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PRODUTO 5: RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA VOLUME 1

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5

Contrato de Prestação de Serviços 30/2013

Observatório de Políticas Sociais do Estado do Rio Grande do Sul

PRODUTO 5:

RELATÓRIO FINAL

DE PESQUISA

Campus do Vale - Prédio 43322 - Av. Bento Gonçalves, 9500 Porto Alegre - RS - 91509-900 - Phone: +55 51 3308.9860

IP Videoconference CEGOV 143.54.129.46

cegov.ufrgs.br

OBSERVATÓRIO DE

POLÍTICAS SOCIAIS

do Rio Grande do Sul

(2)
(3)

5

Contrato de Prestação de Serviços 30/2013

Observatório de Políticas Sociais do Estado do Rio Grande do Sul

PRODUTO 5:

RELATÓRIO FINAL

DE PESQUISA

(4)

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

(UFRGS)

O Centro de Estudos Internacionais sobre Governo

(CEGOV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) realiza estudos e pesquisas sobre a ação governamental, a partir de uma perspetiva compara-da. O Centro reúne pesquisadores de distintas áreas da Universidade e diversos núcleos de pesquisa tradi-cionais da UFRGS.

Reitor da UFRGS

Carlos Alexandre Netto

Vice-Reitor da UFRGS

Rui Vicente Oppermann

Diretor do CEGOV

Marco Cepik

Vice-Diretor do CEGOV

Gustavo Grohmann

Grupo de Trabalho do CEGOV

Avaliação de Políticas Públicas

Coordenador do Grupo de Trabalho

Lígia Mori Madeira

Centro de Estudos Internacionais sobre Governo Campus do Vale, Prédio 43322

Av. Bento Gonçalves, 9500

Porto Alegre – RS, Brasil, CEP 91509-900 Tel:+55 51 3308-9860

http://www.ufrgs.br/cegov/

Observatório de Políticas Sociais do Estado do Rio Grande do Sul

Coordenador do Projeto

Lígia Mori Madeira

Equipe do Projeto

Alexandre Ben Rodrigues, Aline Gazola Hellmann, Ana Julia Bonzanini Bernardi, Daiana Hermann, Eber Pires Marzulo, Leonardo Geliski, Letícia Maria Schabbach, Lígia Mori Madeira, Luciana Pazini Papi, Marília Patta Ramos, Vanessa Marx, Taciana Barcellos Rosa.

Projeto gráfico e editoração

Joana Oliveira de Oliveira Liza Bastos Bischoff Henrique Pigozzo da Silva Gabriel Thier

Contrato de Prestação de Serviços nº30/2013

Título: OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS SOCIAIS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Unidade Administrativa Responsável: Casa Civil do Estado do Rio Grande do Sul

Vigência do Contrato: 27/10/2013 a 27/10/2014 Processo nº 1189-08.01/13-0

Contrato UFRGS-FEENG

Título Contrato UFRGS-FEENG: Implementação do Observatório de Políticas Sociais do Estado do Rio Grande do Sul

Protocolo Proc. Contrato UFRGS-FEENG: 23078204025/12-17

Vigência do Convênio UFRGS-FEENG: 07/11/2013 a 07/11/2014

(5)

SUMÁRIO

07

01

02

A

03

04

APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO SEÇÃO A:

ESTUDO COMPARATIVO DAS REGIÕES FUNCIONAIS

DO PROGRAMA RS MAIS IGUAL

BLOCO 01:

IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA RS MAIS IGUAL POR REGIÃO FUNCIONAL

BLOCO 02:

DEMOGRAFIA

BLOCO 3:

ATIVIDADES ECONÔMICAS, RENDA, POBREZA E DESIGUALDADE

BLOCO 4: EDUCAÇÃO BLOCO 5: SAÚDE BLOCO 6: POLÍTICAS SOCIAIS 15 23 18 39 13 42 45

01

02

05

06

(6)

48 52 55 58 61 64 68 71 74 SEÇÃO B:

PERFIL SOCIOECONÔMICO DAS REGIÕES FUNCIONAIS

DO PROGRAMA RS MAIS IGUAL

REGIÃO FUNCIONAL 1 REGIÃO FUNCIONAL 2 REGIÃO FUNCIONAL 3 REGIÃO FUNCIONAL 4 REGIÃO FUNCIONAL 5 REGIÃO FUNCIONAL 6 REGIÃO FUNCIONAL 7 REGIÃO FUNCIONAL 8 REGIÃO FUNCIONAL 9

B

03

04

07

01

02

05

08

06

09

(7)

16 16 17 17 18 19 20 20 21 21 22 23 24 25 25 26 26 27 28 28 29 30 30 31 31 32 32 33 34

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Nome região RS Mais Igual

Tabela 2 – Percentual de municípios com beneficiários do Programa Mais Renda, por região

Tabela 3 – Número médio de famílias beneficiárias do RS Mais Renda, por região Tabela 4 – Percentual de municípios que assinaram Termo de Adesão ao Programa

RS Mais Igual

Tabela 5 – População dos municípios IBGE 2010, por região Tabela 6 – Densidade demográfica em 2010

Tabela 7 – Taxa de urbanização Tabela 8 – Taxa de fecundidade total Tabela 9 – Esperança de vida ao nascer Tabela 10 – Taxa de envelhecimento Tabela 11 – Razão de dependência Tabela 12 – PIB per capita em reais

Tabela 13 – Rendimento nominal médio mensal das pessoas de 10 anos ou mais de idade em reais

Tabela 14 – Proporção de ocupados na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura

Tabela 15 – Proporção de estabelecimentos de agricultura familiar Tabela 16 – Proporção de Ocupados na Indústria de transformação

Tabela 17 – Proporção de ocupados no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas

Tabela 18 – Proporção de ocupados na Construção

Tabela 19 – Proporção de ocupados em serviços domésticos

Tabela 20 – Proporção de ocupados na Administração pública, defesa e seguridade social

Tabela 21 – Proporção de ocupados em Educação

Tabela 22 – Taxa de desocupação da população de 10 anos ou mais de idade Tabela 23 – IDESE

Tabela 24 – IDESE renda Tabela 25 – IDESE saúde Tabela 26 – IDESE educação Tabela 27 – IDESE saneamento Tabela 28 – Índice de Gini

Tabela 29 – % da população residente com renda domiciliar mensal per capita de até meio salário mínimo

(8)

LISTA DE QUADROS

10 10 12 14

Quadro 1 – Etapa 1 de coleta de dados Quadro 2 – Etapa 2 de coleta de dados Quadro 3 – Etapa 3 de coleta de dados Quadro 4 – Etapas 1 e 2 de coleta de dados

Tabela 30 – % de crianças residentes com renda domiciliar mensal per capita de até meio salário mínimo

Tabela 31 – % de extremamente pobres

Tabela 32 – % de crianças extremamente pobres

Tabela 33 – % de pessoas em domicílios vulneráveis à pobreza e dependentes de idosos

Tabela 34 – % da população que vive em domicílios com densidade superior a 2 pessoas por dormitório

Tabela 35 – % de Domicílios com saneamento inadequado Tabela 36 – % de pessoas em domicílios sem energia elétrica

Tabela 37 – Taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais de idade Tabela 38 – % de pessoas que vivem em domicílios em que nenhum morador

possui o ensino fundamental completo

Tabela 39 – % de crianças de 4 e 5 anos que não frequenta a escola

Tabela 40 – % da população de 6 a 17 anos de idade frequentando o ensino básico que não tem atraso idade-série

Tabela 41 – Coeficiente de Mortalidade Infantil

Tabela 42 – % de crianças menores de cinco anos com baixo peso para idade

Tabela 43 – % de famílias com perfil saúde beneficiárias do Programa Bolsa Família acompanhadas pela atenção básica

Tabela 44 – Adesão ao PIM

Tabela 45 – Adesão ao PROGRAMA PROINFANCIA

34 35 36 36 37 38 38 39 40 40 41 42 43 44 45 46

(9)

APRESENTAÇÃO

A partir do lançamento do Plano Brasil sem Miséria e reforçada a es-tratégia de articulação com estados e municípios para a construção do Plano Nacional de Erradicação da Pobreza Extrema, o Estado do Rio Grande do Sul estabeleceu políticas e metas de erradicação da extrema pobreza, como desdo-bramento do compromisso federal.

Em resposta a este impulso, o Estado formulou o Programa RS Mais Igual – Programa Estadual de Erradicação da Extrema Pobreza, seguindo os eixos de prioridade do Plano Brasil Sem Miséria, contemplando ações de transferência de renda, complementares ao Programa Bolsa Família, acesso aos serviços públicos e inclusão produtiva.

Desde então, segundo dados disponibilizados pela Casa Civil1, das

436.585 famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família no RS (totalizando um repasse mensal de R$ 68.562.064,00 até agosto de 2014) o Programa RS Mais Igual atendeu 100 mil famílias gaúchas tendo crianças de 0 a 6 anos com perfil de renda inferior a R$100,00 per capita. O Programa beneficiou até esta data 476 municípios, excluindo-se 23 municípios sem famílias nos critérios do programa. Para isso, o estado do Rio Grande do Sul investiu R$ 5 milhões em 2012, R$ 27 milhões em 2013 e R$ 70 milhões em 2014.

Com a instalação da Política Estadual de Combate à Extrema Pobreza, por meio da Lei Estadual nº 13.716, de 15 de abril de 2011, coube ao Esta-do Esta-do Rio Grande Esta-do Sul a proposição de uma parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, através do Centro de Estudos Internacionais Sobre Governo, para a realização do Observatório de Políticas Sociais para sistematizar as informações acerca da pobreza, realizar estudos, gerar estatís-ticas e análises para subsidiar as políestatís-ticas de desenvolvimento e de combate à pobreza, especialmente monitorando e avaliando a implementação do RS Mais Igual no estado.

O Observatório de Políticas Sociais do RS buscou compreender o per-fil da pobreza das famílias do RS, tendo em conta a influência das dimensões regionais (que configuram diferentes vulnerabilidades/sociabilidades depen-dendo de contextos urbanos, rurais ou de aspectos originários, como o per-tencimento a comunidades tradicionais), étnicas, de gênero e suas interfaces com as três categorias que caracterizam o objetivo do RS Mais Igual: acesso à renda, inserção produtiva e acesso a serviços. Pretendemos analisar o papel do RS MAIS IGUAL no combate à pobreza extrema mapeada e na melhoria das condições de vida dessas famílias, tendo em conta, além da dimensão da renda, inserção produtiva e acesso a serviços públicos, os aspectos

qualitati-(1) Vide anexo p. 223.

(10)

vos que permeiam as reduções de vulnerabilidades e ampliam capitais econô-micos, culturais, sociais, simbólicos e as dimensões da cidadania.

Dentre os principais objetivos estavam:

• Identificar a incidência e a distribuição espacial da pobreza extre-ma no Rio Grande do Sul, levando-se em conta as distinções em termos regionais, municipais, aos contextos rurais e urbanos, bem como aspectos como pertencimento a comunidades tradicionais, questões etárias, étnicas e de gênero;

• Investigar famílias beneficiárias do RS Mais Igual tendo em conta a influência das dimensões regionais e suas interfaces com as três categorias que caracterizam o objetivo do RS Mais Igual: garantia de renda, inserção produtiva e acesso a serviços;

• Analisar o papel do RS MAIS IGUAL no combate à pobreza extre-ma extre-mapeada e na melhoria das condições de vida dessas famílias, tendo por referência a ampliação de aspectos qualitativos (capitais econômico, cultural e social).

O Observatório foi efetivamente implementado no início de 2014, após a aprovação do projeto, da estruturação de uma equipe de pesquisadores da UFRGS e da montagem de uma rede de agentes de campo com o papel de coletar e sistematizar informações em nove regiões do estado, que estão des-critas abaixo.

• Região Funcional 1 (Porto Alegre) • Região Funcional 1 (Metropolitana)

• Região Funcional 2 (Vale do Taquari e Vale do Rio Pardo)

• Região Funcional 3 (Serra, Campos de Cima da Serra e Hortênsias) • Região Funcional 5 (Sul)

• Região Funcional 6 (Campanha e Fronteira Oeste)

• Região Funcional 7 (Celeiro, Fronteira Noroeste, Missões e No-roeste Colonial)

• Região Funcional 8 (Alto Jacuí, Vale do Jaguari, Central e Jacuí Centro)

• Região Funcional 9 (Médio Alto Uruguai, Rio da Várzea, Norte, Nordeste, Produção e Alto da Serra do Botucaraí)

No relatório parcial foi exposta uma caracterização dos municípios que participam do programa RS Mais Igual, assim como, das famílias bene-ficiárias levando em conta as possibilidades trazidas com a inserção no RS Mais Igual em termos do acesso à renda, da inclusão produtiva, do acesso aos serviços públicos e de aspectos que permeiam a redução de vulnerabi-lidades e ampliam capitais econômicos, culturais, sociais e as dimensões da cidadania. Já tínhamos sinalizado problemas com a divulgação do programa, assim como, identificamos ganhos em termos materiais e simbólicos entre as famílias beneficiárias que referiam ter mais segurança com a garantia de alimento no seu cotidiano, podendo dedicar-se a planejar o futuro da família, especialmente dos filhos.

(11)

perfil da pobreza dentro dos contextos regionais, assim como as aquisições e possibilidades trazidas pelo RS Mais Igual nas distintas regiões funcionais do estado do RS. Para tanto, lançamos mão de distintas estratégias metodológi-cas que permitiu analisar o perfil das regiões que compõe o RS Mais Igual, as características das famílias e suas aquisições materiais e simbólicas.

Objetivamos assim conhecer a existência de diferenças entre os per-fis de pobreza nas zonas rurais, urbanas, de comunidades tradicionais2 e os

muitos desafios para a implementação e potencialização do programa diante destas diferenças.

O relatório compreende o desenvolvimento de duas grandes análises no Projeto3, estando o texto dividido em dois volumes: o primeiro apresenta

uma Caracterização Socioeconômica das Regiões Funcionais do Programa RS Mais Igual e o segundo apresenta os Resultados quanti e qualitativos da analise com Famílias beneficiárias do Programa RS Mais Igual por Região Funcional, sendo a parte final destinada a comparar o “antes” e o “depois” das famílias que ingressaram no RS Mais Igual e passaram a receber o benefício durante o an-damento do estudo.

Em termos metodológicos, o projeto contou uma estratégia metodo-lógica de caracterização socioeconômica realizada a partir de um estudo4 que

teve por objetivo mapear o perfil dos municípios que participam do Programa RS Mais Igual (PRSMI), bem como compará-lo com o perfil dos municípios que não participam. A coleta de dados para a composição do Banco de Dados socioeconômico e de benefícios sociais dos 496 municípios gaúchos deu-se através de diferentes fontes, tais como: Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE), Fundação de Economia e EsEs-tatística (FEE), Federação das As-sociações de Municípios do RS (FAMURS), Departamento de Informática do SUS (DATASUS), Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Sagi/MDS) e Casa Civil do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Esta última forneceu os dados relativos ao Programa RS Mais Igual (e RS Mais Renda) dos municí-pios do Rio Grande do Sul.

De forma a complementar essa análise, a segunda etapa da estraté-gia metodológica de análise dos municípios contou com uma caracterização socioeconômica das Regiões Funcionais do Programa RS Mais Igual, a qual possibilitou comparar as nove regiões entre si e traçar um perfil de cada uma delas.

Para investigar as famílias beneficiárias do RS Mais Igual – estraté-gias metodológicas 3 e 45 – foram aplicadas entrevistas semiestruturadas

por meio de uma rede de agentes de campo buscando conhecer o perfil

socioe-(2) Este relatório não apresenta os resultados da pesquisa com famílias de comunidades tradicionais, quilombolas, ribeirinhos, pois os dados estão em fase de análise e serão con-templados na apresentação final do projeto.

(3) Projeto do Observatório de Políticas Sociais do Estado do Rio Grande do Sul. UFRGS/ CEGOV,2013.

(4) Para mais ver primeiro relatório “Observatório de Políticas Sociais do estado do Rio Grande do Sul” (UFRGS- CEGOV, 2014).

(5) Para mais ver projeto do Observatório de Políticas Sociais do RGS, (UFRGS – CEGOV, p.14-15).

(12)

conômico das famílias, as formas de acesso ao programa, os usos e aquisições materiais e simbólicas feitas pelas beneficiárias, assim como, uma compara-ção entre o “antes e o depois” das famílias que passaram a receber o benefício.

A coleta de dados através dos agentes de campo foi realizada em três etapas. A primeira foi composta de 90 entrevistas, realizadas nas 9 regiões funcionais, de acordo com o quadro abaixo:

REGIÃO MUNICÍPIO EM QUE A ENTREVISTA FOI REALIZADA Nº DE ENTREVISTAS AGENTES

Região 1 Porto Alegre 30

Inez Carvalho Puhl, Josina Jurema Corrêa Marcolino, Tatiana Renata Machado

São Leopoldo 10 Carlos Eduardo Ferreira Região 2 Lajeado 10 João Batista Couto de Vargas Região 3 Caxias do Sul 10 Ivan Brugalli

Região 4 Terra de Areia 5 Charles Pereira Lima Capão da Canoa 5

Região 5 Rio Grande 10 Giovana Conceição Giongo Região 6 Santana do Livramento 10 Thuany Rodrigues

Bagé 10 Alessandra Dutra Brignol

Região 7 Ijuí 10 Carlos Henrique Kovalski

Região 8 Santa Maria 10 Everton Christo Leite Região 9 Palmeira das Missões 10 Luceli Muller Quadro 1 – Etapa 1 de coleta de dados

Fonte: elaboração própria

A segunda etapa da pesquisa contou com a realização de entrevistas em mais municípios por região de forma a contemplar a amostra da pesquisa, conforme indica o quadro abaixo.

REGIÃO MUNICÍPIO EM QUE A ENTREVISTA FOI REALIZADA Nº DE ENTREVISTAS AGENTES Região 1 Porto Alegre 17

Inez Carvalho Puhl, Josina Jurema Corrêa Marcolino, Tatiana Renata Machado

Viamão 8

Alvorada 5

Canoas 2

Sapucaia do Sul 3

Carlos Eduardo Ferreira

São Leopoldo 4

Quadro 2 – Etapa 2 de coleta de dados

(13)

REGIÃO MUNICÍPIO EM QUE A ENTREVISTA FOI REALIZADA Nº DE ENTREVISTAS AGENTES Região 2

Santa Cruz do Sul 4

João Batista Couto de Vargas

Encantado 3

Vera Cruz 1

Rio Pardo 2

Região 3 Caxias do Sul 8 Ivan Brugalli

Garibaldi 2

Região 4

Tramandaí 1

Charles Pereira Lima

Imbé 1 Balneário Pinhal 2 Osório 3 Capão da Canoa 3 Região 5 Rio Grande 4

Giovana Conceição Giongo

Pelotas 4

São José do Norte 2 Região 6

Dom Pedrito 5

Alessandra Dutra Brignol

Bagé 5 Santana do Livramento 5 Thuany Rodrigues Uruguaiana 5 Região 7 Ijuí 1

Carlos Henrique Kovalski

Panambi 1 Condor 3 Catuípe 2 Joia 3 Região 8 Santa Maria 2 Everton Christo Júlio de Castilhos 3 Tupanciretã 5 Região 9

São Pedro das Missões 2

Luceli Muller Lajeado do Bugre 2

Sagrada Família 3 Palmeira das Missões 2

Cerro Grande 1

Quadro 2 – Etapa 2 de coleta de dados

(conclusão)

Fonte: elaboração própria

Já a terceira etapa, ainda em fase de análise de dados, contou com a seguinte amostra:

(14)

REGIÃO MUNICÍPIO EM QUE A ENTREVISTA FOI REALIZADA Nº DE ENTREVISTAS AGENTES Região 1 Porto Alegre 30

Inez Carvalho Puhl, Josina Jurema Corrêa Marcolino, Tatiana Renata Machado

Sapucaia do Sul 1

Carlos Eduardo Ferreira

São Leopoldo 5

Esteio 1

Novo Hamburgo 2

Região 2 Lajeado 6 João Batista Couto de Vargas

Estrela 4

Região 3 Caxias do Sul 7 Ivan Brugalli

Região 4 Terra de Areia 5 Charles Pereira Lima Capão da Canoa 3

Região 5

Rio Grande

Giovana Conceição Giongo Pelotas

São José do Norte Região 6

Bagé 10 Alessandra Dutra Brignol Santana do Livramento 4

Thuany Rodrigues Uruguaiana

Região 7

Ajuricaba 3

Carlos Henrique Kovalski

Bozano 2

Joia 5

Região 8 Santa Maria 2 Everton Christo

Região 9 Lajeado do Bugre 10 Luceli Muller Quadro 3 – Etapa 3 de coleta de dados

Fonte: elaboração própria

Neste volume apresentamos um estudo comparativo das Regiões Funcionais do Programa RS Mais Igual, assim como o Perfil socioeconômico das Regiões Funcionais do Programa RS Mais Igual.

(15)

INTRODUÇÃO

Este Relatório apresenta a metodologia e os resultados da Caracteri-zação Socioeconômica das Regiões Funcionais do Programa RS Mais Igual, a qual possibilitou comparar as nove regiões entre si e traçar um perfil de cada uma delas. A data de atualização das informações referentes ao Programa é de julho de 2014.

A pesquisa baseou-se em dados secundários obtidos para os 496 mu-nicípios do RS (número constante no Censo Demográfico de 2010), que foram posteriormente agrupados nas regiões funcionais, dentro de um banco de da-dos construído especialmente para este estudo. As fontes consultadas foram: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fundação de Economia e Estatística (FEE), Federação das Associações de Municípios do RS (FAMURS), Departamento de Informática do SUS (DATASUS), Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Sagi/MDS) e Casa Civil do Governo do Rio Grande do Sul.

Para a análise dos dados, utilizou-se a Estatística Descritiva (princi-palmente distribuições de frequência), operacionalizada através do Programa SPSS®.

Os resultados são a seguir apresentados em duas partes:

• SEÇÃO 1: Estudo comparativo das Regiões Funcionais do Pro-grama RS Mais Igual. Nesta seção os resultados são expostos em tabelas de distribuição de frequência das variáveis. Cada tabela in-corpora as 9 Regiões Funcionais como unidades de análise, o que permite compará-las, variável por variável.

• SEÇÃO 2: Perfil socioeconômico das Regiões Funcionais do Pro-grama RS Mais Igual. Nesta seção é apresentada, em forma de tex-to, uma síntese das características de cada região, contemplando todas as variáveis pesquisadas.

Como se verá adiante, as variáveis e os resultados deste Estudo apare-cem reunidos nos seguintes blocos temáticos:

• Bloco I – Implementação do Programa RS Mais Igual Por Região Funcional

• Bloco II – Demografia

• Bloco III – Atividades econômicas, Renda, Pobreza e Desigualdade • Bloco IV – Educação

• Bloco V – Saúde

• Bloco VI – Políticas Sociais

(16)

A

SEÇÃO

ESTUDO

COMPARATIVO DAS

REGIÕES FUNCIONAIS

DO PROGRAMA RS

MAIS IGUAL

(17)

IMPLEMENTAÇÃO DO

PROGRAMA RS MAIS

IGUAL POR REGIÃO

FUNCIONAL

1.1

DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO RS PELAS

NOVE REGIÕES

6

DO PROGRAMA

A Região Funcional 1 do Programa RS Mais Igual é composta por

um total de 71 municípios, abrangendo os COREDES Metropolitano Delta do Jacuí, Paranhana Encosta da Serra, Vale do Caí, Vale do Rio dos Sinos e Centro-Sul.

A Região Funcional 2 é composta por um total de 58 municípios,

abrangendo os COREDES Vale do Rio Pardo e Vale do Taquari.

A Região Funcional 3 é composta por um total de 48 municípios,

abrangendo os COREDES Hortênsias, Serra e Campos de Cima da Serra. A Região Funcional 4 é composta por um total de 21 municípios,

abrangendo o COREDE Litoral.

A Região Funcional 5 é composta por um total de 22 municípios,

abrangendo o COREDE Sul.

A Região Funcional 6 é composta por um total de 20 municípios,

abrangendo os COREDES Campanha e Fronteira Oeste.

A Região Funcional 7 é composta por um total de 77 municípios,

abrangendo os COREDES Missões, Noroeste Colonial, Celeiro e Fronteira No-roeste.

A Região Funcional 8 é composta por um total de 49 municípios,

abrangendo os COREDES Jacuí Centro, Alto Jacuí, Vale do Jaguari e Central. A Região Funcional 9 é composta por um total de 130 municípios,

abrangendo os COREDES Alto da Serra do Botucarai, Médio Alto Uruguai, Nordeste, Norte, Produção e Rio da Várzea.

(6) A relação dos municípios que compõe cada uma das nove regiões do RS Mais Igual encontra-se em anexo.

(18)

1.2

PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS COM BENEFICIÁRIOS

DO PROGRAMA MAIS RENDA, POR REGIÃO (JUL/2014)

Na Região 4, Região 5 e Região 6, todos os municípios possuem

beneficiários do Programa Mais Renda. Na Região 2, 91,4% dos municípios

possuem beneficiários do Programa. Já na Região 3, apenas 45,8% dos

mu-nicípios possuem beneficiários, enquanto na Região 1, 54,9% dos municípios

têm beneficiários do Programa Mais Renda.

1.3

NÚMERO MÉDIO DE FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS DO

RS MAIS RENDA, POR REGIÃO (JUL/2014)

O número médio de famílias beneficiárias do RS Mais Renda apre-senta grande variação de município para município no interior de cada região

N % % VÁLIDO % ACUMULADO Região 1 71 14,3 14,3 14,3 Região 2 58 11,7 11,7 26,0 Região 3 48 9,7 9,7 35,7 Região 4 21 4,2 4,2 39,9 Região 5 22 4,4 4,4 44,4 Região 6 20 4,0 4,0 48,4 Região 7 77 15,5 15,5 63,9 Região 8 49 9,9 9,9 73,8 Região 9 130 26,2 26,2 100,0 Total 496 100,0 100,0

Tabela 1 – Nome região RS Mais Igual

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL % DE MUNICÍPIOS COM BENEFICIÁRIOS

% DE MUNICÍPIOS

SEM BENEFICIÁRIOS TOTAL

Região 1 54,9% 45,1% 100,0 Região 2 91,4% 8,6% 100,0 Região 3 45,8% 54,2% 100,0 Região 4 100,0% 0,0% 100,0 Região 5 100,0% 0,0% 100,0 Região 6 100,0% 0,0% 100,0 Região 7 74,0% 26,0% 100,0 Região 8 79,6% 20,4% 100,0 Região 9 60,0% 40,0% 100,0

(19)

Tabela 3 – Número médio de famílias beneficiárias do RS Mais Renda, por região

Tabela 4 – Percentual de municípios que assinaram Termo de Adesão ao Programa RS Mais Igual

município, a Região 1 é a que apresenta número mais elevado de famílias em

comparação com as demais regiões: 741 famílias. No entanto, ¾ dos municí-pios desta região têm até 475 famílias beneficiárias.

A Região 9, a Região 3 e a Região 2 são as que apresentam menor

número médio de famílias beneficiárias por município: 54,46, 63,23 e 69,74, respectivamente. REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIA DE FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 741,08 2.505,147 20,00 157,00 475,00 Região 2 69,74 107,318 7,00 28,00 82,00 Região 3 63,23 168,805 3,75 10,00 43,75 Região 4 106,52 118,432 31,50 57,00 158,50 Região 5 197,55 220,927 71,00 136,00 251,75 Região 6 352,75 408,183 41,00 282,00 439,00 Região 7 83,14 114,938 18,50 43,00 88,50 Região 8 122,08 235,694 21,00 36,00 84,00 Região 9 54,46 63,067 12,75 31,50 68,75

1.4

PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS QUE ASSINARAM

TERMO DE ADESÃO AO PROGRAMA RS MAIS IGUAL,

POR REGIÃO (JUL/2014)

A Região 3 e a Região 6 são as com maior percentual de municípios

que assinaram o Termo de Adesão ao RS Mais Igual: ¾ dos municípios destas regiões assinaram o Termo. Na Região 7, 71,4% dos municípios assinaram o

Termo de Adesão. Na Região 4, nenhum município (0,0%) assinou o Termo

de Adesão ao Programa RS Mais Igual.

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL

% DE MUNICÍPIOS QUE ASSI-NARAM TERMO DE ADESÃO

% DE MUNICÍPIOS QUE NÃO

ASSINARAM TERMO DE ADESÃO TOTAL

Região 1 52,1% 47,9% 100,0% Região 2 32,8% 67,2% 100,0% Região 3 75,0% 25,0% 100,0% Região 4 0,0% 100,0% 100,0% Região 5 45,5% 54,5% 100,0% Região 6 75,0% 25,0% 100,0% Região 7 71,4% 28,6% 100,0% Região 8 63,3% 36,7% 100,0% Região 9 59,2% 40,8% 100,0%

(20)

02

BLOCO

DEMOGRAFIA

2.1

POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS IBGE 2010,

POR REGIÃO

A população, no interior das regiões do RS Mais Igual, apresenta grande variação de município para município (o que pode ser observado atra-vés dos altos valores dos desvios-padrão). No que se refere à média populacio-nal, a Região 1 é a que apresenta valor mais elevado: 61.493 habitantes por

município. Porém, nesta região, metade dos municípios tem menos de 14.380 habitantes, e apenas 25% têm população superior a 42.574 habitantes.

A região que concentra vários municípios com população elevada é a Região 6: Metade dos municípios desta região tem mais de 28.355

habi-tantes, e 25% têm população superior a 61.359 habitantes. A Região 9 é a

que concentra municípios menos populosos: 75% dos municípios desta região têm menos de 6.212 habitantes.

Tabela 5 – População dos municípios IBGE 2010, por região REGIÃO DO RS MAIS IGUAL POPULAÇÃO MÉDIA POR MUNICÍPIO DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 61.493 176115,999 Até 5.118 hab. Até 14.380 hab. Até 42.574 hab. Região 2 12.390 19797,682 Até 2.914 hab. Até 4.972 hab. Até 11.684 hab. Região 3 22.652 64075,544 Até 2.602 hab. Até 4.089 hab. Até 22.242 hab. Região 4 14.099 13468,328 Até 3.536 hab. Até 10.217 hab. Até 15.169 hab. Região 5 38.328 76626,160 Até 6.149 hab. Até 10.511 hab. Até 28.696 hab. Região 6 37.321 38601,165 Até 5.064 hab. Até 28.355 hab. Até 61.359 hab. Região 7 9.865 14751,778 Até 2.840 hab. Até 5.727 hab. Até 8.747 hab. Região 8 16.479 38915,681 Até 3.152 hab. Até 5.010 hab. Até 15.892 hab. Região 9 8.225 19162,213 Até 2.361 hab. Até 3.693 hab. Até 6.212 hab.

(21)

2.2

DENSIDADE DEMOGRÁFICA EM 2010 (HAB./KM²)

Assim como a variável população total dos municípios (tabela X), a variável densidade demográfica também apresenta grande variação de muni-cípio para munimuni-cípio (o que pode ser observado através dos altos valores dos desvios-padrão). A Região 1 é a que apresenta maior média de densidade

demográfica (387,26 hab/km²), porém, tal média é influenciada por alguns poucos municípios com densidade demográfica maior, posto que metade dos municípios desta região apresenta densidade demográfica de até 67,4 hab/ km².

A Região 6 é a que apresenta menor densidade demográfica: média

de 9,36 hab/km², sendo que 75% dos municípios que compõe esta região têm densidade demográfica inferior a 11,6 hab/km².

Tabela 6 – Densidade demográfica em 2010 REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIA DENS. DEMOGRÁF. DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 387,26 761,90647 Até 31,5 hab/km² Até 67,4 hab/km² Até 233 hab/km² Região 2 56,91 105,14977 Até 20,1 hab/km² Até 30,9 hab/km² Até 47,4 hab/km² Região 3 53,25 65,45361 Até 10,2 hab/km² Até 23,7 hab/km² Até 77,9 hab/km² Região 4 102,03 136,54007 Até 12,9 hab/km² Até 40,7 hab/km² Até 154,7 hab/km² Região 5 25,23 42,64321 Até 5,8 hab/km² Até 13,7 hab/km² Até 23,4 hab/km² Região 6 9,36 6,80299 Até 3,2 hab/km² Até 8,2 hab/km² Até 11,6 hab/km² Região 7 29,52 25,42506 Até 15,7 hab/km² Até 24 hab/km² Até 31,8 hab/km² Região 8 20,43 22,04020 Até 7,9 hab/km² Até 16,3 hab/km² Até 26,1 hab/km² Região 9 28,10 30,19580 Até 15,3 hab/km² Até 21,5 hab/km² Até 28,7 hab/km²

2.3

TAXA DE URBANIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS IBGE

2010, POR REGIÃO

As regiões com maiores taxas de urbanização (% da população que vi-vem na zona urbana) são as seguintes: Região 1 (71,6%), Região 6 (68,26%), Região 4 (66,59%) e Região 5 (65,11%). A Região 2 e a Região 9 são as que

apresentam menor taxa de urbanização: a média de habitantes que vivem na zona urbana nestas regiões é de 46,32% e 47,23%, respectivamente.

(22)

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIA TAXA URB. DESVIO-PADRÃO Região 1 71,60 27,08269 Região 2 46,32 23,26893 Região 3 57,96 25,42389 Região 4 66,59 34,91054 Região 5 65,11 24,99319 Região 6 68,26 26,50303 Região 7 50,11 20,09961 Região 8 57,15 23,65513 Região 9 47,23 19,67133 REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIA TAXA

FECUNDIDADE TOTAL DESVIO-PADRÃO

Região 1 1,7497 ,34404 Região 2 1,6591 ,31540 Região 3 1,5958 ,39799 Região 4 2,0257 ,40924 Região 5 1,8736 ,32260 Região 6 2,0265 ,26727 Região 7 1,7427 ,33214 Região 8 1,7633 ,27974 Região 9 1,8008 ,35616

Tabela 7 – Taxa de urbanização

Tabela 8 – Taxa de fecundidade total

2.4

TAXA DE FECUNDIDADE TOTAL

A taxa de fecundidade total (número médio de filhos que uma mulher deverá ter ao terminar o período reprodutivo – 15 a 49 anos de idade) é mais alta na Região 4 e na Região 6: em ambas as regiões a taxa é superior a dois

filhos (2,0257 e 2,0265, respectivamente).

2.5

ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER

A esperança de vida ao nascer não varia de forma expressiva entre as regiões do RS Mais Igual: a região com esperança de vida mais alta é a Região 1 (75,9 anos), e a região com esperança de vida mais baixa é a Região 5 (74,7

(23)

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL

MÉDIA ESP. VIDA

AO NASCER DESVIO-PADRÃO Região 1 75,9089 1,12830 Região 2 75,4255 1,46316 Região 3 75,7415 1,09307 Região 4 75,4962 ,95760 Região 5 74,6973 1,35688 Região 6 75,3300 1,64551 Região 7 75,2144 1,30134 Região 8 75,4486 1,10762 Região 9 75,2703 1,47905

Tabela 9 – Esperança de vida ao nascer

2.6

TAXA DE ENVELHECIMENTO

A taxa de envelhecimento (razão entre a população de 65 anos ou mais de idade e a população total multiplicado por 100) é menor na Região 1

(8,8%), e na Região 6 (9,5%), se comparadas às demais regiões.

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIA TAXA ENVELHECIMENTO (%) DESVIO-PADRÃO Região 1 8,7563 2,47646 Região 2 11,8969 3,18946 Região 3 11,3044 3,14546 Região 4 10,4043 2,14494 Região 5 11,0877 2,06933 Região 6 9,5470 2,22828 Região 7 11,9581 1,91066 Região 8 11,8398 2,29211 Região 9 11,1232 1,74689

Tabela 10 – Taxa de envelhecimento

2.7

RAZÃO DE DEPENDÊNCIA

A razão de dependência (percentual da população de menos de 15 anos e da população de 65 anos e mais em relação à população de 15 a 64 anos) é mais alta na Região 6 (49,03%), seguida pela Região 5 (47,78%) e

(24)

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIA RAZÃO DEP. DESVIO-PADRÃO Região 1 42,85 4,53515 Região 2 44,77 3,55353 Região 3 43,00 5,95941 Região 4 47,19 4,57968 Região 5 47,78 3,10691 Região 6 49,03 2,43430 Região 7 46,23 4,89564 Região 8 45,85 3,29054 Região 9 45,73 4,44043

(25)

03

BLOCO

ATIVIDADES

ECONÔMICAS,

RENDA, POBREZA

E DESIGUALDADE

A variável PIB per capita também apresenta grande variação de muni-cípio para munimuni-cípio (o que pode ser observado através dos altos valores dos desvios-padrão). A Região 3 é a que apresenta média de PIB per capita mais

elevada: R$26.420,30. Nesta Região, 25% dos municípios têm PIB per capita superior a R$29.094,35.

A Região 4 é a que apresenta menor média de PIB per capita:

R$13.677,58. Nesta região, 75% dos municípios têm PIB per capita de até R$14.218,00. Assim como a Região 4, a Região 5 também apresenta PIB per

capita baixo, se comparada às demais regiões: média de R$ 15.197,35, sendo que 75% dos municípios desta região têm PIB per capita de até R$ 15.789,35.

3.1

PRODUTO INTERNO BRUTO PER CAPITA PARA O

ANO DE 2010. UNIDADE MONETÁRIA UTILIZADA: R$ 1

Tabela 12 – PIB per capita em reais REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIA PIB PER CAPITA DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 22.316,09 25.537,59 Até 13.536,80 Até 18.010,50 Até 23.729,40 Região 2 18.383,63 7.615,319 Até 12.978,07 Até 15.753,00 Até 20.277,27 Região 3 26.420,30 12.546,159 Até 19.204,75 Até 24.185,50 Até 29.094,35 Região 4 13.677,58 6.156,65 Até 10.533,40 Até 12.181,00 Até 14.218,00 Região 5 15.197,36 6.949,43 Até 11.082,12 Até 13.133,00 Até 15.789,35 Região 6 21.390,31 8.239,25 Até 15.249,45 Até 19.463,00 Até 28.432,12 Região 7 18.526,01 7.805,951 Até 14.220,95 Até 17.005,40 Até 20.937,90 Região 8 19.453,40 6.832,185 Até 13.409,15 Até 16.795,70 Até 24.259,55 Região 9 18.429,70 7.232,73 Até 13.368,77 Até 16.524,80 Até 20.818,80

(26)

3.2

VALOR DO RENDIMENTO NOMINAL MÉDIO MENSAL

DAS PESSOAS DE 10 ANOS OU MAIS DE IDADE (R$)

O valor do rendimento nominal médio mensal das pessoas de 10 anos ou mais de idade é mais alto na Região 3 (R$ 867,82). Já a Região 5 é onde se

verifica o menor rendimento médio, em comparação com as demais regiões: R$ 573,04.

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL

MÉDIA VALOR RENDIMENTO

NOMINAL MÉDIO MENSAL DESVIO-PADRÃO

Região 1 746,50 161,16289 Região 2 736,46 171,64144 Região 3 867,82 188,66359 Região 4 695,43 149,13533 Região 5 573,04 106,47084 Região 6 613,54 91,26596 Região 7 669,48 151,01921 Região 8 710,89 181,70088 Região 9 692,17 163,61705

Tabela 13 – Rendimento nominal médio mensal das pessoas de 10 anos ou mais de idade em reais

3.3

PROPORÇÃO (%) DE OCUPADOS NA

AGRICULTURA, PECUÁRIA, PRODUÇÃO FLORESTAL,

PESCA E AQUICULTURA

A variável % de ocupados na agricultura, pecuária, produção flores-tal, pesca e aquicultura (IBGE, 2010) apresenta grande variação de município para município (o que pode ser observado através dos altos valores dos des-vios-padrão). Na Região 9, na Região 7 e na Região 2 são observados os

maiores percentuais de ocupados na agricultura, pecuário, produção florestal, pesca e aquicultura (51,81%, 50,51% e 49,41%, respectivamente). Já a Região 1 é a que possui menor percentual de ocupados neste segmento da economia,

(27)

Tabela 14 – Proporção de ocupados na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura REGIÃO DO

RS MAIS IGUAL MÉDIA

DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 22,35 20,760 Até 4,0% Até 17,0% Até 30,0% Região 2 49,41 22,251 Até 30,5% Até 51,0% Até 69,7% Região 3 37,88 22,682 Até 15,5% Até 41,5% Até 55,7% Região 4 29,14 24,985 Até 6,5% Até 26,0% Até 51,5% Região 5 40,59 22,060 Até 21,0% Até 46,0% Até 58,7% Região 6 30,20 17,437 Até 16,2% Até 22,5% Até 51,0% Região 7 50,51 16,872 Até 40,5% Até 53,0% Até 62,0% Região 8 43,57 19,337 Até 29,5% Até 48,0% Até 58,5% Região 9 51,81 16,726 Até 45,0% Até 54,0% Até 63,0%

3.4

PROPORÇÃO DE ESTABELECIMENTOS DE

AGRICULTURA FAMILIAR 2006

A Região 2, a Região 7 e a Região 9 são as com maior percentual de

estabelecimentos de agricultura familiar (91,57%, 89,25% e 88,49%, respec-tivamente). A Região 6 apresenta a menor proporção de estabelecimentos de

agricultura familiar, em comparação às outras regiões: 60,5%.

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL

MÉDIA % DE ESTABELECIMENTOS

DE AGRICULTURA FAMILIAR DESVIO-PADRÃO

Região 1 80,63 14,013 Região 2 91,57 7,689 Região 3 81,27 13,082 Região 4 75,43 20,215 Região 5 77,14 12,874 Região 6 60,50 17,022 Região 7 89,25 06,171 Região 8 81,82 10,843 Região 9 88,49 07,636

Tabela 15 – Proporção de estabelecimentos de agricultura familiar

3.5

PROPORÇÃO DE OCUPADOS NA INDÚSTRIA DE

TRANSFORMAÇÃO

A variável % de Ocupados na Indústria de Transformação (IBGE, 2010) apresenta grande variação de município para município (o que pode ser

(28)

observado através dos altos valores dos desvios-padrão). A Região 1 exibe

maior percentual de ocupados neste segmento da economia: 25,89%, segui-da segui-da Região 3 (18,58%). Por outro lado, a Região 6 e a Região 5 são as

que possuem menor percentual de ocupados na indústria de transformação (4,80% e 4,82, respectivamente), em comparação com as demais regiões.

Tabela 16 – Proporção de Ocupados na Indústria de transformação

Tabela 17 – Proporção de ocupados no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas REGIÃO DO

RS MAIS IGUAL MÉDIA

DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 25,89 16,526 Até 10,0% Até 25,0% Até 37,0% Região 2 13,55 10,473 Até 5,0% Até 11,0% Até 21,0% Região 3 18,58 11,392 Até 9,2% Até 16,5% Até 28,0% Região 4 7,76 4,542 Até 5,0% Até 7,0% Até 9,0% Região 5 4,82 2,986 Até 3,0% Até 4,0% Até 7,0% Região 6 4,80 3,105 Até 2,2% Até 5,0% Até 6,7% Região 7 7,06 5,852 Até 3,0% Até 5,0% Até 9,5% Região 8 6,10 6,640 Até 3,0% Até 5,0% Até 6,5% Região 9 7,89 5,131 Até 4,7% Até 7,0% Até 10,0%

REGIÃO DO

RS MAIS IGUAL MÉDIA

DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 13,17 5,146 Até 8,0% Até 14,0% Até 17,0% Região 2 9,64 4,983 Até 5,0% Até 8,0% Até 13,0% Região 3 10,73 5,081 Até 6,0% Até 11,0% Até 15,0% Região 4 15,43 6,361 Até 8,5% Até 17,0% Até 21,5% Região 5 12,86 6,678 Até 8,7% Até 11,5% Até 17,2% Região 6 14,40 5,165 Até 9,5% Até 16,0% Até 18,0% Região 7 9,82 4,636 Até 6,0% Até 9,0% Até 13,0% Região 8 10,78 4,793 Até 6,5% Até 11,0% Até 15,0%

3.6

PROPORÇÃO (%) DE OCUPADOS NO COMÉRCIO,

REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES

E MOTOCICLETAS

No que se refere à ocupação no segmento comércio, reparação de veí-culos automotores e motocicletas (IBGE, 2010), os maiores percentuais de ocupados são observados na Região 4 (15,43%), e na Região 6 (14,40%).

(29)

Tabela 18 – Proporção de ocupados na Construção REGIÃO DO

RS MAIS IGUAL MÉDIA

DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 5,94 2,069 Até 5,0% Até 6,0% Até 7,0% Região 2 4,28 2,368 Até 2,0% Até 4,0% Até 6,0% Região 3 4,29 2,379 Até 2,0% Até 4,0% Até 6,0% Região 4 10,19 6,933 Até 4,5% Até 8,0% Até 14,0% Região 5 5,14 2,883 Até 3,0% Até 5,0% Até 7,0% Região 6 5,50 2,164 Até 4,0% Até 5,5% Até 6,7% Região 7 4,34 1,958 Até 3,0% Até 4,0% Até 6,0% Região 8 5,08 2,317 Até 3,0% Até 4,0% Até 7,0% Região 9 3,92 2,098 Até 2,0% Até 3,0% Até 5,0%

3.7

PROPORÇÃO (%) DE OCUPADOS

NA CONSTRUÇÃO

A variável % de Ocupados na Construção (IBGE, 2010) também apre-senta grande variação de município para município (o que pode ser observado através dos altos valores dos desvios-padrão). Em uma comparação entre as regiões, é a Região 4 que possui maior percentual de ocupados neste

segmen-to da economia: 10,19%. Já a Região 9 é a que apresenta menor percentual

de ocupados na construção: 3,92%.

3.8

PROPORÇÃO (%) DE OCUPADOS EM SERVIÇOS

DOMÉSTICOS

Em uma comparação entre as regiões, é a Região 6 que possui maior percentual de ocupados no segmento de serviços domésticos: 8,45%, seguida da Região 8 (7,35%). Já a Região 2 e a Região 3 são as que apresentam menor percentual de ocupados em serviços domésticos (3,29% e 3,52%, respectiva-mente).

(30)

3.9

PROPORÇÃO (%) DE OCUPADOS NA

ADMINISTRA-ÇÃO PÚBLICA, DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL

A Região 6 é a que apresenta maior percentual de ocupados no seg-mento Administração pública, defesa e seguridade social (8,30), seguida da Região 4, com 6,43% de ocupados neste segmento da economia.

Tabela 19 – Proporção de ocupados em serviços domésticos

Tabela 20 – Proporção de ocupados na Administração pública, defesa e seguridade social REGIÃO DO

RS MAIS IGUAL MÉDIA

DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 4,69 2,528 Até 3,0% Até 4,0% Até 6,0% Região 2 3,29 1,901 Até 2,0% Até 3,0% Até 4,0% Região 3 3,52 1,833 Até 2,0% Até 3,0% Até 5,0% Região 4 4,90 1,998 Até 3,0% Até 5,0% Até 7,0% Região 5 6,18 2,737 Até 4,0% Até 6,0% Até 8,0% Região 6 8,45 2,964 Até 5,2% Até 9,0% Até 10,0% Região 7 5,36 2,127 Até 3,0% Até 5,0% Até 7,0% Região 8 7,35 3,376 Até 5,0% Até 7,0% Até 9,0% Região 9 4,23 1,903 Até 3,0% Até 4,0% Até 5,0%

REGIÃO DO

RS MAIS IGUAL MÉDIA

DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 4,00 1,844 Até 3,0% Até 4,0% Até 5,0% Região 2 4,02 1,840 Até 3,0% Até 4,0% Até 5,0% Região 3 4,33 2,676 Até 3,0% Até 3,5% Até 5,0% Região 4 6,43 2,657 Até 5,0% Até 6,0% Até 7,5% Região 5 5,91 2,266 Até 4,0% Até 5,0% Até 8,0% Região 6 8,30 2,886 Até 6,2% Até 8,0% Até 10,0% Região 7 5,61 2,306 Até 4,0% Até 5,0% Até 6,0% Região 8 5,92 2,100 Até 4,5% Até 6,0% Até 7,0% Região 9 5,57 2,265 Até 4,0% Até 5,0% Até 7,0%

(31)

Tabela 21 – Proporção de ocupados em Educação REGIÃO DO

RS MAIS IGUAL MÉDIA

DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 3,82 1,313 Até 3,0% Até 4,0% Até 5,0% Região 2 2,98 1,331 Até 2,0% Até 3,0% Até 4,0% Região 3 3,17 1,277 Até 2,0% Até 3,0% Até 4,0% Região 4 4,90 1,480 Até 4,0% Até 5,0% Até 6,0% Região 5 4,18 1,563 Até 3,0% Até 4,0% Até 5,0% Região 6 4,70 1,720 Até 3,2% Até 5,0% Até 6,0% Região 7 3,81 1,328 Até 3,0% Até 4,0% Até 5,0% Região 8 4,02 1,639 Até 3,0% Até 4,0% Até 5,0% Região 9 3,53 1,415 Até 3,0% Até 3,0% Até 4,0%

3.10

PROPORÇÃO (%) DE OCUPADOS EM EDUCAÇÃO

A distribuição da variável % de ocupados em Educação (IBGE 2010) não possui variações muito expressivas entre as regiões do RS Mais Igual. A Região 2 é a que apresenta menor percentual de ocupados neste segmento da economia (2,98%). Por outro lado, as regiões com percentuais mais altos de ocupados em Educação são a Região 4 (4,90%) e a Região 6 (4,70%).

3.11

TAXA DE DESOCUPAÇÃO DA POPULAÇÃO DE 10

ANOS OU MAIS DE IDADE

A variável Taxa de desocupação da população de 10 anos ou mais de idade (IBGE, 2010) apresenta grande variação de município para município (o que pode ser observado através dos altos valores dos desvios-padrão). No que se refere às médias das regiões, é a Região 6 que apresenta maior taxa de desocupação: 6,29% da população de 10 anos ou mais de idade. Nessa região, 25% dos municípios têm taxa de desocupação superior a 7,68%. A Re-gião 5 também apresenta taxa elevada de desocupação em relação às demais regiões: 5,58%, e ¼ dos municípios pertencentes a esta região tem taxa de desocupação superior a 7,72%.

A menor taxa de desocupação é registrada na Região 2: 1,85%. Nesta região ¾ dos municípios têm taxa de desocupação inferior a 2,40%.

(32)

Tabela 22 – Taxa de desocupação da população de 10 anos ou mais de idade REGIÃO DO

RS MAIS IGUAL MÉDIA

DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 3,84 2,85382 Até 1,50% Até 3,07% Até 6,16% Região 2 1,85 1,68291 Até 0,54% Até 1,48% Até 2,40% Região 3 2,21 1,30608 Até 0,96% Até 2,24% Até 3,19% Região 4 4,79 2,71402 Até 1,87% Até 6,49% Até 6,92% Região 5 5,58 2,75090 Até 3,99% Até 5,70% Até 7,72% Região 6 6,29 2,30901 Até 4,97% Até 6,78% Até 7,68% Região 7 2,68 1,61823 Até 1,32% Até 2,40% Até 3,82% Região 8 3,58 2,20191 Até 1,85% Até 3,03% Até 5,01% Região 9 2,09 1,44321 Até 0,98% Até 1,74% Até 3,01%

3.12

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO

SOCIOECONÔMICO – IDESE 2009

O Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (IDESE) é um índi-ce sintético elaborado pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) para medir o grau de desenvolvimento dos municípios do Rio Grande do Sul. O índice varia entre 0 (nenhum desenvolvimento socioeconômico) e 1 (total desenvolvimento socioeconômico), indicando a posição relativa de todos os municípios do RS. O índice é classificado da seguinte maneira: Alto nível de desenvolvimento (acima de 0,800), Médio nível de desenvolvimento (entre 0,500 e 0,799) e Baixo nível de desenvolvimento (abaixo de 0,499).

Para a análise das regiões do RS Mais Igual, calculou-se a média dos municípios que compõe cada uma das regiões. Todas as regiões classificaram--se no nível médio de desenvolvimento (entre 0,500 e 0,799). O índice mais alto observado é da Região 6 (0,7314), e o índice mais baixo registrado é da Região 2 (0,6717).

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIA IDESE DESVIO-PADRÃO

Região 1 0,7044 0,06408 Região 2 0,6717 0,05946 Região 3 0,7192 0,05713 Região 4 0,6741 0,07002 Região 5 0,6799 0,06330 Região 6 0,7314 0,04946 Região 7 0,7192 0,04926 Região 8 0,7041 0,05733 Tabela 23 – IDESE

(33)

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIA IDESE RENDA DESVIO-PADRÃO Região 1 0,6977 0,09639 Região 2 0,6676 0,08925 Região 3 0,7235 0,08981 Região 4 0,6481 0,10921 Região 5 0,6341 0,09505 Região 6 0,7135 0,07485 Região 7 0,7271 0,09682 Região 8 0,7424 0,11597 Região 9 0,7130 0,10006

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIA IDESE SAÚDE DESVIO-PADRÃO

Região 1 0,8625 0,02150 Região 2 0,8571 0,02193 Região 3 0,8500 0,02053 Região 4 0,8757 0,01886 Região 5 0,8382 0,02260 Região 6 0,8560 0,02437 Região 7 0,8679 0,02319 Região 8 0,8518 0,02048 Região 9 0,8476 0,01833

Tabela 24 – IDESE renda

Tabela 25 – IDESE saúde

3.13

IDESE BLOCO RENDA 2009

O IDESE é classifica os indicadores sociais e econômicos dos muni-cípios em quatro blocos temáticos distintos: Renda, Saúde, Educação e Sa-neamento e Domicílios. No Bloco Renda, todas as regiões foram classificadas no nível médio de desenvolvimento. O índice mais alto do Bloco Renda é observado na Região 8 (0,7424). Já a Região 5 obteve o menor índice entre as regiões do RS Mais Igual neste Bloco: 0,6341.

3.14

IDESE BLOCO SAÚDE 2009

No Bloco Saúde, todas as regiões foram classificadas no nível alto de desenvolvimento (acima de 0,800). O índice mais alto do Bloco Saúde é observado na Região 4 (0,8757). Já a Região 5 obteve o menor índice entre as regiões do RS Mais Igual neste Bloco: 0,8382.

(34)

3.15

IDESE BLOCO EDUCAÇÃO 2009

No Bloco Educação, todas as regiões foram classificadas no nível alto de desenvolvimento (acima de 0,800). Os índices mais altos do Bloco Educa-ção são observados na Região 7 (0,8861) e na Região 3 (0,8777). A Região 5 figura novamente como a região com menor índice (vide os índices dos blo-cos Renda e Saúde): 0,8423.

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIA IDESE

EDUCAÇÃO DESVIO-PADRÃO Região 1 0,8576 0,03643 Região 2 0,8597 0,04296 Região 3 0,8777 0,04960 Região 4 0,8510 0,03208 Região 5 0,8423 0,02827 Região 6 0,8590 0,02269 Região 7 0,8861 0,03742 Região 8 0,8512 0,03946 Região 9 0,8614 0,03903

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIA IDESE

SANEAMENTO DESVIO-PADRÃO Região 1 0,4006 0,19306 Região 2 0,3019 0,16446 Região 3 0,4260 0,16249 Região 4 0,3214 0,17514 Região 5 0,4064 0,17678 Região 6 0,4970 0,18152 Região 7 0,3955 0,12841 Região 8 0,3710 0,15686

Tabela 26 – IDESE educação

Tabela 27 – IDESE saneamento

3.16

IDESE BLOCO SANEAMENTO E DOMICÍLIOS 2009

No Bloco Saneamento e Domicílios, todas as regiões foram classifica-das no nível baixo de desenvolvimento (abaixo de 0,499). O índice mais alto neste bloco é observado na Região 6 (0,4970). Já a Região 9 é a que apresenta menor índice: 0,2766.

(35)

3.17

ÍNDICE DE GINI

O índice de Gini é um instrumento para medição da concentração de renda, apontando a diferença entre os rendimentos dos mais pobres em relação ao rendimento dos mais ricos em determinada região. O índice varia de 0 (maior igualdade) a 1 (maior desigualdade).

Dentre as regiões do RS Mais Igual, as regiões com maior igualda-de em termos igualda-de distribuição igualda-de renda são a Região 1 (0,4251), a Região 2 (0,4303) e a Região 3 (0,4344). Já as regiões com maior desigualdade em termos de distribuição de renda são a Região 6 (0,5275), a Região 5 (0,4964) e a Região 8 (0,4961).

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIA GINI DESVIO-PADRÃO

Região 1 0,4251 0,07593 Região 2 0,4303 0,05601 Região 3 0,4344 0,06464 Região 4 0,4871 0,07773 Região 5 0,4964 0,05386 Região 6 0,5275 0,03143 Região 7 0,4791 0,05800 Região 8 0,4961 0,05388 Região 9 0,4796 0,05986

Tabela 28 – Índice de Gini

3.18

PROPORÇÃO (%) DA POPULAÇÃO RESIDENTE

COM RENDA DOMICILIAR MENSAL PER CAPITA DE ATÉ

MEIO SALÁRIO MÍNIMO

No que tange ao percentual da população com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo (valor do SM quando a pesquisa foi reali-zada = R$ 510), é a Região 6 que apresenta maior percentual da população nesta categoria: um total de 36,32% da população residente nesta região têm renda per capita de até meio salário mínimo. A Região 5 tem 33,06% da po-pulação que se enquadra nesta faixa de renda.

Já a Região 3, a Região 1 e a Região 2 apresentam o menor percentual de pessoas vivendo com renda per capita de até meio salário mínimo, em comparação com as demais regiões: 14,25%, 18,28% e 18,99%, respectiva-mente.

(36)

3.19

PROPORÇÃO (%) DE CRIANÇAS RESIDENTES

COM RENDA DOMICILIAR MENSAL PER CAPITA DE ATÉ

MEIO SALÁRIO MÍNIMO

No que se refere à variável % de crianças residentes (menores de 14 anos) com renda domiciliar mensal per capita de até meio salário mínimo (Sa-lário Mínimo = R$ 510,00), a Região 6 e a Região 5 aparecem com os percen-tuais mais altos, em comparação com as demais regiões: 54,32% e 52,54%, respectivamente. A Região 3 é a que tem menor percentual de crianças viven-do nesta condição: 24,10%.

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL

MÉDIA POPULAÇÃO RENDA

ATÉ MEIO SALÁRIO MÍNIMO DESVIO-PADRÃO

Região 1 18,28 11,31744 Região 2 18,99 10,83528 Região 3 14,25 13,06202 Região 4 25,05 7,15547 Região 5 33,06 8,13368 Região 6 36,32 9,42990 Região 7 27,15 11,74430 Região 8 28,23 11,15182 Região 9 25,21 11,84100 REGIÃO DO RS MAIS IGUAL

% CRIANÇAS RENDA PER

CAPI-TA MENOR QUE 1 SALÁRIO MÍN. DESVIO-PADRÃO

Região 1 30,82 15,88585 Região 2 33,57 15,66030 Região 3 24,10 17,65538 Região 4 40,81 10,66369 Região 5 52,54 11,04508 Região 6 54,32 10,71255 Região 7 44,23 15,42151 Região 8 45,50 14,20238 Região 9 41,17 15,50110

Tabela 29 – % da população residente com renda domiciliar mensal per capita de até meio salário mínimo

Tabela 30 – % de crianças residentes com renda domiciliar mensal per capita de até meio salário mínimo

(37)

3.20

PROPORÇÃO (%) DE EXTREMAMENTE POBRES

A variável % de extremamente pobres (proporção dos indivíduos com renda domiciliar per capita igual ou inferior a R$ 70,00 mensais – agosto de 2010) apresenta grande variação de município para município no interior de cada região do RS Mais Igual (o que pode ser observado através dos altos valo-res dos desvios-padrão). Em termos de valovalo-res médios, a proporção de extre-mamente pobres é mais elevada na Região 5: 5,26% da população desta região vive na condição de extremamente pobre.

A Região 3 é a que apresenta menor percentual de extremamente po-bres: 1,34%, seguida da Região 1 (1,69%) e da Região 4 (1,96%).

Tabela 31 – % de extremamente pobres REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIA EXT. PO-BRES (%) DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 1,69 2,32055 Até 0,24% Até 0,93% Até 2,13% Região 2 2,37 2,53004 Até 0,48% Até 1,32% Até 4,00% Região 3 1,34 2,93662 Até 0,15% Até 0,44% Até 0,99% Região 4 1,96 1,23661 Até 1,11% Até 1,49% Até 2,82% Região 5 5,26 3,53523 Até 2,69% Até 3,88% Até 7,23% Região 6 4,95 3,20565 Até 3,21% Até 4,02% Até 4,85% Região 7 4,39 4,53198 Até 1,14% Até 3,56% Até 6,65% Região 8 4,12 3,55425 Até 1,55% Até 3,02% Até 5,24% Região 9 4,37 4,25655 Até 1,19% Até 2,85% Até 6,18%

3.21

PROPORÇÃO (%) DE CRIANÇAS EXTREMAMENTE

POBRES

A variável % de crianças extremamente pobres (indivíduos com até 14 anos de idade que têm renda domiciliar per capita igual ou inferior a R$ 70,00) apresenta grande variação de município para município no interior de cada região do RS Mais Igual (o que pode ser observado através dos altos valores dos desvios-padrão). Em termos de valores médios, é na Região 5 e na Região 6 que se concentram maiores percentuais de crianças nesta situação: 9,1% e 8,45%, respectivamente. A Região 3 é a que apresenta menor propor-ção de crianças extremamente pobres: 2,19%.

(38)

Tabela 32 – % de crianças extremamente pobres

Tabela 33 – % de pessoas em domicílios vulneráveis à pobreza e dependentes de idosos REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIACRIAN-ÇAS EXT. POBRES (%) DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 1,69 2,32055 Até 0,24% Até 0,93% Até 2,13% Região 2 2,37 2,53004 Até 0,48% Até 1,32% Até 4,00% Região 3 1,34 2,93662 Até 0,15% Até 0,44% Até 0,99% Região 4 1,96 1,23661 Até 1,11% Até 1,49% Até 2,82% Região 5 5,26 3,53523 Até 2,69% Até 3,88% Até 7,23% Região 6 4,95 3,20565 Até 3,21% Até 4,02% Até 4,85% Região 7 4,39 4,53198 Até 1,14% Até 3,56% Até 6,65% Região 8 4,12 3,55425 Até 1,55% Até 3,02% Até 5,24% Região 9 4,37 4,25655 Até 1,19% Até 2,85% Até 6,18%

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIA PESSOAS DOMIC. POBRES E DEPENDENTES DE IDOSOS (%) DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 0,99 0,77638 Até 0,35% Até 0,74% Até 1,45% Região 2 0,94 0,83379 Até 0,38% Até 0,59% Até 1,32% Região 3 1,08 1,19648 Até 0,29% Até 0,52% Até 1,91% Região 4 1,30 0,65796 Até 0,82% Até 1,17% Até 1,49% Região 5 2,21 1,19154 Até 1,59% Até 1,85% Até 2,32% Região 6 2,70 0,56122 Até 2,28% Até 2,64% Até 2,99% Região 7 1,86 1,38174 Até 0,84% Até 1,53% Até 2,49% Região 8 1,83 1,05108 Até 0,91% Até 1,76% Até 2,70%

3.22

PROPORÇÃO (%) DE PESSOAS EM DOMICÍLIOS

VULNERÁVEIS À POBREZA E DEPENDENTES DE IDOSOS

A variável % de pessoas em domicílios vulneráveis à pobreza e depen-dentes de idosos apresenta grande variação de município para município no interior de cada região do RS Mais Igual (o que pode ser observado através dos altos valores dos desvios-padrão). Em termos de percentuais médios de cada Região do RS Mais Igual, é a Região 6 (2,70%) e a Região 5 (2,21%) que apre-sentam maior proporção de pessoas que moram em domicílios vulneráveis à pobreza e dependentes de idosos.

Os percentuais mais baixos são observados na Região 2 (0,94%) e na Região 1 (0,99%).

(39)

3.23

PROPORÇÃO (%) DA POPULAÇÃO QUE VIVE EM

DOMICÍLIOS COM DENSIDADE SUPERIOR A 2 PESSOAS

POR DORMITÓRIO

É na Região 6 e na Região 5 que são observados os maiores percen-tuais da população que vive em domicílios com densidade superior a duas pessoas por dormitório: 22,87% na Região 6 e %19,97% na Região 5. A menor proporção é verificada na Região 3, na qual 7,75% da população vive nesta condição.

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL

MÉDIA POP. EM DOMICÍLIOS COM DENSIDADE > 2 PESSOAS

POR DORMITÓRIO (%) DESVIO-PADRÃO Região 1 13,71 6,22745 Região 2 10,34 4,05547 Região 3 7,75 3,56818 Região 4 15,22 5,57464 Região 5 19,97 4,25076 Região 6 22,87 4,86834 Região 7 11,55 6,97823 Região 8 11,81 4,02572 Região 9 11,21 6,51900

Tabela 34 – % da população que vive em domicílios com densidade superior a 2 pessoas por dormitório

3.24

PROPORÇÃO (%) DE DOMICÍLIOS COM

SANEA-MENTO INADEQUADO

A variável % de domicílios com saneamento inadequado (domicílios sem abastecimento de água por rede geral, sem esgotamento sanitário por rede geral ou fossa séptica e sem lixo coletado diretamente ou indiretamente) apresenta grande variação de município para município no interior de cada região do RS Mais Igual (o que pode ser observado através dos altos valores dos desvios-padrão). Em termos de valores médios, é a Região 5 que apresen-tam maior percentual de domicílios com saneamento inadequado: 16,19%, e ¼ dos municípios desta região possuem mais de 25,8% dos domicílios com saneamento inadequado. Já a Região 4 apresenta apenas 1,44% dos domicí-lios nesta condição.

(40)

Tabela 35 – % de Domicílios com saneamento inadequado

Tabela 36 – % de pessoas em domicílios sem energia elétrica REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIA DOMICÍLIOS SANEAMENTO INADEQUADO (%) DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 5,44 13,2861 Até 0,20% Até 0,60% Até 2,90% Região 2 13,78 15,5268 Até 1,25% Até 8,25% Até 20,92% Região 3 5,49 7,5768 Até 1,00% Até 2,40% Até 8,07% Região 4 1,44 1,3452 Até 0,35% Até 1,30% Até 2,20% Região 5 16,19 14,4308 Até 2,85% Até 15,90% Até 25,80% Região 6 12,59 9,7235 Até 5,40% Até 9,75% Até 17,75% Região 7 8,41 8,3704 Até 1,90% Até 5,10% Até 14,05% Região 8 13,05 10,8608 Até 4,20% Até 10,60% Até 19,65% Região 9 13,39 14,1218 Até 4,07% Até 9,50% Até 16,75%

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIA DE PESSOAS EM DOMICÍLIOS SEM ENERGIA ELÉTRICA (%) DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 5,44 13,2861 Até 0,20% Até 0,60% Até 2,90% Região 2 13,78 15,5268 Até 1,25% Até 8,25% Até 20,92% Região 3 5,49 7,5768 Até 1,00% Até 2,40% Até 8,07% Região 4 1,44 1,3452 Até 0,35% Até 1,30% Até 2,20% Região 5 16,19 14,4308 Até 2,85% Até 15,90% Até 25,80% Região 6 12,59 9,7235 Até 5,40% Até 9,75% Até 17,75% Região 7 8,41 8,3704 Até 1,90% Até 5,10% Até 14,05% Região 8 13,05 10,8608 Até 4,20% Até 10,60% Até 19,65% Região 9 13,39 14,1218 Até 4,07% Até 9,50% Até 16,75%

3.25

PROPORÇÃO (%) DE PESSOAS EM DOMICÍLIOS

SEM ENERGIA ELÉTRICA

A variável % de pessoas em domicílios sem energia elétrica apresenta grande variação de município para município no interior de cada região do RS Mais Igual (o que pode ser observado através dos altos valores dos desvios--padrão). Em termos de valores médios, a Região 6 é a que apresenta maior percentual de pessoas vivendo em domicílios sem energia elétrica: 0,85%. Já a Região 3 é a que apresenta menor percentual de pessoas vivendo nesta con-dição, em comparação com as demais regiões do RS Mais Igual: 0,22%.

(41)

04

BLOCO

EDUCAÇÃO

4.1

TAXA DE ANALFABETISMO DA POPULAÇÃO DE 15

ANOS OU MAIS DE IDADE

A taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais se refere ao percentual da população nesta faixa etária que não sabe ler nem escrever um bilhete simples. A Região 5 e a Região 9 são as que apresentam maior taxa de analfabetismo entre as regiões do RS Mais Igual (8,61% e 8,18%, respectiva-mente). Por outro lado, as menores taxas de analfabetismo são observadas na Região 1 (4,59%) e na Região 3 (4,71%).

REGIÃO DO

RS MAIS IGUAL MÉDIA TAXA ANALFABETISMO DESVIO-PADRÃO

Região 1 4,59 2,71881 Região 2 6,61 2,95925 Região 3 4,71 2,31623 Região 4 6,94 3,27324 Região 5 8,61 3,75834 Região 6 7,24 2,12560 Região 7 7,09 3,29893 Região 8 6,53 2,39403 Região 9 8,18 3,54842

Tabela 37 – Taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais de idade

4.2

PROPORÇÃO (%) PESSOAS QUE VIVEM EM

DOMI-CÍLIOS EM QUE NENHUM MORADOR POSSUI O ENSINO

FUNDAMENTAL COMPLETO

A Região 5 é a que apresenta maior percentual de pessoas vivendo em domicílios em que nenhum morador possui ensino fundamental completo:

(42)

37,96%. A média mais baixa foi observada na Região 3, na qual 28,45% das pessoas vivem em domicílios em que nenhum dos moradores possui ensino fundamental completo.

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL

MÉDIA DOMICÍLIOS. NING.

FUND. COMPLETO DESVIO-PADRÃO

Região 1 30,94 9,81696 Região 2 36,19 8,70350 Região 3 28,45 8,07727 Região 4 32,23 8,09321 Região 5 37,96 8,50087 Região 6 30,59 6,98593 Região 7 33,61 6,75592 Região 8 32,24 8,24682 Região 9 33,52 7,80416

Tabela 38 – % de pessoas que vivem em domicílios em que nenhum morador possui o ensino fundamental completo

4.3

PROPORÇÃO (%) DE CRIANÇAS DE 4 E 5 ANOS

QUE NÃO FREQUENTA A ESCOLA

A Região 5 é a que apresenta maior percentual de crianças de 4 e 5 anos fora da escola (55,54%). As médias mais baixas foram observadas na Região 3 e na Região 7 (respectivamente, 29,76% e 30,44% das crianças de 4 e 5 anos estão fora da escola).

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL

MÉDIA CRIANÇAS 4 E 5

ANOS FORA DA ESCOLA DESVIO-PADRÃO

Região 1 39,64 18,20755 Região 2 32,45 16,14785 Região 3 29,76 17,79930 Região 4 40,27 17,17533 Região 5 55,54 15,45334 Região 6 44,28 17,59264 Região 7 30,44 16,62814 Região 8 40,08 19,30539 Região 9 32,25 17,71530

(43)

REGIÃO DO

RS MAIS IGUAL MÉDIA TAXA ATRASO ZERO (%) DESVIO-PADRÃO

Região 1 65,60 6,08145 Região 2 67,44 7,54158 Região 3 71,73 6,64870 Região 4 65,47 5,45665 Região 5 60,12 5,88754 Região 6 61,91 5,70108 Região 7 71,18 6,60727 Região 8 65,97 8,20528 Região 9 70,12 6,76588

Tabela 40 – % da população de 6 a 17 anos de idade frequentando o ensino bási-co que não tem atraso idade-série

4.4

PROPORÇÃO (%) DA POPULAÇÃO DE 6 A 17

ANOS DE IDADE FREQUENTANDO O ENSINO BÁSICO

QUE NÃO TEM ATRASO IDADE-SÉRIE

A Região 3 e a Região 7 são as que apresentam maior percentual da população de 6 a 17 anos de idade que estão frequentando o ensino básico e que não tem atraso idade-série (71,73% e 71,18%, respectivamente). Já a Re-gião 5 e a ReRe-gião 6 são as com índices mais negativos nesta variável (60,12% e 61,91%, respectivamente).

(44)

05

BLOCO

SAÚDE

5.1

COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL

A variável Coeficiente de Mortalidade Infantil (número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos – IBGE 2010) apresen-ta grande variação de município para município (o que pode ser observado através dos altos valores dos desvios-padrão). Em termos de valores médios, são as seguintes regiões que apresentam maior coeficiente de mortalidade in-fantil: Região 6 (14,79), a Região 9 (13,85) e a Região 5 (13,02). Na Região 6, ¼ dos municípios que compõe esta região tem coeficiente de mortalidade infantil acima de 19,53.

As regiões com coeficiente de mortalidade infantil mais baixo são a Região 2 (7,62) e a Região 1 (7,76).

Tabela 41 – Coeficiente de Mortalidade Infantil REGIÃO DO RS MAIS IGUAL MÉDIA MORTALIDADE INFANTIL DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 7,76 8,87138 Até 0,00 Até 7,32 Até 12,55 Região 2 7,62 11,10201 Até 0,00 Até 0,00 Até 16,16 Região 3 9,35 14,60724 Até 0,00 Até 1,70 Até 13,85 Região 4 11,40 12,59952 Até 0,00 Até 9,43 Até 17,55 Região 5 13,02 14,33288 Até 0,00 Até 11,46 Até 16,51 Região 6 14,79 15,77622 Até 7,83 Até 12,19 Até 19,53 Região 7 9,68 14,76369 Até 0,00 Até 0,00 Até 16,74 Região 8 10,03 13,22506 Até 0,00 Até 5,85 Até 16,59 Região 9 13,85 36,36264 Até 0,00 Até 0,00 Até 15,19

(45)

Tabela 42 – % de crianças menores de cinco anos com baixo peso para idade REGIÃO DO

RS MAIS IGUAL MÉDIA CRIANÇAS BAIXO PESO (%)

DESVIO-PADRÃO QUARTIS 25% DOS MUNICÍPIOS 50% DOS MUNICÍPIOS 75% DOS MUNICÍPIOS Região 1 3,22 2,34319 Até 1,81% Até 2,56% Até 4,10% Região 2 3,32 2,51869 Até 1,68% Até 2,36% Até 4,35% Região 3 3,79 2,15753 Até 2,21% Até 3,42% Até 4,90% Região 4 1,72 ,84865 Até 1,07% Até 1,47% Até 2,45% Região 5 2,18 ,92208 Até 1,42% Até 2,22% Até 2,86% Região 6 1,86 ,76695 Até 1,42% Até 1,75% Até 2,28% Região 7 2,72 1,74079 Até 1,49% Até 2,16% Até 3,33% Região 8 2,57 1,49701 Até 1,47% Até 2,07% Até 3,35% Região 9 4,09 3,55954 Até 1,82% Até 2,86% Até 5,09%

5.2

PROPORÇÃO (%) DE CRIANÇAS MENORES DE

CINCO ANOS COM BAIXO PESO PARA IDADE

A variável % de crianças menores de cinco anos com baixo peso para idade apresenta grande variação de município para município no interior de cada região do RS Mais Igual (o que pode ser observado através dos altos va-lores dos desvios-padrão). Em termos de vava-lores médios, é a Região 9 que apresenta maior percentual de crianças menores de cinco anos com baixo peso (4,09%), seguida da Região 3 (3,79%). A Região 4 e a Região 6 são as que apresentam menor proporção de crianças com baixo peso: 1,72% e 1,86%, respectivamente.

5.3

ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE NO PBF – % DE

FAMÍLIAS COM PERFIL SAÚDE BENEFICIÁRIAS DO

PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA ACOMPANHADAS PELA

ATENÇÃO BÁSICA

A Região 7 e a Região 9 são as com maior proporção de famílias be-neficiárias do PBF acompanhadas pela atenção básica: 82,66% e 82,61%. Já a Região 5 (64,45%), a Região 6 (64,66%) e a Região 1 (65,94%) são as com menor percentual de famílias acompanhadas pela atenção básica, em compa-ração com as demais regiões.

(46)

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL

MÉDIA FAMÍLIAS

ACOMPANHA-DAS PELA ATENÇÃO BÁSICA (%) DESVIO-PADRÃO

Região 1 65,94 21,926791 Região 2 79,24 19,021124 Região 3 73,85 17,704139 Região 4 69,14 15,610740 Região 5 64,45 19,116493 Região 6 64,66 17,769906 Região 7 82,66 12,686525 Região 8 78,20 13,580977 Região 9 82,61 14,225425

Tabela 43 – % de famílias com perfil saúde beneficiárias do Programa Bolsa Família acompanhadas pela atenção básica

(47)

06

BLOCO

POLÍTICAS SOCIAIS

6.1

ADESÃO AO PROGRAMA PRIMEIRA INFÂNCIA

MELHOR (2010)

A Região 7 e a Região 6 são as regiões com maior percentual de mu-nicípios que aderiram a PIM – Primeira Infância Melhor, até o ano de 2010: 83,1% e 75% dos municípios dessas regiões, respectivamente, haviam aderi-do ao PIM no períoaderi-do citaaderi-do. Por outro laaderi-do, na Região 2, apenas 17,2% aderi-dos municípios haviam aderido ao Programa.

REGIÃO DO RS MAIS IGUAL

ADESÃO AO PIM ATÉ 2010 (% DE MUNICÍPIOS)

TOTAL SIM NÃO Região 1 36,6 63,4 100,0 Região 2 17,2 82,8 100,0 Região 3 29,2 70,8 100,0 Região 4 38,1 61,9 100,0 Região 5 68,2 31,8 100,0 Região 6 75,0 25,0 100,0 Região 7 83,1 16,9 100,0 Região 8 55,1 44,9 100,0 Região 9 56,9 43,1 100,0

Tabela 44 – Adesão ao PIM

6.2

ADESÃO AO PROGRAMA PRÓINFANCIA (2010)

A Região 6 e a Região 9 são as regiões com maior percentual de muni-cípios que aderiram ao Programa Proinfância, até o ano de 2010: 60% e 57,7% dos municípios dessas regiões, respectivamente, haviam aderido ao Proinfân-cia no período citado.

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