Análise da ordem sintática
Análise da ordem sintática segundo as abordagens
segundo as abordagens
formalista e funcionalista
formalista e funcionalista
Analisar do ponto de vista das teAnalisar do ponto de vista das teorias sintáticas as abordagens formalisorias sintáticas as abordagens formalista eta e funcionalista.
funcionalista. Para começo de conversa...
Para começo de conversa...
Podemos identifcar, nos estudos linguísticos algumas perspectivas dierentes Podemos identifcar, nos estudos linguísticos algumas perspectivas dierentes de
de se se estestudaudar r a a linlinguaguagemgem. . NesNeste te tótópicpico, o, nos nos propropompomos os a a esestudtudar ar duaduass corr
correnteentes s teórteóricas dentro do icas dentro do quadquadro ro de de estuestudos da dos da sintasintaxe: a xe: a persperspectpectivaiva ormal e a
ormal e a perspectiva uncional.perspectiva uncional. O que vem a ser cada uma delas? O que vem a ser cada uma delas?
A
A
PERSPECTIVA
PERSPECTIVA FORMAL
FORMAL
Interpreta a língua por si mesma, confgurada em um conjunto de sentenças, Interpreta a língua por si mesma, confgurada em um conjunto de sentenças, analisando-as isoladamente.
as isoladamente.
Esse tipo de abordagem é amplamente contemplada Esse tipo de abordagem é amplamente contemplada nos estudos tradicionais.
nos estudos tradicionais.
Segundo Dillinger (11!, o "ormalismo di# respeito Segundo Dillinger (11!, o "ormalismo di# respeito ao estudo da "orma linguística. $esse sentido, a língua é ao estudo da "orma linguística. $esse sentido, a língua é %ista como um sistema aut&nomo e seus estudos dar'o %ista como um sistema aut&nomo e seus estudos dar'o de
deststaaueue, , esespepecicialalmementnte, e, ) ) "o"onénétiticaca, , ) ) "o"ononolologigia, a, )) mo
mor"r"oloologigia a e e ) ) sisintnta*a*e+ e+ dedeststa a "o"ormrma, a, prprioioriri#a#am-m-se se asas características internas da língua, seus constituintes e as características internas da língua, seus constituintes e as relaçes entre eles. De "orma ue a língua é
relaçes entre eles. De "orma ue a língua é obser%ada nasobser%ada nas relaçes entre suas partes e princípios ue orientem sua relaçes entre suas partes e princípios ue orientem sua organi#aç'o, portando e*plicaçes ue partem da prpria
organi#aç'o, portando e*plicaçes ue partem da prpria estrutura.estrutura.
/ormalismo encontra suas raí#es na lgica e na flosofa e se caracteri#a por uma /ormalismo encontra suas raí#es na lgica e na flosofa e se caracteri#a por uma orientaç'o a princípio sintagm0tica. De "orma ue, suas gram0ticas interpretam a língua orientaç'o a princípio sintagm0tica. De "orma ue, suas gram0ticas interpretam a língua com
como o um um conconjunjunto to de de estestrutruturas uras prpre%ee%endo ndo rerelaçlaçes es reregulgularares. es. al al conconcepcepç'oç'o, , tentende de aa destacar os traços uni%ersais da língua, ele%ando a
destacar os traços uni%ersais da língua, ele%ando a sinta*e ao centro dos estudos linguísticos.sinta*e ao centro dos estudos linguísticos. 2or e*tens'o, organi#am a língua em torno da "rase. Suas s'o essencialmente gram0ticas 2or e*tens'o, organi#am a língua em torno da "rase. Suas s'o essencialmente gram0ticas arbitr0rias. arbitr0rias.
Formalismo e erati!ismo
Formalismo e erati!ismo
3m pouco de 4istria 3m pouco de 4istria5 concepç'o da língua como sistema aut&nomo surgiu particularmente com a teoria 5 concepç'o da língua como sistema aut&nomo surgiu particularmente com a teoria gerati%ista, con4ecida como gerati%ismo, ou ainda gram0tica gerati%a nos Estados 3nidos no gerati%ista, con4ecida como gerati%ismo, ou ainda gram0tica gerati%a nos Estados 3nidos no fnal da década de 67. Essa teoria surgiu como uma "orma de %alori#ar o aspecto "ormal da fnal da década de 67. Essa teoria surgiu como uma "orma de %alori#ar o aspecto "ormal da língua, o ue a le%ou a ser considerada por muitos como língua, o ue a le%ou a ser considerada por muitos como teoria "ormalista.
teoria "ormalista.
Esse tipo de %is'o sobre o "uncionamento da língua Esse tipo de %is'o sobre o "uncionamento da língua "oi ideali#ada pelo linguista $oam 84oms9:, autor do "oi ideali#ada pelo linguista $oam 84oms9:, autor do li%ro Estruturas Sint0ticas (16;!.
li%ro Estruturas Sint0ticas (16;!.
De acordo com <ac4ado (=71>!, o gerati%ismo se De acordo com <ac4ado (=71>!, o gerati%ismo se apoia em conceitos "undamentais, tais como?
apoia em conceitos "undamentais, tais como? comparativoentre comparativoentre estruturalismo estruturalismo gramaticaleo gramaticaleo uncionalismodos uncionalismodos termosda termosda oracao!"#$%&!'ix(()*+t+ oracao!"#$%&!'ix(()*+t+ *- *-
Leia mais em"
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introducao-ao-gerati%ismo- gramatica-gerati%a@17>>7@Ai*##>BjC gerati%a@17>>7@Ai*##>BjC pS5 pS5
a!
Mente"
é a sede de uma série de "aculdades 4umanas, como a da linguagem, por e*emplo.b!
Racionalismo"
uso da ra#'o para distinguir "rases gramaticais ou agramaticais no "uncionamento da língua, por e*emplo.c!
Aceitabilidade"
o princípio gerati%ista estabelece uma aceitabilidade, do ponto de %ista linguístico, de todas as sentenças geradas segundo a gram0tica de dada língua, gramaticais, e descarta as ue "ormam "rases agramaticais.2ode ocorrer, porém, ue algumas "rases sejam gramaticaisF porém n'o ten4am aceitabilidade do tipo carro se alegrouF é gramatical, mas sua aceitabilidade é bai*a.Formalismo e sinta#e
estudo da sinta*e é percebido pelos "ormalistas como um objeto aut&nomo, ue n'o nasce da necessidade de comunicaç'o.
A
PERSPECTIVA F$%CIO%AL
Esse tipo de modelo terico se preocupa em e*plicar as regularidades obser%adas no uso interati%oF da língua, analisando as condiçes discursi%as em ue se %erifca as situaçes de discurso. 2ortanto, %ai além do Gmbito da estrutura gramatical e busca na situaç'o comunicati%a, ue en%ol%e os "alantes da língua, seus propsitos de an0lise linguística.
5 gram0tica "uncional tem como propsito e*plicar regularidades nas línguas e, por meio delas, aspectos recorrentes das circunstGncias sob as uais as pessoas usam a língua. 5 gram0tica "uncional ocupa, ent'o, uma posiç'o intermedi0ria em relaç'o )s abordagens ue d'o conta apenas da sistematicidade da estrutura da língua ou apenas da instrumentalidade do uso da língua.
De acordo com $epomuceno+ <uni#, podemos considerar ue o "uncionalista se preocupa com a capacidade de o usu0rio empregar satis"atoriamente a língua em di%ersas situaçes de comunicaç'o, ou seja, de uma maneira interacionalmente satis"atria, em ra#'o de o discurso estar intimamente ligado ) situaç'o de comunicaç'o. usu0rio so"re inHuncias de uma série de "atores no momento em ue usa a língua J ent'o, 40 a necessidade de se descre%er o "uncionamento da língua em situaçes reais de comunicaç'o.F
2ara ra%aglia (1K!, a perspecti%a "uncionalista trabal4a, entre outros en"oues, com a c4amada competncia comunicati%a J defnida como a capacidade ue os indi%íduos tm n'o apenas de codifcar e decodifcar e*presses, mas também de usar e interpretar essas e*presses de uma "orma do ponto de %ista da interaç'o da linguagem satis"atria.
Funcionalismo e sinta#e
5 partir desse %iés, podemos considerar ue a sinta*e apresenta características prprias em ra#'o das estratégias de organi#aç'o da in"ormaç'o empregadas pelos "alantes no momento da interaç'o discursi%a. De maneira ue, para compreender o "en&meno sint0tico, seria necess0rio estudar a língua em uso, em seus conte*tos discursi%os específcos.
Funcionalismo e ramática
$a perspecti%a "uncionalista, o sistema de linguagem é considerado como um ato de comunicaç'o entre membros de uma determinada comunidade en%ol%ida.
Do ponto de %ista sint0tico, os "uncionalistas prope a e*istncia dos sintagmas como alternati%as de ordenaç'o, logo n'o é preciso o respeito ) 4ieraruia, pois ocorre a e*istncia de %0rias construçes e ue tanto o "alante como o ou%inte interpretam e correlacionam em suas prprias estruturas.
5ui %oc poder0 %er de ue maneira a an0lise sint0tica est0 atrelada ao te*to. SI$5B<5 ELM5N E $<I$5N
2ara os "ormalistas, entende-se ue para o estudo da sinta*e, e*istem os sintagmas ue s'o classifcados em nominais e %erbais os uais de%em obedecer a uma 4ieraruia de conceito. ejamos alguns e*emplos a seguir?
$o enunciado 2edro tele"onouF, de acordo com essa %is'o, a distribuiç'o dos sintagmas pode ser reali#ada da seguinte "orma?
Sintagma $ominal (S$! O 2edro
Sintagma erbal (S! O tele"one
CR&TICA ' VIS(O FORMALISTA
2ara muitos autores, no modelo "ormalista, a linguagem é %ista, con"orme j0 dissemos, como um objeto aut&nomo, uma estrutura independente do seu uso. Nogo, "ormalistas@gerati%istas estudam a língua como objeto desconte*tuali#ado, preocupando-se com suas características internas, seus constituintes e as relaçes entre eles+ desta "orma desconsiderando os aspectos semGntico-pragm0ticos no processo de constituiç'o da linguagem 4umana.
E)EMPLO *E A%+LISE SI%T+TICA *E ACOR*O COM A VIS(O FORMALISTA E
F$%CIO%ALISTA"
De acordo com $epomuceno+ <uni#, le%ando em consideraç'o o anPncio publicit0rio, a seguir, 40 duas "ormas passí%eis de an0lise de acordo com cada uma das %ises?
/edex. 0andou, 1-egou.
$o e*emplo acima, de acordo com a gram0tica tradicional, numa %is'o "ormalista da linguagem, essa sentença pode ser classifcada como uma estrutura de coordenaç'o assindética, tratando-se, portanto, de oraçes independentes. ue demonstra neste tipo de an0lise ue somente a "orma "oi le%ada em consideraç'o.
Q0 em uma an0lise de car0ter "uncionalista, podemos di#er as oraçes coordenadas assindéticas do tipo <andou, 84egouF, con"orme o anPncio publicit0rio, organi#a as oraçes (prescindindo dos conectores sint0ticos! de "orma ue possamos perceber a rapide# com ue o sujeito topicali#ado Sede*F pode en%iar rapidamente os produtos despac4ados pelo ser%iço do 8orreio.
De acordo com $epomuceno+ <uni# (=71=!, nas an0lises linguísticas de ualuer enunciado, de%e-se considerar n'o s a "orma e o contePdo, como também a ligaç'o entre
2ara entender mel4or esse modelo de an0lise, acesse o site?
eles, pois, se a língua e*iste para comunicar, o usu0rio da língua escol4e, entre di%ersas possibilidades, a mais apropriada a seu propsito. Essa escol4a é moti%ada pela intenç'o, pelo conte*to, pelo grau de intimidade entre os interlocutores, pelo assunto a ser comunicado, etc. 5ssim, a estrutura reHete a organi#aç'o do discurso.F
Gramática de estrutura de frases.
R
EFER,%CIAS
5rlete Libeiro $epomuceno+ <aria Ieda 5lmeida <uni#. Interletras. 3nigran, Dourados, %. =, n.
17, jul.@de#. =77. Disponí%el em?
4ttp?@@CCC.unigran.br@interletras@edTanteriores@n17@edicao@%ol17@artigos@7U.pd". 5cesso em? => out. =71U.
<ac4ado, rlando Loc4a. /ormalismo - Introduç'o ao Berati%ismo? Bram0tica Berati%a. Disponí%el em? 4ttp?@@CCC.Cebartigos.com@artigos@"ormalismo-introducao-ao-gerati%ismo-gramatica-gerati%a@17>>7@. 5cesso em? => out. =71U.
<58VE$WIE, Q.N. X4at is "unctional grammarY 8ongrés International de Ninguistiue et 24ilologie Lomanes, =7. 8omunicaç'o. WZric4, Suisse, 1=. (<imeogr.!
L55BNI5, N.8. Bram0tica e interaç'o? uma proposta para o ensino de gram0tica de 1[ e =[ graus. S'o 2aulo? 8orte#, 1K.