• Nenhum resultado encontrado

A Invenção Do Ser Negro - Gislene Aparecida Dos Santos, 2005

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A Invenção Do Ser Negro - Gislene Aparecida Dos Santos, 2005"

Copied!
90
0
0

Texto

(1)

'uma

no“

«me

API”

Num!"

dia :) iara-ii

ser

conhecida

mundialmamJ

.

mim

"

.min

de maior tolerância

racial e

nonvlvâncla

lulumml

uuua novos diversos, para

a

populaçnu

“num

Dn

nlncu

séculos de hlslória nacionai

nau

pimluxlmm urnndes alterações no tocante ao racixmu

"

im

Idehrlo

de mbmissao e inieiioridads

que

mag

vivenclum, Uma das principais razões

é

&

dwiculdnda

(In

se

Estabelecer

os cr

os

que definem o "um

naum" em

nossa sociedade,

que vivemos em

um

nuls

"mesuço" por excelência, no qual

e

imagem

da

nuam

fol

esvaziadª dos euuceims de

beleza

estética—,

mami, mnienal

e

cultural. ”Ser

nagm"

signincmi

(

ainda signiiica

ser

inisrior

aos demais membros

dl

"uma

sociedade

,

m

menor escolaridade

nlmlmgc, menos

acesso

à

cultura

e

ao

si.-im

Quantos

não

são

os

"mulatas", os “pardo-claros

us "ivmraninhos",

os "escurinhos"

que

tanta

dissimular

a

ca! de

sua ueíe

"

(ernani/a devugii

do guem

am qu

'

íoram colocados

pela

siiij

pensante?

Em A

/nvençán

de

ser

negro

-

um

percursudas

idéias mui

nuiuraiizaram

&

rnfsr/un'dmlu ima

negras, esses

e

nunca

mina,-umª

m

dlscmldou com

mim..,»

|i|am1lliiulu uscmrachwiluuii

.

-

iiwman.

minimum.

"

iluuumi

...

[|UÍIIIHIHIIIHIUHHIHliimHHuiN w

HIVI “(um" um il-ilxlilir

NEGRL

A

!NVENCAU DU

..."

X'XY'HY

“Vl-i'i'ii

mun”. liwlwi Hmhr

«mui.

I! i

"(III

ou,

«mi.,

i,.

»,

Mii _iiii

(2)

A

invenção

do

“scr negro”

lulu

purun'su

dus

.chde

que

mtumlmm'mu

(3)

&;

Gislene

Aparecida

dos Santos

A

invenção

do

“ser

negro”

(um

percurso

das idéias que

naturalizaram

&

inferioridade

dos

negros)

1.ediçâu 1llgwmpvessãa

Mut

.MSP

sto Pªulº]

Wu deAnnzim

(4)

Crítllnl Fzmlndel Wurth

<»-Renalo MIYIMS

íDUC

-

EditoudaPUC-SP

Dlveçio

Marla Ehza

mum-

Peveira

Produçãº

«uma

Nugm

ohvm

Fernandes

)

Vnpurnçãoevevhio

, É)

6

Paulo Sºraiªde Carvamo

Edllonçin .t.-aum

AmonIn'ommica

,um

«um»;

A

mas

Em.

:

mma—mm una,

:

.

Edu:

»mm

a.

m.;»,

'

m.

&replnduçlu

,».

quihuerMeinmedniw, ekunum,

“Warm

e:: de ou«.«um-nae do

«uma,

= d:;

mm mm

nene

Wma

sm

.

um

Mamma .».

sema eu adam

ncwxCATALOGRÁHCA ELABORADAPELA BWBUOTECA

mmm

NADIR GOUVEA

naum

summWeAamdd-da

Al'lvruflodn

www

umwmmmmmxqua-m.;.»

um

.

Mkrmdldzdnxuqrw

ow.

bomm:msnim

um

mwwpwwumw

.,zzm

ns

,

,a;un

um.

wswuauaamalíax)

mªndªm-SAMI)

W.,“.ch

M,:Jlmunuimmu.

...a

3

mm.»;wwm

mm,

cun

»: mm

PMEHM-ulth-llda

RunFndeMnúzMuqur.H-Kcmnbpnic

z<mm.ma.u..m.m

m

%%

um,“

Kl

"nm-um““

Ao m

WWW-mu

nu tnmbém tenho um

mm..

(5)

AGRADECIMENTOS

É dificil

enumerar

:

agradecer a todos aqueles que, de

.

ma forma,

colaboraram

para que

csi: lrabnlhn fºsse concluídª.

Sou

gm

& Coordenadoria de Apoia « Pesquisa

da

Fase:!

de Nível Superior

,

Capes, ». Fundação de Amparo à Pesquisa a;;

muda

d-São Paulo—

anesp

:

ao Cel-Nm de Estudo; Afm-AsiAlAC/m

,

em

que,

“me;

de bolsa:, possibililarnm que eu me

dedicam:

Amma

algum

ªnos

à

pesquisa.

Sou expeclalmente

grªta

à

professam

erilena cum

pela:

sugestões

anºtadas

na

exemplªr

da

«uma.

cão de

mestrado

e

que forªm

tão

importantes no

momento do

reformulªr

este texto, fazendo com que eu tivesse muito

no

que

pensar. Também agradeco à professora suma

Lm

que

me

erm-ceu

inúmems

possibilidade; de

mccrles

pm

0

«numa.

sobre

mw

Prado

júnior

só posso

dizer

que sua

gennleza

:

generosídnde não caberiam em palavra:. Agradeço &

expmm

mm cunnhc por

lodos aqueles que fizeram com que eu

encºntrasse

coragem

pm

(6)

PREFÁCIO

A:

ylmdes

desccbcrlns do século

xv

colocaram em

na

cmgªm comum de humuniuuue,

prºvocando grande

debate

3

natureza

dos

pcm

recémrdcxobcncs,

ma

e, umerlndiol—g

&,

versos

grupo;

de negros africanos. Buscnvs-se suber se reulmeulo

eram

sem

hummos

iguais aos europeus, Exses

debug:

se

descum-lnvmn prinmpnlmeuk: na Penínsuhl

Ibema,

sob e

em

15014531“.

o;

que delendiam & nese de que ameríndios e

negrºs eram

been»,

:

nio

sem

humano;,

conmruírnm Argumentos

para

jumlicur

e

Icgmmar u prntica eu viexeueiu

decorrente

do

proceso

de coloni-zação (:

escrªvização.

o:

que sustentavam n lesc de que eles

cum

xeres

hummm

liverum também de

meant-rar fundamentos que

lhes permillssem vmcular Indios e

uegm

nos demmx descendente]

deAdão. Comude, cm

qumsquer

dessas hipóteses, a celebração do reennhecvmenlo da dignidade

humm

dos povos descoberms fica-va condicionada A sua

cºnversão

ao cnslmnismn,

Tania

uma

quumo

emm

das pesxibmdudes &ponladas acima eruvuru

circunscritas

as

Sugradu sseruums

& ao pensamcnlo Imló—

glcnrpch'iícn,

mvdmperlsunliquc perdureu

me a final do séculoXVII,

quando

em:

leer-ius fox-mn questionadas

pelo;

filósofos uumimenuu

Mesmo não sendo os primerree u

elaborar

m

cumulação

(sabemos

que,

ainda

no século Xvu, Eapmosa

comlruiu

um

seem

filosómº

cuja objeuvo eru

demonstrar

cdcsmoulur «

rupermçrm

ee

precon-ceuo que gauhuvum ventasde razão e!Hosonngraçns nopensamenlc (eulógworpclíhco), us uummirrus uexueurum em causa, de

maneir-mals uruversux,os poderes ilimitado:

de; príncipe!

e de lgeeiu em nome da liberdade de peusumemo,

maugurxram

um

um.

em

dn

(7)

AMM/ªno

www-newiianunde

:

lnjnllm'lml ucxpllcmçfloelslieu do

mundº

que a verse

.,

iv-

Ieológmmpellllcu nie elllão eslneelcelr. Buslu dominar a

ra-que

;

lmlversnlenn qual todos ee homens

eempimlliuin perlan

llu.

pum cuulpmcndcr sem ebslueule Iodus es coisaseêeaesas (naves, velhosepor eonlreeer). Revezavam-scna

'rlblma

elessa

mmª

[ai.-eses, enlre oxquais Buffon, Vellalre, DiuereleKant. mmbnunm nConcepçãoeleuniu lusle iaelelien da hummudBv

lwnlldn

cl“

levar

de uma nislerla

cumulanvª

da quel e proprio

-III em e nvlesão jA

que, com sua razão, ser capaz de h'anslor»

mr

:

upei-leleenr luan e

qunlqucr

naun—eu.

Muxlldos

eessu Jllsllllcahwl

de

“racionalidade

“nivel-ul”

wmrnlela

u

parlir

dosfilósofos ilusrrualos, diversos lco'rieeseelança»

_ un exploração aumcientífica das peves

nie-enrepeus,

incluiues

m

eles nrriennes ele pele

escura.

Apesar de serem divididas

.

umenle

em nienegenrslas e pallgenisms, poderiam ser unifica—

.lu

eunslmçãe

de um

encurse ene

rlecreleu e

superioridade

Aa

raça

branca

em relação às

raças negrª

eumsrele. Achave

lu

mgumcnlos encontra—se ne ulllizueae do

cansam

de raça

perlmlo dn zoologia e da

boliulcn para

n nnscenle ciência

e;

haviam, e que lhes

pennillu

elussifieer

n

liuinenidade

em lies

grau;

«.

mçns liierurqureeeles

denim

de uma escala de valores nu qual a

'

!"

próprin

mcª

ecuprrin uma

posição

superior

nurfen

Ler

exem—

, lo, Iluslmdo umungmlisha, defensor de urnu

organ

eeiriuni

pau

e

«

nuidnde,

expliem

a

inferierluede

dos negros

urrieanes

unli-undnue

du

leenu

de

dimu.

Segundo ele,VNCHdO

entre

os lropiees

“um

clima luaspire

cºm lempernlura

cxcessívamcme

quenle

os

ne:

uno

eneenlraruni

eenalieees ídeals para e desenvolvrmenie cor—

l,

mon],

iluclccmal eesleliee lel come e fizeram es

povos

eum,

illunAos nnin

chinª

Icmpemdo. Desceforma, os negros (eseus

-nuenlcs

mesliees) Seriam unermais e

degenerades

Vellelm ue

», um um pollgcnlsllª e, portanto, dcfcnsor da diversidade

III

do: lrernens For isse, alegava que a inferierialaaleele

na;

,n-le de sua especie origuiaria,

que havia uma

eslrulura

,;

pleulínr

|

ende mee

sua crença

em

algum

diferenres e em

_

m

a conduziu n

eeusmrar

uinesliçnxern como uma ano-. nlúvcl

:

acido-mn], sende os mesucos frutos ele

um

reler

mimi

u

mumu.

mmm

u

Nile podullms izllnnll' que lodoscases nrgurllclllm c

dumm-ferarn eenslderariee

elenlmees

em sun época (hoje são

ndm

como

pseudoclenllllces).

Ehvcllos pela ulniesiern de

rncíuualldldu

& de

ereneia alicemndu na biologia, ergenelreuese uma ciencia

aai rlçls,

u

mciºlcglu

qu:

linha

cnmu ebjelive explicar ediversidade hummm,

minimo,

impregnada por urgmnenics que se prelendinm

ueulres

e emplrices, mas

emm

falneieses (para

nie

dizer

ideológicos),

de.

sembocnu em

uma absurda hierarquização

eu humnmdnde em

rn-çns dexigunix,

o

elelerrninismo biológico que

pavnaenieu

o

caminho

do

ruelnlisine eu reeisrne eremiriee que ate hoje pese ncgalivanienle

no

inlure

eelenve eles povos

nae-europeus, principelmeme

negres e

indios eseus deseenelenres mesliçes, leve ai seus primeiros passos. Ainvenção

do ser

”=qu

Um

pemme

das ideias

que

"aturar

Iii/uªm"u

lnferlorkfadcdo

negm, da Dre. Gislene

Aparecidª

dosSan—

les, lcvlmlcs a uma espeeie de viagemAs orlgens elas idéias daqueles que llwcnlamm a teoria lcgltimadora e

,usrifieeeera

ele

um

immer

nidade

amem

ein raças desiguªis,

o

livro demenslru, s

parlir

de

uma unilise

pmrunels c elelelhseln,

eeme

esses Connepçõcs, em sua

época eeusiderarlus pregressislas em comparação às explicações rc?

ligiusus e leelegieus arneriares a eles, nae rleixnram

por issº

elepese

ruir

lueunus e eenrraeliçecs

mmribulnda para

a conslrução de

teu-rias que, muieasvezes, fugiam de

ereepe

pensuelo peles filósofos da

seeule XVIII. Uma dessas consequencier e percepnvel riu

inveueie

elaideia ele negro como

un.

colcllvc

humano inferior

Teeria e

desli-no que ele hoje pesam sebre a

pºpulação

negrn no mundo e

no

Bree

sil, rslns páginas upresenlum também qunnlo C

com

essas filosofias, desenvolvidas na EumpA

moderna

e que

rcmenlam

ao século dns

Luzes, foram delerniinarnes

para

e pensamenle dos

inieleeluun brnr

sileires dos seeulas

xix

e

xx

que, aa se

imprimiu

eles

argumeulm

desenvolvidas em sele europeu euplieunde-es em um puis compaslo

majoritarinmcnle

per

negros emesuees, finda-am

por

eluboi-ur

uma

“nova" verlenle do racismo, que pede ser designada

eeme "racimw

e merla brasileira“, enraelerizuale fnealamenlelnienle pele

ambigui-rlude. .nrini, as ldeius Irazldas pela Dhm da Dra, Gislene se

conlu-poem ae pensalnemo daqueles que ncrodilam

qu:

o

menino

e um fenómeno universal,

peu inerente

rl

nalureze

numnnu e que,

me

meto.

uumrnlixlm

a lulerlm'idndc do ser “ungiu“ e a

superlerlelule

(8)

A

vaçlo

Do

w

MGMT

dn

mun uma

do discurso dos

monofo-. A

um

(deologln

uwncialim

que

mtuu»

m

da Hunm

sapien:

em

muda

raca:

mim

hcrcdilárlus

wmum

Else:

uma.

Íll'flllnumus dns caracteristicas psicológica,—mu '

«

[ética: de cada raça. Desta [arma, é

um!

mim!!

uludo

de1113: que

alarm-mu

:

vida de

milhº“

doi!"

hu-um fenómeno que

apesar

de ler sido abolido

fomllmmll

un

.

decada de segunda milênio em todas as

mmm»

mmm-nous,

muda uma

eficnzmente na (sendo de

nmsu

mundu

umas

emendar melhor

como o racismo

opera,

dnsven'dunúo

«

mm

hummm

:

demousmamio

paula pm

pomo «sua

amu-!

mclnmorfosc

contempºrânea

a um

a:

dexcnvolver novu: el—

pm

comhaIê-lo. Aqui

eslá

a mensagem

cunlundsnlo dn

'IlenÇ/Íu

da

“sernqlv”,

de Gislene Aparecida dos Sumol. Kabengele

Mnmmgl

Universidade de São Paulo

INTRODUÇÃO

/

15

PARTEI

,

INVESTIGAÇÓESEA ESPÉCIE HUMANA

som

/

A NATUREZA

19

Ascnnlmdlções

da Ilumnusnw

/

n

Aciênmn

/

21

Aespécie

/

zs

Asucinbilidade/ 34

- A

ciênciª

das

ram

e

.

raça

negra

/

45

O

racinlismº

/

45

Variações na idéia de

rªçª

/

48

uneéonqng

/

53 Acslc'lxca

brªnca

/

SB PARTEII

,

INVENTANDC

o

NEGRO

“Asuma /

63

Aemancipação dos

escavou

vcmuu

mfenondade

dos

negws

/

65

jm

Boulflclo:|:

emancipaçãº

/

65

um:

Oouly: n imigração

/

sl

(9)

SUMÁR/O

me ea

ma

brasileira

/

119

o: negro:

foram abolidos

/

119

Bspúblieu e seus cidadãos

/

127

Rºdrigues: a nvoluçãn

/

13:

A

mn

brasileira: Gilberlo

heyze

e

o

luwtzwpícalhmn

/

149

, DEIAÇÓES FINAIS

/

163

t t

OSRAHA/ 169

INTRODUÇÃO

Apnrcmemcme, todas as sociedades

conheceram

a acuid— dão conta furmi! de

exploraçãº

Titta como prAiica col-idlann,

!Il

nunca

fui

questionadª

de forma n㺠complexa como

na

época

da:

Luzee Com base

uma, apresenta

nlgumui questões, lm longo done

Irabnlho,

buscando encontrar

lis

wndições

criadas

naquele

perm-do que

favºreceram

esse

questionªmento.

A

lemª

de vários

fatºres

fnvomccu, por um lado, e

entendi-mmm

da Escravldâo

com

uma

instituição indigna,

retrógmu,

Avllflnle, u que levou & mjelcãn

deita

forma de lmbnlhn

llé

Sul

tem

extinção nn Europa e na América

Mis, por outro

lado,

o.

mesmos

cancalus

que

oferemnm

n

me

de apoio

para

« conde—

nação mi

emuvxdão abriram caminho para

(: surgimenkn de

teo-fim que hlerarquiznvnm

m

homens de

mm

com sua

“raça”

:

cultuza.

Em aLguns

moment»:

lemos & colúunÇÃa

dai

noções de

ri-queza, pregressa

e felicidade, lei

nuluml

e dit-elle

natural; em

out-ms, o novo concelio de homem e

suªs

delerminncões

causais!

biológicas que

entram

em conflito com ;- idem.de

program;

e,

por

último, a noção de umidade, imunda como umn

juslillcnhvl

pm

.

set-vidio

ou para

us desigualdade.!

smlnn.

Todos esles aspectos,

qua

ocupavam

as

menus

do sócnlc

xvm,

estabeleciam, se

niº

um

pnrndoxo, no menos

um.

dualidade: como Doncllíur:: 111611: de 1-1 ilnlurul, dil-elto nnlllml, progresso,

riqueu

:

felicidad:

wmpeiúà

cum

a lhleml

produtiva

vigcmn,

adequnndo

o escravo

ou

(10)

n

img/wo

na

na

NEGRO“

vemndmrameme igumx se ha

uma

um

ciência que

hierªr-homem

segundo

criterio:

biológicos que

determinam

que

'

ncgms

nmizadaa :nlnD

mãnrdcrnbm mºr-vn)

sao menos

:

inferiores aos europeusv

.*lecstigo

as influências que as

«crias

desenvolYiduaa

partir

umas

nas

dreai

du

biaiogia

(: da antropologia,

duran-e

a

-

uma

verdade absalaea a

superioridade

da

raça branca

e, ueineinenie, a

mfenondzde da:

demais.

Neste trabalho, obviamenle,

nãº

houve e

prelemâo

de

esgo-lema

o

ebjelxvo foi apeuaa

aierecei

um pomo de

pªrtidª

compreensão da! reflexões dos penaadores

brasiienos ng;

(uwdmlamemc

interior

e poslez-ior a Abaiiçaa e demon!—

ma e

tratamentº

dado a

questão

do escravo e

do negro

Io, no Brasil, estava imuimenie vinculado

ao;

couceilos

elabo'

pelos peusadoms

europeus

e cnmn

me

conlribuiu para

quº

na

natural,

ótica e paiiiica como um ser diferenle e inferior.

Deem «anna, 0 iivra

pretende aprgscnlar

como o

“ser

ne-ful

pmdur

»

na

campo dns idéias a

pamr

das necessidade;

que fizeram com que os cuuceilox elaborados em

diferem

du.cnnl|chimenlo

Jusllflcnsscm e

minvemauem,

a cada

., um. e lugar de

ung

na socradade,

'

m

um

produção,

era

houve

uma

sobreposição um

uma

.e

du

leses

mbm

as

difucnças raciais elaboradas

pela Amtllílnrnmvxc

lcnuas

sabre &

Ilszemmçie

da

cºr

doi

mu uma

(na:: visível de suas essêncraa

(argumeniai

da

indo um cúdign

Wmoooçxa

não foram

aquecidas

na

Idéiªs

de que :|

car

:

um

me)

símbolo próprio

:

nem a idéia segundo a qunl

haveria

amar"

lidade definida pcm raça

Sendo aiai-n, essas ideologias

inventaram

o ”ser

do n

fazendo com que se considerasse impossivel

pmsàrlo rara de:

tem,

de id as

mudas

no maior de ana

naiurai ínfermndade

ou de seu, exulismn. Por 1350, essa invenção, tolalmeme

datada, apresenm-n

como onlologm de um ser que sempre, sem comeco nem rim, rali

(11)

PARTE

I

INVESTIGAÇÓES SOBRE

A

NATUREZA

(12)

AS

CONTRADIÇÓE

DO VLUMlN/SMD

'o período da Ilustração

no:

513an

como um enigma. Ao mesmo

umpo

em que defende &

mma-mm

:

os nin-eim; dos

no.

mem, oferece

elementos

pm

:.

conslrução

de

um

comem

de

homem rem-ils aos

parâmuros eumpeus

:

minigame quumn a:

diferença: emm

me

e os

cultos

povos Sob a

olhar

do

“m",

os

:umpeus

mmuu

os

“mmm"

(os

nãwumpeus)

com desprezo,

:n-qunnlo tentam

defender

a que

cºmpreendem

pºr

direito;

univer—

um

Recºnheceu: a alferencz, n

msnêncu

de homens

dim-eme:

:

abommnm & mJushCa que possa ser

praticada contra

eles.

Mu

ni

deixnm de ser,

apesar

disso, espelho: do modelo

racional

em

_

por

cies,

Atoleráncm s=zá almejada pelos íluslrcs enciclvpaixxlas

coma

e

maior

bem que a

humanidade

poderin ler.

canseqaememem,

!?

razão

-

meio de

pmhcar

& lolerànmu

,

sem louvada

acimn dg“,

loans «3 coisas,

será

&

mm

por

excelência.

Foi

sobretudo

um nome da

mão

que se forjou um

novâ

conceito de

hmmm

nesse período.

(13)

A[ww/m'a

ao

um

mo-;

ronuu fuudnmzmnl da

nulidade,

forum de mau e

'

uma

vmurnl quuuw

espinhal,

A

fliewfinjl um

up

uem: dessa:

nom

perspcdivax runuumemuu, umdo»

nlcnlm' da eonheumeucu

m

nda u pur ou

ulmn

das du (mas, da: cAéncm:

jurídica:

e ponucus

em,

me

o

. universal

ºnde

com

essas »::-dades fm'mlm-sc, desenvolr ,

ae

:

consolidumvuc. (.,) Assu“ eque (ndo:

o.

mnccxlose os

Wlemns,

que o século XVIII parece cer muito

:implumcmc

hurdldo

do

puxada,

deslocava-wie e

wlrermu

umu mudnuçn

amena-um

dr. xªxufmaçízo, Passam"! da condiçán de uhlecus

Fromm e ncnbsdns

um

u da forca: uma-mas. da Cªudlçãn de ullndm

pm

a de

impmuv

,m

é o sel-nude

verdadcinmem:

ndo do

pemmeunu

ilummlsla

(emm-,

1992, pp.

lo-n)

nu

[em

de

abertura zm

Blow/ZE

da

Iluminismo, Cassimr

n vocação e us dimensões da nusmwuo em

qu

tenlnLiva

a verdndmrn [ileso/in.

ou

seja,

liberar

(:

peusmemo

e

im

pura que busquem &

pmduzum

eonheeimemo. Para

lan-vnlorl ção da

razão

foi fundamental. ele

cnmídern

que u

'

naum,

no século

xvm,

o papel de

uma

força

mm

de

,

mao

Pm

espimuui.que este

prºgresso

ocorresse, seria preciso

abandonar

.

mu

farmu

dedutiva

e sistemática do Século

amenor

e

pasquim:-AS

Comm/JW:

DO ”WIN/SMG

Cassircr estabelece um

interessam: paralelo

enm

cepções de

raz㺠durªm:

o século XVII e

o

XVIII.

que conhecemos, conhecemos imedialamemc em Deus e

po!

i

parhcipnmc:

du

natureza dwuu.

no século

xvm,

u

mzin gmhn

um sentido mais

uqumçiu

Passª u ser, também, u forca expin'cuul que nos con

un desnobrimenlo da verdade,

.

sun

defermíluciu

e

garantiu.

-vlw

5

elucidar

a

nave Gamer energéhco

que a

razão

apresenw

De fato, ela e agpra

uma

Ibzvn que deve

manterem

uuvu

mam

do

exercíciº

de sua função.

o

métodº

analítico, e expmmcueulismu, u necessidade da

decomposição das puexee de um look)

para

que sua compxeensdo seja possível, faz com que,

por «às

de

cada

=1=rn=nlodu num—eu,

huju uma ciência que o avalie

:

:) esulde. Desu: munema, sob 14

Luzes, u energxa

ranma!

tomará desvendnr nlguns

pontas do

uni—

vem,

sempre seguindo sun “vocação" e o

purauigmu ciemmog

umvezsnl.

Por

hm,

pm

os iluminislus, eólico: em relação

conheci.! '

mmo

du

eueucu

das coisas,o saber

m'a

ídcmiíicadc

com u

mm

pel-[ma e

exala descnciu

du

aciviawe

dos

sem

dn

natureu

»

portanto, da

própnn natureza

meme

dessn mudlmça de mélodn (que

pune

du

descriçlo

o não da explicação, du análise e du experiêncla) umn

mmm".

cin

unzológm

radical.

Em

primeiro

luªn,

não se

poderá pensar que

n

ser

e e.

du

u devir. mudo o que soma:

derivª

da movimemg no

«mp0

que

produz

movimemo. Tudo: na

Mo:

estão

mterl

'A :

tudu-mm

um processo de imnnêncm

cnlre crlndur

e

em

um

um

»

opõem, mtu cxprimmn u

mumu

(cx-cn e enumlu.

“num-ul,

mmm

&

(14)

1,-A

lwmçxo

DO 'sm

Mmo'

u impulso no

concreta

dos pensadores dn época, seu nfã

-rl. resolver n

nporls

delxndn pela queslianmnculc dn ga—

do

ccxlhcclmemo nssentsdu rua lrnhseelldehelh dlvlyln,

uma

e posluln

qu:

& regularldnde da

humm

nudu mms

:

do que

reflexa de

um

necessldnde psicolúglcn

do

homem, que pMClszl

neln crer

para

:dlficar

(não e

qualquer

conhecimento,

:

o

hºmem

«que

estnbclm

relações csslssls, que saem da park:

pm

o

Iodo, e

supõe essn mesma

ºrdem

na

nªlureza;

s:

elss

exlslem, não vem de deduções laglcas, nem de cnrnctel-lsllcns físicas, ou lw

e.

malemálxcns ou da

lrnnreendenela,

max da

psique

e de

lº.

o

centro

do

couheclmeula

e deslocado da

(isca para

a blue

ll,

portanto,

para

a observação,

experiência

(:

descrlçâo

dos

Multas hulnnnes

Oulm

msm

a

deslncsr

nessa nova forma do iltvesllger o

ºuonheclmento

e' Dems

Dldeml,

que conclui

estar

a

verdlldelra

Muezn

da flloscfm no

cenhcclmenlo

dos fatºs. Não deve exlsllr llllnhulrln preocupação em saber se os fatos podem ser medidos ou

i

malodologlu

eslnbolmrln por

Georges Lºuis

Leda-c,

luffnn, em 1749. Fgm melodalogltl íorhllcce » conflança

« Mc,

ll-lurmlhn

:) rnclocmm por nnnlegln

pam vemlcnr

null:

dual-eum, nuls

do que

esludnr expede:

e

lndlvlduu,

AX

coanJ/cóf:

DoMMN/SMO

física

lwrlcn

e da matemática, ofeztce

tºdas

as condi

conllwimcnlo

das smgular sdes,

Imbuídcs desse materialismo e nrrnsdos pelo melado

.a,

veshglxçio blológlca, médlca, flsmíóglcn, os

iluminisus

uh

desvendar

os mlsle'nos do mundo,

pum

eles pouco

lmportsn

mas descreve-los,

A

especie

Umdos lnlsle'rlos que neve

ser encarado

hn seculo chu

Lam

,

e n questão

da natureza humana,

o

que e o homem7

mn

os ilummlrlas, o homem não se

separa ds

mmm“

e

deve ser penssela e quesumlnlin segundo o mesmo

metade

que

estuda

os demals Seres presenles nele, Deve ser observado e aler—

crito, detalhadamente, em lodos os seus nspeclos.

Pode-se

mllsmlar

n

rgomsa npheseae

desse método

se ler.

mas

o

verhele “homem” da &myblapédle, que for sssmselo

por

Dideml

"77571779,

lema 17, p.

565).

Ele consxdcm

que

a

ho-men. e um

ser

que sente, reflete, pensn, que

passeiª hvrenlente

pelo planela, Também e mellclonadn que o homem

parece estar

:

cabeça e domlllax os outros animais, que a

ser humano

vive

em

soclcdndc

:

mvcntou as artes, as elenclss e as lels e além dlssa leria llmn bondade que lhe seria própria.

Após essas

prlnlelrns llulux,

Dmlerel

detalhn

as nspeelos, ulnlúmicos, morais e polllicos dos homens,

demonslmndc

umn

ln.

lenss preocupação

com .!

,uellflcsçao

clenlltlca de

em

ant—mn-çlla.

anl'm

n

hlslónn nalursl

do homem (como um

verde-alva.

llllllomml'

do

msclmeulo

BIA«

mone,

Algum tampa npós seu nasclnlenm,n czlanca urlml e produ

menbnln.

o

mecõnln

;

negro. Au

uglmda

ou

terceiro

du,

(15)

AWVENÇíDDo

m

wmo-lume

com & descrlcão

elel-um,

upmcnee

u dr,costu—

“modo »

lnur

comem- as ollfe-eueus

entre

05

divenes

povos:

“,

”povos dn América selemrionnl

:;

elenum solo» e campo de

.rede

carcamidnx,

cana

rol-ce,

mmm!

e

meu.

Nu Vlrgímn

, nxum sobreum.! láblm guumeelolu de algodão,efuradn

para

a escoar dos exa-ementa:.

Desde e

umlmemo,

us

crlanca; mmnnl

nos penas duzunle um mm inlelm. Os

selagem

do Cnnndil Conlmualu essa ullmerlr

kuçio até :; 101601: de

queue

eu emee mmm, alguma: vezes até

seu ou sele,

zune

um,

a:

aulusVderkik

,umum

& seu leue um

palmo de pepiuhe, ellmeme

moagem

:

pel-mumu Seria me»

llmr que Ela

menagem purª wu lnctªme

ele que ele

tlvene

dentes, (ldem,

.;

eee)

&) enelelopedlsla oemlderu que » nulurezu

moura

euu sl»

enelu

e

desenvºlve

sua

obra

duram:

u

rol-meus

ole homem.

'

. In fomlu, ele

ellmme

Iodo

trªça

dn pmvlelenele dlvma.

A perslxléncla das deserlçoes elelulhudus de

anatomia humw

un nus ollmenlex fases da wola revelam a

lmpcrlâncla

que se dava

A

ebwmçao

e o cuidado emnull—nur o comporlumemo

humano

u

num

ualunue

o

unlvcl'so humano, parªlama, pode ser

leeolumo

ou

reduzlr

do

no

próplm

movimento ole suu

consume geração

e

mulueio:

«umfoemeçiox,

.: ºIhmlnrmlxmKelucumabnsexdunslesupriuclpau.

ulnrmn

leme".

Hummm“.zmnfllllcinvnlsempmdzsdgum-usmlvltxlllemmsmmplcxn. lou-nd

um,

p a), e,

mmm

"emªnuel“ Muwnuh :

puma

...

Mnuperlmx

:

Dldemc

m

meme

o.., º..eu

me

[11an

deum nbm, mmmuv'gnmxamcmc u mllitlwdldc

u.

WMA"

Mamma:nn'lcrItmuihíriodlx espéeuw

suu

_, ullne. Harum-nn

mumu um

peuum mdlcnl em nlncnu n;

«

Ju,-u.:

|

mmm-

lnlcimu

u..

elm. cºmmuundu clcmmku

mall;-»

uuuldo. :onuilumule.me

mm.,

em seu Heinen/J» que ..

m

lublllIIl-wnlnnx

me.

umapodemmxlsllrmm ..ordnm

AsconoçÓsDo/LWMW

Duna

descrlção do que seja o hmuem fel

fell.

. Marie Aranel,

cauda

de Voltaire, no 777115472: dc MEIA/kim. _

do este autor,

“roueus pessºas

se

preocupam

em

ler

um

u..

.

que seja o

homem”

(Voltaire,

197%,

p. 51), e expõe que nem _

eempeueles, nem

os lluslres

momo;

conseguem

expressar enm

clareza

exu méu.

Pªra aclarar

sua «ele, Voltaire

apmeule

as

ímpmsõe:

qm!

supõe nem um vlnjuule

lultzplarletáuo

ao

eucemear o pnmelm

humano. .

Demanda sobre este nmuliculo ole lume enão lendo

miam

noçõese respeito do homem, como

me

não temnrespeito dor— hnbllnnlex

d:

Mune ou de ]úpiler, desembarca us mnrgzn: do

oceano, no pais dn Ceu-mu, ecomeço a

prºcurªr

um homem. velo mncnms, elefantes e

ngm.

(Voltaire, 19751), p, czy

Após

ºbservar

os comportamcnivs das

mies

espécies de "bear

tal:" que apamnlnvnm nodes

das

poxsuir um

lampejº

ele umn

razãº

lmperlelm, pede

perceber

que e

"em,

e longo prazo,

aprescnll

um

pequeno

grau

de

superioridade

em

relacâc

aos

oucm

ammuls.

me

e conduz a

cºncluir

que,

emm

elza,

o

espécime

negra

sem

o

homem, que pnssa, então a ser dch'mdo como

um nnlmal preze, que posxui lã sobre :! eubeçu,

eummm

sobre

duas patas, e

quele

ue

deslm quanto um almlu, emenos

tem

do que

eum

Ammanele seu tamanho, provido de um pouco,

me de ldélns ue que eles e

dotadº

de lmucl' faculdade de

ex.

mmo.

Ademms,

um

submelldu lgunlmenle&:mesmu:

"eee.-uuuues que m muros, nªscendo, vlvendne

menemle exelemeun

como :les. (lbidem)

A seguir,

ellzlgluolw

às Índilu

onemuu,

o víajnuln

ele

hrlrln

muros

unimuls e um

um

diferente de humem: o

um

-mama-

mumia

mlveu,

A

"um

numDlnmctlzilomlx pmduçõel

,,,.

ÍmlmnlnlcmuulmlnIodo:Nclrulçmldqulndmpclnlupémxllºlnn

.

14

numha-mem

um pomo fixolux fem-enoueuqe.

um

1.4“. - m,

um

Illloulmnllquntquurprmelphi

.,

M,,

N.,-

'M

manª-web!,

(16)

AMrs/vao

po

w

wmo-"

negras. Após, Gummi-aria em Goa e na Balávm homens

um

caaeios louros, que me indicariam homens verme—

formais mio antagônicas

(mn

mare ou menos

humor),

n

aeis

pensadores nos apreaeninm e n cxislência de

uma

diversidade

enire

os

homem, irma

em

rua

configuracao

n Ióglnu, como em rena naaiioe (: eoriamca. Todavia,

ena

apre—

, meno Íluclal não foi sanciona:

para

afasinr ar seguimos ques—

J—Daa

que ocorriam nae penxndares da época: se

o

lmmem e um

,.nimul,

:) que a

diferenciam

dos Dulms annnrnsv

Federman

pane

“:

que.

um

a diversidade na aparência e nos eesti-mer aos hºw

,

Aexrsnria de faia uma unidade humana, uma espécieprimeira qneaiaa,

humana?

o

próprio

«em

eseriia por

Diderot

para

_ beie

"homem”. parece oferecer uma resposta.

o

homem

cin-sc dos anima animais

por

reniir, refieiir

:

pensar

e pela ldnde.

o

humor

sawáslico de Voiian-e não nos eoneinzrria a

pensa

ama

diicrenie

eiearc,

mee

que

el:

Iambcm

considera

a .lldude e :: penaarnenio eomo niribnma humanos Segundoesse r, e e insumo que aixsemelhn homens eanimais, pms ambos são

lidos

por

eie

o

insumo que

governa

tho

o reino

animal, ne

m, e

fornhcada

pela reuâo e

reprimido

pelo

mario.

e dele:»

ano pela

nnlurcza,

porianio, todo: os irmnens são

dotado:

de

,

no

aeninnenie mural (noção:

da juslo

c eie

nnnsm)

e

rene-nmalldadc

naiarai

eie sobrcvi ência.

comuna,

é

no pernameniu

de Buffon que

eneeniramos

a

gu:

nee

iniemm

vcrrfrear mais de

pena

Para

:sle ilus'

examen grande influência

sobre vários

pensadores

ae

-aaiva mbrc o próprio

Diderot (: sobre Voiiaire), os

na das nnimuis pain

capacidade

de

expressar sms

rpm

e

nao da paiavra,

:

por erga

nae

em saciar

ArcoNTBADIÇóEFDo/LWMWO

dns porque o

numero

de habimmes e paqucno. Buffon

-Rousseau e

nae meenneee

nem um eaueio

anierior

a

erpéeie

humana

ierra pemeida se não houvesse sociedade, a

um

escada de

minima

aniezier

à sociedade e'

super

um

na

sem pensamenio, sem palavras, pois a

palavra

e ::

pena-m

nasceram

com

o homem que

e:

deunvolveu

em

recuam.

wcmlizaçãc e'

uma

causa necessária,

pon

reªch

a

nmaid

espécie em

manter-ee

a ar rnesmn.

A socialização define a

natureza

do homem e demonslrn «na

capacidade

de nrierterencin no meio.

Hom=m,

razão

e sociedade

fumam,

pcrlnnlo, uma

um

indissociável,

aeeninando

:

demarcuudn

a

território humano

dos muros elementosv

A scguuda

qucslin

&

um pouco mais complexa.

Tama Voiinne, Euflon, Dideml :: ouaroa

iluministªs

amdim-vam na exrsieneia de uma especie

humana,

mas discordavnm aa. bre a origem das diferenças

cnire

os “tipos” obxzrvadm.

'

Diderot,

no

verbaie “espécxt

humana”

da Maya/apegar,

pon.

deu

que:

o

homem, considcradu come um annual, aprcscum me; «ipa. de variações,

umª

e'

a da cor, a segunda e a da

grandeza

a

al

rerum; a

lcrczirn

e a das

dilercnçu;

nªtuuis

enire

os povoa

'Não

isso, concorre, per-rama,

para provar

que o

gênero

hu.

mane

não é Campello de Espécies easeneiaimence

diferem".

(1775-1775,

lomo 17, p.

sw)

Serln a mesma :spc'cie com

upeclos

diferentes. .

Ja

Vulfnlrc upmsehm rna maria

sºbre

a origem dos

nemam

'

nun

variam

da

regain»

forma.

(17)

A WVLWÇÍGDo 39:

Mais“

Arvore,

usam

também os

brancos bnrbudm,

os ,os Amarelos com

cum.

:

ns

humm: Imberba

não um hºmem,

(1978b,p.

63)

.

considerar

que este

autor acredita na

existência de

pôde:

de homens.

.

Cºntudo,

oobjetivo,«amo de Valmir:

quanto

da

mami,

nos

npmmmados e

saber

a;

onde pmvem as diferenças encon—

anue

o: homem.

pideroi,

seguindo u lógica dos

mmiaiims,

dirá

que

,

dife-A provocada pcm variação nos alimentos, climas

:

hábito:

.

encontrada,

porinnlo, no

própriº

movimcnlo da

“Nur

lnlreª,

por

sua vez, embora

uia

ignm

as

iiiiiuencm

da

&? MichelaDucha,em

milivmMwm/”logia:!Iuslnúrnutlécledzslumiuu

.

'

vaum—e

bus“

um

cnmpxamãudlEAPÉCIE hummm

uma

dedan pnnclr

"

Wil 'n

pmípíode

Mmudnde, qu:

Willie“

zmled“

.; nas

dehomem

mmm

mmm

prºprio

ai

especie;

º

&principledu

giram-m

que

um.

uma um

mmm

design-lande:nnlumix, Nesta principia& euwnlrnm

.

mu

M.»

M

mmm;

pm. m».

mmm mm

mmm

am".

IHulu! »Menu-riosA

ml

sobram- cu, mu disputªsemainda)d:

dmnr

' lll-Mc Nªhum!dircrcnlcs Exif:definição ou leimmm! ENCEYTI,por umvez,

WlmlmlánIusiAi in,lxxun emm)0xanimnixIYIHCÍDWIHnãoumÍMÍDX'ÍI,cAdl

uma-inmu-

prom

mm..

renelmdolcu

“Ngc a:

“9:90.

o

princípio

Wu

um

11

“mmm

...,princípiº

a:

difercivcmçãn

||“:

cxvlicamor

vduulveu

«..humm humm:

:

im һnimam.

mmm

que mma

qumln miuda-u

um.“ ea

mm mm

homensmlerlcraEquc&!humm

, Input-leram

"em,.augmmmmm

maciwx,qil=$losupgnn-Vall-irutil-bela!:cil» supzrmndlde

“um

da ummcznmxmo dz

,

mira

ui.“-

Expmiuí que d:!inem

.

supci'wrldãdz :»i....

pm

mr

min

.a.

“um

a:Melwalvlmcnw cuhurnlnaqual

m

pm,

ml:

um

eu null! Inrdc.

um

Vol uia

um»

dupmiçie

mm.—um

Porme,eemum": rh iulernncue

d.

rnciolhlhduie,

vw.

llumnnnln'nlmn.cumox"cr-vol.embam

,.»

dele"-iene..

*

(Wllllv

VON! não A homem df.

:|

KIÍIcomo “m'/onml

mu erílkn

u

ºmepçbu

dm miumllailxA: sun Apac-,pah

"hmmm-mim."»

:

.“[dgiuwbranrspéçlzhunulu

:

, (Ilulluno

m:

mm»

o Iwmem

em

o fim

a.

quim

mm

o.

mm

num

AX cowwD/Çófí Da[LW/NW

mmm

na cmifiguraçím humana, prefere

alnbun

as

vm

diferenca de

mga;

de can» “upo” humano, comoiii foi

Dclnlhisla em suas

preocupações mm

as origpns

du

d

mim

na espécie

humana, preocupação bastam:

iauvml

pm

quem

procura

uuigurar

urrm "Dvi: meiodoiogia de

invulígnçlu

Cientifica, Buffon, assim como Diderot,

miuz

A três as VRYl=dBW

que se verificam

enlre

os humans

nas

diferentes

dimu:

1

a

primeira

e mais notável e a da Dor (cabelos, olhos e

pela);

2. a segunda e a forma e e

(amanha

(dimensões=

pmpmõea

do

carpo, cnm'umação

da cabeça,

estrutura

de

mini;

s

:. Ameixa e ligada

à:

inclinnções & nos costumes.

o;

comuns:,

por

trªduziram

a cnpacidadc de imerfei-encia

do homem um meio,

ou

sem, o uso em razão, seriam os

grandes

responsáveis pelns variações :ncomradnx eiilre os povos.

Dem

fcrv mn, estabelecerse mun

cmwspemiéncia entre

a diversidade

bioló-gica e a sociocultural, DNQ com

mms

palavrª!,

misma

se num

imerligacin

eum

as variações

dl

especie e a

(mim

como cada

homem se utiliza da razão.

Smnandme

lodos os elelucnlus expomosme

o

momento,

pod.»

sc cuncluir que os

múmias

iluministas

enim

unânimes ao

definir

05 homens pela sua capacidade racional de modificar a

Mim“,

(um que também os diferenciava dos outros animais. Estes

nomen“,

mas

[mtos da

pmpm mim-m,

não estavam alheias às

inodiflcl-ções que ela imprime em tudo: os

sem,

Por

im

lmnbem

api-:un-lavam Variednde.

nmbum minfume

mmm,

Voll

«

miol-

.

me

a.

uia-ruptura

cm

ona,-,»,

&

mmm»

“em!“

em

dunhmw

ms

“rubem nim mim que ohummm

llmplenweni:millón mrem crerqueninedia;,

hmmm Conheca

.

.um

up

mu

penmuwmm,mullmcnlua ::

nõa.

'

D

IlHothl

lerimlnzkiummsnim mnxllulc às nbrizdcValmir:

:

Dldsmt

IIlllldlMIM

"|er

daHumm" no.

MIM

um

Maru

parque,llúm Al '

mul

mmm.

ele: wumilficumMum(mumu de

pcm

.

quulln

a.

a

“um

qui “I'MNminmulllnl: pum

!

zlib—Mwm:da lndn

um

relllxlu

ªmwlnr

Inutown

Minami“:

Wim

Mum

dalmn

dl

mumu-ima“;

(18)

A”WE/vaiaDO "IFRNfGRG'

Vemos, portal/lim

o

metodo

estruturado

peu

biologla em ação.

. ,

“gundº

as pressuposto! da lnvcsliguçsm clcmlfica elabora—

Dsc período, e' preciso

comprcalder

em

parte, cada

indlvlr

»quncompõe uma cspócm, antes de estabelecer a

existênciª

da lc

humm

Desta forma, nossos pensadores passaram a

in-Ilsnl' singularidades

huumnu,

bnseaúos nosAspectos

unalômico:

'do

em

umª

delas. Nenhum espaço do globo pode ser poupado.

Holuens da Amon,

Amma,

Ásia,

gumpa

m

emanados

qua

in

lºco,

quer ªtravés

do rzlnlos de vlajamcs que realizavnm

cºnstam

Ie: expedições pelo interlox' dos novos culltmemesx'

Dessas lnvesf'ugaçôcs suzgenl os verbete;

“negrº",

“África”, “mululo”, “!mtenlotc”, “chines",

“Ammª"

:

[nulos

oulm

que

dizem respeilu &

dimidade humm.

Nov=rbele “negro" ha

uma

descrlção dos

habitnnlc:

da

Áfricª

vu qual se

mmm

que.

Não somelllesua cor ns diumgua, maseles

allfmm

dos muros homens, pela:

traçº;

de Xeu rosto,

umª;

largox

:

chum,

|:,

bim

gmlsm,

lá na

lugªr

decabelos, que

pªrecem

consmujr uma

um

cipal:

dehomem.(Dldel-m,177371779,

lomº 22,1;

855) O

amor

ainda afirma que muitos médicox têm pesquisado .! cnusa da

negnmz

dos negros e as cnnjeclurnz cslnbclcccm coma

causa

& bllc

ou

a

substância

líquida

enconlmda

nos

vaso: que

preenchem

os corpos mucosox.

Nºme

como

um

den-lhe é mvesligado

clcntíflcamenlc,

lem

mol-renan

&

qualquer

explicação que possa

ler

mmm

como

mat-fluiu.

lm

Iambém o verbete “negros", que

uma

dos cwrnvl'zados,

'

.

qull

e afirmado que:

liellele

Duche).

.,

mbllolecu«=Vollm, Hºlbach'nugm,

m

mmm

gun-m

lllllol««

mm:

wbru

Íllncl

:

lumamBaden: x.mlplg

com--

lll-lm.

[ur-hw“

nonllncmu. Dull'lfume dnmlªurmmu par-ol

-_

«mmuummuumonluqmamml.

"&anth

'

"

«

SAMmlwlr-mu

" " - * '

'

.l

» A5

CGNWS

DoVL

Wma

o

excesslvo calor da zona Ibrridn, n mudnnçn lm

:

:. iruquezn de

lmpmmemo

dos

homem brnnnºl

pemlllem l'esixllr

demm

dest: clima no: Imbnlhol pau

terras a» Amérlcn, Wupadal pelo;

cumpcm,

ainda sel-hm", cultas sem o nuxíllodas magros

(..l

05 humans negro;, 1

dos vigumwx :: ncasruluadosli um Alimcnm grosseiro,

mm;.

Imm na Américu lu

doçura:

que lhes fazem 1:

mls

rude

"uma

melhor do que zm SCI” pníxex. (Idem, p

sus)

Diz-ye, Iulllbenl,

que

a

em

cllm

corresponde

um

upa

ácfmldn de homem.

rm

afirmado à exauslãc;

O fenômeno D mal: mamado & a lel a mais cnnsmme

mbm

&

cor das habllantes da Terra é

qm,

lada

em

larga

banda

qu:

cerca oglobo de orlcule no

cadente

que se chama

mm

mm-dn, não &habllndlx

senão por pnvus negros. (ldem,

p

359)

Em

wnseq

êllcm desse processo, osfilósofos deparamvse com

uma realldade lnlelrnmgllte nova e, pode-se

mm,

amada

por

ele;

próprlos. São as a crencas

mmls

que corzespolld=nnxn também &

dlferencas geográficas, de cll as e de coslumes

mma,

como Ja fm demonslmdo, essas dlferenças

mudem

dil'clmucnfc

sem

a forma de socicdndc que

delermmudo

povo e' capuz de

mal

ou, melhor,

l

munelm como mlcrfcrcm na

“alm-y.", Não podcmns nos

esquecer que

o ldeal de

perfectibllldnde

llummlsla lsmbém pode ser lraduzldu

::an

:. clxpacldade que ::

rum

possui de

fransformar/dolllmnr

não só a

natureza

(cnlcndlr da como (errllórío

ond:

VW: 0 homem), mais a

própria natureza

de homem,

sum pªixões

e hábllox.

Haveria, enlãn, povos mals perfeitas da que

cultas,

com me—

[har

|: malcr domínio da uammzav Sc

lodo;

os homens possuem n

mumu

amam:

mumu

pm

se aperfeiçoar,

ªlguns,

no cnlnlllo,

hmm

programª:

mais do

que

os

cultos,

Cmncidenlememe ou

um

|

dlvM/a ::Ícluadu pelo desenvolvímemo socioculluml

(pw

-

equllule

.

num dlvlsio biulôglcn ::

geogrlncu.

A

produçlo

ml

mm

mnll bem

mundu

por nlsum

pcm

(19)

rm-A

wwe

Do

'sz

NEGRD'

nu e'

um corpo

homemade

“um::

o

ência iluuumsla

e ms fotos, o homem

ao ll

pºtência

de sua razão,

que

se sobrepõe .! ,

:

enfraquecido

pela

fragilidade da seu

corpo que

'A

mama

hlemrquia condenada

pela

razão.

Em

a

.

dns contradições do llummlmm.

[k_mlnbmmde

No sogmemo

anterior

vimos

mmc

se

conumlu

&

me»

de

upe'clc humana

pmduzwlo pelo movímcnfc do na(uzeza e

em

pcvm

que apreselllnm diferentes

graus

de desenvolvi?

uh

IDCÍHL 'I'nmbémfoi

apcnlnda

como& sociubllidnda e a

mao

ynrdmecms ulllizadcs

pm

delimr

o que e o homem. Temos, lmuo,n

nolureu

e sua

obrª

(a espécie

humm

com todos seus

'

fíbula

e xubdlvísões) e o homem, com d socledadc e & Cullum

No verbete “somedade” do

thcyclupéma

diz-se SOCIEDADE !. f. (Moral) os

homem

são

feilºs para

Vivax Em

sociedade,se

:

intenção de Dell: Ilvcsse

“do

que cada homem

vlvone só e

upar-lda

dos oulms, ele teria dude.!

Bªdi

um de—

les qunlidadcs

própnns

suficientes

para

este

gênero

de vida

mlilnrio

( ) «

lunlor

pan:

das faculdades de lmmem,

sua:

necnnldmiex,S㺠prova: desln intensão doamador. TBI &de [am

|

ndlurcza e n cunslllulçãn do homem que

Iara

du soclcddde

ele não pode nem

com

ar

sua vllin nem

procurar

uma Ver?

dldclm

e mudo feliCldadev

(.“) A

mlednde,

sendo tan nwcxslizla

:o

homem, Deu: lhe deu

mubem

umd mllsmulçác,

fnculduda

e lulmlos que o lomam

null

mom-le n

ene

estado, la] e, por exemplº, A faculdade zu.

quenos

alarme

omeio paru comunicar

noun:

pensomemos

,uml-

facllldudee pmnlldão e que foro da sociedade não

*

«úmnll

AS

mmmçoe;

Do[LW/Mima

com homem que, como eu, quemm serlellzes lguolmol—l

um oseu modo; busqucmm :) meio de obter nussa rol

eles as deles sem que nenhum

pnjudiquo

o

eum

No; «mmds

ene

principle

gmddo

em nosw

corªção;

se do um

ln

o Crmdcr colocouo amor A: não mesmo;, de muro, d

mem

mãº

ah Imprimlu um &emimculo de beuevolenoio

por.

nºmi

nosos

semelhmles; anos duns pmpezlsõcs, mesma que dhlln»,

(as uma de

num,

não têm. portanto, nadu de

019th

(“lcª

_

momluuu

têm

dªdo

o

en:

germe de benevolência que

u

._

senvolve

um

homens o nomede wclabihdnde

(oldem,

l 1779, lomo

al,

pp.

217-218)

Neste Irecho, podemos

destacar

os seguintes dspeolm: 1“ os homens furam

modes

pm

viver em

mdadm:

-

e

exemplo dlsso o consululção

humana

e suas faculdade!;

2“ o socledadc e' neccxsárin

,

o

homem tem o

capacidndc

de

falar, ulexlondo sua

ncmsldwle

de comunicação;

o homem e nolul-almeme sociável:

4ª ()

princlpm

de

mlnbllidade immuru

ª

sociedade;

5“ e homem só e lellz em sucledade.

Se &

nulurezu crm

o

homem, paralelamemc pmduz

."

eledode,

visto

que habllita

os

homens

oe

desenvolvimenío»

dwiedadcs.

yl

foi

duo

que n sociabllldmie, este

pendor

au bemequ

.,,

.

n

grande

responsável

pela

exlslêuclla da

medade

"De

prluul

4.

ln

sociabilidade decorrem toda:

os lei.! da

sociedade".

(lol

p.

zl

5)

De Acorda com

em

pn'nelpio, ludo aquilo

que

se refere“ ';,ll

bem comum deverln

ser

d

regra supremn do

conduu

de

-lndlvlduo, que vmu—lu no bem

publlco

e não o

um

vm

Referências

Documentos relacionados

Dos docentes respondentes, 62,5% conhe- cem e se sentem atendidos pelo plano de carreira docente e pelo programa de capacitação docente da instituição (que oferece bolsas de

As análises serão aplicadas em chapas de aços de alta resistência (22MnB5) de 1 mm de espessura e não esperados são a realização de um mapeamento do processo

No primeiro livro, o público infantojuvenil é rapidamente cativado pela história de um jovem brux- inho que teve seus pais terrivelmente executados pelo personagem antagonista,

Os principais objectivos definidos foram a observação e realização dos procedimentos nas diferentes vertentes de atividade do cirurgião, aplicação correta da terminologia cirúrgica,

Os instrutores tiveram oportunidade de interagir com os vídeos, e a apreciação que recolhemos foi sobretudo sobre a percepção da utilidade que estes atribuem aos vídeos, bem como

O relatório encontra-se dividido em 4 secções: a introdução, onde são explicitados os objetivos gerais; o corpo de trabalho, que consiste numa descrição sumária das

psicológicos, sociais e ambientais. Assim podemos observar que é de extrema importância a QV e a PS andarem juntas, pois não adianta ter uma meta de promoção de saúde se