamente no que às relações de género diz respeito. Correntemente se utiliza o índice de paridade Mulheres – Homens para medir a diferença de participação na educação entre mul-heres e homens.

Durante o período em estudo, é notória a disparidade, em favor das mulheres, do referido índice. Em 2000/0 o índice de paridade mulher/homem era de ,06, o que significa que por cada 00 homens no Ensino Superior, tem-se 06 mulheres. Em 200/0 a tendência era para um certo equilíbrio (00 homens para cada 0 mulheres). Em 200/, porém, a diferença torna-se bastante acentuada, com vantagem considerável para as mulheres, havendo por cada 00 homens no Ensino Superior 7 mulheres. A diferença de participação poderá relacionar-se em parte com o nível de desempenho aca-démico diferenciado entre os sexos já no ensino secundário, onde as meninas apresentam melhor

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Note-se que, em termos comparativos, Cabo Verde, Ilhas Maurícias, e Namíbia constituem os únicos países da África Subsariana (países com dados disponíveis) onde a taxa de cobertura das raparigas é maior do que a dos rapazes. É de se realçar que a média do índice de paridade nos países da África Subsariana é de 0,62, o que significa que, por cada 62 raparigas a frequentar o ensino superior, se tem 00 rapazes, como se pode ver na figura 

Figura 3 Índice de paridade da taxa bruta de escolarização em Cabo Verde

Figura 4. Índice de paridade dos Países da África Subsariana (2007/08 e 2008/09)

Fontes: MED e MESCI

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Outro modo de caracterizar a procura ao Ensino Superior é pela sua composição por domínios de conhe-cimento. Ao longo dos dez anos em análise, os estudantes do Ensino Superior cabo-verdiano procuraram dominantemente cursos classificados na área das ciências humanas. Os dados mostram no entanto a perda de peso desta área científica nas escolhas dos estudantes à medida que nos aproximámos do fim do período, sendo de se realçar que esta reorientação pode estar correlacionada com a recomposição da própria oferta. Trata-se do que se pode chamar de “procura induzida”.

O quadro mostra a distribuição dos efectivos por área científica em 2000/0 e em 200/. Da simples leitura desta distribuição, alguns aspectos importantes merecem ser realçados. Desde logo, o aumento absoluto dos alunos em todas as áreas científicas verificado entre as datas em comparação. No entanto, em termos proporcionais o que se verificou foi o seguinte:

- A diminuição da proporção de alunos na área das ciências sociais, humanas, letras e línguas (-6,%); - O aumento da proporção de alunos na área das ciências exactas, engenharias e tecnologias (+9,6%); - O aumento da proporção de alunos na área das ciências económicas, jurídicas e políticas (+8,%); - O aparecimento e o crescimento dos cursos de estudos superiores profissionalizantes (CESP), maiori-tariamente situados nas áreas de ciências exactas, tecnologias e engenharias.

- A diminuição proporcional de alunos na área das ciências da vida, ambiente e saúde (-,7%);

Da leitura sumária se pode concluir que em 200/ a área de ciências económicas, jurídicas e políticas representa 8,% dos efectivos, seguida das ciências sociais, humanas, letras e línguas com 0,%; ciências exactas, engenharias e tecnologias (22,8%) e ciências da vida, ambiente e saúde (8,8%). A recomposição das áreas científicas ofertadas pelo Ensino Superior cabo-verdiano foi positiva, tendo em conta as orientações estratégicas, segundo as quais a área das ciências exactas, tecnologias e engenharias bem como a da vida, do ambiente e da saúde deveriam crescer mais do que as demais, pelo facto de se lhes reconhecer um impacto maior no processo de desenvolvimento do país. Evolução positiva também porque as instituições, mostrando-se sintonizadas com as orientações estratégias de desenvolvimento e sensíveis ao valor da relevância, realizaram o esforço meritório de investir em cur-sos de áreas mais exigentes em termos de laboratórios e oficinas. Ver quadro 1.

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Se se cruzarem as áreas de formação com o tipo de instituição (publica e privada) pode – se constatar que existem diferenças significativas no tocante à distribuição dos estudantes. Senão vejamos:

- A maioria dos alunos matriculados no ensino privado (,8%) é da área das ciências económicas, jurídicas e políticas;

- As áreas das ciências sociais, humanas, letras e línguas constituem a segunda opção dos alunos do ensino privado com uma proporção de 2,7%;

- As áreas das ciências exactas, engenharias e tecnologias e as das ciências da vida ambiente e saúde representam, respectivamente, 2,% e 8,% do total de alunos no ensino privado.

Realidade diversa da do sector público, cuja distribuição de estudantes tem seguinte estrutura: - 0,9% dos alunos são das áreas das ciências sociais, humanas, letras e línguas;

- As ciências exactas, engenharias e tecnologias representam 9,% do total de efectivos;

- A área das ciências da vida, ambiente e saúde e a das ciências económicas, jurídicas e políticas repre-sentam cada uma 9,9% do total de alunos no ensino público. Ver figura

Quadro 1 Distribuição de efectivos segundo área de formação

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Outro exercício interessante é a observação dos índices de paridade de género no interior das diferentes áreas científicas. Este exercício consente-nos desde já lançar a hipótese se, por detrás da mudança que representa a feminização dos efectivos de estudantes que acedem ao Ensino Superior cabo-verdiano, não persistem velhos padrões de “vocações” diferenciando géneros. Por ora concentremo-nos na leitura dos dados.

A figura 6 permite-nos concluir o seguinte:

- Mais de dois terços (67,%) dos alunos da área das ciências sociais, humanas, letras e línguas são do sexo feminino;

- Dos alunos que optaram pela área das ciências exactas, engenharias e tecnologias, mais de dois terços (7,%) são do sexo masculino;

- Do total de efectivos matriculados na área da ciência da vida, ambiente e saúde 77,% são sexo femi-nino e apenas 22,7% são do sexo masculino;

- A área das ciências económicas, jurídicas e políticas constitui preferência de 60,6% de meninas; Conclusão: Os rapazes têm mais preferência pela área das ciências exactas, engenharias e tecnologias e enquanto as meninas preferem as outras ciências.

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A frequência do Ensino Superior tem evoluído também ao nível de graus e diplomas, desde os cursos de estudos superiores profissionalizantes e licenciaturas, passando por mestrados e doutoramentos. Se em 2000/0 os alunos que frequentavam a licenciatura e o complemento de licenciatura totalizavam 2% do total de efectivos, já em 200/ o total de alunos matriculados nesses dois níveis de ensino é de 89%. A proporção de alunos a frequentar o mestrado e doutoramento neste ano é de ,0% e 0,2%, respectivamente. A actual estrutura de graus e diplomas bem como a das áreas científicas revela um ensino superior que se caracteriza cada vez mais por ter uma rede diversificada e diferenciada de ofertas formativas, o que vem sendo conseguido graças tanto ao desenvolvimento de mestrados como de cur-sos de estudos superiores profissionalizantes e os de extensão. A nosso ver, a diferenciação é um ganho, uma vez que permite responder a uma procura pelo Ensino Superior que é hoje plural, tendo compo-nentes tanto de busca da formação inicial como as de qualificação ao longo da vida, apresentando motivações tanto de obtenção de forma imediata de know how, visando a empregabilidade e a inserção profissional, como as de aquisição, num ciclo de estudos mais longo, de competências científicas, de base teórica e conceptual. Da análise dos dados, e se se admite ser a diversidade da oferta formativa um ganho, torna-se necessário então estimular as instituições para redobrarem as suas apostas nos cursos de estudos profissionalizantes e na formação pós-graduada.

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Relativamente à distribuição de alunos por grupo de idade pode-se concluir que a grande maioria (6%) dos alunos estão na faixa etária dos 7 aos 2 anos.

É notória a diferença de frequência ao Ensino Superior verificada entre rapazes e meninas, não só em termos globais como também segundo os níveis da oferta formativa.

A análise do quadro 2 leva-nos a concluir que as meninas são maioritárias (9,%), no nível de licencia-tura, enquanto os rapazes estão em maior número no CESP (6%), bacharelato (7,2%), complemento de licenciatura (78,%), mestrado (8,8%) e doutoramento (,8%). Importa realçar no entanto que o nível de licenciatura acolhe sozinho mais de dois terços de todo o alunado.

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O desenvolvimento do Ensino Secundário constitui um factor que concorre para o crescimento do Ensino Superior. A figura 8 mostra a existência de uma clara correlação positiva entre as taxas de cobertura entre os dois níveis de ensino. Ou seja, que a cobertura no Ensino Superior é tanto maior quanto maior for a cobertura no Ensino Secundário. Contudo, olhando mais de perto, vê-se que, na verdade, a ampliação da procura pelo Ensino Superior não se deve apenas à cobertura como também, mais especificamente, ao aumento da própria taxa de concluintes no nível médio de ensino. Por outras palavras, o que efectivamente se passou foi a abertura do antigo gargalo que representava a finalização do Ensino Secundário, pondo fim ao “afunilamento” histórico da cadeia educativa cabo-verdiana, facto que terá gerado consequências directas na aceleração da expansão do Ensino Superior.

Todavia, digamos que o fenómeno do aumento da diplomação no secundário, por importante que seja, constitui condição necessária, mas certamente não suficiente, da expansão do acesso ao Ensino

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perior. A ele acresce a diversificação de ofertas formativas e o aumento de vagas, viabilizadas com a construção de mais infra-estruturas públicas e privadas das IES, factos que contribuíram significativa-mente para o crescimento de efectivos no Ensino Superior. Da mesma forma que o fizeram também os apoios sociais disponibilizados aos alunos pelo Governo Central, as Câmaras Municipais e outras entidades. É claro que, a rigor, não é por haver vagas e bolsas disponíveis que as pessoas se candida-tam às mesmas, mas antes, utilizam-nas porque estas lhes permitem realizar os seus projectos de vida. Sociologicamente, diríamos, que a sociedade cabo-verdiana tem descortinado no Ensino Superior uma via de concretizar os seus projectos de mobilidade social.

A figura 9 representa a proporção de alunos matriculados nas instituições privadas segundo ilha de proveniência (60% do total nacional).

A localização das infra-estruturas educativas tem capital importância no acesso e permanência dos alunos no Ensino Superior.

A esmagadora maioria dos alunos (92,%) do Ensino Superior privado proveio das ilhas de Santiago, São Vicente, Santo Antão e Fogo, sendo a ilha de Santiago responsável por mais de metade desses

alu-Figura 8 Relação entre a cobertura no ensino secundário e ensino superior

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aumentar, sobretudo na ilha de Santiago por causa da maior concentração dos alunos da Uni-CV no concelho da Praia. A desigual distribuição dos efectivos segundo ilhas de proveniência tem a ver não só com a diferença demográfica como também com a frequência do Ensino Secundário. Segundo o Censo de 200, mais de metade (6%) da população cabo-verdiana reside na ilha de Santiago e de acordo com o Anuário Estatístico da Educação para o ano 2009/0, mais de 60% dos alunos do ensino secundário residem nesta ilha.

Se analisarmos a composição do universo dos estudantes do Ensino Superior privado segundo as ilhas de proveniência, constataremos que ela não difere muito da própria estrutura de divisão da população por ilhas. Mesmo se lançarmos mão de uma base de comparação mais ajustada, que é a distribuição pelo ar-quipélago da população com idade compreendida entre 8 e 22 anos, a distorção não é grande. Contudo, numa visão mais fina e pormenorizada, pode-se descortinar entretanto ilhas “sobre-representadas”, que são os casos, por exemplo, de S. Vicente e de Santo Antão que, apesar de terem 6% e 8% de jovens em idade teórica de frequência ao Ensino Superior, respectivamente, possuem 20.% e .% do total dos es-tudantes nas instituições privadas. Do lado oposto, ou seja, como ilhas “sub-representadas” estão Santiago e Fogo que, contando com 9% e 7% de jovens em idade convencional de acesso, respectivamente, têm apenas .% e .% dos estudantes nesse tipo de instituições de ensino superior.

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Figura 10 Distribuição da população segundo ilha de residência

Fonte: INE

Figura 11 Distribuição da população com idade teórica de frequência do ensino superior (18-22) segundo ilha de residência

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2. Distribuição de recursos por tipo de instituição

As instituições de Ensino Superior funcionaram durante o ano lectivo 200/ com 29 professores, sendo 79 no privado e 20 no público. Em termos de formação, a maioria (9,%) detém o nível de Pós-graduação, Mestrado, Doutoramento ou Pós –Doutoramento.

Verifica-se uma diferença importante entre as instituições públicas e privadas relativamente à formação dos docentes. Nas instituições privadas cerca de 8% dos professores detêm o grau de licenciatura, en-quanto nas instituições públicas os professores com este grau representam apenas %. Importa realçar a percentagem significativa de mestres, quer no ensino público quer no privado, com vantagem para o primeiro. A diferença maior reside no grau de doutoramento, com 2,6% para o público e 6,% para o privado. A percentagem de pós-doutoramento é de ,9% no ensino público.

Obs: Importa realçar que os 0 professores “pós – doutorados” e “88 doutorados” inserem-se no quadro da cooperação entre a universidade pública e universidades estrangeiras.

Da análise da figura 2 pode-se constatar que mais de metade (,6%) dos professores que leccionaram nas instituições superiores de ensino em 200/ detinha o grau de mestrado ou de doutoramento. A Uni-CV, o ISCJS e a US estão nesta matéria acima da média nacional, sendo a UNICA a instituição que figura como tendo a menor percentagem de mestres e doutores.

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Se analisarmos a forma como se distribuem os professores pós-graduados (mestres e doutores) pelas instituições, conclui-se que a Universidade de Cabo Verde, durante o ano lectivo em referência, absor-veu % destes professores, seguida, com alguma distância, pela Universidade Jean Piaget, com 2%, ISCEE (0%), US (9%), apresentando as restantes instituições um valor inferior a 6%.Ver figura 

Figura 12. Percentagem de Professores Mestres/Doutores ou Pós-Doutores segundo Instituição (2010/11)

Figura 13 Percentagem que cada instituição detém no Universo de Professores Pós-graduados (mestres e doutores)

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Os rácios alunos/professor mestre e alunos/professor doutor são normalmente utilizados como um dos critérios de qualidade académica das universidades ou institutos superiores. Os padrões nacionais constantes da legislação vigente são, respectivamente, um professor mestre por cada 00 alunos e um professor doutor por cada 200. Estes rácios variam muito, como se pode constatar no quadro  . A proporção global do sector, incluindo instituições públicas e privadas, é de um mestre por 2 alunos e um doutor por 67, o que representa uma proporção muito boa, tendo em conta o padrão estabelecido na legislação. É evidente que estes parâmetros foram fixados para a fase de arranque do Ensino Superior cabo-verdiano e carecem hoje de actualização para se poder corresponder às expectativas sociais da melhoria do Ensino Superior nacional.

Nota-se, porém, que em relação ao rácio alunos/professor mestre há, entre as instituições, uma varia-ção significativa, que vai de 7/ a /, ainda que se deva frisar que todas as instituições se encontram dentro do padrão estipulado.

Quanto ao rácio alunos/professor doutor, constata-se que a variação é de 28/ a 8/, e que 78% das instituições estão dentro do padrão estabelecido e apenas duas dentre elas se encontram fora do padrão estabelecido. Todavia, a melhoria da qualidade do Ensino Superior cabo-verdiano passa decisiva, embora não ex-clusivamente, pela elevação do nível de formação académica dos professores, o que deve traduzir-se necessariamente no aumento, num ritmo maior do que aquele que vem ocorrendo, de docentes doutora-dos nas instituições de Ensino Superior. Neste aspecto, programas especiais são necessários, tais como a exploração das possibilidades de formação avançada oferecidas pela cooperação internacional, bem como a ousadia de conceber e implementar doutoramentos no modelo “inter-institucional”, à semelhança dos “D-inters” brasileiros, ligando instituições cabo-verdianas às suas parceiras estrangeiras.

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A diferença de género verifica-se não só em termos da frequência dos alunos às instituições superiores de ensino como também a nível da composição da classe docente.

As informações disponíveis mostram que a maioria dos docentes é do sexo masculino (6%). Por outras palavras, os homens são maioritários em todas as instituições e esta diferença é mais acentuada no Insti-tuto Superior das Ciências jurídicas e Sociais, na Universidade Santiago e na Universidade Jean Piaget, que apresentam um índice de masculinidade docente superior à média nacional.

Relativamente a uma análise de género do universo dos docentes segundo os níveis de formação, con-stata-se que os homens são mais representativos em todos os níveis, com excepção no de pós-graduação não conferente de grau, onde as mulheres representam %.

O Ensino Superior funcionou durante o ano lectivo 200/ com 9 universidades/institutos superiores, sendo 8 privados e  público. O número de salas de aulas era de 9, repartido entre a instituição pública (66) e as privadas (27).

A análise do quadro 6 permite-nos concluir que em média o número de alunos por salas é de 6 a nível global. Entretanto como as salas são utilizadas em três períodos, a média real por sala é de 20 alunos. A

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alunos/professor nos ensinos público e privado é similar, sendo 9, para o público, e 0, para o privado. Em termos conclusivos, considera-se razoável o rácio utilizado nessas instituições.

Obs: O rácio de 9 alunos por professor não significa que cada professor tenha efectivamente 9 alunos sob a sua responsabilidade, uma vez que um aluno pode ter 6 ou mais professores. Alem disso, utilizaram-se professores com diferentes vínculos (Quadro a tempo inteiro, tempo parcial e prestação de utilizaram-serviços).

3. Despesa do Ensino Superior Público em 2010

Nos últimos dez anos, a Educação tem absorvido, em média, 7% da riqueza gerada no país, ainda que se verifique uma tendência para baixar nos últimos anos. O Ensino Superior tem consumido durante este período valores importantes sobretudo na concessão de bolsas de estudo. De acordo com o quadro , a despesa do Ensino Superior em 200 foi de .6..67 escudos, sendo 82.986.86 escudos para o funcionamento e 78..06 para o investimento.

Quadro 6 Rácio Alunos/Professor e Alunos/Sala de aula

Fonte: MESCI

Quadro 7 Despesa do Ensino Superior Público em 2010

* Inclui bolsas de estudos

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Ao longo dos últimos dez anos, a despesa pública no Ensino Superior oscilou entre um peso no PIB de 2,2% e o de 0,7%, o que representa um valor médio de ,% no intervalo de tempo entre 200 e 200. Entretanto, entre 200 e 200 registou-se uma tendência para um ligeiro aumento (0,2%).

A diminuição do peso do Ensino Superior no PIB poderá ser uma consequência da redução das despe-sas com as boldespe-sas de estudos anteriormente destinadas aos alunos no exterior, visto que actualmente a maioria vem optando por estudar em Cabo Verde. Recorde-se também que a construção de algumas infra-estruturas, nomeadamente o Campus do Palmarejo, consumiu pontualmente um valor muito im-portante, aumentando assim a despesa do Ensino Superior no período 200-2002.

Saliente-se que a redução destas despesas poderá constituir uma oportunidade para um maior investi-mento na aquisição de laboratórios, no apetrechainvesti-mento das bibliotecas, e na qualificação dos docentes. A diminuição das bolsas para o exterior e a sua realocação interna terá tido impacto positivo na Balança de Pagamento do país.

Deve-se notar, no entanto, que 2,2 % do PIB para as despesas com o ensino superior registadas em 200 é um valor relativamente alto, em comparação, por exemplo, com o que é vigente nos países da OCDE, que gastaram, por exemplo, uma média de ,2% do PIB no ensino superior em 2006.

Figura 14 Despesa pública no Ensino Superior como percentagem do PIB

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Outro indicador normalmente utilizado para aferir o nível do financiamento do sector é o custo/aluno. Diferentes actores podem assumir e em proporções diversas este custo. A observação dos dados mostra que enquanto as despesas públicas por aluno diminuíram em 0 %, entre 200 e 200, as inscrições aumentaram em 86%, o que sugere que vem sendo as famílias e os indivíduos, muitas vezes com o auxílio de bolsas de estudo do governo ou das câmaras municipais, que estão a arcar cada vez mais com os custos do Ensino Superior.

O que as famílias cabo-verdianas gastam com o ensino terciário é muito superior ao que despendem com os outros subsistemas educativos. Basta dizer que elas comparticipam em cerca de 28% do total das despesas correntes com aquele nível de ensino, valor também superior, em termos relativos, às despesas médias gastas pelas famílias em 2 países escolhidos como termos de comparação por terem

o PIB per capita comparável ao de Cabo Verde . Se nos aludidos países as famílias gastam menos com

o Ensino Superior do que em Cabo Verde, é o inverso que se passa no tocante ao Ensino Secundário e Básico.

A contribuição das famílias cabo-verdianas no financiamento do Ensino Superior poderá de certa forma

 Jamaica, Jordânia, Guatemala, São Vicente, Belize, Paraguai, Santa Luzia, Colômbia, El Salvador, Perú, república Dominicana, e Congo

Figura 15 Despesa Pública por aluno

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ajudar o Estado na realocação de recursos, canalizando-os para o esforço de qualificação dos professores, aquisição de materiais e equipamentos, apetrechamento de bibliotecas e melhoria dos laboratórios, en-tre outras dimensões de um Programa de Qualificação do Ensino Superior Nacional.

As ofertas condicionam de certa forma a configuração do sistema.

A análise da figura 7 mostra-nos que a maioria dos cursos oferecidos em 200 era de nível de bachare-lato (2), seguido das licenciaturas (9), dos complementos de licenciatura (7) e mestrado (). Em 200 a oferta de licenciatura era de longe superior à existente no início do período em comparação, (6), seguida do mestrado (2), CESP (6), Bacharelato (7), complemento de licenciatura (6) e, por fim, o nível de doutoramento a oferecer apenas um curso. Importa realçar que as ofertas para os níveis de li-cenciatura e mestrado foram as que mais cresceram, enquanto os níveis de bacharelato e complemento de licenciatura diminuíram de forma considerável. É de notar que a nova Lei de Bases do Sistema Edu-cativo aprovado em 200 optou por descontinuar o bacharelato e que os cursos actualmente existentes são residuais, o que causará eventualmente um aumento da procura por complementos de licenciatura,

Figura 16 Parte das despesas das famílias nas despesas correntes nacionais de educação (Estado + famílias) por nível de ensino em 2009

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ciada pelos bacharéis. Além disso, o alargamento da escolaridade básica de 6 para 8 anos e a redefinição progressiva do perfil de qualificações do professor funcionarão no mesmo sentido.

Figura 17 Evolução do número de ofertas (cursos) segundo grau entre 2001 e 2010

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É importante para o conhecimento do sector analisar o Ensino Superior do ponto de vista da sua eficá-cia interna. Os quadros 9 e 0 representam a proporção de alunos, segundo os níveis de bacharelato e licenciatura, que iniciou o curso em 2006 e logrou alcançar o último ano de estudo com sucesso em tempo normal. Utilizemos este indicador por se desconhecer por enquanto as taxas de conclusão.

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Conforme o quadro 9 cerca de 7% dos alunos conseguiram alcançar o último ano do bacharelato com sucesso e em tempo normal. Os restantes estudantes deste nível, ou terão sido reprovados nos anos an-teriores ou abandonado o sistema. Entretanto parte deles deverão alcançar a última fase de estudo nos anos subsequentes. Em termos de género, neste nível de formação, o bacharelato, as meninas tiveram melhor desempenho do que os rapazes, com 78,6% dos efectivos a chegarem à fase final contra 69,% dos seus colegas do sexo masculino. Trata-se no entanto de um valor aproximado.

Ainda no quadro do bacharelato, a área das Ciências económicas, jurídicas e políticas foi aquela na qual se registou melhor resultado, com 79,%, de efectivos a alcançar o último ano de formação, seguida do das áreas das Ciências da vida, ambiente e saúde (78,%), Ciências sociais humanas letras e línguas (78,2%) e Ciências exactas, engenharias e tecnologias (6,8%).

Em relação à licenciatura, a eficácia interna assim mensurada é ligeiramente menor. A leitura do quadro 0 permite-nos concluir que quase 60% dos alunos que iniciaram a formação em 2006 conseguiram alcançar o último ano do curso, valor de facto abaixo do verificado no nível de bacharelato. Em termos de género, o nível de desempenho dos rapazes e das meninas é aqui, diferentemente do bacharelato, similar. Ou seja, 60,0% das meninas e 9,6% dos rapazes alcançaram o último ano em tempo normal ( ou  anos). A área das Ciências da vida, ambiente e saúde foi onde se verificou melhor desempenho (9%). (importa realçar que nesta área arrancaram apenas dois cursos nessa altura), seguida pela área de Ciências exactas, engenharias e tecnologias (66%), a de Ciências Sociais, Letras e Línguas (6%) e Ciências Económicas, Jurídicas e Políticas (%).

Quadro 9 Proporção de alunos que iniciaram o 1º ano em 2006 e que alcançaram o último ano do curso em tempo normal (nível bacharelato)

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4. Distribuição de bolsas por país de acolhimento

A análise do quadro  leva-nos a concluir que em 200/ Portugal foi o país que acolheu maior número de bolseiros cabo-verdianos (,6%), seguido do Brasil (,%), Marrocos (,%), Canárias (8,%) e China, Cuba, Rússia, Argélia, França e China que se situaram entre , e ,%.

O maior número de bolsas (82,%) foi consumido pelos alunos que pretendiam adquirir o grau de li-cenciatura. Os alunos do Mestrado e Doutoramento beneficiaram de 2,2% e ,% do total das bolsas concedidas. Tendo em conta a estratégia de consolidação do Ensino Superior nacional, importa reforçar a aposta na formação avançada, ou seja, nos Mestrados e Doutoramentos, como forma de qualificação de docentes e de responder às necessidades de especialização da economia.

Em relação aos bolseiros no país, mais de metade (8,8%) estuda na Uni-CV e no ISCEE. Os restantes ,2% estudam nas outras universidades e/ou institutos superiores e nos institutos pedagógicos da Praia e do Mindelo. A esmagadora (9,%) das bolsas é consumida pelos alunos candidatos ao grau de licenciatura. Ver quadro 2 Em termos comparativos (bolseiros no país/bolseiros no exterior) pode-se constatar que 7% das bolsas foram aproveitadas pelos alunos que estudam no país.

Se analisarmos o percurso do número dos bolseiros no país, podemos constatar que se verificou uma evolução bastante positiva entre 2006/07 e 200/. O número de bolseiros cresceu três vezes no período em referên-cia, passando de 2 para 8 beneficiários. Este aumento corresponde a uma variação de cerca de % no mesmo período. Em termos de género, as raparigas têm-se beneficiado, à volta de 6%, das bolsas atribuídas.

Quadro 10 Proporção de alunos que iniciaram o 1º ano em 2006 e que alcançaram o último ano do curso em tempo normal (nível Licenciatura)

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Quadro 11 Bolseiros no exterior por país de acolhimento segundo o grau de formação 2010/11

Quadro 12 Bolseiros no País por instituição de Ensino Superior segundo o grau de formação 2010/11

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Desta breve leitura dos dados, a conclusão que se pode tirar é que durante uma década (de 2000/0 a 200/) o Ensino Superior nacional obteve inegáveis ganhos. Desde logo em matéria de inclusão. A taxa de escolarização bruta é prova disso. A equidade tem sido buscada e largamente atingida, quer em termos de género quer de comunidade de residência. O Ensino Superior conseguiu igualmente recon-verter a sua oferta formativa, re-ponderando o peso relativo das diferentes áreas científicas e níveis de formação. De um Ensino Superior que há dez anos oferecia dominantemente bacharelatos na área da formação de professores e algumas, poucas, engenharias, evoluiu-se para uma oferta formativa no seio da qual a presença da área das ciências exactas, tecnologias e engenharias vem crescendo, bem como a das ciências económicas, jurídicas e políticas, sem descurar formações no domínio do ambiente e da saúde. No tocante a níveis, obtiveram-se igualmente substanciais ganhos de diversificação. A licen-ciatura expandiu-se, a pós-graduação despontou-se, mormente os mestrados, e os cursos de estudos superiores profissionalizantes nasceram e cresceram a um ritmo apreciável, ainda que até agora confi-nados à instituição pública. No que diz respeito a estes cursos, importa dizer igualmente que se iniciou a regionalização da oferta dos mesmos, tendo sido abertas formações na ilha do Fogo e em Santo Antão, numa relação muito estreita com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Do ponto de vista da sustentabilidade, as instituições encontraram modelos de gestão e de financia-mento que, apesar das dificuldades, têm permitido o crescifinancia-mento das mesmas. Na verdade, a grande questão com que se tem interpelado o sector tem a ver com a qualidade do processo pedagógico e o estado ainda incipiente da investigação, mesmo considerando os ganhos alcançados nesta matéria. A sociedade reclama frequentemente do Estado uma intervenção que faça acelerar o ritmo de qualificação das instituições, o que passaria necessariamente, do ponto de vista do Governo, pelo seguinte:

1. O aumento expressivo do nível de formação dos docentes, a ser realizado a um ritmo mais veloz do que o actual e lançando mão de programas de doutoramento inter-institucio-nais, bem como os de mobilidade de professores seniores;

2. A selecção mais rigorosa dos candidatos às licenciaturas, instituindo exames nacionais, que aferem das competências dos mesmos para lograrem uma carreira bem-sucedida neste nível de formação, o que demanda um diálogo mais estreito entre o Ensino Secundário e

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3. A implementação de um processo pedagógico intenso que, por um lado, ajude os estu-dantes, através da tutoria, de programas especiais e extra-curriculares, a superarem o dé-fice de competências trazido do Ensino Secundário, e, por outro, os estimule e os capacite para o exercício da busca de conhecimento, do espírito crítico e autónomo.

4. A institucionalização da avaliação externa das instituições, dos seus cursos e programas, bem como o incentivo à auto-avaliação;

5. O fomento da investigação científica;

6. O estímulo à internacionalização através do apoio ao desenvolvimento de programas de intercâmbio de estudantes e professores, graus conjuntos em matéria de pós-graduação e de projectos de investigação em rede.

7. O incremento do Ensino a Distância com vistas à melhoria da inclusão social e geográfica; 8. A exploração criativa das potencialidades de colaboração entre a Universidade e o mundo empresarial.

São estas algumas dimensões importantes de um programa que visa desenvolver e credibilizar o Ensino Superior nacional.

Contudo, a interpelação à qualidade do Ensino Superior não deixa de remeter também para dimensões subjectivas e ideológicas, próprias de contextos de rápida mudança social. A passagem de um Ensino Superior acessível a poucos, isto é, apenas a uma elite com vocação burocrática e governante, para um paradigma de Ensino Superior com elevado grau de inclusão social, feito no país, e virado para responder às diferentes e plurais necessidades de formação, nomeadamente a da qualificação de mão-de-obra especializada, a par da de trabalhadores de enquadramento, planeamento e concepção, não deixa de gerar, em determinados sectores da sociedade, resistências ideológicas e cepticismo quanto às suas possibilidade de sucesso. A inclusão de novas componentes sociais entre os contingentes incorporados no Ensino Superior nacional – nomeadamente os membros oriundos das famílias com menos capital cultural, sobretudo o capital linguístico em “português”, – suscita dúvidas e representações negativas. Isso representa um desafio suplementar à credibilização do sistema.

Tendo dado ao leitor as informações genéricas acerca da trajectória do Ensino Superior nacional, prosseguire-mos a partir daqui a apresentação do Anuário Estatístico com base exclusivamente em quadros, mapas e grá-ficos.

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Capítulo II

Nacional

Quadro 13 Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo as instituições de formação

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Nacional

Quadro 15 Alunos matriculados por área de formação e sexo segundo a natureza das instituições

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Alunos matriculados por ano de estudos, sexo e idade segundo grau académico

Nacional

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Nacional

Alunos matriculados por ano de estudos, sexo e idade segundo grau académico

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Quadro 18 Salas por tipo de propriedade segundo as instituições de formação

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Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo o curso e grau académico

Universidade Pública de Cabo Verde

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Universidade Pública de Cabo Verde

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Universidade Pública de Cabo Verde

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Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo o curso e grau académico

Universidade Pública de Cabo Verde

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Quadro 20 Alunos matriculados por ano de estudos, sexo, idade e grau académico

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Alunos matriculados por ano de estudos, sexo, idade e grau académico Alunos matriculados por ano de estudos, sexo, idade e grau académico

Universidade Pública de Cabo Verde

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Quadro 21 Professores por habilitação literária segundo a instituição de formação

Figura 19 Distribuição percentual de Professores por habilitação literária (Uni-CV)

Quadro 22 Salas por tipo de propriedade segundo a instituição de formação

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Quadro 23 Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo o curso e grau académico

Quadro 24 Alunos matriculados por ano de estudos, sexo, idade e grau académico

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Quadro 25 Professores por habilitação literária segundo a instituição de formação

Figura 20 Distribuição percentual de Professores por habilitação literária (Uni-Piaget)

Quadro 26 Salas por tipo de propriedade segundo a instituição de formação

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Quadro 27 Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo o curso e grau académico

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Quadro 28 Alunos matriculados por ano de estudos, sexo, idade e grau académico

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Quadro 29 Professores por habilitação literária segundo a instituição de formação

Figura 21 Distribuição percentual de Professores por habilitação literária (Uni-Mindelo)

Quadro 30 Salas por tipo de propriedade segundo a instituição de formação

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Instituto Superior de Ciências Económicas e Empresariais

Quadro 31 Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo o curso e grau académico

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Quadro 33 Professores por habilitação literária segundo a instituição de formação

Figura 22 Distribuição percentual de Professores por habilitação literária (ISCEE)

Quadro 34 Salas por tipo de propriedade segundo a instituição de formação

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Mindelo Escola Internacional de Arte (M_EIA)

Quadro 35 Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo o curso e grau académico

Quadro 36 Alunos matriculados por ano de estudos, sexo, idade e grau académico

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Figura 23 Distribuição percentual de Professores por habilitação literária (MEIA)

Quadro 38 Salas por tipo de propriedade segundo a instituição de formação

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Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais

Quadro 39 Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo o curso e grau académico

Quadro 40 Alunos matriculados por ano de estudos, sexo, idade e grau académico

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Figura 24 Distribuição percentual de Professores por habilitação literária (ISCJS)

Quadro 42 Salas por tipo de propriedade segundo a instituição de formação

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Universidade Lusófona Baltasar Lopes da Silva

Quadro 43 Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo o curso e grau académico

Quadro 44 Alunos matriculados por ano de estudos, sexo, idade e grau académico

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Figura 25 Distribuição percentual de Professores por habilitação literária (ULBLS)

Quadro 46 Salas por tipo de propriedade segundo a instituição de formação

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Universidade de Santiago

Quadro 47 Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo o curso e grau académico

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Quadro 49 Professores por habilitação literária segundo a instituição de formação

Figura 26 Distribuição percentual de Professores por habilitação literária (US)

Quadro 50 Salas por tipo de propriedade segundo a instituição de formação

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Universidade Intercontinental de Cabo Verde

Quadro 51 Alunos matriculados por ano de estudos e sexo segundo o curso e grau académico

Quadro 52 Alunos matriculados por ano de estudos, sexo, idade e grau académico

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Figura 27 Distribuição percentual de Professores por habilitação literária (UNICA)

Quadro 54 Salas por tipo de propriedade segundo a instituição de formação

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Definição de indicadores

Taxa bruta de escolarização

A taxa bruta de escolarização refere-se ao número de alunos matriculados num deter- minado nível de educação, qualquer que seja a idade, expresso como uma percentagem da população com idade cor-respondente à idade oficial de frequência desse nível de educação, num dado ano lectivo.

Índice de paridade mulheres-homens

O índice de paridade raparigas – rapazes mede a diferença de participação na educação entre ambos os sexos. Este indicador é definido pelo rácio entre a taxa bruta de escolarização para as raparigas e a taxa bruta para os rapazes. O índice de paridade procura medir a igualdade de oportunidades para rapazes e raparigas referente à participação na educação.

Rácio Alunos/Professor

O rácio alunos-professor refere-se ao número médio de alunos por professor, num determinado grau ou nível de ensino, num dado ano lectivo.

Rácio Alunos/Sala

O rácio alunos-professor é definido como a relação entre o número de alunos e o número de salas. Este indicador é utilizado para estimar a eficácia na utilização dos recursos e, indirecta- mente, para apreciar a qualidade do processo de aprendizagem.

Despesas públicas no ensino superior em percentagem do PIB

Este indicador refere-se ao total de despesas públicas no ensino superior expresso em percentagem do produto interno bruto.

Uma percentagem elevada de despesas afectas ao ensino indica, em princípio, uma grande atenção prestada pelo governo ao investimento no ensino.

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