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Cursos Online EDUCA. Acredite no seu potencial, bons estudos! Curso Gratuito Introdução à Gestão Pública Perticipativa

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Academic year: 2021

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Cursos Online EDUCA

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Acredite no seu potencial, bons estudos!

Curso Gratuito Introdução

à Gestão Pública

Perticipativa

Carga horária: 20hs

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Conteúdo Programático: 01. Introdução

02. O neoliberalismo e a reengenharia político-institucional: A Descentralização administrativa

03. Participação

04. Experiências participativas

05. Participação da população na gestão pública 06. Novas análises

07. Governabilidade

08. A densidade organizacional da sociedade 09. Contexto histórico

10. Importância da inclusão social 11. Administração participativa 12. Participação

13. Os municípios

14. Justificativa da implementação da democracia participativa 15. Democracia participativa e a Constituição Federal de 1988 16. Dificuldades a gestão pública

17. A sociedade civil 18. Dispositivos legais

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01. INTRODUÇÃO

A emergência de canais de participação voltados para o debate e a formulação de políticas públicas tem sido objeto de diversas análises, que partem de perspectivas absolutamente distintas. Alguns estudos enfatizam a introdução de uma nova engenharia institucional, através da qual as instâncias governamentais procuram modificar a forma de gestão pública, estimulando a inserção dos diversos segmentos sociais no processo de tomada de decisão e de implantação de políticas sociais. Isto é, identificam no governo o papel de protagonista das mudanças político-institucionais trazidas com esse novo modelo de gerenciamento público. Outras análises destacam a dimensão social, abordando os movimentos oriundos da sociedade civil como principais responsáveis pela mudança em curso, de onde se segue que a cultura de participação de uma sociedade levaria a uma conquista por parte dos atores sociais de um maior espaço no processo político.

02. O NEOLIBERALISMO E A REENGENHARIA POLÍTICO-INSTITUCIONAL: A DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

A divisão de responsabilidades e de ações entre governo e sociedade tem possibilitado a construção de um novo espaço público, permitindo um novo papel a ser exercido pelos movimentos oriundos da sociedade civil. Isso porque os diversos segmentos e organizações sociais passam a fazer parte na definição da agenda do governo, direcionando as ações a serem priorizadas, tendo em vista uma maior adequação entre demandas sociais e políticas públicas. A partir destas novas práticas sociais, inúmeros trabalhos têm se dedicado a discutir os benefícios trazidos por tais experiências, destacando as dificuldades e os obstáculos para a consolidação de um novo modo de governar.

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03. PARTICIPAÇÃO

Dividir responsabilidades com a população representaria uma política institucional gerida pelo governo, a partir de iniciativas voltadas para a descentralização administrativa e, por conseguinte, para a desconcentração do poder político. A Constituição de 1988 veio formalizar esse processo, pois define a participação das coletividades no processo de gerenciamento público tendo em vista a consolidação da democracia. O tema da descentralização tornou-se um consenso nos últimos anos entre correntes ideológicas à direita e à esquerda, adquirindo um lugar de destaque no processo de reforma do Estado.

04. EXPERIÊNCIAS PARTICIPATIVAS

Embora as experiências participativas possibilitem a inserção da população nos assuntos políticos, não se pode perder de vista o contexto no qual essas novas práticas sociais vêm sendo implantadas. Por trás desse modelo de governar está à discussão sobre o papel do Estado, uma questão que nos remete aos princípios neoliberais, introduzidos fortemente na América Latina a partir da década de 80. Um dos preceitos centrais do neoliberalismo é a diminuição do papel do Estado, conferindo à iniciativa privada maior desempenho na economia e no desenvolvimento de políticas públicas.

05. PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO NA ESTÃO PÚBLICA

A importância da participação da população na gestão pública tornou-se, atualmente, um discurso recorrente, não somente em função de valores democráticos que estavam até então subjacentes e que teriam emergido com o processo de democratização, mas principalmente devido à incapacidade do Estado de formular e implementar políticas

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públicas. O Estado vem, cada vez mais, explicitando que precisa da colaboração da sociedade civil para superar problemas de políticas públicas. Se o Estado não era capaz de arcar sozinho com a solução dos problemas sociais e econômicos, fazia-se necessária a busca de alianças e coalizões com amplos setores da sociedade, consolidando-se a formação de parcerias voltadas para o desenvolvimento e implantação de projetos políticos e sociais. Ou seja, estava aberto o caminho para a instituição de um novo modo de governar, alimentado pelo contexto de redemocratização.

06. NOVAS ANÁLISES

O que se observa é que esta nova estratégia do Estado fundamentava-se em uma nova forma de fundamentava-se conceber a participação, que passou a fundamentava-ser vista não mais como incompatível com um bom governo. Outras análises sugiram a partir da década de 70, em contraposição à visão ortodoxa dominante. As novas análises se voltam para a relação entre os principais grupos organizados e o processo de formação de políticas, sendo que o conceito de governabilidade adquire três novas dimensões: - Capacidade do governo para identificar problemas e formular as políticas apropriadas para o seu enfrentamento;

- Capacidade governamental de mobilizar os meios e recursos necessários à execução dessas políticas;

- Capacidade de liderança do Estado.

07. GOVERNABILIDADE

A questão da governabilidade deixou de ter caráter elitista, avesso à dinâmica participativa, e passou a ser associada com o fortalecimento de práticas democráticas, em resposta à crise estatal. Considera-se que a ênfase na necessidade de novas formas de gestão foi em função,

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sobretudo da não capacidade do Estado de implementar eficazmente suas políticas sem cooperação, negociação e a busca do consenso. As condições de eficácia governamental passam a ser entendidas, não mais como centralização e expansão do poder estatal, mas como flexibilidade do Estado, que descentraliza funções e transfere responsabilidades mantendo, ao mesmo tempo, instrumentos de supervisão e controle.

08. A DENSIDADE ORGANIZACIONAL DA SOCIEDADE

Se de um lado a reforma do Estado empreendida pelos órgãos governamentais, movida pelos preceitos do neoliberalismo, teve participação decisiva para o processo de implantação e multiplicação das experiências participativas, de outro, a sociedade civil e sua intensidade organizacional teve um papel não menos importante para a consolidação dessas práticas democráticas, envolvendo governo e sociedade. Há uma ligação estreita entre descentralização e a municipalização, como consolidação democrática, e a participação, de modo que a força da cidadania estaria no município. Em outras palavras, a integração sócio-política de “coletividades” teria sido o resultado direto de uma política do Estado que, ao promover a descentralização, teria propiciado às populações locais um papel mais dinâmico no processo político.

09. CONTEXTO HISTÓRICO

A estrutura burocrática tupiniquim é herdeira da portuguesa: altamente fragmentada em repartições e especializações associada ao forte personalismo. As duas características convergem para uma forte educação do funcionalismo público para atender e estar atento aos mandos e vontades das instâncias superiores da administração pública

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e não para o cidadão que, de fato, paga seu salário. Daí a frase comum que se fala neste meio em que “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Trata-se de uma mentalidade voltada para hierarquização e ausência de autonomia no processo decisivo. Lembremos que no final da primeira metade do século XVI, a Coroa Portuguesa criou uma série de cargos e funções públicas de comando e controle sobre a sociedade civil: o governador, o juiz de fora, o ouvidor-mor, entre outros.

10. IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO SOCIAL

O reconhecimento da importância da inclusão social para o desenvolvimento sustentável da sociedade tem fomentado a iniciativa de algumas empresas no sentido de direcionar atenção especial aos grupos socialmente excluídos, bem como proporcionar programas de maior valia por meio da implantação de novos modelos de uso dos territórios criados pelo Estado, convencionalmente denominados de áreas protegidas, com soluções efetivas e sustentáveis, que impactam em uma melhor qualidade de vida e estímulo para gerar renda e atendimento às questões sociais.

11. ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA

A administração participativa, de maneira abrangente, pode ser definida como a valorização da participação das pessoas no processo de tomada de decisão e solução de problemas. Assim sendo, a administração pública é, por conceito, participativa. As experiências participativas no serviço público como uma possibilidade de intervenção consciente e criativa dos servidores num rompimento com a cultura de submissão, uma forma de se adquirir conhecimentos que os habilitem para o

exercício da democracia em vários níveis. Administrar

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empresa, não apenas com funcionários, mas também com usuários, fornecedores, e concessionários da organização.

12. PARTICIPAÇÃO

A participação das pessoas nos diversos níveis de decisão contribui para aumentar a qualidade das decisões e da administração, bem como a satisfação e a motivação dos colaboradores. Portanto, participar não é natural nos modelos administrativos convencionais. Muitos paradigmas mantêm a maioria dos trabalhadores alienados em relação ao controle de seu próprio trabalho e à gestão da organização, desperdiçando o potencial de contribuição das pessoas. Administrar participativamente implica, no redesenho das estruturas organizacionais, cargos e grupos de trabalho, além do sistema de normas e procedimentos, de forma que a própria estrutura seja fator motivador da participação. Acreditar que a motivação age como fator influenciador do comportamento do indivíduo nas organizações e entender como se dá o agrupamento dos aspectos relacionados a ela, auxiliam no planejamento e implantação das ações de gestão dos recursos humanos, com foco na qualidade.

13. OS MUNICÍPIOS

Aos poucos, vem crescendo o número de municípios que, de alguma forma, têm adotado a prática do orçamento participativo como política pública de participação popular, mesmo com diferentes metodologias e objetivos. As reivindicações da população são processadas por meio das associações de moradores, que conhecem de fato o cotidiano e os problemas dos bairros. As associações estão representadas nos respectivos conselhos regionais e se encarregam de encaminhar a eles a lista de obras de infra-estrutura identificadas como necessárias.

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14. JUSTIFICATIVA DA IMPLEMENTAÇÃO DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA

A implementação da democracia participativa ou semi-direta justifica-se na medida em que possibilita suprir grande parte das deficiências do sistema representativo, apontando para o aprofundamento democrático. Se a complexidade das sociedades atuais não permite prescindir de mecanismos de representação, a introdução paralela de práticas permanentes de participação direta, na formulação de leis e políticas públicas, como também na sua fiscalização e controle, pode contribuir para a redução do déficit de legitimidade da democracia representativa. Pode, em última instância, redefinir o espaço da política nas sociedades contemporâneas. Talvez por essas razões o princípio da democracia participativa tenha hoje visibilidade crescente, em várias partes do mundo, particularmente os institutos do referendo e da iniciativa popular de lei.

15. DEMOCRACIA PARTICIPATIVA E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

A prática de elaborar orçamentos públicos em conjunto com a população ganhou impulso com a Constituição Federal de 1988 que afirmou, ineditamente na história brasileira, a democracia semi-direta ou participativa como um dos princípios fundamentais da República. No bojo da nova carta, o conceito de democracia adotado não se limitou ao restabelecimento de eleições para presidente, governadores e prefeitos. Previu também a participação direta dos cidadãos nas decisões públicas. O anseio da sociedade pelo exercício mais amplo da soberania popular foi acolhido, com a indicação constitucional de institutos de democracia direta. Os anseios da sociedade brasileira se revelariam em uma complexidade de manifestações: explosão de grandes greves,

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campanha por anistia política e pelo fim da censura, fortalecimento dos sindicatos, criação de centrais sindicais, articulação de setores empresariais urbanos e agrários e a luta pelo restabelecimento do Estado Democrático de Direito.

16. DIFICUDADES A GESTÃO PÚBLICA

Durante os últimos quinze anos, realizou-se apenas um plebiscito nacional acerca da forma e sistema de governo, cuja ocorrência fora determinada pelo próprio texto constitucional, no art. 2° de suas Disposições Transitórias. A iniciativa popular legislativa, por sua vez, ficou prejudicada pelas excessivas exigências impostas aos autores, como o número mínimo de assinaturas e sua distribuição por estados. Esses requisitos dificultaram a utilização do instituto a tal ponto que, desde 1988, apenas dois projetos de lei de iniciativa popular puderam ser apresentados à Câmara dos Deputados. Nesse contexto, o princípio da democracia semidireta ou participativa, almejada pelo espírito do legislador constituinte, não se transformou em realidade. Sua prática, por meio dos institutos previstos no art. 14, permanece, em grande medida, como expectativa. Assim, é possível afirmar que a determinação da democracia semidireta tem sido acompanhada de uma lacuna de eficácia social, uma vez que suas formas de realização foram apenas parcialmente implementadas.

17. A SOCIEDADE CIVIL

A função de elaborar o projeto da peça orçamentária, originariamente atribuída ao Poder Executivo, passa a ser compartilhada com a sociedade civil. Ao deliberar sobre as prioridades para uma determinada região do município, a população interfere diretamente na gestão do Executivo. É no estabelecimento dessa co-gestão que o orçamento

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participativo se apresenta como mecanismo de democracia semidireta. De um lado, a realização de assembleias abertas em locais públicos, como escolas, praças, centros comunitários e culturais, revitalizando os espaços públicos e configurando verdadeiras Ágoras modernas. De outro, a participação do Executivo, a quem cabe a competência de elaborar o projeto de lei orçamentária, e do Legislativo, que deve aprovar o projeto.

18. DISPOSITIVOS LEGAIS

Apesar da previsão da Lei de Responsabilidade Fiscal e, mais expressamente, do Estatuto da Cidade para a realização de orçamento participativo nos municípios, a instituição dessa prática depende, fundamentalmente, da iniciativa do Executivo, que decide, por um ato do prefeito, iniciá-la. Embora esses dispositivos legais constituam diretrizes e normas gerais a serem seguidas por todos os municípios, sua implementação esbarra na vontade política do prefeito, que deve, além de determinar a instituição da participação popular na elaboração e fiscalização do orçamento público, realizar uma série de atos administrativos para viabilizar a experiência. A verificação da vontade política do Executivo está, pois, não apenas na iniciativa de introduzir o orçamento participativo, mas, sobretudo, no empenho em implementar essa prática.

19. O CICLO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

Do ponto de vista metodológico, as experiências assumem características comuns que permitem identificar um modelo geral do processo. A implementação do Orçamento Participativo depende da iniciativa do governo, que decide elaborar o projeto da lei orçamentária, integralmente ou em parte, em conjunto com a população. A

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competência da proposta orçamentária, atribuída ao Executivo, passa a ser partilhada com os cidadãos e somente após uma elaboração conjunta enviada ao Legislativo para apreciação. O objetivo do processo é permitir uma dupla democratização: primeiro, promovendo a abertura das discussões e decisões orçamentárias para todos os moradores. Em seguida, a partir das decisões tomadas, democratizando o uso dos recursos públicos entre as diversas áreas da cidade, de acordo com alguns critérios de justiça social. Contudo, a experiência não pode ser implementada se o Executivo não decidir iniciá-la. O projeto de institucionalizar novas esferas de deliberação pública para se obter a dupla democratização mencionada acima depende do governo.

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