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Destaque do mês de Janeiro

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Academic year: 2021

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Boletim Jurídico - Nº 02 · www.cnf.org.br

Destaque do mês de Janeiro

Prazo para entrar com ações de Planos Econômicos termina em 31 de janeiro de 2011.

Como é de conhecimento das instituições financeiras, as ações referentes a Planos Econômicos devem ser propostas em até 20 anos da data da implementação de cada plano, assim, após o dia 31 de janeiro de 2011 não haverá mais a possibilidade de que nenhuma pessoa, que possuía poupança à época do Plano Collor II, entre com o pedido de correção na Justiça, pois haverá ocorrido a prescrição.

O Plano Collor II foi o último plano inflacionário a ser implementado. Os planos econômicos Cruzado (1986), Bresser (1987), Verão (1989), Collor I (1990) e Collor II (1991) tinham o objetivo de combater a alta da inflação e obedeceram ao princípio da neutralidade, ou seja, buscaram não favorecer ou prejudicar qualquer segmento da sociedade.

Os planos foram editados pelo Poder Executivo e aprovados pelo Congresso Nacional, tornando-se leis que passaram a reger todos os contratos novos e em curso, como os de cadernetas de poupança e de empréstimos imobiliários, créditos ao consumidor, além dos reajustes de aluguéis e salários.

Na época do Plano Collor II, janeiro de 1991, as cadernetas de poupança deveriam ter sido corrigidas em 21,87%, porém os poupadores receberam apenas o reajuste de 7%, sendo que para obter a diferença de 14,87% os detentores de poupanças tiveram de, obrigatoriamente, recorrer ao poder Judiciário.

Segundo estimativa feita por especialistas, a pedido dos bancos, quando houve a primeira leva das ações envolvendo o Plano Bresser, as perdas para o sistema financeiro giram em torno de R$99 bilhões, abrangendo todos os quatro planos.

Aguarda-se que o desfecho desses processos seja definido ainda esse ano pelo Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramita uma Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) da Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif), em que os bancos pedem para que seja reconhecida a função primordial do Estado de definir a política monetária e de adotar medidas como a mudança de indexadores, com o intuito de zelar pela moeda nacional. Essa função é estabelecida pela Constituição brasileira.

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Índice

I – Julgamentos no Tribunal Superior do Trabalho ...3/4

1.1. Acordos judiciais celebrados antes da EC 45/2004 não impede ação de indenização.

1.2. Banco é condenado por quebrar sigilo de ex-funcionário.

II - Julgamentos no Superior Tribunal de Justiça ... 4/5

2.1. Descontos de empréstimo em folha de pagamento não pode ultrapassar 30% dos vencimentos.

2.2. Seguradora é condenada a pagar indenização por não conseguir demonstrar dolo.

2.3. A Prescrição pode ser analisada em ação monitória.

III – Julgamento no Supremo Tribunal Federal ...6/7

3.1. Instituído regime de plantão judiciário no Supremo Tribunal Federal.

3.2. Presidente do Supremo devolve processo ao Tribunal de origem para aguardar decisão de repercussão geral.

3.3. Reconhecido como tema de repercussão geral o ressarcimento ao SUS por atendimento de pacientes de planos de saúde.

IV – Banco Central ...7/8

4.1. BC adota nova regra para mercado cambial.

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Boletim Jurídico - Nº 02

I - JULGAMENTOS NO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

1.1. Acordos judiciais celebrados antes da EC 45/2004 não impede ação de indenização.

De acordo com o entendimento da Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho – TST os acordos judiciais celebrados anteriormente à publicação da Emenda Constitucional n.º 45/2004 (também conhecida como Reforma do Judiciário) não impedem que os trabalhadores entrem com ação de indenização por danos morais e materiais decorrentes de acidente de trabalho ou doença profissional.

A matéria foi levada à análise da Turma através do Recurso de Revista n.º RR-1601-87.2006.5.02.0442, apresentado pelo empregador, que foi distribuído ao presidente da Turma, ministro Pedro Paulo Manus.

No caso concreto, um ex-empregado, após ter feito acordo em juízo dando quitação total do contrato de trabalho, deu entrada em uma nova ação, na justiça comum, com pedido de indenização por danos morais e materiais devido à doença ocupacional adquirida.

Para o relator do processo, como até a reforma do judiciário a competência para julgar ações indenizatórias referentes a relações de trabalho era da justiça comum, o acordo feito em juízo do trabalho não pode ser considerado como de quitação total.

A EC 45/2004 deu nova redação ao artigo 114, IV, da Constituição Federal, passando a prever, expressamente a competência da Justiça do Trabalho para apreciar e julgar “as ações de indenização por dano moral ou patrimonial decorrentes de trabalho”.

Além disso, o Supremo Tribunal Federal, ao avaliar a questão da competência nesse tipo de situação, entendeu que o marco temporal para a fixação da mesma na seara trabalhista se deu com a promulgação da emenda.

Assim, ficou decidido que aqueles que celebraram acordos judiciais na Justiça do Trabalho, antes da promulgação da Emenda Constitucional, denominada como Reforma do Judiciário, têm direito de ter suas ações indenizatórias, decorrentes do contrato de trabalho, julgadas separadamente.

1.2. Banco é condenado por quebrar sigilo de ex-funcionária

Após analisar o recurso AIRR 18440-56.2008.5.10.0003 apresentado por uma instituição financeira, o ministro Márcio Eurico Vitral Amaro (relator do processo), da

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Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho - TST, manteve condenação no valor de R$ 50 mil por danos morais, devido à quebra de sigilo bancário de ex-funcionária. A ex-bancária teve seus extratos solicitados pelo gerente e pelo analista de Gerência de Operações Financeiras, em meados de 2005, porém como seus superiores se recusaram a assinar uma declaração de recebimento, entendeu por bem não entregá-los. Não obtendo os extratos das mãos da funcionária, a auditoria da instituição financeira passou a fiscalizar suas contas, até o mês de março de 2006, quando foi demitida.

Assim, a ex-caixa entrou com reclamação trabalhista pedindo a quantia de R$ 280 mil referentes a danos morais. O banco foi condenado pelo Tribunal Regional do Trabalho do Distrito Federal ao pagamento de cinquenta mil reais a título de danos morais por ter quebrado o sigilo de uma bancária, que na época dos fatos, trabalhava como caixa. Inconformado com a decisão o banco levou a matéria à apreciação do TST, que, por sua vez, manteve a condenação, alegando que não repassou a terceiros as informações da conta corrente da empregada e que o artigo 1º, parágrafo 3º, IV, da Lei Complementar 105/2001 permite às instituições financeiras o acesso aos dados contidos nas contas correntes que se encontram sob sua guarda quando verificada movimentação atípica que possa resultar na prática de ato ilícito.

O relator entendeu que referido artigo da LC 105/2001 somente possibilita a comunicação da ocorrência de algumas movimentações bancárias suspeitas para as autoridades competentes (financeira ou policial), as quais, nas palavras do ministro, “compete proceder à investigação devida, caso reputem investigatórios”.

II - JULGAMENTOS NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

2.1. Descontos de empréstimo em folha de pagamento não podem ultrapassar 30% dos vencimentos

Segundo os julgadores da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a soma das prestações mensais referentes a valores consignados em folha de pagamento não podem ultrapassar o limite de 30% dos vencimentos do trabalhador.

A matéria foi levada à apreciação da Corte pelo recurso – REsp 1186965, apresentado por servidora pública, contra decisão que permitiu ao banco descontar de sua conta valor percentual próximo de 50% de seu salário.

O relator do processo, ministro Massami Uyeda entendeu que “deve se levar em consideração a natureza alimentar do salário e o princípio da razoabilidade” a fim de que se possa buscar o equilíbrio entre os objetivos do contrato firmado e a dignidade da pessoa e por esse motivo “impõe-se a preservação de parte suficiente dos vencimentos do trabalhador, capaz de suprir as suas necessidades e de sua família, referentes à alimentação, habilitação, vestuário, higiene, transporte, etc.”

Além disso, Lei n.º 10.820/2003, que dispõe sobre a autorização para desconto de prestações em folha de pagamento, e o Decreto n.º 6.386/2008, o qual regulamenta o

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artigo 45 da Lei 8.112/1990, que trata da consignação em folha de pagamento dos servidores públicos, determinam que a soma das prestações mensais a serem descontadas não podem ultrapassar 30% dos vencimentos percebidos pelo servidor. A decisão foi tomada por unanimidade de votos da Turma.

2.2. Seguradora é condenada a pagar indenização por não conseguir demonstrar dolo

Ao apreciar o recurso REsp 1175577, a Terceira Turma do STJ entendeu, por unanimidade, ser devida indenização à família de segurado que dirigia em alta velocidade e com carteira de habilitação suspensa, assim, manteve a condenação dada à segurada de pagar verba indenizatória aos dependentes da vítima.

O recurso foi apresentado pela empresa de seguro por não aceitar o ônus imposto de pagar a quantia de R$ 161 mil pela morte do segurado.

Para a recorrente o comportamento da vítima (dirigir em alta velocidade e com habilitação suspensa) contribuiu para o resultado morte, assim, a indenização no seguro de vida não seria devido.

Porém, na opinião da ministra relatora, Nancy Andrighi, “não havendo comprovação cabal de que o segurado tenha direta e intencionalmente agido de forma a aumentar o risco e de que a condução em alta velocidade teria sido a causa determinante do acidente, não há que se falar em violação do art. 768 do CC/02. Aliás, considerando que o contrato de seguro se sujeita ao CDC, o ônus da prova acerca dessa demonstração incumbiria a seguradora, que, como visto, nada produziu nesse sentido.”

2.3. A Prescrição pode ser analisada em ação monitória

A prescrição pode ser analisada em ação monitória (procedimento de cognição sumária). Esse foi o entendimento unânime da Quarta Turma do STJ que acompanhou o posicionamento do relator, ministro Aldir Passarinho Junior.

A questão foi levada ao conhecimento do Superior Tribunal de Justiça por meio do recurso REsp 518673, pois o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro deixou de apreciar a prescrição por entender incabível a sua alegação em ação monitória, somente podendo ser verificada na fase de cobrança.

Conforme o voto proferido pelo relator, não há razão “para excluir-se a possibilidade de ser suscitada a prescrição no boje da monitória, pois (...) ela pode e deve ser prontamente alegada em oposição ao pedido monitório, porquanto injustificável, na verdade, deixar-se prosseguir a lide sem a apreciação de tão relevante prejudicial. Alegada a prescrição na apelação da sentença monitória, era adequado e cabível o seu enfrentamento”, afirmou o ministro.

A jurisprudência do STJ já vinha considerando como viável o exame da prescrição nesse tipo de ação.

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III – JULGAMENTO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

3.1. Instituído regime de plantão judiciário no Supremo Tribunal Federal

Desde a primeira semana de janeiro, o STF passou a contar com plantão judiciário que funcionará aos sábados, domingos e feriados, de 9h às 13h, reservado ao exame de

habeas corpus (contra decreto de prisão, busca e apreensão ou medida assecuratória,

determinados por autoridade coatora sujeita à competência originária do STF); mandado de segurança (contra ato de autoridade coatora sujeita à competência originária do Supremo Tribunal Federal, cujos efeitos se operem durante o plantão ou no primeiro dia útil subsequente); comunicação de prisão em flagrante e apreciação de pedidos de concessão de liberdade provisória; representação da autoridade policial ou requerimento do Ministério Público; e pedido de prisão preventiva para fim de extradição.

O novo procedimento foi instituído pela Resolução n.º 449, de 02 de dezembro de 2010, que entrou em vigor no dia 03 de janeiro de 2011.

O protocolo dos pedidos somente serão feitos por meio eletrônico pelo uso do sistema de processamento eletrônico e-STF, em conformidade com as regras da Resolução n.º 427, de 20 de abril de 2010.

3.2. Presidente do Supremo devolve processo ao Tribunal de origem para aguardar decisão de repercussão geral

Na primeira semana de janeiro de 2011, o ministro Cezar Peluso, presidente do STF, indeferiu pedido de reconsideração formulado por uma instituição financeira, e manteve a decisão de remessa do recurso ao tribunal de origem com base no artigo 543-B do Código de Processo Civil e do artigo 328-A do Regimento Interno do STF que, em parágrafo 1º determina que “nos casos anteriores, o Tribunal de origem sobrestará os agravos de instrumento contra decisões que não tenham admitido os recursos extraordinários, julgando-os prejudicados nas hipóteses do art. 543-B, § 2º, e, quando coincidente o teor dos julgamentos, § 3º.”

Para o ministro presidente, “o dispositivo regimental é claro no sentido de que devem os agravos de instrumento permanecer sobrestados na origem, até que se ultime o julgamento dos recursos representativos da questão sujeita à repercussão geral, para posterior aplicação do artigo 543-B, parágrafos 2º e 3º, do CPC.”

O recurso levado ao Supremo foi Agravo de Instrumento (AI) 809673 apresentado em julho de 2010. Ao analisar o recurso a presidência do STF determinou a sua devolução ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região (tribunal de origem), pois o processo está sobrestado devido ao fato de que a matéria discutida ainda está pendente de verificação de repercussão geral na Corte Suprema.

Não satisfeito com o resultado, a defesa do banco (parte do processo), formulou pedido de reconsideração, mas o ministro Cesar Peluso manteve seu entendimento.

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3.3. Reconhecido como tema de repercussão geral o ressarcimento ao SUS por atendimento de pacientes de planos de saúde

Com a criação do Plenário Virtual (sistema informatizado criado pelo STF para que os ministros possam decidir se determinada matéria possui repercussão geral, sem a necessidade de uma reunião no Pleno da Corte), os temas pendentes de análise de repercussão geral passaram a ser apreciados de maneira mais rápida.

Assim, por meio de votação ocorrida utilizando-se o Plenário Virtual, o Supremo decidiu haver repercussão geral no que se refere ao ressarcimento ao Sistema Único de Saúde – SUS por atendimento de pacientes de planos de saúde.

Quem levou o tema para o sistema foi o ministro Gilmar Mendes, que teve seu posicionamento acompanhado por unanimidade.

O ministro Gilmar Mendes está como relator do recurso RE 597064 (distribuído por substituição da relatoria do ministro Cezar Peluso) que versa sobre a constitucionalidade da exigência legal de ressarcimentos ao SUS pelos custos com o atendimento de paciente beneficiário de planos de saúde privados, conforme previsão do artigo 32, da Lei 9656/98.

Segundo as palavras do relator, entende-se “configurada a relevância social, econômica e jurídica da matéria, uma vez que a solução a ser definida por este Tribunal balizará não apenas este recurso específico, mas todos os processos em que se discute o ressarcimento ao SUS”.

IV – BANCO CENTRAL

4.1. Banco Central adota nova regra para mercado cambial

O Banco Central - BC publicou no dia 06 de janeiro de 2011 a Circular n° 3.520, por meio da qual foi adota medida de caráter prudencial para redimensionar a posição de câmbio vendida pelas instituições financeiras, ou seja, a aposta na queda do dólar ante o real.

Com a nova regra, a autoridade monetária busca, ainda, melhorar o funcionamento do mercado de câmbio e reduzir as posições vendidas do sistema. Segundo o BC, as instituições que operam em câmbio mudaram de forma radical suas posições durante o ano passado - saíram de uma posição comprada de US$ 2,9 bilhões ao fim de 2009 para uma vendida em US$ 16,8 bilhões ao fim de 2010.

Conforme disposto pela medida os bancos deverão recolher ao BC, sob a forma de depósito compulsório, 60% sobre o resultado da posição diária vendida de câmbio, deduzida do menor de um dos seguintes valores: US$ 3 bilhões ou a média aritmética dos valores correspondentes ao Nível I do Patrimônio de Referência. O referido depósito será recolhido em espécie e não será remunerado.

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A instituição financeira que não observar as normas relativas à manutenção de saldos para fins do recolhimento compulsório, e do encaixe obrigatório sobre posição vendida de câmbio, incorrerá em pagamento de custo financeiro diário, idêntico ao estabelecido pela regulamentação em vigor para a deficiência diária relativa ao recolhimento e ao encaixe obrigatório sobre recursos à vista.

As instituições financeiras terão 90 dias para se adequar à nova norma, que deverá gerar efeitos a partir de abril.

Nota do BC divulgada na manhã do dia 6 informou que a diretoria da instituição decidiu adotar essa medida com objetivo de aperfeiçoar os instrumentos de regulação existentes e contribuir para manter a estabilidade do sistema financeiro nacional.

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