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CONDIÇÕES GERAIS E ESPECIAIS CARAVELA ACIDENTES DE TRABALHO CONTA D OUTRÉM

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CONDIÇÕES GERAIS E ESPECIAIS

CARAVELA ACIDENTES DE TRABALHO

CONTA D’OUTRÉM

(2)

ÍNDICE

CONDIÇÕES GERAIS

Cláusula Preliminar

CAPÍTULO I

Cláusula 1.ª

Cláusula 2.ª

Cláusula 3.ª

Cláusula 4.ª

Cláusula 5.ª

Cláusula 6.ª

CAPÍTULO II

Cláusula 7.ª

Cláusula 8.ª

Cláusula 9.ª

Cláusula 10.ª

Cláusula 11.ª

Cláusula 12.ª

CAPÍTULO III

Cláusula 13.ª

Cláusula 14.ª

Cláusula 15.ª

Cláusula 16.ª

Cláusula 17.ª

5/21

5/21

5/21

5/21

6/21

6/21

7/21

7/21

7/21

8/21

8/21

8/21

9/21

9/21

10/21

10/21

10/21

10/21

10/21

10/21

10/21

11/21

(3)

ÍNDICE

CAPÍTULO IV

Cláusula 18.ª

Cláusula 19.ª

Cláusula 20.ª

CAPÍTULO V

Cláusula 21.ª

Cláusula 22.ª

Cláusula 23ª

CAPÍTULO VI

Cláusula 24ª

Cláusula 25.ª

Cláusula 26.ª

Cláusula 27.ª

Cláusula 28.ª

CAPÍTULO VII

Cláusula 29.ª

Cláusula 30.ª

Cláusula 31.ª

Cláusula 32.ª

Cláusula 33.ª

Cláusula 34.ª

11/21

11/21

11/21

11/21

12/21

12/21

12/21

13/21

13/21

13/21

14/21

14/21

14/21

15/21

15/21

15/21

15/21

15/21

16/21

16/21

16/21

(4)

ÍNDICE

CONDIÇÕES ESPECIAIS

CONDIÇÃO ESPECIAL 01

CONDIÇÃO ESPECIAL 02

CONDIÇÃO ESPECIAL 03

17/21

17/21

17/21

17/21

CONDIÇÃO ESPECIAL 05

CONDIÇÃO ESPECIAL 06

CONDIÇÕES PARTICULARES

CONDIÇÃO PARTICULAR 100

CONDIÇÃO PARTICULAR 101

CONDIÇÃO PARTICULAR 102

CONDIÇÃO PARTICULAR 103

CONDIÇÃO PARTICULAR 104

CONDIÇÃO PARTICULAR 105

CONDIÇÃO PARTICULAR 106

CONDIÇÃO PARTICULAR 107

CONDIÇÃO PARTICULAR 108

CONDIÇÃO PARTICULAR 109

18/21

18/21

19/21

19/21

19/21

19/21

19/21

19/21

19/21

19/21

19/21

19/21

20/21

CONDIÇÃO PARTICULAR 110

CONDIÇÃO PARTICULAR 111

CONDIÇÃO PARTICULAR 112

CONDIÇÃO PARTICULAR 113

Cláusula 35ª

20/21

20/21

20/21

20/21

21/22

(5)

APÓLICE DE SEGURO OBRIGATÓRIO DE ACIDENTES DE TRABALHO PARA TRABALHADORES POR CONTA DE OUTRÉM

CODIÇÕES GERAIS Cláusula preliminar

1- Entre a CARAVELA Seguros, adiante designada por segurador, e o tomador do seguro mencionado nas Condições Particulares estabelece-se um contrato de seguro que se regula pelas presentes Condições Gerais e pelas Condições Particulares, e ainda, se contratadas, pelas Condições Especiais.

2- A individualização do presente contrato é efectuada nas Condições Particulares, com, entre outros, a identificação das partes e do respectivo domicílio, os dados dos representantes do segurador para efeito dos sinistros, e a determinação do prémio ou a fórmula do respectivo cálculo.

3- As condições Especiais prevêem a cobertura de outros riscos e ou garantias além dos previstos nas presentes Condições Gerais e carecem de ser especificamente identificadas nas Condições Particulares.

4- Compõem ainda o presente contrato, além das Condições previstas nos números anteriores (e que constituem a apólice), as mensagens publicitárias concretas e objectivas que contrariem cláusulas da apólice, salvo se estas forem mais favoráveis ao tomador de seguro ou à pessoa segura.

5- Não se aplica o previsto no número anterior relativamente às mensagens publicitárias cujo fim de emissão tenha ocorrido há mais de um ano em relação à celebração do contrato, ou quando as próprias mensagens fixem um período de vigência e o contrato tenha sido celebrado fora desse período.

CAPÍTULO I

Definições, objecto e garantias do Contrato Cláusula 1ª

Definições

Para efeitos do presente contrato entende-se por:

a) Apólice, conjunto de Condições identificado na cláusula anterior e na qual é formalizado o

contrato de seguro celebrado;

b) Segurador, a entidade legalmente autorizada para a exploração do seguro obrigatório de acidentes de trabalho para trabalhadores por conta de outrem, que subscreve o presente contrato.

c) Tomador de Seguro, a entidade empregadora que contrata com o segurador, sendo responsável pelo pagamento do prémio;

d) Pessoa segura, o trabalhador por conta de outrem, ao serviço do tomador de seguro, titular do interesse seguro, bem como os administradores, directores, gerentes ou equiparados, quando remunerados;

e) Trabalhadores por conta de outrem, o trabalhador vinculado por contrato legalmente equiparado, bem como o praticante, aprendiz, estagiário e demais situações que devam, considerar-se de formação profissional, e, ainda o que considerando-se na dependência económica do tomador do seguro, preste, em conjunto ou isoladamente, determinado serviço.

f) Situação de formação profissional, as que tenham por finalidade a preparação ou promoção profissional do trabalhador, necessárias para o desempenho de funções inerentes à actividade do tomador do seguro;

g) Unidade produtiva, o conjunto de pessoas que, subordinadas ao tomador do seguro por um vínculo laboral, prestam o seu trabalho com vista à realização de um objectivo comum e que constituem um único complexo agrícola ou piscatório, industrial, comercial ou de serviços; h) Local de trabalho, o lugar em que o trabalhador se encontra ou deva dirigir-se em virtude do seu trabalho e em que esteja, directa ou indirectamente, sujeito ao controlo do tomador do seguro;

i) Tempo de trabalho, além do período normal de laboração, o que preceder o seu início, em actos de preparação ou com ele relacionados, e o que se lhe seguir, em actos também com ele relacionados, e ainda as interrupções normais ou forçosas de trabalho;

(6)

j) Sinistrado, a pessoa segura que sofreu um acidente de trabalho;

k) Cura clínica, situação em que as lesões desapareceram totalmente ou se apresentam como insusceptíveis de modificação com

terapêutica adequada;

l) Prevenção, acção de evitar ou diminuir os riscos profissionais através de um conjunto de disposições ou medidas que devam ser tomadas no licenciamento e em todas as fases de actividade da empresa, do estabelecimento ou serviço.

Clausula 2.ª

Conceito de Acidente de Trabalho Por acidente de trabalho, entende-se o acidente: a) Que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza directa ou indirectamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte;

b) Ocorrido no trajecto, normalmente utilizado e durante o período de tempo ininterrupto habitualmente gasto pelo trabalhador:

i) De ida e de regresso para e do local de trabalho, entre a sua residência habitual ou ocasional, desde a porta de acesso para as áreas comuns do edifício ou para a via pública, até às instalações que constituem o seu local de trabalho;

ii) Entre quaisquer dos locais referidos na alínea precedente e os mencionados nas alíneas i) e j); iii) Entre o local de trabalho e o local de refeição; iv) Entre o local onde, por determinação do Tomador do Seguro, presta qualquer serviço relacionado com o seu local de trabalho e as instalações que constituem o seu local de trabalho habitual ou a sua residência habitual ou ocasional;

c) Ocorrido quando o trajecto normal, a que se

refere a alínea anterior, tenha sofrido

interrupções ou desvios determinados pela

satisfação de necessidades atendíveis do

trabalhador, bem como por motivo de força maior ou por caso fortuito;

d) Ocorrido na execução de serviços

espontaneamente prestados e de que possa resultar proveito económico para o tomador do seguro;

e) Ocorrido no local de trabalho, ou fora deste, quando no exercício do direito de reunião ou de actividade de representante dos trabalhadores nos termos da Lei;

f) Ocorrido no local de trabalho, quando em frequência de curso de formação profissional ou, fora do local de trabalho, quando exista autorização expressa do tomador do seguro para tal frequência;

g) Ocorrido em actividade de procura de emprego durante o crédito de horas para tal concedido por lei aos trabalhadores com processo de cessação de contrato de trabalho em curso;

h) Ocorrido fora do local ou do tempo de trabalho, quando verificado na execução de serviços determinados pelo tomador do seguro ou por esta consentidos;

i) Que se verifique no local do pagamento da

retribuição, enquanto o trabalhador aí

permanecer para tal efeito;

j) Que se verifique no local onde ao trabalhador deva ser prestada qualquer forma de assistência ou tratamento por virtude de anterior acidente de trabalho e enquanto aí permanecer para esses fins.

Cláusula 3.ª Objecto do contrato

1-

O segurador, de acordo com a

legislação aplicável e nos termos

desta apólice, garante a

responsabilidade do tomador do

seguro pelos encargos obrigatórios provenientes de acidentes de trabalho

em relação às pessoas seguras

identificadas na apólice, ao serviço da

unidade produtiva também ali

identificada, independentemente da área em que exerçam a sua actividade.

2-

Por convenção entre as partes,

podem não ser identificados na

(7)

das pessoas seguras.

3-

Constituem prestações em espécie

a) A assistência médica e cirúrgica, geral ou especializada, incluindo todos os elementos de diagnostico e de tratamento que forem

necessários, bem como as visitas

domiciliárias; b) A assistência medicamentosa e farmacêutica; c) Os cuidados de enfermagem; d) A hospitalização e os tratamentos termais; e) A hospedagem;

f) Os transportes para observação,

tratamento ou comparência a actos

judiciais;

g) O fornecimento de ajudas técnicas e

outros dispositivos técnicos de

compensação das limitações funcionais, bem como a sua renovação e reparação; h) Os serviços de reabilitação e reintegração profissional e social, incluindo a adaptação do posto de trabalho;

i) Os serviços de reabilitação médica ou funcional para a vida activa;

j) Apoio psicoterapêutico, sempre que necessário, à família do sinistrado;

k) A assistência psicológica e psiquiátrica ao sinistrado e respectiva família, quando reconhecida como necessária pelo médico assistente.

4-

Constituem prestações em dinheiro:

a) A indemnização por incapacidade

temporária para o trabalho; b) A pensão provisória;

c) A indemnização em capital e pensão por incapacidade permanente para o trabalho; d) O subsídio por situação de elevada capacidade permanente;

e) O subsídio por morte;

f) O subsídio por despesas de funeral;

g) A pensão de morte;

h) A prestação suplementar para assistência de terceira pessoa;

i) O subsídio para readaptação de

habitação;

j) O subsídio para a frequência de acções no âmbito da reabilitação profissional necessárias e adequadas à reintegração do sinistrado no mercado de trabalho.

Cláusula 4.ª Âmbito territorial

1-

O presente contrato apenas abrange

os acidentes de trabalho que ocorram em Portugal, sem prejuízo do número seguinte.

2-

Os acidentes de trabalho que

ocorram no estrangeiro e de que

sejam vítimas trabalhadores

portugueses e trabalhadores

estrangeiros residentes em Portugal,

ao serviço de uma empresa

portuguesa, estão cobertos por este contrato, salvo se a legislação do Estado onde ocorreu o acidente lhes reconhecer direito à reparação, caso em que o trabalhador pode optar por qualquer dos regimes.

Cláusula 5.ª

Modalidades de cobertura

O seguro pode ser celebrado nas seguintes modalidades:

a)

Seguro a prémio fixo, quando

o contrato cobre um número

previamente determinado de pessoas

seguras, com um montante de

retribuições antecipadamente

conhecido;

b)

Seguro a prémio variável, quando a

apólice cobre um número variável de pessoas seguras, com retribuições seguras também variáveis, sendo

consideradas pelo segurador as

pessoas e as retribuições identificadas nas folhas de vencimento que lhe são enviadas periodicamente pelo tomador do

(8)

seguro.

Cláusula 6.ª Exclusões

1-

Além dos acidentes excluídos pela

legislação aplicável, não ficam

cobertos pelo presente contrato:

a)

As doenças profissionais;

b)

Os acidentes devidos a actos de

terrorismo e de sabotagem, rebelião, insurreição, revolução e guerra civil;

c)

Os acidentes devidos a invasão e

guerra contra país estrangeiro

(declarada ou não) e hostilidades entre nações estrangeiras (quer haja ou não declaração de guerra) ou de actos bélicos provenientes directa ou indirectamente dessas hostilidades;

d)

As hérnias com saco formado;

e)

A responsabilidade por quaisquer

multas e coimas que recaiam sobre o tomador do seguro por falta de cumprimento das disposições legais.

2-

Ficam excluídos do presente contrato os

acidentes de trabalho de que seja vítima o tomador do seguro, quando se trate de uma pessoa física, bem como todos aqueles que não tenham com o tomador do seguro um contrato de trabalho, salvo os administradores, directores, gerentes ou equiparados, quando remunerados.

3-

Não conferem direito às prestações

previstas nesta apólice as incapacidades

judicialmente reconhecidas como

consequência da injustificada recusa ou falta de observância das prescrições clínicas ou cirúrgicas ou como tendo sido voluntariamente provocadas, na medida em que resultem de tal comportamento.

4-

Para os efeitos do previsto no número

anterior, considera- se sempre justificada a recusa de intervenção cirúrgica quando, pela sua natureza, ou pelo estado do sinistrado, ponha em risco a vida deste.

CAPÍTULO II

Declaração do risco, inicial e superveniente

Cláusula 7.ª

Dever de declaração inicial do risco

1-

O tomador do seguro está obrigado,

antes da celebração do contrato, a

declarar com exactidão todas as

circunstâncias que conheça e

razoavelmente deva ter por significativas para a apreciação do risco pelo segurador.

2-

O disposto no número anterior é

igualmente aplicável a circunstâncias cuja

menção não seja solicitada em

questionário eventualmente fornecido pelo segurador para o efeito.

3-

O segurador que tenha aceitado o

contrato, salvo havendo dolo do tomador do seguro com o propósito de obter uma vantagem, não pode prevalecer-se:

a)

Da omissão de resposta a pergunta do

questionário;

b)

De resposta imprecisa a questão

formulada em termos demasiado

genéricos;

c)

De incoerência ou contradição evidente

nas respostas ao questionário;

d)

De facto que o seu representante,

aquando da celebração do contrato, saiba ser inexacto ou, tendo sido omitido, conheça;

e)

De circunstâncias conhecidas do

segurador, em especial quando são públicas e notórias.

4-

O segurador, antes da celebração do

contrato, deve esclarecer o eventual tomador do seguro acerca do dever referido no n.º 1, bem como do regime do seu incumprimento, sob pena de incorrer em responsabilidade civil, nos termos gerais.

(9)

Cláusula 8.ª

Incumprimento doloso do dever de declaração inicial do risco

1-

Em caso de incumprimento doloso do

dever referido no n.º 1 da cláusula anterior, o contrato é anulável mediante declaração enviada pelo segurador ao tomador do seguro.

2-

Não tendo ocorrido sinistro, a

declaração referida no número anterior deve ser enviada no prazo de três meses a

contar do conhecimento daquele

incumprimento.

3-

O segurador não está obrigado a cobrir

o sinistro que ocorra antes de ter tido conhecimento do incumprimento doloso referido no n.º 1 ou no decurso do prazo previsto no número anterior, seguindo-se o regime geral da anulabilidade.

4-

O segurador tem direito ao prémio

devido até ao final do prazo referido no n.º 2, salvo se tiver concorrido dolo ou negligência grosseira do segurador ou do seu representante.

5-

Em caso de dolo do tomador do seguro

com o propósito de obter uma vantagem, o prémio é devido até ao termo do contrato.

Cláusula 9.ª

Incumprimento negligente do dever de declaração inicial do

risco

1-

Em caso de incumprimento com

negligência do dever referido no n.º 1 da cláusula 7.ª, o segurador pode, mediante declaração a enviar ao tomador do seguro, no prazo de três meses a contar do seu conhecimento:

a)

Propor uma alteração do contrato,

fixando um prazo, não inferior a 14 dias, para o envio da aceitação ou, caso a admita, da contraproposta;

b)

Fazer cessar o contrato, demonstrando

que, em caso algum, celebra contratos para a cobertura de riscos relacionados

com o facto omitido ou declarado

inexactamente.

2-

O contrato cessa os seus efeitos 30

dias após o envio da declaração de cessação ou 20 dias após a recepção pelo tomador do seguro da proposta de alteração, caso este nada responda ou a rejeite.

3-

No caso referido no número anterior, o

prémio é devolvido pro rata temporis atendendo à cobertura havida.

4-

Se, antes da cessação ou da alteração

do contrato, ocorrer um sinistro cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao

qual tenha havido omissões ou

inexactidões negligentes:

a)

O segurador cobre o sinistro na

proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexactamente;

b)

O segurador, demonstrando que, em

caso algum, teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexactamente, não cobre o sinistro e fica apenas vinculado à devolução do prémio.

Cláusula 10.ª Agravamento do risco

1-

O tomador do seguro tem o dever de,

durante a execução do contrato, no prazo de 14 dias a contar do conhecimento do facto, comunicar ao segurador todas as circunstâncias que agravem o risco, desde que estas, caso fossem conhecidas pelo segurador aquando da celebração do contrato, tivessem podido influir na decisão de contratar ou nas condições do contrato.

2-

No prazo de 30 dias a contar do

momento em que tenha conhecimento do agravamento do risco, o segurador pode:

(10)

proposta de modificação do contrato, que este deve aceitar ou recusar em igual prazo, findo o qual se entende aprovada a modificação proposta;

b)

Resolver o contrato, demonstrando que,

em caso algum, celebra contratos que cubram riscos com as características resultantes desse agravamento do risco.

3-

O contrato prevê o prazo razoável de

dilação da eficácia da declaração de resolução do contrato.

Cláusula 11.ª

Sinistro e agravamento do risco

1-

Se antes da cessação ou da alteração do

contrato nos termos previstos na cláusula anterior ocorrer o sinistro cuja verificação ou consequência tenha sido influenciada pelo agravamento do risco, o segurador:

a)

Cobre o risco, efectuando as prestações

devidas, se o agravamento tiver sido correcta e tempestivamente comunicado antes do sinistro ou antes de decorrido o prazo previsto no n.º 1 da cláusula anterior;

b)

Cobre parcialmente o risco,

reduzindo-se a sua prestação na proporção entre o prémio efectivamente cobrado e aquele que

seria devido em função das reais

circunstâncias do risco, se o agravamento não tiver sido correcta e tempestivamente comunicado antes do sinistro;

c)

Pode recusar a cobertura em caso de

comportamento doloso do tomador do seguro com o propósito de obter uma vantagem, mantendo direito aos prémios vencidos.

2-

Na situação prevista nas alíneas a) e b)

do número anterior, sendo o agravamento do risco resultante de facto do tomador do seguro, o segurador não está obrigado ao pagamento da prestação se demonstrar que, em caso algum, celebra contratos que cubram riscos com as características resultantes desse agravamento do risco.

Cláusula 12.ª

Limitação

O previsto no presente capítulo não prejudica o previsto nas cláusulas 23.ª e 27.ª, n.os 1, 1.ª e 2.ª partes da alínea a), e 2.

CAPÍTULO III

Pagamento e alteração dos prémios Cláusula 13.ª

Vencimento dos prémios

1- Salvo convenção em contrário, o prémio inicial, ou a primeira fracção deste, é devido na data da celebração do contrato.

2- As fracções seguintes do prémio inicial, o prémio de anuidades subsequentes e as sucessivas fracções deste são devidos nas datas estabelecidas no contrato.

3- A parte do prémio de montante variável relativa a acerto do valor e, quando seja o caso, a parte do prémio correspondente a alterações ao contrato são devidas nas datas indicadas nos respectivos avisos.

Cláusula 14.ª Cobertura

A cobertura dos riscos depende do prévio pagamento do prémio.

Cláusula 15.ª

Aviso de pagamento dos prémios 1- Na vigência do contrato, o segurador deve avisar por escrito o tomador do seguro do montante a pagar, assim como da forma e do lugar de pagamento, com uma antecedência mínima de 30 dias em relação à data em que se vence o prémio, ou fracções deste.

2- Do aviso devem constar, de modo legível, as consequências da falta de pagamento do prémio ou de sua fracção.

3- Nos contratos de seguro em que seja convencionado o pagamento do prémio em fracções de periodicidade igual ou inferior a três meses e em cuja documentação contratual se indiquem as datas de vencimento das sucessivas

(11)

fracções do prémio e os respectivos valores a pagar, bem como as consequências do seu não pagamento, o segurador pode optar por não enviar o aviso referido no n.º 1, cabendo-lhe, nesse caso, a prova da emissão, da aceitação e do envio ao tomador do seguro da documentação contratual referida neste número.

Cláusula 16.ª

Falta de pagamento dos prémios 1- A falta de pagamento do prémio inicial, ou da primeira fracção deste, na data do vencimento, determina a resolução automática do contrato a partir da data da sua celebração.

2- A falta de pagamento do prémio de anuidades subsequentes, ou da primeira fracção deste, na data do vencimento, impede a prorrogação do contrato.

3- A falta de pagamento determina a resolução automática do contrato na data do vencimento de:

a) Uma fracção do prémio no decurso de uma anuidade;

b) Um prémio de acerto ou parte de um prémio de montante variável;

c) Um prémio adicional resultante de uma

modificação do contrato fundado num

agravamento superveniente do risco.

4- O não pagamento, até à data do vencimento, de um prémio adicional resultante de uma modificação contratual determina a ineficácia da alteração, subsistindo o contrato com o âmbito e nas condições que vigoravam antes da pretendida modificação, a menos que a subsistência do contrato se revele impossível, caso em que se considera resolvido na data do vencimento do prémio não pago.

5- A cessação do contrato por efeito do não pagamento do prémio, ou de parte ou fracção deste, não exonera o tomador do seguro da

obrigação de pagamento do prémio

correspondente ao período em que o contrato haja vigorado, acrescido dos juros de mora devidos.

Cláusula 17.ª Alteração do prémio

1- Não havendo alteração no risco, qualquer

alteração do prémio aplicável ao contrato apenas poderá efectuar-se no vencimento anual seguinte, salvo o previsto nos números seguintes.

2- O valor do prémio do contrato, nos termos da lei, pode ser revisto por iniciativa do segurador ou a pedido do tomador do seguro, com base na modificação efectiva das condições de prevenção de acidentes no local de trabalho.

CAPÍTULO IV

Início de efeitos, duração, e vicissitudes do contrato

Cláusula 18.ª

Início da cobertura e de efeitos 1- O dia e hora do início da cobertura dos riscos são indicados no contrato, atendendo ao previsto na cláusula 14.ª.

2- O fixado no número anterior é igualmente aplicável ao início de efeitos do contrato, caso distinto do início da cobertura dos riscos.

Cláusula 19.ª Duração

1-

O contrato indica a sua duração,

podendo ser por um período certo e determinado (seguro temporário) ou por um ano prorrogável por novos períodos de um ano.

2-

Os efeitos do contrato cessam às 24

horas do último dia do seu prazo.

3-

A prorrogação prevista no n.º 1 não se

efectua se qualquer das partes denunciar o contrato com 30 dias de antecedência mínima em relação à data da prorrogação ou se o tomador do seguro não proceder ao pagamento do prémio.

4-

A presente apólice caduca na data em

que ocorra o encerramento definitivo do estabelecimento, sendo neste caso o estorno de prémio processado, salvo

convenção em contrário, pro rata

temporis, nos termos legais, para o que o tomador do seguro comunicará a situação ao segurador.

(12)

Cláusula 20.ª Resolução do contrato

1-

O contrato pode ser resolvido pelas

partes a todo o tempo, havendo justa causa, mediante correio registado.

2-

O montante do prémio a devolver ao

tomador do seguro em caso de cessação

antecipada do contrato é calculado

proporcionalmente ao período de tempo que decorreria da data da cessação da cobertura até ao vencimento do contrato, salvo previsão de cálculo diverso pelas partes em função de razão atendível, como seja a garantia de separação técnica entre a tarifação dos seguros anuais e a dos seguros temporários.

3-

A resolução do contrato produz os seus

efeitos às 24 horas do dia em que se verifique.

4-

O prazo de dilação da eficácia da

declaração de resolução do contrato é de 15 dias úteis, a contar da data da recepção da comunicação, devidamente fundamentada e por correio registado.

CAPÍTULO V

Prestação principal do segurador Cláusula 21.ª

Retribuição segura

1-

A determinação da retribuição segura,

valor na base do qual são calculadas as

responsabilidades cobertas por esta

apólice é sempre da responsabilidade do tomador do seguro.

2-

O valor da retribuição segura deve

abranger, tanto na data de celebração do contrato como a cada momento da sua vigência, tudo o que a lei considera como elemento integrante da retribuição e todas

as prestações que revistam

carácter de regularidade e não se

destinem a compensar a pessoa segura

por custos aleatórios, que incluem

designadamente os subsídios de férias e de Natal.

3-

Se a pessoa segura for um

administrador, director, gerente ou

equiparado, a alteração da retribuição para efeito de seguro, quando aceite, só produz efeito a partir do 1.º dia do segundo mês posterior ao da alteração.

4-

Se a pessoa segura for praticante,

aprendiz, estagiário, ou demais situações que devam considerar-se de formação profissional, a retribuição segura deve corresponder à retribuição anual média ilíquida de um trabalhador da mesma empresa ou empresa similar e categoria

profissional correspondente à sua

formação, aprendizagem ou estágio.

5-

Se a retribuição correspondente ao dia

do acidente não representar a retribuição normal, assim como nos casos de trabalho não regular e de trabalho a tempo parcial com vinculação a mais de uma entidade empregadora, a retribuição é calculada

pela média das retribuições auferidas

pelo sinistrado no período de um ano anterior ao acidente.

6-

Na falta dos elementos referidos no

número anterior, o cálculo faz-se segundo o prudente arbítrio do juiz, tendo em

atenção a natureza dos serviços

prestados, a categoria profissional do sinistrado e os usos.

7-

O cálculo das prestações para

trabalhadores a tempo parcial tem como base a retribuição que aufeririam se trabalhassem a tempo inteiro.

8-

A retribuição não pode ser inferior à

que resulte da lei ou de instrumento

de regulamentação colectiva de

trabalho.

9-

Para o cálculo das prestações que, nos

termos do presente contrato, ficam a cargo do segurador, observam- se as

disposições legais aplicáveis, salvo

quando, por convenção entre as partes, for considerada uma forma de cálculo mais favorável aos sinistrados.

(13)

Cláusula 22.ª

Actualização automática da retribuição segura em contratos

celebrados a prémio fixo

1- As retribuições indicadas nos

contratos por um ano prorrogáveis por novos períodos de um ano, efectuados na modalidade de prémio

fixo, são automaticamente

actualizadas na data da entrada em vigor das variações da remuneração mínima mensal garantida, desde que o tomador do seguro não tenha, entre

as datas de duas modificações

sucessivas da remuneração mínima

mensal garantida, procedido à

actualização das retribuições seguras. 2- A actualização a que se refere o

número anterior corresponde ao

coeficiente de variação (até 1,10) entre a nova remuneração mínima

mensal garantida e a anterior,

aplicável sobre as retribuições

seguras, obrigando-se o tomador do seguro a pagar o prémio adicional devido por essa actualização.

3- A actualização prevista nos

números anteriores obriga o

segurador ao pagamento das

prestações pecuniárias devidas aos sinistrados com base na retribuição

efectivamente auferida na data do

acidente, sendo todavia a sua

responsabilidade limitada ao valor resultante da aplicação do coeficiente de 1,10 às retribuições indicadas nas condições particulares, salvo se o acerto do prémio havido tiver como referência coeficiente superior.

Cláusula 23.ª Insuficiência da retribuição segura

1- No caso de a retribuição declarada ser inferior à efectivamente paga, o tomador do seguro responde:

a)

Pela parte das indemnizações e

pensões correspondente à diferença;

b)

Proporcionalmente pelas despesas

de hospitalização, assistência clínica. 2- No caso do previsto no numero anterior, a retribuição declarada não pode ser inferior á retribuição mínima mensal garantida.

CAPÍTULO VI

Obrigações e direitos das partes Cláusula 24.ª Obrigações do

tomador do seguro 1- O tomador do seguro obriga- se:

a) A enviar ao segurador, até ao dia

15 de cada mês, conhecimento do teor das declarações de remunerações do seu pessoal remetidas à Segurança Social, relativas às retribuições pagas no mês anterior, devendo ser

mencionada a totalidade das

remunerações previstas na lei como integrando a retribuição para efeito de cálculo da reparação por acidente de trabalho, devendo ainda ser indicados os praticantes, os aprendizes e os estagiários;

b) A permitir ao segurador o exame

da documentação de base das declarações previstas na alínea anterior, bem como a prestar-lhe qualquer informação sempre que este o julgue conveniente;

c) A comunicar previamente ao

segurador a deslocação das pessoas seguras a território de Estado não membro da União Europeia, bem como a deslocação a território de Estado membro da União Europeia caso seja superior a 15 dias, sob pena de responsabilidade por perdas e danos, inoponível às pessoas seguras. 2- Em caso de ocorrência de um acidente de trabalho, o Tomador do Seguro obriga-se ainda:

a) A preencher a participação de acidente de trabalho prevista legalmente e a enviá- la ao segurador no prazo de 24 horas, a partir do respectivo conhecimento;

(14)

b) A participar imediatamente ao segurador os acidentes mortais, sem

prejuízo do posterior envio da

participação, nos termos da alínea

anterior;

c) A fazer apresentar sem demora o sinistrado ao médico do segurador, salvo se tal não for possível e a necessidade urgente de socorros impuser o recurso a outro médico.

3- As comunicações previstas nas alíneas a) e b) do número anterior são efectuadas por meio informático, nomeadamente em suporte digital ou correio electrónico, excepto no caso do Tomador do Seguro microempresa, que pode optar pelo suporte de papel.

4- O incumprimento do previsto nas alíneas a) e b) do n.º 2 determina a responsabilidade do Tomador do Seguro pelas perdas e danos do Segurador.

5- O incumprimento do previsto na alínea c) do n.º 2 determina:

a) A redução da prestação do Segurador atendendo ao dano que o incumprimento lhe cause;

b) A perda da cobertura se for doloso e tiver determinado dano significativo para o Segurador.

6- A perda da cobertura se for doloso e tiver determinado dano significativo para o segurador. 7- O previsto no n.º 4 e 5 não é oponível aos sinistrados e demais beneficiários legais das prestações de acidentes de trabalho, ficando o segurador com o direito de regresso previsto na cláusula 27.ª.

Cláusula 25.ª Defesa jurídica 1- O tomador do seguro não pode intervir nas relações entre o segurador e o sinistrado, ou seus beneficiários legais, na resolução de assuntos que envolvam a responsabilidade garantida por este contrato, quer em juízo, quer fora dele.

2- Quando o tomador do seguro, após o

acidente de trabalho, agir para com o sinistrado ou seus beneficiários legais, em violação do disposto no número anterior, designadamente concluindo acordos, satisfazendo despesas, intentando processos ou praticando qualquer outro acto da competência do segurador, sem que deste haja recebido autorização escrita, e sem prejuízo da inoponibilidade ao sinistrado

ou seus

beneficiários legais, fica obrigado a

reembolsar o segurador de todas as

importâncias que este tiver que suportar

para a reparação do acidente em virtude

dessa intervenção, nos termos do previsto

na cláusula 27.ª, salvo se provar que da sua

acção nenhum prejuízo adveio para o

segurador.

3- O tomador do seguro deve prestar ao segurador toda a informação que razoavelmente lhe seja exigida.

Cláusula 26.ª

Obrigações do segurador

1- O segurador obriga-se a satisfazer a prestação contratual ao sinistrado, após a confirmação da ocorrência do sinistro e das suas causas, circunstâncias e consequências.

2- As averiguações necessárias ao

reconhecimento do sinistro e à avaliação dos danos devem ser efectuadas pelo segurador com a adequada prontidão e diligência.

3- A obrigação do segurador vence-se

decorridos 30 dias sobre o apuramento dos factos a que se refere o número anterior.

4- O sinistrado tem o direito a receber, em qualquer momento, a seu requerimento, cópia de todos os documentos respeitantes ao seu processo, designadamente o boletim de alta e os exames complementares de diagnostico em poder do Segurador.

Cláusula 27.ª

Direito de regresso do segurador 1- Após a ocorrência de um acidente de trabalho, o segurador tem direito de regresso contra o tomador do seguro, relativamente à quantia despendida:

(15)

a) Quando o acidente tiver sido provocado pelo tomador do seguro, seu representante, ou entidade por aquele contratada e por empresa utilizadora de mão-de-obra, ou resultar de falta de observância, por aqueles, das regras sobre segurança e saúde no trabalho, ou aqueles tenham lesado dolosamente o segurador após o sinistro;

b) No caso de incumprimento das obrigações

referidas no n.º 1 da cláusula 24.ª, na medida em que o dispêndio seja imputável ao incumprimento;

c) Relativamente aos seguros celebrados sem

indicação de nomes, nos termos do n.º 2 da cláusula 3.ª, quando se provar que nos trabalhos abrangidos pelo contrato foram utilizadas mais pessoas do que as indicadas como pessoas seguras;

d) Em resultado do agravamento das lesões do

sinistrado decorrente de incumprimento do fixado no n.º 2 da cláusula 24.ª.

2- Nos casos previstos nas 1.ª e 2.ª partes da alínea a) do número anterior, o Segurador satisfaz o pagamento das prestações que seriam devidas caso não houvesse actuação culposa, sem prejuízo do direito de regresso.

Cláusula 28.ª

Sub-rogação pelo segurador

1- O segurador que tiver pago a indemnização fica sub-rogado, na medida do montante pago, nos direitos da pessoa segura contra o terceiro responsável pelo acidente de trabalho.

2- O tomador do seguro responde, até ao limite da indemnização paga pelo segurador, por acto ou omissão que prejudique os direitos previstos no número anterior.

CAPÍTULO VII Disposições diversas

Cláusula 29.ª Escolha do médico 1- O segurador tem o direito de designar o médico assistente do sinistrado.

2- O sinistrado pode, no entanto, recorrer a

qualquer médico nos seguintes casos:

a) Se o tomador do seguro ou quem o represente não se encontrar no local em que o acidente de trabalho ocorreu e houver urgência nos socorros;

b) Se o segurador não lhe nomear médico assistente, ou enquanto o não fizer;

c) Se o segurador renunciar ao direito previsto no n.º 1;

d) Se lhe for dada alta sem estar curado, devendo, neste caso, requerer exame pelo perito do tribunal.

3- O sinistrado pode ainda escolher o médico cirurgião nos casos de intervenção cirúrgica de alto risco e naqueles em que, como consequência da intervenção cirúrgica, possa correr perigo a sua vida.

4- Enquanto não houver médico assistente designado, é como tal considerado, para todos os efeitos legais, o médico que tratar o sinistrado.

Cláusula 30.ª Reconhecimento da

responsabilidade pelo segurador 1- A prestação de socorros urgentes, ou a comunicação do acidente de trabalho às

entidades competentes, não significa

reconhecimento da responsabilidade pelo

segurador.

2- O pagamento de indemnizações ou outras despesas não impede o segurador de, posteriormente, recusar a responsabilidade relativa ao acidente quando circunstâncias supervenientemente reconhecidas o justifiquem, caso em que lhe assiste o direito a reaver tudo o que houver pago.

Cláusula 31.ª

Intervenção de mediador de seguros

1- Nenhum mediador de seguros se presume autorizado a, em nome do segurador, celebrar ou extinguir contratos de seguro, a contrair ou

(16)

alterar as obrigações deles emergentes ou a validar declarações adicionais, salvo o disposto nos números seguintes.

2- Pode celebrar contratos de seguro, contrair ou alterar as obrigações deles emergentes ou validar declarações adicionais, em nome do segurador, o mediador de seguros ao qual o segurador tenha conferido, por escrito, os necessários poderes.

3- Não obstante a carência de poderes específicos para o efeito da parte do mediador de seguros, o seguro considera-se eficaz quando existam razões ponderosas, objectivamente apreciadas, tendo em conta as circunstâncias do caso, que justifiquem a confiança do tomador do seguro de boa fé na legitimidade do mediador, desde que o segurador tenha igualmente contribuído para fundar a confiança do tomador do seguro.

Cláusula 32.ª

Comunicações e notificações entre as partes

1- As comunicações ou notificações do tomador do seguro ou da pessoa segura previstas nesta apólice consideram-se válidas e eficazes caso sejam efectuadas para a sede social do segurador ou da sucursal, consoante o caso. 2- São igualmente válidas e plenamente eficazes as comunicações ou notificações feitas, nos termos do número anterior, para o endereço do representante do segurador não estabelecido

em Portugal, relativamente a sinistros

abrangidos por esta apólice.

3- As comunicações previstas no presente contrato devem revestir forma escrita ou ser prestadas por outro meio de que fique registo duradouro.

4- O segurador só está obrigado a enviar as comunicações previstas no presente contrato se o destinatário das mesmas estiver devidamente identificado no contrato, considerando- se validamente efectuadas se remetidas para o respectivo endereço constante da apólice.

Cláusula 33.ª

Legislação aplicável, reclamações e arbitragem

1- A lei aplicável a este contrato é a lei portuguesa.

2- Podem ser apresentadas reclamações no âmbito do presente contrato aos serviços do segurador identificados no contrato e, bem assim, à Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (www.asf.com.pt).

3- Nos litígios surgidos ao abrigo deste contrato pode haver recurso à arbitragem, a efectuar nos termos da lei.

Cláusula 34.ª Foro

O foro competente para dirimir os litígios emergentes deste contrato é o fixado na lei civil.

(17)

CONDIÇÕES ESPECIAIS CONDIÇÃO ESPECIAL 01 Seguros de prémio variável 1- Nos termos desta condição especial, e de acordo com o disposto na alínea b) da cláusula 5.ª das condições gerais, estão cobertos pelo contrato os trabalhadores ao serviço do tomador do seguro na unidade

produtiva identificada nas condições

particulares, de acordo com as folhas de retribuições periodicamente enviadas ao segurador nos termos da alínea a) do n.º 1 da cláusula 24.ª das condições gerais.

2- O prémio provisório é calculado de acordo com as retribuições anuais previstas pelo tomador do seguro.

3- No final de cada ano civil ou aquando da cessação do contrato, e sem prejuízo do disposto no n.º 5, é efectuado o acerto, para mais ou para menos, em relação à diferença verificada entre o prémio provisório e o prémio definitivo, calculado em função do total de retribuições efectivamente pagas durante o período de vigência do contrato. 4- Quando o tomador do seguro não cumprir a obrigação referida no n.º 1, o segurador, sem prejuízo do seu direito de resolução, cobra no final da anuidade um prémio não estornável correspondente a 30% do prémio provisório anual, podendo ainda exigir o complemento do prémio que se apurar ser devido em função das retribuições que realmente deviam ter sido declaradas.

5- O segurador pode, em casos de desvios significativos entre as retribuições previstas e as efectivamente pagas, fazer um acerto no decurso do período de vigência do contrato. 6- No caso de se tratar de seguros de

trabalhos de reparação de edifícios,

construção de muros, abertura e limpeza de poços e minas, consta das condições

particulares o número máximo de

trabalhadores que, em qualquer momento, o tomador do seguro pode ter simultaneamente ao seu serviço, pelo que este se obriga a comunicar, previamente, ao segurador, qualquer alteração daquele número máximo.

CONDIÇÃO ESPECIAL 02

Construção civil de edifícios — Seguro por área

1- Os limites de retribuição,

contratualmente aceites, constam das

condições particulares da apólice, pelo que os

nomes dos trabalhadores cobertos pelo contrato não são aí mencionados, sendo dispensado o envio ao segurador de folhas de retribuições previsto na alínea c) do n.º 1 da cláusula 24.ª das condições gerais.

2- As coberturas do contrato, quanto aos trabalhadores seguros, respeitam apenas aos que trabalharem na obra e locais de risco devidamente identificados nas condições particulares.

3- Este contrato tem o prazo de validade correspondente à duração previsível da obra, que consta das condições particulares, podendo ser prorrogado, em caso excepcional, mediante acordo prévio entre o tomador do seguro e o segurador.

4- Se durante a realização da obra houver revisão da tabela de remunerações, o prémio é reajustado, de acordo com o aumento médio

dessas remunerações e

proporcionalmente ao tempo que faltar decorrer até ao final do período de vigência do contrato.

CONDIÇÃO ESPECIAL 03

Seguro de agricultura (genérico e por área)

1- Este contrato abrange os trabalhadores, permanentes ou eventuais, empregues em actividades agrícolas por conta do tomador do seguro, indicando-se no mapa de inventário que faz parte integrante desta apólice:

a) O nome, localização (freguesia e

concelho), área cultivada e culturas

predominantes de cada uma das parcelas (próprias e/ou arrendadas) que constituem a unidade de exploração agrícola;

b) As retribuições máximas;

c) Uma relação do pessoal permanente por tipo de função principal e respectivas retribuições;

d) O montante anual das retribuições e o número médio de animais de cada espécie existente na exploração agrícola, se for caso disso.

2- A presente condição especial não é aplicável à execução dos seguintes trabalhos: a) Abertura de poços e minas;

b) Arranque, corte, desbaste, esgalha e limpeza de árvores, quando consideradas

(18)

actividades silvícolas ou exploração florestal; c) Arranque de tocos, cepos ou raízes, quando constituam risco principal;

d) Extracção de cortiça;

e) Trabalhos com utilização de explosivos; f) Trabalhos em lagares de azeite;

g) Debulha mecânica, quando não ligada

exclusivamente à unidade de

exploração

agrícola do tomador do seguro;

h) Trabalhos ligados à construção civil, salvo os que respeitarem a pequenas reparações em casas das propriedades que constituem a exploração agrícola, muros ou quaisquer infra-estruturas ligadas exclusivamente à unidade de exploração agrícola;

i) Trabalhos de carpintaria, de lenhadores e serradores, a menos que se destine ao consumo da exploração agrícola;

j) Exploração pecuária, quando constitua actividade principal.

CONDIÇÃO ESPECIAL 05 COBERTURA DE TRABALHO A TEMPO

PARCIAL

1. Para efeitos da determinação das prestações pecuniárias em caso de acidente de trabalho, considerar-se-á o valor da remuneração por unidade de tempo (hora ou dia) indicada nas condições particulares.

2. Nos seguros celebrados a prémio variável o tomador de seguro obriga- se a indicar, nas folhas de retribuições, além do valor pago, as unidades de tempo que lhe correspondem. 3. As prestações pecuniárias serão as que resultem da reconversão da retribuição/hora e da retribuição/dia (por 30 dias), não podendo

os valores assim

determinados ser inferiores

à retribuição mínima garantida para a

respectiva actividade.

4. A retribuição/hora referida no número anterior é calculada pela seguinte fórmula:

Remuneração mensal X 14 52 X número de horas semanais

CONDIÇÃO ESPECIAL 06

SEGURO DE TRABALHOS AGRÍCOLAS (POR ÁREA)

EXTENSÃO DE GARANTIA AO SEGURADO E SEUS

FAMILIARES NÃO REMUNERADOS O segurado e seus familiares, devidamente

identificados nas

condições particulares, que trabalham sem remuneração na unidade de exploração agrícola mencionada nas mesmas condições, dependendo economicamente do rendimento nela criado, ficam incluídos nesta apólice nas seguintes condições:

As indemnizações e pensões emergentes de acidentes cobertos por esta apólice serão calculadas com base na remuneração indicada nas condições particulares;

1. A remuneração não pode ser inferior à

retribuição mínima garantida para os

trabalhadores dos sectores da agricultura, pecuária e silvicultura.

(19)

CONDIÇÕES PARTICULARES CONDIÇÃO PARTICULAR 100 SEGUROS SEM INDICAÇÃO DE NOMES -

AGRAVAMENTO DE PRÉMIOS

Por acordo das partes e mediante agravamento do prémio em 40% da taxa base não são identificados nesta apólice, no todo ou em parte, os nomes dos trabalhadores seguros, pelo que fica estabelecido que não serão da responsabilidade do segurador quaisquer sinistros que venham a verificar-se quando se provar que nos trabalhos abrangidos pelo contrato foi utilizado mais pessoal do que aquele que estava seguro.

CONDIÇÃO PARTICULAR 101 SEGUROS DE TRABALHOS DE

REPARAÇÃO DE

EDIFÍCIOS, CONSTRUÇÃO DE MUROS, ABERTURA

E LIMPEZA DE POÇOS E MINAS A PRÉMIO VARIÁVEL

Das condições particulares deste contrato consta o número máximo de trabalhadores que, em qualquer momento, o segurado poderá ter simultaneamente ao seu serviço, pelo que este se obriga a comunicar, previamente, ao segurador, qualquer alteração daquele número máximo.

Este contrato fica sujeito a um prémio mínimo, mensal ou trimestral, igual a 75% (setenta e cinco por cento) do prémio que corresponderia ao referido número máximo de trabalhadores, trabalhando a tempo inteiro.

CONDIÇÃO PARTICULAR 102 SEGURO DE COOPERATIVAS DE

FRUTICULTORES E ADEGAS COOPERATIVAS

Este contrato segura os trabalhadores

assalariados por conta dos associados da cooperativa e os próprios associados e seus

familiares não remunerados que dependam

economicamente do rendimento criado nas respectivas propriedades, em seguro colectivo celebrado na modalidade "seguros por área", pela cooperativa, por conta e ordem dos seus associados, conforme declaração expressa de adesão dos mesmos.

Para as obrigações previstas na legislação vigente e nas condições gerais da apólice que regulam o contrato, as partes acordam que

serão responsáveis, solidariamente,

a cooperativa e os seus associados. De acordo com as condições tarifárias, o prémio simples global deste contrato beneficia de um desconto de 10% (dez por cento).

CONDIÇÃO PARTICULAR 103 RISCO DE TRAJECTO - VEÍCULOS

MOTORIZADOS DE DUAS RODAS Pelo facto de o meio de transporte predominante ou frequentemente utilizado pelas pessoas seguras consistir em veículos motorizados de duas rodas, o presente contrato tem uma sobretaxa correspondente a 20% da taxa base.

CONDIÇÃO PARTICULAR 104

REDES DE PROTECÇÃO EM TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

O presente contrato beneficia de um desconto na taxa devido a existência de redes de protecção em trabalhos de construção civil.

CONDIÇÃO PARTICULAR 105 COBERTURA DO SALÁRIO INTEGRAL -

INCAPACIDADE TEMPORÁRIA Esta apólice garante nas incapacidades temporárias absolutas e parciais (I.T.A. e I.T.P.) o pagamento de prestações com base na retribuição integral líquida.

CONDIÇÃO PARTICULAR 106 COBERTURA DE SALÁRIO INTEGRAL-

INCAPACIDADE PERMANENTE E MORTE

Esta apólice garante nas incapacidades permanentes absolutas e parciais (I.P.A e I.P.P) e mortes o pagamento de prestações com base na retribuição integral líquida.

CONDIÇÃO PARTICULAR 107 COBERTURA DE SALÁRIO INTEGRAL

- INCAPACIDADE TEMPORÁRIA, PERMANENTE E MORTE

Esta apólice garante nas incapacidades temporárias absolutas e parciais (I.T.A. e

I.T.P.), nas incapacidades permanentes

absolutas e parciais (I.P.A. e I.P.P.) e mortes o pagamento de prestações com base na retribuição integral líquida.

CONDIÇÃO PARTICULAR 108 COBERTURA DE DESLOCAÇÕES A

PAÍSES ESTRANGEIROS

(20)

extensíveis ao exercício da actividade

profissional nos países estrangeiros, durante o período e para os trabalhadores mencionados no pedido expresso do segurado.

CONDIÇÃO PARTICULAR 109 TRABALHOS COM EXPLOSIVOS E MATÉRIAS EXPLOSIVAS ACTIVIDADE

ACESSÓRIA

As garantias deste contrato são extensíveis à utilização de matérias explosivas, para os trabalhadores e durante o período mencionado no pedido expresso do segurado.

CONDIÇÃO PARTICULAR 110 AGRAVAMENTO DO PRÉMIO POR INOBSERVÂNCIA DAS CONDIÇÕES DE

PREVENÇÃO DE ACIDENTES NOS LOCAIS DE TRABALHO

Devido à inobservância das disposições legais sobre condições de prevenção de acidentes nos locais de trabalho, o prémio do presente contrato é agravado em 40%.

CONDIÇÃO PARTICULAR 111 REGISTOS CLÍNICOS

A taxa base deste contrato beneficia de um

desconto de 2.5% em virtude do tomador de seguro possuir organização e manutenção de

registos clínicos e outros elementos

informativos, relativos a cada trabalhador, de acordo com o estabelecido no nº 13 das instruções gerais da TNI (Dec. Lei n.º 352/2007 de 23 de Outubro)):

- Inquérito profissional;

- Estudo do posto de trabalho;

- História clínica, com referência obrigatória aos antecedentes médico - cirúrgicos relevantes; - Exames complementares de diagnóstico apropriados.

CONDIÇÃO PARTICULAR 112 SERVIÇOS DE PREVENÇÃO E

SEGURANÇA

A taxa base deste contrato beneficia de um desconto de 5% em virtude do tomador de seguro possuir serviços de prevenção e segurança constituído, com um responsável próprio e a tempo inteiro.

CONDIÇÃO PARTICULAR 113 MEIOS DE PROTECÇÃO

A taxa base deste contrato beneficia de um desconto de 5% em virtude do tomador de seguro possuir meios de protecção individual e colectiva.

(21)

Cláusula 35

Privacidade e Proteção de Dados

1. O Segurador procede à recolha e tratamento de dados pessoais do tomador do

seguro, do segurado, da pessoa segura ou do beneficiário, nos momentos de simulação

de contrato de seguro, submissão de proposta de condições de seguro, celebração do

contrato de seguro, e ao longo da execução deste.

2. Os dados recolhidos destinam-se a uma melhor adequação dos serviços prestados, à

gestão e organização da rede de clientes, incluindo a prestação de informação, o envio de

comunicações e campanhas comerciais e de marketing, abrangendo ainda mensagens de

SMS, e-mails contendo ofertas comerciais, relativas a novos produtos de seguros. O

Segurador não é responsável pela segurança e integridade dos dados transmitidos através

da internet.

3. Os dados recolhidos são armazenados apenas durante o tempo necessário para a

prestação dos serviços por parte do Segurador, ou para cumprimento dos termos das

obrigações legais em vigor, e apenas para os fins definidos e devidamente comunicados

ao titular no momento da recolha. Todos os dados são armazenados em servidores

próprios do Segurador em Portugal, sob os mais exigentes critérios de segurança de

informação. No âmbito da sua atividade, o Segurador reserva-se no direito de partilhar

informação sobre os dados a entidades terceiras, devidamente autorizadas para o efeito,

e desde que garantido o cumprimento da legislação em vigor em matéria de privacidade e

proteção de dados.

4. Os dados pessoais recolhidos poderão ainda ser utilizados para comunicação de

informações e campanhas sobre produtos e serviços do Segurador, de acordo com a

natureza dos dados recolhidos e nos termos da finalidade do tratamento e do

consentimento prestado, quando aplicável.

5. O tratamento de dados pessoais relativos à saúde, quando necessários para a

execução do contrato de seguro, dependem do respetivo consentimento por parte dos

titulares.

6. Sempre que o tomador do seguro seja diferente do segurado, da pessoa segura ou do

beneficiário, e quando aplicável, cabe ao tomador do seguro assegurar perante o

Segurador de que detém o necessário consentimento por parte daqueles para autorizar o

Segurador a proceder ao tratamento dos respetivos dados pessoais, devendo comunicar

àqueles os termos e condições do tratamento por parte do Segurador.

7. De acordo com a legislação em vigor, o titular dos dados poderá em qualquer

momento exercer os seus direitos, nomeadamente, poderá aceder aos dados pessoais

recolhidos e obter informação sobre o tratamento, corrigir ou alterar os dados, retirar o

consentimento ao tratamento, eliminar ou requerer a eliminação dos dados recolhidos,

caso o tratamento não seja necessário para a prestação de serviços por parte do

Segurador, requerer a portabilidade, e endereçar reclamações sobre o tratamento.

8. A todo o tempo, o titular dos dados poderá opor-se ao tratamento dos dados pessoais

recolhidos para efeitos de comunicação de campanhas de marketing e outros serviços,

bastando para o efeito entrar em contacto com o Segurador através da área cliente em

www.caravelaseguros.pt ou através do contacto

epd@caravelaseguros.pt

.

9. Para mais informações deverá consultar a Política de Privacidade do Segurador

disponível em www.caravelaseguros.pt

(22)

CARAVELA, Companhia de Seguros, S.A.. Av. Casal Ribeiro, nº 14, 1000 - 092 Lisboa Tlf: +351 217 958 690 - Fax: + 351 217 958 694

Capital Social 19.566.101,96 € - C.R.C. de Lisboa, nº 5942, N.I.P.C 503 640 549

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