70
A Influência da Limpeza Crítica e
A Influência da Limpeza Crítica e
Passivação
Passivação
da Superfície no
da Superfície no
Desempenho de Componentes e
Desempenho de Componentes e
Equipamentos de Aços
Equipamentos de Aços
Inoxidáveis Utilizados nos
Inoxidáveis Utilizados nos
Sistemas de Água Purificada
Sistemas de Água Purificada
71
Em soluções ácidas: (H
+) é reduzido a gás
hidrogênio (H
2)
–Reação de Oxidação: Fe0 Fe2++ 2e -–Reação de Redução: 2H++ 2e- H 2↑ –Reação Global: Fe0+ 2H+ Fe2++ H 2↑Mecanismos de corrosão do aço inox
Mecanismos de corrosão do aço inox
em sistemas de água purificada
em sistemas de água purificada
72
Em soluções neutras ou básicas, Oxigênio
dissolvido (O
2) é reduzido a Hidróxido (OH
-)
–Reação de Oxidação: Fe0 Fe2++ 2e -–Reação de Redução: ½O2+ H2O + 2e- 2OH -–Reação Global: Fe0+ ½O
2+ H2O Fe2++ 2OH
-73
Podemos também expressar:
2Fe
0+ 4H
2
O 2FeO(OH) + 3H
2↑
Oxidação do Óxido Ferroso Hidratado para
Óxido Férrico (Fe
2O
3) que produz a cor
avermelhada
(ROUGE)
2FeO(OH)3
Fe
2O
3+ 3H
2O
74
A Natureza do Rouge
A Natureza do Rouge
Depósitos de óxido de ferro encontrados em sistemas
de água purificada nas cores alaranjado, vermelho, azul ou preto. 75
Mecanismos de Formação do
Mecanismos de Formação do
Rouge
Rouge
Aço inox tipo 316L austenítico
Cr (16-18%), Ni (10-14%), Mo (2-3%), Fe (64-69%) –Exposição à água purificada WFI (altamente
corrosiva)
–Para manter a esterilidade, os sistemas operam à elevadas temperaturas (aumenta o poder de corrosão)
76
Rouge – Óxido de Ferro (Fe
2O
3) – Estado de
Oxidação (Alto) +3
Uma vez formada, a corrosão do aço inox
austenítico é contínua e progressiva
Em contato com outros átomos de ferro leva
estes a um estado de oxidação mais alto
(mecanismos de corrosão auto-catalítica)
levando à corrosão e destruição de toda
superfície (Fe em aço inox 2/3 da liga)
77
Rouge emana destas
superfícies deixando
pequenos pits por baixo
(oposto do senso comum
de sanitariedade e
prevenção contra
contaminação
bacteriológica)
A Influência do Rouge em
A Influência do Rouge em
Sistemas de Água Purificada
Sistemas de Água Purificada
78
Degrada a superfície aumentando a rugosidade Resulta em excursões bacteriais frequentes Favorece a formação de biofilme
Aumenta o tempo e o consumo de sanitizantes
Altera a eficácia dos produtos
79
Por ser uma corrosão catalítica, o rouge cresce 5 a 10
vezes em volume com relação ao ferro metálico
Gera milhares de partículas que vão circular no meio Rouge prejudica o equilibrio dinâmico da criação da
camada passiva. Óxido de Cromo (Cr2O3) nos aços inoxidáveis austeníticos
80
Muda a relação de Cr/Fe de 1,1 a 2,2 para 0,25 a 0,30 Durante o Rouging ocorre o que chamamos de
DEPASSIVAÇÃO
Camada de Óxido de Cromo → Óxido de Ferro
O CONTRÁRIO DA PASSIVAÇÃO
81 S = 1,5 ... 2,5 nm Cr/Fe > 1,5 ... 2,5 sem cor, transparente S = 10 ... 1000 nm Cr/Fe ~ 0,25 ... 0,35 avermelhado, amarronzado, azulado Típica Camada de Rouge Camada Passiva Perfeita82
Depassivação
Depassivação
do aço inoxidável
do aço inoxidável
A camada passiva começa a corroer quando a água
purificada reage com a superfície do sistema
Corte Transversal do Aço Inox
Solução
Solução
83
Rouge
Rouge
começa
começa
Oxidação e subsequente rouge inicia como
resultado da reação da água purificada com a superfície.
Corte Transversal do Aço Inox
84
Lugar perfeito para cultura de Biofilme
Lugar perfeito para cultura de Biofilme
Rouge cria um recife de corais virtual para acúmulo
de nutrientes e crescimento de microrganismos.
Corte Transversal do Aço Inox
85
Efeitos do
Efeitos do Rouge
Rouge e Biofilme
e Biofilme
Bactérias Plantônicas eventualmente floculam na
água e podem ancorar na superfície.
Corte Transversal do Aço Inox
86
Limpeza Química e
Limpeza Química e
Passivação
Passivação
Remediação começa com uma sistemática bem
definida de Limpeza e Repassivação
Corte Transversal do Aço Inox
87
A Importância da Limpeza Química e
A Importância da Limpeza Química e
Passivação
Passivação
em Sistemas de Água Purificada
em Sistemas de Água Purificada
Ambientes críticos e corrosivos.
Formação efetiva da camada passiva.
Maior resistência à corrosão (menor
formação de Rouge).
Superfícies extremamente limpas (pureza
dos produtos).
Garantia contínua do sistema pela ausência
de impurezas e contaminantes gerados na
superfície de contato.
88
Programa de Passivação Preventiva
Programa de Passivação Preventiva
Controlando a inércia da Depassivação (Sistemas em
uso)
– Não apenas a limpeza e passivação inicial devem ser realizadas, mas a manutenção periódica a longo prazo do sistema é imperativa. Muitos sistemas que contêm particularmente um meio corrosivo, por exemplo, WFI, Vapor Puro, devem ser repassivados quimicamente em um esquema periódico bem planejado para prevenir problemas a longo prazo
89
A passivação química estabelece uma dinâmica
progressiva na formação de um filme de Cr2O3 protetivo e “resistente à corrosão”
Deve ser notado que a própria camada passiva é um
estado eletroquímico / eletrodinâmico de mínima corrosão por definição
Este ainda é o estado dinâmico saudável contínuo que
fornecerá um bom grau de resistência à corrosão com o uso normal na indústria
Farmacêutica/Biotecnológica
90
Dicas
Dicas
-
-
Os estágios de um Programa
Os estágios de um Programa
de Limpeza e
de Limpeza e
Passivação
Passivação
1° Estágio:
Mapeamento correto do sistema quanto a Isométrico e Fluxograma e conhecimento claro da operação.
2° Estágio:
Identificação dos pontos críticos que podem possibilitar a corrosão prematura.
3° Estágio:
Sistemática para monitoramento regular dos P.C. 01 Visita anual para controle e monitoramento da
Depassivação. 91
4° Estágio:
Procedimento viável para Limpeza e Passivação, bem como sua periodicidade. Utilizar a Norma ASTM A380.
5° Estágio:
Sistemática para utilização de produtos químicos consistentes que não alterem a integridade do sistema. Normalmente se utilizam Quelantes complexos.
6° Estágio:
Plano de inspeção sistemático para verificação dos resultados dos trabalhos realizados.
7° Estágio:
Documentação consistente dos resultados para posterior validação.
92
Bactérias
Bactérias Plantônicas
Plantônicas
Bactérias constituem uma forma de vida muito
bem sucedida.
Bactérias estão sempre presentes em sistemas de
água purificada e flutuam livremente pela tubulação.
Sozinhas são pouco resistentes aos processos
atuais de sanitização por isso desenvolvem estratégias de sobrevivência que incluem:
93
Mecanismos de aderência na superfície
Se desenvolver em ambientes limitadores de
nutrientes (oligotrophs)
Se agregar em colônias para permitir
crescimento exponencial
Desenvolver mecanismos de proteção contra
biocidas
94
Fontes de Contaminação
Fontes de Contaminação
Bacterial
Bacterial
em um Sistema de Água Purificada
em um Sistema de Água Purificada
Contaminação cruzada na própria água Entrada de ar
Sifonagem de retorno Reparos / alterações no sistema Destilador / Osmose Reversa Trocador de Calor Bombas Tubulações, acessórios Soluções de sanitização O próprio homem 95
Fatores secundários importantes
Fatores secundários importantes
quando na presença de nutrientes
quando na presença de nutrientes
Temperatura ambiente da água Velocidade de vazão da água Concentração de material inorgânico
pH
Estagnação da água
Materiais de construção de superfície Grau de corrosão de superfície
Grau de esforço de cisalhamento sobre a
superfície
Grau de fluxo na superfície
96
Portanto sob determinadas condições, os
Portanto sob determinadas condições, os
microorganismos se aderem, interagem com as
microorganismos se aderem, interagem com as
superfícies e iniciam o crescimento celular.
superfícies e iniciam o crescimento celular.
97
Essa multiplicação dá origem à colônias e
quando a massa celular é suficiente para
agregar nutrientes, resíduos e outros
microorganismos está formado o
BIOFILME
98 99
100
Biofilme
Biofilme
Definição:
Biofilmes são complexos ecossistemas microbiológicos embebidos em uma matriz de polímeros orgânicos extracelulares de natureza polissacarídea ou proteica, também conhecida como glicocalix, aderidos a uma superfície que contém partículas de proteínas, lipídios, fosfolipídios, carboidratos, sais minerais e vitaminas, entre outros, que formam uma espécie de lodo debaixo do qual, os microorganismos continuam a crescer, formando um cultivo puro ou uma associação com outros organismos.
101
Portanto o caminho para atender o
fornecimento constante de Água
Purificada dentro dos padrões
pré-determinados da indústria farmacêutica
chama-se
PREVENÇÃO
102
Limpeza /
Limpeza / Sanitização
Sanitização
A cada 180 ± 30 dias (Programa de Manutenção
de Limpeza Preventiva)
Após resultado microbiológico acima do limite Após qualquer ocorrência que cause parada no
loop de recirculação por um intervalo de tempo superior a 24 horas
Após qualquer manutenção ou modificação na
linha de recirculação
103
Fatores que contribuem para uma
Fatores que contribuem para uma
Higienização
HigienizaçãoEficiente (HE) (Limpeza / Eficiente (HE) (Limpeza / Sanitização
Sanitização) em Sistemas de Água Purificada) em Sistemas de Água Purificada
Método de Limpeza
Grau de nutrientes aderidos à superfície Qualidade dos Produtos utilizados na
Limpeza e Desinfecção
Configuração construtiva
Nível de corrosão (rouge) na superfície Natureza da superfície
HE = Energia Química X Energia Mecânica X Energia Térmica X Tempo
104
Os nutrientes aderem às
Os nutrientes aderem às
superfícies em função de:
superfícies em função de:
1. Superfícies rugosas obtidas tipicamente deprocessos de acabamentos mecânicos
2. Poros, reentrâncias e microfissuras 3. Ação de forças de Ligação Eletrostática
1 + 2 + 3 = Energia de Adesão
105
Um microorganismo pode aderir a
Um microorganismo pode aderir a
uma superfície de três formas:
uma superfície de três formas:
Adesão direta à superfície
Adesão aos nutrientes que estão aderidos à
superfície
Incorporação à massa de nutrientes aderidos
Em superfícies limpas, a primeira forma predomina, enquanto em locais onde grande quantidade de sujeira está acumulada, possivelmente ocorrem os dois últimos mecanismos
106
Higienização Eficiente
HE = Energia Química X Energia Mecânica X Energia Térmica X Tempo
Fatores que influenciam a Higienização Eficiente:
– Método de Limpeza
– Grau dos Resíduos aderidos à superfície
– Qualidade dos Produtos utilizados na Limpeza e Desinfecção – Configuração construtiva
– Nível de contaminação – Natureza da Superfície de Contato
107
Natureza da Superfície
Natureza da Superfície
Influência do tipo de acabamento no
desempenho da higienização
–Quanto menor a rugosidade melhores são os resultados da higienização
–Influência do eletropolimento na higienização eficiente 108 Quanto menor a rugosidade melhores são os resultados da higienização.
EFEITO DO ACABAMENTO DE SUPERFÍCIE SOBRE O TEMPO DE LIMPEZA
COMPARAÇÃO ESQUEMÁTICA DA MICRORUGOSIDADE DE UMA CÉLULA MICROBIANA
109
MICROFOTO EM MEV MOSTRANDO MICROORGANISMOS ALOJADOS NOS MICROSULCOS DE UMA SUPERFÍCIE LIXADA MECANICAMENTE
110
Influência do Eletropolimento na Higienização
Eficiente
111
Produtos utilizados na Limpeza /
Produtos utilizados na Limpeza /
Sanitização
Sanitização
A ação mecânica (CIP) em conjunção com
agentes de limpeza é o meio mais eficiente
para prevenção de microorganismos em
sistemas de água purificada.
O uso correto de sanitizantes pode destruir
organismos e minimizar a formação de
Biofilme.
Dica:o uso incorreto pode colaborar para o início da contaminação
112
A Importância da
A Importância da
Passivação
Passivação
Preventiva
Preventiva
em Sistemas de Água Purificada no Dia
em Sistemas de Água Purificada no Dia
a Dia da
a Dia da
Higienização
Higienização
e
e
Sanitização
Sanitização
!
!
Formação efetiva da camada passivaMaior resistência à corrosão (menor formação
de Rouge)
Garantia contínua do sistema pela minimização
de impurezas e contaminantes gerados na superfície de contato
Otimização da limpeza e sanitização preventiva
113
Por vários motivos infelizmente a
PREVENÇÃO
é deixada para o 2° Plano.
Portanto por conseqüência lógica mais
cedo ou tarde a contaminação
microbiológica vai aparecer!
E por conseqüência natural o BIOFILME!
114
Nestes casos o Remédio
chama-se
REMEDIAÇÃO!!!
115
Para iniciar um processo de
REMEDIAÇÃO
precisamos conhecer
bem o que vamos remediar... e aí é que
reside o
PROBLEMA
!!!!
Tentar
REMEDIAR BIOFILME = LOTERIA
Vamos entender porque!!!!!
116
Fases do desenvolvimento do
Fases do desenvolvimento do
Biofilme
Biofilme
1.Condição da superfície
2.Adesão de bactéria pioneira
3.Formação de lodo
4.
Colonização secundária
118
Biofilme de Função Completa
Biofilme de Função Completa
O Biofilme maduro é como um tecido vivo na
superfície da tubulação. É uma comunidade metabolicamente cooperativa e complexa com diferentes espécies.
Quando o filme cresce e se estende da zona
inativa da parede do tubo até a zona de vazão turbulenta, células se desagregam e podem iniciar colonização no curso da tubulação.
119
120
Evolução
Evolução Bacterial
Bacterial
Bactérias do Biofilme X Microorganismos de
Livre Flutuação
– Bioquímica diferenciada (união das várias espécies)
– 40% das proteínas da parede celular são diferentes
– Chemotaxis, movimento de organismos em resposta ao gradiente químico (nutriente)
– Bactérias (Pseudomonas aeruginosa) desenvolvem um flagellum (calda móvel) para se direcionar à superfície
– Parede da célula hidrofóbica - afinidade à superfície
– Produção de polímero extracelular – auto proteção – substância lodosa - Glicocalix
121
Biofilme e sua Auto Proteção
Biofilme e sua Auto Proteção
Alta resistência à biocidas em função de:
–Secreção pelas bactérias de um lodo aderente –Escudo protetivo
–Limitação de difusão relativo à células flutuantes
–Pseudomonas aeruginosa 150 a 3000 vezes mais resistente aos biocidas, relativo aos primos microorganismos flutuantes
122
Conclusões
Conclusões
As bactérias constituem uma muito bem
sucedida forma de vida. Em sua evolução, elas desenvolveram estratégias bem sucedidas para sobrevivência que inclui agregação às superfícies e desenvolvimento de biofilmes protetivos onde elas se comportam muito diferentes das bactérias de livre flutuação. Suas estratégias bem sucedidas torna DIFÍCILo controle do
desenvolvimento de biofilme em sistemas de água purificada
123
Então qual é a solução?
Então qual é a solução?
Como combater o Biofilme?
124
Não há uma resposta fácil!
Como já dissemos aqui, uma vez que o
Biofilme se instala no sistema de água
purificada, eliminá-lo ou combater o seu
crescimento passa a ser uma grande loteria.
125
Em função do exposto, devemos desenvolver um
plano de trabalho consistente como segue:
– 1ª Fase
Inspeção minuciosa e mapeamento.
Mapeamento correto do sistema, inspeção minuciosa em toda extensão do loop e conhecimento claro da operação.
– 2ª Fase
Identificar os possíveis pontos críticos para o desenvolvimento e crescimento de Biofilme
– 3ª Fase
Sistemática para monitorar e inspecionar estes pontos críticos a fim de identificar melhor a sua localização.
126
–4ª Fase
Entendimento de fatores primários e secundários que estejam colaborando para o desenvolvimento do Biofilme
–5ª Fase
Desenvolver um procedimento viável de Limpeza Química de múltiplos estágios
–6ª Fase
Utilização de produtos químicos que se possível não alterem a integridade do sistema
–7ª Fase
Plano de acompanhamento sistemático para verificação dos resultados obtidos
–8ª Fase
Documentação consistente dos trabalhos realizados para posterior validação
127
Dicas
Dicas
-
-
Nivelamento da Superfície
Nivelamento da Superfície
Superfícies mais lisas retardam a agregação debactérias
A lisura da superfície não afeta significativamente
a quantidade total de Biofilme que irá agregar
Até hoje nunca foi encontrada uma superfície que
seja capaz de impedir a agregação de bactérias
Em superfícies eletropolidas o Biofilme se forma a
uma velocidade menor que em superfícies lixadas mecanicamente 128
Tamanho da
Tamanho da
bactéria
bactéria
comparado
comparado
com a
com a
rugosidade
rugosidade
da superfície
da superfície
129O número máximo de bactérias por cm
2em
superfícies eletropolidas deve ser menor por
ter menos área de contato se comparadas
com superfícies lixadas mecanicamente
Superfícies eletropolidas têm menos
Biocorrosão
Células com parede hidrofóbica agregam na
mesma velocidade independente da
rugosidade ou lisura da superfície
Dicas
130
Dicas
Dicas -
-
Velocidade de Vazão
Velocidade de Vazão
Alta velocidade de vazão não remove nem previne
formação de Biofilme
Alta velocidade de vazão pode alterar e retardar o
crescimento do Biofilme
Alta velocidade de vazão permite que nos sistemas
se desenvolvam variedades de bactérias filamentosas (como Pseudomonas) com seus exopolímeros aderentes
Na região não turbulenta do fluxo (subcamada
lamelar) as forças de cisalhamento são medíocres para deslocar um microorganismo
131
Espessura
Espessura
do Biofilme e
do Biofilme e
Velocidade
Velocidade
de Vazão
de Vazão
132Dicas
Dicas -
-
Nutrientes limitados
Nutrientes limitados
Limitando os nutrientes limita-se o
crescimento de bactérias
Mesmo baixos níveis de nutrientes (água
purificada) é suficiente para reprodução e
formação do Biofilme
Tecnologia atual não é capaz de reduzir a
zero o nível de nutrientes em sistemas de
água purificada
133
Dicas
Dicas -
-
Nutrientes limitados
Nutrientes limitados
Quantidades muito pequenas de oxigênio
sustentarão crescimento bacterial
Bactérias se revertem à respiração
anaeróbica, assim uma farta população pode
existir em sistemas de água purificada
Embora não podemos matar as bactérias de
fome, água purificada (osmose / destilação)
pobre em nutrientes sustenta menos
Biofilme
134
Dicas
Dicas
-
-
Limpeza e
Limpeza e
Sanitização
Sanitização
do
do
Biofilme
Biofilme
Biocidas químicos oxidantes
–Cloro
–Dióxido de cloro
–Ozônio
–Peróxido
Biocidas químicos não oxidantes
–Quaternários
–Formaldeído
Tratamento físico
–Calor (aquecimento do sistema 95°C – 100min.)
135
Dicas
Dicas
-
-
Detecção e Contagem de
Detecção e Contagem de
Bactérias
Bactérias
Modo clássico → contagem em placa
–Pode subestimar o número total de bactérias presentes
Amostras de água coletam apenas bactérias de
livre flutuação
Uma contagem baixa em placa não significa que
as bactérias não estão presentes, já que 99% das bactérias em sistemas de água ficam agregadas à superfície da tubulação
136
A sanitização pode ser ineficiente para romper o
Biofilme e não descartar para água as bactérias, porém elas permanecem lá
Durante o fluxo pode haver desprendimento em
grande quantidade de bactérias (Biofilme Completo), que pode então explicar dia a dia resultados com flutuações e alta contagem ocasional
Dicas
Dicas
-
-
Detecção e Contagem de
Detecção e Contagem de
Bactérias
Bactérias
137
Dicas
Dicas -
-
Resistência ao Biocida
Resistência ao Biocida
Bactérias associadas aos Biofilmes são muito mais
difíceis de matar e remover das superfícies do que microorganimos plantônicos
Bactérias em um Biofilme podem resistir aos
biocidas porque são protegidos no lodo
Pseudomonas aeruginosa 150 a 3000 vezes mais
resistente aos biocidas, relativo aos primos microorganismos flutuantes
138
Dicas
Dicas
–
–
Recobertura
Recobertura
do Biofilme
do Biofilme
A Recobertura do Biofilme pode ser devido
a um ou a todos os seguintes fatores:
–O biofilme remanescente contém suficientes organismos viáveis. Além disso, a recobertura de biofilme após sanitização por choque é mais rápida que o acúmulo inicial em uma tubulação limpa.
–O biofilme residual na superfície torna-a mais rugosa que a tubulação limpa. A rugosidade do depósito pode oferecer uma superfície mais aderente a qual adsorve mais células microbiais e outros compostos da água.
139
Dicas
Dicas
–
–
Recobertura
Recobertura
do Biofilme
do Biofilme
–O biocida preferencialmente remove polímeros extracelulares e não células de biofilme, além disso deixa as células de biofilme mais expostas aos nutrientes quando cessa a sanitização. –Organismos sobreviventes rapidamente criam
mais lodo (polímeros extracelulares) como uma resposta protetiva à irritação pelo biocida. –Há seleção para organismos menos suscetíveis
aos reagentes de sanitização. Estes são geralmente os organismos que produzem excessivas quantidades de lodo como Pseudomonas.
140
Como
podemos concluir literalmente e
praticamente a melhor estratégia para
impedir a contaminação em Sistemas
de Água Purificada...
Chama-se
PREVENÇÃO!!!
141Dica
Dica
O início da PREVENÇÃO é
O início da PREVENÇÃO é
monitorar e impedir que a
monitorar e impedir que a
DEPASSIVAÇÃO se
DEPASSIVAÇÃO se
desenvolva no Sistema
desenvolva no Sistema
142 143
COMO ?
COMO ?
144Tendo um Programa
Tendo um Programa
Preventivo Sistemático de
Preventivo Sistemático de
PASSIVAÇÃO
PASSIVAÇÃO
145 146VAMOS CONCLUIR
VAMOS CONCLUIR
Passivação Não Remove Contaminação
Microbiológica e muito menos Biofilme
Depassivação é o início do processo para o
aparecimento de problemas de contaminação.
Um Plano Sistemático de Passivação é o melhor
caminho para impedir a Depassivação.
Por conseqüência natural minimiza as possibilidades
de aparecimento da Contaminação Microbiológica e do Biofilme