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ANO XXV ª SEMANA DE JANEIRO DE 2014 BOLETIM INFORMARE Nº 01/2014

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ANO XXV - 2014 - 1ª SEMANA DE JANEIRO DE 2014

BOLETIM INFORMARE Nº 01/2014

ASSUNTOS TRABALHISTAS

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AVALIAÇÃO ANUAL DE ACIDENTES DE TRABALHO, DOENÇAS OCUPACIONAIS E AGENTES DE INSALUBRIDADE - ENTREGAR O MAPA DE AVALIAÇÃO ANUAL ATÉ O DIA 31 DE JANEIRO DE 2014 ... Pág. 02

ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS

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GFIP/SEFIP COMPETÊNCIA 13 - INFORMAÇÃO OBRIGATÓRIA ATÉ 31.01.2014 ... Pág. 08 RECOLHIMENTO EM ATRASO - TABELA – JANEIRO/2014 ... Pág. 08

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ASSUNTOS

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TRABALHISTAS

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AVALIAÇÃO ANUAL DE ACIDENTES DE TRABALHO, DOENÇAS OCUPACIONAIS E AGENTES DE INSALUBRIDADE Entregar o Mapa de Avaliação Anual até o Dia 31 de Janeiro de 2014 Sumário 1. Introdução 2. Segurança no Trabalho 3. SESMET 4. Acidente de Trabalho 5. Mapa Anual 6 – Compete ao SESMET 6.1 – Analisar E Registrar

6.2 - Obrigatoriedade do Envio do Mapa Anual 6.2.1 - Prazo para Entrega da Avaliação 6.3 - Arquivo dos Documentos

7. Exigências do Ministério Do Trabalho 8. Quadros da NR-4

8.1 - Acidentes Com Vítima - Quadro III 8.2 - Doença Ocupacional - Quadro IV 8.3 - Insalubridade - Quadro V 8.4 - Acidentes Sem Vítima - Quadro VI

9. Não Entrega ou Atraso na Entrega do Mapa De Avaliação

1. INTRODUÇÃO

O SESMET - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, conforme prevê na NR-4 deverá registrar mensalmente os dados atualizados, referentes a acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade.

O dimensionamento dos SESMT irá depender do grau de risco da atividade principal e do número total de empregados da empresa, constantes dos Quadros I e II da NR-4, de acordo com as exceções previstas na NR. Conforme dispões a Norma Regulamentadora – NR 4, cabe aos profissionais integrantes do SESMET, entre outras atribuições, registrar mensalmente, os dados atualizados de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os itens apresentados nos modelos de mapas referentes os quadros III, IV, V e VI.

A Avaliação Anual de Acidentes de Trabalho deve ser entregue até o dia 31 (trinta e um) de janeiro de cada ano, ao Ministério do Trabalho pela empresas.

Nesta matéria será tratada sobre os regulamentos e procedimentos referentes o envio do mapa anual pelas empresas, conforme determina a NR-4.

2. SEGURANÇA NO TRABALHO

Segurança no trabalho - são todas as medidas e formas de proceder que visem à eliminação dos riscos de acidentes. E, para ser eficaz, a Segurança devem agir sobre homens, máquinas e instalações, levando em consideração todos os pormenores relativos às atividades humanas.

As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT (NR 1).

Conforme o artigo 7º, inciso XXII, da Constituição Federal são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.

A Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, artigo 157 como também as Normas Regulamentadoras, estabelecem que a empresa tem o dever de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho, pois reduzem a probabilidade de ocorrer os acidentes de trabalho e também as doenças ocupacionais.

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3. SESMET

Conforme a NR-4 (Norma Regulamentadora) que trata sobre os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, as empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuem empregados regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), estão obrigados a manter os SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho (NR 4, item 4.1).

4. ACIDENTE DE TRABALHO

“Acidente de trabalho é aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho, produzindo lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho, ou ganho, ou a morte”. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício da atividade a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010, artigo 346).

5. MAPA ANUAL

O mapa de avaliação anual é um documento onde são preenchidos todos os dados referentes a acidentes de trabalho, as doenças ocupacionais e também os agentes de insalubridade constatados na empresa durante o ano anterior ao seu encaminhamento ao Ministério do Trabalho.

6 – COMPETE AO SESMET

Conforme trata a NR 4, subitem 4.12, alienas “h” e “i” compete aos profissionais integrantes do SESMET: 6.1 – Analisar e Registrar

“h) analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do(s) indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou acidentado(s)”.

6.2 - Obrigatoriedade do Envio do Mapa Anual

Uma das obrigatoriedades previstas pela NR-4, a alínea “i” do item 4.12, estabelece que compete aos profissionais integrantes do SESMT, registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade. preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI, devendo a empresa encaminhar um mapa contendo avaliação anual dos mesmos dados à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho.

6.2.1 - Prazo para Entrega da Avaliação

A empresa deve encaminhar um mapa contendo avaliação anual à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho até o dia 31 de janeiro de cada ano, através do órgão regional do MTb (Trabalho (NR 4, item 4.12, alínea “i”).

6.3 - Arquivo dos Documentos

Competem aos profissionais integrantes do SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho manter os registros arquivados, sendo de livre escolha da empresa o método de arquivamento e recuperação, desde que sejam asseguradas condições de acesso aos registros e entendimento de seu conteúdo, devendo ser guardados somente os mapas anuais dos dados correspondentes por um período não inferior a 5 (cinco) anos (NR 4, Item 4.12, alínea “j”).

“j) manter os registros de que tratam as alíneas "h" e "i" na sede dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho ou facilmente alcançáveis a partir da mesma, sendo de livre escolha da empresa o método de arquivamento e recuperação, desde que sejam asseguradas condições de acesso aos registros e entendimento de seu conteúdo, devendo ser guardados somente os mapas anuais dos dados correspondentes às alíneas "h" e "i" por um período não inferior a 5 (cinco) anos”.

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7. EXIGÊNCIAS DO MINISTÉRIO DO TRABALHO

Conforme visto no item “6” (e seus subitens) desta matéria faz parte das atribuições competentes aos profissionais integrantes dos SESMT previstas na NR-4 registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, devendo a empresa encaminhar um mapa contendo avaliação anual dos mesmos dados à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho.

8. QUADROS DA NR-4

Os profissionais integrantes deverão preencher, no mínimo, os quesitos apresentados nos modelos dos mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI da referida NR-4.

8.1 - Acidentes com Vítima - Quadro III

O quadro a seguir, aponta os registros de Acidentes com Vítimas, o qual deverá constar os seguintes dados: a) Número absoluto com afastamento inferior a 15 (quinze) dias;

b) Número absoluto com afastamento superior a 15 (quinze) dias; c) Número absoluto sem afastamento;

d) Índice relativo/total de empregados; e) Dias/Homem Perdidos;

f)Taxa de frequência; g) Número de óbitos;

f) Índice de avaliação da gravidade.

a) SETOR = relacionar todos os setores da empresa. Ex.: escritório (10), oficina (150) etc. b) TOTAL DO ESTABELECIMENTO = a soma do total de empregados dos setores;

c) Nº ABSOLUTO = número de empregados acidentados com ou sem afastamento (excluir os acidentes de trajeto).

d) Nº ABSOLUTO C/ AFASTAMENTO ≤ 15 DIAS = afastamentos iguais ou inferiores a 15 dias. Nota: Considera-se afastamento a ausência por jornada integral de trabalho.

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f) Nº ABSOLUTO SEM AFASTAMENTO = número de empregados que retornaram ao serviço no mesmo dia ou no dia seguinte ao do afastamento (perda parcial da jornada de trabalho).

g) ÍNDICE RELATIVO / TOTAL DE EMPREGADOS = resultado da divisão do número de acidentes pelo número total de empregados do estabelecimento, multiplicado por cem.

Fórmula I:

Ind. Rel./ Total Empr. = nº acidentes X 100 nº empregados

Dias/Homens Perdidos = resultado obtido da divisão do total de horas não trabalhadas por empregados acidentados pelo número de horas correspondentes à jornada normal de trabalho da empresa.

Fórmula II:

Total de horas não trabalhadas pelos empregados acidentados = Jornada normal de trabalho da empresa

Observação: Para facilidade de cálculo, substitua a jornada diária normal pelo seu valor equivalente em número decimal.

Fórmula III:

Taxa de Frequência = N X 1.000.000

N = número de acidentes com lesão ou número absoluto do quadro;

H = homens/hora de exposição ao risco (número de empregados X jornada normal de trabalho da empresa X número de dias úteis do ano (variável)) 1.000.000 = constante da fórmula.

ÓBITOS = mencionar o respectivo número.

Índice de Avaliação da Gravidade = divisão do número de dias/homens perdidos pelo número de acidentes com lesão, ou número absoluto do quadro.

Fórmula IV:

Nº de dias/homens perdidos.

Nº de acidentes c/ lesão ou nº absoluto do quadro. 8.2 - Doença Ocupacional - Quadro IV

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Preencher no caso de doenças profissionais adquiridas pelo exercício da atividade. a) Tipo de Doença = denominação da doença;

b) Número Absoluto de Casos = quantidade de empregados acometidos;

c) Setores de Atividade dos Portadores = local de ocorrência. Ex.: oficina, laboratório, etc.

d) Número Relativo e Casos (%Total de Empregados) = estabelecer a relação proporcional entre o total de empregados e o número de casos de incidência da moléstia;

Por regra de três simples, tem-se:

A ___está para_____ 100%, assim como: B ___está para_____ X Logo: => X = B. 100%, onde: A A = nº total de empregados B = nº absoluto de casos

e) Número de Óbitos = quando ocasionado pela doença;

f) Nº Trabalhadores Transferidos Para Outro Setor = empregados transferidos para outras seções, por motivo de saúde;

g) Nº de Trabalhadores Definitivamente Incapacitados = empregados aposentados por invalidez causada pela doença.

8.3 - Insalubridade - Quadro V

O quadro a seguir, aponta os registrados os Agentes Insalubres, o qual deverá constar os dados citados abaixo:

Identificação de agentes insalubres: a) Setor = local onde existe o agente;

b) Agentes Identificados = causadores da insalubridade. Mencionam-se os agentes Químicos ou Físicos, tais como ruído, chumbo, calor, frio, etc.;

c) Intensidade ou Concentração = grau de insalubridade: Máximo, Médio ou Mínimo, conforme o caso;

Observação: A avaliação faculta ser feita por meio de aparelho de medição, colocar o número correspondente à leitura.

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d) Nº de Trabalhadores Expostos = número de empregados do setor. 8.4 - Acidentes Sem Vítima - Quadro VI

O quadro a seguir, aponta os registros dos acidentes de trabalho sem vítimas, o qual deverá constar os dados citados abaixo:

QUADRO VI

ACIDENTES SEM VÍTIMA

RESPONSÁVEL: DATA DO MAPA:____ /_____ /______ ASS.:______________________

Refere-se à estatística dos acidentes do trabalho na empresa. a) Setor = local de trabalho onde ocorreu o acidente;

b) Nº de Acidentes = acidentes ocorridos no período.

c) Perda Material Avaliada = custo total da paralisação provocada pelo acidente, incluindo: pagamento ao empregado (até 15 (quinze) dias), reparo de máquina (se houve quebra), prejuízos causados à produção pela paralisação;

Observação: Inserir número inteiro que represente em milhares de reais (R$) o valor avaliado. Despreza-se a fração de milhar, se houver.

d) Acidente Sem Vítima = demonstrar em forma de fração ordinária, com o número de empregados;

e) Acidente Com Vítima = acidentados sem afastamento do trabalho sobre o número de empregados acidentados com afastamento;

f) Total do Estabelecimento = número total de empregados.

9. NÃO ENTREGA OU ATRASO NA ENTREGA DO MAPA DE AVALIAÇÃO

Não existe penalidade específica prevista na Legislação. Compete ao Ministério do Trabalho e Emprego aplicar multas concernentes às infrações, e cabe à fiscalização a aplicação da multa, conforme o caso.

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INFRAÇÃO Dispositivo Infringido Base Legal da Multa Quantidade de UFIR Observações Mínimo Máximo

SEGURANÇA DO TRABALHO CLT art. 154 a 200 CLT art. 201 630,4745 6.304,7453

valor máximo na reincidência, embaraço, resistência, artifício ou simulação

MEDICINA DO TRABALHO CLT art. 154 a 200 CLT art. 201 378,2847 3.782,8471

valor máximo na reincidência, embaraço, resistência, artifício ou simulação

Observação: Com a extinção da UFIR e como até o momento não houve manifestação do MTE a respeito, deve-se utilizar a última UFIR oficial divulgada - R$ 1.0641.

Fundamentos Legais: Citados no texto.

ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS

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GFIP/SEFIP COMPETÊNCIA 13 Informação Obrigatória Até 31.01.2014 Sumário

1. Introdução 2. SEFIP E GFIP 3. Competência 13 3.1 – Obrigatoriedade

3.2 - Não Há Emissão de Guia de FGTS (GRF) 3.3 - Desobrigados - Empregador Doméstico 4. Prazo

5. Informações Obrigatórias

6. Campos que não Devem Ser Informados

7. Sobra de Compensações E Retenções Na Competência 13 7.1 – Salário-Maternidade

7.2 – Informação Na GFIP

8. Competência 13 – Sem Movimento

9. Exemplo do Preenchimento De GFIP/SEFIP Competência 13 10. Ajuste - Diferença do 13° Salário

11. Falta de Entrega da GFIP - Impedimento Para Obtenção De CND 12. Penalidades

13. Multa

13.1 - Multas Reduzidas 13.2 - Multa Mínima

13.3 - Código para Recolhimento da Multa

1. INTRODUÇÃO

Desde o ano de 2005, com a versão 8.0 do SEFIP, aprovada pela Instrução Normativa RFB nº 880/2008, as empresas estão obrigadas a entregar GFIP/SEFIP distintas para os fatos geradores referentes à competência 12 (mês de dezembro) e competência 13 (décimo terceiro salário).

Já referente aos anos de 1999 a 2004, é facultativa a entrega de GFIP/SEFIP para a competência 13 (treze). Nesta matéria será tratada sobre a GFIP competência 13, com sua obrigatoriedade, considerações e procedimentos, de acordo com a instrução no Manual SEFIP 8.4.

2. SEFIP E GFIP

A Lei nº 9.528/1997 trouxe a obrigatoriedade de apresentação da GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social. E a partir de janeiro de 1999, todas as pessoas físicas ou jurídicas sujeitas ao recolhimento do FGTS, bem como às contribuições e/ou informações à Previdência Social, estão obrigadas ao cumprimento desta obrigação.

O SEFIP é um aplicativo desenvolvido pela CAIXA, por meio do qual o empregador/contribuinte concretiza os dados cadastrais e financeiros da empresa e trabalhadores, para a geração da GRF - Guia de Recolhimento do

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FGTS e informações de interesse da RFB - Secretaria da Receita Federal do Brasil e da Previdência Social e do CCFGTS - Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

A sigla GFIP significa Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social, compreendendo o conjunto de informações destinadas ao FGTS e à Previdência Social (extraído do Manual SEFIP 8.4).

A GFIP também é o formulário papel utilizado para recolhimento do FGTS em caso de depósito recursal e empregador doméstico (Manual do SEFIP 8.4).

3. COMPETÊNCIA 13

A GFIP da competência 13 deve ser utilizada exclusivamente para prestar informações à Previdência Social referente a fatos geradores das contribuições previdenciárias do décimo terceiro salário, não havendo, portanto, recolhimento de FGTS, ou seja, trata em particular das informações à Previdência Social.

“A GFIP de competência 13 é somente declaratória para o INSS, referente às informações relacionadas a GPS 13, e às bases previdenciárias do 13º salário”.

Observação: Informações obtidas no Manual SEFIP 8.4, Capítulo IV, item 9 “COMPETÊNCIA 13”. 3.1 – Obrigatoriedade

A partir do ano de 2005, é obrigatória a entrega de GFIP/SEFIP para a competência 13. A partir da versão 8.0, o SEFIP está habilitado para o cumprimento desta obrigação. Para os anos de 1999 a 2004, é facultativa a entrega de GFIP/SEFIP para a competência 13.

A entrega da GFIP/SEFIP da competência 13 constitui uma obrigação acessória destinada, exclusivamente, a informar a base de cálculo da contribuição previdenciária sobre o 13º Salário. E o recolhimento das contribuições previdenciárias não dispensa a entrega da GFIP/SEFIP.

Observação: “Para a transmissão das informações através da GFIP relativo ao 13º salário de 2013, a empresa deverá utilizar o arquivo SEFIPCR.SFP”.

3.2 - Não Há Emissão de Guia de FGTS (GRF)

Não há emissão de guia de FGTS (GRF) nesta SEFIP, pois o mesmo já foi emitido pelas movimentações de SEFIP anteriores, ou seja, dos meses em que ocorreu o pagamento das parcelas (adiantamentos, primeira parcela e parcela final), então, não se recolhe o FGTS na GFIP 13.

3.3 - Desobrigados - Empregador Doméstico

Conforme o Manual da SEFIP/GFIP versão 8.4, os empregadores domésticos não estão obrigados a entregar a GFIP competência 13 com a declaração das informações referentes ao 13º salário.

A Instrução Normativa RFB nº 971/2009, em seu artigo 82, parágrafo único, estabelece que as contribuições sociais previdenciárias do segurado empregado doméstico e a contribuição do empregador doméstico relativas à competência de novembro poderão ser recolhidas, até o dia 20 (vinte) de dezembro, juntamente com as contribuições incidentes sobre o 13º Salário, utilizando-se um único documento de arrecadação, identificado com a “competência 11 (onze)” e o ano a que se referir.

4. PRAZO

O último prazo para transmitir a informação referente à competência 13 no SEFIP é até o dia 31 de janeiro de cada ano, conforme estabelece o Manual SEFIP 8.4, Capítulo I – Considerações Gerais, item “6” (prazo para entregar e recolher).

5. INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS

Na GFIP/SEFIP da competência 13, o empregador/contribuinte deve informar:

a) a base de cálculo das contribuições previdenciárias da competência 13, referentes ao 13º salário;

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c) o valor da compensação, a ser abatido das contribuições devidas para a competência 13;

d) o valor referente a competências anteriores, inferiores ao limite mínimo para recolhimento, a ser incluído no documento de arrecadação - GPS da competência 13;

e) o valor da retenção sobre Nota Fiscal/fatura (Lei nº 9.711/1998) sofrida em dezembro e que foi abatido no documento de arrecadação - GPS da competência 13.

Os campos Ocorrência e Valor descontado do segurado podem requerer preenchimento caso o trabalhador esteja exposto a agentes nocivos e/ou tenha múltiplos vínculos empregatícios ou múltiplas fontes pagadoras. Observar as orientações contidas no manual SEFIP 8.4 para os respectivos campos (subitem 4.8 do Capítulo II e subitem 4.6 do Capítulo III).

Em caso de informações relativas a Anistiados, Acordo Coletivo, Convenção Coletiva, Dissídio Coletivo, Conciliação Prévia, Reclamatória Trabalhista e Reclamatória Trabalhista com reconhecimento de vínculo, os campos Processo, Vara/JCJ e Período também devem ser preenchidos, conforme orientações do item 8 do Capítulo IV do Manual SEFIP 8.4.

O campo Modalidade pode ser informado exclusivamente com as modalidades 1 ou 9.

Observação: As informações detalhadas referentes ao preenchimento do SEFIP competência 13 (treze) podem ser verificadas no Manual da GFIP versão 8.4, no capítulo IV, item 9.

6. CAMPOS QUE NÃO DEVEM SER INFORMADOS

Na GFIP/SEFIP da competência 13, os seguintes campos não devem ser informados: a) Valores pagos a cooperativas de trabalho;

b) Dedução do salário-família; c) Dedução do salário-maternidade;

d) Comercialização da produção - Pessoa Física e Pessoa Jurídica; e) Receita de evento desportivo/patrocínio;

f) Valor das faturas emitidas para o tomador; g) Remuneração sem 13º Salário;

h) Remuneração 13º Salário; i) Contribuição salário-base;

j) Base de Cálculo da Previdência Social;

k) Base de Cálculo 13º Salário Previdência Social - Referente à GPS da Competência 13; l) Movimentação.

Caso não haja fatos geradores a informar na competência 13, também é necessária a entrega da GFIP/SEFIP com ausência de fato gerador (sem movimento), obedecidas às disposições contidas no item 5 do Capítulo I do Manual SEFIP 8.4.

Verificar os exemplos do subitem 3.1 do Capítulo III, quanto à compensação da retenção sobre nota fiscal na GFIP/SEFIP da competência 13.

Observação: Informações acima obtidas no Manual da GFIP versão 8.4, capítulo IV, item 9. 7. SOBRA DE COMPENSAÇÕES E RETENÇÕES NA COMPETÊNCIA 13

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Ressalta-se, então, que o saldo remanescente em favor do sujeito passivo poderá ser compensado nas competências subsequentes, devendo ser declarada em GFIP na competência de sua efetivação, ou objeto de restituição.

A Instrução Normativa RFB nº 1.300, de 20.11.2012, em seu artigo 56, § 4º, dispõe que a compensação poderá ser realizada com as contribuições incidentes sobre o décimo terceiro salário.

“Não poderá colocar apenas no campo 6 da GPS o valor dos créditos. É necessário que sejam informados na GFIP 13, semelhantemente como se faz nas GFIPs mensais”.

Observação: Sobre compensações e retenções na Competência 13, vide Boletins INFORMARE n° 06/2013, Compensação E Restituição Das Contribuições Previdenciárias - Procedimentos e Normas, em Assuntos Previdenciários.

7.1 – Salário-Maternidade

O artigo 86 da Instrução Normativa RFB nº 971/2009 estabelece que o salário-maternidade é pago pela empresa ou pelo equiparado à segurada empregada, inclusive a parcela do décimo terceiro salário correspondente ao período da licença, e poderá ser deduzido quando do pagamento das contribuições sociais previdenciárias devidas, exceto das contribuições destinadas a outras entidades ou fundos.

Observação: Sobre a dedução referente ao salário-maternidade, vide Boletim INFORMARE n° 46/2013 (segunda parcela do décimo terceiro salário).

7.2 – Informação na GFIP

Os valores citados nos itens 7 e 7.1 deverá ser informado na GFIP 13, seguindo os mesmos procedimentos das GFIP’s mensais.

8. COMPETÊNCIA 13 – SEM MOVIMENTO

Caso não haja fatos geradores a informar na competência 13, também é necessária a entrega da GFIP/SEFIP com ausência de fato gerador (sem movimento), obedecidas as disposições contidas no item 5 do Capítulo I da SEFIP 8.4.

Na falta de fatos geradores na competência 13, as empresas que não possuem empregados no ano-base específico, mesmo com a não ocorrência de fato gerador do Décimo Terceiro, deverão também enviar GFIP/SEFIP (sem movimento) da competência 13 com ausência de fato gerador (SEFIP Negativa), obedecendo às disposições contidas no Manual SEFIP 8.4, item 5 do Capítulo I do Manual da SEFIP, para o código 115. Observações:

a) As GFIPs referentes à competência 13 (treze), ou seja, referente ao décimo terceiro salário devem ser enviadas todos os anos, ainda que não tenha movimento durante o ano.

b) O GFIP/SEFIP deve ser distinto para os fatos geradores referentes à competência 12 (mês de dezembro) e competência 13 (décimo terceiro salário).

c) Mesmo a empresa que possui apenas Prolabore deve entregar a SEFIP de Competência 13, pois trata de informações exclusivas à Previdência Social.

9. EXEMPLO DO PREENCHIMENTO DE GFIP/SEFIP COMPETÊNCIA 13

A seguir, são demonstrados exemplos de preenchimento de GFIP/SEFIP, envolvendo a competência 13, conforme o Manual SEFIP 8.4, Capítulo IV, item 9 “COMPETÊNCIA 13”.

a) Exemplo 1: adiantamento pago em novembro e 2ª parcela paga em dezembro:

O empregado recebe em 11/2001 uma remuneração mensal de R$ 700,00 e um adiantamento de 13° salário no valor de R$ 350,00. Em 12/2001, recebe uma remuneração mensal de R$ 800,00, e a segunda parcela do 13° salário no valor de R$ 450,00.

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- campo “Remuneração sem 13° Salário” – valor da remuneração mensal – R$ 700,00;

- campo “Remuneração 13° Salário” – valor correspondente ao adiantamento do 13° salário pago em novembro – R$ 350,00;

- campo “Base de Cálculo 13° Salário Previdência Social – Referente à Competência do Movimento” – não preencher.

Na GFIP/SEFIP da competência dezembro, informar:

- campo “Remuneração sem 13° Salário” – valor da remuneração mensal – R$ 800,00;

- campo “Remuneração 13° Salário” – valor correspondente à segunda parcela do 13° salário de R$ 450,00; - campo “Base de Cálculo 13° Salário Previdência Social – Referente à Competência do Movimento” – não preencher;

a.2) Na GFIP/SEFIP da competência 13, informar: - campo “Remuneração sem 13° Salário” – não preencher; - campo “Remuneração 13° Salário” – não preencher;

- campo “Base de Cálculo 13° Salário Previdência Social – Referente à Competência do Movimento” – R$ 800,00 (350,00 + 450,00);

- os demais campos devem ser informados de acordo com as instruções deste Manual.

b) Exemplo 2: pagamento de 13ª salário com ajuste decorrente de remuneração variável:

Empregado recebe, durante o mês de dezembro, uma remuneração mensal no valor de R$ 1.200,00. No ano, o 13° salário final do trabalhador foi R$ 1.000,00, considerando as comissões de vendas realizadas entre 21/12 e 31/12.

Em 20/12, recolhe a GPS da competência 13, calculando as contribuições previdenciárias sobre o 13° salário, considerando a remuneração do 13° salário do empregado conhecida até aquela data, ou seja, R$ 800,00. Ainda não haviam sido realizadas as vendas de 21/12 a 31/12.

As contribuições previdenciárias incidentes sobre a diferença de R$ 200,00 (R$ 1.000,00 menos R$ 800,00) devem ser recolhidas na GPS da competência 12, com vencimento em 10/01.

No mês de novembro, o empregado havia recebido uma remuneração mensal de R$ 700,00 e um adiantamento de 13° salário no valor de R$ 350,00.

b.1) Na GFIP/SEFIP da competência novembro, informar:

- campo “Remuneração sem 13° Salário” - valor da remuneração mensal – R$ 700,00;

- campo “Remuneração 13° Salário” – valor correspondente ao adiantamento do 13° salário pago em novembro – R$ 350,00;

- campo “Base de Cálculo 13° Salário Previdência Social” – Referente à Competência do Movimento – não preencher.

b.2) Na GFIP/SEFIP da competência dezembro, informar:

- campo “Remuneração sem 13° Salário” – valor da remuneração mensal – R$ 1.200,00;

- campo “Remuneração 13° Salário” – valor correspondente à segunda parcela do 13° salário de R$ 650,00 (R$ 1.000,00 menos o adiantamento de R$ 350,00 pago em novembro = R$ 650,00);

- campo “Base de Cálculo 13° Salário Previdência Social – Referente à Competência do Movimento” – valor do 13° salário não incluído no cálculo das contribuições previdenciárias recolhidas na GPS da competência 13 – R$ 200,00;

(13)

- campo “Base de Cálculo 13° Salário Previdência Social – Referente à GPS da Competência 13” – valor do 13° salário incluído no cálculo das contribuições previdenciárias recolhidas na GPS da competência 13 e a ser informado na GFIP/SEFIP da competência 13 – R$ 800,00;

b.3) Na GFIP/SEFIP da competência 13, informar: - campo “Remuneração sem 13° Salário” – não preencher; - campo “Remuneração 13° Salário” – não preencher;

- campo “Base de Cálculo 13° Salário Previdência Social – Referente à Competência do Movimento” – 800,00; - os demais campos devem ser informados de acordo com as instruções deste Manual.

10. AJUSTE - DIFERENÇA DO 13° SALÁRIO

O empregado que tem remuneração variável, tais como, comissões, horas extras, adicional noturno, entre outros, para o cálculo do 13º salário deverá ser feito médias, porém, o décimo terceiro salário é pago até o dia 20 do mês de dezembro, sendo impossível o mês de dezembro entrar nesta média. Então, após o fechamento da folha de pagamento do mês dezembro, deverá calcular novamente a média integral, ou seja, 12/12 avos, e fazer novamente o cálculo do décimo terceiro, com base na média total encontrada, e depois deduz o valor já pago e apura-se a diferença.

Ressalta-se, que o valor da diferença de contribuição previdenciária referente ao ajuste deverá ser recolhido juntamente com a competência dezembro, ou seja, até o dia 20 de janeiro do ano seguinte.

Observação: Informações completas sobre o ajuste, vide Boletim INFORMARE n°46/2013, referente a segunda parcela do 13° salário.

11. FALTA DE ENTREGA DA GFIP - IMPEDIMENTO PARA OBTENÇÃO DE CND

A não entrega de GFIP 13 a partir de 2005 gera impedimento para obtenção de CND e torna o declarante sujeito a multa.

A falta de entrega da GFIP na forma, prazo e condições estabelecidos pela RFB impede a expedição da certidão de prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional (Instrução Normativa RFB nº 971/2009, artigo 47, § 17).

A CND - Certidão Negativa de Débito irá comprovar a regularidade do sujeito passivo em relação às contribuições previdenciárias e às contribuições devidas, por lei, a terceiros, incluindo as inscrições em Dívida Ativa do INSS. Aplicada a multa pela falta de entrega/transmissão da GFIP/SEFIP, ainda que o valor desta multa seja recolhido, permanece o impedimento para a obtenção de Certidão Negativa de Débitos (CND) e para a emissão da Certificação de Regularidade perante o FGTS, sendo obrigatória a transmissão da GFIP/SEFIP com as informações, bem como a quitação da GRF.

Observações:

A emissão da CND é emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, que será emitida automaticamente, caso não haja pendências nos sistemas da RFB.

“As empresas, os órgãos e as entidades devem conservar arquivadas as GFIPs, e os referentes protocolos de envio dos arquivos Conectividade Social, em meio eletrônico ou em papel”.

“As certidões antes emitidas pelo INSS - Instituto Nacional do Seguro Social, são atualmente emitidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, sendo exceção somente o caso de Contribuinte Individual. A DRS-CI (Declaração de Regularidade de Situação do Contribuinte Individual) será fornecida exclusivamente pelo INSS”. 12. PENALIDADES

(14)

Conforme a Lei n° 8.212/1991, artigo 32, inciso IV, com redação dada pela Lei n° 11.941/2009, é obrigatória a entrega da GFIP Declaratória junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, na forma, prazo e condições estabelecidos por esses órgãos, dados relacionados a fatos geradores, base de cálculo e valores devidos da contribuição previdenciária e outras informações de interesse do INSS ou do Conselho Curador do FGTS.

Deixando de cumprir com as obrigações citadas acima, fica sujeita a empresa infratora às penalidades, como também outras sanções administrativas, civis e criminais legalmente previstas.

Poderão gerar penalidades às empresas infratoras algumas situações, conforme abaixo: a) deixar de apresentar a GFIP/SEFIP até o dia 7 (sete) de cada mês;

b) transmitir a GFIP/SEFIP ou apresentá-la com incorreções; ou

c) transmitir a GFIP/SEFIP com omissões ou com dados que não correspondem aos fatos geradores. 13. MULTA

O empregador que não apresentar a GFIP no prazo ou que a apresentar com incorreções ou omissões será notificado a apresentá-la ou mesmo a prestar esclarecimentos, e estará sujeito às seguintes multas, de acordo com a Lei nº 8.212/1991, artigo 32-A, incluído pela Lei nº 11.941/2009:

a) de R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de 10 (dez) informações incorretas ou omitidas;

b) de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidentes sobre o montante das contribuições informadas, ainda que integralmente pagas, no caso de falta de entrega da declaração ou entrega após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento).

Para efeito de aplicação da multa, será considerado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo fixado para entrega da declaração e como termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não-apresentação, a data da lavratura do auto de infração ou da notificação de lançamento.

13.1 - Multas Reduzidas

As multas serão reduzidas, conforme situações abaixo:

a) à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; b) a 75% (setenta e cinco por cento), se houver apresentação da declaração no prazo fixado em intimação. 13.2 - Multa Mínima

A multa mínima a ser aplicada será de:

a) R$ 200,00 (duzentos reais), tratando-se de omissão de declaração sem ocorrência de fatos geradores de contribuição previdenciária;

b) R$ 500,00 (quinhentos reais), nos demais casos. 13.3 - Código para Recolhimento da Multa

O Ato Declaratório Executivo CODAC nº 69, de 06 de agosto de 2009 (DOU de 07.08.2009), dispõe sobre a instituição de código de receita para o caso específico, conforme tratam os artigos 1º e 2º, ficando instituído o código de receita 1107, que se refere à Multa por Falta ou atraso na entrega da GFIP, para utilização em Documento de Arrecadação das Receitas Federais (DARF) e produzindo efeitos a partir de 04 de dezembro de 2008.

(15)

RECOLHIMENTO EM ATRASO Tabela - Janeiro/2014 Sumário

1. Introdução

2. Texto Explicativo Sobre Aplicação de Multas Divulgado no “Site” da Previdência Social 2.1 - Multas Vigentes Por Competência

1. INTRODUÇÃO

A partir da competência dezembro de 2008, as regras para aplicação dos juros e multa foram alteradas. Atualmente, os recolhimentos são feitos da mesma forma que o recolhimento em atraso para os tributos administrados pela Receita Federal do Brasil para competências a partir de dezembro de 2008. Abaixo transcrevemos as regras definidas pelo INSS para recolhimento em atraso das contribuições previdenciárias. 2. TEXTO EXPLICATIVO SOBRE APLICAÇÃO DE MULTAS DIVULGADO NO “SITE” DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

O recolhimento em atraso das contribuições previdenciárias urbanas e rurais acarreta multa de mora variável, correspondente àquela estabelecida pela Legislação vigente à época de ocorrência do fato gerador da contribuição.

2.1 - Multas Vigentes Por Competência

I - Competências de janeiro de 1995 até março de 1997 (Leis nºs 8.383, de 1991, e 8.620, de 1993):

a) 10% (dez por cento) sobre os valores das contribuições em atraso que até a data do pagamento não tenham sido incluídas em notificação de débito;

b) 20% (vinte por cento) sobre os valores pagos dentro do prazo de 15 (quinze) dias, contados da data do recebimento da correspondente notificação de débito;

c) 30% (trinta por cento) sobre os valores pagos mediante parcelamento, desde que requerido no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data do recebimento da correspondente notificação de débito;

d) 30% (trinta por cento) sobre os valores não incluídos em notificação de débito e que sejam objeto de parcelamento.

e) 60% (sessenta por cento) sobre os valores pagos em quaisquer outros casos, inclusive por falta de cumprimento de acordo para parcelamento e reparcelamento.

II - Competências de abril de 1997 até outubro de 1999:

a) para pagamento após o vencimento de obrigação não incluída em notificação fiscal de lançamento: a.1) 4% (quatro por cento) dentro do mês de vencimento da obrigação;

a.2) 7% (sete por cento) no mês seguinte;

a.3) 10% (dez por cento) a partir do segundo mês seguinte ao do vencimento da obrigação; b) para pagamento de débitos incluídos em notificação fiscal de lançamento:

b.1) 12% (doze por cento) se o pagamento for realizado em até 15 (quinze) dias do recebimento da notificação; b.2) 15% (quinze por cento) após o 15º dia do recebimento da notificação;

b.3) 20% (vinte por cento), após apresentação de recurso desde que antecedido de defesa, sendo ambos tempestivos, até 15 (quinze) dias da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS); b.4) 25% (vinte e cinco por cento) se o pagamento for realizado após o 15º dia da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), enquanto o débito não for inscrito em Dívida Ativa;

(16)

c) para pagamento de débito inscrito em Dívida Ativa:

c.1) 30% (trinta por cento) quando não tenha sido objeto de parcelamento; c.2) 35% (trinta e cinco por cento) se houve parcelamento;

c.3) 40% (quarenta por cento) após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o débito não foi objeto de parcelamento;

c.4) 50% (cinquenta por cento) após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o débito foi objeto de parcelamento.

III - A partir da competência novembro de 1999 (Lei nº 9.876, de 1999): a) contribuição devida, declarada na GFIP, aplicar o previsto no item II;

b) contribuição devida, não declarada na GFIP, aplicar o previsto no item II, em dobro.

IV - A partir da competência dezembro de 2008 (Medida Provisória nº 449, de 03 de dezembro de 2008, convertida na Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009):

Os débitos para com a União serão acrescidos de multa de mora, calculada à taxa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento), por dia de atraso, de acordo com a tabela abaixo:

TABELA DE MULTA A PARTIR DA COMPETÊNCIA 12/2008 DIAS DE ATRASO MULTA (%) DIAS DE ATRASO MULTA (%) DIAS DE ATRASO MULTA (%) DIAS DE ATRASO MULTA (%) DIAS DE ATRASO MULTA (%) 01 0,33 13 4,29 25 8,25 37 12,21 49 16,17 02 0,66 14 4,62 26 8,58 38 12,54 50 16,50 03 0,99 15 4,95 27 8,91 39 12,87 51 16,83 04 1,32 16 5,28 28 9,24 40 13,20 52 17,16 05 1,65 17 5,61 29 9,57 41 13,53 53 17,49 06 1,98 18 5,94 30 9,90 42 13,86 54 17,82 07 2,31 19 6,27 31 10,23 43 14,19 55 18,15 08 2,64 20 6,60 32 10,56 44 14,52 56 18,48 09 2,97 21 6,93 33 10,89 45 14,85 57 18,81 10 3,30 22 7,26 34 11,22 46 15,18 58 19,14 11 3,63 23 7,59 35 11,55 47 15,51 59 19,47 12 3,96 24 7,92 36 11,88 48 15,84 60 19,80

61 DIAS OU MAIS - MULTA DE 20%

Observações:

a) A multa será calculada a partir do primeiro dia subsequente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do tributo ou da contribuição até o dia em que ocorrer o seu pagamento.

b) O percentual de multa a ser aplicado fica limitado a 20% (vinte por cento). TABELA DE JUROS

Multiplicar o valor originário da contribuição previdenciária pelo percentual de juros correspondente ao mês devido na Tabela Prática abaixo transcrita:

Competência Juros% Competência Juros% Competência Juros% Competência Juros%

01/95 320,02 01/00 186,61 01/05 100,69 01/10 36,25 02/95 317,42 02/00 185,16 02/05 99,16 02/10 35,49 03/95 313,16 03/00 183,86 03/05 97,75 03/10 34,82 04/95 308,91 04/00 182,37 04/05 96,25 04/10 34,07 05/95 304,87 05/00 180,98 05/05 94,66 05/10 33,28 06/95 300,85 06/00 179,67 06/05 93,15 06/10 32,42 07/95 297,01 07/00 178,26 07/05 91,49 07/10 31,53

(17)

08/95 293,69 08/00 177,04 08/05 89,99 08/10 30,68 09/95 290,60 09/00 175,75 09/05 88,58 09/10 29,87 10/95 287,72 10/00 174,53 10/05 87,20 10/10 29,06 11/95 284,94 11/00 173,33 11/05 85,73 11/10 28,13 12/95 282,36 12/00 172,06 12/05 84,30 12/10 27,27 01/96 280,01 01/01 171,04 01/06 83,15 01/11 26,43 02/96 277,79 02/01 169,78 02/06 81,73 02/11 25,51 03/96 275,72 03/01 168,59 03/06 80,65 03/11 24,67 04/96 273,71 04/01 167,25 04/06 79,37 04/11 23,68 05/96 271,73 05/01 165,98 05/06 78,19 05/11 22,72 06/96 269,80 06/01 164,48 06/06 77,02 06/11 21,75 07/96 267,83 07/01 162,88 07/06 75,76 07/11 20,68 08/96 265,93 08/01 161,56 08/06 74,70 08/11 19,74 09/96 264,07 09/01 160,03 09/06 73,61 09/11 18,86 10/96 262,27 10/01 158,64 10/06 72,59 10/11 18,00 11/96 260,47 11/01 157,25 11/06 71,59 11/11 17,09 12/96 258,74 12/01 155,72 12/06 70,51 12/11 16,20 01/97 257,07 01/02 154,47 01/07 69,51 01/12 15,45 02/97 255,43 02/02 153,10 02/07 68,46 02/12 14,63 03/97 253,77 03/02 151,62 03/07 67,46 03/12 13,92 04/97 252,19 04/02 150,21 04/07 66,43 04/12 13,18 05/97 250,58 05/02 148,88 05/07 65,43 05/12 12,54 06/97 248,98 06/02 147,34 06/07 64,43 06/12 11,86 07/97 247,39 07/02 145,90 07/07 63,43 07/12 11,17 08/97 245,80 08/02 144,52 08/07 62,43 08/12 10,63 09/97 244,13 09/02 142,87 09/07 61,50 09/12 10,02 10/97 241,09 10/02 141,33 10/07 60,66 10/12 9,47 11/97 238,12 11/02 139,59 11/07 59,82 11/12 8,92 12/97 235,45 12/02 137,62 12/07 58,89 12/12 8,32 01/98 233,32 01/03 135,79 01/08 58,09 01/13 7,83 02/98 231,12 02/03 134,01 02/08 57,25 02/13 7,28 03/98 229,41 03/03 132,14 03/08 56,35 03/13 6,67 04/98 227,78 04/03 130,17 04/08 55,47 04/13 6,07 05/98 226,18 05/03 128,31 05/08 54,51 05/13 5,46 06/98 224,48 06/03 126,23 06/08 53,44 06/13 4,74 07/98 223,00 07/03 124,46 07/08 52,42 07/13 4,03 08/98 220,51 08/03 122,78 08/08 51,32 08/13 3,32 09/98 217,57 09/03 121,14 09/08 50,14 09/13 2,51 10/98 214,94 10/03 119,80 10/08 49,12 10/13 1,79 11/98 212,54 11/03 118,43 11/08 48,00 11/13 1,00 12/98 210,36 12/03 117,16 12/08 45,95 12/13 0,00 01/99 207,98 01/04 116,08 01/09 45,09 01/14 0,00 02/99 204,65 02/04 114,70 02/09 44,12 - - 03/99 202,30 03/04 113,52 03/09 43,28 - - 04/99 200,28 04/04 112,29 04/09 42,51 - - 05/99 198,61 05/04 111,06 05/09 41,75 - - 06/99 196,95 06/04 109,77 06/09 40,96 - - 07/99 195,38 07/04 108,48 07/09 40,27 - - 08/99 193,89 08/04 107,23 08/09 39,58 - - 09/99 192,51 09/04 106,02 09/09 38,89 - - 10/99 191,12 10/04 104,77 10/09 38,23 - - 11/99 189,52 11/04 103,29 11/09 37,50 - - 12/99 188,06 12/04 101,91 12/09 36,84 - - Observação:

Não utilizar esta tabela para calcular contribuições em atraso de Segurados Empresário, Autônomo e Equiparado e Empregador Rural, para fatos geradores ocorridos até a competência abril de1995.

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