'uma
no“
«me
API”
Num!"
dia :) iara-iiser
conhecida
mundialmamJ
.mim
"
.minde maior tolerância
racial enonvlvâncla
lulummluuua novos diversos, para
apopulaçnu
“num
Dnnlncu
séculos de hlslória nacionai
nau
pimluxlmm urnndes alterações no tocante ao racixmu
"
imIdehrlo
de mbmissao e inieiioridads
que
magvivenclum, Uma das principais razões
é
&dwiculdnda
(In
se
Estabelecer
os cr
os
que definem o "um
naum" em
nossa sociedade,
jáque vivemos em
umnuls
"mesuço" por excelência, no qual
eimagem
da
nuam
folesvaziadª dos euuceims de
beleza
estética—,mami, mnienal
ecultural. ”Ser
nagm"
signincmi
(ainda signiiica
ser
inisrior
aos demais membros
dl"uma
sociedade
,
m
menor escolaridade
nlmlmgc, menos
acesso
àcultura
eao
si.-imQuantos
não
são
os
"mulatas", os “pardo-claros
us "ivmraninhos",
os "escurinhos"
que
tanta
dissimular
aca! de
sua ueíe
"
(ernani/a devugii
do guem
am qu
'íoram colocados
pela
siiij
pensante?
Em A/nvençán
de
ser
negro
-
um
percursudas
idéias mui
nuiuraiizaram
&rnfsr/un'dmlu ima
negras, esses
enunca
mina,-umª
m
dlscmldou com
mim..,»
|i|am1lliiulu uscmrachwiluuii
.-
iiwman.
minimum.
"iluuumi
...[|UÍIIIHIHIIIHIUHHIHliimHHuiN w
HIVI “(um" um il-ilxlilir
NEGRL
A
!NVENCAU DU..."
X'XY'HY“Vl-i'i'ii
mun”. liwlwi Hmhr«mui.
I! i"(III
ou,
«mi.,i,.
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A
invenção
do
“scr negro”
lulu
purun'su
dus
.chde
que
mtumlmm'mu
&;
Gislene
Aparecida
dos Santos
A
invenção
do
“ser
negro”
(um
percurso
das idéias que
naturalizaram
&
inferioridade
dos
negros)
1.ediçâu 1llgwmpvessãa
Mut
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sto Pªulº]
Wu deAnnzimCrítllnl Fzmlndel Wurth
<»-Renalo MIYIMS
íDUC
-
EditoudaPUC-SPDlveçio
Marla Ehza
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PeveiraProduçãº
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Vnpurnçãoevevhio
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Kl"nm-um““
Ao mWWW-mu
nu tnmbém tenho ummm..
AGRADECIMENTOS
É dificil
enumerar
:
agradecer a todos aqueles que, de.
ma forma,
colaboraram
para quecsi: lrabnlhn fºsse concluídª.
Sou
gm
& Coordenadoria de Apoia « Pesquisada
Fase:!
de Nível Superior,
Capes, ». Fundação de Amparo à Pesquisa a;;muda
d-São Paulo—
anesp
:
ao Cel-Nm de Estudo; Afm-AsiAlAC/m,
em
que,
“me;
de bolsa:, possibililarnm que eu mededicam:
Amma
algum
ªnos
àpesquisa.
Sou expeclalmentegrªta
àprofessam
erilena cum
pela:
sugestõesanºtadas
naexemplªr
da«uma.
cão de
mestrado
eque forªm
tãoimportantes no
momento doreformulªr
este texto, fazendo com que eu tivesse muitono
quepensar. Também agradeco à professora suma
Lm
que
meerm-ceu
inúmems
possibilidade; demccrles
pm
0«numa.
sobre
mw
Pradojúnior
só possodizer
que suagennleza
:
generosídnde não caberiam em palavra:. Agradeço &expmm
mm cunnhc por
lodos aqueles que fizeram com que eu
encºntrasse
coragempm
PREFÁCIO
A:
ylmdes
desccbcrlns do séculoxv
colocaram emna
cmgªm comum de humuniuuue,
prºvocando grande
debate3
natureza
dospcm
recémrdcxobcncs,
ma
e, umerlndiol—g&,
versos
grupo;
de negros africanos. Buscnvs-se suber se reulmeuloeram
sem
hummos
iguais aos europeus, Exsesdebug:
sedescum-lnvmn prinmpnlmeuk: na Penínsuhl
Ibema,
sob eem
15014531“.o;
que delendiam & nese de que ameríndios enegrºs eram
been»,:
nio
sem
humano;,
conmruírnm Argumentospara
jumlicur
eIcgmmar u prntica eu viexeueiu
decorrente
doproceso
de coloni-zação (:escrªvização.
o:
que sustentavam n lesc de que elescum
xeres
hummm
liverum também demeant-rar fundamentos que
lhes permillssem vmcular Indios e
uegm
nos demmx descendente]deAdão. Comude, cm
qumsquer
dessas hipóteses, a celebração do reennhecvmenlo da dignidadehumm
dos povos descoberms fica-va condicionada A suacºnversão
ao cnslmnismn,Tania
uma
quumoemm
das pesxibmdudes &ponladas acima eruvurucircunscritas
asSugradu sseruums
& ao pensamcnlo Imló—glcnrpch'iícn,
mvdmperlsunliquc perdureu
me a final do séculoXVII,quando
em:
leer-ius fox-mn questionadaspelo;
filósofos uumimenuuMesmo não sendo os primerree u
elaborar
m
cumulação
(sabemosque,
ainda
no século Xvu, Eapmosacomlruiu
umseem
filosómº
cuja objeuvo eru
demonstrar
cdcsmoulur «rupermçrm
eeprecon-ceuo que gauhuvum ventasde razão e!Hosonngraçns nopensamenlc (eulógworpclíhco), us uummirrus uexueurum em causa, de
maneir-mals uruversux,os poderes ilimitado:
de; príncipe!
e de lgeeiu em nome da liberdade de peusumemo,maugurxram
um
um.
em
dnlº
AMM/ªno
www-newiianunde
:
lnjnllm'lml ucxpllcmçfloelslieu domundº
que a verse.,
iv-
Ieológmmpellllcu nie elllão eslneelcelr. Buslu dominar ara-que
;
lmlversnlenn qual todos ee homenseempimlliuin perlan
llu.
pum cuulpmcndcr sem ebslueule Iodus es coisaseêeaesas (naves, velhosepor eonlreeer). Revezavam-scna'rlblma
elessammª
[ai.-eses, enlre oxquais Buffon, Vellalre, DiuereleKant. mmbnunm nConcepçãoeleuniu lusle iaelelien da hummudBvlwnlldn
cl“levar
de uma nislerlacumulanvª
da quel e proprio-III em e nvlesão jA
que, com sua razão, ser capaz de h'anslor»
mr
:
upei-leleenr luan equnlqucr
naun—eu.Muxlldos
eessu Jllsllllcahwl
de“racionalidade
“nivel-ul”
wmrnlela
uparlir
dosfilósofos ilusrrualos, diversos lco'rieeseelança»_ un exploração aumcientífica das peves
nie-enrepeus,
incluiuesm
eles nrriennes ele peleescura.
Apesar de serem divididas.
umenle
em nienegenrslas e pallgenisms, poderiam ser unifica—.lu
eunslmçãe
de umencurse ene
rlecreleu esuperioridade
Aaraça
branca
em relação àsraças negrª
eumsrele. Achavelu
mgumcnlos encontra—se ne ulllizueae docansam
de raçaperlmlo dn zoologia e da
boliulcn para
n nnscenle ciênciae;
haviam, e que lhespennillu
elussifieern
liuinenidade
em liesgrau;
«.
mçns liierurqureeelesdenim
de uma escala de valores nu qual a'
!"
próprin
mcª
ecuprrin uma
posiçãosuperior
nurfenLer
exem—, lo, Iluslmdo umungmlisha, defensor de urnu
organ
eeiriuni
pau
e«
nuidnde,
expliem
ainferierluede
dos negrosurrieanes
unli-undnue
duleenu
dedimu.
Segundo ele,VNCHdOentre
os lropiees“um
clima luaspirecºm lempernlura
cxcessívamcmequenle
osne:
uno
eneenlraruni
eenalieees ídeals para e desenvolvrmenie cor—l,
mon],
iluclccmal eesleliee lel come e fizeram espovos
eum,
illunAos nnin
chinª
Icmpemdo. Desceforma, os negros (eseus-nuenlcs
mesliees) Seriam unermais edegenerades
Vellelm ue», um um pollgcnlsllª e, portanto, dcfcnsor da diversidade
III
do: lrernens For isse, alegava que a inferierialaaleelena;
,n-le de sua especie origuiaria,já
que havia umaeslrulura
,;
pleulínr
|
ende meesua crença
emalgum
diferenres e em_
m
a conduziu neeusmrar
uinesliçnxern como uma ano-. nlúvcl:
acido-mn], sende os mesucos frutos eleum
relermimi
umumu.
mmm
u
Nile podullms izllnnll' que lodoscases nrgurllclllm c
dumm-ferarn eenslderariee
elenlmees
em sun época (hoje sãondm
comopseudoclenllllces).
Ehvcllos pela ulniesiern derncíuualldldu
& deereneia alicemndu na biologia, ergenelreuese uma ciencia
aai rlçls,
u
mciºlcglu
qu:
linha
cnmu ebjelive explicar ediversidade hummm,minimo,
impregnada por urgmnenics que se prelendinmueulres
e emplrices, mas
emm
falneieses (paranie
dizer
ideológicos),de.
sembocnu em
uma absurda hierarquização
eu humnmdnde emrn-çns dexigunix,
o
elelerrninismo biológico quepavnaenieu
ocaminho
do
ruelnlisine eu reeisrne eremiriee que ate hoje pese ncgalivanienleno
inlure
eelenve eles povosnae-europeus, principelmeme
negres eindios eseus deseenelenres mesliçes, leve ai seus primeiros passos. Ainvenção
do ser
”=qu
Umpemme
das ideiasque
"aturar
Iii/uªm"u
lnferlorkfadcdo
negm, da Dre. GisleneAparecidª
dosSan—les, lcvlmlcs a uma espeeie de viagemAs orlgens elas idéias daqueles que llwcnlamm a teoria lcgltimadora e
,usrifieeeera
eleum
immer
nidade
amem
ein raças desiguªis,o
livro demenslru, sparlir
deuma unilise
pmrunels c elelelhseln,eeme
esses Connepçõcs, em suaépoca eeusiderarlus pregressislas em comparação às explicações rc?
ligiusus e leelegieus arneriares a eles, nae rleixnram
por issº
elepeseruir
lueunus e eenrraeliçecsmmribulnda para
a conslrução deteu-rias que, muieasvezes, fugiam de
ereepe
pensuelo peles filósofos daseeule XVIII. Uma dessas consequencier e percepnvel riu
inveueie
elaideia ele negro comoun.
colcllvchumano inferior
Teeria edesli-no que ele hoje pesam sebre a
pºpulação
negrn no mundo eno
Breesil, rslns páginas upresenlum também qunnlo C
com
essas filosofias, desenvolvidas na EumpAmoderna
e quercmenlam
ao século dnsLuzes, foram delerniinarnes
para
e pensamenle dosinieleeluun brnr
sileires dos seeulasxix
exx
que, aa seimprimiu
elesargumeulm
desenvolvidas em sele europeu euplieunde-es em um puis compaslo
majoritarinmcnle
per
negros emesuees, finda-ampor
eluboi-uruma
“nova" verlenle do racismo, que pede ser designada
eeme "racimw
e merla brasileira“, enraelerizuale fnealamenlelnienle pele
ambigui-rlude. .nrini, as ldeius Irazldas pela Dhm da Dra, Gislene se
conlu-poem ae pensalnemo daqueles que ncrodilam
qu:
omenino
e um fenómeno universal,peu inerente
rlnalureze
numnnu e que,me
meto.uumrnlixlm
a lulerlm'idndc do ser “ungiu“ e asuperlerlelule
A
vaçlo
Dow
MGMTdn
mun uma
do discurso dosmonofo-. A
um
(deologlnuwncialim
que
mtuu»
m
da Hunmsapien:
emmuda
raca:
mim
hcrcdilárluswmum
Else:uma.
Íll'flllnumus dns caracteristicas psicológica,—mu '
«
[ética: de cada raça. Desta [arma, é
um!
mim!!
uludo
de1113: quealarm-mu
:
vida demilhº“
doi!"
hu-um fenómeno que
apesar
de ler sido abolidofomllmmll
un.
decada de segunda milênio em todas asmmm»
mmm-nous,
muda uma
eficnzmente na (sendo denmsu
mundu
umas
emendar melhor
como o racismoopera,
dnsven'dunúo«
mm
hummm
:
demousmamiopaula pm
pomo «suaamu-!
mclnmorfosccontempºrânea
a uma:
dexcnvolver novu: el—pm
comhaIê-lo. Aquieslá
a mensagemcunlundsnlo dn
'IlenÇ/Íu
da
“sernqlv”,
de Gislene Aparecida dos Sumol. KabengeleMnmmgl
Universidade de São Paulo
INTRODUÇÃO
/
15PARTEI
,
INVESTIGAÇÓESEA ESPÉCIE HUMANAsom
/
A NATUREZA19
Ascnnlmdlções
da Ilumnusnw/
n
Aciênmn
/
21
Aespécie/
zs
Asucinbilidade/ 34
- A
ciênciª
dasram
e.
raçanegra
/
45
O
racinlismº
/
45
Variações na idéia de
rªçª
/
48
uneéonqng
/
53 Acslc'lxcabrªnca
/
SB PARTEII,
INVENTANDCo
NEGRO“Asuma /
63
Aemancipação dos
escavou
vcmuu
mfenondade
dos
negws
/
65
jm
Boulflclo:|:emancipaçãº
/
65
um:
Oouly: n imigração/
sl
SUMÁR/O
—
me ea
ma
brasileira/
119
o: negro:
foram abolidos/
119
Bspúblieu e seus cidadãos
/
127
Rºdrigues: a nvoluçãn
/
13:
A
mn
brasileira: Gilberloheyze
eo
luwtzwpícalhmn/
149
, DEIAÇÓES FINAIS
/
163
t t
OSRAHA/ 169
INTRODUÇÃO
Apnrcmemcme, todas as sociedades
conheceram
a acuid— dão conta furmi! deexploraçãº
Titta como prAiica col-idlann,!Il
nunca
fuiquestionadª
de forma n㺠complexa comona
épocada:
Luzee Com base
uma, apresenta
nlgumui questões, lm longo doneIrabnlho,
buscando encontrar
liswndições
criadasnaquele
perm-do quefavºreceram
essequestionªmento.
A
lemª
de váriosfatºres
fnvomccu, por um lado, eentendi-mmm
da Escravldâocom
uma
instituição indigna,retrógmu,
Avllflnle, u que levou & mjelcãndeita
forma de lmbnlhnllé
Sultem
extinção nn Europa e na AméricaMis, por outro
lado,o.
mesmoscancalus
queoferemnm
nme
de apoiopara
« conde—nação mi
emuvxdão abriram caminho para
(: surgimenkn deteo-fim que hlerarquiznvnm
m
homens demm
com sua“raça”
:
cultuza.Em aLguns
moment»:
lemos & colúunÇÃadai
noções deri-queza, pregressa
e felicidade, leinuluml
e dit-ellenatural; em
out-ms, o novo concelio de homem e
suªs
delerminncõescausais!
biológicas que
entram
em conflito com ;- idem.deprogram;
e,por
último, a noção de umidade, imunda como umn
juslillcnhvl
pm
.
set-vidio
ou para
us desigualdade.!smlnn.
Todos esles aspectos,qua
ocupavam
asmenus
do sócnlcxvm,
estabeleciam, seniº
um
pnrndoxo, no menos
um.
dualidade: como Doncllíur:: 111611: de 1-1 ilnlurul, dil-elto nnlllml, progresso,riqueu
:
felicidad:
wmpeiúà
cum
a lhleml
produtiva
vigcmn,adequnndo
o escravoou
n
img/wo
na
na
NEGRO“vemndmrameme igumx se ha
uma
um
ciência quehierªr-homem
segundocriterio:
biológicos quedeterminam
que'
ncgms
nmizadaa :nlnDmãnrdcrnbm mºr-vn)
sao menos:
inferiores aos europeusv.*lecstigo
as influências que as«crias
desenvolYiduaapartir
umas
nasdreai
dubiaiogia
(: da antropologia,duran-e
a-
uma
verdade absalaea asuperioridade
daraça branca
e, ueineinenie, amfenondzde da:
demais.Neste trabalho, obviamenle,
nãº
houve eprelemâo
deesgo-lema
o
ebjelxvo foi apeuaaaierecei
um pomo depªrtidª
compreensão da! reflexões dos penaadores
brasiienos ng;
(uwdmlamemcinterior
e poslez-ior a Abaiiçaa e demon!—ma e
tratamentº
dado aquestão
do escravo edo negro
Io, no Brasil, estava imuimenie vinculado
ao;
couceiloselabo'
pelos peusadoms
europeus
e cnmnme
conlribuiu para
quº
na
natural,
ótica e paiiiica como um ser diferenle e inferior.Deem «anna, 0 iivra
pretende aprgscnlar
como o“ser
ne-ful
pmdur
»na
campo dns idéias apamr
das necessidade;que fizeram com que os cuuceilox elaborados em
diferem
du.cnnl|chimenlo
Jusllflcnsscm eminvemauem,
a cada., um. e lugar de
ung
na socradade,'
m
um
produção,era
houveuma
sobreposição umuma
.e
du
lesesmbm
asdifucnças raciais elaboradas
pela Amtllílnrnmvxclcnuas
sabre &Ilszemmçie
da
cºr
doi
mu uma
(na:: visível de suas essêncraa(argumeniai
daindo um cúdign
Wmoooçxa
não foram
aquecidas
naIdéiªs
de que :|car
:
umme)
símbolo próprio:
nem a idéia segundo a qunlhaveria
amar"lidade definida pcm raça
Sendo aiai-n, essas ideologias
inventaram
o ”serdo n
fazendo com que se considerasse impossivel
pmsàrlo rara de:
tem,
de id as
mudas
no maior de ananaiurai ínfermndade
ou de seu, exulismn. Por 1350, essa invenção, tolalmemedatada, apresenm-n
como onlologm de um ser que sempre, sem comeco nem rim, rali
PARTE
IINVESTIGAÇÓES SOBRE
ANATUREZA
AS
CONTRADIÇÓE
DO VLUMlN/SMD'o período da Ilustração
no:
513an
como um enigma. Ao mesmoumpo
em que defende &mma-mm
:
os nin-eim; dosno.
mem, oferece
elementospm
:.conslrução
deum
comem
dehomem rem-ils aos
parâmuros eumpeus
:
minigame quumn a:
diferença: emm
me
e oscultos
povos Sob aolhar
do“m",
os:umpeus
mmuu
os“mmm"
(osnãwumpeus)
com desprezo,:n-qunnlo tentam
defender
a quecºmpreendem
pºr
direito;
univer—um
Recºnheceu: a alferencz, nmsnêncu
de homensdim-eme:
:
abommnm & mJushCa que possa ser
praticada contra
eles.Mu
ni
deixnm de ser,
apesar
disso, espelho: do modeloracional
em
_por
cies,Atoleráncm s=zá almejada pelos íluslrcs enciclvpaixxlas
coma
e
maior
bem que ahumanidade
poderin ler.canseqaememem,
!?razão
-
meio depmhcar
& lolerànmu,
sem louvada
acimn dg“,loans «3 coisas,
será
&mm
por
excelência.Foi
sobretudo
um nome damão
que se forjou umnovâ
conceito de
hmmm
nesse período.A[ww/m'a
ao
ummo-;
ronuu fuudnmzmnl danulidade,
forum de mau e'
uma
vmurnl quuuwespinhal,
Afliewfinjl um
up
uem: dessa:nom
perspcdivax runuumemuu, umdo»nlcnlm' da eonheumeucu
m
nda u pur ouulmn
das du (mas, da: cAéncm:jurídica:
e ponucusem,
me
o. universal
ºnde
com
essas »::-dades fm'mlm-sc, desenvolr ,ae
:
consolidumvuc. (.,) Assu“ eque (ndo:o.
mnccxlose osWlemns,
que o século XVIII parece cer muito:implumcmc
hurdldo
dopuxada,
deslocava-wie ewlrermu
umu mudnuçnamena-um
dr. xªxufmaçízo, Passam"! da condiçán de uhlecusFromm e ncnbsdns
um
u da forca: uma-mas. da Cªudlçãn de ullndmpm
a deimpmuv
,m
é o sel-nudeverdadcinmem:
ndo do
pemmeunu
ilummlsla(emm-,
1992, pp.lo-n)
nu
[em
deabertura zm
Blow/ZEda
Iluminismo, Cassimrn vocação e us dimensões da nusmwuo em
qu
tenlnLivaa verdndmrn [ileso/in.
ou
seja,liberar
(:peusmemo
eim
pura que busquem &pmduzum
eonheeimemo. Paralan-vnlorl ção da
razão
foi fundamental. elecnmídern
que u“
'
naum,
no séculoxvm,
o papel deuma
forçamm
de,
mao
Pm
espimuui.que esteprºgresso
ocorresse, seria precisoabandonar
.
mu
farmudedutiva
e sistemática do Séculoamenor
epasquim:-AS
Comm/JW:
DO ”WIN/SMGCassircr estabelece um
interessam: paralelo
enm
cepções de
raz㺠durªm:
o século XVII eo
XVIII.que conhecemos, conhecemos imedialamemc em Deus e
po!
iparhcipnmc:
dunatureza dwuu.
Já
no séculoxvm,
umzin gmhn
um sentido maisuqumçiu
Passª u ser, também, u forca expin'cuul que nos conun desnobrimenlo da verdade,
.
sundefermíluciu
egarantiu.
-vlw
5elucidar
a
nave Gamer energéhco
que arazão
apresenw
De fato, ela e agpra
uma
Ibzvn que devemanterem
uuvumam
do
exercíciº
de sua função.o
métodº
analítico, e expmmcueulismu, u necessidade dadecomposição das puexee de um look)
para
que sua compxeensdo seja possível, faz com que,por «às
decada
=1=rn=nlodu num—eu,huju uma ciência que o avalie
:
:) esulde. Desu: munema, sob 14Luzes, u energxa
ranma!
tomará desvendnr nlgunspontas do
uni—vem,
sempre seguindo sun “vocação" e opurauigmu ciemmog
umvezsnl.
“
Por
hm,
pm
os iluminislus, eólico: em relaçãonº
conheci.! 'mmo
dueueucu
das coisas,o saberm'a
ídcmiíicadc
com umm
pel-[ma e
exala descnciu
duaciviawe
dossem
dnnatureu
»
portanto, da
própnn natureza
meme
dessn mudlmça de mélodn (quepune
dudescriçlo
o não da explicação, du análise e du experiêncla) umn
mmm".
cin
unzológm
radical.Em
primeiro
luªn,
não sepoderá pensar que
nser
e e.du
u devir. mudo o que soma:derivª
da movimemg no«mp0
queproduz
movimemo. Tudo: naMo:
estãomterl
'A :tudu-mm
um processo de imnnêncmcnlre crlndur
eem
um
um
»
opõem, mtu cxprimmn umumu
(cx-cn e enumlu.“num-ul,
mmm
&1,-A
lwmçxo
DO 'smMmo'
u impulso no
concreta
dos pensadores dn época, seu nfã
-rl. resolver n
nporls
delxndn pela queslianmnculc dn ga—do
ccxlhcclmemo nssentsdu rua lrnhseelldehelh dlvlyln,uma
e posluln
qu:
& regularldnde dahumm
nudu mms:
do quereflexa de
um
necessldnde psicolúglcndo
homem, que pMClszlneln crer
para:dlficar
(não equalquer
conhecimento,:
ohºmem
«que
estnbclm
relações csslssls, que saem da park:pm
o
Iodo, esupõe essn mesma
ºrdem
nanªlureza;
s:
elss
exlslem, não vem de deduções laglcas, nem de cnrnctel-lsllcns físicas, ou lwe.
malemálxcns ou dalrnnreendenela,
max dapsique
e delº.
o
centro
docouheclmeula
e deslocado da(isca para
a bluell,
portanto,para
a observação,experiência
(:descrlçâo
dosMultas hulnnnes
Oulm
msm
adeslncsr
nessa nova forma do iltvesllger oºuonheclmento
e' DemsDldeml,
que concluiestar
averdlldelra
Muezn
da flloscfm nocenhcclmenlo
dos fatºs. Não deve exlsllr llllnhulrln preocupação em saber se os fatos podem ser medidos oui
malodologlueslnbolmrln por
Georges LºuisLeda-c,
luffnn, em 1749. Fgm melodalogltl íorhllcce » conflança
« Mc,
ll-lurmlhn
:) rnclocmm por nnnleglnpam vemlcnr
null:
dual-eum, nuls
do queesludnr expede:
elndlvlduu,
AX
coanJ/cóf:
DoMMN/SMOfísica
lwrlcn
e da matemática, ofeztcetºdas
as condiconllwimcnlo
das smgular sdes,Imbuídcs desse materialismo e nrrnsdos pelo melado
.a,
veshglxçio blológlca, médlca, flsmíóglcn, os
iluminisus
uh
desvendar
os mlsle'nos do mundo,pum
eles poucolmportsn
mas descreve-los,
A
especie
Umdos lnlsle'rlos que neve
ser encarado
hn seculo chuLam
,
e n questão
da natureza humana,
o
que e o homem7mn
os ilummlrlas, o homem não sesepara ds
mmm“
e
deve ser penssela e quesumlnlin segundo o mesmo
metade
queestuda
os demals Seres presenles nele, Deve ser observado e aler—crito, detalhadamente, em lodos os seus nspeclos.
Pode-se
mllsmlar
nrgomsa npheseae
desse métodose ler.
maso
verhele “homem” da &myblapédle, que for sssmselopor
Dideml
"77571779,
lema 17, p.565).
Ele consxdcmque
aho-men. e um
ser
que sente, reflete, pensn, quepasseiª hvrenlente
pelo planela, Também e mellclonadn que o homemparece estar
:
cabeça e domlllax os outros animais, que a
ser humano
viveem
soclcdndc
:
mvcntou as artes, as elenclss e as lels e além dlssa leria llmn bondade que lhe seria própria.Após essas
prlnlelrns llulux,
Dmlereldetalhn
as nspeelos, ulnlúmicos, morais e polllicos dos homens,demonslmndc
umnln.
lenss preocupação
com .!,uellflcsçao
clenlltlca deem
ant—mn-çlla.
anl'm
nhlslónn nalursl
do homem (como umverde-alva.
llllllomml'
domsclmeulo
BIA«mone,
Algum tampa npós seu nasclnlenm,n czlanca urlml e produ
menbnln.
o
mecõnln;
negro. Auuglmda
outerceiro
du,
AWVENÇíDDo
m
wmo-lume
com & descrlcãoelel-um,
upmcnee
u dr,costu—“modo »
lnur
comem- as ollfe-eueusentre
05divenes
povos:“,
”povos dn América selemrionnl
:;
elenum solo» e campo de.rede
carcamidnx,cana
rol-ce,mmm!
emeu.
Nu Vlrgímn, nxum sobreum.! láblm guumeelolu de algodão,efuradn
para
a escoar dos exa-ementa:.
Desde e
umlmemo,
uscrlanca; mmnnl
nos penas duzunle um mm inlelm. Osselagem
do Cnnndil Conlmualu essa ullmerlrkuçio até :; 101601: de
queue
eu emee mmm, alguma: vezes atéseu ou sele,
zune
um,a:
aulusVderkik,umum
& seu leue umpalmo de pepiuhe, ellmeme
moagem
:
pel-mumu Seria me»llmr que Ela
menagem purª wu lnctªme
ele que eletlvene
dentes, (ldem,.;
eee)
&) enelelopedlsla oemlderu que » nulurezu
moura
euu sl»enelu
edesenvºlve
suaobra
duram:
urol-meus
ole homem.'
. In fomlu, ele
ellmme
Iodotrªça
dn pmvlelenele dlvma.A perslxléncla das deserlçoes elelulhudus de
anatomia humw
un nus ollmenlex fases da wola revelam a
lmpcrlâncla
que se davaA
ebwmçao
e o cuidado emnull—nur o comporlumemo
humano
unum
ualunue
o
unlvcl'so humano, parªlama, pode serleeolumo
oureduzlr
do
nopróplm
movimento ole suuconsume geração
emulueio:
«umfoemeçiox,
.: ºIhmlnrmlxmKelucumabnsexdunslesupriuclpau.
ulnrmn
leme".
Hummm“.zmnfllllcinvnlsempmdzsdgum-usmlvltxlllemmsmmplcxn. lou-nd
um,
p a), e,mmm
"emªnuel“ Muwnuh :
puma
...
Mnuperlmx:
Dldemcm
meme
o.., º..eume
[11an
deum nbm, mmmuv'gnmxamcmc u mllitlwdldcu.
WMA"
Mamma:nn'lcrItmuihíriodlx espéeuwsuu
_, ullne. Harum-nn
mumu um
peuum mdlcnl em nlncnu n;«
Ju,-u.:
|
mmm-
lnlcimuu..
elm. cºmmuundu clcmmkumall;-»
uuuldo. :onuilumule.memm.,
em seu Heinen/J» que ..m
lublllIIl-wnlnnxme.
umapodemmxlsllrmm ..ordnmAsconoçÓsDo/LWMW
Duna
descrlção do que seja o hmuem felfell.
. Marie Aranel,cauda
de Voltaire, no 777115472: dc MEIA/kim. _do este autor,
“roueus pessºas
sepreocupam
emler
um
u..
.que seja o
homem”
(Voltaire,197%,
p. 51), e expõe que nem _eempeueles, nem
os lluslresmomo;
conseguemexpressar enm
clareza
exu méu.
Pªra aclarar
sua «ele, Voltaireapmeule
asímpmsõe:
qm!
supõe nem um vlnjuule
lultzplarletáuo
aoeucemear o pnmelm
humano. .
Demanda sobre este nmuliculo ole lume enão lendo
miam
noçõese respeito do homem, como
me
não temnrespeito dor— hnbllnnlexd:
Mune ou de ]úpiler, desembarca us mnrgzn: dooceano, no pais dn Ceu-mu, ecomeço a
prºcurªr
um homem. velo mncnms, elefantes engm.
(Voltaire, 19751), p, czyApós
ºbservar
os comportamcnivs dasmies
espécies de "beartal:" que apamnlnvnm nodes
das
poxsuir umlampejº
ele umnrazãº
lmperlelm, pedeperceber
que e"em,
e longo prazo,aprescnll
um
pequenograu
desuperioridade
emrelacâc
aosoucm
ammuls.me
e conduz acºncluir
que,emm
elza,o
espécimenegra
sem
ohomem, que pnssa, então a ser dch'mdo como
um nnlmal preze, que posxui lã sobre :! eubeçu,
eummm
sobreduas patas, e
quele
ue
deslm quanto um almlu, emenostem
do queeum
Ammanele seu tamanho, provido de um pouco,me de ldélns ue que eles e
dotadº
de lmucl' faculdade deex.
mmo.
Ademms,um
submelldu lgunlmenle&:mesmu:"eee.-uuuues que m muros, nªscendo, vlvendne
menemle exelemeun
como :les. (lbidem)A seguir,
ellzlgluolw
às Índiluonemuu,
o víajnulnele
hrlrlnmuros
unimuls e umum
diferente de humem: oum
-mama-
mumiamlveu,
A"um
numDlnmctlzilomlx pmduçõel,,,.
ÍmlmnlnlcmuulmlnIodo:Nclrulçmldqulndmpclnlupémxllºlnn
..»
14
numha-mem
um pomo fixolux fem-enoueuqe.um
1.4“. - m,
um
Illloulmnllquntquurprmelphi.,
M,,
N.,-'M
manª-web!,
AMrs/vao
po
w
wmo-"
negras. Após, Gummi-aria em Goa e na Balávm homensum
caaeios louros, que me indicariam homens verme—formais mio antagônicas
(mn
mare ou menoshumor),
naeis
pensadores nos apreaeninm e n cxislência deuma
diversidade
enire
oshomem, irma
emrua
configuracaon Ióglnu, como em rena naaiioe (: eoriamca. Todavia,
ena
apre—, meno Íluclal não foi sanciona:
para
afasinr ar seguimos ques—J—Daa
que ocorriam nae penxndares da época: se
o
lmmem e um,.nimul,
:) que adiferenciam
dos Dulms annnrnsvFederman
pane“:
que.um
a diversidade na aparência e nos eesti-mer aos hºw,
Aexrsnria de faia uma unidade humana, uma espécieprimeira qneaiaa,humana?
o
próprio
«em
eseriia por
Diderotpara
_ beie
"homem”. parece oferecer uma resposta.
o
homemcin-sc dos anima animais
por
reniir, refieiir:
pensar
e pela ldnde.o
humor
sawáslico de Voiian-e não nos eoneinzrria apensa
ama
diicrenie
eiearc,mee
que
el:
Iambcm
considera
a .lldude e :: penaarnenio eomo niribnma humanos Segundoesse r, e e insumo que aixsemelhn homens eanimais, pms ambos sãolidos
poreie
o
insumo quegoverna
tho
o reino
animal, nem, e
fornhcada
pela reuâo ereprimido
pelomario.
e dele:»ano pela
nnlurcza,
porianio, todo: os irmnens sãodotado:
de,
no
aeninnenie mural (noção:da juslo
c eiennnsm)
erene-nmalldadc
naiarai
eie sobrcvi ência.comuna,
éno pernameniu
de Buffon queeneeniramos
agu:
neeiniemm
vcrrfrear mais depena
Para:sle ilus'
examen grande influência
sobre váriospensadores
ae-aaiva mbrc o próprio
Diderot (: sobre Voiiaire), osna das nnimuis pain
capacidade
deexpressar sms
rpm
e
nao da paiavra,:
por erga
nae
em saciarArcoNTBADIÇóEFDo/LWMWO
dns porque o
numero
de habimmes e paqucno. Buffon-Rousseau e
nae meenneee
nem um eaueioanierior
aerpéeie
humana
ierra pemeida se não houvesse sociedade, aum
escada deminima
aniezier
à sociedade e'super
umna
sem pensamenio, sem palavras, pois a
palavra
e ::pena-m
nasceram
como homem que
e:
deunvolveu
emrecuam.
wcmlizaçãc e'
uma
causa necessária,pon
reªch
anmaid
espécie emmanter-ee
a ar rnesmn.A socialização define a
natureza
do homem e demonslrn «nacapacidade
de nrierterencin no meio.Hom=m,
razão
e sociedadefumam,
pcrlnnlo, uma
um
indissociável,aeeninando
:
demarcuudn
aterritório humano
dos muros elementosvA scguuda
qucslin
&um pouco mais complexa.
Tama Voiinne, Euflon, Dideml :: ouaroa
iluministªs
amdim-vam na exrsieneia de uma especie
humana,
mas discordavnm aa. bre a origem das diferençascnire
os “tipos” obxzrvadm.'
Diderot,no
verbaie “espécxthumana”
da Maya/apegar,pon.
deu
que:o
homem, considcradu come um annual, aprcscum me; «ipa. de variações,umª
e'a da cor, a segunda e a da
grandeza
aal
rerum; alcrczirn
e a dasdilercnçu;
nªtuuis
enire
os povoa'Não
isso, concorre, per-rama,para provar
que ogênero
hu.
mane
não é Campello de Espécies easeneiaimencediferem".
(1775-1775,
lomo 17, p.sw)
Serln a mesma :spc'cie com
upeclos
diferentes. .Ja
Vulfnlrc upmsehm rna mariasºbre
a origem dosnemam
'nun
variam
daregain»
forma.A WVLWÇÍGDo 39:
Mais“
Arvore,
usam
também osbrancos bnrbudm,
os ,os Amarelos comcum.
:
nshumm: Imberba
não um hºmem,(1978b,p.
63).
considerar
que esteautor acredita na
existência depôde:
de homens..
Cºntudo,
oobjetivo,«amo de Valmir:quanto
damami,
nosnpmmmados e
saber
a;
onde pmvem as diferenças encon—anue
o: homem.pideroi,
seguindo u lógica dosmmiaiims,
dirá
que,
dife-A provocada pcm variação nos alimentos, climas:
hábito:.
encontrada,
porinnlo, noprópriº
movimcnlo da“Nur
lnlreª,
por
sua vez, emborauia
ignm
asiiiiiuencm
da&? MichelaDucha,em
milivmMwm/”logia:!Iuslnúrnutlécledzslumiuu
.
'
vaum—ebus“
um
cnmpxamãudlEAPÉCIE hummmuma
dedan pnnclr"
Wil 'npmípíode
Mmudnde, qu:Willie“
zmled“.; nas
dehomemmmm
mmm
prºprioai
especie;º
&principledugiram-m
queum.
uma um
mmm
design-lande:nnlumix, Nesta principia& euwnlrnm.
mu
M.»
Mmmm;
pm. m».
mmm mm
mmm
am".
IHulu! »Menu-riosA
ml
sobram- cu, mu disputªsemainda)d:dmnr
' lll-Mc Nªhum!dircrcnlcs Exif:definição ou leimmm! ENCEYTI,por umvez,
WlmlmlánIusiAi in,lxxun emm)0xanimnixIYIHCÍDWIHnãoumÍMÍDX'ÍI,cAdl
uma-inmu-
prom
mm..
renelmdolcu“Ngc a:
“9:90.
o
princípioWu
um
11“mmm
...,princípiºa:
difercivcmçãn||“:
cxvlicamorvduulveu
«..humm humm::
im һnimam.
A»mmm
que mmaqumln miuda-u
um.“ ea
mm mm
homensmlerlcraEquc&!humm, Input-leram
"em,.augmmmmm
maciwx,qil=$losupgnn-Vall-irutil-bela!:cil» supzrmndlde“um
da ummcznmxmo dz,
mira
ui.“-
Expmiuí que d:!inem.
supci'wrldãdz :»i....pm
mr
min
.a.
“um
a:Melwalvlmcnw cuhurnlnaqualm»
mpm,
ml:
um
eu null! Inrdc.m»
um
Vol uiaum»
dupmiçiemm.—um
Porme,eemum": rh iulernncued.
rnciolhlhduie,vw.
llumnnnln'nlmn.cumox"cr-vol.embam,.»
dele"-iene..*
(Wllllv
VON! não A homem df.:|
KIÍIcomo “m'/onmlmu erílkn
u
ºmepçbu
dm miumllailxA: sun Apac-,pah"hmmm-mim."»
:
.“[dgiuwbranrspéçlzhunulu:
, (Ilulluno
m:
mm»
o Iwmemem
o fima.
quim
mm
o.mm
num
AX cowwD/Çófí Da[LW/NW
mmm
na cmifiguraçím humana, preferealnbun
asvm
diferenca demga;
de can» “upo” humano, comoiii foiDclnlhisla em suas
preocupações mm
as origpnsdu
d
mim
na espéciehumana, preocupação bastam:
iauvml
pm
quem
procura
uuigurar
urrm "Dvi: meiodoiogia deinvulígnçlu
Cientifica, Buffon, assim como Diderot,
miuz
A três as VRYl=dBWque se verificam
enlre
os humansnas
diferentesdimu:
1
a
primeira
e mais notável e a da Dor (cabelos, olhos epela);
2. a segunda e a forma e e
(amanha
(dimensões=pmpmõea
do
carpo, cnm'umação
da cabeça,estrutura
demini;
s
:. Ameixa e ligadaà:
inclinnções & nos costumes.o;
comuns:,
portrªduziram
a cnpacidadc de imerfei-enciado homem um meio,
ou
sem, o uso em razão, seriam osgrandes
responsáveis pelns variações :ncomradnx eiilre os povos.Dem
fcrv mn, estabelecerse muncmwspemiéncia entre
a diversidadebioló-gica e a sociocultural, DNQ com
mms
palavrª!,
misma
se numimerligacin
eum
as variaçõesdl
especie e a(mim
como cadahomem se utiliza da razão.
Smnandme
lodos os elelucnlus expomosmeo
momento,pod.»
sc cuncluir que os
múmias
iluministasenim
unânimes aodefinir
05 homens pela sua capacidade racional de modificar a
Mim“,
(um que também os diferenciava dos outros animais. Estes
nomen“,
mas
[mtos dapmpm mim-m,
não estavam alheias àsinodiflcl-ções que ela imprime em tudo: os
sem,
Porim
lmnbemapi-:un-lavam Variednde.
nmbum minfume
mmm,
Voll«
miol-.
mea.
uia-rupturacm
ona,-,»,&
mmm»
“em!“em
dunhmwms
“rubem nim mim que ohummmllmplenweni:millón mrem crerqueninedia;,
,»
hmmm Conheca.
.umup
mu
penmuwmm,mullmcnlua ::nõa.
'
DIlHothl
lerimlnzkiummsnim mnxllulc às nbrizdcValmir::
DldsmtIIlllldlMIM
"|er
daHumm" no.MIM
um
Maru
parque,llúm Al 'mul
mmm.
ele: wumilficumMum(mumu depcm
.
quullna.
a“um
qui “I'MNminmulllnl: pum!
zlib—Mwm:da lndnum
relllxluªmwlnr
InutownMinami“:
WimMum
dalmndl
mumu-ima“;
A”WE/vaiaDO "IFRNfGRG'
Vemos, portal/lim
o
metodoestruturado
peu
biologla em ação.. ,
“gundº
as pressuposto! da lnvcsliguçsm clcmlfica elabora—Dsc período, e' preciso
comprcalder
em
parte, cada
indlvlr»quncompõe uma cspócm, antes de estabelecer a
existênciª
da lchumm
Desta forma, nossos pensadores passaram ain-Ilsnl' singularidades
huumnu,
bnseaúos nosAspectosunalômico:
'do
em
umª
delas. Nenhum espaço do globo pode ser poupado.Holuens da Amon,
Amma,
Ásia,gumpa
m
emanadosqua
in
lºco,quer ªtravés
do rzlnlos de vlajamcs que realizavnmcºnstam
Ie: expedições pelo interlox' dos novos culltmemesx'Dessas lnvesf'ugaçôcs suzgenl os verbete;
“negrº",
“África”, “mululo”, “!mtenlotc”, “chines",“Ammª"
:
[nulosoulm
que
dizem respeilu &dimidade humm.
Nov=rbele “negro" ha
uma
descrlção doshabitnnlc:
daÁfricª
vu qual se
mmm
que.Não somelllesua cor ns diumgua, maseles
allfmm
dos muros homens, pela:traçº;
de Xeu rosto,umª;
largox:
chum,
|:,
bim
gmlsm,
lá nalugªr
decabelos, quepªrecem
consmujr umaum
cipal:
dehomem.(Dldel-m,177371779,lomº 22,1;
855) Oamor
ainda afirma que muitos médicox têm pesquisado .! cnusa danegnmz
dos negros e as cnnjeclurnz cslnbclcccm comacausa
& bllcou
asubstância
líquidaenconlmda
nosvaso: que
preenchem
os corpos mucosox.Nºme
comoum
den-lhe é mvesligadoclcntíflcamenlc,
lem
mol-renan
&qualquer
explicação que possaler
mmm
comomat-fluiu.
lm
Iambém o verbete “negros", queuma
dos cwrnvl'zados,'
.
qull
e afirmado que:liellele
Duche)..,
mbllolecu«=Vollm, Hºlbach'nugm,m
mmm
gun-m
lllllol««mm:
wbru
Íllncl:
lumamBaden: x.mlplgcom--
lll-lm.
[ur-hw“
nonllncmu. Dull'lfume dnmlªurmmu par-ol-_
«mmuummuumonluqmamml.
"&anth
'"
«
SAMmlwlr-mu
" " - * ''
.l
» A5CGNWS
DoVLWma
o
excesslvo calor da zona Ibrridn, n mudnnçn lm:
:. iruquezn delmpmmemo
doshomem brnnnºl
pemlllem l'esixllr
demm
dest: clima no: Imbnlhol pauterras a» Amérlcn, Wupadal pelo;
cumpcm,
ainda sel-hm", cultas sem o nuxíllodas magros(..l
05 humans negro;, 1dos vigumwx :: ncasruluadosli um Alimcnm grosseiro,
mm;.
Imm na Américu lu
doçura:
que lhes fazem 1:mls
rude"uma
melhor do que zm SCI” pníxex. (Idem, p
sus)
Diz-ye, Iulllbenl,
que
aem
cllm
corresponde
umupa
ácfmldn de homem.rm
afirmado à exauslãc;O fenômeno D mal: mamado & a lel a mais cnnsmme
mbm
&cor das habllantes da Terra é
qm,
ladaem
larga
bandaqu:
cerca oglobo de orlcule nocadente
que se chamamm
mm-dn, não &habllndlxsenão por pnvus negros. (ldem,
p
359)Em
wnseq
êllcm desse processo, osfilósofos deparamvse comuma realldade lnlelrnmgllte nova e, pode-se
mm,
amadapor
ele;próprlos. São as a crencas
mmls
que corzespolld=nnxn também &dlferencas geográficas, de cll as e de coslumes
mma,
como Ja fm demonslmdo, essas dlferençasmudem
dil'clmucnfcsem
a forma de socicdndc quedelermmudo
povo e' capuz demal
ou, melhor,l
munelm como mlcrfcrcm na“alm-y.", Não podcmns nos
esquecer que
o ldeal deperfectibllldnde
llummlsla lsmbém pode ser lraduzldu::an
:. clxpacldade que ::rum
possui defransformar/dolllmnr
não só anatureza
(cnlcndlr da como (errllóríoond:
VW: 0 homem), mais aprópria natureza
de homem,sum pªixões
e hábllox.Haveria, enlãn, povos mals perfeitas da que
cultas,
com me—[har
|: malcr domínio da uammzav Sclodo;
os homens possuem nmumu
amam:
mumu
pm
se aperfeiçoar,ªlguns,
no cnlnlllo,hmm
programª:
mais doque
oscultos,
Cmncidenlememe ouum
|
dlvM/a ::Ícluadu pelo desenvolvímemo socioculluml(pw
-
equllule
.
num dlvlsio biulôglcn ::geogrlncu.
Aproduçlo
ml
mm
mnll bemmundu
por nlsum
pcm
rm-A
wwe
Do'sz
NEGRD'nu e'
um corpo
homemade
“um::
oência iluuumsla
e ms fotos, o homemao ll
pºtência
de sua razão,que
se sobrepõe .! ,:
enfraquecidopela
fragilidade da seucorpo que
'A
mama
hlemrquia condenada
pelarazão.
Em
a.
dns contradições do llummlmm.[k_mlnbmmde
No sogmemo
anterior
vimosmmc
seconumlu
&me»
deupe'clc humana
pmduzwlo pelo movímcnfc do na(uzeza eem
pcvm
que apreselllnm diferentesgraus
de desenvolvi?uh
IDCÍHL 'I'nmbémfoiapcnlnda
como& sociubllidnda e amao
ynrdmecms ulllizadcs
pm
delimr
o que e o homem. Temos, lmuo,nnolureu
e suaobrª
(a espéciehumm
com todos seus'
fíbula
e xubdlvísões) e o homem, com d socledadc e & CullumNo verbete “somedade” do
thcyclupéma
diz-se SOCIEDADE !. f. (Moral) oshomem
sãofeilºs para
Vivax Emsociedade,se
:
intenção de Dell: Ilvcsse“do
que cada homemvlvone só e
upar-lda
dos oulms, ele teria dude.!Bªdi
um de—
les qunlidadcs
própnns
suficientespara
estegênero
de vidamlilnrio
( ) «lunlor
pan:
das faculdades de lmmem,sua:
necnnldmiex,S㺠prova: desln intensão doamador. TBI &de [am|
ndlurcza e n cunslllulçãn do homem queIara
du soclcdddeele não pode nem
com
ar
sua vllin nemprocurar
uma Ver?dldclm
e mudo feliCldadev(.“) A
mlednde,
sendo tan nwcxslizla:o
homem, Deu: lhe deumubem
umd mllsmulçác,fnculduda
e lulmlos que o lomamnull
mom-le nene
estado, la] e, por exemplº, A faculdade zu.quenos
alarme
omeio paru comunicarnoun:
pensomemos,uml-
facllldudee pmnlldão e que foro da sociedade não*
«úmnll
AS
mmmçoe;
Do[LW/Mimacom homem que, como eu, quemm serlellzes lguolmol—l
um oseu modo; busqucmm :) meio de obter nussa rol
eles as deles sem que nenhum
pnjudiquo
oeum
No; «mmdsene
principlegmddo
em noswcorªção;
se do umln
o Crmdcr colocouo amor A: não mesmo;, de muro, d
mem
mãº
ah Imprimlu um &emimculo de beuevolenoiopor.
nºminosos
semelhmles; anos duns pmpezlsõcs, mesma que dhlln»,(as uma de
num,
não têm. portanto, nadu de019th
(“lcª
_momluuu
têmdªdo
oen:
germe de benevolência queu
._senvolve
um
homens o nomede wclabihdnde(oldem,
l 1779, lomoal,
pp.217-218)
Neste Irecho, podemos
destacar
os seguintes dspeolm: 1“ os homens furammodes
pm
viver emmdadm:
-
eexemplo dlsso o consululção
humana
e suas faculdade!;2“ o socledadc e' neccxsárin
,
o
homem tem ocapacidndc
defalar, ulexlondo sua
ncmsldwle
de comunicação;aº
o homem e nolul-almeme sociável:4ª ()
princlpm
demlnbllidade immuru
ª
sociedade;5“ e homem só e lellz em sucledade.
Se &
nulurezu crm
ohomem, paralelamemc pmduz
."
eledode,
vistoque habllita
oshomens
oedesenvolvimenío»
dwiedadcs.
yl
foiduo
que n sociabllldmie, estependor
au bemequ.,,
.n
grande
responsávelpela
exlslêuclla damedade
"Deprluul
4.ln
sociabilidade decorrem toda:
os lei.! dasociedade".
(lolp.
zl
5)De Acorda com
em
pn'nelpio, ludo aquiloque
se refere“ ';,llbem comum deverln
ser
dregra supremn do
conduu
de-lndlvlduo, que vmu—lu no bem