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O desafio. Eficiência Hídrica para Edifícios e Espaços Públicos O Caminho para a Gestão Sustentável da Água POVT FEDER

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Academic year: 2021

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Eficiência Hídrica para Edifícios e Espaços Públicos

O Caminho para a Gestão Sustentável da Água 

POVT‐09‐142‐FEDER‐000022

1

Aveiro, 25/02/2011 Victor M. Ferreira (UA)

WATER BUILDING RESORT

O desafio

Em  Portugal,  a  necessidade  de  um  uso  sustentável  da  água  foi  já reconhecido  como  prioridade nacional através do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água. 

É prioritário  intervir  a  este  nível,  através  do  desenvolvimento  e  implementação  de  sistemas de Certificação da Eficiência Hídrica em Edifícios e outros Espaços. 

O  desafio  deste  projecto  passa  por  dotar  as  entidades  de  ferramentas  para  demonstrarem todos os benefícios associados ao uso sustentável da água, reflectindo‐se  em ganhos económicos, sociais e ambientais. 

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O projecto

Prevê a intervenção em edifícios e espaços públicos, ao nível do diagnóstico e de propostas de  beneficiação  da  eficiência  hídrica,  utilizando  alguns  para  a  implementação  de  projectos  de  demonstração (acções correctivas de melhoria).  O projecto centra‐se no desenvolvimento de um modelo de certificação hídrica para edifícios e  espaços públicos.   A adopção destas preocupações de eficiência hídrica por parte de todos é uma meta, criando‐se   condições técnicas e organizacionais nos municípios. A inovação principal deste projecto passa pelo desenvolvimento a nível nacional do 

Modelo de Certificação da Eficiência Hídrica

A equipa

A  candidatura  resulta  de  uma  vontade  expressa  de  11  entidades  na construção  de  uma  nova  solução robusta para dar resposta a um programa ambicioso:

Parceiros:

Promotor – CI Região de Aveiro 1. Município de Albergaria‐a‐Velha  2. Município de Águeda  3. Município de Aveiro  4. Município de Estarreja  5. Município de Ílhavo  6. Município da Murtosa  7. Município de Oliveira do Bairro  8. Município de Ovar  9. Município de Sever do Vouga  10. Município de Vagos 

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A equipa

Comissão de Gestão e Comissão Executiva:

Órgãos de avaliação e de acompanhamento do projecto, coordenado pela CIRA e envolvendo um  representante de cada parceiro. 

Comissão  de  Gestão ‐ todos  os  parceiros  e  avalia  o  desempenho  e  resultado  das  iniciativas  propostas.  Comissão Executiva‐ CIRA, UA e 2 representantes dos municípios.

Comissão de Acompanhamento:

Um órgão de assessoria constituída por uma entidade de âmbito nacional com preocupações  específicas na área da sustentabilidade, a Plataforma para a Construção Sustentável, para: 1 ‐ Divulgação do projecto em meio científico e tecnológico; 2 ‐ Apoio na realização dos seminários temáticos; 3 ‐ Avaliação e acompanhamento do desenvolvimento e implementação do modelo; (www.centrohabitat.net) 

Actividades

Actividade 1 – Desenvolvimento e Implementação do Modelo de Certificação Hídrica Actividade 2 - Avaliação das Tecnologias de Informação e Comunicação de suporte Actividade 3 - Diagnóstico/auditorias e propostas de beneficiação

Actividade 4 – Projecto-piloto de beneficiação

Actividade 5 - Acções de Sensibilização e Divulgação

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Actividades

Actividade 1 – Desenvolvimento e Implementação do Modelo de Certificação Hídrica: y Tarefa 1 – Estudos Preliminares: estado da arte para definir e analisar todas as soluções que se  encontram actualmente no mercado e com os resultados possíveis. y Tarefa 2 – Especificações Técnicas: listagem de itens necessários para a fase de diagnóstico dos edifícios  e espaços públicos seleccionados.  y Tarefa 3 – Desenvolvimento do Modelo: acompanhar os trabalhos de avaliação e diagnóstico, efectuar  os estudos e cálculos necessários para o modelo a aplicar. Testar algumas soluções e com base nos  diagnósticos efectuados validar o modelo em estudo. y Tarefa 4 – Implementação do Modelo de Certificação Hídrica: Desenvolvido o modelo de certificação  hídrica, tentar‐se‐á implementar o modelo nos edifícios seleccionados para tal.  Responsável : UA Actividade 2 ‐ Avaliação das Tecnologias de Informação e Comunicação de suporte: y Tarefa 1 ‐ Avaliação das Tecnologias de Informação e Comunicação de Suporte y Tarefa 2 ‐ Avaliação de sistemas de monitorização de água em espaços públicos e edificado y Tarefa 3 ‐ Impacto sobre o modelo de certificação hídrica e auditoria de edifícios: Avaliar o  impacto das TIC sobre o processo de auditoria e certificação Responsável : UA

Actividades

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9 Actividade 3 ‐ Diagnóstico/auditorias e propostas de beneficiação: z Tarefa 1 – Início do procedimento de contratação pública z Tarefa 2 – Diagnóstico aos edifícios públicos z Tarefa 3 – Diagnóstico aos espaços públicos z Tarefa 4 – Apresentação de propostas de beneficiação Responsável : CIRA + Municípios (subcontratação) 

Actividades

Actividade 4 – Projecto‐piloto: z Tarefa 1 – Início do procedimento de contratação pública  z Tarefa 2 – Período de reformulação e obras Actividade 5 ‐ Acções de Sensibilização e Divulgação: z Tarefa 1 ‐ Apresentação do projecto z Tarefa 2 ‐ Ponto de Situação do projecto z Tarefa 3 ‐ Fecho do projecto  Responsável : CIRA+UA+Municípios

Actividades

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Resultados:

Desenvolvimento do Modelo ‐ (Fase 1)

Certificação Hídrica 

‐ objectivo de definir um sistema que permita classificar os 

edifícios segundo os consumos praticados

Avaliar a Eficiência Hídrica 

garantindo as necessidades sanitárias e de conforto

Objectivo: 

poupança de água!

algumas questões de partida ...

Os consumos serão semelhantes em todos os Edifícios?

Como diferenciar no modelo?

Os valores unitários terão que ser os mesmos em todos os Edifícios Públicos?

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Modelo de Certificação Hídrica

Valores unitários considerados por “Tipo de Edifício”:

Modelo de Certificação Hídrica

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Modelo de Certificação Hídrica

OBRIGATÓRIO

ou

VOLUNTÁRIO

Modelo de Certificação Hídrica

CERTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA :

9 Facilita as transformações do mercado em comparação com 

programas voluntários;

9 São garantidas condições de concorrência equitativas entre todos 

os sectores abrangidos;

9 Maior rapidez na obtenção de resultados; 

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Modelo de Certificação Hídrica

CERTIFICAÇÃO VOLUNTÁRIA:

9 Totalmente dependente da consciencialização, tanto de 

consumidores, de construtores e fabricantes;

9 Depois de apreendidas revelam grande eficácia;

9 Maior aceitação pelo público.

Modelo de Certificação Hídrica

‐ O Estado da Arte

1. Estabelecer Requisitos de Consumo para os Dispositivos:

9 Passo base para o modelo deve‐se garantir bons 

desempenhos nos consumos de água para os dispositivos de 

cada edifício. 

9 Em Portugal foi desenvolvido para dispositivos…

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Modelo de Certificação Hídrica 

‐ O Estado da Arte

1. Estabelecer Requisitos de Consumo para os Dispositivos

Modelo de Certificação Hídrica 

‐ O Estado da Arte

1. Estabelecer Requisitos de Consumo para os Dispositivos

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Modelo de Certificação Hídrica 

‐ O Estado da Arte

2. Sistemas de avaliação de sustentabilidade que apresentam 

indicador relativo ao consumo de água:

9 Desenvolvidos para avaliar a sustentabilidade das construções 

logo desde o projecto

9 Têm em conta não só os consumos base dos principais 

dispositivos, mas também a utilização de sistemas de 

reutilização de águas pluviais e de recolha de águas cinzentas.

9 Frequentemente envolvem critérios de avaliação de 

desempenho relativo.

Modelo de Certificação Hídrica ‐ O Estado da Arte

2. Sistemas de avaliação de sustentabilidade que apresentam 

indicador relativo ao consumo de água:

LEED (USA) LiderA (PT)

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Modelo de Certificação Hídrica 

‐ O Estado da Arte

2. Sistemas de avaliação de sustentabilidade que apresentam indicador 

relativo ao consumo de água:

9 Permite flexibilidade nas soluções técnicas; 9 Maior facilidade de comparação da sustentabilidade dos edifícios (LEED – Certificado, Prata, Ouro, Platina; ou à certificação energética); 9 No caso do LiderA ‐ uma classificação do tipo (A++, A+, A, B, C, D, E….) 9 Envolve os utentes/proprietários na poupança de água; 9 Providencia vantagens, especialmente pela valorização do edifício nas opções  sustentáveis tomadas durante a sua concepção.

Modelo de Certificação Hídrica

3. Estudo do Consumo da Água nos Edifícios – sistemas internacionais

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Modelo de Certificação Hídrica

3. Estudo do Consumo da Água nos Edifícios – sistemas internacionais

Modelo de Certificação Hídrica 

3. Estudo do Consumo da Água nos Edifícios:

9 Procurou‐se estabelecer um consumo máximo de água em 

diferentes tipos de edifícios.

9 Esta opção implica também o desenvolvimento de uma 

metodologia para o cálculo do consumo de água de modo a 

avaliar a sua utilização. 

9 Estes valores devem ser adaptados de acordo com os 

diferentes tipos de edifício ou a cada uma das utilizações 

dada à água (soma de utilizações).

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Modelo de Certificação Hídrica 

4. Auditorias de Eficiência Hídrica e Planos para a Gestão de Água nos 

Edifícios:

Uma abordagem possível:

9 Instalar auditorias de Eficiência Hídrica e a aplicação de um plano de 

gestão da Água em todos os edifícios.

9 Sensibilizar a população nas estratégias para a poupança de água, 

sem definir especificamente quais os valores a atingir.

9 Cada edifício seria apenas comparado com ele próprio (Antes e 

Depois).

Modelo de Certificação Hídrica

4. Auditorias de Eficiência Hídrica e Planos para a Gestão de Água nos 

Edifícios:

Vantagens:

9 Baseado nos consumos de água (monitorização); 9 Sem necessidade de metodologias de cálculo para especificar o consumo  mínimo de água; 9 Baixo custo de implementação; 9 Pode‐se construir uma extensa base de dados; 9 Pode ser aplicada a edifícios novos ou existentes.

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Modelo de Certificação Hídrica

4. Auditorias de Eficiência Hídrica e Planos para a Gestão de Água nos 

Edifícios:

Limitações:

9 Necessidade de adopção de um sistema de verificação de modo a 

assegurar que os objectivos são cumpridos;

9 Possibilidade de deturpação dos dados de consumo, caso não exista 

fiscalização;

9 Parece só ser aplicável a edifícios públicos e de serviços, mas não a 

habitações.

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Modelo de Certificação Hídrica

Variáveis a considerar  no modelo:

9 Os Dispositivos (Eficiência de equipamentos) 9 Sistemas de Aproveitamento e/ou Reutilização de água 9 O Homem (o n.º utilizadores ou o seu comportamento) 9 Condições Meteorológicas (estação do ano principalmente nos Espaços  Verdes ...) 9 Tipos de Edifício (diferentes edifícios implicam diferentes utilizações  (p.ex., Piscinas vs Edifício de Serviços)

Modelo de Certificação Hídrica

Dificuldades e Incertezas

9 Obtenção de dados credíveis (p.ex., nº utilizadores,); 9 Inexistência de contadores nos espaços verdes; 9 Na criação de uma base de dados extensa de consumo de água por “Tipo de  Edifício” na nossa Região; 9 Número de amostras por “Tipo de Edifício”; 9 Valores bastante diferentes no consumo de água num mesmo “Tipo de  Edifício”.

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Modelo de Certificação Hídrica

Auditorias efectuadas:

Modelo de Certificação Hídrica

Resumo de medidas propostas pós‐auditorias:

9 Substituição de dispositivos (torneiras de lavatório, autoclismos, fluxómetros,  chuveiros e sistemas de duche); 9 Colocação de contadores com telecontagem; 9 Colocação de Sistemas de Aproveitamento das Águas da Lavagem de Filtros  nas Piscinas para uso em autoclismos e fluxómetros; 9 Colocação de painéis de sensibilização aos utentes; 9 ...

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Modelo de Certificação Hídrica

Estado de desenvolvimento actual:

9 Teste dos dados obtidos nas auditorias; 9 Necessidade de validação por análise das modificações sugeridas (antes e depois  das auditorias); 9 Tendência de escolha entre modelo Tudo/Nada (valor eficiente) ou graduação em 

Escala [A+ A B … F G ]  ‐ pode ser um modelo de compromisso mais realista e 

versátil.

Modelo de Certificação Hídrica

Proposta em reflexão e teste:

9 Apurar o valor de consumo normal para cada tipologia de edifício (por auditoria  ou estimativa); 9 Considerar 2 níveis de desempenho (ou de eficiência) que mostrem a % de  poupança conseguida pela implementação de medidas específicas de eficiência  hídrica; 9 Vantagem de poder ser actualizado no tempo com a evolução das medidas de  eficiência hídrica ou evoluções de projecto; 9 Vantagem do utente/proprietário decidir o nº de medidas de eficiência a aplicar  e logo o investimento a realizar.

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Obrigado!

Poupe Água…

…seja Eficiente!

Aveiro, 25/02/2011

Blog: eficienciahidrica.wordpress.com

Eficiência Hídrica para Edifícios e Espaços Públicos

O Caminho para a Gestão Sustentável da Água 

POVT‐09‐142‐FEDER‐000022

Referências

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