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SOBRE APLICAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR N DE AUTORIA DO VEREADOR JEAN MARQUES. Reunião realizada em 15/04/2019 na sede do Sincontábil

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(1)

SOBRE APLICAÇÃO DA

LEI COMPLEMENTAR N. 1143

DE AUTORIA DO VEREADOR JEAN MARQUES

Reunião realizada em 15/04/2019 na sede do Sincontábil

(2)

LEI COMPLEMENTAR N. 1143

AUTOR: VEREADOR JEAN MARQUES

DISPÕE SOBRE AS REGRAS PARA O CONTRATO DE

PARCERIA ENTRE OS PROFISSIONAIS QUE EXERCEM AS

ATIVIDADES DE CABELEIREIRO, BARBEIRO,

ESTETICISTA, MANICURE, PEDICURE, DEPILADOR E MAQUIADOR E PESSOAS JURÍDICAS REGISTRADAS

COMO SALÃO DE BELEZA E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS.

Reunião realizada em 15/04/2019 na sede do Sincontábil

(3)

LEI Nº 13.352, DE 27 DE OUTUBRO DE 2016.

DISPÕE SOBRE O CONTRATO DE PARCERIA ENTRE OS

PROFISSIONAIS QUE EXERCEM AS ATIVIDADES DE CABELEIREIRO, BARBEIRO, ESTETICISTA, MANICURE, PEDICURE, DEPILADOR E

MAQUIADOR E PESSOAS JURÍDICAS REGISTRADAS COMO SALÃO DE BELEZA.

“ART. 1º-C CONFIGURAR-SE-Á VÍNCULO EMPREGATÍCIO ENTRE A PESSOA JURÍDICA DO SALÃO-PARCEIRO E O

PROFISSIONAL-PARCEIRO QUANDO:

I - NÃO EXISTIR CONTRATO DE PARCERIA FORMALIZADO NA FORMA DESCRITA NESTA LEI; E

II – O PROFISSIONAL-PARCEIRO DESEMPENHAR FUNÇÕES DIFERENTES DAS DESCRITAS NO CONTRATO DE PARCERIA.”

Reunião realizada em 15/04/2019 na sede do Sincontábil

(4)

ARTIGO 1º.

As atividades profissionais de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador, previstas na Lei Federal n. 12.592/12, poderão ser licenciadas para pessoas físicas, na forma de

autonômos, ou para pessoas jurídicas, inclusive, nesta hipótese, mediante contrato de parcerias.

São considerados autônomos os profissionais devidamente registrados como

tal na Prefeitura Municipal.

O cadastramento é feito na Praça de Atendimento mediante apresentação de

documentos pessoais e comprovante de endereço.

O pagamento aos autônomos deverá ser feito com RPA

(5)

ARTIGO 1º.

§ 1.º Os profissionais de que trata esta lei

complementar deverão obedecer às normas

sanitárias, efetuando a esterilização de materiais e

utensílios utilizados no atendimento a seus clientes.

§ 2.º Ato do setor responsável pela fiscalização das

normas previstas no parágrafo anterior disporá

sobre as hipóteses de imediato embargo das

atividades do profissional ou estabelecimento

quando for constatada irregularidade sanitária.

(6)

ARTIGO 2º.

Os salões de beleza poderão celebrar

contratos de parceria, por escrito, com os

profissionais que desempenham as atividades

de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista,

Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador,

na forma desta lei complementar.

(7)

ARTIGO 2º.

§ 1.º Os estabelecimentos de que trata o

caput serão denominados "salão-parceiro", e

os profissionais que prestem os respectivos

serviços, "profissional-parceiro".

§ 2.º O salão-parceiro deverá ser constituído

como pessoa jurídica, vedada a forma de

Microempreendedor Individual

(8)

ARTIGO 2º.

§ 3.º O profissional-parceiro deverá ser constituído como pessoa jurídica, podendo ser, inclusive,

qualificado como Empresário de Pequeno Porte,

Microempresário ou Microempreendedor Individual.

§ 4.º O desempenho das atividades descritas no caput, no regime de profissional-parceiro, somente poderá ser realizada pelo titular da pessoa jurídica de que trata o parágrafo anterior, admitida a contratação de

funcionário exclusivamente para assessoramento,

vedado a este o desenvolvimento da atividade em si..

(9)

ARTIGO 2º.

9

§ 5.º São cláusulas obrigatórias do contrato de

parceria, de que trata o caput, as que constem:

...

1. Segue as condições já previstas na legislação federal (Lei do Salão Parceiro

2. Modelo de contrato disponível no site do Sincamar 3. Não retirar as cláusulas obrigatórias

(10)

ARTIGO 2º.

10

§ 5.º São cláusulas obrigatórias do contrato de

parceria, de que trata o caput, as que constem:

 I - o CNPJ do salão-parceiro e do profissional-parceiro e o

número do alvará de ambos;

 II - percentual das retenções pelo salão-parceiro dos valores

recebidos por cada serviço prestado pelo profissional-parceiro;

 III - obrigação, por parte do salão-parceiro, de retenção e de

recolhimento dos tributos e contribuições sociais e

previdenciárias devidas pelo profissional-parceiro em decorrência da atividade deste na parceria;

(11)

ARTIGO 2º.

11

§ 5.º São cláusulas obrigatórias do contrato de

parceria, de que trata o caput, as que constem:

 IV - condições e periodicidade do pagamento do

profissional-parceiro, por tipo de serviço oferecido;

 V - direitos do profissional-parceiro quanto ao uso de bens

materiais necessários ao desempenho das atividades profissionais, bem como sobre o acesso e circulação nas dependências do estabelecimento;

 VI - possibilidade de rescisão unilateral do contrato, no caso de

não subsistir interesse na sua continuidade, mediante aviso prévio de, no mínimo, trinta dias;

(12)

ARTIGO 2º.

12

§ 5.º São cláusulas obrigatórias do contrato de

parceria, de que trata o caput, as que constem:

 VII - responsabilidades de ambas as partes com a

manutenção e higiene de materiais e equipamentos, das condições de funcionamento do negócio e do bom atendimento dos clientes;

 VIII - obrigação, por parte do profissional-parceiro, de manutenção da regularidade de sua inscrição perante as autoridades fazendárias.

(13)

ARTIGO 2º.

13

§ 6.º Não caberá a autoridade fazendária municipal eleger o Sindicato que deve homologar o contrato de parceria ou assistir o profissional-parceiro, sendo a

escolha de responsabilidade das partes contratantes e do órgão competente do Ministério do Trabalho e

Emprego.

§ 7.º O profissional-parceiro não poderá ter relação de emprego ou de sociedade com o salão-parceiro enquanto perdurar a relação de parceria tratada nesta Lei.

(14)

ARTIGO 3º.

14

Os salões de beleza deverão obter seu alvará

de funcionamento para as atividades

descritas no art. 1º, inclusive o que optar pelo

exercício das atividades como salão-parceiro,

hipótese em que o profissional-parceiro que

exercer a atividade também deverá ter seu

alvará.

(15)

ARTIGO 3º.

15

§ 1.º O profissional que optar pelo exercício de suas

atividades exclusivamente na forma de profissional-parceiro, poderá ter seu alvará de funcionamento de

forma simplificada, registrado em seu endereço próprio, apenas para escritório, no qual constará expressamente, de forma vísivel, que "é vedado o exercício das

atividades no local", sem prejuízo do atendimento das condições sanitárias pessoais do profissional.

(16)

ARTIGO 3º.

16

§ 2.º O alvará do salão de beleza deverá ficar visível ao público em geral, e o alvará do

profissional-parceiro deverá ficar visível em seu local de

atendimento, durante o período que estiver realizando suas atividades

 Atenção para a exigência da exposição do alvará

(17)

ARTIGO 3º.

17

§ 3.º Não haverá necessidade de autorização especial ou apresentação de cada contrato de parceria ao

Poder Público para o exercício das atividades nesta

modalidade, bastando apenas constar a anotação da

informação, no alvará do salão de beleza, de que trabalhará nessa modalidade, devendo manter a guarda dos referidos documentos para o caso de eventual ação fiscalizatória.

(18)

ARTIGO 3º.

18

§ 4.º O salão-parceiro será responsável pela preservação

e manutenção das adequadas condições de trabalho do profissional-parceiro, especialmente quanto aos seus

equipamentos e instalações, possibilitando as condições adequadas ao cumprimento das normas de segurança e saúde estabelecidas nos parágrafos do art. 1° desta Lei, cabendo ao profissional-parceiro manter essa condição adequada durante seu uso, respeitando as normas

(19)

ARTIGO 4º.

19

O salão-parceiro será responsável pela

centralização dos pagamentos e recebimentos

decorrentes das atividades de prestação de

serviços de beleza realizadas pelo profissional

parceiro na forma da parceria prevista nesta

lei.

(20)

ARTIGO 4º.

20

§ 1.º O salão-parceiro realizará a retenção de sua

cota-parte, fixada no contrato de parceria, bem como dos valores de recolhimento de tributos e contribuições sociais e previdenciárias devidos pelo

profissional-parceiro incidentes sobre a cota-parte que a este couber na parceria, nas situações previstas na

legislação própria.

(21)

ARTIGO 4º.

21

§ 2.º A cota-parte retida pelo salão-parceiro ocorrerá a título de atividade de aluguel de bens móveis e de utensílios para o desempenho das atividades de

serviços de beleza e/ou a título de serviços de gestão, de apoio administrativo, de escritório, de

cobrança e de recebimentos de valores transitórios recebidos de clientes das atividades de serviços de beleza, e a cota-parte destinada ao

profissional-parceiro ocorrerá a título de atividades de prestação de serviços de beleza.

(22)

ARTIGO 4º.

22

§ 3.º O profissional-parceiro não poderá assumir as responsabilidades e obrigações decorrentes da

administração da pessoa jurídica do salão-parceiro, de ordem contábil, fiscal, trabalhista e previdenciária incidentes, ou quaisquer outras relativas ao

(23)

ARTIGO 5º.

23

A cota-parte destinada ao profissional-parceiro, de que trata esta lei complementar, não será

considerada para o cômputo da receita bruta do salão-parceiro, ainda que adotado sistema de emissão de nota fiscal unificada ao consumidor,

desde que o profissional-parceiro emita a respectiva nota fiscal de seus serviços em favor do

(24)

ARTIGO 5º.

24

Parágrafo Único

A nota fiscal de prestação de serviços emitida pelo profissional-parceiro ao salão-parceiro poderá ter periodicidade semanal, quinzenal ou mensal, mediante autorização da autoridade fazendária, desde que

sejá emitida dentro do mês de prestação do serviço a que se refere a receita..

(25)

ARTIGO 6º.

25

Ao salão-parceiro que, a seu critério, for

optante pelo Simples Nacional, a aplicação

dessa lei fica subordinada às regras emitidas

pelo Comitê Gestor do Simples Nacional,

naquilo que não lhe for conflitante

NESSE PONTO A LEI DEIXA CLARO QUE O SALÃO PODERÁ SER TRIBUTADO TAMBÉM NO LUCRO REAL OU PRESUMIDO

(26)

ARTIGO 7º.

26

O salão de beleza que já possui alvará definitivo, ao optar pelo enquadramento no regime de

salão-parceiro, terá a emissão de alvará com a anotação de que trata o § 3° do art. 3° desta lei, sem qualquer

outra exigência adicional que não as previstas nesta lei.

A inclusão do enquadramento se dará

(27)

ARTIGO 8º.

27

O Chefe do Executivo Municipal

regulamentará a presente Lei, no prazo

de 60 (sessenta) dias, contado de sua

publicação.

(28)

ARTIGO 9º.

28

Ficam revogadas as disposições em

contrário, em especial a Lei Complementar

n. 512/2004.

Lei que regulamentava o trabalho de profissionais autônomos em salões de beleza

(29)

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

29

Não podemos deixar que a fiscalização

municipal atue de forma a não respeitar a lei

Os salões precisam requerer a inclusão no

sistema tributário do Salão Parceiro

Explicitar no requerimento a periodicidade da

emissão das notas pelo profissional-parceiro

(MEI)

(30)

REQUERIMENTO DE EMISSÃO NOTA FISCAL

SEM TOMADOR E DE UMA NOTA POR DIA

30

EXCELENTISSIMO SENHOR PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ

”EMPRESA XX”, com sede e foro à “ENDEREÇO COMPLETO”, inscrita no CNPJ sob nº. XXX e CMC: XXXX, neste ato representado por seu sócio “XXXXX”, “DADOS

COMPLETOS”, vem através desta solicitar a emissão de Notas sem Identificação do

Tomador do Serviço a partir da competência “MÊS DE INICIO”, bem como a inclusão

no regime especial de emissão uma nota fiscal diária que represente o seu

faturamento naquela data, ou a diferença entre o faturamento diário e notas fiscais já emitidas com tomador.

Nestes termos, pede deferimento.

Maringá-PR, xx de xxxxx de 2019. ______________________________

(31)

REQUERIMENTO REGIME ESPECIAL DO ISS E NOTA DO PROFISSIONAL-PARCEIRO

31

EXCELENTISSIMO SENHOR PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ

“EMPRESA XX”, com sede e foro à “ENDEREÇO COMPLETO”, Maringá, Paraná, inscrita no CNPJ

sob nº. XXXXX e CMC: XXXXXXX, neste ato representado por seu sócio XXXXXXXX,

“IDENTIFICAÇÃO COM OS DADOS COMPLETOS DO SOCIO”, vem através desta solicitar,

conforme previsto na Lei Complementar 1143/2019:

1.A habilitação para o Regime Especial de ISS do Salão Parceiro a partir da competência “MÊS DE

INICIO DO PEDIDO” e a respectiva emissão de novo alvará com a devida anotação previsto no

Art 7º. da Lei Complementar 1143/2019

2. A adoção do regime de periodicidade diária/semanal/mensal para emissão de NFE-S pelos Profissionais-Parceiro que serão emitidas dentro do mês da efetiva prestação do serviço.

Nestes termos, pede deferimento.

Maringá-PR, xx de xxxxx de 2019.

(32)

NECESSIDADE DE FILIAÇÃO AO SINCAMAR

32

A Lei do Salão Parceiro prevê que

§ 9o O profissional-parceiro, mesmo que inscrito como

pessoa jurídica, será assistido pelo seu sindicato de

categoria profissional e, na ausência deste, pelo órgão local competente do Ministério do Trabalho e

Referências

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