PAISAGEM E PATRIMÓNIO LIGADO Á ÁGUA UMA PERSPECTIVA DO RIO AVE NO ÍNICIO DO SÉC. XX Francisco da Silva Costa, Departamento de Geografia, Universidade do Minho, Campus de Azurem, 4810 Guimarães, TEL: 253510560; Fax: 253510569, francisco@geografia.uminho.pt Os pedidos de licenciamentos para usos e utilizações no domínio público hídrico do Rio Ave, no início do século XX, mostram uma multiplicidade de factos, situações e problemáticas de grande interesse: a construção de açudes, moinhos, e pontes; a colocação de engenhos de serrar madeira, engenhos de linho e de cobertura de moinhos de verão; os aproveitamentos hidráulicos e hidroeléctricos... deixaram, sem dúvida, um importante legado patrimonial nesta região.
A utilização da água, indispensável nas diferentes fases do processo produtivo das actividades predominantes do início do século XX, e o papel dos cursos de água da Bacia do Ave na própria produção de energia motora, reflectemse num património construído de grande valor. Visível, essencialmente, nas primeiras grandes fábricas do têxtil que, no último quartel do século XIX, se instalaram no Vale do Ave, e nos aproveitamentos hidroeléctricos destinados essencialmente à laboração nas indústrias de fiação e tecelagem e à iluminação eléctrica, o património ligado à água induz, sem dúvida, a investigação ao processo da respectiva industrialização: conhecer o património nesta região implica, de facto, o reconhecimento da especificidade do seu processo de industrialização.
Pretende este artigo dar uma perspectiva do rio Ave tendo em conta o património construído ligado a água, ao longo das primeiras décadas do século XX, privilegiando a perspectiva históricogeográfica.
Palavr aschave: Rio Ave, Património Cultural, Património Arquitectónico, Aproveitamentos.
1 ENQUADRAMENTO ADMINISTRATIVO
Dezassete concelhos fazem parte da área da bacia do Ave: Guimarães, Vila Nova de Famalicão e Vizela na sua totalidade;
Braga, Barcelos, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Fafe, Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Póvoa de Lanhoso, Póvoa de Varzim, Santo Tirso, Trofa, Vila do Conde e Vieira do Minho.
São 340, as freguesias que definem o quadro administrativo da Bacia hidrográfica do Ave.
2 METODOLOGIA Análise de 3 822 processos:
Licenciamentos: construções, extracção de água, aprovisionamento, condução de água, desvios, alinhamentos e rectificações, coberturas e capeamentos, limpezas, corte de árvores, extracção de inertes, colocação de barracas de banho, colocação de empanadas e outras coberturas, indústria do linho, travessias de linhas de energia eléctrica, pesquisa de águas mineromedicinais, aluguer de espaços, as matrículas, reconstruções, reparações, ampliações...; Transgressões hidráulicas e piscícolas; Circulares internas e notas de serviço. Período compreendido entre1902 a 1919. 3 ENQUADRAMENTO NORMATIVO E INSTITUCIONAL 2ª Secção da 1ª Direcção dos Serviços Fluviais e Marítimos Decreto n.º 8 publicado no Diário do Governo n.º 276, de 5 de Dezembro de 1892 – organização dos Serviços Hidráulicos e o respectivo regulamento (Diário do Governo n.º 290, de 22 de Dezembro de 1892)
Regulamento Geral dos Serviços Aquícolas das Águas Interiores do Pais, aprovado por decreto de 20 de Abril de 1893
Lei das Águas – Dec.º n.º 5787IIII de 10051919
4 PAISAGEM E PATRIMÓNIO LIGADO Á ÁGUA 4.1 Ponto de Partida
4.2 Actividades primárias
Construção de moenda e açude na margem direita do ribeiro de Cal Santo Tirso 1905 Construção de moinho sobre o leito do ribeiro de Ardão Guimarães1917 Fafe1919 Construção de moinho na margem esquerda do rio Ferro Construção de moenda e açude na
margem direita do ribeiro de Cal Santo Tirso 1905
Construção de moenda e açude na margem direita do ribeiro de Cal Santo Tirso 1905 Construção de moinho sobre o leito do ribeiro de Ardão Guimarães1917 Construção de moinho sobre o leito do ribeiro de Ardão Guimarães1917 Fafe1919 Construção de moinho na margem esquerda do rio Ferro Fafe1919 Fafe1919 Construção de moinho na margem esquerda do rio Ferro Produção de energia eléctrica Actividades primárias Usos e utilizações da água Aproveitamentos Lazer e recreio Laboração industrial fábricas de fiação e tecidos fábricas de papel moagens fins industriais “múltiplos” Indústria de curtumes
. . . M u ro d e su p o rt e A B
Azenha e engenhos de serrar madeira e de triturar linho
Moinhos de verão
Joaquim Coelho Cardoso Servi dão A ç ude Servidão Horta
Terrenos e moendas de Ignacio Martins da Silva Pinto
Rio
Vizela
N .M .
0 5 10m
Planta Alfredo da Silva Araújo e António de Souza, Vau, Negrelos (São Tomé), Santo Tirso, 1917
. . . M u ro d e su p o rt e A B
Azenha e engenhos de serrar madeira e de triturar linho
Moinhos de verão
Joaquim Coelho Cardoso Servi dão A ç ude Servidão Horta
Terrenos e moendas de Ignacio Martins da Silva Pinto
Rio
Vizela
N .M .
0 5 10m
Planta Alfredo da Silva Araújo e António de Souza, Vau, Negrelos (São Tomé), Santo Tirso, 1917
Colocação de cobertura de colmo em moendas no leito do rio Ave na margem direita para resguardo de cereais Vila Nova de Famalicão1904 Colocação de cobertura de colmo em moendas no leito do rio Ave na margem direita para resguardo de cereais Vila Nova de Famalicão1904
Estabelecimento de novo engenho de triturar linho junto de moendas na margem esquerda do rio Vizela
Felgueiras1918
Roda hidraúlica
Engenho de triturar linho
Estabelecimento de novo engenho de triturar linho junto de moendas na margem esquerda do rio Vizela
Felgueiras1918
Estabelecimento de novo engenho de triturar linho junto de moendas na margem esquerda do rio Vizela
Estabelecimento de novo engenho de triturar linho junto de moendas na margem esquerda do rio Vizela Felgueiras1918 Roda hidraúlica Roda hidraúlica Engenho de triturar linho Engenho de triturar linho 4.3 Laboração industrial
1 3 4 18 19 14 6 9 23 10 22 21 20 16 15 17 11 2 5 7/8 Vila do Conde Guimarães Santo Tirso Fafe
Vila Nova de Famalicão
Vieira do Minho
Felgueiras
N
Linha divisória de águas Limite administrativo Curso de água Rio Ave Rio Vizela Rio Selho Rio Bugio Rio Ferro 12 13 0 2,5 5Km Relação dos aproveitamentos hidroeléctricos destinados essencialmente à laboração nas indústrias de fiação e tecelagem e à iluminação eléctrica (1924) 1 3 4 18 19 14 6 9 23 10 22 21 20 16 15 17 11 2 5 7/8 Vila do Conde Guimarães Santo Tirso Fafe
Vila Nova de Famalicão
Vieira do Minho
Felgueiras
N
Linha divisória de águas Limite administrativo Curso de água Rio Ave Rio Vizela Rio Selho Rio Bugio Rio Ferro 12 13 0 2,5 5Km Relação dos aproveitamentos hidroeléctricos destinados essencialmente à laboração nas indústrias de fiação e tecelagem e à iluminação eléctrica (1924)
Nome Freguesia Concelho Rio Potência
HP 1Empresa Têxtil Eléctrica Lda. Bairro VNFamalicão Ave 300 2Fábrica de Fiação e Tecidos Bairro Lda. Bairro VNFamalicão Ave 40 3Sampaio Ferreira & C.ª Lda. Bairro VNFamalicão Ave 800 4Pinheiro, Marques e Madeira & C.ª Lda. Delães VNFamalicão Ave 142 5Sampaio Ferreira & Cª. Lda. Riba d´Ave VNFamalicão Ave 150 6Fábrica de Fiação e Tecidos Rio Vizela Lda. S. Miguel Aves Santo Tirso Vizela 1200 7Empresa Industrial de Negrelos Lda. São Miguel Aves Santo Tirso Vizela 20 8Empresa Industrial de Negrelos Lda. São Miguel Aves Santo Tirso Vizela 350 9Empresa Fabril de Lordelo Lda. Lordelo Guimarães Vizela 30 10Fábrica de Fiação e Tecidos do Bairro Lda. Lordelo Guimarães Vizela 25 11Empresa Rio Vizela São Martinho Campo Santo Tirso Vizela 700 12Fábricas de Farinhas Rio Vizela São Martinho Campo Santo Tirso Vizela 25 13Manuel Paiva e Barros Moreira de Cónegos Guimarães Vizela 30 14José da Costa Carneiro São João das Caldas Guimarães Vizela 24 15Francisco Inácio Cunha Guimarães São Jorge Selho Guimarães Selho 80 16João Condes Ribeiro & Filhos São Jorge Selho Guimarães Selho 250 17Empresa Têxtil de Caneiros Lda. Fermentões Guimarães Selho 35 18Central Hidroeléctrica de Ronfe Fonfe Guimarães Ave 600 19Fábrica de Fiação e Tecidos de Campelos São João Ponte Guimarães Ave 600 20Fábrica de Fiação e Tecidos do Bugio Silvares Fafe Bugio 280 21Empresa hidroeléctrica do Corvete Sendim Felgueiras Bugio 900 22Fábrica de Fiação e Tecidos de Fafe Fafe Fafe Ferro 300 23Central hidroeléctrica de Fafe Fornelos Fafe Vizela 62
4.3.1 Fábricas de fiação e tecidos Teares Tinto e machina Moendas Planta da fabrica de tecidos Planta da fábrica e teares Teares Tinto e machina Moendas Planta da fabrica de tecidos Planta da fábrica e teares Firma Faria N. Guimarães & Cª. Corredoura, Aves, Santo Tirso – 1907 Rio A ve Rio Ave Comportas de descarga Canal Casa das machinas Ilha Aç ude N.M . Planta Companhia de Fiação e Tecidos de Guimarães, Matta dos Infernos, Ronfe, Guimarães, 1911 4.3.2 Indústria de curtumes
Curtimenta de peles na margens do rio de Couros Arquitectura industrial na rua da Ramada em Guimarães Implantação Passagem de ligação na fábrica de curtumes de Caneiros Guimarães Passagem de ligação na fábrica de curtumes de Caneiros Guimarães Construção de barracão destinado à indústria de curtumes na margem esquerda do ribeiro do Campo da Feira Guimarães1918 Construção de casa destinada à descabeladouro na margem esquerda do ribeiro de Couros Guimarães1911 Construção de barracão destinado à indústria de curtumes na margem esquerda do ribeiro do Campo da Feira Guimarães1918 Construção de barracão destinado à indústria de curtumes na margem esquerda do ribeiro do Campo da Feira Guimarães1918 Guimarães1918 Construção de casa destinada à descabeladouro na margem esquerda do ribeiro de Couros Guimarães1911 Construção de casa destinada à descabeladouro na margem esquerda do ribeiro de Couros Guimarães1911 4.3.3 Fábricas de papel e Moagens
Planta da Empresa de moagem “A Portuense” Sorrego, São Martinho do Campo, Santo Tirso, 1914 Vestígios da Fábrica de papel da Torre, Lda. LAVRADIO LUIZ DIAS PEREIRA PROPRIEDADE DA EMPRESA F A BR I C A DE M O AG E M LAVRADIO ABILIO DA COSTA AMORIM N.M .
RIO VIZELA
Planta da Empresa de moagem “A Portuense” Sorrego, São Martinho do Campo, Santo Tirso 1914 4.3.4 Fins industriais “múltiplos” A Empresa Francisco Inácio da Cunha Guimarães & Filhos Teares mecânicos Indústria caseira – a rua como oficina Teares mecânicos Indústria caseira – a rua como oficina A Empresa Têxtil Eléctrica Comportas e açude
Termas Rio Vizela Empreza das Termas de Vizela C an al d e d esca rg a Insua da Azenha J K H G Bouça Propriedade do “Pisão” de José Ribeiro Moreira de Sá e Melo Aze nha Casa da maq uin a F abr ic a d e cu rela r ia e p en tes A B C D E E F Lavradio Quintal Engenho de serr ar m ad.ª Rua Dr . Pereir a Reis R ua D r. A bi li o T or re s Parqu e Açude 30,30 5,5 0 0 5 10m Termas Rio Vizela Empreza das Termas de Vizela C an al d e d esca rg a Insua da Azenha J K H G Bouça Propriedade do “Pisão” de José Ribeiro Moreira de Sá e Melo Aze nha Casa da maq uin a F abr ic a d e cu rela r ia e p en tes A B C D E E F Lavradio Quintal Engenho de serr ar m ad.ª Rua Dr . Pereir a Reis R ua D r. A bi li o T or re s Parqu e Açude 30,30 5,5 0 0 5 10m Côrte e perfil em CD
Comporta Compor ta
Perfil longitudinal do açude 30,30m 5,50m 0 1 2m 2,2 0m 2,27 m 0,2 Alçado para o rio (Norte) Côrte transversal do açude em AB 2 ,00 2,15 Côrte em JK Côrte em EF 1,20 0,60 0 1 2m Côrte em GH Fábrica de cutelarias e pentes (Alçados e cortes) Augusto Inácio Cunha Guimarães e Joaquim Correia da Silva São João das Caldas, Vizela, Guimarães 1918 Côrte e perfil em CD
Comporta Compor ta
Perfil longitudinal do açude 30,30m 5,50m 0 1 2m 2,2 0m 2,27 m 0,2 Alçado para o rio (Norte) Côrte transversal do açude em AB 2 ,00 2,15 Côrte em JK Côrte em EF 1,20 0,60 0 1 2m Côrte em GH Fábrica de cutelarias e pentes (Alçados e cortes) Augusto Inácio Cunha Guimarães e Joaquim Correia da Silva São João das Caldas, Vizela, Guimarães 1918 4.4 Produção de energia eléctrica A Central Hidroeléctrica de Santa Rita – Fafe
Freg uesia de G olães José Fer nan des de C astr o Ca m i o nh o púb l ic Joã o d e F reita s e J oã o d´ O li ve ira Jo ã o d´O li ve ira T h erez a d e F re ita s L o ga r d as E iras R e gat o R o sa d e F re it as Ce n tr al H id ro El ec tri c a Vice nte Tub agem de p ress ão Jo ão B a ptis ta d a C o sta João d´O livei ra V ic e nte d ´O liv eir ta C as tro A lbin o F ern an des Jo ão F ern ande s João F erna nd es José Fernandes do B arroco Camin ho pu blic o Cam inho pu blic o Fregue sia de Forne llos Loga r de Pa çô D´Ol iveira Castro Gualdi no de Cam pos C amin ho pu bl ic o Tojo Lo ga r d e S. R ita ta Aç u de C apel la d e S .ta R ita Cana l 0 Planta Geral 40m 20 Edifício e área envolvente Interior turbina Canal de alimentação Comportas da tomada de carga
A oficina hidroeléctrica do Ermal (Planta, 1915) x x x x x x x x x x x x Concelho de V ieira
Concelho de Povoa de Lanhôso Esperança
Rio Longo
Lourosas
Ermal
Varzeas S. Silvestre Panellas
S. Thyago de Guilhofrei Concelho de Vieira Rio Ave Rio Ave Rio Av e Can al 12 10 8 N. M. Centr a l 0 400 800m x x x x x x x x x x x x Concelho de V ieira
Concelho de Povoa de Lanhôso Esperança
Rio Longo
Lourosas
Ermal
Varzeas S. Silvestre Panellas
S. Thyago de Guilhofrei Concelho de Vieira Rio Ave Rio Ave Rio Av e Can al 12 10 8 N. M. Centr a l 0 400 800m habitação transformadore s turboalteradores tubagem Levada de Lourosas
Rio Ave
Rio Ave c ana l de fug a A çu d e de L ouros as 500Kw 1.290 l 1000Kw 2.580 l 500Kw 1.290 l collector 0 2 4m4.5 Lazer e recreio Termas de Vizela Os elementos das Termas de Vizela Os elementos das Termas de Vizela Companhia de Banhos de Vizela – Edifício central (1912) Açude e casa das turbinas Açude e casa das turbinas
Colocação de barracas de banho para os reclusos junto ao rio Ave entre o Açude das Azenhas e a ponte do caminho de ferro Porto Póvoa de Varzim
Vila do Conde1904
Colocação de barracas na praia de Formariz no rio Ave abaixo do açude da fábrica de tecidos do Rio Ave, numa areal na margem direita, para uso industrial
Vila do Conde1904
Colocação de barracas de banho para os reclusos junto ao rio Ave entre o Açude das Azenhas e a ponte do caminho de ferro Porto Póvoa de Varzim
Vila do Conde1904
Colocação de barracas de banho para os reclusos junto ao rio Ave entre o Açude das Azenhas e a ponte do caminho de ferro Porto Póvoa de Varzim
Vila do Conde1904
Colocação de barracas na praia de Formariz no rio Ave abaixo do açude da fábrica de tecidos do Rio Ave, numa areal na margem direita, para uso industrial
Vila do Conde1904
Colocação de barracas na praia de Formariz no rio Ave abaixo do açude da fábrica de tecidos do Rio Ave, numa areal na margem direita, para uso industrial
5 ESQUEMA SÍNTESE FINAL Espaço de comunicações E spa ço d e opo rtu nidade s A energia As actividades produtivas A perspectiva ecológica O lazer e o turismo E spa ço d e opo rtu nidade s A energia As actividades produtivas A perspectiva ecológica O lazer e o turismo A energia A energia As actividades produtivas As actividades produtivas A perspectiva ecológica A perspectiva ecológica O lazer e o turismo O lazer e o turismo Esp aço de c onfli tos Os conflitos sociais As perturbações ambientais Os impactes paisagísticos Esp aço de c onfli tos Os conflitos sociais As perturbações ambientais Os impactes paisagísticos Os conflitos sociais Os conflitos sociais As perturbações ambientais As perturbações ambientais Os impactes paisagísticos Os impactes paisagísticos Que perspectivas? A história A imagem O território BIBLIOGRAFIA
ALVES, J. F. 2003 – “A indústria têxtil do Vale do Ave”, in Património e Indústria no Vale do Ave, um passado com futuro, Rota do Património Industrial do Vale do Ave, ADRAVE – Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave, S.A., pp.372389. COSTA, F. S. 2004 – “As águas públicas na bacia do Ave: uma perspectiva do ordenamento do território no início do século XX”, Actas do 7º Congresso da Água, Lisboa, 14 p.
COSTA, F. S. – 2003 “O rio Ave no início do século XX: uma perspectiva segundo os aproveitamentos hidroeléctricos”, Actas do II Simpósio Sobre Aproveitamentos Hidroeléctricos Hidroelectricidade e Ambiente: Equilíbrio e Sustentabilidade, UTAD, Vila Real, 25 a 27 de Setembro 2003, 13 pp. (publicado em Cd rom).
GONÇALVES, A. B.; COSTA, F. S. 2003 – “O Vale do Ave: a sua geografia”, in Património e Indústria no Vale do Ave, um passado com futuro, Rota do Património Industrial do Vale do Ave, ADRAVE – Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave, S.A., pp.4056.