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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MANGUEZAIS: A PERCEPÇÃO DE ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO MÉDIO EM AQUIRAZ

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MANGUEZAIS: A PERCEPÇÃO DE ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO MÉDIO EM AQUIRAZ

Humberto Nolêto (Aluno do programa de mestrado em Ensino de Ciências e Matemática/UFC)

Raquel Crosara Maia Leite (Departamento de Teoria e Prática de Ensino/Faculdade de Educação/UFC)

Maria Izabel Gallão (Departamento de Biologia/Centro de Ciências/UFC)

Resumo

Apesar da importância ecológica e econômica do manguezal, este ecossistema tem sido alvo constante de ações impactantes, motivo pelo qual vem se notando o desenvolvimento de uma consciência ecológica, que busca na educação ambiental a solução para essa questão. O objetivo do trabalho foi identificar as percepções de alunos, sobre o manguezal, antes e após uma ação educativa. A pesquisa foi realizada com alunos da 2ª série ensino médio de uma escola pública. Foi observado que durante a resolução das questões muitos alunos demonstraram reconhecer os itens contidos sobre o assunto, no entanto, demonstraram um pouco de insegurança para discuti-los.

Palavras-Chave: Manguezal, Percepção Ambiental, Ação Educativa.

Introdução

Apesar da importância ecológica e econômica do manguezal, este ecossistema tem sido alvo constante de ações impactantes, motivo pelo qual vem se notando o desenvolvimento de uma consciência ecológica, que busca na educação ambiental a solução para essa questão. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo identificar as percepções de alunos, sobre o manguezal, antes e após uma ação educativa. A escolha do ecossistema manguezal para desenvolver este trabalho foi baseada na relação bem próxima

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dos alunos e da comunidade com este bioma, considerando o município onde a escola está inserida ter a tradição no uso dos seus recursos biológicos.

Percebemos atualmente que a relação do homem com o manguezal é desarmônica. Segundo a Cardoso (2000), os manguezais são explorados e utilizados como locais de lançamento de resíduos sólidos, esgotos industriais e domésticos, desmatamento e aterros, entre outras agressões. O produto destas agressões ameaça a sobrevivência dos manguezais. Caso não sejam tomadas rapidamente medidas efetivas para conservação e conscientização da importância deste ecossistema para natureza, os manguezais tendem a se extinguir colocando em risco todo o equilíbrio da zona costeira.

Observamos que a exploração dos manguezais o crescimento populacional desorganizado das cidades litorâneas, a falta de políticas públicas voltadas para a Educação Ambiental fazem desses ecossistemas um dos mais ameaçados nas últimas décadas. Para Candiani (2004), a Educação Ambiental objetiva proporcionar aos indivíduos a compreensão da natureza complexa do Meio Ambiente, ou seja, levá-los a perceber as interações entre os aspectos físicos, socioculturais e políticos - econômicos que compõem a relação homem/meio.

Este trabalho procura identificar o conhecimento dos alunos sobre os problemas que ocorrem nos manguezais. Ressaltamos que a escola como ambiente de aprendizagem deve promover ações educacionais participativas que objetivem a aprendizagem de conceitos ecológicos sobre esse ecossistema seus componentes biológicos e os impactos ambientais que vem ocorrendo, aproveitando a vivência dos alunos e de sua comunidade, incentivando um maior conhecimento científico do tema, promovendo assim o processo de ensino-aprendizagem.

Metodologia

Essa pesquisa foi realizada com quarenta (40) alunos da 2ª série ensino médio de uma escola pública em Aquiraz – Ceará, que apresenta em sua grade curricular o conteúdo de ecologia para esta série no referido período. Utilizamos como instrumento avaliativo um questionário estruturado contendo sete (07) questões sendo, cinco (05) de múltipla escolha e duas (02) discursivas. O questionário foi trabalhado com atendimento individual onde era

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explicado ao aluno o teor de cada pergunta e das opções citadas possibilitando também uma opção (outras) diferente das apresentadas com objetivo de identificar diferentes percepções.

No questionário procuramos enfatizar o conceito de educação ambiental, os impactos ambientais nos manguezais, sua biodiversidade e sua importância. Os questionários foram aplicados previamente aos alunos antes de participarem das atividades educativas, para que pudéssemos caracterizar o conhecimento inicial dos mesmos sobre educação ambiental e manguezais.

Para a análise da percepção dos alunos sobre educação ambiental foram utilizadas as categorias propostas por Guerra e Abílio (2006), dentre elas a Preservacionista, a Sensibilização-Conscientização, a Generalista e a Sócio-Ambiental-Cultural.

Resultados e Discussão

O trabalho aqui descrito foi desenvolvido no período de agosto de 2013 a março de 2014. No início do projeto foi realizada uma análise prévia dos conhecimentos dos alunos sobre as problemáticas ambientais do Bioma manguezal que ocupa uma grande parte do município de Aquiraz/Ceará onde a escola está inserida.

Foi observado durante a resolução das questões que muitos alunos demonstraram reconhecer bem os itens contidos nas alternativas e também nos enunciados expostos nas questões subjetivas sobre o assunto, porém demonstraram um pouco de insegurança para discuti-los, embora alguns alunos tenham interagido muito bem, fazendo várias perguntas e observações sobre os mangues e os animais, segundo seus conhecimentos.

Quando questionados sobre o principal causador da destruição dos manguezais a maioria dos alunos (47,5%) assinalaram o acúmulo de lixo e esgotos como os maiores responsáveis pela degradação desse bioma, outros fatores também foram assinalados pelos alunos como os desmatamentos (25%) e as construções (15%). Alguns alunos indicaram ainda a pesca predatória (13,5%) como um fator importante no processo de degradação dos mangues (Fig. 1).

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Figura 1. Principais fatores que causam a destruição dos manguezais.

Segundo Carmo (1995), os manguezais não parecem ser muito prejudicados por descargas indiretas de esgoto, contanto que estas sejam diluídas. Aparentemente, este ecossistema é tolerante a um enriquecimento de nutrientes, mas quando a carga orgânica é excessiva pode ocorrer um aumento de produção o qual pode ocasionar uma mortandade da fauna. No Brasil, lamentavelmente, grande parte do lixo vai parar nos rios e mares. Neste sentido, os ecossistemas como os manguezais são largamente afetados por esta carga de poluentes, especialmente junto às áreas urbanas. Infelizmente se institui a cultura de que os manguezais são lugares sujos e com odor desagradável onde todos podem colocar o lixo.

Sobre a característica marcante mais observada no mangue, o solo lodoso foi apontado por (30%) dos alunos, as plantas com adaptações ou diferenças em relação às plantas comuns representaram (27,5%), como um local de reprodução de espécies (17,5%) e a alternativa outros (25%) mencionaram o odor desagradável e a lama preta (Fig. 2).

Figura 2. Característica mais marcante observada nos manguezais. d e a l u n o s d e a l u n 5483 Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014 V Enebio e II Erebio Regional 1

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Segundo Schaeffer-Novelli (1989), o solo dos manguezais é formado por uma lama de coloração cinza-escura a preta, rica em sulfeto de hidrogênio (H2S), o que causa um odor

característico de enxofre (ovo podre), principalmente nos manguezais degradados e poluídos. Na lama predominam raízes e materiais decompostos formados por areias de origem marinha, carreadas pelo vento e correntes marinhas e restos de galhos, folhas e animais, sendo sua superfície rica em matérias orgânicas, que servem de alimento aos peixes e crustáceos.

Em relação ao animal encontrado em maior quantidade nos manguezais alguns alunos assinalaram o caranguejo (42,5%) e destacaram seu valor econômico e sua diminuição progressiva de tamanho e quantidade. Um percentual considerável de alunos (37,5%) indicou o camarão e também foi citada sua importância econômica, já os peixes e outros animais representaram apenas (10%) cada um (Fig. 3).

Figura 3. Animal encontrado em maior quantidade nos manguezais

Segundo Pereira (2000), o alto consumo principalmente para venda, a falta de proteção à fase de reprodução e a descaracterização das comunidades litorâneas de pescadores traz a introdução de técnicas predatórias como: o óleo queimado, o gás, o carbureto, o gancho, a enxada, a foice, o laço, a redinha e a rede de braça. Associado a estes métodos, soma-se o

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aumento da captura na quantidade de caranguejo sobre as fêmeas e a indivíduos de tamanhos menores. Além disso, a poluição dos corpos d'água e a degradação dos bosques ainda permanecem crescentemente. Toda esta pressão antrópica sobre o caranguejo vem ao longo dos anos prejudicando a renovação dos estoques destes animais exclusivos dos manguezais.

Sobre a percepção dos alunos de como a Educação Ambiental deve ser trabalhada na escola a maioria dos alunos (45%) assinalaram as aulas em campo como melhor opção seguida da utilização de vídeos (37,5%). A utilização dos livros didáticos não parece ser estimuladora e teve uma representatividade pequena (10%) e outras abordagens como trabalhos em grupos representaram (7,5%) (Fig. 4).

Figura 4. Percepção dos alunos de como deve ser trabalhada Educação Ambiental na escola.

Acredita-se que a escola deve proporcionar um processo educativo através do desenvolvimento de atividades como aulas de campo, nas quais o professor também é participante e aprendiz, trocando conhecimentos com os alunos e demais envolvidos no projeto. O processo educativo deve ser estabelecido por meio do conhecimento da realidade onde se vive e da atuação sobre ela. Ao proporcionar a vivência de um processo deve-se cuidar para que os envolvidos participem de todas as etapas, desde o planejamento ou diagnóstico à análise dos resultados, e seus indicadores, na avaliação final, numa dinâmica de ação e reflexão sobre a ação.

A realidade ambiental vai sendo desvelada gradativamente, através da identificação de situações-problema. Constituindo um impasse ou, o que Freire (1987) chama de situação-limite para o grupo, o tema problematizado passa a motivar um aprofundamento, tornando-se

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então um tema-gerador. Além de gerar novos saberes atitudes e percepções, gerando também um processo transformador da realidade.

Quando questionados sobre as vantagens de trabalhar a educação ambiental em grupos num projeto escolar (32,5%) indicaram que essa metodologia proporciona uma melhor aprendizagem, (30%) assinalaram que ocorre uma melhor interação com os colegas e (27,5%) afirmaram que os grupos facilitam a divisão das tarefas. Alguns alunos (10%) mencionaram outras vantagens como melhoria nas notas, maior dinamismo nas aulas e participação da turma (Fig. 5).

Figura 5. Percepção dos alunos das vantagens de trabalhar educação ambiental em grupos num projeto escolar.

Para as análises da percepção dos alunos sobre educação ambiental foram utilizadas as categorias propostas por Guerra e Abílio (2006), dentre elas a Sensibilização-Conscientização, a Preservacionista, a Generalista e a Sócio-Ambiental-Cultural.

Segundo Guerra e Abílio (2006), no que diz respeito à educação ambiental constata-se que a maior parte dos alunos tem uma concepção preservacionista da mesma, ou seja, valorizam excessivamente o processo de preservação dos recursos naturais. Cabe destacar que a educação ambiental nos possibilita a participação em questões ambientais, o resgate aos direitos e a promoção de uma nova ética, proporcionando uma melhor qualidade de vida, constituindo-se então em uma educação permanente que pode contribuir para a renovação do processo educativo. d e a l u n o s 5486 Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014 V Enebio e II Erebio Regional 1

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Sensibilização/ Conscientização

Observamos nas respostas que alguns alunos (25%) acreditam que a educação ambiental

pode ser uma forma de Sensibilização-Conscientização (“É explicar as pessoas as vantagens de

manter limpo o meio ambiente”, “É divulgar leis para que as pessoas não destruam a natureza”, “É aprender a proteger os ecossistemas) como um modo de se alcançar um desenvolvimento sustentável.

Segundo Alves (1995), a sensibilização pode ser realizada através de atividades preliminares em linguagens múltiplas, como a corporal, musical, artes plásticas ou visuais. Além de abrir a percepção e criar um clima favorável ao trabalho em equipe, as atividades de sensibilização facilitam a integração do grupo, a introdução de conceitos como meio ambiente e questão ambiental, assim como etapas preliminares do diagnóstico ambiental. Seja através de exercícios sensoriais, jogos, dinâmicas de grupo ou outras formas de trabalhos em grupo é uma etapa fundamental ao trabalho educativo.

Segundo Guerra e Abílio (2006), a Educação Ambiental vem contribuir em um processo interativo, participativo e crítico para o surgimento de uma nova ética vinculada e condicionada a mudanças de valores, atitudes e práticas individuais e coletivas.

Preservacionista

Percebemos nas respostas que muitos alunos (45%) entendem a Educação Ambiental de forma preservacionista (“É procurar fazer de tudo para preservar a natureza e não poluir”, “Vai nos ensinar a agir de forma a melhorar e conservar o mundo”, “É o ensino que nos ajudaria a entender melhor o meio ambiente e como mantê-los sendo usados sem destruí-los”). Segundo Guerra e Abílio (2006), esta concepção “valoriza em excesso o processo de preservação dos recursos naturais”.

Generalista

Em relação a educação ambiental a grande maioria dos alunos (17,5%) a entende de uma forma generalista como na fala (“É muito importante para o futuro do planeta”, “Educação ambiental é não poluir o planeta e não destruir os rios e os animais”, “É uma maneira de ensinar as pessoas a sujar menos os ambientes”), esta concepção “demonstra uma visão ampla e confusa sobre conteúdos e/ou atividades de educação ambiental” (Guerra e Abílio, 2006).

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Sócio-Ambiental-Cultural

Ao observarmos as respostas dos alunos (12,5%) percebemos uma visão mais ampla do

processo (“ É a forma de orientar a sociedade a utilizar o meio ambiente sem destruí-lo”,

“Ensina a estudar a natureza na sociedade”, “É uma maneira de respeitar o ambiente que vive, evitando a poluição”) com isso identificamos que não podemos trabalhar apenas definições e conceitos de Meio Ambiente e Educação Ambiental. É necessário desenvolver na escola ações que valorizem e evidenciem aspectos sócio-cultural-ambiental local, na busca da formação de uma formação mais completa onde os alunos entendam sua realidade e do seu papel na sociedade.

Segundo Tristão (2008), a educação ambiental, na sua complexidade, configura-se como possibilidade de religar a natureza e a cultura, a sociedade e a natureza, o sujeito e o objeto, enfim. Entretanto, baseada na relação do ser humano com o meio ambiente, da sociedade com a natureza, das sociedades entre si, encontra-se em construção e em debate.

Relativo as percepções dos alunos sobre os impactos ambientais ocorridos no mangue o lixo (35%) e os esgotos (30%) foram apontados pela maioria dos alunos como os principais causadores da degradação do mangue. Outros alunos citaram os desmatamentos (20%) que utilizam a madeira para fabricação de carvão os aterros para construções de casas de veraneio (15%) que ocupam indevidamente muitos locais que deveriam ser áreas de preservação causando alterações físicas, químicas e biológicas nesse ecossistema.

Para Nogueira (1993), a contaminação dos mangues por agentes biológicos ou químicos provenientes do esgoto sem tratamento vem ocorrendo em quase toda a costa do Brasil. O crescimento cada vez maior das populações litorâneas tem promovido um crescimento contínuo do volume de esgotos. O uso das águas marinhas para fins de lazer também vem crescendo continuamente em todo o litoral. Com isso, o número de pessoas expostas às águas contaminadas por agentes biológicos é cada vez maior, constituindo motivo de séria preocupação para a saúde pública.

Segundo Aznar (1994), os ecossistemas aquáticos como os manguezais vêm sendo utilizados como receptores temporários ou finais de uma grande variedade de poluentes que são lançados direta ou indiretamente embora estes ecossistemas tenham uma capacidade de autodepuração relativamente boa, os despejos neles lançados sempre causam impactos, representando um risco que pode comprometer a utilização deste recurso para o uso doméstico, recreativo, industrial e na irrigação de gêneros alimentícios.

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Segundo Nogueira (1993), nas áreas de manguezais os esgotos podem causar diversos problemas citados a seguir: poluição e contaminação das águas, contaminação de animais aquáticos, morte de animais aquáticos, morte da vegetação de mangue e redução da quantidade de oxigênio da água. Observamos que o principal prejuízo ocorre na saúde das comunidades que se utilizam destas áreas para pesca, recreação e lazer. Em consequência, estas comunidades podem sofrer com doenças transmitidas por vírus e bactérias e serem contaminadas por metais pesados e produtos químicos.

Considerações finais

Percebemos que os alunos conhecem a problemática da degradação do manguezal na comunidade apesar de não haver um projeto educativo na escola ou ação pública que enfatize esse contexto. Acreditamos que uma proposta educacional interativa seria uma ferramenta para promover uma construção dos conceitos ecológicos sobre o ecossistema manguezal e seus componentes biológicos, aproveitando o conhecimento dos alunos e de sua comunidade, para incentivar os alunos a conhecer o lado científico do tema, facilitando assim o processo de ensino-aprendizagem e o trabalho de conservação dos manguezais.

Referências

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