Sistemas de Gestão Integrada de Resíduos Urbanos
e Resíduos Especiais
Teresa Pires dos Reis
António Garcia Nunes
A
GENDA
1.
Gestão RU Pré-1990
2.
Organização Setor Gestão RU
3.
PERSU I - 1996-2006
4.
PERSU II – 2007-2016
5.
PERSU 2020
6.
Fluxos Especiais
7.
SMM da EGF
8.
Alienação EGF
2•
Durante as décadas 70 a 90
as soluções para a deposição
dos resíduos sólidos
recolhidos consistia no
simples despejo dos resíduos
ao longo de encostas,
bermas, depressões naturais
ou artificiais.
•
Em regra afastadas de zonas
populacionais como, antigas
pedreiras ou barreiros, os
quais eram regularmente
queimados com o objectivo
de reduzir o seu volume.
Sistemas Multimunicipais (SMM) da EGF
A
NTECEDENTES
Fonte: PERSU I
16% 15% 9% 60% Vazadouro Controlado Aterro controlado Compostagem VazadouroTratamento e destino final dos
RSU
(1995)
Sistemas Multimunicipais (SMM) da EGF
A
NTECEDENTES
•
5 unidades de Compostagem (a maioria das
quais requerendo reconversão ou desativação)
•
13 locais de deposição controlada (aterros que
não cumpriam todas as normas ambientais)
•
310 Lixeiras
•
25% da população servida por destino final
adequado
Fonte: PERSU I
Unidades de Gestão de RSU
(1996)
Sistemas Multimunicipais (SMM) da EGF
A
NTECEDENTES
A
GENDA
1.
Gestão RU Pré-1990
2.
Organização Setor Gestão RU
3.
PERSU I - 1996-2006
4.
PERSU II – 2007-2016
5.
PERSU 2020
6.
Fluxos Especiais
7.
SMM da EGF
8.
Alienação EGF
6•
Nos anos 90 começam as primeiras políticas relacionadas com a gestão sustentável
dos resíduos, contribuindo para a adopção de uma regulação relativa á deposição
final do resíduos e para soluções de prevenção, reutilização, reciclagem e outras
formas de valorização numa perspectiva de desenvolvimento futuro com recurso ás
Melhores Tecnologias Disponíveis (MTD) de tratamento de fim de linha.
Sistemas Multimunicipais
- São criados pelo Decreto- Lei nº 379/93.
Bases das Concessões
- Decreto Lei nº 294/94, de 16 de Novembro, simplificado e republicado pelo
Decreto-Lei 195/2009 de 20 de Agosto.
Lei Delimitação Setores
- Lei nº 88-A/97 – Distinção entre Alta e Baixa – Alta – Concessões Titularidade Estatal
com Maioria de Capital Público
Sistemas Multimunicipais (SMM) da EGF
E
NQUADRAMENTO
L
EGAL
Lei 176/99, de 25 de Outubro
Possibilidade de Municípios deterem maioria do capital das empresas concessionárias dos
SMM
Decreto-Lei 14/2002, de 26 de Janeiro
Reversão dos bens no final da concessão em favor de Associação de Municípios
representativa dos municípios utilizadores do sistema multimunicipal
Decreto-Lei 103/2003, de 23 de Maio
Poder de intervenção “in-House” do Ministério do Ambiente/Concedente + Possibilidade
de participação dos SMM nos concursos de concessão da Baixa + Atividades
Complementares e acessórias
Decreto-Lei 195/2009, de 20 de Agosto
Possibilidade de Municípios deterem maioria do capital das empresas concessionárias dos
SMM
Sistemas Multimunicipais (SMM) da EGF
E
NQUADRAMENTO
L
EGAL
8
• Cenário de duas áreas distintas de negócio
Tratamento e Destino Final (Alta)
Recolha Indiferenciada (Baixa)
• Recolha Seletiva e Triagem
Triagem atribuída a Alta
Recolha seletiva (Alta ou Baixa)
• Sistemas em Alta
Multimunicipais
Intermunicipais
• Sistemas em Baixa
Municipais
Concessionados.
Acesso a fundos comunitários – Sistemas
supramunicipais
PERSU I
Alteração Enquadramento Institucional
Sistemas Multimunicipais (SMM) da EGF
PERSU 1
-
A
LTERAÇÃO
E
NQUADRAMENTO
L
EGAL
Concessionárias
1. Valorminho 2. Resulima …. 11. AlgarAdP/EGF
- Acionistas MaioritáriosEstado
(MAMAOT)
- ConcedenteMunicípios
-
Clientes - Acionistas MinoritáriosERSAR
- ReguladorSMM-S
ISTEMAS
M
ULTIMUNICIPAIS
11ESTADO
1. SMM Vale do Minho
2. SMM Vale do Lima e
Baixo Cávado
3. SMM Baixo Cávado
12. SMM Algarve
Dec.Lei SMM1. Valorminho
2. Resulima
3. Braval
12. Algar
Contrato concessãoERSAR
Municipios
Regulação económica Contrato de exclusividade de receção de resíduos urbanosSistemas Multimunicipais (SMM) da EGF
E
NQUADRAMENTO
/ M
ODELO
DE
G
ESTÃO
12
APA
A
GENDA
1.
Gestão RU Pré-1990
2.
Organização Setor Gestão RU
3.
PERSU I - 1996-2006
4.
PERSU II – 2007-2016
5.
PERSU 2020
6.
Fluxos Especiais
7.
SMM da EGF
8.
Alienação EGF
13Alteração do Enquadramento Institucional
Erradicação de lixeiras
Quantificação de Metas
Gestão Empresarial do Setor
PERSU I
O
BJETIVOS
Encerramento
Selagem
Requalificação da Área
PERSU I
E
RRADICAÇÃO
L
IXEIRAS
1516
Redução do ritmo de crescimento de RSU em 5%
Aumento da compostagem de 9% para 25%
Aumento da reciclagem de 4% para 25%
Aumento da capacidade de incineração de 0% para 22%
Redução de deposição em aterro de 87% para 23%
No ano 2000 as lixeiras estariam todos encerrados e
seladas e o pais disporia de infra-estruturas adequadas
a um destino final ambientalmente correcto
Fonte: PERSU I
PERSU I
Sistemas Intermunicipais com operação directa
a cargo dos Municípios ou concessionada a
entidade publica ou privada (mediante concurso
publico)
Sistemas Multimunicipais, concessionados pelo
Estado, com Gestão de natureza empresarial,
com exclusividade ou maioria de capital publico
Criação no País de cerca de 30 a 35 Sistemas
em Alta ( Tratamento e Destino Final)
Fonte: PERSU I
PERSU I
G
ESTÃO
E
MPRESARIAL
S
ETOR
1996
1997
25% da população servida por
destino final adequado
48% da população servida por
destino final adequado
PERSU I
E
VOLUÇÃO
DA
C
ONSTRUÇÃO
DE
I
NFRAESTRUTURAS
1998
1999
68% da população servida por
destino final adequado
78% da população servida por
destino final adequado
PERSU I
E
VOLUÇÃO
DA
C
ONSTRUÇÃO
DE
I
NFRAESTRUTURAS
2000
88% da população servida por
destino final adequado
97% da população servida por
destino final adequado
PERSU I
E
VOLUÇÃO
DA
C
ONSTRUÇÃO
DE
I
NFRAESTRUTURAS
Aterro (37)
Valorização Energética (2) Valorização Orgânica (5)
Est. Transferência (54)
100% da população
servida por destino final
adequado
2002
PERSU I
341 324 115 85 56 30 0 0 50 100 150 200 250 300 350 400 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 Nº de lixeiras (lixões) 22
PERSU 1
Diretiva Embalagens 94/62/CE (20 de Dezembro)
Decreto-Lei nº 366-A/97 (20 de Dezembro)
Fonte: Sociedade Ponto Verde
1996 2003 2004 2005
2006
Unidades de
Triagem (n.º)
1
24
24
26
28
Ecopontos (nº)
0
19.916 21.896 27.141 29.182
(hab./ecop)
-
504
459
387
360
Ecocentros (nº)
0
142
149
173
186
População
Servida (%)
1
100
100
100
100
Quantidade
Coletada (t)
28 000 144.138 174.578 208.866 240.760
PERSU 1
E
VOLUÇÃO
DA
R
ECOLHA
S
ELETIVA
O quantitativo de RSU cresceu a um ritmo superior ao previsto.
Reciclagem global bastante inferior ao estipulado, mas praticamente cumpridas as
metas da Diretiva Embalagens Totalidade do País servido por
infra-estruturas adequadas
Cumprida a erradicação das lixeiras
Fonte: PERSU II
(Lixões)
Objetivo PERSU IObjetivo PERSU I
PERSU 1
Quantificação de Metas
Fonte: EUROSTAT 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Aterro Incinerado Reciclagem/compostagem
PERSU 1
Destino dos RSU – Situação na EU (2006)
Investimento (até 2006)
Global : 1.175 milhões de euros
Per Capita : 117 €/habitante
Médio : 246€/ton.ano processada
Sistemas com incineração : 300€/ton.ano processada
65% Infra-estruturas 27% Recolha Seletiva 8% Lixeiras
Fundos comunitários: cerca de 60%
. Sistemas sem incineração : cerca de 75%
. Sistemas com incineração : cerca de 40%
. Média : cerca de 60%
PERSU 1
A
PLICAÇÃO
NO
M
ONTANTE
DE
I
NVESTIMENTO
Fonte: PERSU II 2006
PERSU 1
Gestão Empresarial do Setor
27
A
GENDA
1.
Gestão RU Pré-1990
2.
Organização Setor Gestão RU
3.
PERSU I - 1996-2006
4.
PERSU II – 2007-2016
5.
PERSU 2020
6.
Fluxos Especiais
7.
SMM da EGF
8.
Alienação EGF
28Redução de Emissões de GEE (Gases Efeito Estufa)
Otimização dos Sistemas de Gestão
Sustentabilidade dos Sistemas de Gestão
Metas Quantificadas
Cumprimento da Diretiva Aterros
Cumprimento da Diretiva Embalagens
PERSU I1
O
BJETIVOS
E
STRATÉGICOS
Diretiva 94/62/CE, Dezembro, 20
Decreto-Lei 366-A/97, Dezembro, 20 (Transposição para o Direito Português)
(*) (Recuperação inclui valorização energética)
2005
2011
Recuperação
Global(*)
Não menos de 50% Não menos de 60%Reciclagem
Global
Não menos de 25% Não menos de 55%Vidro
15%
60%
Papel/cartão
15%
60%
Metal
15%
50%
Plasticos
15%
22,50%
Madeira
15%
15%
Objectivos por material
Objetivos por material
PERSU I1
D
IRETIVA
DE
E
MBALAGENS
E
R
ESÍDUOS
E
MBALAGENS
Diretiva 1999/31/CE, Abril, 26
Decreto-Lei 52/2002, Maio, 23 ( Transposição para o Direito Português)
Deposição de Resíduos Urbanos Biodegradáveis (RUB) em Aterro
OBJETIVOS
Data Limite
% aceitação em aterro
Jan. 2006
75% dos resíduos biodegradáveis produzidos em 1995
Jan. 2009
50% dos resíduos biodegradáveis produzidos em 1995
Jan. 2016
35% dos resíduos biodegradáveis produzidos em 1995
PERSU 11
D
IRETIVA
A
TERROS
Fonte: PERSU II
Gestão de RSU
(Entradas – Evolução de Quantitativos - Cenário com Valores em 103T)
Recolha Seletiva de Materiais
PERSU 11
M
ETAS
Q
UANTIFICADAS
(1)Fonte: PERSU II
Avaliação de Desempenho 2010
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Previsto(¹) Em Exploração/ Construção 130 280 1.180 1.290 280 90Recolha Seletiva RUB
(Res. Urb. Biodegradáveis)
TMB
TM
(*)
(*) Inclui 20.000 ton/ano de resíduos verdes
PERSU 11
M
ETAS
Q
UANTIFICADAS
Fonte: PERSU II M € 0 200 400 600 800 1.000 MODERADO
Investimento Adicional no Sector no Período 2007/2016 (880M€)
TRIAGEM e RS TMB+ DA+ CC Val. Energética Aterro Sanitário
19% 14% 47% 20% Triagem Valorização Energética
Val. Orgánica (TMB+DA+CC) Aterro Sanitário
PERSU 11
I
NVESTIMENTO
P
REVISÍVEL
E
VOLUÇÃO
S
ISTEMAS
DE
GESTÃO
DE
RU
36
2006 2011
S
ISTEMAS
DE
GESTÃO
DE
RU
Ano 2012 - Portugal
278 Municípios
23 Sistemas de Tratamento
11 – Sistemas Multimunicipais
12- Sistemas Intermunicipais
37A
GENDA
1.
Gestão RU Pré-1990
2.
Organização Setor Gestão RU
3.
PERSU I - 1996-2006
4.
PERSU II – 2007-2016
5.
PERSU 2020
6.
Fluxos Especiais
7.
SMM da EGF
8.
Alienação EGF
38• Prevenção da produção e perigosidade dos RU
• Aumento da preparação para reutilização, da
reciclagem e da qualidade dos recicláveis
PERSU 2020
OBJETIVOS
39
Até 31 de dez. 2016, redução mínima da produção de resíduos por habitante de
7,6% em peso relativamente a 2012.
Até 31 de dez. 2020, redução mínima da produção de resíduos por habitante de
10% em peso relativamente a 2012.
Até 31 de dez. 2020, aumento mínimo global para 50% em peso relativamente à preparação para a reutilização e a
reciclagem de resíduos urbanos, incluindo o papel, o cartão, o plástico, o vidro, o metal, a madeira e os resíduos urbanos biodegradáveis.
Até 31 de dez. 2020, garantir a reciclagem de, no mínimo, 70% em peso dos resíduos de embalagens.
• Redução da deposição de RU em aterro
• Valorização económica e escoamento dos recicláveis e subprodutos do tratamento dos RU
• Reforço dos instrumentos económico-financeiros
• Incremento da eficácia e capacidade institucional e operacional do setor
• Reforço da investigação, do desenvolvimento tecnológico, da inovação e da internacionalização do
setor
• Aumento do contributo do setor para outras estratégias e planos nacionais
PERSU 2020
OBJETIVOS
40
Até julho de 2020, redução dos resíduos urbanos biodegradáveis destinados a aterro para 35% da quantidade total, em peso, dos produzidos em 1995.
No âmbito dos trabalhos do PERSU foi estabelecido o cenário de referência Business as
Usual (BAU) - cenário de manutenção das tendências atuais, para o período de aplicação
(2014-2020).
PERSU 2020
M
ETAS
POR
SISTEMA
- BAU
41
• Capacidade total de 1,5
Mton/ano
17 TMB’s
• Capacidade total de 0,5
Mton/ano
5 TM’s
• Utilizada a capacidade total de
~1Mton/ano utilizada em pleno
Instalações de
valorização
energética
existentes
Seguindo a trajetória do cenário BAU, as metas nacionais não são alcançadas:
PERSU 2020
M
ETAS
POR
SISTEMA
- BAU
42
Indicador
Preparação para
reutilização e
reciclagem
Desvio de RUB
de Aterro
Retomas de
embalagens de
recolha seletiva
BAU
2020
44%
35%
30 kg/(hab.ano)
Meta
50%
35%
47 kg/(hab.ano)
Foi então definido um cenário em que se verificam melhorias nos sistemas ao
nível de:
PERSU 2020
METAS
POR
SISTEMA
–
MELHORIAS
NOS
SISTEMAS
43
Recolha seletiva
Eficiência dos processos de recuperação
Aumento da capacidade de valorização
orgânica
PERSU 2020
METAS
POR
SISTEMA
–
MELHORIAS
NOS
SISTEMAS
44
Recolha
seletiva
• Aumento máximo de
50%, em relação à
recolha seletiva destes
materiais em 2012
• Aumento mínimo de
15%, para sistemas
com melhor
PERSU 2020
METAS
POR
SISTEMA
–
MELHORIAS
NOS
SISTEMAS
45
Processo
Recuperação de materiais
(%RU)
Tratamento Mecânico
7%
Triagem Papel e Cartão
95%
Triagem Plástico e Metais
80%
Triagem Vidro
99%
PERSU 2020
METAS
POR
SISTEMA
–
MELHORIAS
NOS
SISTEMAS
47
Aumento da capacidade de valorização orgânica
Sistema
Tipologia de
equipamento
Descrição
Capacidade
Algar
Tratamento
Biológico
Adição de linha
de tratamento
biológico a
instalação de TM
110 kt RU /a
Resulima
Tratamento
Mecânico-Biológico
Conversão de
projeto de TM
em TMB
110 kt RU /a
Valorsul
Tratamento
Mecânico-Biológico
Construção de
instalação de
TMB
120 kt RU/a
Seguindo o cenário Melhorias Nos Sistemas, as metas nacionais encontram-se numa
trajectória de serem alcançadas:
PERSU 2020
METAS
POR
SISTEMA
–
MELHORIAS
NOS
SISTEMAS
48
Indicador
Preparação para
reutilização e
reciclagem
Desvio de RUB
de Aterro
Retomas de
embalagens de
recolha seletiva
Meta
53%
35%
47 kg/(hab.ano)
Desempenho
53%
26%
47 kg/(hab.ano)
PERSU 2020
METAS
POR
SISTEMA
– CDR
49
Aumento dos
fluxos de
saída das
unidades de
triagem, de
TM e de TMB:
Composto
Combustíveis
Derivados de
Resíduos (CDR)
Valorização
Promoção da contratualização do escoamento remunerado dos CDR no
setor e com setores industriais fora do setor de gestão de RU
A
GENDA
1.
Gestão RU Pré-1990
2.
Organização Setor Gestão RU
3.
PERSU I - 1996-2006
4.
PERSU II – 2007-2016
5.
PERSU 2020
6.
Fluxos Especiais
7.
SMM da EGF
8.
Alienação EGF
50Definição
• A complexidade ou importância crescente em termos quantitativos e/ou qualitativos de
alguns tipos de resíduos, designados por fluxos específicos de resíduos, conduziu a uma
gestão específica, mediante a criação de legislação, a qual introduziu, em geral, uma
corresponsabilização pela sua gestão, dos vários intervenientes no seu ciclo de vida.
• Legislação específica de acordo com as características de cada fluxo específico de resíduos
é aplicada para:
• um modelo de gestão técnico-económico baseado no Princípio da Responsabilidade
Alargada do Produtor do bem, operacionalizado através da adoção de sistemas
individuais ou da implementação de sistemas integrados de gestão, ou
• um modelo em que a responsabilidade da gestão assenta no produtor/detentor do
resíduo.
F
LUXOS
E
SPECÍFICOS
DE
R
ESÍDUOS
Responsabilidade Alargada do Produtor
• O princípio da responsabilidade alargada do produtor de acordo com o artigo 10.º-A do
Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de Junho, consiste em “atribuir, total ou parcialmente,
física e ou financeiramente, ao produtor do produto a responsabilidade pelos impactes
ambientais e pela produção de resíduos decorrentes do processo produtivo e da posterior
utilização dos respetivos produtos, bem como da sua gestão quando atingem o final de
vida”, nos termos do n.º 1 do artigo 10.º-A do Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de Junho.
• Assim passa a ser dada mais atenção a todo o ciclo de vida do material, incentivando
alterações na conceção do produto, maximizando a poupança de matérias-primas e,
minimizando a produção de resíduos.
• O produtor tem que cumprir objetivos e metas quantificadas de recolha, de reutilização,
de reciclagem e de valorização, incentivando-o, deste modo, a alterar a conceção do seu
produto.
• A responsabilidade do produtor do produto pela sua gestão, quando este atinge o final de
vida, pode ser assumida a título individual ou transferida para um sistema integrado, nos
termos da lei, ou ainda através da celebração de acordos voluntários entre o produtor do
produto e a APA, enquanto Autoridade Nacional dos Resíduos.
F
LUXOS
E
SPECÍFICOS
DE
R
ESÍDUOS
• Resíduos de Embalagem – DL nº 366 A/97, de 20 de Dezembro;
• Pneus e Pneus Usados – DL nº 111/2001, de 6 de Abril;
• VFV – DL nº 196/2003, de 23 de Agosto;
• REEE – DL nº 230/2004, de 10 de Dezembro;
• Pilhas e Acumuladores – DL nº 6/2009, de 6 de Janeiro;
F
LUXOS
E
SPECÍFICOS
DE
R
ESÍDUOS
A Sociedade Ponto Verde (SPV) é uma entidade privada sem fins lucrativos que tem por missão gerir a
retoma e valorização dos resíduos de embalagens, através do Sistema Integrado de Gestão de
Resíduos de Embalagens cuja licença é atribuída pela APA.
Na 5ª feira – 23 de Outubro será feita a apresentação na sede da Sociedade Ponto Verde pelo seu
Director Geral – Engenheiro Manuel Pássaro
R
ESÍDUOS
DE
E
MBALAGEM
A SPV tem a responsabilidade
de gestão de todos os
resíduos de embalagens não
provenientes do setor da
indústria, comércio, serviços,
distribuição
e
agrícolas,
independentemente da sua
natureza perigosa ou não, de
acordo com a classificação
constante da Lista Europeia
de Resíduos, desde que
tenham pago a prestação
financeira, designada por Valor
Ponto Verde.
Fonte: www.pontoverde.pt
SPV
Fonte: www.valorpneu.pt
F
LUXOS
E
SPECÍFICOS
DE
R
ESÍDUOS
V
ALORPNEU
60
Missão
• Organizar e gerir o sistema de recolha, transporte e destino final de pneus usados • Desenvolver ações de comunicação e
sensibilização
• Promover I&D de novos métodos para o tratamento dos Pneus Usados e de novas aplicações
Estrutura do Capital Social
Sociedade sem fins lucrativos
2013
ACAP - Associação Automóvel de Portugal
que representa a totalidade da actividade comercial do sector automóvel. Integra igualmente nos seus associados os produtores de pneus.
ANIRP - Associação Nacional dos Industriais de Recauchutagem de Pneus
APIB – Associação Portuguesa dos Industriais de Borracha 3 associações de utilidade pública, sem fins lucrativos
F
LUXOS
E
SPECÍFICOS
DE
R
ESÍDUOS
V
ALORPNEU
61
2013
Recolha e reciclagem ultrapassam desde o início de
funcionamento do SGPU o objectivo
Recauchutagem + Preparação e Reutilização aquém do objectivo
Pontos de Recolha distribuída pelo território nacional Reencaminhamento para os Pontos de Destino,
A Valorcar, Sociedade de Gestão de veículos em Fim de Vida (VFV),
• Metas de recolha da Valorcar, face ao universo do número de certificados de destruição de VFV emitidos anualmente a nível nacional, variam progressivamente entre 55% em 2010 e 80% em 2015.
F
LUXOS
E
SPECÍFICOS
DE
R
ESÍDUOS
V
ALORCAR
63
Missão
• A principal missão da VALORCAR é responder aos desafios da legislação comunitária e nacional sobre gestão de VFV.
Estrutura do Capital Social
Sociedade sem fins lucrativos
Esta tarde será feita a apresentação da empresa pelo
seu Director Geral – Engenheiro Ricardo Furtado
Fonte: www.valorcar.pt
As entidades que procedem às
operações
de
receção,
transporte e tratamento de
veículos em fim de vida são
sujeitas a licenciamento. Todos
os componentes e materiais
removidos dos VFV são
encaminhados para reutilização,
reciclagem
e
valorização
energética, ou para eliminação
adequada nos casos em que
ainda não existem outras
opções
F
LUXOS
E
SPECÍFICOS
DE
R
ESÍDUOS
V
ALORCAR
64
METAS 2015
Metas de recolha da Valorcar, face ao universo do número de certificados de destruição de VFV emitidos anualmente a nível nacional, variam progressivamente entre 55% em 2010 e 80% em 2015.
A ERP-Portugal e a Amb3E, são
entidades gestoras do fluxo de
Resíduos de Equipamentos Elétricos e
Eletrónicos (REEE).
As licenças atribuídas à ERP-Portugal e
Amb3E são da Responsabilidade da
APA.
Em termos de metas, as entidades gestoras deverão garantir as taxas de valorização
e de reutilização e reciclagem de componentes, materiais e substâncias definidas
nas suas licenças.
F
LUXOS
E
SPECÍFICOS
DE
R
ESÍDUOS
ERP – P
ORTUGAL
/ A
MB
3E
66
European Recycling Platform
O financiamento das entidades gestoras de REEE resulta das prestações financeiras dos
produtores de equipamentos elétricos e eletrónicos. No caso da ERP-Portugal, este valor varia
entre 6 categorias de REEE (agregação das 10 categorias existentes), variando atualmente entre 45
€/ton (grandes eletrodomésticos) e 550 €/ton (Lâmpadas fluorescentes (clássicas e compactas) e
de descarga e baixa pressão). No caso da Amb3E, este valor varia em função do equipamento
considerado em cada uma das 10 categorias de REEE, variando atualmente entre 0,01 €/unidade
(ex. Calculadoras de bolso/portáteis/PDAs) e 46,69 € (Aparelhos médicos > 100 kg). Prevê-se
igualmente em ambas as licenças, o pagamento de um valor de contrapartida, por tonelada, devida
aos centros de receção nos sistemas de gestão de resíduos urbanos e na distribuição pela
armazenagem temporária e triagem por categorias.
A entidades gestoras de REEE dispõem de diferentes tipos de locais de recolha/recepção de REEE:
•
Centros de Receção
•
Pontos de Recolha
•
Recolha de proximidade (Depositrão/Pontos Electrão)
•
Pontos de Receção
Os resíduos são armazenados e posteriormente transportados para Unidades de Tratamento e
Valorização.
F
LUXOS
E
SPECÍFICOS
DE
R
ESÍDUOS
ERP – P
ORTUGAL
/ A
MB
3E
A Ecopilhas, Sociedade Gestora de Resíduos de Pilhas e Acumuladores, é uma empresa sem fins lucrativos constituída pelos principais Produtores de Pilhas e Acumuladores que operam no mercado português.
A licença atribuída à Ecopilhas vigora até 31 de Dezembro de 2015 (Despacho 3863/2010, de 3 de março).
As metas da ecopilhas, face às quantidades colocadas no mercado nacional, variam progressivamente entre 25% em 2009 e 45% em 2015
Fonte: www.ecopilhas.pt
Nota: Em Portugal existem, atualmente, 5 entidades gestoras de resíduos de pilhas e acumuladores com diferentes âmbitos de atuação (Ecopilhas, Valorcar, Amb3E, ERP Portugal, GVB)
F
LUXOS
E
SPECÍFICOS
DE
R
ESÍDUOS
E
COPILHAS
• Ecovalor - forma de financiamento da recolha,
triagem e reciclagem das pilhas e acumuladores usados.
• É aprovado por Despacho Ministério do Ambiente para cada tipo de pilhas e acumuladores portáteis e industriais
A Ecopilhas assegura, o levantamento das pilhas e acumuladores usados recolhidas pelos Sistemas Multimunicipais e Associações de Municípios, pagando a estes um valor de contrapartida correspondente às quantidades recolhidas. Estes valores de contrapartida visam compensar os acréscimos de custos resultantes da recolha seletiva das pilhas e acumuladores usados, sendo atualmente de 46,65 € por tonelada de pilhas e acumuladores usados recolhidos
Os produtores de pilhas e acumuladores, são obrigados a submeter a gestão das suas pilhas e acumuladores a uma de duas alternativas, podendo assumir individualmente as suas obrigações, ou transferir a sua responsabilidade para a Ecopilhas
F
LUXOS
E
SPECÍFICOS
DE
R
ESÍDUOS
E
COPILHAS
Ecovalor cobrado aos Utilizadores do
SIPAU – Sistema Integrado de Pilhas e Acumuladores Usados
2004
2011 -60,5%
A
GENDA
1.
Gestão RU Pré-1990
2.
Organização Setor Gestão RU
3.
PERSU I - 1996-2006
4.
PERSU II – 2007-2016
5.
PERSU 2020
6.
Fluxos Especiais
7.
SMM da EGF
8.
Alienação EGF
7071
População abrangida
6,4 milhões
(60% da população portuguesa)
Resíduos sólidos tratados
3,1 milhões de ton
(65% da produção nacional) Recolha Seletiva240 milhares de ton
E
NQUADRAMENTO
G
RUPO
EGF
72Nota: Posição de 1 % em dois ACE para descontaminação de solos : nomeadamente ACE EGF/Snesges Urbindústria e ACE EGF/Quimiparque 51,0% 51,0% 51,0% 60,0% 63,0% 51,5% 51,0% 53,3% 56,2% 51,0% 56,0%
Enquadramento
Carteira de Participações
EGF
…. 2021 2022 …. 2027 …. 2030 …. 2034 2035 2036 2037 2038 2039 END OF CONCESSION
74
Não inclui inertes
Quantidades Tratadas em 2012: 3,19 M ton Resíduos totais
3,15 M ton R. Urbanos
Quebra -8%, face a 2011
Enquadramento
Quantidades recolhidas 2012: 236 mil ton
Quebra -12%, (17% papel, 5% embalagens, 9%
vidro) face a 2011 resultante da crise económica
Enquadramento
Recolha seletiva
EGF
76 Energia produzida em 2012: • 397 GWh • Redução de 10% face a 2011 Crescimento acentuado no biogás de aterro e valorização orgânica Redução da valorização energética (acidente Valorsul)
Enquadramento
Produção de Energia
C
ADEIA
DE
V
ALOR
77 Valorização Orgânica (14) (3CC, 8 DA, 3 Cverdes) Tratamento Mecânico (12) 14,5 MW 27,0 MW Dados 2013PRINCIPAIS VECTORES DE
INTERVENÇÃO
Selagem das
lixeiras e
requalificação
ambiental
Desenvolvimento de
infraestruturas de
tratamento
e destino final
Implementação do
sistema de recolha
selectiva e
valorização dos
resíduos
Dinamização de
acções de
sensibilização e
educação
ambiental
S
ISTEMAS
M
ULTIMUNICIPAIS
78341 lixeiras seladas e requalificadas entre 1996
and 2002
E
NCERRAMENTO
, S
ELAGEM
L
IXEIRAS
80
lixeiras seladas e requalificadas
ambientalmente
E
NCERRAMENTO
, S
ELAGEM
L
IXEIRAS
Rec
olh
a
Se
le
cti
va
Se
ns
ibi
lizaç
ão
Es
taç
ão
de
Trans
ferê
nc
ia
Aterro Sa
nitá
rio
Es
taç
ão
de
Tria
ge
m
Estudo, Planeamento Temporal e Estruturação dos Modelos Técnicos Integrados
M
ODELO
T
ÉCNICO
SMM
82
•Seleção de locais – aptidão física, ambiental e sociológica
•Estudos de Impacto Ambiental ou de Incidências Ambientais.
•Cumprimento das exigências legislativas para a sua construção.
•Fiscalização e Comissões de Acompanhamento – Entidades oficiais, Organismos
institucionais, representantes da população, comissão de moradores, etc..
A
TERRO
S
ANITÁRIO
S
OLUÇÃO
DE
TRATAMENTO
OMNIPRESENTE
Construídas entre 1998 – 2002
– Separação manual dos materiais
(excepto ferrosos)
– Qualidade elevada do material triado – Capacidade de processamento – 1t/h – Valores de contrapartida pela SPV.
C
ENTRAIS
DE
T
RIAGEM
DE
1
ª
G
ERAÇÃO
84
A resposta positiva da população ultrapassa
a capacidade das Centrais de Triagem
A partir de 2004….
AUTOMATIZAÇÃO DAS
CENTRAIS DE TRIAGEM
Abridor de sacos
Separador Ótico
Separador
Balístico
85Aterro Sanitário
Estação de transferência
Distância média de 25 a 30 Kms
E
STAÇÕES
DE
T
RANSFERÊNCIA
E
STAÇÕES
DE
T
RANSFERÊNCIA
E
COCENTROS
C
ENTRAIS
DE
V
ALORIZAÇÃO
O
RGÂNICA
TM
E
D
IGESTÃO
A
NAERÓBIA
V
ALORIZAÇÃO
O
RGÂNICA
•
3 C
ENTRAIS DEC
OMPOSTAGEM DERSU
•
3 C
ENTRAIS DEC
OMPOSTAGEM DEV
ERDES•
5 C
ENTRAIS DED
IGESTÃOA
NAERÓBIARSU
+ 2
EM CONSTRUÇÃO•
1 C
ENTRAL DED
IGESTÃOA
NAERÓBIA DERUB
90
Central de Digestão Anaeróbia (RUB) TMB - Digestão Anaeróbia (RSU)
TMB - Digestão Anaeróbia (RSU) em construção
TMB – Compostagem (RSU) Compostagem de verdes
V
ALORIZAÇÃO
E
NERGÉTICA
Ano de arranque Tecnologia Utilizada Capacidade mássica (Mg/ano) Capacidade térmica (MW) Produção energia (kWh/ano) 1999 Queima de resíduos (grelha) 600.000 (3 linhas) ~ 200 320.735.000 91
A
PROVEITAMENTO
DE
B
IOGÁS
92
Instalações
Capacidade instalada (MW)
Produção de
energia (MWh)
T
ARIFAS
93
Tarifa média para 2013 de 27€ / ton
Aumento médio de 5,7% face a 2012
Variações tarifárias entre -6,5% na Resiestrela e +15% na Ersuc e Valnor Valorminho 19,96 € Resulima 18,00 € Resinorte 36,30 € Suldouro 23,35 € Ersuc 27,00 € Resiestrela 43,96 € Valorlis 32,27 € Amarsul 24,49 € Valnor 31,16 € Algar 34,33 € Valorsul 20,09 € TARIFAS (€/ton) SMM 2013 0,00 € 10,00 € 20,00 € 30,00 € 40,00 € 50,00 € 60,00 €euros/ton Empresas 2011 2012 2013 Valorminho 22,98 19,94 19,96 Resulima 20,20 18,00 18,00 ResiNorte 34,06 34,06 36,30 Suldouro 19,29 20,62 23,35 Resiestrela 48,50 47,02 43,96 Ersuc 22,98 23,45 27,00 Valorlis 31,95 31,95 32,27 Valnor 27,50 27,11 31,16 Valorsul * 20,97 19,89 20,09 Amarsul * 20,93 22,43 24,49 Algar * 33,99 33,99 34,33 *, TARIFAS PLURIENUAIS Tarifa Média SMM 25,75 25,57 27,02 D 2,6% -0,7% 5,7% Tarifa Real
A
GENDA
1.
Gestão RU Pré-1990
2.
Organização Setor Gestão RU
3.
PERSU I - 1996-2006
4.
PERSU II – 2007-2016
5.
PERSU 2020
6.
Fluxos Especiais
7.
SMM da EGF
8.
Alienação EGF
97Alienação da EGF
MODELO
A
LIENAÇÃO
EGF, SA
.
Alienação da EGF e consequentemente as suas participações nas 11 empresas
concessionárias