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Texto

(1)

QUARTO ANNO

Os senhores que nos quizerem honrar com !

artigos e desenhos terão a bondade de remette-

-*

-á r\ r\

Ifi™S»

l.\íe.chada_ a red»?çSo d» SEMANA IV

1 üj

|

ILLUSTRADA no Imperial Instituto

Artis-tico, largo de S. Francisco de Paula n. 16

onde tambem se assigna.

'

PUBLICA-SE

TODOS OS DOMINGOS.

PREÇOS

CORTE.

Trimestre. .

5Ç000

Semestre . . 9$000

Anno .... 16$000

PROVÍNCIAS.

Trimestre. . . . 6f000

Semestre .... llfOOO

Anno

18f000

Avulso

500 rs

O LOBO Jü A ROSA,

?

'obo «ra audaz,

pote'nte

O lobo T™'

n,a'trata7a

**>

quero esse amôrferíz

T *"* todos ten8 »***»+

A ^r meiga e maliciosa Vltl T°™i e a face delle

ociosa.

Ella de espmhos crivava. Diz

^9uee8seammMne,&rf»i

tmn«uem mostr« ^6°',

elle_em tetriS vot

voz

Ai!

f •?

mim 8Ó * toda ««Pinhos ?

que não te aturo flor!

(2)

1514

SEMANA

ILLUSTRADA.

Rio, 31 de Julho de 1S64.

Novidades da semana.

Lá se foi tudo quanto Martha fiou !

;

A negociação da paz do Estado oriental deu

em

droga.

E depois de tantos esforços em bem da pacificação

ge-ral, vamos ter talvez uma guerra também geral.

Dous gênios iguaes não fazem liga, tal

é o titulo e o

; conceito de uma comedia aniiga que hoje não se

repre-senta mais nos nossos theatros, mas que acha freqüente

i representação no theatro social, aondese exhibe

a eterna

comedia humana.

Mister Thornton, na sua qualidade de inglez, queria

a paz.

El senõr Elisalde também queria a paz.

El supremo gobierno do Estado oriental também

a

queria.

El senõr Flores ardentemente a desejava.

E do Sr. Saraiva, nem fallemos, o seu amor á paz

era conhecido e.honra lhe seja feita, foi bem

demons-trado.

Parece que só a provincia do Rio Grande nao queria

! a paz. E Deus sabe se ella tem razão.

Porque a paz do Estado oriental paia os Rio

Gran-denses quer dizer, o roubo e o assassinato permanente,

Ora quando em guerra, ha pelo menos garantia para

os camponios postos á sombra das armas brasileiras,

Como quer que seja los arreglos se rompieron e eis

que quando se esperava a noticia da pacificação ahi nos

chega a Parnahyba, trazendo a noticia do atorto

anglo-argentino-brasileiro e da retirada ameaçadora da missão

especial para Buenos-Ayres.

Parecerá estranho que o Dr. Semana metta-se nestas

funduras diplomáticas.

Mas uma vez que se mette, força é que elle dè a sua

opinião e que ao contrario de muita gente se habilite

por essa forma a ser encarregado de uma missão especial.

A questão brasilico—oriental é sem tirar nem pôr a

questão dano-allemã, que actualmente ameaça o mundo

com uma guerra europea.

Ha na banda oriental assim mal dita, um Schleswig,

que é oriental e um Schleswig que é brasileiro.

Não ha felizmente pretendentes avulsos ao retalho,

nem direitos dynastiscos vendidos, nem soberania

feu-dal herdada.

A questão é mais simples e como é natural resolve-se

naturalmente pelo glorioso principio .anglo-napoleonico

da consulta ao sufíragio das populações.

Abrão-se em plena campanha oriental as urnas

sal-vadoras.

Quem fôr dinamarquez fique dinamarquez ; quem

fôr allemao fique allemao.

E mais feliz do que a diplomacia europea, nãu

pre-cisa a diplomacia americana de traçar linha

imagina-ria dedevisão entre os dous estados definitivos.

Foi para livrar-nos dessa difficuldade que a natureza,

i acção do tempo, a população, a propriedade

brasilei-ra e os mais altos interesses da politica internacional

do império ao sul do nosso continente ahi estão

apou-tando o Rio Negro, como a divisa lógica, natural e

ne-cessaria entre os ducados que não podem, não querem,

uem devem consistir unidos.

E que tal ? Não tem o Dr. Semana a sua politica

definida e clara como qualquer estadista ?

Ao ministério da Semana Illustrada chegarão já as

anthenticas da eleição do Maranhão para preenchimento

da vaga de um logar do senado. E o poder moderador

desta folha usando da attribuiçáo que lhe confere a

Perspicácia em todos os seus artigos, ha por bem

esco-lher o Dr. Francisco José Furtado.

A graciosa carta ainda não pode correr por não estar

chancelada, nem se haver pago o sêllo.

Continua a discutir-se na câmara temporária a

re-forma judiciaria; e começão a ser discutidos na

vita-iicia os orçamentos.

Na primeira dessas câmaras consta-nos que vai ser

offerecidoo seguinte projecto substitutivo:

A Assemblêa Geral Decreta:

Art. l.° Continuará em vigor o art. Io do Código

Criminal onde diz—não haverá mais crime nem de-,

licto — supprimida a.ultima parte do artigo.

Art. 2.° Ninguém mais poderá ser prezo.

Art. 3.» Ficão abolidas as cadêas, e os edifícios a

ellas destinados serão convenientemente transformados

para escolas publicas.

Art. 4.° Ficão supprimidas a magistratura judicial

e a magistratura policial.

Art. 5." O dinheiro que até aqui se gastava com estas

cousas será destinado á exploração das riquezas do

Cay-apóe do Anicuns.

Art. G.° Revogão-se as dispoisções em contrario.

Informão-nos que este projecto é do Dr. João José

Fagundes de Rezende e Silva, que o elaborou dc

so-ciedade com o Dr. Freitas das bisnagas e depois de

ha-ver assistidoj^uma consulta para todos no escriptorio

dãT põrtâT verde.

j

Chegou difinitivamente a época dos meninos. Temos

além dos Floreiitinos, os meninos Cosia e Lignori, que,

tencionão apresentar ao publico os seus talentos dentro

de pouco tempo.

Da menina Emilia das Nevep, é que por ora não

transpira noticia.

Concluirei esta, noticiando a publicação do bello

dra-;

ma do Dr. Pinheiro Guimarães — A punição—.

Os que. não poderão assistir á sua reprentação

têm

agora ensejo para aprecia-lo.

(3)

SEMANA ILLUSTRADA.

1515

O LOGRO.

(Continuação).

III.

Xão o merece, porque é uma refinada namoradeira. Isso é muito forte rapaz.

Namora a todo o inundo.

Santa Barbara! exclamou Mathias.

Actualmente está louca por um estudante da escola central, a quem escreve cartas e manda ramalhetes e anneis de cabello.

Oabolices do teu collega.

]i_u vi meu tio, os ramalhetes, os anneis de cabello, eu li as cartas.

Talvez seja outra. K' cila mesma. Não o creio.

Não cré?

Não engulo arnras.

Pelo amor de Deos, meu tio! —" Tenho dito.

Isso é de mais.

O que queres que eu faça? eu sou como o santo que pecisava I ver para crer.

Ah ! Vm. é como S. Thomé ? Em carne e osso.

Pois ha de ver, quero mostrar-lhe. Não és ci paz.

Quer fazer uma aposta comigo ? Vamos a ella. Perco quinhentos mil réis.

E eu perco o meu relógio e esta memória de brilhante, que minha mãe me deu.

Está dito, não volto atraz.

Amanhã Vm. reconhecerá a verdade. Porque não hoje?

Hoje não é possivel, o seu namorado foi á praia Vermelha. Pois seja amanhã, mas vê lá, Américo, se eu não ver nada, I peço a moça, caso-me e safo-me para a Formiga; mas antes hei de

contar-lhe as tuas boas ausências. Faça o que bem entender. Américo tomou o chapéo e sahio.

0 capitão Mathias póz-se a cruzar a sala, roendo as unhas em signal de surda inquietação.

Homem, é muito possivel que o rapaz esteja dizendo a pura verdade, elle me estima e não ha de querer por certo a minha infelicidade. Emlim veremos. Se fôr verdade, com todos os dia-bos, faço uma cruz a esta maldita corte e vou-me embora.

E assim fallando, tornou a sentar-se e pareceu mergulhar-sc em profunda cogitação.

IV.

As rodas do tempo parecião correr pesadas e lentas para á im-paciência do triste velho.

Entranhou-se por esse dédalo de ruas da corte, sem norte, nem inteni*'o.

^Jíojiin de muitas horas, cançado c todo alagado em suor, pro curou voTfãr para a.rua de S. Pedro, mas estava, longe, em um logar inteiramente desconhecido.

Perguntou muitas vezes, errou outras muitas, e no fim, quasi desanimado, exausto de forças, lobrigou a rua Direita.

Mathias deu um largo suspiro que exprimia unia tênue satis-facão.

Finalmente, murmurou limpando o suor, se levasse mais tempo a caminhar como um tonto por esse montão de ruas, cahia na calçada, mais morto do que vivo.

Era já do tarde. O sol ia se oceultando por detraz doCorcovado. O roceiro chegou ao boulevard Carccller, lançou os olhos parn

os bancos, que estavão todos oecupados. \

Encostou-se a uma arvore. í

-Sc não fosse porque sentava-me no chão, tornou ello,

fai-'ando entra rlnn+nc A.n.lo i_íir_ vi _>nrí__. mais nrefruimsa fio OUí*

esta. Enchem sempre este boulevardo, para fallarem da vida alheia

e de não sei o que mais.

Um indivíduo levantou-se. Mathias correu para o logar vasio.

O sujeito era magro e occupava pouco espaço, de sorte que o capitão mineiro não podia, por mais esforços que fizesse,

acom-modar a sua respeitável capacidade.

Resolveu-se a esperar que sahisse nm outro para então

sen-tar-se, e para que alguém não tomasse o logar, atirou sobre elle o

seu chapéo e pôz-se a esperar com uma resignaçâo,que causava hi-laridade.

Por fim, erguerão-se mais dons ou tres.

Mathias deixou-se antes cahir no banco do qne sentou-se. Os seus botins estavão brancos de poeira.

Um italiano chegou-se a elle, com a escova em punho, e pôz-se em attitudo de querer limpal-os.

— Não quero, murmurou em voz alta, tirando o lenço de tabaco

para espanar a poeira; não preciso, Sr. estrangeiro, de seus fe-vores, que custão-me dinheiro. Basta que esta súcia de não sei o que, me escovem as algibeiras.

Alguns visinhos pozerão se a rir.

O mineiro olhou-os de revez e voltou o rosto para o lado da

rua, com ares de zangado. Esteve assim até as Ave^-Maria.

(Continua).

Um romance em poucas noras.

" Onde estiveste mettido que ha bons seis annos que não te vejo? "

" Boa pergunta! Pois nâo sabias? Cheguei hontem no pa-quete francez. Estive na Europa, estudando o meio mais rápido de dar vista aos cegos. "

" Deveras? E conseguiste alguma cousa? "

" Eu sei! Para o mundo, que me não conhece, son nma das maravilhas da medicina; parati, que sempre foste meu amigo desde a infância, sou uma topeira mais cega do qne aquelles, aos quaes pretendo dar vista. "

" Gosto desta franqueza. Mas, emfim, ofiat lux para os tens doentes é uma verdade como a creação do mundo 1 "

"

Qual! Ainda n"io tive a honra de ser enxergado, pelo menos cataratico dos meus operados. O que queres ? São infelicidades. " " Está bom, não te amofines. A consa não é para desesperar, principalmente quando o José Maria dos Reis descoblio uma nova fiírnia de óculos, que substituem as taes operações dos oculistas.

" E quem é esse senhor, que pôde mais do qne nós? " li E' um cavalheiro, que, morando na rua do Hospicio n. 71, hospeda os seus doentes com a melhor vontade desta vida, e dá-lr.es ainda em cima por quebra, um par de óculos, redondos como dous vidros de relógio. "

" Bof-_! nunca pensei que a óptica desbancasse a cirurgia. Po-rém, deixemos o teu amigo José Maria, e tratemos de ti* O que fazes, meu gaiato? "

" 0 que vês. Passeio, como, bebo, durmo ás 4 horas damadru-gada, danso, toco clarineta e tenho uma namorada, com quem estou para me casar. "

" Bravo ! Já era tempo. Os teus quarenta e oito já lá vão, creio eu ? "

" Aqui muito em segredo. Não é para me gabar; Nossa Se-nhora nfio me castigue. Tenho cincoenta e quatro, mas ainda sou tão rapaz, como o mais desempennado bonnifrate do nosso Club." " E que idade tem a tua Dulcinéa? Alguns trinta e cinco, aposto. "

" Tens muita graça! Fez quinze annos, no dia da visitação de Santa Izabel. "

" Então, estás doudo ? "

" Qual doudo! Queres vél-a? Vem comigo. "

II.

(4)

EFFEITOS DA CONCÜRRENCIA.

Parabéns aos habitantes de S. Christovão! Uma nova gondola com o nome Leviathan (Great Easlem), vai ser posta á

dispo-sição do publico. B' puxada por 18 bestas^ tem uma machina auxiliar movida a vapor e mastreação para velame em caso de

qualquer accidente. A passagem é gratuita, e como brinde, recebe cada passageiro ao desembarcar um charuto de Havana do

custo de 200 ra.

Ms

'¦¦AiW^^-^'^ ^¦fijs&Vj> j *%*_¦ y» ç i_^______________P^r- í^i_ í_w" ^^___c"^^_H^____P

I—Quando na ida.

CHARADA ILLUSTRADA.

(5)

.-...— .., —" ' ¦-' --.' !,_.— ,..., ., ,

ILLOSTRAÇAO VERBAL A' UMA POESIA MODERNA DE UM TALENTOSO POETA D'AGÜA DOCE.

De volta aos meus pátrios lares,

Que tão moço abandonei,

Ãs casas achei pequenas,

As moças grandes achei.

ANVERSO E REVERSO.

(COMEDIA ORIGINAL DE UM GÜABDA NACIONAL),

N. 2.

Como é belló fazer guarda n'um posto escolhido a dedo,

Mas no dia seguinte, oh! tristeza! que dores de cabeça, qne

por onde passa sempre a namorada.

furiosa constipação, que doloroso rheumatismo! A guarda se

(6)

151S

SEMANA ILLUSTRADA.

mamente da Europaf e"quese tem tornado conhecido entre os

oculistas de melhor fama. _

" Minha senhora, este meu amigo sempre foi lisongeuo. hstu-dei al-uma cousa na Europa, é verdade; mas nao passo de um ^^SLtfter-encontrado muitas que se sugeitem7 Hei de prevenir a minha tia D. Rita de Cássia do Amor Divino, ^3£2ÍS52KSt! O

?«e tediziaeu heinyu

I que audaste lá pela Turquia, dize se, algum dia ouviste uma Cr-! cassiana mais própria para qualquer salão?...

" Na verdade; has de ser muito feliz.

" Cupido já tem um catalogo das minhas felicidades!... " Já começa o senhor a fallar dos seus cachornnhos. Nao lhe i conto nada, Sr. doutor, este seu amigo mata-me com os seus Cu-p°doS,âssuas Dianasèosseus Quatro-olhos. Tem uma dúzia de

felpudos em casa. .,

" Oue espirito! Quem me dera ja possuil-a !....

» Cuidado com o numero treze, que sempre foi de ogensa para m"tMeus

senhores, abanquem-se, emquanto vou chamar a minha mamai. Ella não gosta que eu esteja um minuto sosinha com o meu noivo."

" Então quando te casas ? "

» Quando a Ainha futura completar a sua educação. E filha de uma viuva de costumes mui severos, e que a tem educado para salão. "

" Eu logo vi. Adeos ; apparece.

" Onde?" .

" Por ora estou no Hotel da Brésil. " Pois lá me tens muito breve."

IV-l< " Bravo! bravo! bis! bis! le dernier coupkt! "

" Mlle. Aimèe vient d'avoir une syncope à cause d'une jar-retière, que lui genait le moulet. Pour vous étre agréable, Mlle. Jenny vous chantera la Sirene de Sorrente. "

" Bravo! bravo ! "

" Parece que estou em Paris! Nunca pensei que, chegando hontem.no paquete francez, tivesse logo hoje um espectaculo do Café Concert! O Rio de Janeiro está muito adiantado, menos em cataratas Mas, quem é que vejo n'aquella stalle ? Não me en-gano; é ella ! Minha senhota! por aqui ? "

" E' verdade. Admira-se ? "

" E o meu amigo, o seu noivo, D. Therezinha ? "

" E' um bobo de cincoenta e oito annos. Nunca o convidei para vir a este estabelecimento, porque tem um modo do pensar muito exquisito ! A mulher deve ser livre em todos os actos da sua vida. "

" Está então completando a sua educação ? " " Parece. "

" E sua mamai ? "

" Quem ? a minha criada velha ? Ah ! agora me lembro; a fu-tura sogra do seu amigo ? Ficou em casa, aquentando agoa para ^TchaT""

— Pris de Sorrente, Nuit et jour charde... . " Bravo ! bravo! "

V.

" Meu amigo, meu amigo, salva-me por quem és ? " "

Que diabo de algazarra! O que queres ? Deixa-me dormir, porque não ha ainda uma hora que me deitei. "

" São seis horas da manhã; levanta-te e vê esta carta. " " Ora viva! Pois vens acordar-me, para que eu leia uma car-ta ? Lê tu, que eu ouço, e depois deixa-me dormir. "

—" Decidi-me a não casar com o senhor; não desespere, "

porém, porque não casarei com mais ninguém. Sempre tive in-" clinação para o claustro; vou entrar hoje para um convento.

" Sua até a morte — Therezinha. I

" E sabes o que me acontece'? Vou á casa daquella santa mu-lhcr, que procura, na solidão e no martyrio, unia felicidade que não pude existir; Coitadinha ! já se havia retirado pnra a solidão de uma cella."

" Sella precisavas tu. "

" Mas heide convencel-a de quo o convento é a morte moral e de que não são perdoados os suicidas. Faz pena ! "

" Muita! Deixa-me dormir. " " O que é que vejo ? " » O que ? "

" Este lenço em cima do teu travesseiro! E' delia, não ha du-vida; foi um presente que lhe fiz ; está marcado até eom um T..." " Ora viva! pois ha um único lenço dessa qualidade? Este comprei-o eu em Paris, e o T. quer dizer Toltirão, que é o que tu és. "

" Tens razão, sou um louco! Como é que um lenço delia havia de vir parar ao teu travesseiro ?... Pois não ia tendo ciúmes ? Des-culpa-me, porque não sei o que digo. Como ealumniar aquella pobre innocente? "

" E' exacto; deixa-me dormir. "

" Pois dorme a tua vontade, emquanto vou convencer a essa fanatico-religiosa que o hymeneo é a única felicidade da nossa curta existência. Adeos, até breve. "

VI. "

Que grandississimo alarve! Therezinha, podes sahir do biombo, porque o teu noivo já se foi. "

•l Ouvi tudo. E' boa ! não tenho gênio para ser casada. " " O que dirão os pães de familia quando souberem deste teu romance? "

" Mandarão os íilhos applaudir a Aimèe, porque... " " Ao menos lá se encontra muita gente boa. "

" E curão-se muitas cataratas, sem necessidade de oculistas chegados da Europa. "

'¦ Pois se sociedade vê tudo com óculos de cór!... "

" Da casa do José Maria dos Reis. E' meu freguez de lunetas , com vidros de vidraça... "

" Para que. se vês de mais ? "

" Para namorar os rapazes e chamar a attenção dos oculis-tas... "

" Furadores de rotinas, acaba. "

" E de corarões. i

Variedades illustradas.

Orador de estrondo. Quando pede a palavra falia de

tal sorte e em tom de tanta convicção, que ouvil-o e não

resistir-lhe, é uma e a mesma cousa. Gosta de discorrer

depois que a diplomacia esgota as suas amenidades

com

Igente, que não a coinpiehende, nem sabe por

consequen-leia retribuir. Não gasta portanto o seu latim e

tão pouco |

(7)

SEMANA ILLUSTRADA.

1519

&MAW&fâfE*'

blica de los Mancos solamente n'e. cwerpo. O codigd

que regula estes actos públicos chama-se Fé Punica.

Sementes de flores destinadas á campanha.do Rio da

Prata, para os bouquets que o Brasil deve ao^muito leal

e civilisado governo da Republica Oriental do Uruguay,

por tel-os perdido

no jogo diplomático. Deite de jeu.

dette dhonneur.

^^frw

_—^-

m**\ _^^^!^?^____!*' -

.

C"--$3ÉRg?Ü Kv-^P^H mW^mw^ MWL

Amêndoas para as festas dos nossos amigos orientaes,

dignos destas e de outras attenções do Brasil; em ga*

lardão das incessantes finezas, com que é por elles

mi-moseado. Amor com amor se paga, afim de que não

digão que cospimos nos pratos de prata, onde nos dão

a comer.

Saraiva que o desabrido minoano vai fazer cahir nos

campos cisplatinos. Ameaça derramar sangue de

culpa-dos e innocentes, que tem de recahir sobre o jirovocador

de saraiva.

Comida que a gente desperdiçada costuma dar ao

gado suinico, em vez de casca de melancia, de jcrueira,

de farinha com agoa e sobejos de mesa, unico alimento

apropriado aos indivíduos dessa espécie condemnada

pelos rabbinos e sectários de Mahomet. E' desaso em

que o Brazil têm cahido nas suas questões com a

plata.

Dios me la deparou buena;

yolleo re ndo mil gracias.

Óculo de ver ao longe, jielo qual o Sr. Baião de

Ta-mandaré descobre o que se passa na ;Batida Oriental.

E' da fabrica de Armstrong. Todos os officiaes da

ma-nnha brasileira estão dispostos a ver por iguaes óculos.

Tabellião

que lavra todos os contratos^ comfa

Repu-Distinctivo de bisjios. A da terra argentina tém agora

oceasião de mostrar-se digna deste nome.

rKXk^

ooO

Isca com que nos rios das republicas hespanholas

grandes pescadores têm tentado apanhar peixe em pura

perda de esforços, porque os habitantes dessas agoas

comem a tal isca e cospem no anzol. Os pescadores já

vão comprehendendo, que a melhor isca para essas

tra-hiras e bagres é bacalhâo e mais.bacalháo.

(Continua).

Typ. e Xyl. do Imp. Instit. Artístico, Largo dè S. Francisco n. 16

(8)

1-

~\

'''¦ ;i ¦! i

LINDA EMBAJADA !

— Venho Sr. presidente

ila pinte de um bom amigo

Dizer-lhe em tom reverente

Que é tempo de tomar juizo,

Já não somos criançolas

Para jogar cabra cega;

Deixe o laço, deixe as bolas

E homem serio talvez seja.

De injurias e de caçoadas

Trago já cheio o bandulho

Ou dá-me a satisfação

Ou faço aqui sarrabulho.

Si usted viene D. Saraiva

Oaballero diplomata

Con intento de hacer algo

No tvaigafiares mas plata.

Son mui lindos

E's valiente ei almirante

Y ei chiquito secreta rio

No deja de ser galante

vuestlros! buquesPero ai fin, mi consejero

INada

de bromas—hablemos

No mui reoio — y la pendência

Yo j usted arreglaremos !

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