• Nenhum resultado encontrado

Efeitos da açudagem no rio Jaguaribe

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Efeitos da açudagem no rio Jaguaribe"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

povo do semi-árido nordestino tradicional-mente lamenta a água que escorre para o mar

O

nos períodos de chuva. O que se desconhece é que, segundo estudos da Superintendência de Desenvol-vimento do Nordeste (Sudene), feitos ainda na dé-cada de 1980, só uma pequena parcela das chuvas chega ao mar. Da precipitação total na região, 88% evaporam ou evapotranspiram (da vegetação) e só 12% escoam para o mar (8,6% pela superfície e 3,4% por vias subterrâneas). Desde os tempos coloniais, porém, é intensa a construção de barragens e açudes nos rios da região, tanto para gerar energia elétrica quanto para aumentar a disponibilidade de água.

Entre os impactos negativos da construção de gran-des lagos artificiais estão as mudanças do regime hidrológico a jusante (abaixo) da represa – os perío-dos de cheia e seca do rio deixam de ser periódicos e dependentes das chuvas – e da qualidade física e química da água. Além disso, os ecossistemas locais sofrem impactos que afetam organismos aquáticos e terrestres. A ausência dos períodos sazonais de cheia e de seca altera fortemente os ciclos de

cresci-mento e reprodução de muitos vegetais e animais, reduzindo ou até extinguindo suas populações. No longo prazo, a retenção dos sedimentos e dos nu-trientes carregados pelas águas leva a modificações importantes na área abaixo da barragem.

No litoral do Ceará, o baixo fluxo natural dos rios, somado ao represamento e à açudagem, intensifica as alterações ambientais abaixo das represas. Os efei-tos desse processo podem ser observados nos estuá-rios da costa cearense, como, por exemplo, na ero-são das margens do rio Jaguaribe (figura 1).

A dinâmica do estuário do Jaguaribe

Estuários são feições da região litorânea situadas, em geral, em uma estreita faixa entre o continente e o mar. Têm um tempo de vida curto na escala geoló-gica, já que sua forma e sua extensão são modifica-das constantemente pela erosão e pela deposição de sedimentos. Também podem sofrer alterações drás-ticas em função do aumento ou da redução do nível dos oceanos.

Atualmente, há consenso de que o nível médio do mar está subindo cerca de 1 mm por ano, e que isso pode ser acelerado pelo aquecimento global (efeito estufa). A influência humana também produz efei-tos locais, particularmente em áreas de clima árido e semi-árido. Prevê-se que, se houver aumento sig-nificativo do nível do mar, novos estuários poderão ser formados em áreas a montante (acima) dos lo-cais atuais. Nesse caso, mesmo que os rios trouxes-sem poucos sedimentos, a erosão do que já havia sido depositado antes nas áreas costeiras poderia movimentar grandes volumes de material

sedimen-A construção de barragens e açudes em um rio modifica as características de suas águas e pode afetar

as espécies que ali vivem. Esses efeitos podem ser bem estudados em alguns rios do Nordeste, nos

quais existe grande número de açudes e represas. Para avaliar essas alterações, as características

hidroquímicas do estuário do rio Jaguaribe, no Ceará, vêm sendo medidas desde 2001. Por Rozane

Valen-te Marins, Luís

Drude de Lacerda, Ilene Matanó Abreu e Francisco José da Silva Dias do Instituto de

Ciências do Mar (Labomar), da Universidade Federal do Ceará.

HIDROQUÍMICA

Entrada de água do mar e evaporação tornam estuário altamente salino na época seca

Efeitos da açudagem

no rio Jaguaribe

Figura 1. Erosão nas margens do estuário do rio Jaguaribe, na altura do pontal do Maceió, em sua foz

(2)

tar. Por outro lado, uma redução do nível do mar poderia produzir estuários rasos que seriam preen-chidos com sedimentos vindos dos vales superiores. Ocorreriam também mudanças nos efeitos e na área de influência das marés.

O barramento dos rios, para obter água para con-sumo ou gerar energia elétrica, aumenta a retenção, nas represas, dos sedimentos transportados em suas águas, já que a velocidade do fluxo é reduzida – o sistema passa de lótico (águas em movimento) a lêntico (águas paradas). Com isso, a disponibilidade de sedimentos para a região estuarina diminui. En-tretanto, a dinâmica dos processos costeiros é mantida, ou seja, as marés e correntes marinhas con-tinuam redistribuindo os materiais depositados. Quando o aporte de sedimentos vindos de terra di-minui muito ou cessa, devido ao barramento do rio, os materiais já depositados passam a ser mobiliza-dos pelos processos costeiros. Isso pode facilitar a penetração do mar na linha da costa, o que altera o balanço existente entre as descargas de sedimentos e os processos físicos costeiros (maré, ventos etc.), exigindo um novo equilíbrio.

O rio Jaguaribe deságua no oceano Atlântico equa-torial em uma região de praias arenosas, com gran-des campos de dunas movimentadas pelos ventos constantes. A descarga fluvial para o mar, nessa par-te do litoral brasileiro, é muito pequena (cerca de

200 m3 por segundo), e a amplitude máxima da maré

pode atingir 2,8 m. A bacia do Jaguaribe, dividida em cinco sub-bacias, drena uma área total de 72.043

km2, e seus principais afluentes são os rios Banabuiú

e Salgado. O Jaguaribe tem 633 km de extensão e desemboca no oceano perto da cidade cearense de Aracati.

Dados do Programa Estadual de Recursos Hídricos (PERH) revelam que, no início da década de 1990, a bacia do Jaguaribe tinha 4.712 reservatórios, agru-pados (segundo seus tamanhos) em aguadas, reser-vatórios muito pequenos, pequenos, médios, gran-des e muito grangran-des, que contêm juntos cerca de

696 milhões de m3 de água. Essa bacia é, portanto,

área de grande interesse para a avaliação dos efeitos da açudagem sobre ecossistemas fluviais, estuarinos e costeiros.

O Laboratório de Biogeoquímica Costeira do Ins-tituto de Ciências do Mar (Labomar) vem avaliando as variações hidroquímicas no estuário desse rio, entre a ponte do Peixe Gordo, na rodovia BR-116 (perto da cidade de Tabuleiro do Norte), e sua foz. Esse trecho do baixo Jaguaribe drena uma área de

4.970 km2, tem cerca de 137 km de extensão, com

um desnível de 40 m e declividade média de 0,029%. No baixo Jaguaribe o vale do rio alarga-se em uma extensa planície aluvial, que se estende da chapada do Apodi, junto à cidade de Limoeiro do Norte, até

sua foz. O canal estuarino, porém, encontra uma barreira física a cerca de 34 km da foz do rio, em Itaiçaba, onde foi construído um dique e é feita a tomada de água para o canal do Trabalhador, res-ponsável por cerca de 40% do abastecimento de água para os 2 milhões de habitantes de Fortaleza, a capi-tal estadual. Nessa região de planície, o Jaguaribe recebe seu principal afluente, o Banabuiú, respon-sável – com o próprio Jaguaribe – pelas enchentes do baixo vale.

Na região de Aracati, a 17 km da linha da costa (figura 2), o período de maior pluviosidade, segundo

Figura 2. Mapa da região do baixo Jaguaribe, mostrando parte da área do estuário estudada pelo Instituto de Ciências do Mar (Labomar) 

(3)

registros feitos de 1912 a 1985, vai de janeiro a maio, com média máxima de 237,8 mm de chuva em março. De junho a dezembro, as médias mensais não passam de 47,7 mm, com média mínima de 2,4 mm em setembro. Portanto, o regime pluviométrico na região apresenta duas estações bem definidas, embora também ocorram anos extremamente secos ou chuvosos (estes causam fortes inundações no bai-xo Jaguaribe – a última data da década de 1980).

Outra característica do clima regional é a dife-rença entre a pluviosidade do litoral e a registrada a pouco mais de 30 km da foz do Jaguaribe. Em Aracati, por exemplo, chove em média 982,6 mm por ano, enquanto em

Itaiça-ba, a 34 km da foz do rio, a média (736,9 mm) já carac-teriza um clima semi-árido.

A principal responsável pela regulação do clima da região do estuário é a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), área sobre o oceano onde ocorre o afluxo de gran-des massas de ar vindas dos dois hemisférios. O fenôme-no controla a variação sazo-nal das chuvas. Durante o pe-ríodo de inverno-primavera do hemisfério Sul, a ZCIT en-fraquece e se desloca para o

hemisfério Norte, permitindo o domínio de ventos de leste e sudeste, e se estabelece a estação seca. Hoje, sabe-se que os fenômenos El Niño e La Niña, iniciados no oceano Pacífico, também afetam o regi-me de chuvas no Nordeste brasileiro, do outro lado da América do Sul, diminuindo ou aumentando o deslocamento da ZCIT para o norte.

Além das variações climáticas, a região sofre os efeitos das ações humanas, como a construção de açudes, que ainda é o modo mais econômico de au-mentar a disponibilidade de água no semi-árido nor-destino. Os açudes do Nordeste, porém, apresentam baixo rendimento, comparados aos de regiões de clima temperado, em função das peculiaridades do clima regional e das altas taxas de evaporação. Esse baixo rendi-mento varia de 1,6% (no açu-de Broco) a 39,4% (no açuaçu-de da Ema), caracterizando as elevadas perdas por evapora-ção. A açudagem, portanto, não afeta apenas a dinâmica fluvial, mas influencia pro-cessos mais intensos e de am-pla abrangência, chegando a alterar vários ecossistemas costeiros.

Permanência

da intrusão salina

A permanência, por longos períodos, de águas salinas na parte interna do estuário do rio Jaguaribe vem sendo no-tada pela população local e está permitindo novas ativi-dades nessa área, como a cria-ção de ostras (ostreicultura) e de camarões (carcinicultura). O estuário também é usado

Figura 3. Casas de veraneio na região da vila de Fortim, situada no baixo rio Jaguaribe, no município de Aracati Figura 4. Distribuição de salinidade e temperatura das águas do estuário do Jaguaribe na estação seca de 2001 – a linha tracejada indica a presença do dique da cidade de Itaiçaba, que direciona as águas do Jaguaribe para o canal do Trabalhador

(4)

para o lazer, e a construção de casas de veraneio vem alte-rando a paisagem (figura 3).

A partir dessas observa-ções, nossa equipe realizou em 2001 e 2002 medições e coletas de água, por amos-tragem, para levantamento das condições hidroquímicas do baixo Jaguaribe, visando determinar as alterações re-sultantes da açudagem nesse rio. A hidroquímica estuarina foi avaliada, preliminarmen-te, através da medição de parâmetros simples, como salinidade, condutividade elétrica, teor de oxigênio dis-solvido, potencial hidroge-niônico (pH) e temperatura.

Em novembro de 2001, um ano bastante seco, os resulta-dos das medições indicaram que a salinização do baixo Jaguaribe se estendia até a região da cidade de Itaiçaba, a 34 km da foz, só sendo bar-rada ali pela presença do

di-que di-que direciona as águas do rio para o canal do Trabalhador. A salinidade das águas do estuário mostrou-se bastante constante e em geral maior que a da água do mar (figura 4), variando de 36,50‰ (por milhar) a 39,10‰ entre a vila de Cabreiro e a foz do rio. Em Itaiçaba, a salinidade é de 29,4‰ abaixo do dique e, acima deste, os níveis já são se-melhantes aos de águas doces. Essa alta salinidade pode afetar negativamente várias espécies de crus-táceos e peixes estuarinos, adaptados a ambientes menos salinos.

A temperatura das águas superficiais também se mostrou constante ao longo de todo o estuário, com média de 29,3°C, máxima de 30,2°C (na região de Cabreiro) e mínima de 28,4°C (no pontal de Maceió, junto à foz do rio), favorecendo a evaporação. Obser-vou-se ainda (figura 5) que os valores de pH perma-neceram constantes (8,01 a 8,29) no estuário, au-mentando para 8,98 acima do dique. As águas apre-sentaram-se bem oxigenadas com valores variando de 8,4 a 5,2 mg/l.

Esses valores de pH refletem a influência da água marinha e o balanço hídrico negativo (precipitação menor que evaporação) da região, demonstram a importância da intrusão marinha no baixo Jaguaribe e são comparáveis aos de lagoas hipersalinas, de açu-des salinizados e das salinas do Pantanal Mato-gros-sense. O pH da água interfere no metabolismo das

comunidades aquáticas, pois altera a permeabilidade da membrana celular, e tem sido um fator limitante para a co-lonização por peixes das sali-nas do Pantanal. O mesmo pode estar acontecendo na re-gião do baixo Jaguaribe.

Estratificação

estuarina

A descarga fluvial (o volume de água) e a graduação da sa-linidade na coluna d’água (estratificação salina) gerada pela diluição da água do mar têm sido apontadas como fun-damentais para a dinâmica do estuário e, em conseqüên-cia, para os processos de trans-porte e mistura em seu inte-rior. Em nova amostragem fei-ta no período de seca, observou-se que o estuário é do tipo bem misturado e não há gradientes signifi-cativos no perfil de estratificação salina e/ou térmi-ca. Por exemplo, na região próxima à ilha do Pinto, a cerca de 7 km da foz, as medidas de salinidade (no meio do canal e nas margens direita e esquerda, a diferentes profundidades) variaram de 39,6 a 39,8‰, valores superiores aos medidos em campanha ante-rior, na mesma estação seca. Enquanto isso, a tem-peratura manteve-se na faixa de 29,4 a 29,9°C, valo-res similavalo-res aos obtidos anteriormente.

A medição das profundidades em um perfil trans-versal do rio, à altura da ilha do Pinto, mostra que o canal estuarino é raso e tem profundidade maior junto à margem onde se situa a vila de Fortim, a 4 km da foz, onde amostras puderam ser coletadas a cerca de 5,5 m da superfície, enquanto no meio do canal e na margem oposta a profundidade não ultra-passou a 2 e 4 m, respectivamente.

A maior salinidade encontrada no estuário, em relação à água do mar, decorre da baixa circulação das águas no estuário, o que maximiza a evaporação e a salinização. O volume de águas fluviais não é suficiente, na estação seca, para diluir as águas ma-rinhas e promover uma estratificação salina e tér-mica. Entretanto, ocorrem diferenças, que provavel-mente dependem da circulação e da profundidade e podem ser observadas através dos teores de

oxigê-Figura 5. Distribuição do pH e do teor de oxigênio no baixo Jaguaribe, durante a estação seca de 2001 

(5)

nio dissolvido em diferentes perfis, ao longo do ca-nal estuarino e em canais secundários (gamboas) pró-ximos à foz do rio Jaguaribe (figura 6). A gamboa ‘canal do Amor’, junto à ilha Grande, a 5 km da foz, é mais profundo que o canal principal do rio, favore-cendo a estratificação química, independentemen-te da estratificação térmica, embora nesse local a estratificação térmica seja mais definida, com a tem-peratura variando de 29,30 a 27,90°C.

Os teores de oxigênio dissolvido diminuem a par-tir da superfície para as maiores profundidades nos três perfis amostrados. No canal principal, os teores de oxigênio dissolvido caem de 6,1 mg/l na superfí-cie para 3,5 mg/l a 4,5 m de profundidade, enquanto no canal do Amor passam de 4,77 mg/l na superfície para 3,91 mg/l a 6 m. Níveis de oxigênio dissolvido

Nessa parte do estuário estão concentradas as maiores áreas de manguezais, que provavelmente são as principais responsáveis pelo aporte da maté-ria orgânica para o estuário do baixo Jaguaribe, em-bora se deva avaliar o aporte decorrente de ativida-des humanas, como a aqüicultura e o lançamento de esgotos no rio.

Em março de 2002, novas medições foram feitas para observar as mudanças na hidroquímica do es-tuário durante a estação de chuvas. Os resultados demonstraram a capacidade de recuperação do

sis-tema estuarino (figura 7). A salinidade variou de

0,9‰ perto de Aracati a 6,5‰ na praia do Jardim Alto. A temperatura na superfície foi um pouco mais elevada que a medida na estação seca, quando a água do mar penetrava de modo mais intenso no rio. Já os valores do pH das águas caíram para a faixa de 7,75 a 8,02, dentro do esperado para águas naturais, dei-xando de ser limitantes ao desenvolvimento de or-ganismos.

Esses resultados, embora preliminares, sugerem que modificações importantes podem estar aconte-cendo no estuário do rio Jaguaribe. Verificou-se, por exemplo, uma migração dos manguezais rio acima, acompanhando a intrusão salina. Peixes típicos do estuário têm sido substituídos por espécies mari-nhas, afetando a pesca local. Caranguejos, item im-portante da pesca artesanal local, reproduzem-se somente em salinidades moderadas (entre 15‰ e 20‰), e a população ribeirinha tem relatado a di-minuição de suas populações. Outros efeitos sobre a hidroquímica, a sedimentação e a erosão da região estuarina do rio Jaguaribe, que também podem es-tar ocorrendo, são objeto de estudos em andamento

por nosso grupo de pesquisas. I

Figura 6. Perfis de oxigênio dissolvido e de temperatura no canal principal (em frente à ilha dos Veados) e em canais secundários no estuário do rio Jaguaribe em época de seca

Figura 7. Variação da salinidade e da temperatura no canal estuarino do rio Jaguaribe, a 17 km da foz, durante a estação de chuvas

iguais ou menores que 4 mg/l, em águas naturais, favorecem proces-sos anaeróbicos, que produzem grande quantidade de substân-cias redutoras, as quais conso-mem mais oxigênio para sua oxi-dação. No ambiente tropical, no entanto, devido às elevadas taxas de decomposição da matéria or-gânica, não se pode relacionar o perfil vertical de oxigênio ao es-tado trófico das águas.

Referências

Documentos relacionados

Por fim, na terceira parte, o artigo se propõe a apresentar uma perspectiva para o ensino de agroecologia, com aporte no marco teórico e epistemológico da abordagem

A identificação completa e inspecção da área de intervenção (ver figura 2) foram levadas a efeito por três equipas em domínios diferentes: Arquitectura, Sociologia e

A realização desta dissertação tem como principal objectivo o melhoramento de um sistema protótipo já existente utilizando para isso tecnologia de reconhecimento

O presente questionário se configura em instrumental de pesquisa como parte de um estudo sobre a política de Educação Profissional em andamento no estado do Ceará, sob o

Ressalta-se que mesmo que haja uma padronização (determinada por lei) e unidades com estrutura física ideal (física, material e humana), com base nos resultados da

Neste capítulo foram descritas: a composição e a abrangência da Rede Estadual de Ensino do Estado do Rio de Janeiro; o Programa Estadual de Educação e em especial as

de professores, contudo, os resultados encontrados dão conta de que este aspecto constitui-se em preocupação para gestores de escola e da sede da SEduc/AM, em

Os coletores foram deixados na água por quinze dias e depois retirados, acondicionados em potes plásticos e as amostras fixadas com etanol a 80% e levados para o