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Processo Civil Analista TRF4 JUIZADO ESPECIAL

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JUIZADO ESPECIAL

Nos termos da Lei n º 9.099/95:

Art. 1º Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, órgãos da Justiça Ordinária, serão criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para conciliação, processo, julgamento e execução, nas causas de sua competência.

JUIZADO ESPECIAL FEDERAL e-proc:

Cumpre destacar, que a União, forte na Lei n º 10.259, de 12 de julho de 2001, instituiu os Juizados Especiais Cíveis, no âmbito da Justiça Federal.

Art. 1. São instituídos os Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Justiça Federal, aos quais se aplica, no que não conflitar com esta Lei, o disposto na Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.

DA APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

Nas lacunas da Lei n° 10.259/2001 aplica-se a Lei nº 9.099/95, ainda, aplica-se o Código de

Processo Civil, desde que não seja incompatível com os princípios que informam o Juizado

Especial Cível.

DOS PRINCÍPIOS INFORMATIVOS

Nos termos da Lei n° 9.099/95:

Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível, a conciliação ou a transação.

Do Princípio da Oralidade: Processo predominantemente oral, buscando afastar a morosidade própria do processo escrito. Os subprincípios são o do imediatismo (coleta direta das provas), da concentração (na audiência se resuma a atividade processual) e a identidade física do juiz (quem colhe a prova é quem deve julgar o feito) e da irrecorribilidade das decisões interlocutórias (rápida solução).

Dos Princípios da Simplicidade, Informalidade, Celeridade e Economia Processual:

Buscar a simplificação da complexidade habitual do contencioso, libertando-se de formas desnecessárias e inconvenientes, tudo dentro do menor tempo possível e com o menor custo.

Enunciado FONAJEF 1 - O julgamento de mérito de plano ou prima facie não viola o principio do

contraditório e deve ser empregado na hipótese de decisões reiteradas de improcedência pelo juízo sobre determinada matéria.

Enunciado FONAJEF 34 O exame de admissibilidade do recurso poderá ser feito apenas pelo

Relator, dispensado o prévio exame no primeiro grau.

Enunciado FONAJEF 44 Não cabe ação rescisória no JEF. O artigo 59 da Lei n 9.099/95 está em

consonância com os princípios do sistema processual dos Juizados Especiais, aplicando-se também aos Juizados Especiais Federais.

Enunciado FONAJEF 73 A intimação telefônica, desde que realizada diretamente com a parte e

devidamente certificada pelo servidor responsável, atende plenamente aos princípios constitucionais aplicáveis à comunicação dos atos processuais.

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Da Conciliação ou da Transação: Antes de partir para a análise dos fatos e das provas, buscar a conciliação ou a transação.

DOS CASOS DE FACULTATIVIDADE E OBRIGATORIEDADE DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL - Justiça Estadual:

Cumpre destacar que, no âmbito da Justiça Estadual, a teor do artigo 3º da Lei n° 9.099/95 é facultativo ao autor/demandante optar pela Justiça Comum ou pelo Juizado Especial Cível. De tal arte, ainda que a causa seja simples, bem como o valor esteja dentro dos parâmetros do Juizado Especial Cível Estadual (até 40 salários mínimos nacionais), pode o demandante optar por ingressar com o pedido junto á Justiça Comum.

JUIZADO ESPECIAL FEDERAL - Justiça Federal:

Cumpre destacar que no foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial Federal, a sua

competência é absoluta, ou seja, amoldando-se o pedido à matéria e ao valor do Juizado

Especial Cível Federal não haverá opção por parte do demandante, tendo obrigatoriamente que propor o feito no Juizado Especial Cível Federal, nos termos da Lei n° 10.259, de 12 de julho de 2001:

Art. 3. (...)

§ 3o No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial, a sua competência é absoluta.

AÇÃO ORDINÁRIA. LITICONSÓRCIO ATIVO. VALOR DA CAUSA POR AUTOR PARA O FIM DE SE FIXAR A COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL. LEI Nº 10.259/2001. REMESSA DOS AUTOS AO JUÍZO COMPETENTE.

1. Por força da Lei 10.259/01, os Juizados Especiais Federais deverão apreciar as causas com valor inferior a 60 salário mínimos. Havendo litisconsórcio ativo, deverá haver a divisão do valor atribuído à causa pelo número de litisconsortes, estabelecendo-se, então, a competência pelo quantum individualmente postulado por cada um deles. Reconhecendo sua incompetência, o magistrado deverá remeter os autos ao juízo competente (art. 113, § 2º, do CPC). 2. A adoção do sistema e-proc pelos juizados não afasta tal imposição, pois a

questão atinente à possibilidade de distribuição de petição inicial não-digitalizada, além de ser questão a ser decidida pelo magistrado competente, é permitida em situação excepcionais, a teor do art. 1º da Portaria nº 9 da Coordenadoria dos Juizados Especiais Federal, datada de 24.09.2004. 3. Anulada a sentença de extinção do feito sem julgamento do mérito, determinando-se a remessa dos autos ao juízo competente, para que proceda como entender de direito. APELAÇÃO CÍVEL Nº 2004.70.00.036454-6/PR

Enunciado FONAJEF 17 Não cabe renúncia sobre parcelas vincendas para fins de fixação de

competência nos Juizados Especiais Federais.

SÚMULA 1 Turmas Recursais JEF - Havendo parcelas vencidas e vincendas, o valor da causa

corresponde à soma das parcelas vencidas com doze vincendas, conforme o disposto no artigo 260 do Código de Processo Civil.

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DA COMPETÊNCIA DO JUIZADO Justiça Federal:

Lei n° 10.259, de 12 de julho de 2001:

Art. 3. Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.

§ 1º Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:

I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal1, as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos;

II - sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais;

III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal;

IV - que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares.

§ 2º Quando a pretensão versar sobre obrigações vincendas, para fins de competência do Juizado Especial, a soma de doze parcelas não poderá exceder o valor referido no art. 3º, caput. § 3º No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial, a sua competência é absoluta.

Enunciado FONAJEF 18 No caso de litisconsorte ativo, o valor da causa, para fins de fixação de

competência deve ser calculado por autor.

Enunciado FONAJEF 20 Não se admite, com base nos princípios da economia processual e do

juiz natural, o desdobramento de ações para cobrança de parcelas vencidas e vincendas.

DO FORO COMPETENTE Justiça Federal:

Art. 20. Onde não houver Vara Federal, a causa poderá ser proposta no Juizado Especial Federal mais próximo do foro definido no art. 4º da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, vedada a aplicação desta Lei no juízo estadual.

DAS PARTES Lei n° 10.259, de 12 de julho de 2001:

Art. 6. Podem ser partes no Juizado Especial Federal Cível:

I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei no 9.317, de 5 de dezembro de 1996;

II – como rés, a União, autarquias, fundações e empresas públicas federais.

Enunciado FONAJEF 21 As pessoas físicas, jurídicas, de direito privado ou de direito público

estadual ou municipal podem figurar no pólo passivo, no caso de litisconsórcio necessário.

Enunciado FONAJEF 82 O espólio pode ser parte autora nos juizados especiais cíveis federais.

1

CRFB/1988, art. 109: II - As causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País; III – As causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional; XI – a disputa sobre direitos indígenas.

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A lei estabelece que os juizados especiais federais trabalhem com causas de competência da Justiça Federal - ações propostas contra a União, autarquias federais como, por exemplo, o INSS, o Banco Central, a UFRGS, a UFSC e a UFPR e empresas públicas federais, tais como a Caixa Econômica Federal - com valor de até 60 salários mínimos nos casos cíveis.

DO JUS POSTULANDI

Justiça Federal: Lei 10.259/2001:

Art. 10. As partes poderão designar, por escrito, representantes para a causa, advogado ou não. Parágrafo único. Os representantes judiciais da União, autarquias, fundações e empresas públicas federais, bem como os indicados na forma do caput, ficam autorizados a conciliar, transigir ou desistir, nos processos da competência dos Juizados Especiais Federais.

Enunciado FONAJEF 83 O art. 10, caput, da Lei n. 10.259/2001 não autoriza a representação

das partes por não-advogados de forma habitual e com fins econômicos.

DOS PRAZOS PARA AS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO

Justiça Federal: Lei 10259/2001:

Art. 9. Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de trinta dias.

Enunciado FONAJEF 26 Nos Juizados Virtuais, considera-se efetivada a comunicação eletrônica

do ato processual, inclusive citação, pelo decurso do prazo fixado, ainda que o acesso não seja realizado pela parte interessada.

Enunciado FONAJEF 53 Não há prazo em dobro para a Defensoria Pública no âmbito dos JEFs. LITISCONSÓRCIO E INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

Art. 10. Não se admitirá, no processo, qualquer forma de intervenção de terceiro nem de assistência. Admitir-se-á o litisconsórcio.

É possível formação do litisconsórcio ativo e passivo. Quanto à intervenção de terceiros, todas estão vedadas, inclusive, assistência.

Enunciado FONAJEF 9 Além das exceções constantes do § 1º do artigo 3º da Lei n. 10.259, não

se incluem na competência dos Juizados Especiais Federais, os procedimentos especiais previstos no Código de Processo Civil, salvo quando possível a adequação ao rito da Lei n. 10.259/2001.

Enunciado FONAJEF 14 Nos Juizados Especiais Federais, não é cabível a intervenção de

terceiros ou a assistência.

Enunciado FONAJEF 89 Não cabe processo cautelar autônomo, preventivo ou incidental, no

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De igual forma, consoante art. 59 da Lei 9.099, não cabe ação rescisória nas causas sujeitas ao procedimento do JEC.

DOS ATOS PROCESSUAIS

Lei 9.099/95:

Art. 12. Os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno, conforme dispuserem as normas de organização judiciária.

Art. 13. Os atos processuais serão válidos sempre que preencherem as finalidades para as quais forem realizados, atendidos os critérios indicados no art. 2º desta Lei.

§1º Não se pronunciará qualquer nulidade sem que tenha havido prejuízo.

§2º A prática de atos processuais em outras comarcas poderá ser solicitada por qualquer meio idôneo de comunicação.

§3º Apenas os atos considerados essenciais serão registrados resumidamente, em notas manuscritas, datilografadas, taquigrafadas ou estenotipadas. Os demais atos poderão ser gravados em fita magnética ou equivalente, que será inutilizada após o trânsito em julgado da decisão.

§4º As normas locais disporão sobre a conservação das peças do processo e demais documentos que o instruem.

Atos processuais se subordinarão ao princípio da instrumentalidade das formas.

Não é necessário o uso formal da carta precatória para que o juiz solicite a outro a prática de ato processual fora de sua circunscrição territorial. (carta, fax, telegrama, telefone).

Os registros das audiências serão resumidas e constarão apenas os atos essenciais.

Enunciado FONAJEF 5 As sentenças e antecipações de tutela devem ser registradas

tão-somente em meio eletrônico.

DAS MEDIDAS CAUTELARES

Lei 10.259/2001:

Art. 4. O Juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir medidas cautelares no curso do processo, para evitar dano de difícil reparação.

DA CITAÇÃO E INTIMAÇÕES NO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL

Lei 10.259/2001:

Art. 7. As citações e intimações da União serão feitas na forma prevista nos arts. 35 a 38 da Lei Complementar no 73, de 10 de fevereiro de 1993. Parágrafo único. A citação das autarquias,

fundações e empresas públicas será feita na pessoa do representante máximo da entidade, no local onde proposta a causa, quando ali instalado seu escritório ou representação; se não, na sede da entidade.

Art. 8. As partes serão intimadas da sentença, quando não proferida esta na audiência em que estiver presente seu representante, por ARMP (aviso de recebimento em mão própria). § 1o As demais intimações das partes serão feitas na pessoa dos advogados ou dos Procuradores

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§ 2o Os tribunais poderão organizar serviço de intimação das partes e de recepção de petições por meio eletrônico.

Enunciado FONAJEF 7

Nos Juizados Especiais Federais o procurador federal não tem a prerrogativa de intimação pessoal.

Enunciado FONAJEF 12

No Juizado Especial Federal, não é cabível o pedido contraposto formulado pela União Federal, autarquia, fundação ou empresa pública federal.

DAS PROVAS

Lei 10.259/2001:

Art. 12. Para efetuar o exame técnico necessário à conciliação ou ao julgamento da causa, o Juiz nomeará pessoa habilitada, que apresentará o laudo até cinco dias antes da audiência,

independentemente de intimação das partes.

§ 1o Os honorários do técnico serão antecipados à conta de verba orçamentária do respectivo Tribunal e, quando vencida na causa a entidade pública, seu valor será incluído na ordem de pagamento a ser feita em favor do Tribunal.

DA SENTENÇA

Lei 9.099/95:

Art. 38. A sentença mencionará os elementos de convicção do Juiz, com breve resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório.

Parágrafo único. Não se admitirá sentença condenatória por quantia ilíquida, ainda que genérico o pedido.

Art. 39. É ineficaz a sentença condenatória na parte que exceder a alçada estabelecida nesta Lei. Art. 40. O Juiz leigo que tiver dirigido a instrução proferirá sua decisão e imediatamente a submeterá ao Juiz togado, que poderá homologá-la, proferir outra em substituição ou, antes de se manifestar, determinar a realização de atos probatórios indispensáveis.

Enunciado FONAJEF 45 Havendo contínua e permanente fiscalização do juiz togado,

conciliadores criteriosamente escolhidos pelo Juiz, poderão, para certas matérias, realizar atos instrutórios previamente determinados, como redução a termo de depoimentos, não se admitindo, contudo, prolação de sentença a ser homologada.

DOS RECURSOS RECURSO INOMINADO

Lei 9.099/95:

Art. 41. Da sentença, excetuada a homologatória de conciliação ou laudo arbitral, caberá recurso para o próprio Juizado.

§1º O recurso será julgado por uma turma composta por três Juízes togados, em exercício no

primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.

§2º No recurso, as partes serão obrigatoriamente representadas por advogado.

Art. 42. O recurso será interposto no prazo de dez dias, contados da ciência da sentença, por petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente.

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§1º O preparo será feito, independentemente de intimação, nas quarenta e oito horas

seguintes à interposição, sob pena de deserção.

§2º Após o preparo, a Secretaria intimará o recorrido para oferecer resposta escrita no prazo de dez dias.

Art. 43. O recurso terá somente efeito devolutivo, podendo o Juiz dar-lhe efeito suspensivo, para evitar dano irreparável para a parte.

Art. 44. As partes poderão requerer a transcrição da gravação da fita magnética a que alude o § 3º do art. 13 desta Lei, correndo por conta do requerente as despesas respectivas.

Art. 45. As partes serão intimadas da data da sessão de julgamento.

Art. 46. O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão.

Enunciado FONAJEF 58 Excetuando-se os embargos de declaração, cujo prazo de oposição é

de cinco dias, os prazos recursais contra decisões de primeiro grau no âmbito dos JEFs são sempre de dez dias, independentemente da natureza da decisão recorrida.

Uma vez sentenciado o processo no rito dos juizados especiais, cabível o Recurso Inominado. Não caberá Recurso Inominado da sentença homologatória de conciliação ou laudo arbitral. O recurso será julgado por uma turma composta por três Juízes togados, em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado, denominada Turma Recursal.

No recurso, as partes serão obrigatoriamente representadas por advogado. O recurso será interposto no prazo de dez dias, contados da ciência da sentença, por petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente. O preparo do recurso será feito, independentemente de intimação, nas quarenta e oito horas seguintes à interposição, sob pena de deserção. Após o preparo, a Secretaria intimará o recorrido para oferecer resposta escrita no prazo de dez dias. O recurso terá somente efeito devolutivo, podendo o Juiz dar-lhe efeito suspensivo, para evitar dano irreparável para a parte.

As partes serão intimadas da data da sessão de julgamento do recurso inominado. O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão. Observe-se que, como referido anteriormente, a sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de advogado, que serão fixados entre dez por cento e vinte por cento do valor de condenação ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa.

Enunciado FONAJEF 30 A decisão monocrática referendada pela Turma Recursal, por se tratar

de manifestação do colegiado, não é passível de impugnação por intermédio de agravo regimental.

Enunciado FONAJEF 87 A decisão monocrática proferida por Relator é passível de Agravo

Interno.

Enunciado FONAJEF 36 O momento para oferecimento de contra-razões de recurso é anterior

ao seu exame de admissibilidade.

Enunciado FONAJEF 39 Não sendo caso de justiça gratuita, o recolhimento das custas para

recorrer deverá ser feito de forma integral nos termos da Resolução do Conselho da Justiça Federal, no prazo da Lei n 9.099/95.

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Enunciado FONAJEF 60 A matéria não apreciada na sentença, mas veiculada na inicial, pode ser

conhecida no recurso inominado, mesmo não havendo a oposição de embargos de declaração.

Enunciado FONAJEF 88 É admissível MS para Turma Recursal de ato jurisdicional que cause

gravame a não haja recurso.

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

Lei 9.099/95:

Art. 48. Caberão embargos de declaração quando, na sentença ou acórdão, houver obscuridade, contradição, omissão ou dúvida.

Parágrafo único. Os erros materiais podem ser corrigidos de ofício.

Art. 49. Os embargos de declaração serão interpostos por escrito ou oralmente, no prazo de cinco dias, contados da ciência da decisão.

Art. 50. Quando interpostos contra sentença, os embargos de declaração suspenderão o prazo para recurso.

Enunciado FONAJEF 42 Em caso de embargos de declaração protelatórios, cabe a condenação

em litigância de má-fé (princípio da lealdade processual).

DO NÃO-CABIMENTO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

Importa destacar que não cabe Agravo de Instrumento no procedimento do JEC.

RECURSO ESPECIAL

Não é cabível no Juizado Especial Cível, visto que o artigo 105, III da CRFB/1988, dispõe que o Recurso Especial é cabível contra julgamentos de última instância havidos pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios. O artigo não refere Turmas de Recurso.

“Não cabe recurso especial de decisão proferida por Colégio Recursal de Juizado de Pequenas Causas, que não é Tribunal.” (STJ, 2ª Seção, AgRg na Recl. 214-4/SP, Min. Dias Trindade)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO

É cabível no Juizado Especial, a teor do artigo 102, III da CRFB/1988, uma vez que o dispositivo não refere que o Recurso se volta exclusivamente contra decisões de Tribunais.

PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO

A lei 10.259/2001 que regula o juizado especial federal, traz em seu bojo a possibilidade do pedido de uniformização. Tal pedido resta contemplado apenas no rito do juizado especial federal, sendo cabível pedido de uniformização de interpretação de lei federal quando houver divergência entre decisões sobre questões de direito material proferidas por Turmas Recursais na interpretação da lei.

O pedido fundado em divergência entre Turmas da mesma Região será julgado em reunião conjunta das Turmas em conflito, sob a presidência do Juiz Coordenador. O pedido fundado em divergência entre decisões de turmas de diferentes regiões ou da proferida em contrariedade a súmula ou jurisprudência dominante do STJ será julgado por Turma de Uniformização, integrada por juízes de Turmas Recursais, sob a presidência do Coordenador da Justiça Federal. Prevê a lei

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10.259/2001 que a reunião de juízes domiciliados em cidades diversas será feita pela via eletrônica.

Na hipótese da orientação acolhida pela Turma de Uniformização, em questões de direito material, contrariar súmula ou jurisprudência dominante no Superior Tribunal de Justiça -STJ, a parte interessada poderá provocar a manifestação deste, que dirimirá a divergência. Presente a plausibilidade do direito invocado e havendo fundado receio de dano de difícil reparação, poderá o relator conceder, de ofício ou a requerimento do interessado, medida liminar determinando a suspensão dos processos nos quais a controvérsia esteja estabelecida.

Eventuais pedidos de uniformização idênticos, recebidos subseqüentemente em quaisquer Turmas Recursais, ficarão retidos nos autos, aguardando-se pronunciamento do Superior Tribunal de Justiça. Sendo necessário, o relator pedirá informações ao Presidente da Turma Recursal ou Coordenador da Turma de Uniformização e ouvirá o Ministério Público, no prazo de cinco dias. Eventuais interessados, ainda que não sejam partes no processo, poderão se manifestar, no prazo de trinta dias.

Decorridos os referidos prazos, o relator incluirá o pedido em pauta na Seção, com preferência sobre todos os demais feitos, ressalvados os processos com réus presos, os habeas corpus e os mandados de segurança. Publicado o acórdão respectivo, os pedidos retidos serão apreciados pelas Turmas Recursais, que poderão exercer juízo de retratação ou declará-los prejudicados, se veicularem tese não acolhida pelo Superior Tribunal de Justiça. Os Tribunais Regionais, o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal, no âmbito de suas competências, expedirão normas regulamentando a composição dos órgãos e os procedimentos a serem adotados para o processamento e o julgamento do pedido de uniformização e do recurso extraordinário.

Enunciado FONAJEF 6 - Havendo foco expressivo de demandas em massa, os juizados

especiais federais solicitarão às Turmas Recursais e de Uniformização Regional e Nacional o julgamento prioritário da matéria repetitiva, a fim de uniformizar a jurisprudência a respeito e de possibilitar o planejamento do serviço judiciário.

Enunciado FONAJEF 98 "É inadmissível o reexame de matéria fática em pedido de

uniformização de jurisprudência".

JUIZADO ESPECIAL FEDERAL - CUMPRIMENTO

Lei 10.259/2001:

Art. 17. Tratando-se de obrigação de pagar quantia certa, após o trânsito em julgado da decisão, o pagamento será efetuado no prazo de sessenta dias, contados da entrega da requisição, por ordem do Juiz, à autoridade citada para a causa, na agência mais próxima da Caixa Econômica

Federal ou do Banco do Brasil, independentemente de precatório.

§ 1o Para os efeitos do § 3o do art. 100 da Constituição Federal, as obrigações ali definidas como de pequeno valor, a serem pagas independentemente de precatório, terão como limite o mesmo valor estabelecido nesta Lei para a competência do Juizado Especial Federal Cível (art. 3o, caput). § 2o Desatendida a requisição judicial, o Juiz determinará o seqüestro do numerário suficiente ao cumprimento da decisão.

§ 3o São vedados o fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução, de modo que o pagamento se faça, em parte, na forma estabelecida no § 1o deste artigo, e, em parte, mediante expedição do precatório, e a expedição de precatório complementar ou suplementar do valor pago.

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por meio do precatório, sendo facultado à parte exeqüente a renúncia ao crédito do valor excedente, para que possa optar pelo pagamento do saldo sem o precatório, da forma lá prevista.

Enunciado FONAJEF 56 Aplica-se analogicamente nos JEFs a inexigibilidade do título executivo

judicial, nos termos do disposto nos arts. 475-L, par. 1º e 741, par. único, ambos do CPC.

Enunciado FONAJEF 65 Não cabe a prévia limitação do valor da multa coercitiva (astreintes),

que também não se sujeita ao limite de alçada dos JEFs, ficando sempre assegurada a possibilidade de reavaliação do montante final a ser exigido na forma do parágrafo 6º. do artigo 461 do CPC

DAS DESPESAS Lei 9.099/95:

Art. 54. O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou despesas.

Parágrafo único. O preparo do recurso, na forma do § 1º do art. 42 desta Lei, compreenderá todas as despesas processuais, inclusive aquelas dispensadas em primeiro grau de jurisdição,

ressalvada a hipótese de assistência judiciária gratuita.

Art. 55. A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de

advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de advogado, que serão fixados entre dez por cento e vinte por cento do valor de condenação ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa. Parágrafo único. Na execução não serão contadas custas, salvo quando:

I - reconhecida a litigância de má-fé;

II - improcedentes os embargos do devedor;

III – tratar-se de execução de sentença que tenha sido objeto de recurso improvido do devedor.

Enunciado FONAJEF 99 “O provimento, ainda que parcial, de recurso inominado afasta a

possibilidade de condenação do recorrente ao pagamento de honorários de sucumbência”.

Enunciado FONAJEF 57 Nos JEFs, somente o recorrente vencido arcará com honorários

advocatícios.

AÇÃO CIVIL PÚBLICA - Lei 7.347/85 CABIMENTO

Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:

l - ao meio-ambiente; ll - ao consumidor; III – à ordem urbanística;

IV – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; V - por infração da ordem econômica e da economia popular;

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Parágrafo único. Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos beneficiários podem ser individualmente determinados.

Não se presta para defender direitos individuais, particulares, mas interesses difusos a sociedade. É instrumento processual destinado à proteção de interesses difusos da sociedade e,

excepcionalmente, para a proteção de interesses coletivos e/ou individuais homogêneos.

O ajuizamento de Ação Civil Pública não impede a propositura de ações individuais sobre a mesma causa de pedir e pedido, nem induz litispendência.

Súmula 329 STJ: “ O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa do patrimônio público.”

“O Ministério Público não tem legitimidade para promover ação civil pública com o objetivo de impedir a cobrança de tributos na defesa de contribuintes, pois seus interesses são divisíveis, disponíveis e individualizáveis, oriundos de relações jurídicas assemelhadas, mas distintas entre si. Contribuintes não são consumidores, não havendo como se vislumbrar sua equiparação aos portadores de direitos difusos ou coletivos” (STJ, REsp 82.461)

Art. 3º A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.

Legislação reguladora: lei 7.347/85

Lei 7.853/89 – dispõe sobre às pessoas portadoras de deficiência.

Lei 7.913/89 – dispõe sobre a ACP de responsabilidade por danos causados aos investidores no mercado de valores imobiliários

Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente Lei 8.078/90 – Código de Defesa do Consumidor

FORO COMPETENTE

Pela ordem legal, a competência será do foro do local onde ocorrer o dano.

Art. 2º As ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a causa.

Parágrafo único A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto.

Conforme leciona Humberto Theodoro Júnior “A ação civil pública deve ocorrer no foro do local em que se deu o dano. Havendo interesse da União, suas autarquias e empresas públicas, a competência passará para a Justiça Federal, mesmo que no local da verificação do dano inexista vara da Justiça Federal. Em se tratando de ação coletiva acerca de danos a consumidores, o entendimento prevalente no STJ é no sentido de que, tendo a lesão ocorrido em mais de uma comarca, a competência, conforme o caso, será do foro da capital do Estado ou do Distrito Federal”. CPC Anotado, pg. 1018.

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LEGITIMIDADE

Art. 5o Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: I - o Ministério Público;

II - a Defensoria Pública;

III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; V - a associação que, concomitantemente:

a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;

b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

Nos termos do parágrafo primeiro, o MP, se não for parte, atuará como fiscal da lei. O Conselho Federal da OAB pode propor ACP (art. 54, inc. XIV da lei 8.906/94 – EOAB).

Art. 6º Qualquer pessoa poderá e o servidor público deverá provocar a iniciativa do Ministério Público, ministrando-lhe informações sobre fatos que constituam objeto da ação civil e indicando-lhe os elementos de convicção.

Art. 7º Se, no exercício de suas funções, os juízes e tribunais tiverem conhecimento de fatos que possam ensejar a propositura da ação civil, remeterão peças ao Ministério Público para as providências cabíveis.

No pólo passivo, todos os responsáveis pelas situações ou fatos ensejadores da ação, sejam pessoas físicas ou jurídicas

FORMAÇÃO DE LITISCONSÓRCIO

§ 2º Fica facultado ao Poder Público e a outras associações legitimadas nos termos deste artigo habilitar-se como litisconsortes de qualquer das partes.

§ 5.° Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e dos Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta lei.

PROSSEGUIMENTO DA AÇÃO PELO MP

§ 3° Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa.

TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA

§ 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de título executivo extrajudicial.

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POSSIBILIDADE DO DEFERIMENTO DE MEDIDA LIMINAR

Art. 11. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz determinará o cumprimento da prestação da atividade devida ou a cessação da atividade nociva, sob pena de execução específica, ou de cominação de multa diária, se esta for suficiente ou compatível, independentemente de requerimento do autor.

Art. 12. Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em decisão sujeita a agravo.

§ 1º A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública, poderá o Presidente do Tribunal a que competir o conhecimento do respectivo recurso suspender a execução da liminar, em decisão fundamentada, da qual caberá agravo para uma das turmas julgadoras, no prazo de 5 (cinco) dias a partir da publicação do ato.

§ 2º A multa cominada liminarmente só será exigível do réu após o trânsito em julgado da decisão favorável ao autor, mas será devida desde o dia em que se houver configurado o descumprimento. Art. 13. Havendo condenação em dinheiro, a indenização pelo dano causado reverterá a um fundo gerido por um Conselho Federal ou por Conselhos Estaduais de que participarão necessariamente o Ministério Público e representantes da comunidade, sendo seus recursos destinados à reconstituição dos bens lesados.

Parágrafo único. Enquanto o fundo não for regulamentado, o dinheiro ficará depositado em estabelecimento oficial de crédito, em conta com correção monetária.

EFEITO SUSPENSIVO

Art. 14. O juiz poderá conferir efeito suspensivo aos recursos, para evitar dano irreparável à parte.

EXECUÇÃO PELO MP

Art. 15. Decorridos sessenta dias do trânsito em julgado da sentença condenatória, sem que a associação autora lhe promova a execução, deverá fazê-lo o Ministério Público, facultada igual iniciativa aos demais legitimados.

EFEITOS DA SENTENÇA

Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova.

LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ

Art. 17. Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os diretores responsáveis pela propositura da ação serão solidariamente condenados em honorários advocatícios e ao décuplo das custas, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos.

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DESPESAS PROCESSUAIS

Art. 18. Nas ações de que trata esta lei, não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora, salvo comprovada

má-fé, em honorários de advogado, custas e despesas processuais.

01. TRF4 - Sobre a Ação Civil Pública analise:

I – Ajuizada a Ação Civil Pública, é facultado ao Poder Público habilitar-se como litisconsorte de qualquer das partes.

II – Em caso de desistência infundada, ou abandono da ação por associação legitimada, caberá exclusivamente ao Ministério Público assumir a titularidade ativa.

III – Se o pedido inicial for julgado improcedente por insuficiência de provas, poderá ser ajuizada ação civil pública com idêntico fundamento por qualquer legitimada, valendo-se de nova prova.

IV – Comprovada a má-fé da associação autora, caberá condenação em honorários advocatícios, custas e despesas processuais.

Está correto o que se afirma apenas em a) II e IV

b) II, III e IV c) I, III, IV d) I e III e) I, II e III

02. TRF4 – São de competência do Juizado Especial Federal Cível as causa que versem sobre a) execuções fiscais, respeitado o valor de alçada fixado em lei.

b) anulação de ato administrativo federal, de qualquer natureza. c) execução forçada de sentenças nele proferidas.

d) improbidade administrativa.

e) bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais, respeitado o valor de alçada fixado em lei.

03. TRF4 – No que diz respeito à ação civil pública, observa-se que ela não será aplicável a) por danos patrimoniais e morais causados por infração a ordem econômica

b) por danos patrimoniais causados a bens e direitos de valor artístico c) por danos morais causados a direitos de valor turístico

d) para veicular pretensões que envolvam tributos

e) para veicular pretensões por danos morais causados ao interesse coletivo

04 - ( ) Em ação que corra perante o juizado especial cível, a extinção do processo sem julgamento de mérito, depende de prévia intimação pessoal das partes, em qualquer hipótese.

05 - ( ) Segundo entendimento jurisprudencial assente na justiça federal, há prazo em dobro para a defensoria pública no âmbito dos juizados especiais federais.

06 - ( ) A ação rescisória é o instrumento apropriado para desconstituir sentença proferida por juizado especial federal e acobertada pela autoridade da coisa julgada. Art. 59 da Lei do JEC Julgue os itens abaixo, relativos aos juizados especiais no âmbito da justiça federal.

07- ( ) Nos juizados especiais federais, o procurador federal tem a prerrogativa de intimação pessoal, não se admitindo outra forma de intimação.

08 – ( ) O recurso inominado não pode ser interposto pela via adesiva nos juizados especiais federais, pois não se coaduna com a sistemática dos juizados em que as demandas precisam ser

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rapidamente solucionadas.

09 – ( ) A matéria não apreciada na sentença, mas veiculada na inicial, pode ser conhecida no recurso inominado, mesmo não havendo embargos de declaração.

10 – ( ) Conforme a jurisprudência, é inadmissível mandado de segurança para a turma recursal contra ato jurisdicional dos juizados especiais federais, em qualquer hipótese.

11 – Poderão ser ajuizadas perante o Juizado Especial Federal as causa a) de divisão e demarcação

b) sobre bens imóveis das autarquias e fundações públicas federais

c) que tenham por objeto a impugnação da pena de demissão imposta aos servidores públicos civis d) para anulação ou cancelamento de ato administrativo federal de natureza previdenciária

e) que tenham por objeto a impugnação de sanções disciplinares aplicadas a militares

12 - O Juizado Especial Federal visa à obtenção do máximo rendimento da lei com o mínimo de atos processuais. Tal objetivo diz respeito ao princípio

a) da legalidade b) da oralidade

c) da economia e celeridade processual d) do contraditório

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