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Cocaína e Anfetaminas final

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Academic year: 2021

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(1)

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Dam

Damarareses DiDiasas Marina Pereira Marina Pereira Priscila Leão Priscila Leão Ramon Pires Ramon Pires

Universidade Federal da Bahia

Universidade Federal da Bahia

Instituto Multidi

Instituto Multidisciplinar em

sciplinar em Saúde

Saúde

Cam

(2)
(3)
(4)

Histórico

Histórico

`

` SSintetizada em 1887 por Lazar Edeleanu;intetizada em 1887 por Lazar Edeleanu;

`

` Final da Final da década de década de 20 ²20 ² efeitos farmefeitos farmacológicos estuacológicos estudados;dados;

`

` Tratamento da obesidade, narcolepsia, hipotensão e síndrome deTratamento da obesidade, narcolepsia, hipotensão e síndrome de

hiperatividade em crianças; hiperatividade em crianças;

`

` A metanfetamina foi sintetizada em 1919 e seu dextro isômero é oA metanfetamina foi sintetizada em 1919 e seu dextro isômero é o

derivado anfetamínico com maior potencial de abuso; derivado anfetamínico com maior potencial de abuso;

`

` Altamente utilizada por soldados na segunda Altamente utilizada por soldados na segunda guerra mundial ² guerra mundial ² 

Combater fadiga e melhorar estado de alerta; Combater fadiga e melhorar estado de alerta;

Og

(5)

Histórico

` Japoneses utilizavam as anfetaminas não apenas em tropas, mas também

em trabalhadores civis para aumentar a produtividade;

` Grande esforço para conter uso disseminado;

` Antes da popularização do uso da cocaína em 1970, a metanfetamina

era responsável por cerca de 80% dos casos de pacientes adolescentes usuários de drogas nos Estados Unidos;

` No Brasil, uso de rebites por caminhoneiros;

` Compostos não catecolamínicos que produz ação estimulante no SNC

mais persistente que a cocaína;

(6)

Pad

rão

de

uso

` Aumenta estado de alerta físico e mental;

` Muito utilizado por pessoas que necessitam de vigília prolongada; ` Muito utilizados em competição esportiva como agente de dopagem

 ² melhoram o condicionamento;

` Speed ² Utilizada em cápsulas de gelatina, contendo a substância

ativa na forma de sais de sulfato ou fosfato;

` Formulações usadas por via oral ou por injeção intravenosa;

(7)

Pad

rão

de

uso

` Ice drops ² preparo de solução saturada e alcalinizada de cloridrato

de metanfetamina, que após aquecida e resfriada, forma cristais que são fumados à semelhança do crack;

` Encontrados normalmente como pó de cor variável de branco a

bege ou de amarelo a pardo (depende do nível de impurezas);

` Uso terapêutico baseia-se em propriedades de

estimular o SNC;

` 80% dos anfetamínicos produzidos legalmente

destinam-se às terapias de redução de peso (Portaria 344);

(8)

Pad

rão

de

uso

` Comercializados livremente ² descongestionantes nasais (Nafazolina, Efedrina e

Fenilefrina);

` Outros exemplos de anfetaminas: Dietilpropiona (ou Anfepramona), Fenproporex,

Mazindol,Metanfetamina e Metilfenidato.

` Anfetamínicos com propriedades alucinógenas são de uso proscrito em nosso país;

` A 3,4 ² metilenodioximetanfetamina (MDMA) e a 3,4-metilenodioxietilanfetamina

(MEDA) ² anfetaminas alucinógenas;

` Ecstasy e Eve ² Efeitos psicotrópicos específicos, dos quais emanam sua utilização

como drogas de abuso;

` Laboratórios clandestinos

(9)

 T 

oxicocinétic

a

` A anfetamina é rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal; ` Pico plasmático 1 a 2 horas;

` Amplamente distribuídos;

` Transportes especiais de penetração na barreira hematoencefálica

concomitante com a difusão passiva;

` Altas concentrações cerebrais;

(10)

 T 

oxicocinétic

a

` Biotransformação hepática;

` Excreção urinária dependente de pH; ` Meia-vida de eliminação:

` Urina acídica (5,5-6,0) ² 7 a 8 horas; ` Urina alcalina (7,5-8,0) ² 18 a 33 horas;

(11)

 T 

oxico

d

inâmic

a

` Anfetaminas são drogas sintéticas;

` Atuam como aminas simpatomiméticas nos receptores  e 

adrenérgicos;

` Similar a dopamina e norepinefrina - Falsos neurotransmissores; ` Liberação direta dos neurotransmissores das vesículas sinápticas,

bem como inibição da recaptação dos mesmos ² Aumento da [ ] sináptica;

` Inibidores da MAO;

(12)

 T 

oxico

d

inâmic

a

`

Efeitos comportamentais ² liberação de dopamina;

`

Aumento da norepinefrina ² efeitos cardiovasculares;

`

Altas [ ] de norepinefrina e epinefrina circulantes ² efeitos

tóxicos no coração, inclusive morte das células do músculo;

` Aumento da frequência cardíaca; ` Aumento do consumo de oxigênio; ` Aumento da pressão arterial;

` Hipóxia no miocárdio;

` Lesão necrótica no coração.

(13)

D

epe

n

nci

a e

 T 

ol

e

rânci

a

Alto potencial de abuso e farmacodependência;

Promove liberação de dopamina 3X mais que a cocaína;

 I

nibe a recaptação de dopamina e pode causar dependência;

 I

ncerteza quanto ao desenvolvimento de neuroadaptação;

A retirada após uso crônico pode causar: fadiga, hiperfagia,

apatia, letargia, ansiedade, distúrbios do sono e severa

depressão;

(14)

D

epe

n

nci

a e

 T 

ol

e

rânci

a

 Tolerância dá-se rapidamente para efeitos simpaticomiméticos e

anorexígenos;

 Tolerância dá-se lentamente para outros efeitos (estimulação, euforia

e comportamento);

 Dose inicial em prescrições ou automedicação: 20 a 25 mg podendo

aumentar para 50 a 150mg por dia via oral;

 Usuários crônicos chegam a utilizar doses repetidas que atingem de

5 a 15 mg/dia;

 DL50 :25 a 25 mg/Kg sendo 1,5 mg/Kg a menor dose letal;

(15)

I

ntoxic

ão

e

 T 

r

a

t

a

m

e

nto

Tratamentos

medicamentoso

é

pouco

promissor

na

remissão dos sintomas da abstinência;

Lavagem gástrica, eméticos e acidificação da urina por

cloreto de amônio oral ou injetável;

Antidepressivos e agonistas dopaminérgicos foram utilizados

mas não houve sucesso;

Benzodiazepínicos de ação curta podem ser utilizados;

(16)

Ef 

e

itos

 T 

óxicos

d

o Uso Abusivo

I

ntoxicação aguda: efeitos sobre sistema nervoso central e

cardiovascular,

sudorese,

taquicardia

e

taquipnéia,

hipertermia, edema cerebral, hemorragia intracraniana difusa,

colapso vascular e morte;

Tolerância e aumento da dose: ansiedade, disforia, confusão

mental, depressão, náuseas, cefaléia e fadiga;

I

ntoxicação

crônica:

falhas

cognitivas

e

motoras,

aparecimento

de

sintomas

parkinsonianos, psicose,

desnutrição, infarto agudo do miocárdio e edema pulmonar

agudo;

(17)

Anális

e

 T 

oxicológic

a

Análise Preliminar (

teste de tria

g

em

):

Imunoensaio

Rápido,

baixo

custo,

útil

análise

emergencial

e

monitoramento;

Pouco específico (cloroquina, clorpromazina, ranitidina);

Princípio de vínculos competitivos por inibição;

Droga marcada (anfetamina-B

S

A) compete pelos sítios de

ligação dos anticorpos com a droga presente na urina;

(18)

Anális

Anális

e

e

 T 

 T 

oxicológic

oxicológic

a

a

AC

(19)

Anális

(20)

Anális

Anális

e

e

 T 

 T 

oxicológic

oxicológic

a

a

CDI

(21)
(22)
(23)

Anális

e

 T 

oxicológic

a

Análise Cromatográfica (

teste confirmatório

):

CG/EM

Permite quantificar analito é sensível e específico;

Alto custo, requer treinamento operacional,

(24)
(25)

C

a

c

n

a

(COC)

` Alcalóide

` Espécie do gênero: Erytroxylum (coca)

` Erytroxylum novogranatense

` Cultivo legal  indústria farmacêutica e alímentícia (chás) ` Anestésico local

` Erytroxylum coca ` Produção ilícita

` Folhas após maceração  pasta de coca

` Cloridrato de cocaína (COC.HCl)  autoadministração

` Potente anestésico local

` Agente simpatomimético  estimulação do SNC ` Estimulante central potente de ocorrência natural

(26)
(27)

Históri

a

` Civilizações pré-colombianas dos Andes

` 4.500 anos  mastigavam e cerimônias religiosas

` Peru e Bolívia  escavações arqueológicas

` A planta da coca cresce em forma de arbusto ou árvores ao leste

dos Andes e acima da Bacia do Amazonas

` Cultivada em clima tropical em altitudes a cima do nível do mar ` Incas  planta sagrada, presente do Deus Sol

` Lenda Manco Capac, o filho do Sol  artes, agricultura e presente

(28)

Históri

a

` Período colonial  uso indígena ` 1499: Américo Vespúcio

` 1551: Conselho Eclesiástico

` ´Planta enviada pelo demônio para destruir nativosµ ` 1569: Felipe II da Espanha

` Essencial para a saúde do índio ` Final do século XIX

` Cigarros para tratar asma e febre do feno _ Europa e EUA ` Finalidade recreacional

(29)

Históri

a

` 1859: Albert Niemann (isolamento) ` 1884: Freud

` Propriedades de aliviar a depressão e curar a dependência à

morfina

` Halstead, cirurgião americano

` Busca de cura da dependência à morfina ` 1891

` Primeiros relatos de intoxicação ` 13 mortes

` 1914: proibição

` 1970: cocaína segura e desprovida da propriedade de causar

(30)

Pad

e

s

de

Uso

` Pó cristalino

` Cloridrato de cocaína (COC.HCl)

` Tratamento da pasta com ácido clorídrico

` Auto administração ` Aspiração nasal ` Intravenosa ` Via oral ` Respiratória ` Crack 

` Aquecimento da solução aquosa do COC.HCl com uma base

(bicarbonato ou hidróxido de sódio)

(31)

Pad

e

s

de

Uso

`

Merla

(32)

Pad

e

s

de

Uso

`

Adulteração

`

Anestésicos locais

`

Estimulantes

`

Piracetam

`

Diluentes

` Glicose, lactose, sacarose, manitol, amido, talco, carbonatos, sulfatos,

ácido bórico

`

Crack 

1980 (EUA)

` I

ntranasal e intravenoso

respiratória

`

Efeitos prazerosos mais rapidamente e intensos

`

Brasil: 1992 primeira apreensão

(33)

Pad

e

s

de

Uso

`

Cacaína + Etanol

(34)

Pad

e

s

de

Uso

`

Cacaína +

annabis sativa

`

Aumento do prazer e diminuição da excitação e da compulsão

`

Cacaína + Ansiolíticos e Antidepressivos

(35)

Pad

e

s

de

Uso

`

População exposta

` J

ovens

` S

exo masculino

` I

dade inferior a 25 anos

`

Baixa condição

(36)

Pad

e

s

de

Uso

`

Q

ueimaduras

`

Confecções de cachimbos

`

Boca, dedos e nariz

(37)

Pad

e

s

de

Uso

`

Mulheres grávidas

`

Problema de saúde pública

`

Retardamento no desenvolvimento fetal

`

Malformações

`

Placenta abrupta

`

Cardiomiopatias

`

Distúrbios de comportamento

`

Microcefalia

`

Morte intra-uterina

(38)

 T 

oxicocinétic

a

` Absorção pelos alvéolos pulmonares

` Crack  8 segundos para produção de efeitos

` Lipossolubilidade  absorção rápida e BHE

` Velocidade de absorção supera a de eliminação  acúmulo SNC ` Transferência placentária

` Alta afinidade pela alfa-1-glicoproteína ácida ` C learance renal  6%

(39)
(40)

 T 

oxico

d

inâmic

a

`

Ação anestésica

`

Bloqueio na formação e transmissão de impulsos nervosos

`

Redução na permeabilidade celular dos íons Na e K nas fibras

nervosas

`

Aumento da tensão superficial das camadas monomoleculares

de lipídios

fechamento dos poros

(41)

 T 

oxico

d

inâmic

a

`

Ação Estimulante

S

NC

`

Elevação temporária de NE e DA

`

Redução a valores abaixo do normal

` Estado de euforia e depressão

`

Bloqueio da recaptação da DA nas fendas sinápticas

` Ligação da COC aos sítios transportadores de DA ` Acúmulo  euforia

 Indução dos receptores pré-sinápticos ² autoregulação depleção

`

Uso crônico níveis reduzidos

(42)
(43)

D

os

e

s Us

ada

s

`

Concentrações sanguíneas ² Efeitos desejados;

`

50 mg de base livre fumada / 30 seg / 5 minutos;

`

20 mg de COC.HCl (

I

V);

`

30 a 70 mg por aspiração nasal;

(44)

 T 

ol

e

rânci

a

`

Usuários crônicos ² Altas doses;

`

Diminuição dos efeitos eufóricos e fisiológicos;

`

Considerada modesta quando comparada com as

anfetaminas;

`

Tolerância reversa:

`

Excitação aumentada com doses menores

(45)

D

epe

n

nci

a

` Grande potencial de abuso;

` Poderosa capacidade de produzir reforço positivo ² Potencialização

da neurotransmissão dopaminérgica.

` Depressão posterior de DA ² Comportamento de busca; ` Cronicidade do processo:

` Reforço/Busca ² Aumento/Diminuição de DA ² Euforia/Disforia ` Farmacodependência ² Binge (Ciclos intermitentes)- Craving 

(46)

S

í

n

d

rom

e de

Abstin

ê

nci

a

`

Retirada após uso crônico:

`

Depressão,

`

Fadiga,

` I

rritabilidade,

`

Perda do libido ou impotência,

`

Tremores,

`

Dores musculares,

`

Distúrbios no apetite e no sono.

(47)

Ef 

e

itos

 T 

óxicos

`

I

ntensidade variada ² Condições de Exposição;

`

I

ntoxicações agudas:

`

Psicoses,

`

Convulsões,

`

Arritmias,

`

Disfunção respiratória,

`

Hiperpirexia,

` I

AM e

`

Morte.

(48)

Ef 

e

itos

 T 

óxicos

`

Distúrbios Psiquiátricos:

` Profunda alteração de humor,

` Aumento da disposição/vigília, ` Autoconfiança, ` Supressão do medo, ` Memória prejudicada, ` Confusão mental, ` Convulsão, ` Comportamento violento,

` Alucinações (insetos sobre a

pele),

` Paranóia,

(49)

Ef 

e

itos

 T 

óxicos

`

Distúrbios Respiratórios:

`

Rinite (Hiperemia reativa - vasoconstrição),

` S

inusite (Deposição de adulterantes nos seios etmoidais),

`

Pulmões de Crack 

` Bronqueolite obstrutiva, infiltrados, granulomas pulmonares,

broncoespasmos, dispnéia, tosse, opacidades pulmonares e rinorréia de líquido pleural.

(50)

Ef 

e

itos

 T 

óxicos

`

Distúrbios Cardiovasculares:

(independe da via de administração)

`

Aumento da FC;

`

Aumento da PA;

`

Aumento da sobrecarga

cardíaca (O

2

);

`

Ação pró-coagulante;

`

Eventos isquêmicos cardíacos;

`

Fibrilação e parada cardíaca;

`

Miocardite, Cardiomiopatia e

(51)

Ef 

e

itos

 T 

óxicos

`

Distúrbios Hepáticos:

`

Produtos de bioativação oxidativa hepática (N-hidroxinorcaína,

nitróxido de norcaína e íon nitrosônico) se ligam a proteínas

celulares ² necrose hepática.

`

Usos concomitantes:

`

Maconha, tabaco, anestésicos locais e álcool etílico;

`

Efeitos potencializados.

(52)

Anális

e

 T 

oxicológic

a

Cocaína é instável e pode sofrer hidrólise espontânea;

Em urina : 12min a -20°C;

(53)
(54)
(55)
(56)

R

ea

g

ente para Teste

P

reliminar de Cocaína ou Crack 

precipitado azul

(57)
(58)

C

R

ACK 

(59)

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CAÍ

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B

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