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PPC - Projeto Pedagógico de Curso. Gestão Hospitalar

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Academic year: 2021

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PPC - Projeto Pedagógico de Curso

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1. Perfil do curso

Entre 1991 e 2010, o Brasil registrou um salto de 48% no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), nas três dimensões acompanhadas pelo índice: longevidade, educação e renda. O IDHM Educação, porém, foi o que teve a menor contribuição em termos absolutos para o valor atual. No que se refere ao contexto da Bahia, o IDH é o 22º do ranking nacional, acima apenas dos Estados da Paraíba, Piauí, Pará, Maranhão e Alagoas, que demonstra a necessidade de mais investimento no setor. Quanto às taxas de escolaridade, 90% das matrículas do ensino médio são efetuadas na rede pública estadual e 7% na privada. Do total de matrículas em 2012, 107 mil, foram feitas em Salvador, o que representa 18% das matrículas do Estado da Bahia. O novo Plano Nacional de Educação, em tramitação no Congresso Nacional, propõe elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos o que implicará no aumento de matrículas.

A Bahia representa a 6ª economia do Brasil e a 1ª da região Nordeste (IBGE, 2010). O seu PIB foi o 1º do Nordeste e o 6º do Brasil em 2010. A sua taxa de crescimento foi de 6,6% e o Estado contribuiu em 4,1% para o crescimento nacional. A Bahia experimentou, de 2007 a 2013, um crescimento real de 33,9% na renda média, passando de R$ 979 para R$ 1.280 conforme resultados de 2013 da PNAD e divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (2015).

Salvador possui a maior quantidade de profissionais da área de saúde do Estado, ainda insuficiente para a população estimada de 2.938.092 pessoas em 2016. Considerando os aspectos regionais e a importância de Salvador como centro formador de profissionais para todo Estado, a situação se agrava, pois, a população da Bahia representa 7,5% da brasileira, 15.044.137 habitantes. Assim, existe crescente demanda quantitativa de profissionais e a necessidade de interiorização dos serviços de Gestão Hospitalar na região.

Em 2014, o aceleramento das construções e inaugurações das UPAS, modelo do MS para ampliar o pronto atendimento, também criou oportunidades para a inserção de profissionais da área de Gestão Hospitalar.

As parcerias público-privadas que vêm sendo firmadas tanto pelo Governo do Estado como pela Prefeitura de Salvador, têm ampliado as oportunidades para os profissionais de Gestão Hospitalar. O Hospital do Subúrbio (unidade da gestão estadual) foi a primeira unidade hospitalar do país viabilizada por meio dessa parceria e nas UPAS, (gestão municipal) também vem sendo adotado esse modelo.

A rede de saúde da Bahia possui 8.118 estabelecimentos, com 3.408 do setor privado. Destes, 904 são conveniados ao SUS, totalizando 29.106 leitos, segundo o IBGE. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, em agosto de 2015 o estado da Bahia possuía 41 unidades hospitalares da rede própria,

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distribuídas pelas várias regiões do estado. Segundo dados da Secretaria Municipal de saúde, em 2014 a cidade de Salvador possuía 8.174 leitos hospitalares. Esses dados revelam amplo campo de atuação para os profissionais da área de Gestão Hospitalar.

O advento dos novos projetos de saúde do SUS implementados nos 12 Distritos Sanitários de Salvador possibilitou ao Município atingir a marca de 120 Centros de Saúde, sendo 52 Unidades Básicas de Saúde - UBS, 58 Unidades de Saúde da Família - USF, 8 Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF, 1 Laboratório Central Municipal e 1 Centro de Vigilância. A ampliação dos estabelecimentos de saúde possibilitou aos profissionais um número maior de vagas no mercado de trabalho e um maior interesse de estudantes pelo curso de Gestão Hospitalar.

A atuação do gestor com formação específica na área de Gestão Hospitalar faz-se essencial, face aos desafios do setor. A necessidade constante de otimizar a gestão de vagas hospitalares, melhorando o fluxo de atendimento com eficácia e qualidade nas diferentes esferas de atuação da saúde, está em consonância com os princípios do SUS e revela o anseio de profissionalização para cumprimento de tal demanda.

O Curso contempla as demandas de natureza econômica, social, cultural, política e ambiental. Além disso, o PPC destaca, no contexto de algumas disciplinas, a existência de “atividades relacionadas às relações étnico-raciais, atividades ligadas à história e à cultura afro-brasileira e indígena, atividades relacionadas à educação ambiental e atividades relacionadas aos direitos humanos”.

Nesse cenário, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar da Faculdade Ruy Barbosa visa atender às necessidades da demanda regional descrita contribuindo sobremaneira para a diversificação dos serviços de saúde com qualidade e eficácia.

2. Atividades do curso

Considerando que as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos Superiores de Tecnologia não estabelecem como obrigatória a realização das Atividades Complementares, a Instituição optou por não incluí-las nos Projetos Pedagógicos dessa modalidade de curso.

3. Perfil do egresso

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar da Centro Universitário Ruy Barbosa Wyden enquadra-se nas determinações do art. 2º da Resolução CNE/CP n°03/2002, atendendo, portanto, aos pré-requisitos da legislação em vigor para o exercício da profissão. Portanto, o Curso para

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desenvolver as competências exigidas a um gestor Hospitalar busca desenvolver competência técnica e profissional para atuar no gerenciamento de serviços hospitalares, bem como, ter capacidade de analisar criticamente a gestão dessas organizações, antecipando e promovendo mudanças necessárias.

O Curso está também centrado na internalização de valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional; formação específica que habilitem o futuro profissional tanto a compreender o contexto onde está inserido, quanto a tomar decisões no seu campo de atuação em um mundo em constantes mudanças.

Com base na formação do perfil profissional desejado, o egresso poderá:

- atuar nos níveis de gerência e, ou assessoria direta na área de Gestão Hospitalar, de forma a garantir eficiência nos processos de gestão;

- elaborar propostas de gestão de novos empreendimentos na área hospitalar, analisando e diagnosticando seus problemas e apresentando soluções eficazes que atendam a realidade do negócio;

- analisar o funcionamento dos diversos processos da gestão em saúde, elaborando estratégias e definindo objetivos para obter melhores resultados em sua gestão;

- elaborar e gerir programas voltados à gestão e qualidade hospitalar, considerando a manutenção hospitalar, sistema de acreditação hospitalar, vigilância sanitária e infecção hospitalar, além de segurança e saúde no trabalho;

- utilizar os conceitos da administração financeira, focalizados no contexto hospitalar, com destaque à auditoria em contas médicas, administração de suprimentos, farmácia hospitalar e controladoria e custo hospitalar;

- identificar a classificação dos principais resíduos de serviços de Saúde assim como os órgãos responsáveis pela legislação e fiscalização dos mesmos, bem como a importância desse processo para o meio ambiente;

- aplicar conhecimento da área de faturamento, bem como, analisar e elaborar decisões nos processos de glosa e devolução de contas hospitalares, visando a otimização de recursos financeiros;

- identificar as características e objetivos dos processos mercadológicos e seus impactos nas instituições de saúde de pequeno, médio e grande porte, público ou privado, para agregar valor a marca e a imagem da organização;

- implantar e gerenciar políticas de qualidade total nos serviços de atendimento, garantindo a governança hospitalar com qualidade e respeito ao paciente;

- organizar e apoiar as áreas envolvidas com a logística hospitalar, promovendo o controle interno de equipes de home office, promovendo a integração entre a gestão e a operação nos serviços de saúde;

- implementar programa de resíduos em serviços de saúde, a fim garantir o descarte seguro dos resíduos hospitalares;

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as peculiaridades étnico-raciais e os direitos humanos;

- sugerir e gerenciar projetos que garantam a sustentabilidade do planeta, implementando políticas de preservação ambiental;

- comunicar-se nas formas escrita, oral e gráfica, para o exercício profissional, facilitando os processos de negociação nas relações interpessoais ou intergrupais;

- assumir a postura de permanente busca de atualização e aprofundamento profissional garantindo qualidade de serviços e produtos;

- aplicar a ética e agir com responsabilidade profissional atuando, em conformidade e probidade.

Conforme consta no PDI, a política de acompanhamento de egressos é implementada pelo setor denominado Carreiras. Este setor aplica pesquisas e implanta mecanismos para conhecer a opinião dos egressos sobre a formação recebida, para saber o índice de ocupação entre eles e para procurar estabelecer a relação entre a ocupação e a formação profissional recebida.

4. Forma de acesso ao curso

O acesso dos alunos ao Curso é realizado através das seguintes modalidades.

Processo Seletivo

Aplica-se a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente. Neste caso, os candidatos submetem-se a um exame, contendo questões de diferentes áreas do saber, observando a complexidade do ensino médio, bem como temas da atualidade nacional e internacional. A partir das notas obtidas, os candidatos são classificados em ordem decrescente de desempenho e convocados para a efetivação da matrícula até o preenchimento das vagas. Havendo vagas ociosas, os candidatos habilitados serão, sequencialmente, convocados.

Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)

A Instituição reserva parte das vagas oferecidas para ingresso em seus cursos a candidatos que tenham participado do Enem e alcançado média igual ou superior a 50% do total de pontos.

Graduados

Aplica-se a candidatos portadores de diploma de curso de graduação, dispensando-o do processo seletivo. Neste caso, o candidato deve protocolar o pedido de matrícula e, havendo vagas disponíveis, é feita a análise curricular para eventual dispensa de disciplinas que possuírem equivalências com as disciplinas a serem cursadas.

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Transferências

Aplica-se a estudantes que já estejam matriculados em cursos de graduação de outra instituição. Neste caso, o estudante deve protocolar o pedido de transferência e, havendo vagas disponíveis, é procedido o processo seletivo e feita a análise curricular para eventual dispensa de disciplinas que possuírem equivalências com as disciplinas a serem cursadas.

Programa Universidade para Todos (ProUni)

Aplica-se a egressos do ensino médio que tenham se inscrito no Programa. A seleção é feita pelo Governo Federal a partir da nota do Enem dentre aqueles que preencham os requisitos sociais. Os candidatos pré-selecionados pelo Programa apresentam à Instituição os documentos comprobatórios, exigidos pelo Ministério da Educação.

Vagas remanescentes

Se ao final do processo seletivo não houver preenchimento de todas as vagas oferecidas, a Instituição poderá admitir candidatos que tenham participado do Enem e obtido desempenho maior ou igual a 50% do total de pontos.

5. Representação gráfica de um perfil de formação

A estruturação da Matriz Curricular do Curso foi baseada em alguns eixos fundamentais. Segundo a Resolução CNE/CP Nº 03/2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, a sua organização curricular deverá contemplar o desenvolvimento de competências profissionais e será formulada em consonância com o perfil profissional de conclusão do curso, o qual define a identidade do mesmo e caracteriza o compromisso ético da instituição com os seus alunos e a sociedade.

A Matriz Curricular do Curso é estruturada em 6 módulos.

O Módulo Fundamentos de Gestão visa mostrar aos alunos os conhecimentos necessários à gestão de empreendimentos, visão do cenário micro e macroeconômico, psicologia aplicada nas organizações e estatística, além dos campos que formam o alicerce do conhecimento aplicado das técnicas da Língua Portuguesa. Competências: elaborar planos financeiros observando os indicadores econômicos; construir tabelas e gráficos que deem o suporte às decisões gerenciais utilizando as técnicas estatísticas para interpretação e análise dos dados; utilizar um novo panorama de técnicas gerenciais para agregar valor à empresa.

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O Módulo Organização Hospitalar fornecerá ao aluno conceitos sobre saúde e doença distinguindo os aspectos que comprovam a multicausalidade de fatores condicionantes da saúde e qualidade de vida, prioriza a qualificação profissional nas disciplinas de sistema de informação hospitalar, marketing hospitalar, comportamento organizacional, elaboração de projetos e sistema gerencial médico e de enfermagem. Competências: gerenciar situações de conflito no ambiente de trabalho; planejar e propor ações que contribuam para a harmonia e obtenção de excelência nos resultados das equipes envolvidas no ambiente da organização.

O Módulo de Gestão Financeira Hospitalar fornecerá ao aluno, aspectos relevantes da administração financeira hospitalar, os processos de recebimentos de auditoria de contas hospitalares, processo de faturamento e auditoria de contas de hospitais, clínicas ou consultórios. Competências: conhecer o setor de contas médicas, e realizar diagnóstico organizacional ao que se refere a gestão da qualidade.

O Módulo de Gestão Hoteleira Hospitalar, visa discutir as ações desenvolvidas na hotelaria hospitalar e programas de benefícios, qualidade de vida no trabalho, sendo abordado a comunicação empresarial, gestão do capital humano, estratégia empresarial, hotelaria hospitalar e recepção e atendimento hospitalar. Competências: implementar ferramentas de TI contemporâneas para atender as demandas das organizações; implementar as ferramentas do empreendedorismo nas empresas em que atuam.

O Módulo de Gestão e Qualidade Hospitalar abordará desde a responsabilidade social e ética em saúde, empreendedorismo, administração de serviços, manutenção hospitalar até a importância das ações de segurança e saúde no trabalho dentro das instituições de saúde. Competências: implementação de programas de gestão da qualidade hospitalar, programas de responsabilidade social; programas de manutenção hospitalar; além de ser capaz em orientar e implementar as práticas de saúde e segurança no trabalho.

O Módulo de Gestão de Serviços de Saúde oferece ao aluno conhecimento sobre ações de gerenciamento e classificação dos principais resíduos em serviços de saúde assim como os órgãos responsáveis pela legislação, fiscalização dos mesmos e importância desse processo para o meio ambiente. Além de conhecimentos de epidemiologia para o controle da infecção hospitalar, gestão de sistema de saúde, farmácia hospitalar. Competências: gerenciar sistemas e serviços de saúde no âmbito do SUS; Elaborar políticas para o envolvimento permanente de pessoas nos programas de sustentabilidade.

Completam os conteúdos curriculares mencionados as disciplinas de Estudos de Caso, os Temas Tecnológicos e Libras (optativa para o aluno).

Os conteúdos programáticos e as bibliografias são atuais e plenamente adequados às disciplinas e às atividades de pesquisa realizadas por discentes e docentes.

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Na abordagem dos conteúdos curriculares os docentes são capacitados através do Programa Mandacaru, sendo instruídos também acerca da educação inclusiva visando adaptar suas práticas pedagógicas para alunos portadores de necessidades especiais.

Os requisitos legais relativos às relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afrobrasileira, africana e indígena, políticas para educação ambiental e direitos humanos são abordados transversalmente ao longo de todo o percurso formativo do alunado, quer como conteúdo específico de algumas disciplinas, quer como atividades complementares.

6. Sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem

O processo de avaliação da aprendizagem é parte integrante do processo de ensino e obedece às normas e procedimentos pedagógicos estabelecidos pelo Conselho Superior da UniRuy Wyden, tanto para os cursos presenciais quanto a distância.

As avaliações de aprendizagem têm por objetivo acompanhar o processo de construção do conhecimento, a compreensão e o desenvolvimento da capacidade do aluno para resolver problemas referentes às competências (conteúdos, habilidades e atitudes) gerais e específicas exigidas para o exercício profissional, desenvolvidas ao longo do percurso formativo.

A sistemática institucional para a avaliação da aprendizagem considera a participação do estudante na construção do próprio saber e nas atividades acadêmicas programadas para as disciplinas que compõem a Matriz Curricular, parte do Projeto Pedagógico do Curso e o domínio dos conteúdos de natureza técnico-científica e instrumental, bem como acompanhar e aferir o desenvolvimento das habilidades e atitudes demonstradas em cada componente curricular, principalmente, o desempenho nos trabalhos e atividades realizados individualmente ou em grupo, provas e testes (orais ou escritos), visitas técnicas, debates, dinâmicas de grupo, seminários, oficinas, preleções, pesquisas, resolução de exercícios, arguições, trabalhos práticos, excursões e estágios, inclusive os realizados fora da sala de aula e da sede da Instituição.

A depender das características da disciplina, os professores, ao elaborarem os cronogramas de atividades, parte integrante dos Planos de Ensino, definem as ferramentas e os critérios de avaliação da aprendizagem que serão adotados, com vistas a atender às diferenças individuais dos educandos, orientando-os ao aperfeiçoamento do processo da aprendizagem. O sistema de avaliação da aprendizagem está institucionalizado no Regimento Institucional e seu funcionamento está normatizado na Norma 006.

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estudante é realizada por disciplina, abrangendo os aspectos de aproveitamento e frequência. O aproveitamento é expresso por uma nota de eficiência que é a média ponderada das avaliações realizadas no período letivo. Respeitado o limite mínimo de frequência de 75% da carga horária do componente curricular, será considerado aprovado o aluno que obtiver média de eficiência igual ou superior a 5 (cinco), em uma escala que varia de 0 (zero) a 10 (dez).

A critério dos Dirigentes, por proposta do professor ou grupo de professores que ministram uma disciplina, ouvido o Coordenador do Curso, poderá ser adotado um regime especial de avaliação da aprendizagem considerado mais adequado.

Os critérios de verificação de desempenho no Trabalho de Conclusão do Curso e no Estágio Curricular Supervisionado, quando couber, constam de regulamentos próprios (normas 002 e 003, respectivamente), aprovados pelo Conselho Superior da Instituição.

Alunos com necessidades especiais, quando necessário, podem ser assistidos por equipes da CASA, para que realizem seus processos avaliativos em consonância com suas características e particularidades.

7. Sistema de avaliação do projeto do curso

O processo de avaliação do Curso de Gestão Hospitalar da Centro Universitário Ruy Barbosa Wyden é desenvolvido pela Coordenação Geral de Graduação e Coordenação de Curso, em colaboração com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), no que couber. Os procedimentos de avaliação têm por objetivos acompanhar continuamente o planejamento estratégico expresso no PDI e no PPC, com vistas à melhoria da qualidade, sob vários aspectos, tais como a execução do planejamento acadêmico, a gestão acadêmico-administrativa, as condições de infraestrutura oferecidas (laboratórios, salas de aula, biblioteca, áreas de conveniência, os serviços de atendimento ao aluno, etc.), corpos docente e técnico-administrativo.

Semestralmente, mediante questionários elaborados especialmente para este fim, o corpo social avalia como segue:

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO DISCENTE

Os alunos, ao final do semestre, avaliam os principais processos desenvolvidos com relação ao desempenho dos professores, da Coordenação do Curso e da Direção da Instituição, disciplinas ofertadas, atividades acadêmicas realizadas pela Instituição, o processo de avaliação da aprendizagem, infraestrutura física, serviços de apoio, etc.. Busca-se aferir o nível de satisfação do alunado com o Curso e com a Instituição.

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AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO DOCENTE

Os professores, ao final de cada semestre, avaliam em formulário próprio, o plano de ensino da disciplina sob sua responsabilidade, atingimento de seus objetivos, cumprimento do cronograma de atividades e dos conteúdos programáticos propostos, qualidade do material didático utilizado, bibliografia disponível na biblioteca (livros, periódicos, acervo em multimídia), infraestrutura física e equipamentos, apoio institucional para realização das atividades acadêmicas, desempenho da turma, etc.

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Do mesmo modo que os professores, os técnicos envolvidos com os laboratórios de ensino avaliam as condições de oferta das aulas práticas quanto a equipamentos, material de consumo, dimensionamento de turmas, adequação dos experimentos, etc.

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO COORDENADOR DO CURSO

Anualmente, a partir das avaliações semestrais acima previstas e das experiências vivenciadas, o Coordenador do Curso é responsável pela elaboração do Relatório de Autoavaliação do Curso, que será encaminhado aos Dirigentes, apontando as ações a serem desenvolvidas com vistas à melhoria da qualidade acadêmica do Curso e o aumento do grau de satisfação dos alunos, professores e colaboradores, com o Curso e com a Instituição.

Os resultados do processo de autoavaliação geram relatórios consubstanciados, apontando as potencialidades e fragilidades do Curso, bem como propondo implementação de ações para a melhoria das atividades acadêmicas, infraestrutura, etc., que serão encaminhadas aos dirigentes da Instituição para as devidas providências. Os resultados, no que diz respeito ao PPC, são encaminhados para o NDE, que como Comissão responsável pelo acompanhamento, gestão e atualização do PPC, os analisa encaminhando ao Colegiado do Curso propostas de ações com vistas à melhoria da qualidade acadêmica e da infraestrutura institucional.

Também, são divulgados e discutidos junto ao corpo social do Curso, alunos, professores e técnico-administrativos, mediante a realização de seminários, via e-mail, reunião com grupos focais, etc., dando-se amplo conhecimento à comunidade.

8. Trabalho de conclusão de curso (TCC)

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estabelecem como obrigatória a realização do Trabalho de Conclusão de Curso, a Instituição optou por não incluí-lo nos Projetos Pedagógicos dessa modalidade de curso.

9. Estágio curricular

Considerando que as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos superiores de tecnologia não estabelecem como obrigatória a realização do Estágio Curricular, a Instituição optou por não incluí-lo nos Projetos Pedagógicos dessa modalidade de curso.

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Documento de uso exclusivo da Centro Universitário Ruy Barbosa Wyden. Proibida sua reprodução em todo ou em partes. Todos os direitos reservados.

Referências

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