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Recomenda-se a leitura deste material em conjunto com as Notas Explicativas às Informações Financeiras Trimestrais Consolidadas.

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Caxias do Sul, 13 de maio de 2009 - A Lupatech S.A. (Bovespa: LUPA3) (“Lupatech” ou “Companhia”), líder no Mercosul na fabricação de Válvulas Industriais e fabricante de equipamentos para o setor de Petróleo e Gás e de conjuntos para a Cadeia Automotiva, anuncia o resultado do primeiro trimestre de 2009 (1T09). As informações trimestrais da Companhia são elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas da Comissão de Valores Mobiliários. As informações financeiras e operacionais abaixo são apresentadas com base nas informações trimestrais consolidadas. Os Comentários de Desempenho, exceto quando indicado o contrário, referem-se ao primeiro trimestre de 2009 (1T09).

R

REELLAATTÓÓRRIIOO DDAA AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO Prezados senhores,

A Administração da Lupatech S.A. apresenta o Relatório da Administração e as Informações Financeiras Trimestrais Consolidadas da Companhia referentes ao trimestre encerrado em 31 de março de 2009 (1T09).

Recomenda-se a leitura deste material em conjunto com as Notas Explicativas às Informações Financeiras Trimestrais Consolidadas. Perfil da Companhia e Descrição dos Negócios

A Lupatech S.A. possui três segmentos de negócios: Energy Products1, Flow Control2 e Metalurgia3, e conta com aproximadamente 3.200

colaboradores.

O Segmento Energy Products oferece produtos de alto valor agregado e serviços para a indústria de petróleo e gás, como cabos para ancoragem de plataformas em águas profundas, válvulas, equipamentos para exploração de poços, revestimentos de tubos, compressores para GNV, sensores e serviços, através das marcas “Lupatech MNA”, “Lupatech CSL”, “Lupatech Tecval”, “Lupatech Oil Tools”, “Lupatech Esferomatic”, “Lupatech Oil & Gas Services”, “Lupatech Tubular Services”, “Lupatech Monitoring Systems”, “Aspro”, “Sinergás” e “Norpatagonica”.

O Segmento Flow Control possui posição de liderança no Mercosul na produção e comercialização de válvulas industriais, principalmente para as indústrias química, farmacêutica, papel e celulose e

1 Antigo Oil & Gas 2 Antigo Flow

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construção civil, através das marcas “Lupatech Valmicro”, “Lupatech Mipel”, “ValBol” e “Jefferson”.

O Segmento de Metalurgia ocupa posição de destaque no mercado internacional e é especializado no desenvolvimento e na produção de peças, partes complexas e subconjuntos direcionados principalmente para a indústria automotiva mundial através dos processos de fundição de precisão e de injeção de aço, onde é a pioneira na América Latina. Opera, ainda, na fundição de peças em ligas metálicas com alta resistência a corrosão, voltadas para os setores de válvulas industriais e bombas, principalmente para aplicações nos processos para a indústria de petróleo e gás, através das marcas “Microinox”, “Steelinject” e “Itasa”.

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3 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

Prezados acionistas e agentes do mercado de capitais,

A Companhia apresenta os resultados do 1T09, que embora demonstrem evolução na Receita Líquida de 8,4% quando comparado ao mesmo período de 2008, refletem a difícil situação macro-econômica vivenciada no Brasil, e principalmente na Argentina.

O crescimento apresentado decorre da evolução do Segmento Energy Products, de 27,7% quando comparado ao mesmo período de 2008, segmento esse em que praticamente toda a receita advém do mercado brasileiro de petróleo e gás. Os demais segmentos de atuação da Companhia, Flow e Metalurgia, foram impactados pela forte queda de demanda de clientes industriais e do setor automotivo. No Segmento Flow Control, observou-se queda de 14,2% quando comparados ao 1T08, e queda de 11,9% nas unidades presentes na Argentina (em Pesos). O Segmento Metalurgia apresentou significativa queda de 30,9% nos negócios quando comparados ao 1T08, sendo que a unidade presente na Argentina apresentou queda de 36,1% (em Pesos) quando comparada ao 1T08.

No Segmento Energy Products foi possível crescer a Margem Bruta, porém, com a queda na atividade verificada nos segmentos Flow Control e Metalurgia, o maior impacto dos custos fixos do Segmento Metalurgia reduziu a Margem Bruta Consolidada. Apesar desse cenário, o Lucro Bruto Consolidado cresceu 4,9% comparativamente ao 1T08.

A Administração da Companhia está ciente dos desafios que o atual cenário apresenta e colocou em prática uma série de ações que visam ajustar estruturalmente a Lupatech de forma a buscar níveis de eficiência operacional em melhores patamares que os apresentados no 1T09.

Dentre essas ações destacam-se: maior interação com os clientes procurando aumentar a previsibilidade das demandas, negociações com fornecedores, que serão refletidas nos próximos trimestres e que permitirão alongamentos de prazos de pagamento e redução nos valores dos bens e materiais comprados; coordenação centralizada das compras dos itens mais representativos, busca de ganhos de produtividade na área industrial, ajustes nos quadros de pessoal, redução das despesas gerais e implementação de ações coordenadas envolvendo todos os principais gestores das unidades de negócios visando acelerar ganhos de sinergia.

Ainda que o cenário de curto prazo seja desafiador, consequência direta da retração da atividade industrial e da queda de consumo -ambos negativamente impactados pelos problemas macroeconômicos enfrentados principalmente nos mercados desenvolvidos, a Administração mantém a visão muito positiva para os negócios da

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Companhia ao longo dos próximos exercícios e reforça as metas de crescimento de médio prazo.

O plano da Administração para o crescimento da Lupatech está baseado na necessidade de fortes investimentos das companhias petrolíferas para os próximos anos cuja probabilidade de realização é alta, pois visam ampliar a produção de petróleo e gas em novos campos petrolíferos, necessária para compensar as perdas verificadas em campos maduros e também para abastecer crescente demanda mundial por energia.

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5 Cenário Mercadológico no 1T09

Segmento Energy Products:

O Segmento Energy Products, durante o 1T09, foi o de maior contribuição para a Companhia, representando 70,1% da Receita Líquida Consolidada, fortalecendo sua representatividade dentro da Companhia. O primeiro trimestre do ano é geralmente afetado pela sazonalidade dos setores industriais, devido às férias coletivas. Apesar desses fatores, este trimestre apresentou boas oportunidades de negócios para a Lupatech e como resultado disso a Receita Líquida do 1T09 cresceu 27,7% quando comparada ao mesmo período de 2008 (1T08).

Os principais negócios que apresentaram crescimento no 1T09 quando comparado ao 1T08 foram a Lupatech Tubular Services, que cresceu 207,4%, e a Lupatech Oil & Gas Services, que cresceu 22,9%. Todos os demais negócios do Segmento Energy Products apresentaram retração da Receita Líquida quando comparado ao 1T08.

Segmento Flow Control:

O Segmento Flow Control, composto pelas empresas fabricantes de válvulas para diversos usos industriais, exceto aqueles dedicados ao setor de petróleo e gás, representou 20,9% da Receita Líquida Consolidada da Companhia, e é o segmento em que se está ampliando a gama de válvulas ofertadas ao mercado e também a presença geográfica na América Latina.

No Segmento Flow Control observou-se retração dos negócios, resultando em queda de 14,2% da Receita Líquida no 1T09 quando comparada com o 1T08. Esta queda é explicada pelas deterioradas condições mercadológicas que atingiram o mundo todo, e teve grande impacto nos setores industriais. A situação verificada no Brasil foi de queda de 39,4% quando comparada ao 1T08, enquanto na Argentina houve queda de 11,9% quando comparada ao 1T08 na moeda local (Pesos), ainda que em Reais apresentou crescimento de 4,3%.

Segmento Metalurgia:

O Segmento Metalurgia, que representou 8,9% da Receita Líquida Consolidada da Companhia no 1T09, é formado por negócios que englobam três processos metalúrgicos distintos, dois de precisão (microfusão e injeção de pós metálicos) e um voltado à produção de ligas de alto valor agregado e grande resistência à corrosão (fundição em areia). Esse segmento tem forte ligação com o fornecimento de peças para a cadeia automotiva e com o fornecimento de corpos de válvulas e bombas para aplicação no setor de petróleo e gás.

Os negócios voltados ao mercado automotivo global e brasileiro caíram 35,8% na comparação com o 1T08. Os negócios voltados ao setor de

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petróleo baseados na Argentina apresentaram queda de 24,4% quando comparado ao 1T08 em Reais, e 36,1% na moeda local (Pesos).

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7 Liquidez e Estrutura do Endividamento

A Companhia possui recursos correntes (caixa e capital de giro operacional) que somam R$690,2 milhões, enquanto o passivo financeiro de curto prazo (R$214,7 milhões) e de longo prazo com vencimento (R$391,7 milhões) somam R$606,4 milhões. Assim, a posição financeira líquida, representada pelo caixa e aplicações financeiras mais o capital de giro operacional, descontadas todas as dívidas com vencimento, é de R$83,8 milhões, o que se julga adequado.

Em adição a já confortável posição de liquidez, a Administração está concluindo uma transação com o BNDES e a emissão de Debêntures para fortalecer a estrutura de dívida da Companhia, conferindo prazos e custos compatíveis com as necessidades de financiamento. Adicionalmente, como forma de preservar a liquidez da Companhia e maximizar o retorno sobre o capital investido, ampliou os já elevados padrões de retorno das aquisições e dos investimentos de capital, focando cada vez mais a geração de caixa.

Aquisição

Dando prosseguimento ao programa de aquisições da Companhia, durante o 1T09 foi concluída a aquisição da Norpatagonica. Localizada na área de Neuquen, na Argentina, atua há mais de 20 anos como prestadora de serviços no setor de petróleo e gás, e possui base operacional própria devidamente estruturada com o objetivo de dar suporte as empresas petrolíferas na manutenção da produção de petróleo e gás.

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Revisão das expectativas para o ano de 2009

As perspectivas da Administração para o exercício de 2009, de forma consolidada, continuam positivas se comparadas ao verificado em 2008, porém em patamares de crescimento menores que os apresentados nos últimos anos. A estimativa é de evolução da Receita Líquida Consolidada em cerca de 10% sobre a verificada em 2008, e os esforços estão concentrados na manutenção das margens operacionais, principalmente do EBITDA.

Abaixo é apresentada a expectativa de evolução dos negócios da Companhia por segmento de atuação para o exercício de 2009 comparativamente a 2008: Segmento Evolução sobre 2008 Energy Products +25% Flow Control -20% Metalurgia -20%

Segmento Energy Products:

O crescimento projetado de 25% sobre 2008, será resultado da conversão do Backlog que a Companhia possui.

Segmento Flow Control:

O cenário de mercado, principalmente oriundo de negócios na Argentina e da tendência de apreciação do Real frente ao Peso, serão os principais fatores a influenciar o exercício de 2009.

Segmento Metalurgia:

A Administração prevê melhoria das condições de negócios e consequente evolução ao longo dos próximos trimestres de 2009, o que permitirá recuperar parte da queda verificada no 1T09.

A Administração estima como provável apresentar resultado positivo ao final do exercício, iniciando assim o ciclo de retorno para os investimentos realizados ao longo dos últimos 3 anos. A estimativa é que a geração de caixa desse ano apresente desempenho melhor que o resultado final e será positivamente impactada pelos esforços de redução de uso de capital de giro.

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Considerações Finais

O Conselho de Administração e a Diretoria continuarão a pautar-se pela transparência extrema, pelo profissionalismo nas relações de trabalho e pelo alto grau de comunicação com o mercado. Desejam reafirmar seu compromisso de longo prazo com clientes, acionistas, credores, colaboradores e com o mercado de capitais. O desenvolvimento corporativo depende, e continuará a depender deles. Os Auditores Independentes, Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes (Deloitte), que revisam as demonstrações financeiras desde 2008, prestaram serviços somente de auditoria externa à Lupatech S.A.

Estão disponíveis no site www.lupatech.com.br/ri os comentários sobre o desempenho consolidado dos negócios da Companhia.

A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme cláusula compromissória constante do Estatuto Social.

Caxias do Sul, 13 de maio de 2009. Conselho de Administração

Nestor Perini

Alcinei Cardoso Rodrigues Clóvis Benoni Meurer José Coutinho Barbosa

José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha José Teófilo Abu-Jamra

Marcelo Cabrera da Costa Conselheiros Suplentes

Fabio Sotelino da Rocha Teresa Rodriguez Cao Diretores

Nestor Perini

José Teófilo Abu-Jamra Gilberto Pasquale da Silva Thiago Alonso de Oliveira

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COOMMEENNTTÁÁRRIIOOSS DDAA AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO AAOO DDEESSEEMMPPEENNHHOO EECCOONNÔÔMMIICCOO--FFIINNAANNCCEEIIRROO C

COONNSSOOLLIIDDAADDOO

Os dados comparativos do 1T08 estão apresentados como se o padrão contábil definido pela Lei nº. 11.638/07 e Medida Provisória 449/08 já estivessem adotados pela Companhia naquele período, e diferem dos dados publicados por ocasião do envio do ITR do 1T08.

Abaixo está apresentado o sumário das alterações: Prejuízo do Trimestre findo em 31 de março de 2008

(comparativo) Consolidado

Prejuízo ajustado - reapresentado (4.421)

Resultado cambial sobre investimentos no exterior (1.485) Remuneração com base em ações (stock option) 806

Baixa de ativos intangíveis 270

Ajuste a valor presente 523

Impostos diferidos sobre os ajustes (196) Efeito da equivalência patrimonial sobre os ajustes

-Prejuízo originalmente apresentado (4.503)

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REECCEEIITTAA LLÍÍQQUUIIDDAA

Receita Líquida (em R$ Mil) 1T08 1T09 Var. %

Energy Products 83.030 106.046 27,7% Mercado Interno 53.629 78.663 46,7% Mercado Externo 29.401 27.383 -6,9% Flow Control 36.915 31.670 -14,2% Mercado Interno 33.500 28.772 -14,1% Mercado Externo 3.415 2.898 -15,1% Metalurgia 19.530 13.501 -30,9% Mercado Interno 13.029 6.863 -47,3% Mercado Externo 6.501 6.638 2,1% Total 139.475 151.217 8,4% % Energy Products 59,5% 70,1% % Mercado Interno 64,6% 74,2% % Mercado Externo 35,4% 25,8% % Flow Control 26,5% 20,9% % Mercado Interno 90,7% 90,8% % Mercado Externo 9,3% 9,2% % Metalurgia 14,0% 8,9% % Mercado Interno 66,7% 50,8% % Mercado Externo 33,3% 49,2%

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A Receita Líquida Consolidada do 1T09 foi de R$151,2 milhões, 8,4% superior à verificada no 1T08, quando alcançou R$139,5 milhões.

O crescimento da Receita Líquida Consolidada do 1T09 decorre principalmente do crescimento orgânico dos negócios, que representou 87,3% do crescimento total verificado, enquanto 12,7% foi decorrente das aquisições efetuadas após o 1T08.

No Segmento Energy Products, a Receita Líquida Consolidada do 1T09 foi de R$106,0 milhões, 27,7% superior à verificada no 1T08, quando alcançou R$83,0 milhões.

No Segmento Flow Control, a Receita Líquida Consolidada do 1T09 foi de R$31,7 milhões, 14,2% inferior à verificada no 1T08, quando alcançou R$36,9 milhões, devido principalmente às diferentes condições mercadológicas atuais, que causaram contração da demanda advinda da indústria.

No Segmento Metalurgia, a Receita Líquida Consolidada do 1T09 foi de R$13,5 milhões, 30,9% inferior à verificada no 1T08, quando alcançou R$19,5 milhões. A queda no Segmento Metalurgia reflete o declínio da demanda oriunda da cadeia automotiva.

Segmentação da Receita – 1T09 Químico 9% Construção 6% Maq. Equip. 16% Outros 31% Petr. Gás 31% Alimentos 6% Automotivo 50% Petr. Gás 13% Outros 26% Automação 5% Dental 4% Alimentos 3% Petr. Gás 96% Outros 4%

Energy Products Flow Control Metalurgia

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CUUSSTTOO DDOOSS PPRROODDUUTTOOSS VVEENNDDIIDDOOSS

CPV (em R$ Mil) 1T08 1T09 Var. %

Energy Products 54.384 69.228 27,3% Flow Control 20.034 18.028 -10,0% Metalurgia 16.489 12.997 -21,2% Total 90.907 100.253 10,3% % Energy Products 59,8% 69,1% % Flow Control 22,0% 18,0% % Metalurgia 18,1% 13,0%

CPV/Receita Líquida Total 65,2% 66,3%

CPV/Receita Líquida Energy Products 65,5% 65,3%

CPV/Receita Líquida Flow Control 54,3% 56,9%

CPV/Receita Líquida Metalurgia 84,4% 96,3%

O Custo dos Produtos Vendidos Consolidado no 1T09 foi de R$100,3 milhões, 10,3% superior ao verificado no 1T08, quando alcançou R$90,9 milhões.

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13 O crescimento do Custo dos Produtos Vendidos Consolidado no 1T09, quando comparado ao 1T08, decorre principalmente do crescimento orgânico dos negócios, que representou 89,0% do crescimento total verificado, enquanto 11,0% foi decorrente de aquisições realizadas após o 1T08.

No Segmento Energy Products, o Custo dos Produtos Vendidos no 1T09 foi de R$69,2 milhões, 27,3% superior ao verificado no 1T08, quando alcançou R$54,4 milhões. Esta variação é resultado do crescimento de 27,7% da Receita Líquida Consolidada deste segmento.

No Segmento Flow Control, o Custo dos Produtos Vendidos no 1T09 foi de R$18,0 milhões, 10,0% inferior ao verificado no 1T08, quando alcançou R$20,0 milhões. Esta queda é resultado da contração de 14,2% da Receita Líquida Consolidada deste segmento.

No Segmento Metalurgia, o Custo dos Produtos Vendidos no 1T09 foi de R$13,0 milhões, 21,2% inferior ao verificado no 1T08, quando alcançou R$16,5 milhões. A queda também é resultado da contração da Receita Líquida Consolidada deste segmento, de 30,9%.

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ESSTTRRUUTTUURRAA DDEE CCUUSSTTOOSS

Abaixo, apresenta-se a evolução da estrutura de custos do 1T08 até o 1T09.

Estrutura de Custos (em %) 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09

Energy Products Matéria-Prima 68,2 66,6 64,6 62,3 63,7 Mão de Obra 18,7 20,4 21,1 22,8 20,4 GGF 8,4 7,8 8,7 11,3 8,9 Depreciações 4,7 5,2 5,6 3,6 7,0 Flow Control Matéria-Prima 68,1 71,0 71,3 62,0 62,6 Mão de Obra 19,5 16,6 16,3 19,3 20,2 GGF 8,5 8,9 9,1 14,1 11,4 Depreciações 3,9 3,5 3,3 4,6 5,8 Metalurgia Matéria-Prima 42,4 43,7 48,2 33,2 32,1 Mão de Obra 31,7 30,0 29,0 34,7 32,7 GGF 10,9 13,6 10,8 15,7 14,9 Energia Elétrica 6,5 5,0 4,4 6,0 5,8 Depreciações 8,5 7,7 7,6 10,4 14,5

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LUUCCRROO BBRRUUTTOO EE MMAARRGGEEMM BBRRUUTTAA

Lucro Bruto (em R$ Mil) 1T08 1T09 Var. %

Energy Products 28.646 36.818 28,5% Margem Bruta 34,5% 34,7% Flow Control 16.881 13.642 -19,2% Margem Bruta 45,7% 43,1% Metalurgia 3.041 504 -83,4% Margem Bruta 15,6% 3,7% Total 48.568 50.964 4,9%

Margem Bruta Total 34,8% 33,7%

% Energy Products 59,0% 72,2%

% Flow Control 34,8% 26,8%

% Metalurgia 6,3% 1,0%

O Lucro Bruto Consolidado no 1T09 foi de R$51,0 milhões, 4,9% superior ao verificado no 1T08 quando alcançou R$48,6 milhões. O crescimento do Lucro Bruto Consolidado do 1T09 decorre do crescimento orgânico dos negócios, principalmente no Segmento Energy Products. No Segmento Energy Products, o Lucro Bruto no 1T09 foi de R$36,8 milhões, 28,5% superior ao verificado no 1T08, quando alcançou R$28,6 milhões, devido principalmente ao crescimento do nível de receitas, em 27,7%.

No Segmento Flow Control, o Lucro Bruto no 1T09 foi de R$13,6 milhões, 19,2% inferior ao verificado no 1T08, quando alcançou R$16,9 milhões, devido principalmente à redução da demanda e perda de alavancagem operacional.

No Segmento Metalurgia, o Lucro Bruto no 1T09 foi de R$0,5 milhão, 83,4% inferior ao verificado no 1T08, quando alcançou R$3,0 milhões, devido principalmente à queda de atividade comercial e industrial, que afetaram diretamente o lucro bruto.

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15 D

DEESSPPEESSAASS

Despesas (em R$ Mil) 1T08 1T09 Var. %

Total de Despesas com vendas 11.272 12.642 12,2% Total de Despesas administrativas 8.721 13.693 57,0%

Energy Products 11.113 17.105 53,9%

Despesas com vendas 6.195 8.052 30,0%

Despesas administrativas 4.918 9.053 84,1%

Flow Control 5.886 6.630 12,6%

Despesas com vendas 3.231 3.214 -0,5%

Despesas administrativas 2.655 3.416 28,7%

Metalurgia 2.994 2.600 -13,1%

Despesas com vendas 1.846 1.376 -25,5%

Despesas administrativas 1.148 1.224 6,7%

Total de vendas e administrativas 19.993 26.335 31,7%

Honorários dos Administradores 377 540 43,2%

Total Desp. Vendas, Adm. e

Honorários 20.370 26.875 31,9%

% Energy Products 55,6% 65,0%

% Flow Control 29,4% 25,2%

% Metalurgia 15,0% 9,9%

Desp.vendas/Total da Rec. Líquida 8,1% 8,4%

Desp. Admin/Total da Rec. Líquida 6,3% 9,1%

Desp.Honorários/Total da Rec.

Líquida 0,3% 0,4%

Despesas/Receita Líquida Total 14,6% 17,8%

Despesas/Rec. Líquida Energy

Products 13,4% 16,1%

Despesas/Rec. Líquida Flow Control 15,9% 20,9%

Despesas/Rec. Líquida Metalurgia 15,3% 19,3%

As Despesas Gerais com Vendas, Administrativas e Honorários dos Administradores do 1T09 cresceram 31,9% atingindo R$26,9 milhões, contra R$20,3 milhões no 1T08, e representaram 17,8% da Receita Líquida Consolidada do 1T09, contra 14,6% da Receita Líquida

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Consolidada do 1T08. O crescimento das Despesas Gerais com Vendas, Administrativas e Honorários dos Administradores no 1T09 frente ao 1T08 decorre principalmente da consolidação das aquisições efetuadas após o 1T08 e em 2009, que representaram R$3,6 milhões, ou 56,0% do crescimento. Excluindo o efeito da consolidação das aquisições, o total de Despesas Gerais com Vendas, Administrativas e Honorários dos Administradores apresentaria crescimento de 14,1%.

As Despesas Gerais com Vendas e Administrativas do Segmento Energy Products cresceram 53,9% no 1T09 e atingiram R$17,1 milhões, contra R$11,1 milhões no 1T08. Essa variação decorre principalmente da consolidação das aquisições efetuadas após o 1T08 e em 2009, que representaram 60,7% do crescimento das Despesas Gerais com Vendas e Administrativas deste segmento no 1T09. Excluindo a consolidação das aquisições no 1T09, o crescimento teria sido de 21,2% em comparação com o 1T08. Parte deste crescimento é decorrente da necessidade de expansão da estrutura que suporta as operações de serviços localizadas em Macaé, que foram objeto de investimento ao longo de 2008, e as unidades que apresentaram maior crescimento no 1T09.

As Despesas Gerais com Vendas e Administrativas do Segmento Flow Control cresceram 12,6% no 1T09 e atingiram R$6,6 milhões, contra R$5,9 milhões no 1T08. Essa variação decorre principalmente do crescimento das Despesas Administrativas neste segmento, devido a dissídios salariais verificados ao longo de 2008 na Argentina que não compunham a base de despesas no 1T08.

As Despesas Gerais com Vendas e Administrativas do Segmento Metalurgia caíram 13,1% no 1T09 e atingiram R$2,6 milhões, contra R$3,0 milhões no 1T08. Essa variação decorre principalmente da queda de atividade comercial no trimestre, que afetou diretamente o volume de despesas variáveis com vendas.

D

DEEPPRREECCIIAAÇÇÃÃOO EE AAMMOORRTTIIZZAAÇÇÃÃOO

Depreciação e Amortização (em R$ Mil) 1T08 1T09 Var. %

Energy Products 2.622 4.201 60,2% Flow Control 989 1.218 23,2% Metalurgia 1.475 2.238 51,7% Total 5.086 7.657 50,6% % Energy Products 51,6% 54,9% % Flow Control 19,4% 15,9% % Metalurgia 29,0% 29,2%

A Depreciação e Amortização (exceto a amortização de ágio em aquisição de sociedades) contabilizada no 1T09 totalizaram R$7,7 milhões, 50,6% superior ao verificado no 1T08. Esse crescimento é decorrente principalmente da consolidação dos balanços patrimoniais das aquisições efetuadas após o 1T08 e dos investimentos em expansão

(17)

17 de capacidade, que resultaram em maior nível de imobilizado sujeito a depreciação.

O Segmento Energy Products representou R$4,2 milhões, com crescimento de 60,2% no período, referente às aquisições efetuadas após o 1T08 e à maior base de ativos permanentes em depreciação, decorrente dos investimentos feitos durante 2008.

O Segmento Flow Control representou R$1,2 milhão, com crescimento de 23,2% no período, devido aos maiores valores de imobilizado em depreciação ao longo do período.

O Segmento Metalurgia representou R$2,2 milhões, com crescimento de 51,7% no período, também devido aos maiores valores de imobilizado em depreciação ao longo do período.

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E

EBBIITTDDAA 44

EBITDA (em R$ Mil) 1T08 1T09 Var. %

Energy Products 19.921 21.943 10,1%

Margem EBITDA 24,5% 20,7%

Flow Control 11.983 7.855 -34,4%

Margem EBITDA 33,2% 24,8%

4 EBITDA é calculado ajustando o lucro líquido pelo resultado de equivalência patrimonial,

participações de empregados, imposto de renda e contribuição social (e diferimentos), resultado não operacional, despesas não recorrentes relacionadas às atividades operacionais da Companhia (despesas com aquisições de empresas, gastos com captações de recursos atrelados a aquisições de companhias, etc.), amortização de ágio e a depreciação e amortização. O EBITDA não é uma medida utilizada nas práticas contábeis adotadas no Brasil, não representando o fluxo de caixa para os períodos apresentados e não deve ser considerado como sendo uma alternativa ao lucro líquido na qualidade de indicador do desempenho operacional ou como uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador de liquidez. O EBITDA não tem um significado padronizado e a definição de EBITDA da Companhia pode não ser comparável ao EBITDA ou EBITDA ajustado conforme definido por outras Companhias. Ainda que o EBITDA não forneça, de acordo com as práticas contábeis utilizadas no Brasil uma medida do fluxo de caixa operacional, a Administração o utiliza para mensurar seu desempenho operacional. Adicionalmente, a Companhia entende que determinados investidores e analistas financeiros utilizam o EBITDA como indicador do desempenho operacional de uma Companhia e/ou de seu fluxo de caixa. A reconciliação do EBITDA conforme calculado pela Companhia pode ser encontrado no Anexo II deste relatório.

(18)

Metalurgia 1.444 (115) -108,0%

Margem EBITDA 7,8% -0,9%

Total 33.348 29.683 -11,0%

Margem EBITDA Total 24,4% 19,6%

% Energy Products 59,7% 73,9%

% Flow Control 35,9% 26,5%

% Metalurgia 4,3% -0,4%

O EBITDA Consolidado da Companhia durante o 1T09 decresceu 11,0% alcançando R$29,7 milhões, contra R$33,4 milhões no 1T08. A Margem EBITDA Consolidada atingiu 19,6% no 1T09, contra 24,4% no 1T08.

O EBITDA do Segmento Energy Products cresceu 10,1% no 1T09 quando comparado ao 1T08, e atingiu R$21,9 milhões, versus R$19,9 milhões no 1T08. A Margem EBITDA do Segmento Energy Products alcançou 20,7% no 1T09, versus 24,5% no 1T08. A queda da Margem EBITDA no 1T09 decorre de maior nível de despesas.

O EBITDA do Segmento Flow Control decresceu 34,4% no 1T09, quando comparado ao 1T08, e atingiu R$7,9 milhões, versus R$12,0 milhões no 1T08. A Margem EBITDA do Segmento Flow Control alcançou 24,8% no 1T09, versus 33,2% no 1T08. A queda da Margem EBITDA deste segmento é resultado da queda do lucro bruto e de maior nível de despesas administrativas contabilizadas no trimestre.

O EBITDA do Segmento Metalurgia apresentou queda de 108,0% no 1T09, quando comparado ao 1T08, e atingiu o montante negativo de R$0,1 milhão, contra R$1,5 milhão no 1T08. A Margem EBITDA foi negativa em 0,9% no 1T09, versus 7,8% no 1T08. A queda da Margem EBITDA do Segmento Metalurgia é resultado da queda do lucro bruto, assim como maiores custos administrativos.

[O restante dessa página foi deixado intencionalmente em branco] O

OUUTTRRAASS RREECCEEIITTAASS EE DDEESSPPEESSAASS OOPPEERRAACCIIOONNAAIISS EE RREESSUULLTTAADDOO DDEE EEQQUUIIVVAALLÊÊNNCCIIAA E

EMM OOUUTTRRAASS CCOOLLIIGGAADDAASS Outras Receitas e Despesas

Operacionais (em R$ Mil) 1T08 1T09 Var. %

Outras Receitas Operacionais 399 397 -0,5%

Outras Despesas Operacionais (649) (2.748) 323,4% Outras Despesas Operacionais

não-recorrentes - (3.365) n.a.

Outras Despesas Operacionais Lei

11.638 (806) (697) -13,5%

Resultado da Equivalência Patrimonial 241 192 -20,3%

Total (815) (6.221) 663,3%

As Outras Receitas e Despesas Operacionais verificadas no 1T09 alcançaram o valor negativo (despesa) de R$6,2 milhões, contra uma

(19)

19 despesa de R$0,8 milhão no 1T08, o que representa crescimento de 663,3%.

As Outras Receitas Operacionais apresentaram queda de 0,5% no 1T09, atingindo R$0,4 milhão, contra R$0,4 milhão no 1T08. Estas receitas operacionais são relacionadas às mudanças no sistema de tributação de algumas controladas, que passaram do sistema de lucro presumido para lucro real, e créditos fiscais.

As Outras Despesas Operacionais apresentaram no 1T09 crescimento de 323,4%, atingindo R$2,7 milhões, contra R$0,6 milhão no 1T08. Estas despesas operacionais são relacionadas com a alocação da ociosidade verificada nas unidades industriais, cujo montante foi classificado como despesa operacional, e não como custo de produção.

As Outras Despesas Operacionais não-recorrentes somaram R$3,4 milhões no 1T09. Este valor, quase que sem sua totalidade, refere-se à provisão de processo judicial classificado como perda provável pelos advogados externos.

As Outras Despesas Operacionais, referentes à adoção da Lei 11.638, somaram R$0,7 milhão no 1T09 versus R$0,8 milhão no 1T08. Essas despesas são relacionadas ao Programa de Opções de Ações da Companhia.

O Resultado da Equivalência Patrimonial decresceu 20,3% no 1T09 em comparação com o 1T08, atingindo R$0,2 milhão, devido à consolidação dos resultados da Aspro Carwal e Aspro Serviços (ver Nota Explicativa nº. 07).

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A

AMMOORRTTIIZZAAÇÇÃÃOO DDEE ÁÁGGIIOO

Amortização de Ágio (em R$ Mil) 1T08 1T09 Var. % Amortização de Ágio em Investimentos (11.451) - n.a.

(20)

Conforme alterações previstas na Lei 11.638/07, a amortização de ágio não é mais reconhecida contabilmente a partir de 01 de Janeiro de 2009, sendo reconhecida somente para fins fiscais, quando aplicável. Portanto, no 1T09 não houve amortização de ágio contabilizada no Demonstrativo de Resultado.

R

REESSUULLTTAADDOO FFIINNAANNCCEEIIRROO

Resultado Financeiro Líquido (R$ Mil) 1T08 1T09 Var. %

Receita com Juros 638 1.218 90,9%

Outros 346 362 4,6%

Ajuste a valor presente - 1.810 n.a.

Variação Cambial 12.612 12.308 -2,4%

Receita Financeira Total 13.596 15.698 15,5%

Despesa com Juros 18.891 27.244 44,2%

Impostos Financeiros 1.162 1.584 36,3%

Outros 297 234 -21,2%

Variação Cambial 9.856 18.748 90,2%

Despesa Financeira Total 30.206 47.810 58,3%

Resultado Financeiro Líquido (16.610) (32.112) 93,3%

Variação Cambial Líquida 2.756 (6.440) 333,7%

-A Receita Financeira Total da Companhia no 1T09 cresceu 15,5% quando comparada ao 1T08, alcançando R$15,7 milhões. Este crescimento é conseqüência da apreciação do Dólar Americano versus o Real nos excedentes de caixa investidos no exterior.

A Despesa Financeira Total da Companhia no 1T09 cresceu 58,3% quando comparada ao 1Q08, alcançando R$47,8 milhões. Este crescimento decorre (i) da maior utilização de recursos de terceiros para financiar as atividades da Companhia, e (ii) da apreciação do Dólar Americano sobre o Real, que impactou a o principal e a parcela de juros pagos trimestralmente pela Companhia pelos Bônus Perpétuos. A Despesa com Juros cresceu 44,2% no 1T09, refletindo maiores custos de financiamento das linhas de crédito no período. Ainda que a taxa básica de juros da economia tenha caído, houve aumento significativo no valor dos spreads bancários, o que manteve o custo total em patamares elevados. Além de maiores spreads, a Companhia contratou novas linhas de crédito entre o 1T09 e o 1T08. A Despesa com Juros também foi afetada pela variação cambial que impactou a parcela de juros pagos trimestralmente pela Companhia dos Bônus Perpétuos.

Os Impostos Financeiros cresceram 36,3% no 1T09 quando comparado ao 1T08, alcançando R$1,6 milhão.

A Variação Cambial Líquida no 1T09 resultou em uma despesa de R$6,4 milhões versus uma receita de R$2,8 milhões no 1T08.

(21)

21 O crescimento da Variação Cambial Passiva em 90,2% no 1T09 em comparação com o 1T08, é fruto principalmente da apreciação do Real sobre o Peso Argentino, que tem impacto direto sobre os investimentos no exterior. A apreciação do Dólar Americano sobre o Real teve leve impacto sobre o saldo de endividamento líquido em moeda estrangeira (Bônus Perpétuos), saldo este que cresceu em US$75 milhões após o 1T08. Já a Variação Cambial Ativa, que reflete a apreciação do Dólar Americano sobre o Real nos recebíveis da Companhia, foi praticamente estável no 1T09 quando comparada ao 1T08, atingindo R$12,3 milhões. Efeito da variação cambial sobre ativos e passivos

A Companhia possui ativos e passivos denominados em moedas

estrangeiras, principalmente o dólar americano, o que pode gerar ganhos ou perdas com flutuações nas taxas de câmbio.

A Companhia não possui neste momento nenhum instrumento de derivativo para fins de proteção cambial, exceto os que foram contratados juntamente com as linhas de empréstimos com a finalidade de transformar moedas distintas do Real em Reais (swaps).

R

REESSUULLTTAADDOO AANNTTEESS DDOOSS IIMMPPOOSSTTOOSS EE PPRREEJJUUÍÍZZOO LLÍÍQQUUIIDDOO

Resultado Líquido (em R$ Mil) 1T08 1T09 Var. % Resultado Antes dos Impostos (678) (14.244) 2002,4% Impostos Sobre o Lucro (CSL e IR) (5.662) (4.071) -28,1% Imp. Sobre o Lucro (CSL e IR) –

Diferido 1.919 6.156 220,8%

Participação Minoritária no Resultado - - n.a.

Total (4.421) (12.159) 175,1%

O Resultado Antes dos Impostos no 1T09 atingiu R$14,2 milhões de prejuízo contra um prejuízo de R$0,7 milhão verificado no 1T08. O Resultado Antes dos Impostos foi impactado principalmente pela Despesa Financeira (R$27,2 milhões), conseqüência do endividamento financeiro, que foi a fonte de capital utilizada para realizar o programa de aquisições; e também pela variação cambial do Real contra o Dólar (R$18,7 milhões). Ajustando essas despesas observar-se-ia um Resultado Antes de Impostos no valor de R$31,7 milhões, o que seria um crescimento de 91,0% quando comparado ao 1T08, nas mesmas bases de comparação (considerando a amortização de ágil).

O Imposto de Renda e a Contribuição Social Sobre o Lucro (correntes) apurados no 1T09 atingiram R$4,1 milhões, queda de 28,1% comparada com o 1T08. O Imposto de Renda e a Contribuição Social Sobre o Lucro (diferidos) apurados no 1T09 foram de R$6,2 milhões, decorrentes de créditos a recuperar sobre resultados de operações de swap tributados pelo regime de caixa e de saldo de prejuízos fiscais a compensar. O Resultado Líquido Consolidado do trimestre gerou prejuízo de R$12,2 milhões contra R$4,4 milhões de prejuízo apurados no 1T08.

(22)
(23)

23 C

COOMMEENNTTÁÁRRIIOOSS DDAA AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO SSOOBBRREE AA EEVVOOLLUUÇÇÃÃOO DDOO BBAALLAANNÇÇOO PPAATTRRIIMMOONNIIAALL Os Comentários da Evolução do Balanço Patrimonial, exceto quando indicado o contrário, referem-se ao primeiro trimestre de 2009 (1T09) comparativamente ao 4T08.

C

CAAPPIITTAALL DDEE GGIIRROO OOPPEERRAACCIIOONNAALL

Capital de Giro Operacional (R$ Mil) 4T08 1T09 Nominal Var. %Var.

Contas a Receber 264.294 269.095 4.801 1,8%

Estoques 195.801 193.348 (2.453) -1,3%

Fornecedores 54.064 46.326 (7.738) -14,3%

Adiantamentos de Clientes 17.564 11.098 (6.466) -36,8% Capital de Giro Operacional 388.467 405.019 16.552 4,3% Variação do Capital de Giro

Operacional no trimestre 52.810 16.552 (36.258) -68,7% A variação do Capital de Giro Operacional no 1T09 foi positiva em R$16,6 milhões. O índice de Necessidade de Capital de Giro sobre Receita Líquida Consolidada da Companhia dos últimos quatro trimestres ficou em 56,6%. A administração do capital de giro é uma das metas prioritárias da Companhia para 2009, e ela espera apresentar boa evolução nesse indicador ao longo do ano, reduzindo sua utilização dos patamares atuais para cerca de 40% da Receita Líquida Consolidada de 2009.

O saldo das Contas a Receber cresceu R$4,8 milhões no 1T09, o que representa 1.8% a mais que o saldo do 4T08. O crescimento das Contas a Receber decorre principalmente do aumento da atividade da unidade de serviços, que teve maior concentração de faturamento no encerramento do 1T09. Este valor totalizou aproximadamente R$23,5 milhões. Não fosse por esse fator, Contas a Receber no período teria apresentado redução de 7,1%.

O financiamento do Estoque decresceu R$2,5 milhões, o que representa 1,3% a menos que o saldo do 4T08, devido à queda nos volumes de compra, que fazem parte das medidas postas em prática para reduzir o uso de capital de giro.

A conta Fornecedores apresentou queda de R$7,7 milhões, ou 14,3% sobre o saldo do encerramento do 4T08, resultante da redução de preços praticados pelos fornecedores e pela maior dificuldade destes em manter os prazos de recebimento decorrentes do cenário de crédito. A conta Adiantamentos de Clientes apresentou queda de R$6,5 milhões no 1T09, ou redução de 36,8% no saldo do 4T08. A queda está diretamente relacionada com a redução do Contas a Receber de equipamentos que foram entregues aos clientes.

(24)
(25)

25 716 704 673 556 460 387 276 251 245 231 219 193 179 56.6% 55.2% 49.9% 45.9% 48.6% 50.0% 51.8% 49.3% 48.1% 48.9% 35.2% 30.8% 25.6% -100 200 300 400 500 600 700 800 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 R$ m 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Recei ta Líqui da (LTM) % KG sobre Recei ta Líqui da

P

POOSSIIÇÇÃÃOO DDEE CCAAIIXXAA

Caixa (em R$ Mil) 4T08 1T09 Nominal Var. %Var. Caixa e Equivalentes de Caixa 316.874 285.190 (31.684) -10,0% A posição consolidada de Caixa e Equivalentes de Caixa da Companhia no 1T09 atingiu R$285,2 milhões, representada por depósitos de US$116,6 milhões, mais R$15,3 milhões em moeda nacional. A política de gestão de caixa em moeda estrangeira é parte da política de proteção cambial da Companhia.

A queda de 10,0% na posição consolidada de caixa no 1T09 comparada com o 4T08, ou de R$31,7 milhões, foi decorrente principalmente do pagamento de juros dos Bônus Perpétuos e aquisições (Fiberware e Tecval).

E

ENNDDIIVVIIDDAAMMEENNTTOO

Endividamento (em R$ Mil) 4T08 1T09 NominalVar. Var. %

Curto Prazo 173.151 214.705 26.154 24,0%

Longo Prazo 377.978 391.722 13.744 3,6%

Perpetual Bond 638.677 633.002 (5.675) -0,9%

Total do Endividamento 1.189.806 1.239.429 49.623 4,2%

Disponibilidades 316.874 285.190 (31.684) -10,0%

Caixa (Dívida) Líquido (872.932) (954.239) (81.307) 9,3% A dívida consolidada de curto prazo no 1T09 atingiu R$214,7 milhões, crescimento de 24,0% comparado ao 4T08, e refere-se à contratação de novas linhas de crédito para financiar o crescimento do Capital de Giro e imobilizações.

No 1T09 a Dívida de Longo Prazo, que não inclui os Perpetual Bonds, apresentou crescimento de R$13,7 milhões, ou 3,6%, quando comparado ao 4T08. Esta variação decorre da apropriação de juros cujo pagamento ocorrerá em prazo superior a 12 meses.

(26)

O saldo dos Perpetual Bonds no 1T09 ficou estável, atingindo R$633,0 milhões no 1T09, uma queda de 0,9% quando comparado ao 1T08, relacionada à variação cambial verificada no período.

O Endividamento Total Consolidado da Companhia cresceu R$49,6 milhões, ou 4,2% no 1T09 quando comparado ao 4T08, sendo 52,7% desse montante resultante da contratação de novas linhas de crédito.

Com isso, a Dívida Líquida Consolidada atingiu, no encerramento do 1T09, o patamar de R$954,2 milhões, crescimento de 9,3% contra o trimestre anterior. A Dívida Líquida Consolidada com vencimento alcançou R$321,2 milhões, o que representa 1,55x o EBITDA Consolidado dos últimos 12 meses.

A Companhia está atenta às oportunidades para promover o refinanciamento de seus passivos de curto e médio prazo, adequando-os a geração de caixa projetada para os próximos exercícios.

Dívida com Vencimento, Cronograma e Volumes de Amortização

O Endividamento Total com vencimento da Companhia é de R$606,4 milhões, sendo R$214,7 milhões com vencimento no curto prazo (nos próximos doze meses). Neste montante já estão incluídos R$15,2 milhões referente à amortização trimestral de juros dos Bônus Perpétuos, cujo pagamento foi efetuado no dia 10 de abril de 2009 e o restante referente a linhas de financiamento de capital de giro. A dívida de curto prazo equivale a 1,04x o EBITDA Consolidado dos últimos 12 meses.

O Endividamento de Longo Prazo representa 64,6% do Endividamento Total com vencimento da Companhia e atingiu R$391,7 milhões no término do 1T09. Parte considerável deste endividamento tem vencimento somente no segundo semestre de 2010 (novembro). A dívida de longo prazo com vencimento equivale a 1,90x o EBITDA Consolidado dos últimos 12 meses.

[O restante dessa página foi deixado intencionalmente em branco] 391,7 606,4 285,2 214,7 Dívida com Vencimento

(27)

27 E

ESSTTRRUUTTUURRAA DDEE CCAAPPIITTAALL

A estrutura de capital, calculada pelo valor contábil5, é composta

por 19,4% do Patrimônio Líquido e 80,6% por Dívidas.

As dívidas da Companhia têm vencimento de longo prazo, exceto por uma parcela de 17,3% do total do endividamento, ou 14,0% da estrutura de capital, que vence em 2009. Nesse montante já se incluem os juros devidos pelas linhas de longo prazo e que serão amortizados em 2009, e é representado essencialmente por linhas de financiamento para capital de giro, cujo prazo médio de renovação é de 90 dias.

Ajustando o Patrimônio Líquido pela parcela dos Perpetual Bonds (fonte estável de financiamento para a Companhia), observa-se a dívida (com vencimento) representando 39,4% do capital empregado na Companhia.

I

INNVVEESSTTIIMMEENNTTOOSS

Investimentos (em R$ Mil) 4T08 1T09 NominalVar. Var. % Investimentos em Coligadas 2.435 2.362 (73) -3,0%

Imobilizado Líquido 295.781 311.740 15.959 5,4%

Intangível 408.233 413.156 4.923 1,2%

Total 706.449 727.258 20.809 2,9%

Os Investimentos totais cresceram 2,9% no 1T09 quando comparados ao 4T08. O crescimento dos Investimentos deve-se principalmente à realização do plano de investimentos de Companhia para o ano, orçado em R$50,2 milhões, e do ágio incorporado ao intangível e imobilizado da Norpatagonica.

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5Valor do patrimônio líquido de 31/12/2008 em IFRS ajustado pelo resultado do 1T09, apurado

pelo BR GAAP. A Companhia acredita que o ajuste pelo BR GAAP não difere materialmente do que seria o resultado do 1T09 pelo IFRS, razão pela qual passou a utilizar esse valor como patrimônio líquido da Companhia.

Capital 19,4% Bônus Perpétuos 41,2% Dívida 39,4% Curto Prazo 14,0% Longo Prazo 25,4%

ESTRUTURA DECAPITAL DÍVIDA COM VENCIMENTO COMO PERCENTUALDA ESTRUTURA DE

(28)

A

Anneexxoo II –– DDeemmoonnssttrraaççõõeess ddee RReessuullttaaddooss ((eemm RR$$ MMiill))

Demonstraçõesdo Resultado Consolidado 31/ 3/ 2009 31/ 3/ 2008 %Variação

Receita Bruta Vendas e Serviços 171.505 153.611 12%

Impostos e Deduções da Receita Bruta (20.288) (27.374) -26%

Receita Líquida de Vendas e Serviços 151.217 139.475 8%

Custo de Bens e Serviços Vendidos (100.253) (90.907) 10%

Resultado Bruto 50.964 48.568 5%

Receitas/ Despesas Operacionais (65.208) (49.246) 32%

Com Vendas (12.642) (11.272) 12%

Gerais e Administrativas 14.233 9.098 56%

Resultado Financeiro Líquido (32.112) (16.610) 93%

Receitas Financeiras 15.698 13.596 15%

Despesas Financeiras (47.810) (30.206) 58%

Outras Receitas Operacionais 397 399 -1%

Outras Despesas Operacionais (6.810) (12.906) -47%

Amortização de Ágio - (11.451) -100%

Outros - - n.a.

Resultado da Equivalência Patrimonial 192 241 -20%

Resultado Operacional (14.244) (678) 2001%

Resultados Antes dos Impostos e Participações (14.244) (678) 2001%

Provisão para IRe Contribuição Social (4.071) (5.662) -28%

IRDiferido 6.156 1.919 221%

Participação Minoritária - - n.a.

Resultado Líquido do Período (12.159) (4.421) 175%

A

Anneexxoo IIII –– RReeccoonncciilliiaaççããoo ddoo EEBBIITTDDAA ((eemm RR$$ MMiill))

Reconciliação do EBITDAAjustado 31/ 3/ 2009 31/ 3/ 2008 %Variação

EBITDA Ajustado 29.683 33.249 -10,7%

Depreciação e Amortização (7.657) (5.086) 50,6%

Amortização de Ágio - (11.451) n.a.

Despesas operacionais não recorrentes (3.365) - n.a.

Despesas operacionais Lei 11.638* (697) (806) -13,5%

Resultado Financeiro Líquido (32.112) (16.610) 93,3%

Imposto de Renda e Contribuição Social (4.071) (5.662) -28,1%

Imposto de Renda e CS- Diferidos 6.156 1.919 220,8%

Verbas trabalhistas (288) (214) 34,6%

Resultado da Equivalência Patrimonial 192 241 -20,3%

Lucro Líquido (12.159) (4.421) 175,0%

* Despesas Não-Caixa referente ao Programa de Opções de Ações (stock option)

(29)

29 A

Anneexxoo IIIIII –– BBaallaannççoo PPaattrriimmoonniiaall ((eemm RR$$ MMiill))

Balanço Patrimonial Consolidado (R$ mil) 31/ 3/ 2009 31/ 12/ 2008 %Variação

Ativo Total 1.622.398 1.616.687 0%

Ativo Circulante 813.361 838.913 -3%

Disponibilidades 285.190 316.874 -10%

Caixa 98 75 31%

Bancos Conta Corrente 35.063 33.815 4%

Títulos e Valores Mobiliários 250.029 282.984 -12%

Créditos 323.228 316.634 2%

Clientes 266.835 262.062 2%

Créditos Diversos 56.393 54.572 3%

Impostos a Recuperar 54.462 51.812 5%

Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.931 2.760 -30%

Estoques 193.348 195.801 -1%

Outros 11.595 9.604 21%

Ativo Não Circulante 809.037 777.774 4%

Créditos Diversos 58.556 48.853 20%

Clientes 2.260 2.232 n.a.

Impostos a Recuperar 9.967 10.544 -5%

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido 46.329 36.077 28%

Outros 23.359 22.472 4%

Investimentos em Subsidiárias/ Ágio 2.362 2.435 -3%

Terrenos, Construções & Equipamentos 311.740 295.781 5%

Intangível 413.020 408.233 1%

Passivo Total 1.622.398 1.616.687 0%

Passivo Circulante 396.546 383.151 3%

Empréstimos e Financiamentos 199.511 157.814 26%

Juros Bônus Perpétuos 15.194 15.337 -1%

Juros de Debêntures - - n.a.

Fornecedores 46.326 54.064 -14%

Impostos, Taxas e Contribuições 15.304 17.091 -10%

Dividendos a Pagar - - n.a.

Dívidas com Pessoas Ligadas - - n.a.

Outros 120.211 138.845 -13%

Contas a pagar c/ Aquis. de Investimentos 64.785 78.620 -18%

Salários a Pagar 13.788 13.593 1%

Adiantamento de Clientes 11.098 17.564 -37%

Participações no resultado 6.741 7.132 -5%

Provisão para Imp. Renda e Contr. Social 11.719 11.061 n.a.

Imposto de Renda e Contr. Social Diferido - - n.a.

Outros 12.080 10.875 11%

Passivo Não Circulante 1.053.526 1.040.197 1%

Empréstimos e Financiamentos 391.722 377.978 4%

Bônus Perpétuos 633.002 638.677 -1%

Debêntures - - n.a.

Provisões 16.212 11.059 47%

Provisão para Contingência 10.815 7.627 42%

Imposto de Renda e Contr. Social Diferido 5.397 3.432 57%

Outros 12.590 12.483 1%

Contas a pagar c/ Aquis. de Investimentos - - n.a.

Deságio na aquisição de investimentos 11.307 11.307 n.a.

Outros 1.283 1.176 9%

Part. De Acionistas Não Controladores - - n.a.

Patrimônio Líquido 172.326 193.339 -11%

Capital Social Realizado 309.850 309.850 0%

Reservas de Reavaliação - - n.a.

Reservas de Capital 8.214 7.516 9%

Reservas de Lucro - - n.a.

Ajustes de Avaliação Patrimonial 11.413 20.952 -46%

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Anneexxoo IIVV –– FFlluuxxoo ddee CCaaiixxaa ((eemm RR$$ MMiill))

Fluxo de Caixa Consolidado Findosem: 31/ 3/ 2009 31/ 3/ 2008 %Variação

Lucro líquido/ prejuízo do período (12.159) (4.421) 175%

Ajustespara conciliar o resultado asdisponibilidadesgeradaspelasatividadesoperacionais

Depreciação do imobilizado 7.657 5.086 51%

Amortização de ágio - 11.451 n.a.

Resultado da Equivalência Patrimonial (192) (241) -20%

Custo na baixa ou alienação de ativo permanente 996 681 46% Encargos Financeiros e Variação Cambial 33.684 16.135 109%

Despesas com opções outorgadas 698 806 -13%

Variações nos ativos e passivos

(Aumento) redução em contas a receber (12.044) (43.523) -72%

(Aumento) redução em estoques (2.812) (2.952) -5%

(Aumento) redução em impostos a recuperar (11.508) (5.328) 116%

(Aumento) redução em outros ativos (2.948) (2.321) 27%

Aumento (redução) em fornecedores (8.807) (6.452) 37%

Aumento (redução) em impostos a recolher (249) (8.372) -97% Aumento (redução) em outras contas a pagar 4.189 (30.548) -114%

Disponibilidadeslíquidasaplicadasnasatividadesoperacionais (3.495) (69.999) -95%

Fluxosde caixa dasatividadesde investimentos

Investimentos (20.164) - n.a.

Compras de imobilizado (21.532) (17.290) 25%

Adições ao Intangível (1.239) (1.838) -33%

Títulos e valores mobiliários - conta restrita 361 - n.a.

Ajustes movimentação de ágio - - n.a.

Disponibilidadeslíquidasaplicadasnasatividadesde investimento (42.574) (19.128) 123%

Fluxosde caixa dasatividadesde financiamentos

Captação de empréstimos e financiamentos 60.209 44.102 37%

Captação bônus perpétuos - - n.a.

Integralização de capital - 425 n.a.

Pagamento de empréstimos e financiamentos (43.559) (18.027) 142%

Pagamento de debentures - - n.a.

Pagamento de dividendos e juros capital próprio - - n.a.

Efeitosdasoscilaçõesde câmbio sobre o caixa e equivalentesde caixa (2.265) (2.088) 8%

de controladasno exterior

Disponibilidadeslíquidasgeradas(aplicadas) nasatividadesde financiamento 14.385 24.412 -41%

Aumento (redução) nasdisponibilidades (31.684) (64.715) -51%

No início do exercício 316.874 238.316 33%

No final do exercício 285.190 173.601 64%

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31 C

COONNTTAATTOOSS NNAA ÁÁRREEAA DDEE RREELLAAÇÇÕÕEESS CCOOMM IINNVVEESSTTIIDDOORREESS

Thiago Alonso de Oliveira Cynthia

Burin

CFO & IRO Gerente de RI

Telefone: + 55 (11) 2134-7000 Email: ri@lupatech.com.br

Sobre a Lupatech

A Lupatech S.A. possui três segmentos de negócios: Energy Products, Flow Control e Metalurgia. No Segmento Energy Products oferece produtos de alto valor agregado e serviços para a indústria de petróleo e gás, como cabos para ancoragem de plataformas em águas profundas, válvulas, equipamentos para exploração de poços, revestimentos de tubos, compressores para GNV, sensores e serviços, através das marcas “Lupatech MNA”, “Lupatech CSL”, “Lupatech Tecval”, “Lupatech Oil Tools”, “Lupatech Esferomatic”, “Lupatech Oil & Gas Services”, “Lupatech Tubular Services”, “Lupatech Monitoring Systems”, “Aspro”, “Sinergás” e “Norpatagonica”. No Segmento Flow Control possui posição de liderança no Mercosul na produção e comercialização de válvulas industriais, principalmente para as indústrias química, farmacêutica, papel e celulose e construção civil, através das marcas “Lupatech Valmicro”, “Lupatech Mipel”, “ValBol” e “Jefferson”. No Segmento de Metalurgia ocupa posição de destaque no mercado internacional e especializa-se no desenvolvimento e na produção de peças, partes complexas e subconjuntos direcionados principalmente para a indústria automotiva mundial através dos processos de fundição de precisão e de injeção de aço, onde é a pioneira na América Latina. Opera, ainda, na fundição de peças em ligas metálicas com alta resistência a corrosão, voltadas para os setores de válvulas industriais e bombas, principalmente para aplicações nos processos para a indústria de petróleo e gás, através das marcas “Microinox”, “Steelinject” e “Itasa”.

A Companhia não faz declarações sobre eventos futuros que estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base estimativas e suposições da Administração e informações a que a Companhia atualmente tem acesso. Declarações sobre eventos futuros incluem informações sobre suas intenções, estimattivas ou expectativas atuais, assim como aquelas dos membros do Conselho de Administração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relação a

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declarações e informações acerca do futuro também incluem informações sobre resultados operacionais possíveis ou presumidos, bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as palavras "acredita", "poderá", "irá", "continua", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "estima" ou expressões semelhantes. As declarações e informações sobre o futuro não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstâncias que poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a criação de valor para os acionistas poderão diferir de maneira significativa daqueles expressos ou estimados pelas declarações com relação ao futuro. Muitos dos fatores que irão determinar estes resultados e valores estão além da capacidade de controle ou previsão da Lupatech

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Caxias do Sul, May 13th 2009 - Lupatech S.A. (Bovespa: LUPA3)

(“Lupatech” or “Company”), leading manufacturer of industrial valves in Mercosur and producer of equipment for the oil and gas sector and parts for the automotive chain, announces its results for the first quarter of 2009 (1Q09). The Company’s financial statements are drawn up in line with the Brazilian Corporate Law and the financial and operating information contained herein is presented on a consolidated quarterly basis. The Management Discussion and Analysis, except when otherwise indicated, refers to the first quarter of 2009 (1Q09). M

MAANNAAGGEEMMEENNTT RREEPPOORRTT Dear Sirs,

Lupatech S.A. submits the Management Report and the Company’s Consolidated Financial Statements for the quarter ended March 31st,

2009 for your appreciation.

It is recommended to read this Management Report together with the Notes to Consolidated Financial Statements.

Company and Business Profile

Lupatech S.A. has three business segments: Energy Products6, Flow Control7 and Metallurgy8, and around 3,200 employees.

The Energy Products Segment offers high value-added products and services for the Oil & Gas sector, including deepwater platform anchoring ropes, valves, oil wells completion tools, tube coating, CNG compressors, sensors and services through the “Lupatech MNA”, “Lupatech CSL”, “Lupatech Tecval”, “Lupatech Oil Tools”, “Lupatech Esferomatic”, “Lupatech Oil & Gas Services”, “Lupatech Tubular Services”, “Lupatech Monitoring Systems”, “Aspro”, “Sinergás” and “Norpatagonica” brands.

The Flow Control Segment heads the national rankings in Brazil and Argentina in the production and sale of industrial valves, primarily for the chemical, petrochemical, pharmaceutical, pulp and paper and construction industries, under the “Lupatech Valmicro”, “Lupatech Mipel”, “ValBol” and “Jefferson” brands.

The Metallurgy Segment is among the international leaders in the development and production of parts, complex parts and sub-assemblies, mainly for power train systems to the global auto

6 Former Oil & Gas 7 Former Flow

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industry. It employs the precision casting and steel injection processes, techniques that it pioneered in Latin America. It also produces high-corrosion-resistant cast-alloy housings for industrial valves and pumps, chiefly for applications in the oil and gas industry under the “Microinox”, “Steelinject” and “Itasa” brands.

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MEESSSSAAGGEE FFRROOMM TTHHEE MMAANNAAGGEEMMEENNTT

Dear shareholders and markets agents,

The Company is presenting its 1Q09 results with an 8.4% improvement on Net Revenues when compared with the same period in 2008, reflecting the difficult macro-economic scenario in Brazil and mainly Argentina.

The posted growth results from the Energy Products Segment, with 27.7% improvement when compared with the same period in 2008. In this segment most of the revenues came from the Brazilian Oil & Gas market. The other two segments, Flow and Metallurgy, where negatively impacted by the lower demand from industrial clients and the automotive sector. In the Flow Control Segment, revenues declined 14.2% when compared with the 1Q08, and an 11.9% decline in the Argentinean plants (in Pesos). The Metallurgy Segment posted a significant decline of 30.9% in its businesses when compared with the 1Q08, and the Argentinean plant presented a 36.1% decline (in Pesos) when compared with the 1Q08.

In the Energy Products Segment it was possible to grow the Gross Margin, but considering the declining activity noticed at the Flow Control and Metallurgy segments, with lower operational leverage on fixed costs, there was a contraction in the Gross Margin, primarily in the Metallurgy Segment. Despite this scenario, the Gross Profit grew 4.9% when compared to the 1Q08.

Lupatech’ Management is aware of the challenges presented by the actual scenario and has adopted a series of actions to structurally adjust the Company to recover its previous levels of operational efficiency.

Among the main actions it is possible to highlight: higher interaction with customers seeking to increase the foreseeable demand; negotiations with suppliers, which will be noticed in the coming quarters and will allow to extend the accounts payable cycle and cost reductions for raw materials; purchase centralization of certain items; new initiatives to increase productivity; adjustments in personnel; general expenses reduction; implementation of coordinated actions involving all the main managers of business units targeting to accelerate synergy gains.

Despite the challenging short-term scenario, a direct consequence of the world economic activity downturn and retraction in consumption -both negatively impacted by the macroeconomics in developed countries, Management keeps its very positive view on its businesses throughout the coming periods and reinforces its growth targets for the medium term.

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Management growth plan to Lupatech is based on the high probability of investments by the oil producers in the coming years, needed to increase the oil & gas production in new fields that are necessary to compensate depletion and to supply the growing global energy demand.

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37 Market Scenario during the 1Q09

Energy Products Segment:

The Energy Products Segment during the 1Q09 made the largest contribution to the Company’s results, representing 70.1% of the Net Consolidated Revenues, increasing its relevance for the Company. The first quarter of the year is usually affected by seasonality, and during the 1Q09 was possible to present a 27.7% increase when compared with the 1Q08.

The main business verticals presenting growth during the 1Q09 when compared with the 1Q08 was Tubular Services, +207.4%, and Oil & Gas Services, +22.9%. The remaining businesses verticals of the Energy Products Segment retracted when compared with the 1Q08.

Flow Control Segment:

The Flow Control Segment, composed by the valve manufactures businesses for industrial use, except the ones dedicated to the oil and gas sector, represented 20.9% of the Net Consolidated Revenues of the Company and is the segment where the portfolio of valves offered to the market has been increasing and also the geographic presence in Latin America.

The Flow Control Segment, presented a contraction in revenues of 14.2% when compared with the 1Q08. The deteriorated market conditions globally have impacted the industrial sectors. In Brazil was noticed a 39.4% decline when compared with the 1Q08 and an 11.9% decline in Argentina (in Pesos), despite a 4.3% increase in Brazilian Reais. Metallurgy Segment:

The Metallurgy Segment, which represented 8.9% of the Net Consolidated Revenues of the Company in the 1Q09, is comprised by three distinct metallurgical processes, two of high precision (investment casting and powder injection molding) and one related to the production of high value-added corrosion-resistant alloys (sand casting). This segment has strong connections with the auto parts supply chain and also supplies valve bodies and pumps for the oil & gas sector.

Business to the global automotive market decreased 35.8% when compared with the 1Q08 and the business to the oil sector, based in Argentina, presented a 24.4% decline compared with 1Q08 in Brazilian Reais or 36.1% in Pesos.

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39 Liquidity and Debt Structure

The Company currently has a total cash and operating working capital of R$690.2 million and its financial liabilities, short-term (R$214.7 million) and long-term with maturity (R$391.7 million), come to R$606.4 million. Accordingly, the net liquidity position composed by the cash plus the operating working capital, less the debt with maturity, is R$83.8 million, which the Company believes to be adequate.

In addition the actual liquidity level, the Management is concluding a transaction with the BNDES and a Debenture Issuance to strengthen the debt structure of the Company, providing better maturity terms and costs accordingly to the financing needs. Additionally, in order to preserve the Company’s liquidity, the Management, paying attention to market scenario, will increase the already high return standards on acquisitions and CAPEX, focusing the cash flow generation.

Acquisitions

Moving forward with the acquisition plan, during the 1Q09 the acquisition of Norpatagonica was concluded. Located in Neuquen, in Argentina, it operates for more than 20 years as a service provider to the oil & gas sector. Operations are well structure to support oil companies in maintaining the production of oil & gas.

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New Management Expectations to 2009

Management expectations to 2009, in a consolidated basis, remain positive when compared with 2008, but in a lower growth level when compared with prior years. The estimative is an approximately 10% growth in Net Revenues compared with 2008, and the efforts will be concentrated in maintaining the operational margins, mainly the EBITDA.

The table below summarizes the expectations to the development of Company’s businesses in 2009 compared with 2008:

Segment Trend over 2008 Energy Products +25% Flow Control -20% Metallurgy -20%

Energy Products Segment:

The 25% projected growth over 2008 will be a result of the conversation of the Company’s backlog.

Flow Control Segment:

The market scenario, mainly in the Argentinean business and the trend for the Brazilian Real to appreciate, will be the main factors to affect 2009 fiscal year.

Metallurgy Segment:

Management forecasts businesses improvements and positive developments for the coming quarters of 2009, creating opportunities to recover part of the 1Q09 performance.

Lupatech’ Management understands as probable to deliver a positive bottom line at the end of 2009, initiating the cycle of return to the investments made over the last 3 years. The cash flow generation estimated for 2009 should be better than the bottom line, being positively affected by the reduction in working capital use.

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Final Remarks

The management continues to be governed by total transparency and open, and extensive, communications with the market. They would like to reaffirm the long-term commitment to clients, shareholders, employees and the capital market. The corporate development depends, and will continue to depend on them.

The independent auditor, DELOITTE TOUCHE TOHMATSU AUDITORES INDEPENDENTES (Deloitte) which has reviewed the financial statements since 2008, has offered only external auditing services to Lupatech S.A.

The comments on the Company’s consolidated performance are available on its website www.lupatech.com.br/ir.

The Company is subject to the rules of the Market Arbitration Panel pursuant to the arbitration clause in the Company’s Bylaws.

Caxias do Sul, May 13th 2009.

Lupatech Board Management Nestor Perini

Alcinei Cardoso Rodrigues Clóvis Benoni Meurer José Coutinho Barbosa

José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha José Teófilo Abu-Jamra

Marcelo Cabrera da Costa Substitute Board Members

Fabio Sotelino da Rocha Teresa Rodriguez Cao Directors

Nestor Perini

José Teófilo Abu-Jamra Gilberto Pasquale da Silva Thiago Alonso de Oliveira

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The comparative data of the 1Q08 are presented as if the accounting standards defined by Law nº 11,638/07 and Medida Provisória 449/08 were adopted by the Company in that period, and differ from the data published in the ITR of the 1Q08.

Below is presented a summary of the modifications: Loss of the quarter ended in March, 31st 2008

(comparative) Consolidated

By Law 11,638/07 and MP 449/08 (4,421)

Exchange result over investments abroad (1,485) Remuneration based in shares (stock option) 806

Intangible assets write-off 270

Present value adjustment 523

Deferred taxes over adjustments (196)

Equity pick-up effect over adjustments

-By the accounting rules in place in 2007 (4,503) N

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Net Revenues (in R$ thousand) 1Q08 1Q09 % Change

Energy Products 83.030 106.046 27,7%

Energy Products - Local Market 53.629 78.663 46,7%

Energy Products - Exports 29.401 27.383 -6,9%

Flow Control 36.915 31.670 -14,2%

Flow Control - Local Market 33.500 28.772 -14,1%

Flow Control - Exports 3.415 2.898 -15,1%

Metallurgy 19.530 13.501 -30,9%

Metallurgy - Local Market 13.029 6.863 -47,3%

Metallurgy - Exports 6.501 6.638 2,1%

Total 139.475 151.217 8,4%

% Energy Products 59,5% 70,1%

% Energy Products - Local Market 64,6% 74,2%

% Energy Products - Exports 35,4% 25,8%

% Flow Control 26,5% 20,9%

% Flow Control - Local Market 90,7% 90,8%

% Flow Control - Exports 9,3% 9,2%

% Metallurgy 14,0% 8,9%

% Metallurgy - Local Market 66,7% 50,8%

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