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PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA E SAÚDE HUMANA REGIMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA E SAÚDE HUMANA (STRICTO SENSU)

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PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA

E SAÚDE HUMANA

REGIMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA E SAÚDE HUMANA

(STRICTO SENSU) MESTRADO E DOUTORADO TÍTULO I

DOS FINS

Art. 1o Os cursos de Pós-Graduação, em nível de Mestrado e Doutorado em Medicina e Saúde Humana, da Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências, através da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, destinam-se à formação de pessoal de elevada qualificação para o exercício da pesquisa e da docência.

§ 1o O Mestrado tem por objetivo o aprofundamento do conhecimento técnico, científico e ético visando a formação de recursos humanos para o melhor exercício da pesquisa e da docência utilizando a capacidade de avaliação de evidências científicas.

§ 2o O Doutorado tem por objetivo o desenvolvimento da capacidade de pesquisar com autonomia e originalidade e de adicionar novos conhecimentos.

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 2o Os cursos de Pós-Graduação em nível de Mestrado e Doutorado reger-se-ão pelas normas gerais da Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências, da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz – Fundação Oswaldo Cruz, pelo presente Regimento e demais disposições aplicáveis.

Art. 3o Na organização dos cursos de Pós-Graduação serão observados os seguintes princípios: § 1o Elevada qualidade ética e técnica das atividades de pesquisa e de ensino.

§ 2o Atualização contínua do conhecimento com base na capacidade de resolução de problemas. § 3o Capacidade de atender às necessidades de capacitação de pesquisa e de docência dos

profissionais das áreas do conhecimento e das instituições de saúde relacionadas à FBDC/EBMSP/CPqGM-FIOCRUZ.

Art. 4o A Administração e a Coordenação Didática-Científica da Pós-Graduação, em nível de Mestrado e Doutorado serão exercidas por um Colegiado do Curso de Pós-Graduação, e presidida por um Coordenador.

§ 1o O Colegiado do Curso de Pós-Graduação será composto por 8 (oito) docentes com título de Doutor ou de Livre Docente, indicados entre os membros do Corpo Docente, para um mandato de 2 (dois) anos, sendo permitida reconduções, e por 1 (um) discente escolhido pelo alunado, com mandato de 1 (um) ano, não sendo permitida a recondução.

§ 2o O Colegiado escolherá entre seus membros um coordenador e um vice-coordenador, ad

referendum da direção da EBMSP/FBDC/CPqGM-FIOCRUZ, podendo haver uma ou mais

reconduções quando alternadas pelo interstício de tempo de um mandato. Art. 5o O Colegiado do Curso de Pós-Graduação apresenta como atribuições:

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II – Analisar, com fins de aprovação, a indicação de novos docentes;

III -Propor e coordenar a organização de novos cursos e de atividades correlatas no âmbito da pós-graduação, bem como as modificações nos cursos já existentes, visando o desenvolvimento da pós-graduação e a capacitação profissional docente;

IV - Estabelecer a grade curricular, com a indicação dos pré-requisitos e dos créditos das disciplinas;

V - Estabelecer diretrizes dos programas das disciplinas, realizar avaliações do funcionamento/desempenho e propor modificações;

VI - Decidir sobre questões de matrícula, avaliação de desempenho, convalidação de créditos, dispensa de disciplinas, transferência e infração disciplinar;

VII - Aprovar comissão examinadora para exame de qualificação e de defesa de tese. VIII - Estabelecer e supervisionar as atividades de tirocínio docente;

IX - Estabelecer critérios para distribuição de bolsas de estudo concedidas, quando for o caso; X - Reunir-se, ordinariamente, a cada mês ou, extraordinariamente, a critério do coordenador; XI – Referendar os orientadores das teses e dissertações.

Art 6o O coordenador do curso terá as seguintes atribuições: I - Coordenar a execução do programa de Pós-Graduação; II - Coordenar a participação das instituições vinculadas;

III - Convocar e coordenar as reuniões do Colegiado do Curso de Pós- Graduação;

IV - Coordenar as atividades administrativas e curriculares dos cursos, observando o calendário acadêmico e registro do desempenho acadêmico dos pós-graduandos;

V - Promover atividades de avaliação e estabelecer ações concretas que resultem no aprimoramento da Pós-Graduação;

VI - Propor convênios com instituições públicas e privadas que possam resultar em melhor desempenho e desenvolvimento da Pós-Graduação.

VII - Organizar e encaminhar à EBMSP edital de abertura das inscrições, para seleção de candidatos;

VIII - Encaminhar à direção da EBMSP proposta orçamentária do Curso, para deliberação da mantenedora;

IX – Elaborar e encaminhar, após aprovação pela comissão do curso, relatório anual de desempenho do curso à direção da EBMSP/ FBDC e do CPqGM-FIOCRUZ e aos Órgãos Governamentais co-mantenedores e/ou reguladores.

TÍTULO III DA ADMISSÃO

Art 7o O Curso de Pós-Graduação em Medicina e Saúde Humana (Mestrado e Doutorado), doravante denominado CPgMSH, requer, como pré-requisito, certificado de conclusão do curso de graduação em medicina ou outras profissões da área de saúde, reconhecido pelo MEC.

Art. 8o O Curso de Doutorado requer, como pré-requisito, o título de Mestre na área de Saúde, em curso reconhecido pelo MEC com submissão do artigo para dissertação defendida até 09 (nove) meses e carta de aceitação ou artigo publicado para dissertação defendida há mais de 10 (dez) meses. Para aqueles que não têm o título de Mestre é exigido dois artigos publicados, no último triênio, em revista médica indexada em base bibliográfica internacional (Medline), sendo um obrigatoriamente como primeiro autor.

Art. 9o Em caráter excepcional, o Colegiado poderá admitir Doutorado por defesa direta de tese, quando se tratar de candidato com produção científica contínua na área evidenciando capacidade de realização independente e coordenação de pesquisa científica qualificada;

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§ 1o Para a concessão da excepcionalidade o Colegiado do CPgMSH deverá basear sua decisão no parecer de três docentes de áreas correlatas por ele indicado.

§ 2o Este parecer deve basear-se na análise do Curriculo Lattes e da Tese do candidato.

Uma vez aprovado o pleito, a defesa de tese deverá ser precedida do exame de qualificação, de acordo com o requerido artigo 26º.

Art. 10o A admissão ao Curso de Pós-Graduação em Medicina e Saúde Humana (Mestrado e Doutorado), requer apresentação de documentação comprobatória de preenchimento dos requisitos necessários.

§ 1o Para a inscrição no Processo Seletivo (Mestrado e Doutorado) exige-se as seguintes documentações:

I - Diploma de Graduação;

II - Curriculum Lattes (http://lattes.cnpq.br); com comprovantes

III - Apresentação do ante-projeto de dissertação, para o mestrado, e de tese para o doutorado, compatível com as linhas de pesquisa do CPgMSH (modelo do ante-projeto disponível no anexo A do site);

IV - Carta de encaminhamento pelo professor orientador, escolhido dentre o Corpo de Orientadores do CPgMSH, informando sobre a aceitação da orientação e a exeqüibilidade da execução do projeto de Dissertação do Mestrado ou Tese de Doutorado;

V - 02 Fotos ¾ colorida; VI - Xérox RG e CPF;

VII - Endereço eletrônico (e-mail);

VII- Histórico escolar do curso de graduação com escore global quantitativo.

A admissão ao CPgMSH (Mestrado e Doutorado), requer apresentação de documentação comprobatória de preenchimento dos requisitos necessários em 2 (duas) vias impressas mais 1 (uma) via em CD.

§ 2o Quando se tratar de inscrição ao Doutorado deverá apresentar, em acréscimo: I - comprovante do título de Mestre (exceto em casos previstos no artigo 9.º);

II - exemplar da Dissertação de Mestrado anexado a carta de submissão ou de aceitação do artigo (exceto em casos previstos no artigo 9.º).

III - Cópia dos dois artigos publicados.

Art. 11o Ao aceitar a transferência de alunos de Mestrado e Doutorado, o Colegiado do CPgMSH avaliará os créditos já realizados que deverão ser aceitos, bem como os que deverão ser integralizados no curso.

TÍTULO IV DA SELEÇÃO

Art. 12o Os alunos serão admitidos nos cursos de Mestrado e Doutorado através de seleção que incluirá, obrigatoriamente:

I - Avaliação de aptidão em pesquisa científica (prova escrita, de caráter eliminatório); II – Prova de interpretação de textos científico em inglês;

III - Análise do curriculum vitae;

IV – Análise do ante-projeto de Dissertação ou de Tese;

V – Entrevista abordando questões de conhecimentos científicos, habilidades e atitudes profissionais;

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VII – As seleções são anuais, sendo que, para o curso de Doutorado, poderá haver seleção por comissão designada pelo Colegiado em caráter de fluxo contínuo.

§ 1º Admissão como fluxo contínuo para o Curso de Doutorado requer, como pré-requisito, o título de Mestre pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública ou de outra instituição de ensino superior com curso de pós-graduação reconhecido pelas CAPES obtido há no máximo 5 (cinco) anos e carta de aceitação ou artigo publicado da dissertação defendida. Para a concessão da excepcionalidade, o Colegiado do CPgMSH deverá basear sua decisão no parecer de três docentes de áreas correlatas, por ele indicado. Este parecer deve basear-se na análise do curriculum lattes, julgamento do projeto da tese e do trabalho publicado ou aceito decorrente do mestrado do candidato. Uma vez aprovado o pleito, o candidato deverá apresentar seu projeto de tese que será discutido pela banca examinadora. Após o parecer da banca, o ingresso por fluxo contínuo deverá ser homologado pelo Colegiado.

§ 2º O curso em nível de Doutorado requer apresentação de trabalho de conclusão sob a forma de Tese, abordando assunto original, onde o aluno demonstre capacidade de autonomia em pesquisa e domínio dos métodos de planejamento, investigação e análise científica.

§ 3º O trabalho de Tese deverá originar dois artigos e serem encaminhados para a submissão em revista científica, indexado em sistema internacional. Até o exame de qualificação, pelo menos um artigo deverá estar publicado ou aceito para publicação, sendo o doutorando o primeiro autor.

§ 4º Para o Doutorado com admissão como fluxo contínuo a duração mínima poderá ser 6 (seis) meses após ter cursado 1 (um) semestre da disciplina de Pesquisa Orientada e máxima de 48 meses, é exigido o cumprimento de 35 créditos para defender a tese de doutorado.

TÍTULO V DA MATRÍCULA

Art. 13o Ao ser admitido, o Pós-Graduando deverá requerer matrícula nas disciplinas obrigatórias e/ou eletivas de comum acordo com seu orientador, conforme o calendário acadêmico.

Art. 14o O Colegiado do Curso de Pós-Graduação poderá conceder trancamento de matrícula por até dois semestres letivos, tendo em vista motivos relevantes.

§ ÚNICO Será considerado abandono do curso a não inscrição por dois semestres consecutivos. Art. 15o As disciplinas obrigatórias, dentro de suas possibilidades de ensino-aprendizagem, poderão

oferecer vagas para alunos especiais não matriculados no Mestrado e Doutorado em Medicina e Saúde Humana. O aluno especial poderá se matricular em várias disciplinas, entretanto, só poderá cursar, no máximo, três disciplinas obrigatórias.

§ ÚNICO Os créditos adquiridos na qualidade de “aluno especial” poderão ser considerados como válidos para a conclusão do Mestrado ou Doutorado até 2 anos após a sua obtenção.

TÍTULO VI

DO ENSINO E DA ORIENTAÇÃO

Art. 16o Os docentes dos cursos de Mestrado e Doutorado deverão ter titulação em nível de Doutor ou Livre Docente.

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§ 1o Os docentes deverão ter produção científica caracterizada pela publicação de pelo menos um artigo em revista indexada, anualmente.

Art. 17o Para cada aluno, de acordo com o seu anteprojeto de pesquisa para a Dissertação ou Tese, será designado um orientador para o Mestrado ou até dois orientadores para o Doutorado, os quais deverão pertencer ao Corpo Docente do Curso e ter o Título de Doutor ou Livre Docente.

§ 1o Os orientadores deverão ter sob sua orientação um máximo de 8 (oito) pós-graduandos a um só tempo.

§ 2o Compete ao Orientador:

I - Prover ao pós-graduando o necessário suporte ético, científico e técnico para o desenvolvimento das atividades de pós-graduação;

II - Dar assistência na revisão, planejamento, execução e análise da tese ou dissertação; III - Indicar ao pós-graduando estágio ou treinamento complementar, quando se fizer necessário.

§ 3o O Colegiado do CPgMSH, após exame do currículo, poderá credenciar profissionais vinculados a instituições nacionais ou estrangeiras, de reconhecida competência, que estejam desenvolvendo atividades de pesquisa, para exercerem atividades como co-orientador ou consultor científico na sua área de pesquisa.

§ 4o A pedido do aluno ou do orientador, o Colegiado do CPgMSH poderá autorizar a substituição do orientador de Dissertação ou de Tese.

TÍTULO VII

DA DURAÇÃO E DAS ATIVIDADES DOS CURSOS

Art. 18o O Mestrado tem duração mínima de 18 meses ou 1440 horas e máximo de 24 meses ou 2.160 horas. Para o Doutorado a duração mínima deverá ser de 24 meses ou de 2160 horas e máxima de 48 meses ou 4320 horas.

Art. 19o Os cursos de Mestrado e Doutorado compreendem as seguintes atividades: I – obtenção de créditos em disciplinas;

II – realização de pesquisa referente ao projeto de Dissertação de Mestrado ou de Tese de Doutorado;

III – realização de seminários de Pesquisa Orientada e de Medicina Interna; IV – elaboração de uma Dissertação de Mestrado ou de uma Tese de Doutorado.

Art. 20o Os Cursos de Mestrado e Doutorado deverão integralizar um total de 25 (vinte e cinco) e

35 (trinta e cinco) créditos, respectivamente, não incluindo a Dissertação de Mestrado ou a Tese de Doutorado, que são atividades obrigatórias.

Art. 21o As disciplinas terão um valor expresso em créditos, correspondendo cada crédito ao mínimo de 15 (quinze) horas de aulas teóricas, 30 (trinta) horas de prática em laboratório ou equivalente e 60 (sessenta) horas de estágio, estudo individual ou equivalente.

Art. 22o A critério do Colegiado do Curso de Pós-Graduação, e por indicação do orientador, poderão ser atribuídos créditos a estágios, treinamento, participação em pesquisa e trabalhos

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científicos publicados nos últimos 12 (doze) meses, previamente à matrícula, ou durante o curso de Mestrado ou Doutorado, não podendo ultrapassar 3 (três) créditos por semestre. § ÚNICO É vedada a sobreposição de creditação para atividades correlatas ou subsequentes à

publicação original.

Art. 23o Serão convalidados créditos obtidos e integralizados nos últimos 24 (vinte e quatro) meses em outros programas de Mestrado, Doutorado e Especialização, à critério da Comissão de Curso de Pós-Graduação.

TÍTULO VIII

DA DISSERTAÇÃO E DA TESE

Art. 24o O curso de Mestrado requer a apresentação de trabalho de conclusão sob a forma de Dissertação, no qual o aluno demonstre domínio da metodologia científica pertinente.

§ ÚNICO A apresentação da Dissertação deverá ser acompanhada de um texto nos moldes adequados para submissão à publicação em periódico científico indexado em sistema internacional, até o exame de qualificação, sendo o mestrando o primeiro autor.

Art. 25o O curso em nível de Doutorado requer apresentação de trabalho de conclusão sob a forma de Tese, abordando assunto original, onde o aluno demonstre capacidade de autonomia em pesquisa e domínio dos métodos de planejamento, investigação e análise científica.

§ 1o O trabalho de Tese deverá originar dois artigos e ser encaminhados para a submissão em revista científica, indexado em sistema internacional. Até o exame de qualificação, pelo menos um artigo deverá estar publicado ou aceito para publicação, sendo o doutorando o primeiro autor.

TÍTULO IX DA AVALIAÇÃO

Art. 26o O rendimento escolar será avaliado através de notas numéricas, até uma casa decimal, obedecendo a escala de 0 (zero) a 10 (dez). A média de aprovação por disciplina ou atividade será igual a 5 (cinco).

§ ÚNICO Nos cursos de Mestrado e Doutorado a média global das avaliações das disciplinas cursadas deverá ser igual ou superior a 7 (sete), sem o que o aluno estará inabilitado para o exame final de Trabalho de Conclusão.

Art. 27o Será reprovado, por falta, em qualquer disciplina ou atividade, o aluno que não obtiver o índice de freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento).

Art. 28o Será desligado dos cursos de Mestrado e Doutorado o aluno que:

I – for reprovado em duas disciplinas ou duas vezes na mesma disciplina; II – for reprovado duas vezes no exame de qualificação;

III – exceder o tempo máximo previsto para o curso;

IV – for enquadrado nas situações previstas no Regimento Geral da Fundação Bahiana para o Desenvolvimento das Ciências/Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz - FIOCRUZ.

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Art. 29o I - No 1º semestre após a admissão no curso, todos os pós-graduandos deverão fazer uma apresentação dos respectivos projetos em sessão aberta para discussão com a comissão do CPgMSH

II - Até os 18 (dezoito) e 24 (vinte e quatro) meses, respectivamente, à admissão nos cursos de Mestrado e Doutorado, os alunos deverão fazer apresentação dos resultados preliminares, em sessão aberta aos docentes e discentes da pós-graduação.

III - Trimestralmente, serão solicitados aos orientadores, relatórios sobre o desenvolvimento das dissertações e teses.

§ 1º O exame de qualificação incluirá, obrigatoriamente, a apresentação oral da revisão da literatura pertinente ao assunto da Dissertação ou Tese, devendo ser realizado, em sessão aberta ao corpo docente, no período de 03 (três) meses que antecede o prazo máximo, de 24 (vinte e quatro) meses para mestrado e 48 (quarenta e oito) meses para o doutorado. Para tal fim, o Colegiado do Curso de Pós-Graduação indicará a Banca Examinadora composta de três docentes, sendo um deles o professor orientador.

§ 2º A Banca Examinadora poderá indicar, por escrito, modificações a serem feitas na Dissertação/Tese e o Pós-Graduando terá o prazo máximo de 20 (vinte) dias para realizá-las.

TÍTULO X

DO TRANCAMENTO DO CURSO

Art. 30o Será permitido ao aluno solicitar trancamento de no máximo 02 (dois) semestres consecutivos ou não, após o cumprimento de no mínimo 1/3 da creditação mínima exigida para o seu curso.

§ 1º O trancamento será homologado somente após parecer do colegiado considerando o motivo da solicitação plenamente justificável.

§ 2º O trancamento do curso não isentará o aluno do pagamento das mensalidades referentes ao período trancado.

TÍTULO XI

DO PROJETO DE DISSERTAÇÃO OU DE TESE E DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO

Art. 31o A Banca Examinadora, através do parecer consensual dos seus membros, ao proceder o exame de qualificação do mestrando, poderá recomendar ao Colegiado do CPgMSH, a transferência do aluno para o curso de Doutorado.

§ ÚNICO Nesta situação, o Colegiado do CPgMSH examinará a necessidade de integralização dos créditos, requisitos e atividades para cumprir o Doutorado.

Art. 32o O mestrando, após exame de qualificação, poderá ser transferido para o curso de Doutorado por indicação do orientador, em parecer circunstanciado ao Colegiado do CPgMSH, no qual serão considerados a maturidade, a produtividade, o desempenho nas disciplinas e o padrão de excelência no projeto de implementação de coleta de dados/trabalho, bem como indicados os créditos a cumprir para habilitar-se à defesa da Tese de Doutorado de acordo com as normas internas do curso.

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Para solicitação de mudança de nível de mestrado para doutorado é necessário que o aluno cumpra os seguintes pré-requisitos:

§ 1º Tenha 02 (dois) artigos publicados ou aceitos em revistas indexadas no Medline/ ISI ou pelo menos 01 (hum) no Medline/ ISI e 02 (dois) na base de dados Scielo, sendo todos relacionados ao tema da dissertação.

§ 2º Após a realização da qualificação em nível de mestrado, o orientador deverá encaminhar solicitação consubstanciada ao Colegiado, acompanhada do currículo lattes do orientando(a). § 3º O Colegiado indicará um relator que emitirá parecer considerando maturidade, produtividade

e desempenho no Curso do candidato à mudança de nível.

§ 4º A mudança de nível será considerada após apreciação do parecer do relator pelo Colegiado. § 5º Para todo aluno que obtiver mudança de nível para o doutorado, será exigido em adição aos

critérios de mudança de nível, um artigo aceito e dois artigos submetidos até a qualificação. O tempo total para a defesa de doutorado não poderá ultrapassar 48 (quarenta e oito) meses a contar do ingresso no Curso em nível de Mestrado.

TÍTULO XII

DA DEFESA DA DISSERTAÇÃO OU DA TESE

Art. 33o A defesa da Dissertação de Mestrado será pública e feita perante Comissão Examinadora, indicada pelo Colegiado do Curso, ouvido o orientador e constituída de 3 (três) membros com título de Doutor ou de Livre Docente, não diretamente envolvidos no trabalho de dissertação. Art. 34o A defesa da Tese de Doutorado será pública e feita perante Comissão Examinadora, indicada pelo Colegiado do Curso e ouvido o orientador. Será constituída de 05 (cinco) membros, sendo 03 (três) pertencentes a outras instituições de nível superior, todos com grau de Doutor ou Livre Docente.

Art. 35o O Orientador do pós-graduando embora não argüia ou atribua nota ao candidato, fará a apresentação do mesmo e de sua trajetória acadêmica até o desenvolvimento da Dissertação

ou Tese e, se desejar, fará comentários finais obre a argüição, mas não acompanhará a banca no momento de atribuir a nota.

Art. 36o Do final do processo de avaliação, a Comissão Examinadora atribuirá uma nota ao candidato obedecendo uma escala de zero a dez. Será considerado aprovado o aluno que obter nota superior a 7,0 (sete). O pós-graduando será considerado aprovado ou reprovado. A nota atribuída não será divulgada para a plenária.

§ ÚNICO Quando a Dissertação/Tese for considerada como tendo nível excelente, tendo resultado em pelo menos um trabalho em revista científica indexada internacionalmente, defendendo a Dissertação no prazo de 24 (vinte e quatro) meses, no caso de Mestrado, e pelo menos dois trabalhos publicados em revistas científicas indexadas internacionalmente, defendendo a Tese em 48 (quarenta e oito) meses, no caso de Doutorado, a Comissão Examinadora, por unanimidade, poderá considerar o pós-graduando aprovado com distinção.

Art. 37o A Comissão Examinadora poderá indicar, por escrito, modificações a serem feitas na Dissertação/Tese e o pós-graduando terá o prazo máximo de 90 (noventa) dias para realizá-las.

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§ ÚNICO O Colegiado do Curso somente autorizará a expedição de Diploma e Histórico Escolar, após considerar atendidas as recomendações de modificações elaboradas pela banca.

Art. 38o Os diplomas de Mestre e Doutor serão expedidos pela Secretaria da Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Fundação Bahiana para o Desenvolvimento das Ciências da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, onde constarão as assinaturas do Coordenador do Curso, do Diretor da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e do pós-graduando.

TÍTULO XIII

DO DOUTORADO SANDUICHE

Art. 39º Na modalidade sanduíche a formação no exterior ocorre de maneira intercalada por meio de realização de estudos por parte do doutorando. Nessa modalidade, alunos regularmente matriculados no curso de doutorado Medicina e Saúde Humana poderão realizar parte do curso em instituição no exterior, retornando, depois ao país de origem para a integralização de créditos e defesa de tese.

Art. 40º Em caráter avaliativo o Colegiado do CPgMSH ou Comissão indicada pela coordenação do curso deverá emitir parecer para realização Doutorado sanduiche, considerando os seguintes critérios: o curso no exterior deve contemplar, prioritariamente, a realização de pesquisas em áreas do conhecimento consolidadas no Programa do curso; As candidaturas apresentadas ao Colegiado CPgMSH devem demonstrar entrosamento entre o orientador no Brasil e o coorientador no exterior, como parte integrante das atividades de cooperação na supervisão do doutorando.

Art. 41° Atribuições da Coordenação do Programa de doutorado

I. Promover na IES ampla divulgação do Doutorado Sanduiche;

II. verificar a documentação pertinente à candidatura e validar as inscrições ao Doutorado Sanduíche;

III. fornecer o modelo de plano de pesquisa que não ultrapasse 20 páginas e que contenha no mínimo título, justificativa, objetivos, metodologia, cronograma organizado por mês das atividades a serem realizadas no exterior e referências bibliográficas;

IV. manter documentação original dos candidatos que participam do Doutorado Sanduiche, pelo período mínimo de cinco (5) anos, para eventuais consultas dos órgãos de controle.

Art. 42º Atribuições do orientador brasileiro:

I. apresentar formalmente à Coordenação do Programa na IES a candidatura do seu orientando e a documentação exigida pelo Doutorado Sanduiche;

II. zelar para que o bolsista cumpra as obrigações acordadas com o Programa; III. demonstrar interação e relacionamento técnico-científico com o coorientador no exterior para o desenvolvimento das atividades inerentes ao estudo do doutorando.

Art. 43º Requisitos do candidato:

I. estar regularmente matriculado em curso de doutorado;

II. apresentar candidatura individual e preencher requerimento na secretaria da pós-graduação; III. ter nacionalidade brasileira ou estrangeiro com visto permanente no Brasil;

IV. não acumular, no curso de doutorado no país, a presente bolsa com outras bolsas concedidas para estudos de doutorando no exterior com recursos do Tesouro Nacional; V. não ultrapassar período total do doutorado, de acordo com o prazo regulamentar do

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VI. ter completado um número de créditos referentes ao programa de doutorado que seja compatível com a perspectiva de conclusão do curso, em tempo hábil, após a realização do estágio no exterior;

VII. apresentar aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética;

VIII. ter apresentado o projeto de pesquisa no componente curricular de Pesquisa Orientada. IX. apresentar plano de trabalho detalhado de acordo com cronograma do período que estará na instituição no exterior.

Art. 44º. Requisitos do coorientador no exterior:

I. ser doutor e pesquisador com experiência e publicações comprovadas para o desenvolvimento da tese do doutorando;

II. pertencer a uma instituição de ensino ou pesquisa, privada ou pública, de relevância para o estudo pretendido.

TÍTULO XIV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 45° Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Colegiado do CPgMSH. Art. 46° Este Regimento foi aprovado pelo CPgMSH e tem vigência a partir de 17/05/2012, sendo

revogadas todas as disposições em contrário.

Referências

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