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Princípios do Being Dao (Ming Dao) - Caminho da Vida proclamados pelo Instituto Internacional Being Tao

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Academic year: 2021

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Princípios do Being Dao (Ming Dao) - “Caminho da Vida”

proclamados pelo Instituto Internacional Being Tao

1. Crer na igualdade de todas as raças e religiões 2. Respeitar as crenças e pensamentos de todos

3. Amar a Deus, a Natureza animada e inanimada, a todos os seres humanos 4. Viver uma vida orientada pelo Dao, expressa no Dao De Jing (Tao Te King) 5. Viver uma vida integrada em todos os níveis a cada momento, sem separar

entre divino e não divino. A prática de meditação taoísta ou de outra linha espiritual fortalece a consciência da presença de Deus.

6. Seguindo o princípio de “Mens sana in corpore sano”, praticar exercícios de Qigong e Taijiquan, procurando harmonização de corpo, mente e espírito Praticar regularmente, de preferência todos os dias

7. Praticar Qigong e Taiji no espírito de PAZ, evitando toda competição, luta ou agressão.

8. Conhecer e seguir os dez pontos essenciais da prática de Taijiquan, codificado por Yang Cheng Fu.

9. Procurar compreender sempre mais os princípios que regem as práticas de Qigong e Taijiquan, estudando a teoria que anima a prática.

10. Trabalhar para levar os benefícios de Qigong e Taiji para sempre mais pessoas. Este trabalho deve incluir práticas gratuitas para o público.

OS DEZ PONTOS ESSENCIAIS DO TAIJIQUAN DE YANG CHENG FU

Trabalho compilado e traduzido por Tânia Carmo, professora de Taijiquan 108 formas do estilo Yang 1 – A ENERGIA DO ALTO DA CABEÇA DEVE SER LEVE E SENSÍVEL

Significa que a cabeça deve ser conduzida ereta e com naturalidade, para que o espírito se eleve até o topo. A força não deve ser usada, pois tornaria o pescoço rígido, impedindo o fluxo da circulação e a passagem do Qi (Chi).

“A energia da cabeça deve ser leve e sensível”, é o conceito de manter a cabeça como se estivesse suspensa pelo alto, pois sem essa energia leve e sensitiva no topo da cabeça o espírito não pode elevar-se.

Esta prática tem uma grande e direta influência no relaxamento de todo o corpo e da mente, na circulação do sangue e do Qi (Chi), e também está em estreita conexão com todos os demais pontos essenciais.

“Nunca usar a força. Se usar a força para alcançar o topo da cabeça, o pescoço se torna tenso e teimoso e o fluxo e circulação do Qi (Chi)e do sangue será afetado de forma adversa.” (Yang Cheng Fu)

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O peito afunda levemente de forma natural, para que o Qi (Chi)possa descer para o tantien. Não se deve expandir o peito pois isso faz com que o Qi (Chi)se mantenha nessa área, fazendo com que a parte superior do corpo fique mais pesada, e o calcanhar leve não consegue se enraizar. Levantar as costas faz com que o Qi (Chi)se cole nelas. Quando se consegue afundar o peito, as costas se levantam naturalmente. É aí que se consegui liberar a energia através da coluna, podendo o praticante se tornar um lutador imbatível.

“Afundar o peito faz o Qi (Chi)descer para o Tantien naturalmente. Quando o peito é projetado para fora, o Qi (Chi)sobe e enche toda essa área. O que resulta disso é a parte superior do corpo ficar muito pesada e a pessoa pode ser derrubada

facilmente.”(Yang Cheng Fu)

3 – RELAXAR A CINTURA

A cintura comanda todo o corpo. Se a cintura está relaxada, as pernas e os pés podem ter poder e manter a firmeza e a estabilidade. As mudanças cheio -vazio / vazio -cheio partem todas de uma rotação da cintura, que é uma área de vital importância na prática do Taijiquan (Tai Chi Chuan). A origem da postura se encontra na cintura, e se não há

movimentação de energia, não há poder. Deve-se detectar e corrigir a falha na cintura e nas pernas.

“A cintura tem m papel dominante através de todo o processo da praticado Taijiquan (Tai Chi Chuan). Quando se conseguir relaxar a cintura pode-se ter uma base forte e os pés se tornam estáveis e cheios de força.” (Yang Cheng Fu)

4 – DISTINÇÃO ENTRE CHEIO E VAZIO

Diferencias o cheio e vazio nos movimentos é o primeiro princípio em Taijiquan (Tai Chi Chuan). Se o peso do corpo está na perna direita, então a perna direita está substancial, cheia, e a perna esquerda vazia, insubstancial, e vice-versa. Ao se fazer a distinção entre cheio e vazio, o movimento torna -se leve, flexível e sem esforço. Se não há essa preocupação, os passos tornam-se duros e pesados. Sem uma postura firme, perde-se facilmente o equilíbrio.

De acordo com essa distinção entre cheio e vazia, durante a prática deve haver a constante alternância nos braços e pernas em um ação unificada.

“Quando se conseguir distinguir entre o cheio e o vazio, os movimentos doas pernas e as voltas que o corpo executar serão leves, ágeis e sem esforço, mas se há falhas nesta distinção entre cheio e vazio, ficará difícil dar passos, incapaz de manter estável e fácil de ‘desenraizar’ “. (Yang Cheng Fu)

5 – AFUNDAR OS OMBROS E ABAIXAR OS COTOVELOS

Afundar os ombros significa que eles devem estar completamente relaxados e soltos. Quando os ombros não estão relaxados, eles se levantam, elevando também o Qi (Chi)e o resto do corpo, causando perda de poder. Abaixar os cotovelos significa que eles devem ficar relaxados e para baixo. Se o cotovelo levantar, o ombro não afunda e,como conseqüência, não se consegue empurrar o oponente, pois a energia está rompida.

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“Afundar os ombros significa relaxar e soltar os ombros para baixo. Deixar cair os cotovelos significa levar os cotovelos para baixo e mantê-los abaixados. Se isso não é conseguido, os ombros ficarão quadrados e encolhidos e o Qi (Chi)fica suspenso. Quando se retém Qi (Chi)no peito, o corpo perde o centro, os braços e pernas se tornam pesados, fracos e desajeitados.” (Yang Cheng Fu)

6 – USAR A MENTE E NÃO A FORÇA

Está no clássico “Tratado sobre Taijiquan (Tai Chi Chuan)” que é necessário se apoiar na mente e não na força. Na prática do Taijiquan (Tai Chi Chuan) todo o corpo deve estar relaxado. Quando se pode eliminar toda tensão que cria bloqueios nas juntas, tendões, ossos e veias, restringindo a liberdade, é que os movimentos se tornam leves, flexíveis, circulares e espontâneos. Os meridianos no corpo, são como os caminhos de água na terra, ou seja, os rios e regatos. Quando esses caminhos estão abertos, a água corre livremente; ; estando os meridianos abertos, o Qi (Chi)pode fluir sem impedimento. Se alguma rigidez cria bloqueios nos meridianos, o sangue e o Qi (Chi)ficam obstruídos, e os movimentos se tornam pesados. Se um fio de cabelo for puxado, todo o corpo se abala. Porém, quando se usa a mente e não a força, o Qi (Chi)segue a mente, e não havendo bloqueios, o Qi

(Chi)pode, diariamente, penetrar em todas as passagens do corpo sem interrupção, de forma que após um longo período de prática, pode-se obter o verdadeiro poder interno. Isto é o que o “Tratado sobre Taijiquan (Tai Chi Chuan)” quer dizer com “Somente a partir da maior suavidade surge a força maior”. Os braços de quem tem o domínio do Taijiquan (Tai Chi Chuan) em seus princípios básicos, são como o ferro envolvido em algodão.

O corpo seguirá onde quer que a mente direcione. O Qi (Chi)estará onde quer que a intenção da mente esteja.

“Ao praticar, relaxar o corpo inteiro completamente, não deixar que nenhuma força externa desajeitada fique nos músculos, ossos ou corrente sangüínea para que nada trave o movimento, de forma que se possa, com a vontade, guiar o corpo e os movimentos se tornam leves e ágeis.” (Yang Cheng Fu

7 – UNIÃO DAS PARTES SUPERIOR E INFERIOR DO CORPO

No “Tratado sobre Taijiquan (Tai Chi Chuan)”, a união das partes superior e inferior do corpo é referida, quando se diz que: “a raiz do movimento está nos pés, o

movimento é emitido pelas pernas, comandado pela cintura e expresso pelas mãos”. Todo o corpo se envolve. Dos pés para as pernas e para a cintura, deve haver um movimento contínuo de Chi. Ao mover as mãos, a cintura e os pés, o espírito (shen) também se move. Se qualquer uma das partes não estiver em harmonia, todo o resto se confunde,

desordenando o processo. A união das partes superior e inferior do corpo é a união do corpo como um todo.

“A energia está enraizada nos pés; se desenvolve nas pernas, é comandada pela cintura e é expressa pelas mãos.” (Yang Cheng Fu)

“Deve-se coordenar a parte superior e inferior do corpo ao se praticar o Tai Chi. Somente quando as mãos, cintura, pés e até os olhos se movem juntos em harmonia é que se pode

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determinar que a parte superior e inferior do corpo estão coordenados. Se uma das partes do corpo não se move, todo o corpo ficará desordenado e confuso.” (Yang Cheng Fu)

8 – UNIÃO ENTRE O INTERNO E O EXTERNO

Na prática de Taijiquan (Tai Chi Chuan), o espírito (shen), é o treinamento mais elevado. Por isso, é dito que : “o espírito é o líder, o corpo está sob seu comando e é seu subordinado”. Ao se elevar o espírito, os movimentos se tornam mais leves e ágeis. As posturas são naturalmente cheias e vazias, abetas e fechadas. Abertas não só nas mãos e nos pés, mas também na idéia da mente se abrindo. Fechados não só nas mãos e nos pés, mas também na idéia da mente se fechando. Quando o externo e o interno estão unidos em um só Chi, a harmonia se completa.

“As posturas de Taijiquan (Tai Chi Chuan) estão todas no campo de ação do ‘cheio e vazio’ e ‘abrir e fechar’. Quando os aspectos interno e externo estão bem

harmonzados, a execução do Taijiquan (Tai Chi Chuan) se torna um todo unificado e alcança um estado perfeito.” (Yang Cheng Fu)

9 – CONTINUIDADE SEM INTERRUPÇÃO

Nos estilos externos, a força começa, continua e se quebra. Ao quebrar-se forma uma lacuna na qual a energia se extingue antes que se forme uma nova. Esse é um

momento de desvantagem do qual o oponente pode tirar proveito. Em Taijiquan (Tai Chi Chuan), que é um estilo interno, usa-se a mente e não a força. Do começo ao fim há uma continuidade, sem rompimento. Tudo é completo e contínuo, circular e sem fim. Uma energia que gira e não tem limites. É a isso que os clássicos se referem com a citação: “mover como um rio fluindo incessantemente”, ou “mover a energia como o desenrolar da seda do casulo”. Tudo isso expressa a idéia de unidade em um só Chi, mutuamente ligado, sem interrupção.

“No Taijiquan (Tai Chi Chuan), como é a mente e não a força que guia o corpo, deve-se levar os movimentos de forma contínua, ininterrupta como o fluir da água, sem quebras.” (Yang Cheng Fu)

10 – BUSCAR A QUIETUDE NO MOVIMENTO

Praticantes de estilo externo, consideram saltos e abaixamentos como uma habilidade, na qual eles gastam toda a energia. Por isso, depois da prática estão suados e sem fôlego. O Taijiquan (Tai Chi Chuan) usa a quietude para controlar o movimento, de forma que, embora haja movimento, a quietude permanece. Portanto, na prática, quanto mais devagar melhor. Se a prática é vagarosa, a inspiração e expiração se tornam mais lentas e profundas, e isso permite ao Qi (Chi)descer para o Tantien, evitando os efeitos da estagnação na corrente sanguínea ou elevação da pulsação. Todo o praticante deve considerar esse princípio com muito cuidado e entender seu real significado.

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“Durante a prática de Taijiquan (Tai Chi Chuan) você deve não apenas dirigir e controlar seus movimentos através da tranqüilidade interna, mas também manter a tranqüilidade enquanto o movimento está sendo feito. A prática feita devagar ajuda sua respiração se tornar mais profunda e mais longa e o seu Qi (Chi)desce facilmente ao Tantien.” (Yang Cheng Fu)

Referências

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