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NOTA SOBRE A BIOLOGIA E CAPTURA DO CARANGUEJO UÇÁ, Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763) NA COMUNIDADE INDÍGENA DOS TAPEBAS, CAUCAIA, CEARÁ, BRASIL

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NOTA SOBRE A BIOLOGIA E CAPTURA DO CARANGUEJO – UÇÁ, Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763) NA COMUNIDADE INDÍGENA DOS TAPEBAS, CAUCAIA,

CEARÁ, BRASIL

Jullyermes Araújo Lourenço1, Carlos Henrique dos Anjos dos Santos2, Herbster Ranielle Lira de Carvalho3, Henrique José Mascarenhas dos Santos Costa3, Moisés Almeida de Oliveira3, Marco

Antonio Igarashi4 Resumo

O caranguejo-uçá (Ucides cordatus) desempenha relevante função ecológica e destaca-se entre um dos recursos mais importantes na economia na comunidade dos Tapebas, município de Caucaia-CE. Este recurso é constantemente explorado no manguezal do estuário do Rio Ceará, sendo comercializado nos restaurantes, mercados e até mesmo nas estradas. O objetivo deste trabalho foi investigar a biologia e a captura do caranguejo-uçá na tribo indígena dos Tabepas, como atividade principal para comunidade. Os pescadores que trabalham no mangue da comunidade adotaram esta prática como forma de subsistência. Os caranguejos capturados nas áreas de manguezais do Rio Ceará são comercializados próximos á comunidade, sendo que esta atividade fornece aos moradores uma significante contribuição financeira. Neste contexto, a consolidação da produção de caranguejo na comunidade dos Tapebas é muito importante onde existem poucas alternativas de renda e alimento. Na pesquisa, tornou-se evidente a utilização de artes-de-pesca simples como a utilização do forjo, tido como apetrecho de pesca predatório. Este fato deve ser levado em consideração quando da elaboração de medidas que visem a regulamentação da captura do caranguejo-uçá. Portanto, esta atividade pode ser melhor avaliada, utilizando métodos de controle da captura, como dos estoques reprodutores e juvenis e, sob o ponto de vista econômico, considerando a captura e o mercado como uma atividade sócio-econômica onde o emprego possa ser mantido.

Palavras chave: captura, caranguejo, comunidade indígena, arte-de-pesca, Ucides cordatus Introdução

O caranguejo Ucides cordatus (Ocypodidae, Linnaeus, 1763) ocorre no lado Atlântico da América do Norte, sendo sua ocorrência observada da Flórida até o Atlântico da América do Sul no Uruguai (BURGGREN; McMAHON, 1988). Neste contexto, o caranguejo-uça é encontrado no ecossistema de manguezal em praticamente todo litoral brasileiro indo do Oiapoque (04º30’N) até Laguna (28º30’S) em Santa Catarina, limite de ocorrência desse ecossistema no litoral Atlântico da América do Sul (COELHO JÚNIOR, 2000).

Os estuários possuem uma importância que abrange aspectos ecológicos, econômicos e sociais, destacando-se como uma área de produção, criação e reprodução de várias espécies

1 Bolsista do CNPq e Mestrando em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca - UFC.

jullyermeslourenco@yahoo.com.br

2 Bolsista da CAPES e Mestrando em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca - UFC. karlhenry@latinmail.com 3 Colaboradores do Centro de Tecnologia em Aqüicultura – CTA/UFC.

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biológicas como os moluscos, peixes e crustáceos, entre outros grupos, que inclui espécies de importância comercial (ASMUS, 1996).

O caranguejo-uçá é um animal semiterrestre que habita as regiões de mangue nas zonas entremarés, galerias (tocas) escavadas no lodo, que podem atingir até 1,60 m de profundidade, alimentam-se de vegetação de mangue e de matéria orgânica em decomposição (PAIVA et al., 1971).

Ostrensky (2001) relatou que o tamanho comercial do caranguejo (largura da carapaça superior a 5 cm) é atingido geralmente após o quinto ano de vida. Segundo Nascimento (1993), para o caranguejo-uçá alcance um bom tamanho comercial, ele deve demorar em torno de 10 anos, o que inviabilizaria em alguns anos a continuidade da captura deste indivíduo.

Estima-se que essa produção encontra-se em franco declínio, com perspectivas de inviabilizar comercialmente a produção no Estado do Ceará para os próximos anos, pela menor disponibilidade de caranguejos e agregação de novos comerciantes do produto.

Os caranguejos podem ser encontrados à venda, amarrados em fileiras (Figura 1) em mercados e em várias localidades do Brasil. Possuem grande resistência, permanecendo ainda com vida horas após a sua captura fora do ambiente úmido onde normalmente são encontrados.

Figura 1. Forma de comercialização do caranguejo Ucides cordatus.

No Estado do Ceará, a população da Comunidade dos Tapebas, localizada às margens do Rio Ceará (Caucaia-CE), tem como principal atividade econômica a captura do caranguejo-uçá

Ucides cordatus.

Com as inovações tecnológicas começaram a surgir apetrechos para a captura do U.

cordatus, como a utilização do “forjo”, possibilitando maior produção com menor esforço físico.

Além disso, com o crescente consumo deste crustáceo, Fortaleza se tornou a principal região consumidora no litoral Nordestino, onde verificou-se nos últimos anos um enorme aumento na demanda.

Todavia, há uma grande carência de informações a respeito da biologia e da utilização dos métodos de captura do caranguejo-uçá (U. cordatus). Portanto, o objetivo desta pesquisa foi abordar a biologia e a captura do U. cordatus na comunidade indígena dos Tapebas, como uma das principais fontes de renda da comunidade.

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O caranguejo-uçá (Figura 2) vive em galerias escavadas em fundos de lama nas zonas entremarés. São espécies semiterrestres que podem viver tanto no ambiente aéreo em contato com o solo, bem como em ambientes úmidos sujeitos as inundações, locais estes típicos de áreas estuarinas com formações de manguezais (Figura 3).

Figura 2. Caranguejo Ucides cordatus. (adaptado de NASCIMENTO, 1993).

Figura 3. Detalhe do ambiente de manguezal.

As galerias ou tocas (Figura 4) estão sempre cheias ou com alguma água e profundidades que variam entre 0,6 m e 1,5 m, sendo ocupadas por um único indivíduo (NASCIMENTO, 1993). Os Uçás são territorialistas, sendo que os maiores indivíduos são encontrados nas regiões de mesolitoral, enquanto que os indivíduos menores predominam nas zonas mais altas do mangue (OSTRENSKY, 2001).

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Figura 4. Detalhe da galeria utilizada pelo caranguejo Ucides cordatus como abrigo. No período de reprodução do caranguejo-uçá, um fato curioso e interessante é observado durante a mudança da lua nova ou cheia, este fenômeno é conhecido como “andada”. De acordo com Pinheiro e Fiscarelli (2001), a "andada" ocorre nos meses de maior fotoperíodo, temperatura e precipitação, manifestando-se poucos dias após a mudança da fase da lua. De acordo com os mesmos autores, a "andada" pode ocorrer de dezembro a abril, com uma maior intensidade nas luas cheias. A captura do caranguejo-uçá durante a "andada" é uma prática fácil e proibida, já que esta fase é uma das mais importantes do ciclo de vida da espécie.

Esse fenômeno teve essa conotação pelas comunidades litorâneas, devido em determinadas épocas do ano os machos e fêmeas saírem de suas tocas e se deslocarem no manguezal com o único intuito de acasalamento e reprodução (NASCIMENTO, 1993).

Reprodução

A reprodução é uma das etapas do ciclo de vida fundamental dos organismos vivos, pois é a partir desse processo que se promove a manutenção dos estoques, através da reposição constante de novos indivíduos as populações. Segundo Pinheiro e Fiscarelli (2001), o caranguejo-uçá atinge a maturidade funcional com o tamanho de 4,3 cm para as fêmeas (Figura 5) e 5,3 cm para os machos (Figura 6), sendo que no ambiente natural as fêmeas atingem a maturidade sexual antes dos machos.

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Figura 6. Detalhe de um macho do caranguejo Ucides cordatus.

Assim sendo, o acasalamento e a cópula do caranguejo-uçá ocorre quando a fêmea adota posição de decúbito dorsal e o macho a cobre depositando o líquido seminal nas pequenas aberturas existentes nos gonopóros (MOTA ALVES, 1975), portanto é necessário que as fêmeas apresentem os gonopóros abertos, não sendo necessário que o ovário esteja maduro no momento do acasalamento. O desenvolvimento do ovário estará completo quando os óvulos estiverem formados (PINHEIRO; FISCARELLI, 2001).

Nascimento (1993) relatou que ainda é discutível se a fecundação ocorre internamente, dentro da cavidade abdominal ou externamente. Após a fecundação, os ovos ficam aglomerados em forma de cachos, fixos as cerdas dos endopoditos dos pleópodos das fêmeas. Dependendo da região, nos meses de janeiro a maio podem ser observadas fêmeas carregando em média 200.000 ovos. Este número pode variar amplamente conforme o tamanho da fêmea. Desse modo, se espera que fêmeas maiores tenham maior potencial reprodutivo do que as menores, o que colaboraria significativamente para a liberação no ambiente natural um maior número de larvas.

De acordo com Pinheiro e Fiscarelli (2001), o caranguejo U. cordatus apresenta reprodução sazonal, pois as fêmeas ovígeras ocorrem em apenas cinco meses do ano (novembro a março). Pinheiro (2001) relatou que o desenvolvimento embrionário pode levar em média 18 dias quando mantida a uma temperatura constante de 27°C.

Holthuis apud Ivo e Gesteira (1999) sugeriram que a eclosão das larvas do caranguejo-uçá ocorre no mar. No entanto, Nascimento apud citado por Ivo e Gesteira (1999) relataram que este fenômeno deva ocorrer na região do mangue onde a fêmea se mantém fixa ou próxima sua toca. Este fato deve-se a presença de fêmeas ovígeras dentro de suas tocas e também pela presença de larvas no estágio de zoea na coluna d’água.

Foi verificado que o período larval do caranguejo-uçá em cativeiro apresenta seis estágios de zoea e um estágio de megalopa (RODRIGUES; HEBLING, 1989). No laboratório, após 1 dia da eclosão, em determinados experimentos foram fornecidos as larvas dos U. cordatus náuplios recém eclodidos de Artemia sp. como alimento na proporção de 4 - 8 náuplios/ml. Com pouco mais de 2 semanas, próximo de se completar 3 semanas, poderão surgir as primeiras larvas megalopas e o caranguejo juvenil na fase I com aproximadamente 1 mês ou até 2 meses após a eclosão dos ovos. Durante a fase juvenil, os caranguejos vão adquirindo o comportamento bentônico que é característico da fase adulta.

Segundo Nascimento (1993), alguns indivíduos jovens durante o seu crescimento podem mudar 3 vezes com 6 meses de idade e a partir de 3,0 cm de carapaça a freqüência de muda caiu para apenas 1 muda por ano e indivíduos com carapaça entre 6,0 a 6,5 cm de comprimento o

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processo da muda se detém. Ostrensky (2001) relatou que, o caranguejo-uçá é uma espécie onívora podendo se alimentar de vários itens que possa encontrar próximo a sua toca.

Captura do Caranguejo

No Brasil podemos verificar várias formas de captura de caranguejo-uçá, tais como: redinha (PINHEIRO; FISCARELLI, 2001), carbureto (PINHEIRO; FISCARELLI, 2001), tapamento ou tapado, Vanga (ou cavadeira) (PINHEIRO; FISCARELLI, 2001), Raminho (IVO; GESTEIRA, 1999), o laço, cambito e o gancho (BOTELHO et al., 2000) forjo e o braceamento.

As capturas por braceamento (Figura 7) são realizadas durante os períodos de baixa-mar e de maneira tradicional nas áreas de pesca deste crustáceo na região Norte e Nordeste do Brasil. A técnica consiste em o catador introduzir seu braço na galeria ou tocas, verificado a presença do indivíduo, pega-o pela região dorsal e retira-o de forma segura, sem que o animal consiga fugir. Muitos catadores utilizam luvas como forma de proteção contra as quelas do animal que podem machucar ou até mesmo ferir.

Figura 7. Detalhe da forma de captura por braceamento do caranguejo Ucides cordatus. Segundo Ivo e Gesteira (1999), o teste "F" aplicado por Nordi, para avaliar a eficiência da produção de caranguejo oriundo da captura por "braceamento” e "tapamento", métodos estes mais utilizados no Estado da Paraíba, verificou que a época do ano em que ocorre maior produção é no período do verão, sendo que as produções são mais altas independentes das formas de capturas utilizadas. Por outro lado, a captura por braceamento é considerada mais eficiente ao longo do ano. De acordo com os mesmos autores, ao utilizar o "braceamento", um catador produz 2,5 cordas de caranguejo/hora (3,4 kg/hora) no inverno e 2,9 cordas de caranguejo/hora (4,1 kg/hora) no verão. Já utilizando o "tapamento", um catador captura 1,2 cordas de caranguejo/hora (2,4 kg/hora) no inverno e 1,5 cordas de caranguejo/hora (2,8 kg/hora) no verão, observe-se que uma corda de caranguejos contém 12 indivíduos.

Os caranguejos capturados podem ser mantidos em sacos de ráfia e previamente lavados com a água do próprio estuário. Em seguida são levados para um galpão, onde podem ser lavados novamente e amarrados em número determinado pelo comprador, que são denominadas de "cordas" ou de "fieiras” (Figura 8).

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Figura 8. Forma de comercialização em corda do caranguejo Ucides cordatus.

O “forjo” outra arte de pesca utilizada para captura do caranguejo é considerada predatória e é construído com lata de óleo cilíndrica, estando no interior da lata uma isca presa a uma corda (Anexo 1). Na busca por alimento o caranguejo entra na lata ficando posteriormente preso na mesma. O forjo como arte de pesca não é seletiva, podendo capturar indivíduos de qualquer tamanho e caso este material seja deixado como lixo no manguezal, poderá ocasionar a morte de outros indivíduos que poderão entrar e não mais sair.

Na comunidade dos Tapebas, cada catador sai de sua casa pela manhã levando consigo 80 a 100 armadilhas (forjos), com média estimada de 90 artes de pesca por pessoa/dia. Estas armadilhas são confeccionadas pelos próprios pescadores que compram parte do material (latas, câmaras de ar de pneu e arame) em sucatas e borracharias e a outra parte retiram das áreas do mangue, como a madeira para reforço e confecção do sistema de disparo da armadilha.

As armadilhas são armadas de forma a fechar totalmente a entrada das tocas dos caranguejos (Figura 9). São usadas como iscas, folhas retiradas do mangue-sapateiro (Rizophora

mangle) (Figura 10), em seguida, é fechado o suspiro da toca, garantindo que o animal não tenha

por onde sair.

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Figura 10. Raízes respiratórias e folhas do mangue Rizophora mangle.

A comunidade indígena dos Tapebas é muito carente, tendo como principal atividade econômica a pesca e sobrevivem principalmente da extração do seu ambiente natural o caranguejo-uçá U. cordatus.

Considerações Finais

Para a exploração da atividade deve-se examinar cuidadosamente importantes fatores econômicos e ecológicos para se conservar a fauna e evitar os riscos em potencial das capturas. Portanto, a captura de caranguejo deve ser executada de maneira sustentável. Este declínio da população natural pode ser devido a sobrepesca e a perda do ambiente natural, especialmente os mangues.

Outro fator que devemos priorizar para uma melhor preservação dos mangues seria a implantação de um programa de educação ambiental nos locais de produção de caranguejo que se localizam próximos às áreas de mangues, de modo que a população se conscientize dos males que a sobrepesca e a poluição causam a estes ecossistemas, bem como a produtividade dos recursos dali retirados para sua sobrevivência.

O forjo utilizado pela a comunidade indígena dos Tapebas é um apetrecho de pesca predatório, visto que a sua baixa seletividade ocasiona de forma indiscriminada a captura de machos e fêmeas de caranguejo-uçá de vários tamanhos.

Referências Bibliográficas

ASMUS, M. L. Análise e Usos do Sistema Estuário da Lagoa dos Patos. In: REUNIÃO ESPECIAL DA SBPC: ECOSSISTEMAS COSTEIROS, DO CONHECIMENTO À GESTÃO, 3, 1996, Florianópolis. Anais... Florianópolis, 1996, p.105-108.

BOTELHO, E. R. O.; SANTOS, M. C. F.; PONTES, A. C. P. Algumas considerações sobre o uso da redinha na captura do caranguejo-uçá, Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) no litoral sul de Pernambuco-Brasil. Boletim Técnico Científico CEPENE. Tamandaré, v. 8, n. 1, p. 55-71, 2000.

BURGGREN, W. W.; MCMAHON, B. R. Biology of the land crabs. Cambridge University Press, 1988. 479 p.

COELHO JUNIOR, C. Impactos da Carcinicultura Sobre os Estuários e o Ecossistema Manguezal. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL, PERSPECTIVAS E IMPLICAÇÕES

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DA CARCINICULTURA ESTUÁRINA DE ESTADO DE PERNAMBUCO, 1, 2000, Recife. Anais... Recife: Editora Bagaço, 2000, p.58-73.

IVO, C. T. C.; GESTEIRA, T. C. V. Sinopse das observações sobre a bioecologia e pesca do caranguejo-uçá, Ucides cordatus cordatus (Linnaeus, 1763), capturado em estuários de sua área de ocorrência no Brasil. Boletim Técnico Científico do CEPENE. Tamandaré, v. 7, n. 1, p. 9-52, 1999.

MOTA ALVES, M. I. Sobre a reprodução do caranguejo-uçá, Ucides cordatus (Linnaeus, 1763), em mangues do Estado do Ceará (Brasil). Arquivo de Ciências do Mar. Fortaleza, v. 15, n. 2, p. 84-91, 1975.

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OSTRENSKY, A. Ucides cordatus. In: ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO. Ano. 11, n. 98, nov./dez. p. 33. 2001.

PAIVA, M. P.; BEZERRA, R. C. F.; FONTELES–FILHO, A. A. Tentativa de avaliação dos recursos pesqueiros do Nordeste brasileiro. Arquivo de Ciências do Mar. Fortaleza, v. 11, n. 1, p. 1-43, 1971.

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Seqüência de preparação do “forjo”

Anexo 1. Preparação do “forjo” com isca (folha do mangue).

“forjo” fechado e sem isca Detalhe de preparação da isca Técnica de armação da armadilha “forjo” armado pronto para ser

colocado na entrada da toca

Referências

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