Nutrição Animal
24 de Março de 2021
Digestibilidade
Fornecer ao organismo, de forma contínua, nutrientes,
água e eletrólitos;
Armazenar os alimentos por um determinado período e libertá-los parcialmente para sofrerem a digestão;
Preparar o alimento para a digestão e absorção; Produção e secreção de substâncias necessárias ao
processo de digestão e absorção;
Assimilar (absorver) os produtos da digestão; Eliminar os resíduos alimentares (produtos não
digeridos, e resíduos metabólicos).
Funções Gerais do Sistema
Digestivo
Monogástricos
Classificação dos animais quanto à
capacidade de digestão fermentativa
Valorização dos
alimentos
1. Quais os nutrientes necessários para os animais
√
2. Quantidades de nutrientes fornecidos pelosalimentos ou valor nutricional de um alimento 3. Quantidades dos diferentes nutrientes que os
animais necessitam
2. Valor nutricional de um alimento → determinado
por análises químicas
mas não representa o valor real do
alimento para o animal
Valor real do alimento para o animal pode ser determinado tendo em conta as perdas após a
digestão, absorção e metabolismo
Digestibilidade
Digestibilidade de um alimento
é definida como a proporção que não é excretada nas fezes e que, portanto, é absorvida pelo animal.Expressa-se em termos de matéria seca (MS) e em %
A primeira e mais importante perda de nutrientes é representado pela proporção que não é absorvida, mas é excretada nas fezes.
Digestibilidade (%) é proporção de um alimento que
é digerido e absorvido pelo animal como energia para
crescimento e reparação do corpo
Digestibilidade MS (%) =
[(MS ingerida – MS excretada nas fezes )/ MS ingerida] x 100
Digestibilidade Nutriente
ou Coeficiente de Utilização Digestiva (CUD)=
Nutriente Ingerido – Nutriente Excretado
Nutriente Ingerido
A porção de nutriente que pode ser decomposta (digerida) e absorvida e, usada pelo corpo
Digestibilidade
Métodos
Processo directo (In Vivo)
Processo indirecto (In Vitro)
dependem
Espécie do animal
alimento
da relação entre o alimento e o animal
Digestibilidade
Método tradicional
Determinação da quantidade total ingerida e da
quantidade total excretada
Método dos marcadores
Utilização da relação entre uma substância
indigestível no alimento e nas fezes
Indicadores internos (lenhina, sílica, alcanos naturais)
Indicadores externos (óxido crómio, itérbio, radioisótopos, …)
Digestibilidade
Determinação da digestibilidade
In Vivo
Número de animais variável com espécie e com o objectivo:
Ruminantes ≥ 3 Suínos ≥ 4 Coelhos ≥ 10
Digestibilidade
Determinação da digestibilidadeIn Vivo
Estabulados Caixas metabólicas Gaiolas de digestibilidade Sacos de recolha de fezes
Extensivo -problemas …?
necessário uma amostra representativa do que os animais ingerem -
indicador interno
In Vivo
• Controlo da Ingestão • Recolha total de fezes
Analise Química dos
alimento e fezes
ANIMAIS
Animais saudáveis
Preferível usar machos (mais fácil recolher separadamente as fezes e urinas)
Utilizar vários animais
• Há pequenas diferenças entre animais.
• Maior oportunidade de detectar erros de medição
Caixas Metabólicas
Digestibilidade
Determinação da digestibilidade
ALIMENTO
Homogeneizado – Composição uniforme
Dose diária de alimento constante
Período de adaptação ao alimento em estudo - Adaptação dos animais ao alimento
- Eliminar do trato digestivo restos de alimentos consumidos anteriormente
Monogástricos – 4 a 6 dias
Ruminantes – 8 a 10 dias
Diariamente é feito o controlo do alimento fornecido e recusado Diariamente é feita a recolha das fezes
Ao alimento e às fezes
RECOLHADASAMOSTRAS
ANALISES QUÍMICAS
In Vivo
Digestibilidade
Determinação da digestibilidade é complicada porque as fezes e urina são excretadas juntas pela Cloaca
Indirecta
Separação por analise química baseada na composição em compostos azotados na urina (ácido úrico e amónia) e fezes (proteína verdadeira)
A
VES
In Vivo
Digestibilidade
Determinação da digestibilidade
NÃO RUMINANTES A digestão é difícil simular
Previsão Laboratorial da Digestibilidade
RUMINANTES
Digestibilidade da proteína pode ser determinada pela susceptibilidade ao ataque in vitro com pepsina e acido clorídrico
Recolha de secreções do trato digestivo através de canulas, que são depois usadas na digestão in vitro do alimento
In Vitro
Digestibilidade
Método das 2 etapas de Tilley e Terry
O alimento moído é incubado durante 48 horas em condições de anaerobiose com liquido ruminal tamponizado
Acidificação do meio com ácido clorídrico até pH = 2
Incubação com pepsina durante 48 horas
1ª Fase – Digestão Microbiana
2ª Fase – Digestão Enzimática
Determina-se a Matéria Orgânica do resíduo obtido
Digestibilidade aproximada da Matéria Orgânica do alimento =
A matéria orgânica obtida é subtraída à do alimento inicial
R
UMINANTES Alimento Liquido Ruminal Saliva Sintética CO2 Ácido clorídrico Pepsina AlimentoProblema dos concentrado – excessiva acidificação do meio
Digestibilidade
Determinação da digestibilidade
In Vitro
Validade do Coeficiente de
Digestibilidade
Digestibilidade
Pressuposto: Proporção de alimentos digeridos e absorvidos pode ser
determinada subtraindo a proporção excretada nas fezes daquela que é consumida
Exemplo:
Uma vaca come 9 kg de feno que contem 8 kg de MS. Nas fezes excreta 3 kg de MS
Digestibilidade MS
= (8-3) / 8 = 0.625 ou( (8-3) / 8 ) x 100 =
62,5%
Digestibilidade MS (%) =
1. Ruminantes - o metano resultante da fermentação dos
carbohidratos é perdido por eructação e não é absorvido. Essa perda leva a superestimação do conteúdo de carbohidratos digestíveis e energia digestível dos alimentos.
2. Nem todos os constituintes das fezes são resíduos alimentares não digeridos - compostos endógenos (enzimas, descamações epiteliais, minerais) - subestimação da proporção do alimento realmente absorvido pelo animal.
Validade do Coeficiente de
Digestibilidade
Digestibilidade
Os valores obtidos nos ensaios de digestibilidade são, portanto, denominados de coeficientes de
Digestibilidade Aparente
Pressuposto: Proporção de alimentos digeridos e absorvidos pode ser
determinada subtraindo a proporção excretada nas fezes daquela que é consumida
Digestibilidade
D
IGESTIBILIDADEV
ERDADEIRADigestibilidade Aparente =
((Ingerido – Excretado) / (Ingerido)) x 100
Não tem em conta as perdas gasosas por fermentação nem as contribuições endógenas nas fezes
Considera as contribuições endógenas nas fezes
Na maioria dos casos não é possível diferenciar as fracções das fezes correspondentes a resíduos alimentares não digeridos e as fracções
provenientes do metabolismo animal
D
IGESTIBILIDADEA
PARENTEValidade do Coeficiente de
Digestibilidade
Digestão e digestibilidade dos diversos
sistemas digestivos
Valor nutritivo de um alimento depende não só da extensão com que é digerido mas também do local onde ocorre a digestão.
Os nutrientes podem ser absorvidos em várias partes do trato digestivo.
Digestão e digestibilidade dos diversos sistemas
digestivos
Função Monogástricos Ruminantes Fermentadores pós-gástricos Carbohidratos
(utilização direta da dieta)
Sim
(absorvida como glucose)
Não
(fermentados até AGV)
Sim
(absorvida como glucose)
Proteína
(utilização direta da dieta) Sim
Limitada
(maioria convertida em proteína microbiana)
Sim Lípidos
(utilização direta da dieta) Sim
Alguma
(maioria fermentada em AGV) Sim
Digestão e extração de
energia da celulose Muito limitada (intestino grosso)
Sim
(Rúmen/reticulo)
Sim
(intestino grosso)
Utilização de
Proteína microbiana Não
Sim
(60-80% aa de origem microbiana)
Rúmen
Ácidos Gordos Voláteis Metano
Butírico – 15 ATP
Acético – 10 ATP
Propiónico – 17 ATP
Intestino delgado Glucose38 ATP
Hidratos de CarbonoDigestão e digestibilidade dos diversos
sistemas digestivos
Digestão e digestibilidade dos diversos
sistemas digestivos
Determinação da digestibilidade em vários pontos do tudo digestivo:
Canulas
Recolha da digesta em sucessivos pontos do tudo digestivo (duodeno e ileo-cecal)
Técnica dos Sacos Móveis
Os nutriente perdidos são a proporção de alimento digerido e absorvido entre dois pontos
Digestão e digestibilidade dos diversos
sistemas digestivos
Determinação da digestibilidade em vários pontos do tudo digestivo:
Técnica dos Sacos Móveis
Exemplo:
O saco é colocado através da canula no duodeno e depois é recolhido numa segunda canula na junção ileo-cecal Os nutriente perdidos são a proporção de alimento digerido e
absorvido entre estes dois pontos
Matéria Orgânica Celulose Moído Granulado Moído Granulado Secções do tudo Digestivo
Estômago 0,52 0,45 0,80 0,56 Intestino Delgado 0,27 0,20 0,02 -0,02 Intestino Grosso 0,04 0,13 0,05 0,23 Total 0,83 0,78 0,87 0,77
Digestão de alimento moído e granulado em diferentes secções do tubo digestivo de
ovinos
Moída vs Granulado - diferente exposição do alimento as enzimas digestivas
conduz a diferente digestão.
Matéria Orgânica – maior digestibilidade na forma moída que em granulado.
Sendo nesta ultima a digestão transferida parcialmente do estômago (Rúmen) para o intestino grosso.
Celulose – A digestão da celulose no intestino delgado é praticamente inexistente. Determinação da digestibilidade em vários
Digestão e digestibilidade dos diversos
sistemas digestivos
Digestibilidade Ileal
– nos suínos a digestibilidade Ileal é considerada mais exacta como medida do valor nutritivo dos alimentos que a digestibilidade obtida em todo o tudo digestivo.Exemplo:
Num alimento de alto valor nutritivo toda a lisina é libertada da proteína e é absorvida antes do final do duodeno
Digestibilidade ileal da Lisina = 100%
Mas, os microorganismos do ceco podem sintetizar lisina que é excretada nas fezes
A digestibilidade aparente da lisina < 100% devido a presença de lisina de origem microbiana das fezes
Digestibilidade
Fatores que afetam a Digestibilidade dos Alimentos
Espécie
Idade Composição química do alimento Composição da ração
Preparação do alimento
Nível alimentar
Tempo de adaptação à ração
Animal
Alimento
Digestibilidade
Espécie
Animal
Digestibilidade
Maiores diferenças na digestibilidade entre Monogástricos e
Ruminantes
Alimentos com baixa quantidade de fibra são bem digeridos por ambos
Alimentos com alta quantidade de fibra
Ruminantes:
• Ovinos - Menores perdas metabólicas (alimentos mais
digestíveis D>66%)
• Bovinos - Maior capacidade para digerir a fibra (alimentos
menos digestíveis D<66%)
Fatores que afetam a Digestibilidade dos Alimentos
Coeficiente de Digestibilidade (%) Matéria Orgânica Proteína Bruta Extracto
Etéreo Fibra Bruta
Bovinos 61 70 65 44 Ovinos 61 72 31 45 Caprinos 59 74 19 41 Cavalos 59 75 10 41 Suínos 37 47 14 22 Ratos 39 57 21 14 Maynard e Loosh (1969) Digestibilidade de feno de luzerna por diferentes espécies
Espécie
Animal
Digestibilidade
Fatores que afetam aDigestibilidade dos Alimentos
Digestibilidade
Idade
Suínos em Crescimento (Henry e Etiene, 1969)
30 kg 30 60 kg 45 Ovinos (Church, 1969) 6 meses 58 15 meses 63 Coelhos 2 meses 43 5 meses 60
Digestibilidade da Fibra Bruta (%) em função da
idade em diferentes espécies
Animal
Fatores que afetam a Digestibilidade dos Alimentos
Digestibilidade
Alimento
Composição química dos alimentosFracção que mais afecta a digestibilidade Depende do grau de lenhificação
Cereais – Digestibilidade pouco variável
Plantas frescas ou conservadas – Digestibilidade
muito variável
Conteúdos celulares – é quase 100%
Paredes celulares – é muito variável
Grau de lenhificação
Prejudica o acesso dos microrganismos e das enzimas digestivas aos outros componentes do alimento
Aumenta o transito intestinal
FIBRA
Fatores que afetam a Digestibilidade dos Alimentos
Digestibilidade
Ruminantes - redução da digestibilidade devido ao aumento da fibra
no alimento é menor que nos monogástricos
↑ Maturidade - ↓ Digestibilidade do alimento
↓ Conteúdos celulares solúveis ↑ Paredes celulares - lenhificação
Alimento
Fatores que afetam a Digestibilidade dos Alimentos
A digestibilidade dos alimentos pode ser reduzida por
deficiências ou excessos de nutrientes (ruminantes)
Por exemplo:
Deficiência de Azoto ou enxofre degradável no rúmen pode restringir a síntese de
proteína microbiana e, assim, reduzir a digestibilidade da fibra.
Alimentos com grandes quantidades de lípidos – reduzir a digestibilidade (lípidos impedem o acesso dos microrganismos ruminais ao alimento)
O alto teor de sílica de alguns alimentos, particularmente a palha de arroz, reduz sua digestibilidade.
Constituintes anti-nutricionais que se ligam a proteínas e aminoácidos, como taninos e saponinas, podem reduzir sua digestibilidade (alimentos para não ruminantes)
Digestibilidade
Alimento
Fatores que afetam a Digestibilidade dos Alimentos
Presença de factores anti-nutritivos
Digestibilidade
Alimento
Membrana Vegetativa (%MS) Digestibilidade (%) Sílica (% MS) Polpa de Citrinos 23 84 0 Sêmea de Arroz 24 66 3.6 Sílica↑ Sílica no Alimento - ↓ Digestibilidade do alimento
Taninos
↑ Taninos - ↓ Digestibilidade do alimento
Taninos complexam-se com as proteínas e carbohidratos e reduzem a digestibilidade
Esteva
Sorgo Fatores que afetam a
A digestibilidade de um alimento é influenciada não só pela sua própria composição, mas também pela composição de outros alimentos consumidos em simultâneo. Efeitos associativos positivo ou negativo (+ comuns)
Digestibilidade
Composição da Ração
Efeito associativo positivo
Um dos alimentos favorece a digestibilidade do outro alimento.
Aumento da proteína na dieta favorece a digestibilidade da fibra
Alimento
Fatores que afetam a Digestibilidade dos Alimentos
Digestibilidade
Composição da Ração
Efeito associativo negativo
Um dos alimentos provoca a diminuição da digestibilidade do outro alimento
Alimento
Deficiência em azoto e minerais essenciais no rúmen ou grandes quantidades de Hidratos de carbono facilmente fermentescíveis (Amido) - redução a digestibilidade da celulose
Fatores que afetam a Digestibilidade dos Alimentos
Suplementação dos alimentos com enzimas
• Animais Não ruminantes não conseguem degradar muitos componentes dos alimentos
• Inclusão na dieta de preparados enzimáticos (geralmente de origem fúngica), pode melhorar a digestibilidade
Exemplos: β-glucanase em rações que incluem cevada para galinhas Fitase - melhora a digestibilidade do ácido fítico
Digestibilidade
Extrusão dos cereais
Cereais são sujeitos a elevadas pressões e temperaturas.
Quando deixam de estar sob pressão - amido expande-se Maior exposição a actividade das enzimas
Alimento
Fatores que afetam a Digestibilidade dos Alimentos
Digestibilidade
Preparação dos alimentos
Aumento da superfície especifica – Maior superfície de exposição dos alimentos aos agentes digestivos
Aumenta a digestibilidade
Esmagamento e Moenda – Ruminantes e monogástricos
Reduz a digestibilidade
Aumenta a taxa de passagem
Palha:
Tratamentos químicos – Hidróxido de Sódio, Amónia
Tratamentos térmicos - inactiva os inibidores de enzimas digestivas.
Batatas e Nabos – Inibidores da tripsina
Concentrados proteicos – Bagaço de soja - inibidores de proteases
Alimento
Moenda / Granulação - Alimentos grosseiros
Aumenta a digestibilidade
Fatores que afetam a Digestibilidade dos Alimentos
Cortada Moenda grosseira e aglomeração Moenda fina e aglomeração Matéria Orgânica 82,7 75,4 75,2 Gordura Bruta 65,1 54,8 67,8 Fibra Bruta 82,9 74,7 67,7 Extractos não Azotados 85,8 81,8 82,0 Proteína Bruta 66,8 61,9 62,6 Celulose 87,5 80,6 76,3
Digestibilidade Média (%) dos constituintes de uma gramínea desidratada, em ovinos
Tratamento Digestibilidade da Energia (%)
Teor em energia digestível (kcal/kg MS)
Batata Doce Crua 89,3 3372
Cozida 92,8 3463
Bananas Verdes Crua 79,5 3181
Cozida 84,3 3439 Influência da cozedura sobre a digestibilidade da
energia de alguns alimentos para porcos
Preparação
dos alimentos
Digestibilidade
Alimento / animal
Nível alimentarQuantidade de alimento ingerido
Taxa de
passagem Digestibilidade
Menor exposição do alimento a actividade das enzimas digestivas
Redução da digestibilidade do alimento
Ainda maior para os alimentos de digestão mais lenta (ricos em paredes celulares)
Digestão (%) Velocidade (h) Melaço 95 0-5 Cereais 80 12-14 Erva Jovem 70 18-24 Trevo Jovem 70 12-18 Palha 40 45-55
Fatores que afetam a Digestibilidade dos Alimentos
Digestibilidade
Nível alimentar
Expresso em múltiplos da quantidade de alimentos necessária para manutenção
Manutenção – unidade Tipo de Animal Nível alimentar
Aves 2-3
Pouco efeito com as dietas habituais à base de cereais Suínos em crescimento 3-4
Porcas em lactação 4-6
Ruminantes crescimento 2,5 Por cada aumento de 1 N.A. a digestibilidade desce 0.05 Ruminantes lactação 3-5
Alimento
Nível alimentar↓ Tempo de adaptação ao alimento - ↓ Digestibilidade do alimento Tempo de adaptação à ração
Fatores que afetam a Digestibilidade dos Alimentos
Medição
Determinar os coeficientes de digestibilidade aparente para elementos minerais é difícil ou inadequado
• Excreção endógena (secreções no sistema digestivo) (cálcio, fósforo, magnésio e ferro)
• Excreção de muitos elementos minerais que foram absorvidos em excesso
Coeficientes de digestibilidade disponibilidade
Digestibilidade
Alimento
DISPONIBILIDADE MINERALÉ afetada pela forma do elemento mineral, interações com outros componentes dietéticos e fisiológicos do animal
Distinção com um radioisótopo.
Fatores que afetam a Digestibilidade dos Alimentos
Sistema de avaliação dos Alimentos Total de nutrientes digestíveis (NDT %)
Exemplo: Ensaio de digestibilidade In vivo em carneiros
(feno)
MS MO PB GB ADF
Análises (%MS)
Alimento 91.9 9.3 1.5 35.0
Fezes 87.0 11.0 1.5 31.7
Balanço digestivo (g/dia)
Ingerido 1630 1500 151 24 570 Excretado 760 660 84 11 240 Digerido 870 840 67 13 330 Coeficientes de digestibilidade (%) 53.4 56.0 44.4 54.1 57.9 Nutrientes digestíveis (g/100gMS) 51.5 4.1 0.8 20.3
Nutrientes digestíveis = % do Nutriente na MS x digestibilidade do nutriente
São valores médios – não constantes biológicas Pouco exatos para um
animal em particular O alimento pode apresentar
variações na sua composição Usar com cuidado Existem vários métodos de valorização dos alimentos q se baseiam no conteúdo de nutrientes digestíveis para calcular o potencial do alimento como fonte de energia