UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL
DISCIPLINA: Métodos e Técnicas de Pesquisa em Antropologia, 2017/1, 60h/04 créditos
PROFESSOR: Moisés Alessandro de Souza Lopes – sepolm@gmail.com
Terça-feira, 14:00 às 18:00 horas.
Local: Sala 09 do ICHS.
PROGRAMA DE DISCIPLINA
1. Ementa
A pesquisa de campo em antropologia: técnicas e métodos empregados na Antropologia Social. Análise qualitativa e interpretação. A experiência etnográfica e as questões éticas e jurídicas vinculadas à pesquisa antropológica. Processo de elaboração de projeto de pesquisa.
2. Objetivos
A disciplina versa sobre a pesquisa de campo em Antropologia Social. Busco levar os(as) estudantes a problematizarem a construção do “objeto” de pesquisa nesse campo, o trabalho do antropólogo e o processo de coleta dos dados identificando à diversidade de métodos e técnicas de pesquisas compreendendo suas repercussões epistemológicas. Os estudos e seminários pretendem responder as seguintes questões, fundamentais à formulação de um projeto de pesquisa: 1) o trabalho do antropólogo, campo e epistemologia; 2) a construção do “objeto” na antropologia; 3) análise e interpretação dos dados; 4) questões éticas vinculadas à pesquisa antropológica; e 5) elaboração de projeto de pesquisa.
3. Metodologia de Ensino e Avaliação
O programa será trabalhado a partir de aulas expositivas e debates guiados pela leitura dos textos. Espera-se que os/as alunos/as façam todas as leituras indicadas para as sessões e levantem questões pertinentes e estimuladoras para discussão.
- Avaliação contínua: Qualidade na participação em sala de aula: frequência, interesse, desenvoltura nas argumentações. Além disso, no início de cada aula deverá ser apresentada uma resenha crítica articulando todos os textos da sessão. Formato: máx. 03 páginas, times 12, espaço 1,5.
- Exercícios prático-teóricos: exercícios desenvolvidos durante o semestre e discutidos em sala de aula para preparação da avaliação final da disciplina. Formato: definidos em cada um dos exercícios.
- Avaliação final: elaboração detalhada do projeto de pesquisa que dará origem a dissertação conforme as normas da ABNT, versão impressa, até 20 páginas, incorporando a bibliografia de Métodos e Técnicas de Pesquisa como suporte epistemológico.
4. Cronograma e Bibliografia
Aula 01 (07/03)
Apresentação geral da disciplina, planejamento e discussão inicial sobre projeto de pesquisa, escrita acadêmica e procedimentos éticos.
Leituras Obrigatórias:
00. CALÁVIA, Oscar. Esse obscuro objeto da pesquisa: um manual de método, técnicas e teses em antropologia. Florianópolis: Edições do autor, 2013.
Aula 02 (Epistemologia) (14/03)
Leituras Obrigatórias:
01. ABRANTES, Paulo. “As ciências e a revolução francesa”. In: Imagens de natureza, imagens de ciência. Campinas: Papirus, 1998. pp. 109-141.
02. BOURDIEU, Pierre. “O campo científico”. In: ORTIZ, Renato (org.). Pierre Bourdieu: sociologia. São Paulo: Ática, 1983. pp. 122-155.
03. FOUCAULT, Michel. “O triedo dos saberes”. In: As Palavras e as Coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2000. pp. 475-536.
04. SÁ, R. N. “As contribuições de Dilthey para uma fundamentação hermenêutica das ciências humanas”. Boletim
Interfaces da Psicologia, v. 2, p. 38-43, 2009. Leituras Complementares:
05. PEIRANO, Mariza. “Novos caminhos da antropologia. Debates epistemológicos en antropologia”. In: VII
Jornadas de Investigación en Antropología Social, Buenos Aires, 27-29 de novembro de 2013.
http://www.marizapeirano.com.br/diversos/novos_caminhos_da_antropologia_buenosaires_2013.pdf
Entrega de versão impressa do exercício 1: Descrição dos seguintes tópicos (até 2 páginas, espaço 1,5):
1. Apresentação do objeto de pesquisa; 2. Campo empírico pretendido;
3. Perspectiva metodológica e técnicas de pesquisa que pretende utilizar; 4. Perspectiva teórico-conceitual considerada.
Aula 03 (O Etnógrafo e o Nativo) (21/03)
Leituras Obrigatórias:
06. DAMATTA, Roberto. “O ofício do etnólogo ou como ter anthropological blues”. In: NUNES, Edson Oliveira (org.). A aventura sociológica: objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. pp. 23-35.
07. LÉVI-STRAUSS, Claude. “Como se faz um etnógrafo”. In: Tristes Trópicos. São Paulo: Anhembi, 1957. pp. 48-58.
08. MAUSS, Marcel. “O ofício do etnógrafo, método sociológico”. In: OLIVEIRA, Roberto Cardoso de (org.).
Marcel Mauss: antropologia. São Paulo: Ática, 1979. pp. 53-59.
09. OLIVEIRA, Roberto Cardoso. “O trabalho do antropólogo: Olhar, ouvir, escrever”. In: O trabalho do
antropólogo. Brasília: Paralelo 15; São Paulo: Editora UNESP, 2006, pp. 17-35.
10. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. “O nativo relativo”. Mana, 8(1). Rio de Janeiro: MN/PPGAS/UFRJ, 2002. pp. 113-148.
Leituras Complementares:
11. AUGÉ, Marc. El oficio del antropólogo: sentido y liberdad. Barcelona: Gedisa, 2007.
12. CARDOSO, Ruth. “Aventuras de antropólogos em campo ou como escapas das armadilhas do método”. In: CARDOSO, R. C. L. (Org.). A aventura antropológica: teoria e pesquisa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. pp. 17-37.
Exercício 2 – Entrega pelo email (sepolm@gmail.com) até o dia 24/03
Aula 04 (A Construção do Objeto de Pesquisa) (28/03)
Leituras Orientadoras:
13. BEAUD, S.; WEBER, F. “Escolher um Tema e um Campo” e "Preparar a Pesquisa”. In: BEAUD, S.; WEBER, F. Guia para a pesquisa de campo. Produzir e Analisar Dados Etnográficos. Petrópolis, Vozes 2007.
14. BOURDIEU, Pierre et al. “A construção do objeto”. In: A profissão do sociólogo. Petrópolis, Vozes, 1989. 15. DESLANDES, Suely Ferreira. “A Construção do Projeto de Pesquisa”. In: MINAYO, Mª Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. RJ:Vozes,1994.
16. RUDIO, Franz Victor. O Problema da Pesquisa. In: Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. RJ: Vozes, 1995. cap.VI, 70-77.
Entrega de versão impressa, apresentação e discussão do exercício 2 (descrição do conhecimento prévio do campo para formulação do problema de pesquisa e possíveis reformulações) [até 5 páginas, espaço 1,5]:
1. Antes de iniciar meu campo, qual minha visão informada sobre esse universo? 2. Reformulação e redefinição do tema, objeto e campo.
Aula 05 (Etnografia e Observação I) (04/04)
Leituras Obrigatórias:
17. MALINOWSKI, Bronislaw. “Introdução: tema, método e objetivo desta pesquisa”. In: ______. Os Argonautas
do Pacífico Ocidental. São Paulo: Abril Cultural, 1978, pp. 17-34. (Coleção Os Pensadores).
18. EVANS-PRITCHARD, Edward. “Apêndice IV: Algumas Reminiscências e Reflexões sobre o Trabalho de Campo”. In: Bruxaria, Oráculo e Magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Zahar, 2005, pp. 298-314.
19. WHYTE, W. F. “Treinando a observação participante”. In: ZALUAR GUIMARÃES, A. (Org.). Desvendando
máscaras sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, p.77-86, 1975.
20. FONSECA, Cláudia. “Quando cada caso NÃO é um caso. Pesquisa etnográfica e educação”. Revista Brasileira
de Educação, 10 (1). Rio de Janeiro: ANPED, 1999. pp. 58-78.
Leituras Complementares:
21. BECKER, Howard S. “Sobre metodologia”. In: Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. SP: Hucitec, 1997, 17-46.
22. CUNHA, Olívia Maria Gomes da. “Tempo imperfeito: uma etnografia do arquivo”. Mana, 10 (2). Rio de Janeiro: PPGAS/MN/UFRJ, 2004. pp. 287-322.
Aula 06 (Etnografia e Observação II) (11/04)
Leituras Obrigatórias:
23. GIUMBELLI, Emerson. “Para além do “trabalho de campo”: reflexões supostamente malinowskianas”.
Revista Brasileira de Ciências Sociais, 17(48), São Paulo: ANPOCS, 2002. pp. 91-107.
24. GOLDMAN, Marcio. “Jeanne Favret-Saada, os afetos, a etnografia”. Cadernos de Campo, 13. 2005. pp. 149-153.
25. FAVRET-SAADA, Jeanne. “Ser afetado”. Cadernos de Campo, 13. 2005. pp. 155-161.
26. GOLDMAN, Marcio. “Alteridade e experiência: Antropologia e teoria etnográfica”. Etnográfica. Lisboa, v. 10, n. 1, 2006.
27. GEERTZ, Clifford. “Um jogo absorvente: notas sobre a briga de galos balinesa” in: A Interpretação das
Culturas. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara/Koogan, 1989. Leituras Complementares:
28. GEERTZ, Clifford. “Do ponto de vista dos nativos” in: O saber local. Novos Ensaios de Antropologia
Interpretativa. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1997.
29. PEIRANO, Mariza. A Favor da Etnografia. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995.
Aula 07 (Diário de Campo) (18/04)
Leituras Obrigatórias:
30. SCHUCH, Patrice et alli (orgs.). “Parte III: Fragmentos de diários – estratégias narrativas, retóricas, éticas e políticas para se in/escrever o fazer etnográfico”. In: Experiências, dilemas e desafios do fazer antropológico
contemporâneo. Porto Alegre: UFRGS Editora, 2010.
31. WEBER, Florence. “A entrevista, a pesquisa e o íntimo, ou: por que censurar seu diário de campo?” Horizontes Antropológicos. 32:157-170, jul./dez. 2009.
Leituras Complementares:
32. MALINOWSKI, Bronislaw. Um Diário no sentido estrito do termo. Rio: Record, 1997.
33. MEINERZ, Nadia Elisa. “Um olhar sexual na investigação etnográfica: notas sobre trabalho de campo e sexualidade”. In: Bonetti, Aline e Fleischer, Soraya (orgs.) Entre saias justas e jogos de cintura. Santa Cruz do Sul, Edunisc, 2007.
34. MENDONÇA, João Martinho de. “Fragmentos dos diários escrito e fotográfico de Cardoso de Oliveira na região dos Ticuna do Rio Alto Solimões”. http://www.studium.iar.unicamp.br/seis/diario/
Aula 08 (Entrevista, narrativa de vida, método biográfico) (25/04)
Leituras Obrigatórias:
35. MALUF, Sônia Weidner. “Antropologia, narrativas e busca de sentido”. Horizontes Antropológicos, 5 (12), Porto Alegre: UFRGS, 1999. pp. 69-82.
36. CARDOSO, Vânia. “Afetos da descrença”. Antropologia em Primeira Mão, 114 (2009): 1-17. PPGAS/UFSC. 37. SALEM, Tânia. “Entrevistando famílias: notas sobre o trabalho de campo”. In: NUNES, Edson de Oliveira (org.). A aventura sociológica: objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. pp. 47-64.
38. GOLDENBERG, Miriam. “Estudos de Caso e O Método Biográfico em Ciências Sociais”. In: A Arte de
Pesquisar. RJ-SP: Ed. Record, 1997. pp. 33-43. Leituras Complementares:
39. LOPES, Moisés. “‘Eu, você e eles: ou a difícil arte de se dançar a três’: Conversação e caracterização do self em uma entrevista”. Revista de Antropologia Social dos Alunos do PPGAS-UFSCar, v.2, n.2, jul.-dez., p.188-206, 2010.
40. KOFES, Suely. “Experiências Sociais, Interpretações Individuais: histórias de vida, suas possibilidades e limites”. Cadernos Pagu, 3. Campinas: Unicamp, 1994. pp. 117-141.
41. WEBER, Regina. “Relatos de quem colhe relatos: pesquisas em história oral e Ciências Sociais”. Dados –
Revista de Ciências Sociais, 39 (1). Rio de Janeiro: IUPERJ, 1996. pp. 163-183.
Aula 09 (Redes Sociais) (02/05)
Leituras Obrigatórias:
42. FOOTE-WHITE, W. “Introdução, Corneville e sua gente”; “Cap I, Doc e os rapazes”. In: FOOTE-WHYTE, W. Sociedade de esquina. Rio de Janeiro, Zahar, 2005.
43. FRY, Peter. “Nas redes antropológicas da escola de Manchester: Reminiscências de um trajeto intelectual”.
Iluminuras, v. 12, n. 27, (2011).
44. PORTUGAL, Sílvia. “Contributos para uma discussão do conceito de rede na teoria sociológica”. In: Oficina
do CES, no 271, 2007. Leituras Complementares:
45. BARNES, J. A. “Redes sociais e processo político”. In: FELDMAN-BIANCO, Bela (org.). Antropologia das
Sociedades Contemporâneas: métodos. São Paulo: Editora UNESP, 2010.
46. BOTH, Elizabeth. Família e Rede Social. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1976.
47. Dossiê “Antropologia com redes sociais: a consolidação de um método nos estudos etnográficos”. Iluminuras, v. 12, n. 27, (2011). < http://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/issue/view/1417>
Exercício 3 – Entrega pelo email (sepolm@gmail.com) até o dia 05/05
Aula 10 (A escolha dos métodos e técnicas) (09/05)
Leituras Orientadoras:
48. PEREIRA DE QUEIROZ, Maria Isaura. “O pesquisador, o problema da pesquisa, a escolha das técnicas: algumas questões”. Cadernos CERU. Textos 3, 2ª série, 1992. pp. 3-29.
49. CRUZ NETO, Otávio. “O trabalho de campo com descoberta e criação”. In: MINAYO, Mª Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. RJ: Vozes, 1994.
50. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. RJ: Vozes, 1995.
Entrega de versão impressa, apresentação e discussão do exercício 3 (Levantamento acerca das possibilidades metodológicas a serem empregadas durante a investigação, descrevendo de que forma pretende realizar a pesquisa, apresentando e justificando campos empíricos, interlocutores, técnicas pretendidas e resultados esperados) [até 5 páginas, espaço 1,5]:
Aula 11 (Análise de Dados) (16/05)
Leituras Obrigatórias:
51. BEAUD, S.; WEBER, F. “Terceira Parte – Analisar dados etnográficos”. In: BEAUD, S.; WEBER, F. Guia
para a pesquisa de campo. Produzir e Analisar Dados Etnográficos. Petrópolis, Vozes 2007.
52. BECKER, Howard S. “Problemas de inferência e prova na observação participante” e “Evidências de Trabalho de Campo”. In: Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. SP: Hucitec, 1997.
53. AZEVEDO, José. Programas de computadores para análise de dados qualitativos. Publisher: Porto : Universidade do Porto, 1998.
Leituras Complementares:
54. BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.
54.1. ORLANDI, E. P. Análise do discurso: Princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2009.
Aula 12 (Escrita Etnográfica) (23/05)
Leituras Obrigatórias:
55. GEERTZ, Clifford. “Estar lá: a antropologia e o cenário da escrita”. “Estar aqui: De quem é a vida, afinal?” In:
Obras e Vidas: o antropólogo como autor. Rio de Janeiro: EdUFRJ, 2009. pp. 11-39; 169-193.
56. MARCUS, George. “O que vem (logo) depois do “pós”: o caso da etnografia”. Revista de Antropologia, 37: 7-34, 1994.
57. CLIFFORD, James. “Sobre a Autoridade Etnográfica”. In: GONÇALVES, José Reginaldo Santos (org). A
Experiência Etnográfica: antropologia e literatura no século XX. RJ: Ed. UFRJ, 2002. pp. 17-62.
58. WAGNER, Roy. “A presunção da cultura”. In: A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2010.
Leituras Complementares:
59. GOLDMAN, Marcio. “Os tambores dos mortos e os tambores dos vivos. Etnografia, antropologia e política em Ilhéus, Bahia”. Revista de Antropologia, 46 (2). São Paulo: USP, 2003. pp. 445-476.
60. MALUF, Sônia Weidner. “Além do templo e do texto: desafios e dilemas do estudo de religiões no Brasil”.
Antropologia em primeira mão, 124: 5-14 , 2011.
Aula 13 e 14 (Etnografia e Questões éticas) (30/05 e 06/06)
Leituras Obrigatórias:
61. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA. Código de ética do antropólogo. Disponível em <www.abant.org.br>.
62. CARDOSO DE OLIVEIRA, Luis Roberto. “Pesquisa em versus Pesquisas com seres humanos” in: Oliven, Ruben; Oro, Ari Pedro; Maciel, Maria E.; Víctora, Ceres (orgs.). Antropologia e Ética. O debate atual no Brasil. Niterói: EdUFF, 2004.
63. PEIRANO, Marisa. “O antropólogo como cidadão”. In: Uma antropologia no plural: três experiências
contemporâneas. Brasília: Ed. UnB, 1993. pp. 85-104.
64. FONSECA, Claudia. “O anonimato e o texto antropológico: Dilemas éticos e políticos da etnografia “em casa””. In: SCHUCH, Patrice et alli (orgs.). Experiências, dilemas e desafios do fazer antropológico
contemporâneo. Porto Alegre: UFRGS Editora, 2010.
65. FONSECA, Claudia. “Situando os Comitês de Ética em Pesquisa: O sistema CEP(Brasil) em perspectiva”.
Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 21, n. 44, p. 333-369, jul./dez. 2015 Leituras Complementares:
66. SARTI, C.; DUARTE, L. F. D. (org.) Antropologia e ética: Desafios para a regulamentação. Brasília, DF: ABA, 2013.
67. CAMARGO DA SILVA, T. (org.) Ciclo de estudos e debates “Procedimentos éticos e a pesquisa em
antropologia. Goiânia: FUNAPE/UFG/ABA, 2014.
Exercício 4 – Entrega pelo email (sepolm@gmail.com) até o dia 02/06
Aula 14 (Etnografia e Questões éticas) (06/06)
Entrega de versão impressa, apresentação e discussão do exercício 4 (Levantamento acerca os limites e implicações éticas e as preocupações a serem empregadas durante a investigação, descrevendo de que forma estas questões afetam a pesquisa, o campo empírico, os interlocutores, as técnicas pretendidas) [até 5 páginas, espaço 1,5]:
1. Quais os limites e implicações éticas da escolha de meu tema/objeto de pesquisa? 2. Quais os limites e implicações éticas envolvidos em minha pesquisa de campo?
3. Quais os limites e implicações éticas na apresentação de meus dados e na produção de minha etnografia?
Aula 15 (Projeto de Pesquisa) (13/06)
Leituras Orientadoras:
68. ECO, Humberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1993.
69. MINAYO, Mª Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. RJ: Vozes, 1994. 70. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. RJ: Vozes, 1995.
71. BAUER, Martin. W. & GASKELL, Gaskell. (Org.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um
manual prático. Petrópolis: Vozes, 2002.
72. LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. Elementos para uma Análise
Metodológica. São Paulo: EDUCF, 1999.
Entrega de versão impressa, apresentação e discussão do exercício 5 (Esboço de projeto de pesquisa).