GUIA COMPLETO PARA IMPLEMENTAR
GUIA COMPLETO PARA IMPLEMENTAR
QUALQUER MUDANÇA NA SUA VIDA
QUALQUER MUDANÇA NA SUA VIDA
13/06
13/06
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PorPor Miguel LucasMiguel Lucas em em Psicologia ComportamentalPsicologia ComportamentalTudo muda a todo o momento. As estações do ano, a economia, as opiniões, os nossos
Tudo muda a todo o momento. As estações do ano, a economia, as opiniões, os nossos
pensamentos, os nossos estados de espírito, a tendência da moda, entre outras coisas.
pensamentos, os nossos estados de espírito, a tendência da moda, entre outras coisas.
Algumas
Algumas mudançamudanças s são-nos são-nos impostas impostas por por força força das das circunstncircunstncias, cias, fogem fogem ao ao nossosnossos
controle. Alguns de n!s gostaríamos de mudar alguma coisa no mundo, nos outros e em
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mudança, por#ue ra*ão #uando #ueremos mudar algo ou a n!s mesmos, ) tão difícil+
mudança, por#ue ra*ão #uando #ueremos mudar algo ou a n!s mesmos, ) tão difícil+
Para mudar algo, para implementarmos uma mudança de forma efeti$a at) #ue se torne
Para mudar algo, para implementarmos uma mudança de forma efeti$a at) #ue se torne
parte de n!s, ) preciso aprender algo no$o. , para aprender algo no$o ) necess&rio
parte de n!s, ) preciso aprender algo no$o. , para aprender algo no$o ) necess&rio
dedicar tempo a essa tarefa, )
dedicar tempo a essa tarefa, ) preciso pratic&-lapreciso pratic&-la. mporta traçar um . mporta traçar um o'(eti$o edificado numo'(eti$o edificado num
plane(amento e com passos 'em definidos #ue descre$am as ações a tomar. ssas ações
plane(amento e com passos 'em definidos #ue descre$am as ações a tomar. ssas ações
de$em estar definidas no
de$em estar definidas no tempo, serem específicas e acima dtempo, serem específicas e acima de tudo dependerem e tudo dependerem de de n!s.n!s.
m seguida apresento um con(unto de
m seguida apresento um con(unto de pressupopressupostos #ue stos #ue de$e le$ar em de$e le$ar em consideraconsideração nosção nos
passos a dar para implementar de forma efica* #ual#uer mudança na sua $ida. stes
passos a dar para implementar de forma efica* #ual#uer mudança na sua $ida. stes
passos são 'aseados em artigos (& pu'licados na scola Psicologia.
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MUDAR, PORQUE QUER E QUANDO QUER
MUDAR, PORQUE QUER E QUANDO QUER
ter uma noção clara do #ue se #uer mudar ) o primeiro passo a ser dado. uer
ter uma noção clara do #ue se #uer mudar ) o primeiro passo a ser dado. uer mudar ummudar um
%&'ito
%&'ito#ue tem $indo a compro$ar-se como pre(udicial+ uer mudar a sua forma de falar #ue tem $indo a compro$ar-se como pre(udicial+ uer mudar a sua forma de falar
para o seu parceiro+ uer dei/ar de fumar+ uer passar a fa*er reciclagem do li/o+ uer
para o seu parceiro+ uer dei/ar de fumar+ uer passar a fa*er reciclagem do li/o+ uer
passar a estudar um pouco todos os dias+ niciar uma poupança+ Certifi#ue-se do #ue
passar a estudar um pouco todos os dias+ niciar uma poupança+ Certifi#ue-se do #ue
pretende mudar. m seguida #uestione-se acerca das ra*ões #ue o le$am a #uerer mudar.
pretende mudar. m seguida #uestione-se acerca das ra*ões #ue o le$am a #uerer mudar.
ual o significado #ue essa mudança $ai ter na sua $ida, no seu dia-a-dia, na sua relação
ual o significado #ue essa mudança $ai ter na sua $ida, no seu dia-a-dia, na sua relação
consigo mesmo, com os outros e com o mundo+ uem $ai 'eneficiar+ 0ocê, a sua família,
consigo mesmo, com os outros e com o mundo+ uem $ai 'eneficiar+ 0ocê, a sua família,
os seus amigos, o seu patrão, a comunidade+
os seus amigos, o seu patrão, a comunidade+
Para #ue a mudança possa ser efeti$a e duradoura, os moti$os #ue estão na 'ase da
Para #ue a mudança possa ser efeti$a e duradoura, os moti$os #ue estão na 'ase da
mudança são um forte gatil%o para a ação. "a'er os moti$os da sua mudança ir& alimentar
mudança são um forte gatil%o para a ação. "a'er os moti$os da sua mudança ir& alimentar
a sua atitude e impulsionam-no a fa*er coisas #ue facilitam a o'tenção dos resultados
a sua atitude e impulsionam-no a fa*er coisas #ue facilitam a o'tenção dos resultados
dese(ados.
dese(ados.
Leia
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A co A consciencialnscienciali*ação ) o prii*ação ) o primeiro passo pmeiro passo para a mudaara a mudançança
scol%a o #ue #uer alcançar1 2'ser$e o #ue tem perdidoscol%a o #ue #uer alcançar1 2'ser$e o #ue tem perdido
"e (& sa'e o #ue #uer mudar e por#ue #uer, esta'eleça uma data para iniciar a sua
"e (& sa'e o #ue #uer mudar e por#ue #uer, esta'eleça uma data para iniciar a sua
mudança. Apresento cinco passos #ue podem gui&-lo neste processo inicial1
mudança. Apresento cinco passos #ue podem gui&-lo neste processo inicial1
6- 2 #ue ) #ue necessita para poder reali*ar a mudança dese(ada+
7- 2 #ue ) #ue o impede 4algo real ou imaginado5+ 4escre$a os comportamentos
autosa'otadores e atitudes #ue consiga identificar5
8- 9uma escala de 3 a 3: #ual ) o seu grau de moti$ação para mudar+ ;- uando pretende iniciar a mudança+
IDENTI!IQUE OS POSS"VEIS O#ST$CULOS
% MUDANÇA
Como referi no artigo1 8 2'st&culos < mudança de $ida positi$a , e/istem #uatros &reas #ue necessitam da sua especial atenção para aumentar a pro'a'ilidade de $ir a ser 'em sucedido no #ue pretende mudar.
=agagem emocional >&'itos
moções Am'iente
#a&a&e' e'()i(*a+ Ao longo da $ida, na construção da nossa %ist!ria todos n!s $amos adicionando e/periências de $ida. Algumas dei/am marcas profundas, minam a nossa confiança, enri(ecem-nos o pensamento, edificam ilusões de incapacidade, geram-nos ansiedade e m& disposição. Tente perce'er #ue emoções ligadas ao passado podem estar a fragili*&-lo e a colocarem-se no camin%o da sua mudança dese(ada. 9ão se confunda com os acontecimentos do passado. 9ão se ligue aos fracassos #ue e$entualmente podem estar a retirar-l%e capacidade para enfrentar o desafio da mudança #ue escol%eu para si. Tal como referi no artigo1 Mude a sua %ist!ria, se est& insatisfeito faça algo de diferente. Tal$e* at) agora não ten%a tido a força e $ontade suficiente para mudar algo na sua $ida #ue durante muito tempo dese(ou. sso neste momento não importa. Por não ter
conseguido at) ao momento, não in$ia'ili*a #ue no momento presente não consiga. scre$a uma no$a %ist!ria 'aseada numa no$a atitude. ?ma atitude mais positi$a, otimista e reforçada por no$a informação.
.i( Tal$e* at) ao momento não ten%a conseguido li'ertar-se de alguns dos seus maus %&'itos, de alguns dos seus %&'itos indese(ados. dentifi#ue-os. Perce'a o #uão alguns dos seus %&'itos do dia-a-dia podem confirmar-se como o'st&culos < implementação da mudança escol%ida. Tra'al%e e mel%ore esses %&'itos. Leia1 ntenda os seus comportamentos não dese(ados .
E'(2e As emoções (ogam um papel preponderante na consistência e perse$erança das ações #ue facilitam a implementação da mudança dese(ada. As emoções são $ol&teis. @urante $inte e #uatro %oras os nossos estados emocionais têm muitas $ariações. ?sualmente sentimos isso na alteração do %umor. A alteração do %umor por $e*es pode fa*er diminuir a nossa moti$ação para nos mantermos no camin%o da mudança, e colocarmos tudo em causa. ntão #ue fa*er+ primordial aprender a gerir as suas emoções. specialmente as #ue estão ligadas ao passado e #ue fa*em parte da sua 'agagem emocional. mporta entendê-las, para #ue conscientemente não dei/e #ue elas interfiram com os seus o'(eti$os e decisão #ue tomou. Leia1 Aprenda a gerir as emoções e a ter controlo na sua $ida .
A'ie*e Ten%a atenção <s rotinas #ue implementou na sua $ida. 0erifi#ue se facilitam ou se pre(udicam o #ue pretende mudar. Por $e*es, ao longo da nossa $ida os nosso %&'itos instituídos, fa*em-nos criar rotinas #ue não facilitam a mudança. Para implementar a mudança de forma efica*, analise alguns dos seguintes aspetos1
ue estilo de $ida tem. 9o final do dia $ai para o caf)+ fica sentado em casa+
n$este o seu tempo li$re+
ue tipo de amigos con$i$e usualmente. Todos temos $&rios grupos sociais para
diferentes ocasiões. 2s #ue #ue con$i$e mais, facilitam ou dificultam a sua mudança+
ue tipo de atitude tem para com as outras pessoas+ ssas pessoas são
importante para a sua mudança+
ue tipo de locais fre#uenta. ncenti$am < mudança, dificultam+
PREPARE-SE PARA SAIR DA SUA ZONA DE
CON!ORTO
Mudar ) na grande maioria das $e*es camin%ar rumo < no$idade, ao descon%ecido e incomum. A aprendi*agem ou implementação de algo no$o fica usualmente fora da *ona con%ecida, precisamos de estar mais atentos, mais conscientes, mais moti$ados e monitori*ar o #ue estamos a fa*er. Por ser algo no$o, ) acionado em n!s algum desconforto. 9as primeiras tentati$as certamente sentiremos algum inc!modo, alguma falta de familiaridade com o no$o %&'ito, rotina, atitude, pensamento ou comportamento #ue estamos a aprender ou implementar. mporta estarmos cientes #ue a'andonar a *ona de conforto, #ue sair do #ue usualmente nos ) comum pode parecer-nos estran%o. 9o entanto, se esti$er preparado para aceitar o desconforto inicial, se interpretar isso como fa*endo parte do processo de mudança, conseguir& persistir nos passos e estrat)gias #ue escol%eu para atingir o pretendido.
/pli#uei pormenori*adamente este conceito nos artigos1
A *ona de conforto
"aia da sua *ona de conforto e potencie a sua $ida
PROMOVA A SUA MOTIVAÇ4O
Como referi anteriormente, sa'er os moti$os pelos #uais pretende fa*er a sua mudança ) um fator preponderante no camin%o do sucesso. uando nos sentimos desmoti$ados, sentimos menos energia, sentimos menos ligação ao o'(eti$o traçado. Podemos at) mesmo sentir dB$idas se conseguiremos alcançar a#uilo a #ue nos propusemos. $identemente #ue num estado psicol!gico a'atido ficamos numa situação des$anta(osa. "e no seu camin%o de mudança se de'ate com a desmoti$ação, pare. Pare tudo por momentos. Pare o tempo suficiente para rea$aliar os seus moti$os, $olte ao primeiro ponto 4conscienciali*e-se do #ue #uer mudar, por#ue #uer mudar e #uando #uer5, refres#ue a sua mem!ria, $isuali*e os seus moti$os e o #uão pretende alcançar o resultado #ue a sua mudança ir& proporcionar. Leia1 Como aumentar e manter a moti$ação .
TRA#ALE A SUA !ORÇA DE VONTADE
9a implementação da sua mudança, certamente ir& deparar-se com alguns momentos críticos. nstala-se o cansaço, e$entualmente nem tudo corre como dese(ado, pode ir acumulando alguns fracassos, algumas frustrações, alguns recuos e dificuldades. Tal$e*, uma ou outra $e* ten%a pensado ou possa $ir a pensar em desistir. Tal$e* (ulgue não ter a capacidade, a força de $ontade e a persistência necess&rias para le$ar o seu desafio em frente. @igo-l%e #ue isso ) comum acontecer. Claro #ue sim, implementar a mudança ) um processo #ue precisa de muita disciplina, de rigor e dedicação. Compro$a-se um desafio e/igente, por $e*es cansati$o, #ue usa muita da sua energia. Pode le$&-lo a di*er coisas do g)nero1
stou fartoD
"e consigo c%egar ao final at) penso #ue ) mentiraD 9ão sei se aguento muito mais tempoD
Ter este tipo de pensamentos não ) pro'lema. "! se constituí pro'lema #uando $ocê passa a agir de acordo com eles. Perante tais pensamentos ) necess&rio agir. necess&rio tra'al%ar na sua força de $ontade para instituir a disciplina necess&ria para persistir com o plano #ue traçou pre$iamente. Leia1 ; Eormas de aumentar a sua força de $ontade.
TREINE A SUA !ORÇA EMOCIONAL
Para al)m de aprender a gerir as emoções ser $anta(oso para a tomada de decisão e conse#uente e#uilí'rio emocional, treinar a sua força emocional pode tornar-se decisi$o a#uando do confronto com as ad$ersidades no camin%o para a mudança. Ao treinar a sua força emocional, ela não impede o sofrimento, a luta e o desconforto. Permite sim #ue perante a angustia, a ansiedade, a m&goa e os re$)s pro$ocados pelo processo de
mudança, $ocê suporte os desaires sem mandar a toal%a ao c%ão. Ter força emocional ) um antídoto efica* contra a desistência e a negati$idade.
Ao desen$ol$er a força emocional, $ocê adota uma atitude de aceitação da realidade das situações #ue enfrenta e igualmente dos sentimentos daí gerados, os positi$os e os negati$os. Ao gan%ar noção da sua capacidade, dos seus limite emocionais, consegue antecipar com um ele$ado grau de certe*a se est& preparado ou não para o seu desafio de mudança.
Taa+e *a 7a 8(2a e'()i(*a+, +eia ( ai&( Treinamento para a sua força emocional
ADOTE O PENSAMENTO POSITIVO
Muito tem sido dito e escrito acerca dos 'enefícios do pensamento positi$o. 2 pensamento positi$o não ) ter pensamentos alegres, de ele$ado nimo e de frases feitas so're moti$ação e alcance de o'(eti$os. Pensar de forma positi$a est& muito para al)m disso. Pensar positi$o, por e/emplo, ) gan%ar noção das dificuldades e igualmente perspecti$ar um camin%o #ue condu*a a pessoa ao seu o'(eti$o. 9a construção desse camin%o a pessoa de$e ser disciplinada e con%ecedora de um pensamento focado na procura de soluções. As soluções de$em ser edificadas numa perspeti$a construti$a em #ue a pessoa procura em si mesmo os seus mel%ores recursos, e/periências, estrat)gias, moti$ações, pala$ras, nimo e energia alin%adas com o alcance do resultado dese(ado.
Mesmo #ue $ocê pretenda a$aliar cen&rios negati$os, de$e esforçar-se por não tomar partido. 9ão de$e aliar-se < perspeti$a derrotista, autosa'otadora e de desanimo deli'erado. @e$e sim, tentar perce'er e antecipar os cen&rios onde pode ser susceptí$el de fal%ar ou enfrentar dificuldades, para #ue pre$iamente construa um plano #ue permita solucionar os pro'lemas #ue possam surgir.
A9(e ( :e*a'e*( :(ii;(, +eia ( ai&( Como implementar o pensamento positi$o na sua $ida+
!LE<I#ILIZE O SEU PENSAMENTO
A fle/i'ilidade de pensamento ) um complemento e um associado do pensamento positi$o. uando $ocê adota o pensamento positi$o, automaticamente a're-se <s possi'ilidades. Aumenta os seus limites de raciocínio na procura de soluções, a$alia os cen&rios
construti$os possí$eis de serem $i&$eis. Com isto, de forma implícita aciona a fle/i'ilidade de pensamento. 2u se(a, adota uma perspeti$a mais pl&stica, mais adapt&$el <s circunstncias e < mudança de ponto de $ista #ue $ise a construção do camin%o mais ade#uado < implementação e sedimentação da mudança dese(ada. 0ocê fica perme&$el < an&lise de ideais e estrat)gias #ue usualmente não fa*em parte da sua estrutura mental. A sua capacidade de adaptação ao descon%ecido aumenta drasticamente. mudança ) sin!nimo de alteração de algo. , para nos familiari*armos com algo no$o ) $anta(oso ter uma enorme capacidade de adaptação. A capacidade de adaptação tem na sua rai* a fle/i'ilidade de pensamento.
O a'= e a .;(e
9a C%ina certa $e* ap!s uma grande c%u$a tempestuosa, um menino ol%a$a desolado para a destruição pro$ocada pela intemp)rie, e notando algo #ue ningu)m mais %a$ia reparado perguntou ao seu pai1
“- Papai, porque as árvores centenárias que são grossas e fortes, quebraram e caíram todas, e os bambus que são finos, e frágeis permanecem todos em pé?”
2 pai ol%ando tam')m desolado e pensati$o disse1
“- Meu filo as árvores e os bambus podem ser comparadas com as pessoas, alguma pessoas são como as árvores, são grossas, fortes e rígidas, fa!em questão de fincar suas
raí!es, estabelecer sua opinião e "amais aceitar que nenum tipo de mudan#a aconte#a, não aceitam mudar de local, não gostam de tempestades, mas acam que por serem rígidas demais são indestrutíveis$ %á as pessoas que são como o bambu, não tem tanta
rigide!, nem são tão grossas, e por terem raí!es pequenas podem até ser mudadas de lugar que sobrevivem e adaptam-se com facilidade, mas possuem uma qualidade que nem a maior de todas as árvores possui, &'( )*+.+/&$”
2 menino entendendo 'em o #ue seu pai %a$ia l%e dito comentou1
“- +ntão o senor quer di!er que e0istem dois tipos de pessoas, as rígidas e as fle0íveis?”
2 pai respondeu1
“- &im, em todo lugar do mundo e0istem esses dois tipos de pessoas, em qualquer tipo de sociedade, ra#a, cor, ou credo, a grande diferen#a é que as pessoas fle0íveis como o bambu não quebram facilmente com a tempestade, elas vergam, balan#am, torcem, ricoceteiam, mas dificilmente se quebram, isso porque tem fle0ibilidade suficiente para resistir 1s intempéries da vida$”
9a implementação da mudança tam')m ) assim, podemos ser rígidos ou fle/í$eis, por)m as pessoas #ue parecem ser mais rígidas, duras e constantes são as primeiras #ue #ue'ramD ap!s uma tempestade, pois #uando se lida com pessoas #ue pretendem implementar algum tipo de mudança, nem todas tem a mesma forma de pensar, nem a mesma forma de agir, por isso a fle/i'ilidade de pensamento ) fundamental. "e se percepciona como sendo uma pessoa #ue possuí uma rigide* mental #ue o pre(udica na mudança dese(ada, pondere tra'al%ar esse aspeto.
Paa ae )('( 8+e>ii+i?a ( e7 :e*a'e*(, +eia Como mel%orar a sua fle/i'ilidade de pensamento+
ELIMINE AS DESCULPAS
uando a dificuldade impera, #uando o desafio se torna e/igente, #uando a mudança impõe sacrificios $ocê pode ter um impulso para a proteção face ao fracasso. uando temos medo do fracasso, #uando receamos não conseguir ultrapassar as $icissitudes #ue o processo de mudança apresenta, podemos cair na fal&cia de criar desculpas. Com uma l!gica por $e*es fria, conseguimos (ustificar o impasse para a mudança. Pouco a pouco, o nosso mecanismo de proteção su'consciente fa* ati$ar uma lin%a de raciocinio pr!diga na construção de uma lista de desculpas #ue (ustificam a nossa incapacidade para implementar as ações necess&rias < mudança, e < conse#uente implementação de no$os %&'itos, atitudes, pensamentos, estrat)gias ou comportamentos. "e $ocê se apegar em demasia a essas desculpas elas irão sa'otar #ual#uer tentati$a de mudar o #ue dese(a. uando dese(amos implementar uma mudança #ue usualmente se prende com algo em #ue necessitamos de mudanças de atitude dr&sticas, #ue necessitamos de uma moti$ação e força de $ontade acrescidas, as desculpas podem toldar-nos o pensamento. Corremos o risco de entrar numa espiral negati$a suportada por um con(unto de (ustificações #ue parecem mais uma teoria da conspiração contra a#uilo #ue mais #ueremos1 mudar algo para melorar a nossa vida.
Monitori*e o discurso #ue tem consigo mesmo. 0erifi#ue se a sua $o* interna o 'ota a'ai/o, se ) depreciati$a, se ) demasiado (ustificati$a para a sua incapacidade de se liderar no processo de mudança. 0erifi#ue se a sua $o* interna ) impediti$a de $ocê acreditar #ue $ale a pena a$ançar na#uilo #ue sa'e ser 'om para si mesmo. "e for o caso,
se a sua $o* interna o paralisa, ) importante treinar-se a si mesmo a apan%ar-se nas (ustificações insalu'res e autosa'otadoras e desafiar essas desculpas.
Paa a:(87*9a ( a7*(, +eia
limine as desculpas paralisantes1 Mo$imente-se por a#uilo #ue #uer Capacite-se e desafie o seu di&logo interno autocrítico
PASSE % AÇ4O
uerer mudar, não ) mudar, ) intenção, e intenção não ) ação. uerer não ) fa*er. importante #ue crie uma dinmica, #ue crie um impulso para a ação e implemente a sua estrat)gia. @epois pouco a pouco, $& perce'endo o #ue funciona, $& $erificando o #ue precisa de ser mel%orado e a#uilo #ue não $ale a pena insistir. Para se alcançar o sucesso pretendido por $e*es passamos por um processo de tentati$a e erro, pelo camin%o elimine o #ue não surte efeito, agarre-se ao #ue funciona e mel%ore o #ue $ale a pena.
Por $e*es o #ue nos impede de passar < ação ) ficarmos detidos nos nossos sentimentos negati$os. ficarmos paralisados pela nossa 'agagem emocional #ue ser$e de ncora. Eicamos presos a um caís, #ue nunca nos dei/ar& na$egar nos mares da mudança. 9unca nos dei/ar& a'andonar o porto seguro e sairmos da nossa *ona de conforto. "e consegue perce'er #ue alguns dos seus sentimentos o estão a amarrar num caís < deri$a, ) importante mo$imentar-se por a#uilo #ue #uer atingir, ao in$)s da#uilo #ue sente. 9!s somos mais #ue os nossos sentimentos, e nem sempre os nossos sentimentos são os mel%ores indicadores do camin%o a seguir.
"e sa'e o #ue pretende mudar, tal como esta'eleceu no primeiro ponto, passe < ação com isso em mente. sse o'(eti$o ) o seu leme #uando todas as outras coisas o afastarem do seu destino.
Paa a:(87*9a ( a7*( +eia ( ai&( 2 poder da ação1 fa*er o #ue ) necess&rio ser feito
MANTENA OS OLOS NO O#@ETIVO
"e o seu o'e(ti$o ) mudar algo, por e/emplo, implementar uma no$a atitude, um mel%or comportamento, ) a'andonar um $ício pre(udicial, ) mel%orar o seu estilo de $ida, passar a ser mais positi$o consigo e com os outros, arriscar um son%o antigo, se(a o #ue for #ue pretende mudar, o cansaço pode instalar-se. 0ocê pode colocar a sua decisão de mudança em #uestão, e com isso afastar-se deli'eradamente do seu o'(eti$o. Claro, #ue por $e*es #uando as tentati$as são muitas e o resultado nunca ) satisfat!rio, pro$a$elmente o mais acertado possa ser a'andonar esse o'(eti$o, ou esse camin%o. Mas, se a sua decisão de mudança continua a fa*er sentido, se ) ine$it&$el acontecer, como por e/emplo algu)m #ue $ai ao m)dico, )-l%e diagnosticado tensão alta e pro'lemas cardíacos, certamente os %&'itos alimentares têm de ser mudados. Perante um cen&rio de mudança incontest&$el, ) preponderante manter os ol%os no o'(eti$o. sse o'(eti$o ) de ele$ada prioridade e merece grande parte da sua atenção e esforços.
Assuma a sua decisão, ela ) o #ue ), e $ocê necessita aceitar a#uilo #ue tem de fa*er como algo ine$it&$el. Todos n!s temos imensas capacidades, $irtudes e forças #ue nos permitem alcançar a grande maioria dos nossos o'(eti$os. 2 #ue por $e*es nos impede de sermos 'em sucedidos perante a mudança, ) a nossa resignação. a nossa paralisia da $ontade em a'andonarmos a nossa *ona de conforto, e propor-nos a#uilo #ue sa'emos #ue ) mel%or para n!s.
uer mudar algo na sua $ida ou em si mesmo para mel%or, não %esite1 Eo#ue-se no o'(eti$o1 2 camin%o fa*-se camin%ando