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Dimensões motivacionais de basquetebolistas infanto-juvenis: um estudo descritivo-comparativo segundo variável categoria

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Dimensões motivacionais de basquetebolistas infanto-juvenis: um

estudo descritivo-comparativo segundo variável categoria

Ms. (Ddo.) Ricardo Pedrozo Saldanha1 Ms. Sérgio Luiz Chaves Alves2 Ms. (Ddo.) José Augusto Ayres Florentino3

Resumo: O tema do presente estudo é a motivação à prática regular de atividades físicas de atletas de Basquetebol de 13 a 16 anos. Trata-se de uma investigação com uma abordagem focada na perspectiva da Pedagogia do Treinamento Desportivo. Parte-se do pressuposto de que é importante para o treinador/professor conhecer os principais fatores que motivam os atletas para que o plano de atividades seja conduzido da melhor forma possível. As questões centrais da pesquisa foram: “Qual o comportamento motivacional, dentre as seis dimensões motivacionais (Controle de estresse, Saúde, Sociabilidade, Competitividade, Estética e Prazer), que melhor descrevem os atletas de basquetebol em cada categoria? Existem diferenças significativas (p < 0,05) nos escores médios obtidos nas seis dimensões da motivação que compõem a medida do IMPRAFE-54, controlado pela categoria dos atletas em estudo? Todos participam de Competições Institucionalizadas (Campeonatos Escolares, Campeonatos Inter-Clubes, JERGS, dentre outros). Para tanto, foi aplicado o Inventário de Motivação à Prática Regular de Atividades Físicas (IMPRAF-54; BALBINOTTI e BARBOSA, 2006). As respostas aos itens do IMPRAF-54 são dadas conforme uma escala de tipo Likert, bidirecional graduada em 5 pontos, partindo de “isto me motiva pouquíssimo” (1) a “isto me motiva muitíssimo” (5). O IMPRAF-54 foi aplicado em 441 atletas de Basquetebol infanto-juvenis de 13 e 16 anos, vinculados as Instituições esportivas dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Constatou-se, em um dos resultados, que os atletas de Basquetebol da categoria “até 14 anos” são mais motivados pela Competitividade do que os atletas da categoria (“até 16 anos”). Sendo assim, os resultados indicam que os atletas de Basquetebol infanto-juvenis de 13 a 16 anos praticam o esporte por motivos intrínsecos. Recomenda-se que outros estudos Recomenda-sejam realizados para que Recomenda-se possa aprofundar ainda mais os conhecimentos sobre esta temática.

Palavras-Chave: Motivação; Atividades Físicas; Basquetebol Infanto-juvenil.

Abstract: The theme of this study is the motivation to practice regular physical activities of athletes basketball from 13 to 16 years. It is a research-focused approach with a view of the Athletic Training Education. It starts from the assumption that it is important for the coach / teacher to know the main factors that motivate athletes to the plan of activities to be conducted in the best possible way. The central research questions were: "What is the motivational behavior, among the six motivational dimensions (stress management, health, sociability, competitiveness, Beauty and Pleasure), which describe the best basketball players in each category? There are significant differences (p <0.05) in mean scores obtained in six of the motivation that make up the measure of IMPRAFE-54, controlled by the class of athletes in the study? Everyone participates in competitions Institutionalised (School Championships, Inter-Club Championships, JERGS, among others). To this end, we applied the Motivation Inventory to regular physical activity (IMPRAF-54; Balbinotto and Barbosa, 2006). Responses to items IMPRAF-54 are given as a Likert scale, two-way graded at 5 points, from "This motivates me very little" (1) the "it motivates me so much" (5). The IMPRAF-54 was administered to 441 athletes from basketball for children and teenagers of 13 and 16 years, sports related institutions of the states of Rio Grande do Sul and Santa Catarina. It was found in one of the results, the basketball players of the category "under 14" are more motivated by competitiveness than the athletes of the category ("16 years"). Therefore, the results indicate that athletes Basketball for children and

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Professor da Faculdade Cenecista de Osório (FACOS/RS); Coordenador do curso de Especialização em Ciências do Esporte (FACOS/RS);Coordenador do curso de Especialização em Pedagogia do Esporte Escolar.

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Professor da Faculdade Cenecista de Osório (FACOS/RS); Coordenador do curso de Especialização em Ciências do Esporte (FACOS/RS);Coordenador do curso de EFI da FACOS/RS.

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teenagers from 13 to 16 years practicing the sport for intrinsic reasons. It is recommended that further studies be conducted so that we can further deepen the knowledge on this subject.

Keywords: Motivation, Physical Activity, Children and Youth Basketball.

Introdução

O presente estudo trata de uma pesquisa maior que visa explorar e descrever o perfil motivacional de atletas federados infanto-juvenis (13 a 16 anos) que praticam Basquetebol. Tais atletas, do sexo masculino e feminino, participam de Competições a nível Regional e Nacional. Desta forma, o objetivo central deste artigo é descrever e comparar os índices médios obtidos a partir da avaliação de seis dimensões motivacionais (Prazer, Sociabilidade, Controle de Estresse, Estética, Saúde e Competitividade) associadas à prática regular de atividade física ou esportiva (BALBINOTTI, 2004; BALBINOTTI; BARBOSA, 2008), no contexto da Teoria da Auto-determinação (TAD) de Deci e Ryan (1985; 2000) e Ryan e Deci (2007) e, conforme a variável de controle “Categoria”. Com o intuito de descrever o perfil motivacional destes atletas, em um primeiro momento, explicaremos as estruturas gerais do Basquetebol e, após, apresentaremos aspectos referentes à TAD e, finalmente, um modelo de avaliação da motivação à prática regular de atividade física ou esportiva. Após a apresentação da metodologia, apresentaremos os resultados e as escolhas para testes estatísticos, conforme os princípios métricos norteadores de estudos descritivo-exploratórios comumente requeridos na literatura especializada. As conclusões têm origem neste processo.

As estruturas gerais do Basquetebol

O Basquete é um esporte que envolve um processo dinâmico e contínuo de situações sequenciais. Este esporte está estruturado com base em três aspectos sequenciais e interdependentes: fundamentos (passes; controle de corpo; manejo de bola; etc.), as situações onde ocorre a combinação destes fundamentos e os aspectos táticos de defesa e ataque (DE ROSE JR.; DESCHAMPS; KORSAKAS, 2001; DE ROSE JR.; TRICOLE, 2005). Segundo Bompa (2002), o basquetebol inclui-se numa “classificação dos desportos” num grupo em que é necessário possuir excelente funcionamento dos órgãos sensoriais e ter a capacidade de perceber e

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27 reagir frente às situações de jogo que se alteram constantemente. Portanto, em função destas combinações de ataque e defesa e de outras características, o basquetebol é considerado um esporte de cooperação e oposição.

O Basquetebol defini-se, na classificação dos esportes, em um esporte o qual há ocupação de espaço comum e participação simultânea. A prática do Basquetebol exige diferentes capacidades motoras (condicionantes e coordenativas) o qual a preparação física deve levar em conta estas diferentes capacidades a fim de ajudar e cooperar no equilíbrio entre os aspectos que envolvem a formação atlética. Segundo alguns autores (BOMPA, 2002; FERREIRA; MARKUNAS; NASCIMENTO, 2005; MATVEEV, 1997; WEINECK, 1999), as capacidades condicionais no Basquetebol correspondem à força, resistência e velocidade, que devem ser desenvolvidas de forma geral ou específica.

As capacidades coordenativas (FERREIRA; MARKUNAS; NASCIMENTO, 2005; WEINECK, 1999; PLATONOV, 2004) são a base para o aprendizado, execução e domínio dos gestos técnicos. São capacidades que envolvem percepção espaço-temporal, destreza manual, precisão, estabilidade braço-mão, etc. Estas capacidades podem ser realizadas em ações defensivas, ofensivas ou em transição como, por exemplo, saltos, deslocamentos (laterais, de costas, etc.), lançamentos, dentre outros.

Teoria da Auto-Determinação (TAD)

Em 1975, Deci e colaboradores sugeriram que, para serem intrinsecamente motivadas, as pessoas necessitariam sentirem-se competentes e auto-determinadas. A TAD foi criada focalizando as tendências evolutivas, as necessidades psicológicas inatas e as condições contextuais favoráveis à motivação, ao funcionamento social e ao bem-estar pessoal (DECI; RYAN, 1985). Segundo a TAD, possuímos estilos regulatórios dentre os quais são divididos em amotivacão (AM), motivação extrínseca (ME), que segundo Ryan e Deci (2007) são duas grandes classes dos aspectos não intrínsecos e, por fim, a motivação intrínseca (MI). Desta forma, uma pessoa pode mudar seu estado de motivação de amotivado (falta de um propósito para agir; sem o sentimento de competência para

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agir; não acredita que sua ação resultará num resultado desejável;) a motivado (extrinsecamente ou intrinsecamente).

Com o objetivo de entender a energia e a direção do comportamento motivado, a TAD demanda a requisição de algumas necessidades psicológicas básicas e inatas que movem os seres humanos. As necessidades inatas para a competência, para a autonomia e para o relacionamento (CAGNÉ; DECI, 2005; DECI et al., 2006; WANG; BIDDLE, 2007; CAGNÉ; BLANCHARD, 2007) são definidas como os nutrientes necessários para um relacionamento efetivo e saudável destes com seu ambiente. Uma vez atendida uma das necessidades psicológicas inatas, automaticamente, fortalece esta e reforça as demais. Assim, gera uma sensação de bem-estar e de um eficaz funcionamento do organismo (DECI; RYAN, 1985, 2000; RYAN; DECI, 2000).

Modelo de avaliação da motivação à prática regular de atividade física e esporte

Tendo como base a TAD, Balbinotti e Barbosa (2008) elaboraram o Inventário de Motivação à Prática Regular de Atividades Físicas e/ou Esportivas (IMPRAFE-54), que, entre outros aspectos, pode permitir que se avalie, a partir de aplicações múltiplas, se o comportamento motivado se mantém, diminui ou até aumenta em função do tempo de prática esportiva. De forma geral, os autores pretendem entender, através da avaliação de um grupo de motivos, a manifestação comportamental positiva ou negativa (de praticantes de atividades físicas e esportes), medida através de uma escala que permite aos sujeitos indicarem o que mais (ou menos) os motivam a praticarem as atividades físicas e/ou esportivas escolhidas (BALBINOTTI et al., 2007). Para os autores, essa manifestação comportamental pode ser classificada ou entendida a partir de seis dimensões distintas (mas relacionáveis) da motivação: Controle de Estresse (CE); Saúde (Sa); Sociabilidade (So); Competitividade (Co); Estética (Es); Prazer (Pr). O Quadro 1 apresenta as linhas gerais do modelo de motivação à prática regular de atividades físicas e/ou esportivas, segundo Balbinotti (2004), e que recentemente foi apresentado em uma publicação nacional (BALBINOTTI et al., 2007).

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29 Quadro 1: Modelo de avaliação da motivação à prática regular de atividade física

e/ou esporte, proposto por Balbinotti (2004).

No me Dimen sões do Modelo

Observações gerais pertinentes às dimensões do Modelo

M odel o de Mot iv a ç ã o à P tica R e gula r d e At iv ida de s ic a e /ou E s port e CE

Avalia em que nível pessoas utilizam a atividade física regular e/ou esporte como forma de controlar a ansiedade e o estresse da vida cotidiana (McDONALD; HODGOON, 1991). Conforme Franks (1994), o estresse é um fator que faz parte da vida das pessoas; baseia-se em aspectos relacionados com as respostas aos estímulos do meio ambiente (fatores situacionais) que interagem pra produzir um resultado que pode afetar a motivação das pessoas em atividades específicas. Gould, Eklund e Jackson (1992) sugerem que a atividade física regular pode funcionar como vacina contra o estresse.

Sa

Avalia em que nível pessoas utilizam a atividade física regular e/ou esporte como forma de manutenção da saúde geral e a prevenção de doenças associadas ao sedentarismo. Os benefícios de uma atividade física regular são largamente conhecidos, principalmente com relação ao processo de crescimento e desenvolvimento geral do organismo, aos tecidos ósseos, musculares, sistemas energéticos e outros. Para Wankel (1993), índices apropriados de atividade física regular podem adicionar vida aos anos, e anos à vida. O sentir-se saudável pode levar pessoas a manter uma atividade física regular.

So

Avalia em que nível pessoas utilizam a atividade física regular e/ou esporte como forma de fazer parte de um grupo, clube ou relacionar-se com outras pessoas. Segundo Gould, Eklund e Jackson (1992), a socialização se origina principalmente através dos fortes laços gerados pelos colegas de treino ou atividade, dos

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professores, técnicos e parentes. A socialização também é uma importante forma de desenvolvimento de outras valências psicológicas, tais como a sensação de aceitação, de pertença a um grupo e de auto-estima. O sentir-se integrado em um grupo pode ser um agente motivador importante.

Co

Avalia em que nível pessoas utilizam a atividade física regular e/ou esporte como forma de manifestação de aspectos relacionados ao vencer. Sugere uma sensação de superioridade e/ou de destaque em uma determinada atividade física ou desporto. De Rose Jr. e Korsakas (2006) relaciona fatores envolvidos na competição desportiva: confronto, disputa, resultado, avaliação, seleção, busca pela vitória, derrota, pressão, alegria e frustração. Marques e Oliveira (2001) afirmaram que não há desporto sem competição. Comparar o desempenho consigo mesmo e com os outros pode levar pessoas a manter-se em atividade.

Es

Avalia em que nível pessoas utilizam a atividade física regular e/ou esporte como forma de obter (conquistar) ou manter um corpo que seja considerado atraente e aprovado pela sociedade ou grupo em que o indivíduo está inserido. Segundo Capdevilla, Niñerola e Pintanel (2004), os índices encontrados nesta dimensão sofrem grande influência do contexto social. Ainda segundo os autores, as culturas latinas tendem a valorizar mais o corpo magro e/ou bem desenhado do que outras culturas. A busca do corpo ideal preconizado pela cultura ocidental pode favorecer a procura por atividades físicas prolongadas.

Pr

Dimensão relacionada à sensação de bem estar, de diversão e a satisfação que a prática regular de atividade física e/ou esporte proporciona. Supõe o interesse que se tem pela atividade assim como a necessidade e a importância acordada pelo sujeito. De acordo com Scanlan, Stein e Ravizza (1991), o prazer é uma

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31 dimensão chave para a compreensão da motivação no desporto. A promoção da busca do prazer em uma atividade física regular pode ser o aspecto principal da autonomia e da satisfação; aspectos fundamentais da auto-motivação ou motivação intrínseca (fatores pessoais) dos atletas.

Obs: CE (Controle de Estresse); Sa (Saúde); So (Sociabilidade); Co (Competitividade); Es (Estética); Pr (Prazer).

Questão central deste estudo

A partir dos conteúdos anteriormente apresentados e para adequadamente poder-se responder ao objetivo desta pesquisa foi possível formular as seguintes questões centrais deste estudo: “Qual o comportamento motivacional, dentre as seis dimensões motivacionais, que melhor descrevem os atletas de basquetebol em cada categoria? Existem diferenças significativas (p < 0,05) nos escores médios obtidos nas seis dimensões da motivação que compõem a medida do IMPRAFE-54, controlado pela categoria dos atletas em estudo? Para responder esta questão foram empregados os procedimentos metodológicos apresentados a seguir.

Método

Procedimento

O Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul analisou e aprovou o projeto por considerá-lo ético e metodologicamente adequado (Número de referência: 2007722). A coleta da amostra foi realizada em torneios, em campeonatos nacionais, estaduais e regionais. Os princípios de respeito à pessoa “da autonomia” (GOLDIM, 2011a), “da beneficência” (GOLDIM, 2011b) e “da não-maleficência” (GOLDIM, 2011c) e, ainda, os princípios e regras fundamentais do consentimento informado (BALBINOTTI; WIETHAEUPER, 2002), todos conforme as diretrizes da Resolução n.º 196, de 10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde (2008), foram rigorosamente seguidos. Com base nestes cuidados procedurais, O tempo médio necessário para responder ao instrumento deste estudo foi de, aproximadamente, 20 minutos.

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Sujeitos

A escolha da amostra foi por conveniência (não-aleatória) com o cuidado de evitar atletas fora dos critérios de seleção (que eram: ter idades entre 13 e 16 anos e já terem participado de competições municipais, estaduais e/ou nacionais). Os 441 atletas infanto-juvenis, de ambos os sexos e com idades variando de 13 a 16 anos. As categorias foram separadas por faixas etárias de “13 a 14 anos” (238; 53,96%) e de “15 a 16 anos” (203; 46,04%), atletas de competição municipal, estadual e/ou nacional, de seis estados e de diferentes regiões do Brasil (PE, PR, RJ, RS, SC, SP).

Instrumentos

Neste estudo foram utilizados dois instrumentos: um Questionário

Sócio-Demográfico Simples (apenas para controle das variáveis: “Sexo”, “Idade”, “Estado”

e “se já participaram de Competições Municipais, Estaduais e/ou Nacionais”) e o

Inventário de Motivação à Prática Regular de Atividade Física ou Esportiva

(IMPRAFE-54).

Inventário de Motivação à Prática Regular de Atividade Física e/ou Esportiva

(IMPRAFE-54). O IMPRAFE-54 (BALBINOTTI; BARBOSA, 2008) é um inventário que avalia 6 dimensões associadas a motivação à realização de atividade física regular. Trata-se de 54 itens agrupados 6 a 6, observando a seguinte sequência: o primeiro item do primeiro bloco de 6 apresenta uma questão relativa a dimensão motivacional Controle de Estresse (ex.: liberar tensões mentais), a segunda Saúde (ex.: manter a forma física), a terceira Sociabilidade (ex.: estar com amigos), a quarta Competitividade (ex.: vencer competições), a quinta Estética (ex.: manter o

corpo em forma) e a sexta Prazer (ex.: meu próprio prazer). As respostas aos itens

do inventário são dadas conforme uma escala bidirecional, de tipo Likert, graduada em 5 pontos, indo de “isto me motiva pouquíssimo” (1) a “isto me motiva muitíssimo” (5). Os sujeitos levam em média vinte minutos para responder o inventário. Cada dimensão é analisada individualmente.

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33 Resultados, Interpretações e Discussões

Para responder adequadamente a questão central desta pesquisa, procedeu-se à exploração dos escores obtidos pelo IMPRAFE-54, segundo princípios norteadores comumente aceitos na literatura especializada (BALBINOTTI, 2005; PESTANA; GAGEIRO, 2008; REIS, 2001; HILL; HILL, 2005, 2008). A seguir, apresenta-se sucessiva e sistematicamente, os resultados das análises de itens, das estatísticas descritivas, e, finalmente, das comparações das médias (conforme a variável controlada: categoria).

Estatísticas descritivas gerais e comparações de médias

Controlando-se a variável “Categoria”, os índices obtidos nas médias das dimensões motivacionais variaram consideravelmente, em valores nominais (X = de 20,30 a

30,94). Nas estatísticas de dispersão, os valores dos desvios-padrões (DP) associados a estas médias (5,58 a 9,01) variaram pouco entre as duas categorias. Em nenhuma das categorias o valor do DP ultrapassou a metade do valor nominal das médias, indicando que a variabilidade dos dados é satisfatória. Percebe-se que, de acordo com a figura abaixo, o comportamento motivacional dos atletas de basquetebol infanto-juvenis são similares nas duas categorias dentre as seis dimensões (Competitividade; Controle de Estresse; Estética; Prazer; Saúde e

Sociabilidade).

Gráfico 1 – Distribuição das dimensões motivacionais entre as categorias (“13 a 14 anos” e “15 a 16 anos”)

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Para que seja possível verificar se há diferenças na intensidade (prevalência) nos valores nominais das dimensões estudadas, foi conduzido um teste t pareado dentro de cada categoria, pois a homogeneidade da variância, dentro de cada dimensão, foi rejeitada pelo teste de Mauchly (p < 0,01). Os resultados demonstram que a dimensão que mais motivas os atletas da categoria de “13 a 14 anos” à pratica regular de atividade física ou esportiva é o Prazer (X = 33,67), seguido por um grupo

formado pela dimensão Competitividade (X = 30,73) e Saúde (X = 30,39),

indissociáveis estatisticamente (p > 0,05), pela Sociabilidade (X = 29,18) e

Competitividade (X = 30,73) formando o segundo grupo estatisticamente

indissociáveis (p > 0,05), Sociabilidade (X= 29,18) e Saúde (X = 30,39) formando o

terceiro grupo estatisticamente indissociáveis (p > 0,05), pela Estética (X = 25,89) e,

por último, Controle de Estresse (X = 20,30).

Na categoria de “15 a 16 anos”, a dimensão que mais motiva atletas de basquetebol à pratica regular de atividade física ou esportiva é o Prazer (X = 33,52), seguem-se

a ela um grupo formado pelas dimensões Saúde (X= 30,94) e Competitividade (X =

30,55), indissociáveis estatisticamente (p > 0,05), Sociabilidade (X = 29,65), Estética

(X = 26,52) e, por último o Controle de Estresse (X = 21,23).

Apesar de estar constatado na literatura (RYAN; DECI, 2007; BALBINOTTI; SALDANHA; BALBINOTTI, 2009; JUCHEM, 2006; JUCHEM et al., 2007) de que o

Prazer é indiscutivelmente a dimensão que mais motiva em esportes, tínhamos certa

expectativa em relação à Competitividade. Esperávamos que esta dimensão fosse um fator muito forte nestes atletas, por se tratarem, na grande maioria (64,4% da amostra total), de atletas federados. Estudos realizados recentemente (DESCHAMPS; DOMINGUES FILHO, 2005; JUCHEM, 2006; BALBINOTTI, M et al., 2007; RYAN; DECI, 2007) apontam, também, como principal dimensão motivacional o Prazer à prática regular de atividade física. Pode-se dizer que os atletas de Basquetebol infanto-juvenis, segundo a Teoria da Auto-Determinação (TAD), têm uma predominância de ações auto-determinadas (VANSTEENKISTE; SOENENS; LENS, 2007).

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35 VANSTEENKISTE et al., 2005) postulam que possuem relação direta com as três necessidades psicológicas inatas (autonomia, competência e relacionamento) da TAD. Tal relação destas necessidades psicológicas inatas e o Prazer obtido através da prática do esporte em questão é fundamental para a permanência destes atletas nestas práticas.

A fim de esgotarmos as possíveis análises comparativas, verificou-se inicialmente a homogeneidade das variâncias, a qual não foi assumida na dimensão Competitividade. Desta forma, conduziu-se um teste t para amostras independentes, a fim de se testar possíveis diferenças entre as motivações à prática de atividades físicas regulares entre os atletas de Basquetebol das categorias “até 14 anos” e “até 16 anos”.

Os resultados do teste t para amostras independentes e seus resultados indicaram existir diferenças significativas na dimensão Competitividade (t(440) = 2,255; p =

0,007) entre estes índices médios de motivação à prática regular de atividade física e/ou esporte, conforme Tabela 1. A partir deste dado, pode-se afirmar que a dimensão Competitividade motiva significativamente mais os atletas de “13 a 14 anos” (X = 30,73) em comparação com os atletas de “15 a 16 anos” (X = 30,55) à

prática regular de atividades físicas. As demais dimensões motivam da mesma forma os dois grupos.

Tabela 1: Comparação entre as médias das dimensões das categorias “13 a 14 anos” e “15 a 16 anos”

Dimensões F Sig. T gl Sig.

Diferença das médias Competitividade 6,95 5 0,009 2,25 5 396,89 7 0,007 0,17444 Controle de Estresse 2,72 3 0,100 -1,11 3 439 0,266 -0,92480 Estética 2,36 0,125 - 439 0,446 -0,63141

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1 0,76 3 Prazer 0,99 2 0,320 0,26 7 439 0,789 0,15010 Saúde 1,47 2 0,226 -0,80 2 439 0,423 -0,54593 Sociabilidade 0,23 3 0,629 -0,62 3 439 0,533 -0,46117

Esperava-se que os atletas da categoria de “15 a 16 anos” fossem mais competitivos, tendo em vista que esse grupo está numa fase que, conforme Bompa (2002) é orientado para o treinamento especializado. Já, o grupo da categoria de “13 a 14 anos” deveria estar na fase de formação atlética (BOMPA, 2002; MATVEEV, 1997; WEINECK, 1999). Esse fenômeno pode ser explicado, de acordo com Vansteenkiste e Deci (2003), pelo fato de algumas pessoas por se esforçarem a vencer competições, muitas vezes, o fazem a fim de obter o prazer através das vitórias, com intuito de sustentar e reforçar egos frágeis. Se analisarmos a participação destes atletas no contexto competitivo, somado aos motivos intrínsecos que levam estes à prática do basquetebol (Prazer), é possível compreender esta diferença em relação à Competitividade.

Este resultado deve ter uma atenção especial por parte dos professores, pois a competição é um fator importante e deve fazer parte da formação destes atletas. Porém, deve ser dosada. O foco não deve estar demasiadamente orientado para os resultados competitivos, em razão dos inúmeros casos de abandono do esporte; mas, sim, no desempenho e na tarefa estabelecidos para os treinos e as competições. Sabe-se, também, que o feedback positivo precisa estar presente para que os atletas possam perceber e desenvolver um sentido de competência, diminuir os efeitos negativos da derrota, aumentando sua autonomia para resolução de problemas, conforme afirma Valentini (2006).

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37 Se compararmos os dados obtidos dos atletas de Basquetebol e os dados encontrados por Juchem (2006) em tenistas, perceberemos que estes tenistas da categoria de “15 a 16 anos” são mais motivados pela dimensão Sociabilidade, e nos atletas de Basquetebol, conforme mencionado anteriormente, da categoria de “13 a 14 anos” a competitividade se destaca. Muitas vezes parte-se da idéia de que o basquetebol, por ser um esporte coletivo, tende a ter seus atletas mais motivados pelo convívio com seus colegas se comparado a um esporte individual (tênis), fato este que não se confirma.

Conclusões e sugestões de novos estudos

O presente estudo teve por objetivo descrever e comparar os índices médios obtidos a partir da avaliação de seis dimensões motivacionais, conforme a variável de controle “Categoria”. As três dimensões motivacionais que mais estimulam esses atletas a praticarem regularmente tal esporte independe da categoria em análise, então: Prazer, Competitividade e Saúde para os atletas de “13 a 14 anos” e “15 a 16 anos”.

Sabe-se que nem todos são campeões e, que a grande maioria não ganha campeonatos, porém, mesmo assim o Prazer se destaca. Muitos pais questionam o fato do seu filho não ganhar sempre e/ou, muitas vezes, indagam o professor/técnico em relação a ele se acostumar a perder, ou seja, se tornar um perdedor. Será que estes “perdedores” praticam única e exclusivamente para ganhar? Será que mesmo perdendo estes atletas não criam o gosto pela prática? Através deste resultado podemos concluir que mesmo estes atletas perdendo, praticam por prazer, pelo gosto da prática.

Finalmente, novos estudos devem ser conduzidos a fim de verificar a existência de diferenças estatísticas nos níveis de motivação, mas controlando outras variáveis (sexo, tempo de prática, por exemplo). Também, estudos que possam correlacionar resultados entre modalidades esportivas ou características esportivas em comum como, por exemplo, entre esportes coletivos e individuais. Ainda muito se tem a investigar sobre as dimensões motivacionais, e acredita-se que tais estudos muito contribuirão para o desenvolvimento geral das ciências do movimento humano.

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Referências

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