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PROFa. VERA MARIA CORRÊA QUEIROZ

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PROFa. VERA MARIA CORRÊA QUEIROZ

Mestre em Direito Previdenciário PUC/SP

Especialista em Direito Previdenciário pela EPD Advogada e Consultora Jurídica

Professora de Direito Previdenciário Ex Servidora do INSS

E-mail: veramcq@uol.com.br

Face: Vera Queiroz

(3)
(4)

CONTRIBUIÇÕES

SOCIAIS

(5)

EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO – Art. 20, Lei 8.212/91

• Alíquota não cumulativa sobre o salário de

contribuição:

• SC até R$ 1.693,72  8% • SC de R$ 1.693,73 a R$ 2.822,90  9% • SC de R$ 2.822,91 a R$ 5.645,80  11%

(6)

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO

Art. 21 da Lei 8.212/91 e art. 199, RPS

Alíquota: 20% sobre o salário de contribuição Exceção: SEIPREV – Art. 201, § 12, CF (EC 47)

SC = 1 salário mínimo

Exclusão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição

Exclusão do direito à certidão de contagem recíproca.

(7)

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO

 Alíquota: 11% sobre o salário de contribuição

 Contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado.

 Segurado facultativo em geral  SC = 1 salário mínimo

 Exclusão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição e à certidão de contagem recíproca.

(8)

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO

Alíquota: 11% sobre o salário de contribuição Contribuinte individual que preste serviço

eventual à empresa

SC = qualquer valor* até o limite máximo.

* Complementação obrigatória se for inferior ao salário mínimo.

(9)

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO

 Alíquota: 5% sobre o salário de contribuição

 Contribuinte individual como MEI ( art. 18-A da LC 123/2006)

 Segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda.

 SC = 1 salário mínimo

(10)

SEGURADO ESPECIAL E PRODUTOR

RURAL PESSOA FÍSICA

EMPREGADOR RURAL PESSOA FÍSICA* E SEGURADO ESPECIAL:

Art. 25 da Lei 8.212/91

I – 1,2% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção (Lei 13.606/2018).

(11)

SEGURADO ESPECIAL E PRODUTOR

RURAL PESSOA FÍSICA

CONTRIBUIÇÃO FACULTATIVA DO SEGURADO ESPECIAL:

Art. 25, § 1º da Lei 8.212/91 - O segurado especial de que trata este artigo, além da contribuição obrigatória referida no caput,

poderá contribuir, facultativamente, na forma do art. 21 desta

Lei.

*FACULTATIVAMENTE = OPCIONALMENTE

Art. 9º, § 11. O segurado especial fica excluído dessa categoria: I – a contar do primeiro dia do mês em que:

(12)

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

DOS TOMADORES DE

SERVIÇO

(13)

TOMADORES DE SERVIÇO

1. DO EMPREGADOR DOMÉSTICO

2. DA EMPRESA E PESSOA À ELA

(14)

DO EMPREGADOR DOMÉSTICO

• CONCEITO: a pessoa ou família que

admite

a

seu

serviço,

sem

finalidade

lucrativa,

empregado

doméstico. (Art. 15, II da Lei

8.212/91).

(15)

DO EMPREGADOR DOMÉSTICO

• ALÍQUOTA - Art. 24 da Lei 8.212/91

(Redação da Lei 13.202/2015)

I - 8% (oito por cento); e

II - 0,8% (oito décimos por cento)

para o financiamento do seguro contra

acidentes de trabalho.

(16)

DO EMPREGADOR DOMÉSTICO

• BASE DE INCIDÊNCIA: o salário de

contribuição do empregado doméstico a

seu serviço (remuneração registrada em

CP e/ou CTPS).

• OBRIGAÇÃO: arrecadar e a recolher a

contribuição do segurado empregado a

seu serviço, assim como a parcela a seu

cargo.

(17)

DO EMPREGADOR DOMÉSTICO

• PRAZO DE RECOLHIMENTO:

• até o dia 7 do mês seguinte ao da

competência (art. 30 da Lei 8.212/91 – redação da LC 150/2015), antecipando-se o vencimento para o dia útil anterior se não houver expediente bancário.

(18)

-EMPRESA E PESSOA EQUIPARADA

- CONCEITO: Art. 15, inciso I da Lei 8.212/91

 EMPRESA - a firma individual ou sociedade

que assume o risco de atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da administração pública direta, indireta e fundacional.

(19)

EMPRESA E PESSOA EQUIPARADA

 PESSOA EQUIPARADA - o contribuinte individual e a

pessoa física na condição de proprietário ou dono de obra de construção civil, em relação a segurado que lhe presta serviço, bem como a cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, a missão diplomática e a repartição consular de carreira estrangeiras, o operador portuário e o Órgão Gestor de Mão de Obra.

(20)

EMPRESA E PESSOA EQUIPARADA

MATRÍCULA:

Art. 49 da Lei 8.212/91 e Art. 256, RPS

É o cadastro perante a previdência social,

para o controle de arrecadação das

contribuições sociais.

Omissão da empresa  matrícula de ofício

(21)

MATRÍCULA

simultaneamente com a inscrição no CNPJ,

ou

Perante o INSS, quando não sujeita a

inscrição no CNPJ  MATRÍCULA CEI

Prazo: 30 dias contados do início de suas

(22)

MATRÍCULA

No caso de obra de construção civil, a

matrícula deverá ser efetuada mediante

comunicação obrigatória do responsável

por sua execução, no prazo de 30 dias,

contado do início de suas atividades,

quando obterá número cadastral básico,

de caráter permanente.

(23)

MATRÍCULA

Conceito de obra de construção civil é amplo e inclui reforma, acréscimo ou demolição.

STJ: SERVIÇO DE PINTURA DE PRÉDIO, REALIZADO COMO MANUTENÇÃO ROTINEIRA, NÃO PODE SER ENQUADRADO NO CONCEITO DE CONSTRUÇÃO CIVIL. REsp. 663.278-RS, Rel. Min. Francisco Falcão, julgado em 16/8/2005.

(24)

MATRÍCULA

A matrícula do produtor rural pessoa física ou segurado especial será atribuída pela Secretaria da Receita Federal do Brasil ao grupo familiar em substituição à inscrição no CNPJ.

DIC = DOCUMENTO DE INSCRIÇÃO DO CONTRIBUINTE deve ser apresentado pelo

segurado especial e produtor rural pessoa física em suas relações:

(25)

CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

• Art. 22 da Lei 8.212/91

• I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas,

devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa.

(26)

CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

• II - para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e

58 da Lei nº 8.213/91, e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos:

• a) 1% para as empresas em cuja atividade preponderante o

risco de acidentes do trabalho seja considerado leve;

• b) 2% para as empresas em cuja atividade preponderante

esse risco seja considerado médio;

• c) 3% para as empresas em cuja atividade preponderante esse

(27)

CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

• III - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou creditadas a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem serviços;

• IV - quinze por cento sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços que lhes são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho. (execução suspensa pelo Senado Federal

(28)

CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

COOPERATIVAS DE TRABALHO: também denominada cooperativa de mão de obra, a sociedade formada por operários, artífices, ou pessoas da mesma profissão ou ofício ou de vários ofícios de uma mesma classe, que, na qualidade de associados, prestam serviços a terceiros por seu intermédio. (art. 209 da Instrução Normativa RFB 971/2009).

(29)

CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

 STF entendia que mesmo a base de cálculo sendo o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, esta era decorrente da remuneração paga aos trabalhadores cooperados, e não às cooperativas, sendo, portanto, fonte de custeio prevista no art. 195, I, “a” da CF.

 Em 2014 o STF inverteu seu posicionamento, pronunciando a inconstitucionalidade do inciso IV do artigo 22 da Lei 8.212/91, no julgamento RE 595.838, com base em quatro fundamentos:

(30)

CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

 1) Desconsideração inconstitucional da personalidade jurídica das cooperativas de trabalho, que deveriam ser as responsáveis tributárias pelo recolhimento da contribuição, e não o terceiro (tomador de serviços).  2) Ausência de lei complementar, pois a base de

cálculo desta contribuição não é prevista no art. 195 da CF.

(31)

CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

 4) Afronta ao Princípio da Capacidade Contributiva, vez que os pagamentos efetuados por terceiros às cooperativas de trabalho, em face de serviços prestados por seus associados, não se confundiriam com os valores efetivamente pagos ou creditados aos cooperados.

(32)

CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

O Senado Federal suspendeu a execução do

inciso IV do art. 22 da Lei 8.212/91, dando eficácia erga omnes do STF:

Art. 1º. É suspensa, nos termos do art. 52,

inciso X, da Constituição federal, a execução do inciso IV do art. 22 da Lei 8.212, de 24 de julho de 1991, declarado inconstitucional definitiva proferida pelo Supremo Tribunal Federal nos autos do Recurso Extraordinário

(33)

CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

 ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 5, de 25 de maio de 2015 dispõe sobre a contribuição previdenciária devida pelo contribuinte individual que presta serviço a empresa por intermédio de cooperativa de trabalho.

 Art. 1º. O contribuinte individual que presta serviço a empresa por intermédio de cooperativa de trabalho deve recolher a contribuição previdenciária de 20% sobre o montante da remuneração recebida ou creditada em decorrência do serviço, observados os limites mínimo e máximo

(34)

CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

 A cooperativa de trabalho não está sujeita à

contribuição patronal incidente sobre a remuneração do contribuinte individual, em relação às importâncias por ela pagas, distribuídas ou creditadas aos respectivos cooperados, a título de remuneração ou retribuição pelos serviços que, por seu intermédio, tenham prestado a empresas.

(35)

CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

 BANCOS E INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS: No caso de bancos

comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados e de crédito e entidades de previdência privada abertas e fechadas, além das contribuições sobre faturamento e lucro, É DEVIDA A CONTRIBUIÇÃO ADICIONAL DE DOIS VÍRGULA CINCO POR CENTO SOBRE A BASE DE CÁLCULO DEFINIDA NA CONTRIBUIÇÃO DOS EMPREGADOS E CONTRIBUINTES

(36)

CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

 Visa atender ao princípio da isonomia em face da

automação.

 Atividade altamente informatizada com redução de mão de

obra empregada que diminui a arrecadação previdenciária em detrimento de outros segmentos econômicos.

 Aplica-se sobre o total das remunerações do empregado,

trabalhador avulso e contribuinte individual, não incidindo sobre os percentuais de GIILRAT.

(37)

CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

APORTE PATRONAL NA CONTRATAÇÃO DE EMPREGADO E TRABALHADOR AVULSO

Art. 22, I e II da Lei 8.212/91

BASE DE INCIDÊNCIA: É O TOTAL DAS REMUNERAÇÕES PAGAS, DEVIDAS OU CREDITADAS A QUALQUER TÍTULO, DURANTE O MÊS.

(38)

CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

 REMUNERAÇÕES PAGAS = remunerações quitadas.

 REMUNERAÇÕES DEVIDAS = remunerações não pagas, se caracterizam em dívidas com o trabalhador, desde o fato gerador da obrigação tributária (regime de competência).

 REMUNERAÇÕES CREDITADAS = são os

(39)

CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

ALÍQUOTAS:

A) 20% + 2,5%*

B) GIILRAT – 1% ou 2% ou 3%

C) ADICIONAL DE GIILRAT – 6% ou 9% ou 12% * (adicional de bancos etc.)

(40)

CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

 GIILRAT (SAT/RAT) – GRAU DE INCIDÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORATIVA DECORRENTE DOS RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO, de acordo com a atividade preponderante da empresa.

 Quando o risco de acidente do trabalho é considerado:

LEVE  1% MÉDIO  2% GRAVE  3%

(41)

CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

ADICIONAL DE GIILRAT (SAT/RAT) – se a atividade exercida pelo segurado a serviço da

empresa ensejar a concessão de

aposentadoria especial:

6%  após vinte e cinco anos de contribuição. 9%  após vinte anos de contribuição.

(42)

CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA

APORTE PATRONAL NA CONTRATAÇÃO DE CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

Art. 22, III da Lei 8.212/91

BASE DE INCIDÊNCIA: TOTAL DAS REMUNERAÇÕES PAGAS OU CREDITADAS A QUALQUER TÍTULO, DURANTE O MÊS.

(43)

CONCURSOS DE PROGNÓSTICOS

• Art. 26 da Lei 8.212/91

• § 1º O produto da arrecadação da

contribuição será destinado ao

financiamento da Seguridade Social.

• § 2º A base de cálculo da contribuição

equivale à receita auferida nos concursos de prognósticos, sorteios e loterias.

(44)

CONCURSO DE PROGNÓSTICOS

• Art. 26 da Lei 8.212/91 e Art. 212, RPS

• Constitui receita da seguridade social a renda líquida dos concursos de prognósticos, excetuando-se os valores destinados ao Programa de Crédito Educativo.

• Consideram-se concurso de prognósticos todo e qualquer concurso de sorteio de números ou quaisquer outros símbolos, loterias e apostas de qualquer natureza no âmbito federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, promovidos por órgãos do Poder Público ou por sociedades

(45)

CONCURSO DE PROGNÓSTICOS

• A contribuição constitui-se de:

I - renda líquida dos concursos de prognósticos realizados pelos órgãos do Poder Público destinada à seguridade social de sua esfera de governo.

Renda líquida - o total da arrecadação, deduzidos os valores destinados ao pagamento de prêmios, de impostos e de despesas com administração.

(46)

CONCURSO DE PROGNÓSTICOS

II - cinco por cento sobre o movimento

global de apostas em prado de corridas.

Movimento global das apostas - total das

importâncias

relativas

às

várias

modalidades de jogos, inclusive o de

acumulada, apregoadas para o público no

prado de corrida, subsede ou outra

dependência da entidade.

(47)

CONCURSO DE PROGNÓSTICOS

III - cinco por cento sobre o movimento

global de sorteio de números ou de

quaisquer modalidades de símbolos.

Movimento global de sorteio de números

- o total da receita bruta, apurada com a

venda de cartelas, cartões ou quaisquer

outras

modalidades,

para

sorteio

(48)

OUTRAS RECEITAS

• Art. 27 da Lei 8.212/91 e art. 213, RPS

I - as multas, a atualização monetária e os juros moratórios. (por recolhimento em atraso e multas fiscais)

II - a remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados a terceiros. (3,5% do montante arrecadado para SESI, SESC, SENAI, SENAC, SENAR, exceto salário educação)

(49)

OUTRAS RECEITAS

III - as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou arrendamento de bens;

IV - as demais receitas patrimoniais,

industriais (antiga CEME) e financeiras;

V - as doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais (indenizações);

(50)

OUTRAS RECEITAS

VI - 50% dos valores obtidos e aplicados na forma do parágrafo único do art. 243 da CF (glebas com culturas ilegais de psicotrópicos)

VII - 40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo Departamento da Receita Federal;

VIII - outras receitas previstas em legislação específica (taxas de concursos do antigo MPS).

(51)

OUTRAS RECEITAS

Parágrafo único. As companhias seguradoras que mantêm o seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres, de que trata a Lei nº 6.194, de dezembro de 1974, deverão repassar à Seguridade Social 50% do valor total do prêmio recolhido e destinado ao Sistema

Único de Saúde-SUS, para custeio da

assistência médico-hospitalar dos segurados vitimados em acidentes de trânsito.

(52)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

A solidariedade previdenciária somente

existe no polo passivo da relação e decorre sempre da lei, não podendo ser presumida.

É a corresponsabilidade de terceira pessoa

em relação à obrigação originária do devedor e que assume as obrigações do responsável in totum, exatamente como elas se apresentam.

(53)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Art. 31 da Lei 8.212/91 e Art. 219 do RPS

A empresa contratante de serviços

executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher a importância retida, em nome da empresa cedente da mão de obra.

(54)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Duas pessoas jurídicas estão presentes na

relação de solidariedade:

1) o fornecedor ou cedente de mão de

obra  devedor originário.

2) o tomador, adotante ou receptor de

(55)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

O valor retido, que deverá ser destacado na nota fiscal ou fatura de prestação de serviços,

poderá ser compensado por qualquer

estabelecimento da empresa cedente da mão de obra, por ocasião do recolhimento das contribuições devidas sobre a folha de pagamento dos seus segurados. (art. 31, § 1º)

Na impossibilidade de haver compensação integral, o saldo remanescente será objeto de restituição. (art. 31, § 2o ).

(56)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

A retenção pela empresa contratante de

serviços de mão de obra , é obrigatória, independentemente do destaque.

A empresa prestadora de serviço deve

destacar na nota fiscal o valor da retenção a ser efetuada pela contratante.

STF: considera constitucional a retenção dos

(57)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

ADICIONAL DE ALÍQUOTA

:

Quando o serviço for prestado em contato

com agentes nocivos que acarretem a

concessão de aposentadoria especial, é

necessária a complementação de alíquota

de 11% em mais 2%, 3% ou 4% para

atividades

sujeitas

a

aposentadoria

especial

de

25,

20

ou

15

anos,

respectivamente.

(58)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Entende-se como cessão de mão de obra

a colocação à disposição do contratante,

em suas dependências ou nas de

terceiros, de segurados que realizem

serviços contínuos, relacionados ou não

com

a

atividade-fim

da

empresa,

quaisquer que sejam a natureza e a

forma de contratação.

(59)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Entende-se por empreitada a execução contratualmente estabelecida de tarefa, de obra ou de serviço, por preço ajustado, com ou sem o fornecimento de materiais ou uso de equipamentos, realizados na suas dependências, nas da contratada ou nas de terceiros, tendo como objetivo um fim específico ou resultado pretendido. (art. 116, IN RFB 971/09)

(60)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

SERVIÇOS REALIZADOS POR CESSÃO DE M.O.

I - limpeza, conservação e zeladoria II - vigilância e segurança

III - construção civil IV - serviços rurais

V - digitação e preparação de dados para processamento

(61)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

> SOMENTE OS SERVIÇOS DOS INCISOS I A V

PODEM SER PRESTADOS MEDIANTE

EMPREITADA.

> TODOS OS SERVIÇOS PREVISTOS NOS INCISOS PODEM SER PRESTADOS MEDIANTE CESSÃO DE MÃO DE OBRA.

(62)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

VI- acabamento, embalagem e acondicionamento de produtos

VII - cobrança

VIII- coleta e reciclagem de lixo e resíduos IX- copa e hotelaria

(63)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Prazo de recolhimento

: até o dia 20 do mês

subsequente ao da emissão da nota,

independentemente de quando o serviço

contratado foi pago.

Não

havendo

expediente

bancário

antecipa-se o vencimento.

(64)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

XVI - montagem

XVII - operação de máquinas, equipamentos e veículos

XVIII - operação de pedágio e de terminais de transporte

XIX - operação de transporte de passageiros, inclusive nos casos de concessão ou subconcessão XX- portaria, recepção e ascensorista

(65)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

XXI - recepção, triagem e movimentação de

materiais

XXII - promoção de vendas e eventos XXIII - secretaria e expediente

XXIV - saúde

(66)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

XI - distribuição

XII - treinamento e ensino

XIII- entrega de contas e documentos

XIV - ligação e leitura de medidores

XV - manutenção de instalações, de máquinas e de equipamentos

(67)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

O operador portuário e o OGMO são solidariamente responsáveis pelo pagamento das contribuições previdenciárias e demais obrigações, inclusive acessórias, devidas à seguridade social.

Exceção: se o OGMO não elaborar a escalação dos avulsos, responderá sozinho porque inviabilizou a fiscalização a ser exercida pelo operador portuário (administrador do porto). REsp 200200165643, de 18.08.2009.

(68)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

NA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Considera-se obra de construção civil também a reforma, a demolição e a ampliação.

Considera-se construtor a pessoa física ou

jurídica que executa obra sob sua

responsabilidade, no todo ou em parte. (art. 220, § 4º, RPS)

(69)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

O proprietário, o incorporador, o dono da obra ou condômino da unidade imobiliária, qualquer que seja a forma de contratação da construção, reforma ou acréscimo, são solidários com o construtor, e estes com a subempreiteira, pelo cumprimento das obrigações para com a Seguridade Social, ressalvado o seu direito regressivo contra o executor ou contratante da obra e admitida a retenção de importância a este devida para garantia do cumprimento dessas obrigações, não se aplicando, em qualquer hipótese, o benefício de ordem.

(70)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

BENEFÍCIO DE ORDEM

 A solidariedade tributária não comporta

o benefício de ordem, respondendo cada

devedor pela totalidade do débito

perante a RFB.

Não há prioridade na ordem de execução

(71)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

• Exclui-se da responsabilidade solidária

perante a Seguridade Social o adquirente

de prédio ou unidade imobiliária que

realizar a operação com empresa de

comercialização

ou

incorporador

de

imóveis, ficando estes solidariamente

responsáveis com o construtor. (Art. 30,

VII DA Lei 8.212/91)

(72)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

• Nenhuma contribuição à Seguridade

Social

é

devida

se

a

construção

residencial unifamiliar, destinada ao uso

próprio,

de

tipo

econômico,

for

executada sem mão de obra assalariada.

(ART. 30, VIII da Lei 8.212/91)

(73)

ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO

• OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – Art. 30 da Lei 8.212/91

• a) arrecadar as contribuições dos segurados a seu

serviço, descontando-as da respectiva remuneração;

• b) recolher os valores arrecadados, assim como as

contribuições a seu cargo incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais.

(74)

ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO

• OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – Art. 30 da Lei

8.212/91

• PRAZO DE RECOLHIMENTO: até o dia 20 do

mês seguinte ao da competência (antecipa-se se não for dia útil).

(75)

ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO

• RECOLHIMENTO PRESUMIDO

Art. 33, § 5º da Lei 8.212/91 e Art. 216, § 5º do RPS

O desconto de contribuição e de consignação legalmente autorizadas sempre se presume feito oportuna e regularmente pela empresa a isso obrigada, não lhe sendo lícito alegar omissão para se eximir do recolhimento, ficando diretamente responsável pela importância que deixou de receber ou arrecadou em desacordo com o disposto nesta Lei.

(76)

ATÉ A PRÓXIMA!!!

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