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Clipping de notícias. Recife, 17 de março de 2016.

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Recife, 17 de março de 2016.

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17/03/2016

IPA SE PRONUNCIA SOBRE ATRASO A PIPEIROS

NO SERTÃO

Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) informa que os pipeiros de todo o Estado receberam o pagamento de duas parcelas em fevereiro e que os demais pagamentos entrarão na programação financeira. Esta semana, pipeiros fizeram cobrança ao blog e à Rádio Pajeú.Segundo o Ministério da Integração, o Exército é o responsável pelo abastecimento na zona rural dos estados nordestinos, com 8 mil caminhões-pipa contratados.

No Ceará, de janeiro a dezembro/2015, o número de pipas contratados pelos militares subiu de 1.1 mil para 1.5 mil, aproximadamente. Enquanto em Pernambuco, o Exército reduziu de 1.2 mil para 1.1 mil caminhões no mesmo período, diz a nota.Além da operação do Exército, o Nordeste conta ainda com 800 caminhões-pipa mantidos pelos próprios estados nordestinos. Deste total, cerca de 700 estão em Pernambuco e são contratados com recursos do Estado com investimento de R$ 50 milhões por ano.

Hoje, devido as últimas chuvas registradas, o Estado suspendeu 389 contratos e mantém 223 caminhões-pipa em operação na zona rural do Agreste e Sertão. Pernambuco vem pleiteando que o Exército assuma a operação, como ocorre em outros estados nordestinos que convivem com longos períodos de estiagem., conclui o texto. (Rádio Vivo)

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16/03/2016

Ipa se pronuncia sobre atraso a pipeiros no Sertão

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) informa que os pipeiros de todo o Estado receberam o pagamento de duas parcelas em fevereiro e que os demais pagamentos entrarão na programação financeira. Esta semana, pipeiros fizeram cobrança ao blog e à Rádio Pajeú.

Segundo o Ministério da Integração, o Exército é o responsável pelo abastecimento na zona rural dos estados nordestinos, com 8 mil caminhões-pipa contratados. No Ceará, de janeiro a dezembro/2015, o número de pipas contratados pelos militares subiu de 1.1 mil para 1.5 mil, aproximadamente. Enquanto em Pernambuco, o Exército reduziu de 1.2 mil para 1.1 mil caminhões no mesmo período, diz a nota.

Além da operação do Exército, o Nordeste conta ainda com 800 caminhões-pipa mantidos pelos próprios estados nordestinos. Deste total, cerca de 700 estão em Pernambuco e são contratados com recursos do Estado com investimento de R$ 50 milhões por ano.

Hoje, devido as últimas chuvas registradas, o Estado suspendeu 389 contratos e mantém 223 caminhões-pipa em operação na zona rural do Agreste e Sertão. Pernambuco vem pleiteando que o Exército assuma a operação, como ocorre em outros estados nordestinos que convivem com longos períodos de estiagem., conclui o texto

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16/03/2016

Ipa se pronuncia sobre atraso a pipeiros no

Sertão

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) informa que os pipeiros de todo o Estado receberam o pagamento

de duas parcelas em fevereiro e que os demais pagamentos entrarão na programação financeira. Esta semana, pipeiros fizeram cobrança ao blog e à Rádio Pajeú. Segundo o Ministério da Integração, o Exército é o responsável pelo abastecimento na zona rural dos estados nordestinos, com 8 mil caminhões-pipa contratados. No Ceará, de janeiro a dezembro/2015, o número de pipas contratados pelos militares subiu de 1.1 mil para 1.5 mil, aproximadamente. Enquanto em Pernambuco, o Exército reduziu de 1.2 mil para 1.1 mil caminhões no mesmo período, diz a nota.

Além da operação do Exército, o Nordeste conta ainda com 800 caminhões-pipa mantidos pelos próprios estados nordestinos. Deste total, cerca de 700 estão em Pernambuco e são contratados com recursos do Estado com investimento de R$ 50 milhões por ano.

Hoje, devido as últimas chuvas registradas, o Estado suspendeu 389 contratos e mantém 223 caminhões-pipa em operação na zona rural do Agreste e Sertão. Pernambuco vem pleiteando que o Exército assuma a operação, como ocorre em outros estados nordestinos que convivem com longos períodos de estiagem., conclui o texto

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17/03/2016

Workshop sobre complementação hídrica na palma

forrageira reúne especialistas da região semiárida

A palma possui “alta eficiência” no uso de água – 11 vezes maior que espécies forrageiras como milho, sorgo e capim buffel. Ainda assim, os criadores precisam recorrer a um aporte complementar de água para manter os plantios produtivos em áreas mais secas e de solos mais pobres do Semiárido, como os municípios do Sertão do São Francisco, na Bahia.

As técnicas e conhecimentos para esse aporte de água nos palmais, seja potável ou salina, foram temas de um workshop realizado na sede da Embrapa Semiárido, em Petrolina – PE. Estiveram presentes grupos de pesquisadores, professores e técnicos de diversas instituições públicas e privadas que atuam nos vários estados da região.

O pesquisador Tadeu Vinhas Voltolini, organizador do evento, explica que o fornecimento adicional de água promove o crescimento mais intenso das plantas de palma em relação às cultivadas em condições de sequeiro. Em alguns estudos experimentais, inclusive em propriedades de agricultores familiares, tem se obtido produtividades entre 500 e 600 t/ha de massa verde.

“É bem mais que as médias de colheita registradas atualmente: 100 t/ha de massa verde”.

Experiências Na palestra de abertura do workshop, “Palma-forrageira em sistemas

biossalinos: produção e conservação”, o pesquisador Gherman Garcia Leal Araújo apresentou um conjunto de estudos em andamento na Embrapa Semiárido que tem por base o uso de água salobra, abundante no subsolo da região. De acordo com ele, a existência de mais de 200 mil poços nas áreas secas do Nordeste dá uma dimensão do potencial dessas águas para a implantação e manutenção de palmais por toda a região. O pesquisador Guilherme Costa Lima, da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), e o professor Thieres Freire da Silva, da Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada, apresentaram

experiências e resultados da complementação

hídrica em palma forrageira.

Parte da programação técnico-científica aconteceu nas instalações do curso de pós graduação em Ciências Agrárias, da Universidade Federal do Vale do São Francisco

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(UNIVASF), durante defesa de dissertação de mestrado – “Características produtivas e estruturais da palma-forrageira irrigada em diferentes intervalos de corte” – por parte de Rafael Sene Rocha, sob a orientação do pesquisador da Embrapa.

Para um primeiro evento, o workshop “surpreendeu pelo grande volume e qualidade das informações acerca do tema e produzidas por diversas equipes de especialistas’ afirma Tadeu Voltolini.

A última atividade constou de visita à propriedade de seu Luís de Manegon, na Lagoa do Boi, zona rural do município de Juazeiro – BA. No local, está instalada uma área experimental de cultivo de palma com um sistema de irrigação simplificado para complementação hídrica a partir de água salobra. O resultado se mostrou tão favorável que o agricultor, por iniciativa própria, praticamente dobrou a área plantada e já planeja estender o palmal para mais áreas dentro da propriedade.

Os pesquisadores, professores, técnicos e estudantes puderam observar a realidade do agricultor, ouvir sua experiência e identificar aspectos que merecem ser estudados em novos projetos que ampliem a eficiência da tecnologia. Segundo seu Luís, se antes havia muita dificuldade para alimentar os animais, agora, com a palma, não tem faltado alimento para sustentar seus animais na seca.

Para Tadeu, em cultivos que dependem das chuvas a palma está pronta para o corte de dois a quatro anos após o plantio. A complementação hídrica por meio da irrigação permite a obtenção de produção precoce, o que aumenta a oferta de alimentos para os rebanhos, além de favorecer a obtenção rápida de mudas para novos plantios e para a comercialização.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Blog do Banana

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16/03/2016

Senadores devem se reunir com governo para tratar da

renegociação de dívidas dos agricultores do Vale do

São Francisco

O presidente da comissão mista que analisa a Medida Provisória 707/2015, senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), informou que está sendo agendada por ele e pelo senador José Pimentel (PT-CE) uma reunião no início da próxima semana com representantes do governo federal. O objetivo é atrair o apoio do governo, principalmente da área econômica, para a renegociação das dívidas dos produtores rurais – algo que beneficia os agricultores do Vale do São Francisco e de todo o Nordeste. Na última semana, uma audiência foi realizada em Petrolina para discutir o tema.

Tal costura nasceria das negociações em torno da própria MP 707/2015, que concedeu mais tempo aos produtores para pagarem suas dívidas. O foco da comissão, como faz questão de reiterar Fernando Bezerra, está especialmente na difícil situação vivida por milhares de produtores nordestinos. “É um tema de enorme relevância,

calcula-se que o impacto econômico dessa renegociação pode ser superior a R$ 6 bilhões”, disse o senador durante audiência da comissão ontem (16).

O texto inicial da MP enviado pelo governo suspende até o dia 31 de dezembro o envio das operações de crédito em atraso para inscrição na dívida ativa e para a cobrança judicial. O governo justifica que não se trata de perdão de dívidas, mas apenas de um prazo extra, considerando a seca que tem assolado principalmente o Nordeste desde 2011.

Fernando Bezerra vê agora nas negociações em torno da MP uma oportunidade para o equacionamento dessas dívidas, o que possibilitará um novo dinamismo para a região. Ele defende que tanto o Congresso quanto o governo trabalhem num acerto que de fato possa ter a adesão dos agricultores.

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Durante a audiência, o senador José Pimentel (PT-CE) defendeu anistia às dívidas equivalentes a até R$ 15.000, que também incluiria políticas de abatimento escalonadas nos endividamentos entre R$ 15.000 e R$ 35.000, e uma terceira faixa entre R$ 35.000 e R$ 100.000. Pimentel também considera prioritário que as taxas de juros praticadas pelos Fundos Constitucionais jamais sejam superiores às praticadas pelo Banco Nacional dopo Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Caminhões

A MP também trata de um outro tema: amplia até o dia 30 de junho de 2016 o prazo para que o BNDES refinancie os contratos destinados à compra e arrendamento de caminhões. O prazo anterior expirou no final do ano passado, e os caminhoneiros alegam dificuldades para honrar seus compromissos por conta da crise. (fonte: Agência Senado/foto: divulgação)

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17/03/2016

Usina de Projetos consegue recurso para realização da

26ª Edição da Fenagri

Os petrolinenses e público de toda região do Vale já podem contar com a 26ª edição da Feira Nacional da Agricultura Irrigada (Fenagri), que este ano de 2016 acontecerá nos dias 19 a 21 de maio, no Parque de Eventos de Petrolina. Essa edição contará com um investimento obtido através da Usina de Projetos junto ao Banco do Brasil, no valor de R$ 100 mil, que será destinado para implementação de montagem de estrutura e realização do evento.

O Projeto da Fenagri 2016 será composto por cinco importantes eventos: Exposição de Produtores e Serviços, Fórum Internacional de Mercado e Novas Perspectivas de Produção de Frutas; Minicursos; Visitas Técnicas e Rodada de Negócios. E reunirá os diversos segmentos do agronegócio, formados por lideranças empresariais, produtores rurais, técnicos, pesquisadores, instituições financeiras públicas e privadas, transportadores, varejistas e atacadistas de frutas, exportadores, fabricantes e revendedores de equipamentos, máquinas, embalagens e insumos destinados à agricultura irrigada.

De acordo com a gestora da Usina de Projetos, Marlize Mainardes, " os principais eixos de objetivos da nova edição da Fenagri são: Melhorar a comercialização da cadeia produtiva com programas e parcerias com empresas públicas e privadas; Promover a geração do emprego e da renda com objetivo na redução do êxodo rural e Ampliar os canais de negociação para o pequeno produtor", pontuou a gestora.

"A edição da Fenagri 2016 será uma valiosa oportunidade que teremos para consolidar as relações entre o poder público, instituições privadas de fomento e fornecedoras de capital e tecnologia, com o objetivo de atrair para a região novos investimentos", destacou o prefeito Julio Lóssio. (Ascom)

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17/03/2016

Cana de açúcar irrigada e adubada tem maior

produtividade no Cerrado

As pesquisas em irrigação da cana-de-açúcar, com experimentos na Embrapa Cerrados e nas usinas parceiras, mostram o grande potencial da prática para aumentar a produtividade da cultura no Cerrado. Com a irrigação, a cana-planta atinge produtividade de colmos de até 255 t/ha e a primeira soca até 220 t/ha para as melhores variedades – índices muito superiores à média da região Centro-Sul do País, normalmente inferior a 80 t/ha. Em produtividade de açúcar, o sistema irrigado tem atingido 38 t/ha na cana planta e 31 t/ha na cana soca, enquanto a região Centro-Sul produz em média 12 t/ha. Com esses níveis de produtividade da cana irrigada, os investimentos em irrigação são pagos já no primeiro ou segundo cortes. No caso da adubação em áreas sob pastagem e áreas de primeira reforma, cujos solos têm baixa disponibilidade de fósforo, a adubação fosfatada corretiva a lanço com incorporação, em complemento à tradicional adubação no sulco de plantio, mostrou aumentos na produtividade de colmos de até 18 t/ha por corte para a cana-planta e socas, além de aumentos proporcionais na produtividade de açúcares. Os resultados permitirão a geração de recomendações para o manejo da adubação fosfatada.

Outros experimentos desenvolvidos pelos pesquisadores da Embrapa, demonstraram a possibilidade de substituição total da adubação fosfatada no sulco de plantio pela adubação a lanço com incorporação, prática que propiciou maiores produtividades em experimentos na Embrapa Cerrados em solo argiloso e em solo de textura média.

Os pesquisadores Thomaz Rein, líder dos estudos na Unidade, e Djalma Martinhão ressaltam que as práticas de adubação fosfatada corretiva e de manutenção ainda são pouco usadas na região. Já experimentos de correção da acidez superficial e subsuperficial do solo comprovaram que a cana-de-açúcar tem elevada tolerância à acidez. Os ganhos de produtividade observados em resposta à calagem e ao gesso foram inferiores em relação aos verificados para culturas anuais nos mesmos solos.

Segundo o pesquisador Vinicius Bufon, a irrigação também promove a verticalização da produção de palhada da cana, cada vez mais importante para a receita das usinas. O

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sistema de produção irrigado produz, em média, três vezes mais palhada que o sistema utilizado atualmente. “A produtividade aumenta significativamente até regimes hídricos entre 50% e 70% do atendimento da evapotranspiração potencial da cultura para a maioria das variedades avaliadas. Isso indica que a maioria dos sistemas de irrigação instalados nas usinas está subdimensionado para atingir a máxima produtividade”, afirma.

Bufon ressalta que, além de aumentar a produtividade, o sistema de produção irrigado de cana permite atingir eficiência de uso da água maior que o do sistema de sequeiro, ou seja, produzir mais cana e açúcar consumindo menos água. Enquanto um sistema de sequeiro produz em torno de 7 kg de cana e 1,4 kg de açúcar para cada metro cúbico de água que consome, o sistema irrigado pode produzir até 40 kg de cana e 3,1 kg de açúcar com a mesma quantidade de água. O pesquisador destaca o potencial do sistema de produção para, onde houver água disponível, poupar os recursos hídricos do País, o que representa um diferencial de sustentabilidade.

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16/03/2016

Pernambuco promove a primeira reunião do Fórum da

Seca nesta quinta feira

O primeiro encontro do ano, realizado, no Recife, será marcado pela palestra “Políticas de Convivência com as Secas na Austrália”, que será apresentada pelo secretário da Plataforma de Águas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a serviço da Austrália, o engenheiro Florestal Marlos de Souza.

A importância do evento se deve ao fato de que o Nordeste brasileiro passa pelo sexto ano consecutivo de seca. Segundo o presidente da Faepe, Pio Guerra, doze milhões de nordestinos sofrem as consequências dessa estiagem prolongada, 1.200 municípios já decretaram estado de emergência e mais de sete milhões de cabeças de gado desapareceram. Em Pernambuco, são mais de um milhão e duzentas mil pessoas atingidas. Dados do IBGE apontam, ainda, uma redução de mais de 30% da área cultivada e cerca de 50% do Valor Bruto da Produção, se comparado a 2011.

O destaque do encontro será conhecer a experiência dos australianos, que conseguem manter a disponibilidade de água, tanto para o abastecimento público, quanto para as atividades econômicas do país, diante de secas tão severas. Esta é a terceira edição do Fórum Permanente de Convivência Produtiva com as Secas. Criado em 2014 pelo Sebrae e pela Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco (Faepe), o evento é um espaço de debates que reúne especialistas do Brasil e do exterior, a fim de discutir à adaptação ou implantação de soluções permanentes para convivência produtiva na região semiárida, a exemplo do que ocorre em países como Estados Unidos, Austrália e Índia.

O Fórum é composto por 13 instituições empresariais: Associação dos Criadores de Cana de Pernambuco (ACP), Associação dos Fornecedores de Cana Pernambuco (AFCP), Associação Nordestina de Agricultura e Pecuária (Anap), Associação Avícola de Pernambuco (Avipe), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Pernambuco (Facep), Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco (Faepe), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco (Fecomercio/PE), Federação da Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebraer/PE), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Sindicato da Indústria do Açucar e do Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar) e Sindicato dos Cultivadores de Cana de Açúcar de Pernambuco (Sindicape).

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17/03/2016

Autorizada patente para método que vai acabar com o

percevejo que ataca plantações de arroz

O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) concedeu à Embrapa patente de tecnologia que vai ajudar rizicultores brasileiros a se livrar de uma das piores pragas da cultura: o percevejo-do-colmo do arroz (Tibraca limbativentris). O método se baseia em substâncias produzidas pelos próprios insetos, que são usadas para a comunicação entre eles, os semioquímicos, dispensando o uso de defensivos químicos.

A carta patente intitulada “Composições e métodos para atração e extermínio de percevejos do gênero Tibraca” (PI 0604617-7) é de autoria dos pesquisadores Miguel Borges, Maria Carolina Blassioli Moraes, Raul Alberto Laumann, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF) e José Alexandre Freitas Barrigossi, da Embrapa Arroz e Feijão, (GO). Trata-se do resultado de um trabalho de mais de 15 anos e que agora depende de parceria com empresa privada para a sua produção em escala e comercialização.

A tecnologia se baseia na utilização de feromônios para monitorar e controlar os percevejos nas lavouras brasileiras. Trata-se de um método seguro, com grande potencial de utilização em programas de manejo integrado de pragas (MIP) porque pode reduzir significativamente e, até mesmo, eliminar a utilização de defensivos químicos nas lavouras. Além de ineficientes para controlar os percevejos, esses agrotóxicos causam resistência nos insetos, são nocivos a quem os aplica, eliminam insetos benéficos como as abelhas e, no caso do arroz irrigado, pode contaminar a água de rios e mananciais.

A fonte para a tecnologia de semioquímicos é a própria natureza. Os cientistas observaram que os insetos utilizam substâncias químicas para “avisar” aos outros insetos sobre demarcação de território, alimentação, risco de predadores, reprodução, etc. Quando essa comunicação ocorre dentro da mesma espécie, o composto químico é chamado de feromônio. É como a linguagem humana, só que com substâncias químicas no lugar das palavras.

De posse desse conhecimento, a equipe liderada pelo pesquisador Miguel Borges começou a extrair feromônios em laboratório para depois colocá-los em armadilhas a serem distribuídas nas lavouras. “No caso dos percevejos, trabalhamos principalmente, com os feromônios sexuais produzidos pelos machos”, conta o cientista.

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Após a identificação, o feromônio natural produzido pelo inseto é sintetizado em laboratório e formulado em liberadores que mimetizam o processo que ocorre na natureza. Eles são então colocados em armadilhas no campo para a captura e monitoramento das fêmeas.

As armadilhas com os feromônios são distribuídas nas lavouras com o objetivo de enganar os insetos. Ao identificarem o cheiro dos machos, as fêmeas são atraídas e capturadas na armadilha. O intuito final é monitorar e controlar as populações dos percevejos-praga e, consequentemente, reduzir os danos às plantações.

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