SOBRE APLICAÇÃO DA
LEI COMPLEMENTAR N. 1143
DE AUTORIA DO VEREADOR JEAN MARQUES
Reunião realizada em 15/04/2019 na sede do Sincontábil
LEI COMPLEMENTAR N. 1143
AUTOR: VEREADOR JEAN MARQUES
DISPÕE SOBRE AS REGRAS PARA O CONTRATO DE
PARCERIA ENTRE OS PROFISSIONAIS QUE EXERCEM AS
ATIVIDADES DE CABELEIREIRO, BARBEIRO,
ESTETICISTA, MANICURE, PEDICURE, DEPILADOR E MAQUIADOR E PESSOAS JURÍDICAS REGISTRADAS
COMO SALÃO DE BELEZA E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
Reunião realizada em 15/04/2019 na sede do Sincontábil
LEI Nº 13.352, DE 27 DE OUTUBRO DE 2016.
DISPÕE SOBRE O CONTRATO DE PARCERIA ENTRE OS
PROFISSIONAIS QUE EXERCEM AS ATIVIDADES DE CABELEIREIRO, BARBEIRO, ESTETICISTA, MANICURE, PEDICURE, DEPILADOR E
MAQUIADOR E PESSOAS JURÍDICAS REGISTRADAS COMO SALÃO DE BELEZA.
“ART. 1º-C CONFIGURAR-SE-Á VÍNCULO EMPREGATÍCIO ENTRE A PESSOA JURÍDICA DO SALÃO-PARCEIRO E O
PROFISSIONAL-PARCEIRO QUANDO:
I - NÃO EXISTIR CONTRATO DE PARCERIA FORMALIZADO NA FORMA DESCRITA NESTA LEI; E
II – O PROFISSIONAL-PARCEIRO DESEMPENHAR FUNÇÕES DIFERENTES DAS DESCRITAS NO CONTRATO DE PARCERIA.”
Reunião realizada em 15/04/2019 na sede do Sincontábil
ARTIGO 1º.
As atividades profissionais de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador, previstas na Lei Federal n. 12.592/12, poderão ser licenciadas para pessoas físicas, na forma de
autonômos, ou para pessoas jurídicas, inclusive, nesta hipótese, mediante contrato de parcerias.
São considerados autônomos os profissionais devidamente registrados como
tal na Prefeitura Municipal.
O cadastramento é feito na Praça de Atendimento mediante apresentação de
documentos pessoais e comprovante de endereço.
O pagamento aos autônomos deverá ser feito com RPA
ARTIGO 1º.
§ 1.º Os profissionais de que trata esta lei
complementar deverão obedecer às normas
sanitárias, efetuando a esterilização de materiais e
utensílios utilizados no atendimento a seus clientes.
§ 2.º Ato do setor responsável pela fiscalização das
normas previstas no parágrafo anterior disporá
sobre as hipóteses de imediato embargo das
atividades do profissional ou estabelecimento
quando for constatada irregularidade sanitária.
ARTIGO 2º.
Os salões de beleza poderão celebrar
contratos de parceria, por escrito, com os
profissionais que desempenham as atividades
de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista,
Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador,
na forma desta lei complementar.
ARTIGO 2º.
§ 1.º Os estabelecimentos de que trata o
caput serão denominados "salão-parceiro", e
os profissionais que prestem os respectivos
serviços, "profissional-parceiro".
§ 2.º O salão-parceiro deverá ser constituído
como pessoa jurídica, vedada a forma de
Microempreendedor Individual
ARTIGO 2º.
§ 3.º O profissional-parceiro deverá ser constituído como pessoa jurídica, podendo ser, inclusive,
qualificado como Empresário de Pequeno Porte,
Microempresário ou Microempreendedor Individual.
§ 4.º O desempenho das atividades descritas no caput, no regime de profissional-parceiro, somente poderá ser realizada pelo titular da pessoa jurídica de que trata o parágrafo anterior, admitida a contratação de
funcionário exclusivamente para assessoramento,
vedado a este o desenvolvimento da atividade em si..
ARTIGO 2º.
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§ 5.º São cláusulas obrigatórias do contrato de
parceria, de que trata o caput, as que constem:
...
1. Segue as condições já previstas na legislação federal (Lei do Salão Parceiro
2. Modelo de contrato disponível no site do Sincamar 3. Não retirar as cláusulas obrigatórias
ARTIGO 2º.
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§ 5.º São cláusulas obrigatórias do contrato de
parceria, de que trata o caput, as que constem:
I - o CNPJ do salão-parceiro e do profissional-parceiro e o
número do alvará de ambos;
II - percentual das retenções pelo salão-parceiro dos valores
recebidos por cada serviço prestado pelo profissional-parceiro;
III - obrigação, por parte do salão-parceiro, de retenção e de
recolhimento dos tributos e contribuições sociais e
previdenciárias devidas pelo profissional-parceiro em decorrência da atividade deste na parceria;
ARTIGO 2º.
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§ 5.º São cláusulas obrigatórias do contrato de
parceria, de que trata o caput, as que constem:
IV - condições e periodicidade do pagamento do
profissional-parceiro, por tipo de serviço oferecido;
V - direitos do profissional-parceiro quanto ao uso de bens
materiais necessários ao desempenho das atividades profissionais, bem como sobre o acesso e circulação nas dependências do estabelecimento;
VI - possibilidade de rescisão unilateral do contrato, no caso de
não subsistir interesse na sua continuidade, mediante aviso prévio de, no mínimo, trinta dias;
ARTIGO 2º.
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§ 5.º São cláusulas obrigatórias do contrato de
parceria, de que trata o caput, as que constem:
VII - responsabilidades de ambas as partes com amanutenção e higiene de materiais e equipamentos, das condições de funcionamento do negócio e do bom atendimento dos clientes;
VIII - obrigação, por parte do profissional-parceiro, de manutenção da regularidade de sua inscrição perante as autoridades fazendárias.
ARTIGO 2º.
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§ 6.º Não caberá a autoridade fazendária municipal eleger o Sindicato que deve homologar o contrato de parceria ou assistir o profissional-parceiro, sendo a
escolha de responsabilidade das partes contratantes e do órgão competente do Ministério do Trabalho e
Emprego.
§ 7.º O profissional-parceiro não poderá ter relação de emprego ou de sociedade com o salão-parceiro enquanto perdurar a relação de parceria tratada nesta Lei.
ARTIGO 3º.
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Os salões de beleza deverão obter seu alvará
de funcionamento para as atividades
descritas no art. 1º, inclusive o que optar pelo
exercício das atividades como salão-parceiro,
hipótese em que o profissional-parceiro que
exercer a atividade também deverá ter seu
alvará.
ARTIGO 3º.
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§ 1.º O profissional que optar pelo exercício de suas
atividades exclusivamente na forma de profissional-parceiro, poderá ter seu alvará de funcionamento de
forma simplificada, registrado em seu endereço próprio, apenas para escritório, no qual constará expressamente, de forma vísivel, que "é vedado o exercício das
atividades no local", sem prejuízo do atendimento das condições sanitárias pessoais do profissional.
ARTIGO 3º.
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§ 2.º O alvará do salão de beleza deverá ficar visível ao público em geral, e o alvará do
profissional-parceiro deverá ficar visível em seu local de
atendimento, durante o período que estiver realizando suas atividades
Atenção para a exigência da exposição do alvará
ARTIGO 3º.
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§ 3.º Não haverá necessidade de autorização especial ou apresentação de cada contrato de parceria ao
Poder Público para o exercício das atividades nesta
modalidade, bastando apenas constar a anotação da
informação, no alvará do salão de beleza, de que trabalhará nessa modalidade, devendo manter a guarda dos referidos documentos para o caso de eventual ação fiscalizatória.
ARTIGO 3º.
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§ 4.º O salão-parceiro será responsável pela preservação
e manutenção das adequadas condições de trabalho do profissional-parceiro, especialmente quanto aos seus
equipamentos e instalações, possibilitando as condições adequadas ao cumprimento das normas de segurança e saúde estabelecidas nos parágrafos do art. 1° desta Lei, cabendo ao profissional-parceiro manter essa condição adequada durante seu uso, respeitando as normas
ARTIGO 4º.
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O salão-parceiro será responsável pela
centralização dos pagamentos e recebimentos
decorrentes das atividades de prestação de
serviços de beleza realizadas pelo profissional
parceiro na forma da parceria prevista nesta
lei.
ARTIGO 4º.
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§ 1.º O salão-parceiro realizará a retenção de sua
cota-parte, fixada no contrato de parceria, bem como dos valores de recolhimento de tributos e contribuições sociais e previdenciárias devidos pelo
profissional-parceiro incidentes sobre a cota-parte que a este couber na parceria, nas situações previstas na
legislação própria.
ARTIGO 4º.
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§ 2.º A cota-parte retida pelo salão-parceiro ocorrerá a título de atividade de aluguel de bens móveis e de utensílios para o desempenho das atividades de
serviços de beleza e/ou a título de serviços de gestão, de apoio administrativo, de escritório, de
cobrança e de recebimentos de valores transitórios recebidos de clientes das atividades de serviços de beleza, e a cota-parte destinada ao
profissional-parceiro ocorrerá a título de atividades de prestação de serviços de beleza.
ARTIGO 4º.
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§ 3.º O profissional-parceiro não poderá assumir as responsabilidades e obrigações decorrentes da
administração da pessoa jurídica do salão-parceiro, de ordem contábil, fiscal, trabalhista e previdenciária incidentes, ou quaisquer outras relativas ao
ARTIGO 5º.
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A cota-parte destinada ao profissional-parceiro, de que trata esta lei complementar, não será
considerada para o cômputo da receita bruta do salão-parceiro, ainda que adotado sistema de emissão de nota fiscal unificada ao consumidor,
desde que o profissional-parceiro emita a respectiva nota fiscal de seus serviços em favor do
ARTIGO 5º.
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Parágrafo Único
A nota fiscal de prestação de serviços emitida pelo profissional-parceiro ao salão-parceiro poderá ter periodicidade semanal, quinzenal ou mensal, mediante autorização da autoridade fazendária, desde que
sejá emitida dentro do mês de prestação do serviço a que se refere a receita..
ARTIGO 6º.
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Ao salão-parceiro que, a seu critério, for
optante pelo Simples Nacional, a aplicação
dessa lei fica subordinada às regras emitidas
pelo Comitê Gestor do Simples Nacional,
naquilo que não lhe for conflitante
NESSE PONTO A LEI DEIXA CLARO QUE O SALÃO PODERÁ SER TRIBUTADO TAMBÉM NO LUCRO REAL OU PRESUMIDO
ARTIGO 7º.
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O salão de beleza que já possui alvará definitivo, ao optar pelo enquadramento no regime de
salão-parceiro, terá a emissão de alvará com a anotação de que trata o § 3° do art. 3° desta lei, sem qualquer
outra exigência adicional que não as previstas nesta lei.
A inclusão do enquadramento se dará
ARTIGO 8º.
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O Chefe do Executivo Municipal
regulamentará a presente Lei, no prazo
de 60 (sessenta) dias, contado de sua
publicação.
ARTIGO 9º.
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Ficam revogadas as disposições em
contrário, em especial a Lei Complementar
n. 512/2004.
Lei que regulamentava o trabalho de profissionais autônomos em salões de beleza
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
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Não podemos deixar que a fiscalização
municipal atue de forma a não respeitar a lei
Os salões precisam requerer a inclusão no
sistema tributário do Salão Parceiro
Explicitar no requerimento a periodicidade da
emissão das notas pelo profissional-parceiro
(MEI)
REQUERIMENTO DE EMISSÃO NOTA FISCAL
SEM TOMADOR E DE UMA NOTA POR DIA
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EXCELENTISSIMO SENHOR PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ
”EMPRESA XX”, com sede e foro à “ENDEREÇO COMPLETO”, inscrita no CNPJ sob nº. XXX e CMC: XXXX, neste ato representado por seu sócio “XXXXX”, “DADOS
COMPLETOS”, vem através desta solicitar a emissão de Notas sem Identificação do
Tomador do Serviço a partir da competência “MÊS DE INICIO”, bem como a inclusão
no regime especial de emissão uma nota fiscal diária que represente o seu
faturamento naquela data, ou a diferença entre o faturamento diário e notas fiscais já emitidas com tomador.
Nestes termos, pede deferimento.
Maringá-PR, xx de xxxxx de 2019. ______________________________
REQUERIMENTO REGIME ESPECIAL DO ISS E NOTA DO PROFISSIONAL-PARCEIRO
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EXCELENTISSIMO SENHOR PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ
“EMPRESA XX”, com sede e foro à “ENDEREÇO COMPLETO”, Maringá, Paraná, inscrita no CNPJ
sob nº. XXXXX e CMC: XXXXXXX, neste ato representado por seu sócio XXXXXXXX,
“IDENTIFICAÇÃO COM OS DADOS COMPLETOS DO SOCIO”, vem através desta solicitar,
conforme previsto na Lei Complementar 1143/2019:
1.A habilitação para o Regime Especial de ISS do Salão Parceiro a partir da competência “MÊS DE
INICIO DO PEDIDO” e a respectiva emissão de novo alvará com a devida anotação previsto no
Art 7º. da Lei Complementar 1143/2019
2. A adoção do regime de periodicidade diária/semanal/mensal para emissão de NFE-S pelos Profissionais-Parceiro que serão emitidas dentro do mês da efetiva prestação do serviço.
Nestes termos, pede deferimento.
Maringá-PR, xx de xxxxx de 2019.
NECESSIDADE DE FILIAÇÃO AO SINCAMAR
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A Lei do Salão Parceiro prevê que
§ 9o O profissional-parceiro, mesmo que inscrito como
pessoa jurídica, será assistido pelo seu sindicato de
categoria profissional e, na ausência deste, pelo órgão local competente do Ministério do Trabalho e