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Atualizações. Capítulo 01

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Academic year: 2021

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Atualizações

Olá, caro amigo e leitor de todo o Brasil!

Gostaria de trazer até você as atualizações relativas ao livro “ICMS de Pernambuco Comentado”, lançado esse ano pela Editora Ferreira. Diante da alteração/complementação superveniente da legislação tributária do Estado de Pernambuco, livros como esse tendem a ficar desatualizados.

Diante disso, fiz um apanhado geral da alteração da legislação e agrupei, nesse arquivo, o que mudou em relação ao texto do livro. Gostaria que, ao estudar, acompanhasse esse arquivo fornecido no site. Colocarei a página inicial onde se encontra cada alteração/ complementação para facilitar sua busca.

Grande abraço! E bons estudos.

Capítulo 01

Na página 30, o §6º, II, do artigo 8º da lei estadual sofreu alterações quanto às datas nele previstas, as quais são pouco relevantes para uma prova de legislação tributária. Sua presença no livro é apenas ilustrativa. Segue a redação nova do §6º:

II – a partir 1º de janeiro de 2004, o benefício previsto no inciso I somente será concedido quando a referida empresa:

a) requerer o benefício:

1. até 31 de dezembro de 2011, antes do termo final do prazo de recolhimento estabelecido para a quota única do respectivo IPVA; 2. relativamente ao exercício de 2012, até 30 de março de 2012; e

3. a partir de 1º de janeiro de 2013, até o dia 15 de fevereiro de cada exercício;

b) estiver adimplente, em relação a qualquer débito referente ao IPVA de sua responsabilidade, relativo a exercícios anteriores àquele do respectivo requerimento:

1. até 31 de dezembro de 2011, até o termo final previsto na alínea .a.; ou 2. a partir de 1º de janeiro de 2012, até o dia 15 de fevereiro de cada exercício;

3. relativamente ao exercício de 2012, até 30 de março de 2012;

Na página 32, a condicionante do dia 17 de fevereiro de 2004, presente no artigo 7º, V, “b”, foi suprimida da redação atual, ficando a seguinte:

b) a partir de 1º de janeiro de 2004, para veículo destinado à locação, cuja propriedade ou posse mediante contrato de arrendamento mercantil – leasing sejam de estabelecimento

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que tenha atividade única e exclusiva de locação de veículo, condicionada a utilização da referida alíquota à comprovação dos mencionados requisitos.

Na página 33, relativamente às alíquotas do IPVA, foi alterada redação do inciso I, bem como dos incisos III a V do §2º e do §3º, ambos do artigo 7º da lei estadual. A redação nova é a seguinte:

§ 2º Relativamente ao disposto no inciso V do "caput": I – a adoção da alíquota ali mencionada deve ser requerida pelo estabelecimento interessado, nos prazos a seguir indicados, e somente poderá ser utilizada se a requerente estiver, nas datas dos correspondentes termos finais, regular em relação a qualquer débito referente ao IPVA de sua responsabilidade, relativo a exercícios anteriores àquele do referido requerimento, observando-se:

a) no período de 01 de janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2009, antes do termo final do respectivo prazo de recolhimento estabelecido para cota única do IPVA;

b) a partir de 01 de janeiro de 2010, até o dia 15 de fevereiro de cada exercício.

c) relativamente ao exercício de 2012, até 30 de março de 2012;

(...)

III – a partir de 1º de janeiro de 2012, a alíquota ali referida somente pode ser utilizada por locadora que atenda ao disposto no inciso IV e mantenha o veículo em sua posse ou propriedade pelo período mínimo de 12 (doze) meses, contados da data da respectiva aquisição, devendo o complemento do imposto equivalente à diferença entre as alíquotas previstas nos incisos IV e V do caput deste artigo ser recolhido com os acréscimos legais cabíveis; e

IV – a partir de 1º de janeiro de 2012, para efeito desta Lei, é considerada locadora de veículos o estabelecimento que atenda aos seguintes requisitos:

a) ser proprietária ou possuidora em decorrência de contrato de arrendamento mercantil-leasing, com registro no cadastro do DETRAN-PE, de uma frota de no mínimo 10 (dez) veículos; e

b) obter alvará de funcionamento expedido pelo Município de sua sede, para a atividade de locação de veículo.

§ 3º Para efeito do disposto neste artigo, considera-se ônibus o veículo automotor para transporte coletivo com capacidade superior a 20 (vinte) passageiros.

V – para efeito de atendimento aos requisitos mencionados no inciso IV, o adequamento do estabelecimento pode ocorrer até a data prevista para o correspondente requerimento.

O inciso I não tem muita relevância para uma prova de legislação tributária, já que dispõe sobre o instrumental a ser realizado pelo possível beneficiário. Já o inciso III

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dispõe sobre um requisito a ser cumprido pela empresa locadora que queira usufruir da redução da alíquota respectiva.

O inciso IV traz algumas definições e requisitos a serem cumpridos para que determinadas pessoas jurídicas venham a ser consideradas como empresas locadoras e, por consequência, a usufruir o benefício.

Por fim, o §3º traz a definição do que venha a ser um veículo classificado como ônibus. Na página 38, relativamente às isenções, o inciso VII teve a sua redação alterada, bem com acrescentadas as alíneas “d” a “f”. A nova redação é a seguinte:

VII – veículo de propriedade de pessoa com deficiência física, bem como, a partir de 1º de janeiro de 2004, visual, mental severa ou profunda, ou autista, ou cuja posse a mencionada pessoa detenha em decorrência de contrato de arrendamento mercantil leasing, observando-se:

(...)

d) a partir de 1º de janeiro de 2012, a isenção alcança somente os veículos com motor de cilindrada até 2.000 cm³ (dois mil centímetros cúbicos) - 2.0 l;

e) a partir de 1º de janeiro de 2012, a pessoa com deficiência, o seu responsável legal ou, sucessivamente, o seu cônjuge, o seu ascendente ou descendente devem comprovar a disponibilidade financeira ou patrimonial para a aquisição e manutenção do veículo; e

f) os veículos adquiridos com o benefício concedido nos termos deste inciso até o exercício de 2011 podem ser objeto da isenção por até 3 (três) anos, ainda que não atendam aos requisitos estabelecidos nas alíneas .”d”. e “e”

As novas alíneas apresentaram novas condições para o gozo da isenção, fixando a data de início do beneficio e o tipo de veículo alcançado.

Na página 39, houve complementação do texto do inciso XIV, “b”, o qual possui a seguinte redação atual:

b) cadastrado no DETRAN-PE, na condição da mencionada destinação, devendo, a partir de 1º de janeiro de 2012, também ser autorizado por esse órgão, para utilização com a referida destinação, até o termo final do prazo para pagamento da cota única do imposto relativo a cada exercício.

Por sua vez, a Lei 14.503, de 2011, alterada pela Lei 14.614, de 2012, acrescentou o §2º ao artigo 5º da lei estadual, cuja redação é a seguinte:

§ 2º Relativamente ao benefício previsto neste artigo: I – somente é concedido se o proprietário do veículo:

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a) no período de 1º de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2011, estiver adimplente em relação a qualquer débito de IPVA de sua responsabilidade; e

b) a partir de 1º de janeiro de 2012, estiver adimplente em relação a qualquer débito de IPVA de sua responsabilidade, relativo a exercícios anteriores àquele do respectivo requerimento, nos prazos indicados nas alíneas „a e „b do inciso II do § 1º;

I – a partir de 1º de janeiro de 2010, somente é concedido se o proprietário do veículo estiver adimplente em relação a qualquer débito referente ao IPVA de sua responsabilidade; e II – a partir de 1º de janeiro de 2012, o disposto no § 1º também se aplica aos demais incisos do caput.

Esse parágrafo estabelece requisitos a serem cumpridos para a fruição do benefício pelo proprietário do veículo. Deve ser observada a necessidade do preenchimento dos requisitos tanto para o ano de 2010 como de 2012.

Na página 44, relativamente ao pagamento do IPVA, foi acrescentado o parágrafo único do artigo 12, dispondo sobre a periodicidade de divulgação da tabela de valores do IPVA. Sua redação é a seguinte:

Parágrafo único. A Secretaria da Fazenda divulgará, até o mês de dezembro de cada ano, tabela com valores do imposto incidente sobre veículos usados, a ser recolhido no exercício seguinte, nos termos do art. 13.

Quanto ao parcelamento, que não foi abordado no livro, há o artigo 16, cuja redação estabelece o número máximo de parcelas, conforme o período da solicitação respectiva:

Art. 16. O IPVA, quando não pago no prazo, sujeitar-se-á aos acréscimos tributários estabelecidos na legislação pertinente. Parágrafo único. O IPVA poderá ser objeto de parcelamento, nos termos previstos em decreto do Poder Executivo, podendo o pagamento ocorrer:

I – até 31 de dezembro de 2011, em até 3 (três) parcelas mensais consecutivas, quando o débito corresponder a exercícios anteriores ao do respectivo pedido; ou

II – a partir de 1º de janeiro de 2012, em até 10 (dez) parcelas mensais consecutivas, relativamente a débitos constituídos.

Capítulo 02

Na página 107, o inciso XV passou a ter nova redação com a publicação da Lei estadual 14.298, de 2011, acrescentando as alíneas “a” a “c”. A redação é a seguinte:

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XV – terreno doado a pessoa jurídica de direito privado, para fim de instalação de unidades industriais, centrais de distribuição ou outros empreendimentos, cujas atividades sejam voltadas para o desenvolvimento econômico da região: a) por Município deste Estado, observado o disposto no § 4º; b) a partir de 1º de abril de 2011, pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco . AD/Diper; c) a partir de 1º de setembro de 2011, por órgãos ou entidades, inclusive autarquias e fundações, da Administração Pública Estadual, Direta ou Indireta;

A mesma Lei 14.298, de 2011, acrescentou também o §7º ao artigo 3º, que trata das isenções e condições para a fruição destas:

§ 7º A isenção prevista no inciso XV, b, do caput aplica-se também na hipótese de concessão do direito real de uso do referido imóvel.

ICMS

Em relação ao ICMS, não houve alterações significativas quanto ao nosso livro ou que tivessem sido abordadas. Muitas delas se referem a inícios de prazos de concessão de isenção, por exemplo, bem como a fixação de prazos, tanto em 2011 quanto em 2012. Esse tipo de detalhamento não foi abordado na obra e, certamente, não será em prova. Saber em que dia de 2011 se inicia a concessão de isenção para os produtores de laranja cravo ou para os produtores do sertão do Araripe, por exemplo, certamente não é o objetivo de uma instituição organizadora ao avaliar os candidatos.

Quanto aos demais temas, também não houve alteração significativa ao que foi abordado no livro e para uma prova de legislação tributária.

Ademais, fico à disposição para sanar qualquer dúvida ou apreciar sugestões/melhoramentos, bem como a eventual ocorrência de um trecho que não foi atualizado com esse material.

Bons estudos a todos! Grande abraço!

Referências

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