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Diário do Mercado I 7 de dezembro de 2016 Citi Corretora

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Academic year: 2021

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Market

Overview

Fechamento:

O Ibovespa encerrou a sessão em alta de 2,10%, a 61.088 pontos, seguindo a valorização de bolsas de valores internacionais, principalmente de emergentes, com investidores especulando que o BCE ampliará a compra de títulos mensais para alimentar o crescimento na região. A Ata do Copom mais dovish e sinalizando um possível corte mais forte da Selic já na reunião de janeiro, assim como notícias corporativas positivas, também impulsionaram a valorização do Ibovespa. No Brasil, dados de produção e venda de veículos referentes a novembro superaram os números apresentados em outubro, mas destacamos que na comparação ano contra ano ainda houve queda nas vendas, embora em menor intensidade na comparação com os meses anteriores. Nos EUA, pedidos de fábrica e pedidos de bens duráveis de outubro superaram as estimativas. O dólar apresentou queda e os DIs futuros mais curtos caíram com o efeito da ata mais dovish, enquanto os mais longos subiram bem por conta do aumento de risco político e fiscal. O volume financeiro do Ibovespa totalizou R$6,4 bilhões.

Mercado hoje:

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quarta-feira. No Japão, o índice Nikkei fechou em alta de 0,74%. O vice-presidente do Banco do Japão (BoJ), afirmou que o programa de relaxamento quantitativo continua a apoiar a economia no combate à deflação e que o BoJ tomará medidas adicionais sem hesitação, caso necessário. Na China, o índice Shanghai Composto subiu 0,71%. As bolsas europeias e os futuros de NY operam em alta nesta manhã, apoiadas nas expectativas de mais estímulos do BCE na reunião de política monetária de amanhã. O Euro Stoxx opera em alta de 1,02%. A produção industrial da Alemanha subiu 0,3% (M/M) em outubro, resultado inferior aos 0,8% (M/M) previsto por analistas. O petróleo opera em alta de 0,45%, cotado a US$ 54,17. O S&P futuro tem ligeira alta e na agenda do dia está prevista apenas a divulgação dos dados de crédito ao consumidor dos Estados Unidos. Em dia de agenda fraca, os mercados locais aguardam o posicionamento do STF sobre o afastamento de Renan Calheiros da presidência do Senado. O IGP-DI de novembro apresentou variação de 0,05% (M/M) em novembro, ante 0,13% (M/M) em outubro e o resultado ficou ligeiramente acima da mediana das expectativas de 0,02% (M/M).

Empresas & Setores

Siderurgia: Preços do aço na China atingiram novas máximas no ano;

Positivo para a siderurgia brasileira (pg.4)

Industria: Produção de veículos ressuscita (+22% a/a); Primeira

elevação dos últimos dois anos – É sustentável? (pg. 5)  JBS: IPO da JBS Foods – Destaques do conference call (pg. 6)

Suzano: Destaques do Dia do Investidor (pg. 7)

Via Varejo: Destaques do dia do investidor; mantemos Neutro (pg. 8)

Ibovespa – Intra Day

58.500 59.000 59.500 60.000 60.500 61.000 61.500 10 11 12 14 15 17

Performance (%)

Fe c h. Dia S e m. Mê s Ano Ibovespa 61.088 2,1 0,2 (1,3) 40,9 IBX- 50 10.220 2,0 0,1 (1,3) 38,9 S&P 500 2.212 0,3 0,3 0,6 8,2 Dow Jones 19.252 0,2 0,7 0,7 10,5 Nasdaq 5.333 0,5 (0,9) 0,2 6,5 Dólar Ptax 3,435 (0,7) 0,9 1,1 (12,0)

Maiores Altas/Baixas – Ibovespa (%)

Código Compa nhia V a r.

JBSS3 JBS 19,07

RENT3 Loc aliza 7,88

MRFG3 Marfrig 6,81

SUZB5 Suzano 6,47

CSAN3 Cosan 5,43

EMBR3 Embraer² - 2,14

CMIG4 Cemig - 1,20

USIM5 Usiminas PNA - 0,74

SBSP3 Sabesp - 0,46

CIEL3 Cielo - 0,42

Performance por Setor (%)

3,6 3,2 3,0 2,1 1,9 1,6 1,5 1,3 1,1 0,9 0,0 Telecom, Mídia… Consumo &… Energia Ibovespa Saúde &… Materials Industrials Financials Transp. &… Imobiliário Utilities

Fontes: Bloomberg, Ibovespa

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MONITOR DE MERCADO

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AGENDA DE INDICADORES ECONÔMICOS

Segunda, 05/dez Período Anterior Expec.

06h55 Alemanha Markit - PMI Composto Nov 54,90

--07h30 R. Unido Markit - PMI Composto Nov 54,80

--07h00 Z. Euro Markit - PMI Composto Nov 54,10

--07h30 Z. Euro Sentix - Confiança do investidor Dez 13,10

--08h00 Z. Euro Vendas a varejo m/m Out -0,20%

--08h25 Brasil Pesquisa Focus

10h00 Brasil Markit - PMI Composto Nov 44,90

--12h45 EUA Markit - PMI Composto Nov 54,90

--Terça, 06/dez Período Anterior Expec.

05h00 Alemanha Pedidos de fábrica m/m Out -0,60%

--07h10 Alemanha Markit - PMI Varejo Nov 51,00

--07h10 Z. Euro Markit - PMI Varejo Nov 48,60

--08h00 Z. Euro PIB t/t 3T 0,30%

--08h30 Brasil Ata do COPOM

11h20 Brasil Anfavea - Vendas de veículos Nov 15.9 mil

--11h30 EUA Balança comercial Out -$36.4b -$41.4b

13h00 EUA Pedidos de fábrica Out 0,30% 2,50%

13h00 EUA Pedidos de bens duráveis Out 4,80% 0,70%

Quarta, 07/dez Período Anterior Expec.

05h00 Alemanha Produção industrial m/m Out -1,80%

--07h30 R. Unido Produção industrial m/m Out -0,40% 0,20%

08h00 Brasil FGV - IGP-DI m/m Nov 0,13%

--18h00 EUA Crédito ao consumidor Out $19.292b $17.250b

21h50 Japão Balança comercial Out ¥642.4b ¥606.0b

21h50 Japão PIB t/t 3T 0,50% 0,60%

Quinta 08/dez Período Anterior Expec.

10h45 Z. Euro Reunião BCE - Decisão Taxa de Juros/QE Dez --

--08h00 Brasil FGV - IPC-S 07/dez 0,17%

--11h30 EUA Novos pedidos seguro-desemprego 03/dez 268 mil

--23h30 China IPC a/a Nov 2,10% 2,20%

Sexta 09/dez Período Anterior Expec.

05h00 Alemanha Balança comercial Out 24.4b

--07h30 R. Unido Balança comercial Out -£5221 -£4363

05h00 Brasil FIPE - IPC Semanal 07/dez 0,24%

--08h00 Brasil 1 Previa do IGP-M Dez -0,11%

--09h00 Brasil IBGE - IPCA m/m Nov 0,26% 0,29%

13h00 EUA Estoques no atacado m/m Out -0,40% -0,40%

13h00 EUA Univ.de Michigan - Sentimento do Consumidor (Previa) Dez 93,80 94,10

A definir Período Anterior Expec.

06/dez-07/dez China Reservas estrangeiras Nov $3120.7b $3085.0b

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Empresas & Setores

Siderurgia

Preços do aço na China atingiram novas máximas no ano; Positivo para a siderurgia

brasileira

Notícia – Os preços de exportação de vergalhão e aço HRC

atingiram US$425/t (+65% acumulado no ano) e US$485/t (+78%), respectivamente, que são novas máximas do ano. De fato, os preços de aço longo e aço plano estão agora no nível mais alto desde o final de 2014. A progressiva redução de capacidade chinesa, a demanda melhor que a esperada e a elevação dos preços de matéria prima são as razões para isto. Seguindo a elevação nos preços globais, as siderúrgicas brasileiras anunciaram em novembro e dezembro elevações de preços de 5% e 10%, respectivamente. Considerando essas elevações, calculamos que os preços domésticos estão negociando com um desconto para as importações (~4% para aço plano e ~6% para aço longo). Acreditamos que novos anúncios de elevação de preços podem acontecer em janeiro. Reiteramos nossa recomendação de compra para Usiminas e para Gerdau; e nossa recomendação de venda/alto risco para CSN.

Negociação de preços no setor automotivo – As negociações

com o setor automotivo considerando um aumento para 2017 nos preços estão ocorrendo. Siderúrgicas estão demandando uma alta de 25% a 30% (projetamos alta de 15%). A probabilidade de uma elevação nos preços para o setor automotivo se elevou por conta do atual nível de preços global de aço. Assim, vemos potencial de upside para nossas estimativas para 2017.

Recuperação da demanda? – A demanda por aço plano parece

estar se recuperando mais rápido do que para aço longo. Em outubro, o consumo aparente de aço plano cresceu 2% m/m; +13% a/a, enquanto o consumo aparente de aço longo caiu 15% m/m; -23% a/a. No geral, a produção total de aço cresceu 2% m/m e -9% a/a. Adicionalmente, o setor automotivo mostrou fortes resultados em novembro. A produção de veículos em novembro cresceu 27% m/m e 22% a/a.

Conclusões – Reiteramos a nossa recomendação de compra

para Usiminas dada sua alavancagem operacional à elevação de preços e às melhorias na demanda. A Gerdau também tem recomendação de compra por conta de sua forte geração de fluxo de caixa e por sua diversificação geográfica. A CSN tem recomendação de venda/alto risco por conta de seu alto endividamento e pela perspectiva de queda no preço do minério de ferro.

Fonte: Citi Research (baseado em Brazil Steel - Chinese Steel Prices Reach Year-to-Date New Highs; Positive for Brazilian Steelmakers, de Thiago Ojea, publicado em 07/12/2016)

Rating Código Preço-Alvo Último Preço Upside (%) Trading

Market Cap (Milhões) Volume Médio 3M (Milhões) Máxima (52 semanas) Mínima (52 semanas)

Performance % Abs Vs. Ibov

1 Mês 26,1 30,8

3 Meses 36,5 34,9

12 Meses 141,9 106,8

Múltiplos (x) 2016E 2017E

VE/EBITDA 8,7 7,2 P/L 85,8 28,8 1) Consenso Bloomberg Compra R$ 14,64 R$ 3,22 GGBR4 R$ 14,30 R$ 13,10 9,2 R$ 20.046 R$ 201,6

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Empresas & Setores

Indústria

Produção de veículos ressuscita (+22% a/a); Primeira elevação dos últimos dois anos – É

sustentável?

Produção de veículos se recupera a/a, mas vendas continuam deslizando – De acordo com a Anfavea, a produção de veículos

no Brasil cresceu 22% a/a em novembro para 213k unidades, desacelerando a queda no acumulado do ano para 15% a/a. Esta foi a primeira melhora a/a desde fevereiro de 2014 guiada por carros de passeio (+23%) e ônibus (+53% a/a), enquanto a produção de caminhões ficou estável a/a. Também ficamos encorajados com as melhorias nos estoques no nível dos revendedores (27 dias) e de montadoras (8 dias). Porém, a tendência para as vendas continuou em queda, caindo 9% a/a para 178k unidades dado o enfraquecimento de um dígito duplo nas vendas de ônibus e caminhões; a tendência das vendas no acumulado do ano -21% a/a.

Opinião – Não é uma tendência ainda – A recuperação na

produção de veículos (+22% a/a) é um bom presságio para a nossa cobertura de autopeças no Brasil, ainda que as vendas continuaram mostrando contração (-9% a/a) e foi renovado o nervosismo sobre o ambiente político brasileiro (potencialmente atrasando reformas e uma recuperação econômica) elevando questionamentos sobre a sustentabilidade da recuperação. Reiteramos a nossa preferência para uma exposição de risco ajustado a uma recuperação do Brasil via: 1) LEVE3 – balanço saudável, altos dividendos, fluxo de caixa menos cíclico; 2) MYPK3 – exposição ao ciclo de corte de juros e 3) TUPY – valuation barato, suporte de um câmbio mais fraco.

Fonte: Citi Research (baseado em Brazil Industrials - Vehicle Production Resurrects (+22% Y/Y); First Rise in Over Two Years – Is it Sustainable?, de Juan Tavarez, publicado em 06/12/2016)

Rating Código Preço-Alvo Último Preço Upside (%) Trading

Market Cap (Milhões) Volume Médio 3M (Milhões) Máxima (52 semanas) Mínima (52 semanas)

Performance % Abs Vs. Ibov

1 Mês (11,1) (6,5)

3 Meses (31,0) (32,6)

12 Meses (8,8) (43,8)

Múltiplos (x) 2016E 2017E

VE/EBITDA 5,3 5,2 P/L nm 11,8 1) Consenso Bloomberg Compra R$ 20,31 R$ 8,15 MYPK3 R$ 20,10 R$ 13,33 50,8 R$ 1.259 R$ 6,9

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Empresas & Setores

JBS

IPO da JBS Foods – Destaques do conference call

No conference call do dia 6 de dezembro, a administração deu detalhes sobre o IPO da JBS Food International, a administração estabeleceu que a nova reorganização corporativa oferece os mesmos benefícios da proposta original. Isto inclui: 1) uma nova estrutura que melhor representa o portfólio e presença globais, 2) menor custo de capital e 3) desbloqueia valor baseado no valuation da soma das partes. Considerando o último, nossa análise de sensibilidade sugere que se a “JBS Foods International” negociar com um desconto de 10% para a Tyson (não classificada; portfólio e margens similares), e com 10% de desconto para a Minerva, o valor implícito do equity por ação é de R$15,00. Nossa recomendação de compra/alto risco não está baseada neste fato. Pelo contrário, está baseada na recuperação das margens de bovinos EUA e na significativa expansão de margem do grupo em 2017.

As duas diferenças importantes entre a proposta atual e a anterior são que primariamente o IPO em NY acontecerá e a aprovação do BNDES não é mais necessária desde que ele acontecerá no nível da subsidiária – Considerando o primeiro,

estimamos que com um desconto de 20% para a Tyson e um float de 25%, o valor resultante seria de aproximadamente US$2,6 bilhões. A administração informou que utilizará os recursos para acelerar a desalavancagem. De 4,4x a dívida líquida/Ebitda estimamos que a JBS poderia atingir 3,6x. O conselho da JBS, incluindo o BNDES, votou unanimemente a favor do negócio. Isto sugere que o BNDES era contra as migrações de acionistas implícitas na estrutura proposta anteriormente.

Uma aprovação da SEC ainda é requerida e um primeiro round de questionamentos e comentários começará no curto prazo, de acordo com o call – A administração espera utilizar os

insights obtidos nas rodadas anteriores para agilizar o processo, e a conclusão do negócio é esperada no 1S17.

Fonte: Citi Research (baseado em JBS -JBS Foods IPO Conference Call Highlights: Debt Reduction & Cost of Capital/Valuation Benefits Evident; SEC Approval Needed, de Alexander Robarts, publicado em 06/12/2016)

Rating Código Preço-Alvo Último Preço Upside (%) Trading

Market Cap (Milhões) Volume Médio 3M (Milhões) Máxima (52 semanas) Mínima (52 semanas)

Performance % Abs Vs. Ibov

1 Mês 21,3 25,9

3 Meses 0,4 (1,2)

12 Meses (5,6) (40,6)

Múltiplos (x) 2016E 2017E

VE/EBITDA 6,3 5,3

P/L 28,9 6,9

1) Consenso Bloomberg

Compra / Risco Alto

R$ 12,95 R$ 7,79 JBSS3 R$ 14,00 R$ 11,05 26,7 R$ 30.036 R$ 127,1

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Empresas & Setores

Suzano

Destaques do Dia do Investidor

Novidades – O dia do Investidor da Suzano reiterou uma

mensagem recorrente da administração: a falta de disciplina na oferta global corroeu o ROIC no negócio de celulose; o CEO da Suzano destacou que os preços precisariam subir 30% (para US$200/mt) para preencher o gap entre ROIC e WACC. Enquanto os fundamentos de curto prazo dão suporte para a alta de $20/mt nos preços em dezembro, as perspectivas de longo prazo continuam fracas sem melhora na disciplina. Assim, a Suzano continua implementando iniciativas de autoajuda, que incluem 1) redução nos custos, com custo de caixa 25% menor até 2025, 2) potencial pequena integração de celulose em tecidos e 3) melhor distribuição das margens de papel com estratégia go-to-market.

Iniciativas florestais atrativas – Melhoras nas operações

florestais devem continuar contribuindo para a Suzano alcançar seu custo de caixa alvo de R$475/ton em 2012 (vs R$637/mt no 3T16), reduzir seu capex em R$400 milhões anualmente e fornecer oportunidades de vendas de ativos de até R$600 mi. A Suzano espera desbloquear valor via 1) técnicas de agricultura que reduzem o desperdício em correção/fertilização do solo; 2) seleção de região mais rápida em busca de retornos de até 40% nas florestas, 3) reduções no raio floresta-planta e 4) menor fornecimento de madeira de terceiros, de 36% para 24% dos total.

Fonte: Citi Research (baseado em Suzano -Investor Day: Mgm't Initiatives vs. Suboptimal Pulp Returns – Maintain Buy/High Risk, de Juan Tavarez, publicado em 06/12/2016) Rating Código Preço-Alvo Último Preço Upside (%) Trading

Market Cap (Milhões) Volume Médio 3M (Milhões) Máxima (52 semanas) Mínima (52 semanas)

Performance % Abs Vs. Ibov

1 Mês 28,2 32,8

3 Meses 28,0 26,5

12 Meses (24,6) (59,7)

Múltiplos (x) 2016E 2017E

VE/EBITDA 5,8 5,0

P/L 11,7 7,9

1) Consenso Bloomberg

Compra / Risco Alto

R$ 18,44 R$ 9,15 SUZB5 R$ 15,80 R$ 13,65 15,8 R$ 14.881 R$ 70,3

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Empresas & Setores

Via Varejo

Destaques do dia do investidor; mantemos Neutro

Tom positivo e discurso consistente – Em 06 de dezembro

participamos do primeiro dia do Dia do Investidor da Via Varejo, que terá continuidade em 07 de dezembro. Peter Estermann, CEO da empresa, destacou que as sinergias entre a Via Varejo e a Cnova estão sendo capturadas mais rápido do que o esperado, com consideráveis melhorias logísticas. A empresa também apresentou seu novo modelo operacional chamado 'Movve', bem como sua vontade de explorar ainda mais o potencial da Bartira, sua fábrica de móveis. Embora o tom tenha sido positivo, acreditamos que a ação no preço atual da VVAR11 deve estar mais correlacionada a uma possível oferta para a empresa, do que sobre os fundamentos reais.

A integração da Cnova Brasil está em andamento - A empresa

já capturou sinergias no valor de R$ 245 milhões, integrando back-offices, centros de distribuição e logística da Cnova Brasil e da Via Varejo. De acordo com Flavio Dias, que administra atividades de comércio eletrônico, o estoque da Cnova está agora 100% integrado com a Via Varejo. Ele também mencionou que as plataformas de seu website são robustas, e que a empresa agora se concentrará em melhorar a experiência do cliente, ao mesmo tempo em que alavanca sua estratégia omnichannel (integra lojas físicas, virtuais, e o comprador).

A logística contribuirá com a maior parte das sinergias - A

Administração reforçou que os custos logísticos devem ser reduzidos, à medida que a integração da Cnova Brasil progrida, o que deverá contribuir com 50% das sinergias estimadas em R$ 245 milhões. Além disso, a redução dos níveis de estoque como os produtos sobrepostos em ambas as empresas estão sendo gradualmente eliminados e devem contribuir com economia de capital de giro no montante de R$ 325 milhões.

"Movve", o novo modelo operacional para lojas - contempla

duas grandes mudanças nas operações: 1) uma plataforma ampliada que permite aos vendedores vender produtos da plataforma on-line nas lojas físicas;

2) a criação de um papel de "líder de vendas" em cada loja, que agora é responsável pela otimização da produtividade e dos processos internos, com remuneração variável totalmente vinculada ao desempenho das lojas.

A fábrica de móveis está em destaque - Em 2015, o

segmento de móveis representou 21% das vendas da Via Varejo, das quais 35% eram produtos da Bartira. A empresa vê um grande potencial neste negócio relacionado a: crescimento da produção, melhorias nos serviços pós-venda e entrada em novos segmentos (por exemplo, móveis customizados e prontos para montar).

Fonte: Citi Research (baseado em Via Varejo - Alert: Highlights from VVAR’s Investor Day, maintain Neutral, de Paola Mello, publicado em 06/12/2016) Rating Código Preço-Alvo Último Preço Upside (%) Trading

Market Cap (Milhões) Volume Médio 3M (Milhões) Máxima (52 semanas) Mínima (52 semanas)

Performance % Abs Vs. Ibov

1 Mês 3,0 7,6

3 Meses 47,3 45,7

12 Meses 170,1 135,0

Múltiplos (x) 2016E 2017E

VE/EBITDA (0,1) (0,0)

P/L (19,8) nm

1) Consenso Bloomberg

Neutro / Risco Alto

R$ 10,04 R$ 2,81 VVAR11 R$ 9,13 R$ 9,36 (2,5) R$ 4.213 R$ 9,9

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Informações Importantes:

Este relatório foi elaborado por Cauê Pinheiro & Larissa Nappo (“Analistas”), analistas de investimentos credenciados junto à Apimec e vinculados à Citigroup Global Markets Brasil CCTVM S.A. (“CGMB”), uma afiliada do Citigroup Global Markets Inc. (“CGMI”). Cauê Pinheiro é o responsável principal pelo conteúdo deste relatório de acordo com a Instrução CVM nº 483, de 6 de julho de 2010.

Este material tem caráter meramente informativo, não constituindo oferta de compra ou de venda de títulos e/ou valores mobiliários pela CGMB, ainda que aqui mencionados. As informações constantes deste material podem auxiliar o investidor em suas decisões de investimento, porém o investidor será responsável, de forma exclusiva, pela verificação da conveniência e oportunidade da movimentação de sua carteira de investimentos e pela tomada de decisão quanto à efetivação de operações de compra e/ou venda de títulos e/ou valores mobiliários. Este material apresenta informações para diversos perfis de investimento e o investidor deverá verificar e atentar para as informações próprias ao seu perfil de investimento, uma vez que as informações constantes deste material não são adequadas para todos os investidores. Quaisquer projeções de risco ou retorno potenciais são meramente ilustrativas e não são e não devem ser interpretadas pelo investidor como previsão de eventos futuros e/ou garantia de resultados. Além disso, não garantimos a exatidão das informações aqui contidas e recomendamos ao investidor que não utilize este relatório com única fonte para embasar suas decisões de investimento. Os investimentos realizados pelo investidor para sua carteira estão sujeitos a diversos riscos inerentes aos mercados e aos ativos integrantes da carteira, incluindo, sem limitação, risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez, risco cambial, risco de concentração, risco de perda do capital investido e de disponibilização de recursos adicionais, entre outros.

Com relação às companhias, mercados e valores mobiliários ora analisados, nos termos da regulamentação em vigor, os Analistas declaram que:

(i) As recomendações do presente relatório de análise refletem única e exclusivamente as suas opiniões pessoais, sendo certo que o relatório foi elaborado de forma independente, inclusive em relação à CGMB e da CGMI.

(ii) A remuneração recebida pelo Analista está condicionada ao cumprimento de premissas qualitativas e quantitativas estabelecidas pela CGMB, podendo inclusive levar em consideração o resultado total da CGMB, mas não é influenciada, direta ou indiretamente, por recomendações específicas ou opiniões expressas pelo Analista neste relatório de análise.

(iii) A CGMB é membro do grupo Citi, que possui empresas e negócios em mais de 100 países. Considerando a atual estrutura do grupo Citi, é provável que alguma empresa do grupo, inclusive as próprias CGMB e CGMI, tenham interesses financeiros e/ou comerciais relevantes em relação às companhias, mercados e aos valores mobiliários objeto do presente relatório de análise.

As opiniões aqui constantes foram elaboradas com base em informações e dados obtidos de diversas fontes, inclusive no material de análise elaborado pela Citi Investment Research & Analysis (“CIRA”), conforme devidamente identificadas e indicadas no corpo do documento. CIRA é a divisão de análise de investimento da CGMI, cuja política aplicável às suas opiniões e relatórios de análises está disponível em http://www.citigroupgeo.com. O presente relatório foi elaborado de forma independente pelo Analista vinculado à CGMB e não obstante a utilização do material de análise elaborado pela CIRA, as opiniões do Analista podem divergir das opiniões da CIRA.

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