• Nenhum resultado encontrado

536 ASSENTAMENTOS DE EXÚ E POMBAGIRA SIMPLES.pdf

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "536 ASSENTAMENTOS DE EXÚ E POMBAGIRA SIMPLES.pdf"

Copied!
26
0
0

Texto

(1)

A

A

P

PO

O

SST

T

IIL

L

A

AS

S

M

MO

O

N'

N'A

A

'X

'XÍ

Í

A

A

SSS

S

E

EN

N

T

TA

A

M

ME

E

N

NT

T

O

OS

S

D

DE

E

E

EX

X

Ú

Ú E

E

 P

 PO

O

MB

M

B

A

AG

G

IIR 

A

A

(2)

Nota

Nota

Apostilas Mon'a'xí mais uma vez trazendo informação para você. Apostilas Mon'a'xí mais uma vez trazendo informação para você.

De forma simples e prática, fazemos seu intendimento ser muito mais preciso e De forma simples e prática, fazemos seu intendimento ser muito mais preciso e complexo.

complexo.

Em nosso material focamos sempre a informação de modo ue

Em nosso material focamos sempre a informação de modo ue incentive o estudo eincentive o estudo e aperfeiçoamento de con!ecimento dentro da reli"ião, procuramos utilizar uma

aperfeiçoamento de con!ecimento dentro da reli"ião, procuramos utilizar uma lin"ua"em ''informal'', ou se#a, uma lin"ua"em fora da "ramática lin"uística culta. lin"ua"em ''informal'', ou se#a, uma lin"ua"em fora da "ramática lin"uística culta. Mas não para desmoralizar os dialetos, e sim, fazer ue o

Mas não para desmoralizar os dialetos, e sim, fazer ue o entendimento se#aentendimento se#a satisfat$rio.

satisfat$rio.

 %ão adianta criar um document

 %ão adianta criar um documento totalmente dotado de palavras o totalmente dotado de palavras formais e at& mesmformais e at& mesmoo utilizar os verdadeiros dialetos, pois, muitas pessoas não teriam noção do ue

utilizar os verdadeiros dialetos, pois, muitas pessoas não teriam noção do ue realmente está escrito ali.

realmente está escrito ali.

Dentro deste conceito ue desenvolvemos então nosso material, simples, mas Dentro deste conceito ue desenvolvemos então nosso material, simples, mas  preciso.

 preciso.

Ao decorrer da leitura, você oservará todos os re"istros sore o assunto referido e Ao decorrer da leitura, você oservará todos os re"istros sore o assunto referido e ter 

ter 

a certeza de como fazer e proceder com o mesmo. a certeza de como fazer e proceder com o mesmo.

( importante lemrar sempre ue, nin"u&m faz nada i"ual a

( importante lemrar sempre ue, nin"u&m faz nada i"ual a nin"u&m e lo"o, podenin"u&m e lo"o, pode acontecer de al"umas informaç)es serem adversas de outras ue você

acontecer de al"umas informaç)es serem adversas de outras ue você #á possui#á possui con!ecimento. *or&m sempre deve ser visado ue con!eci

con!ecimento. *or&m sempre deve ser visado ue con!ecimento nunca & demais, emento nunca & demais, e tudo o ue aprendemos na vida !á ela deve ser a"re"ado.

tudo o ue aprendemos na vida !á ela deve ser a"re"ado.  %osso material & pr

 %osso material & produzido a partir de depoimentoduzido a partir de depoimentos de pessoas anti"as da ros de pessoas anti"as da reli"ião,eli"ião, não com o intuito de

não com o intuito de analizar a mesma, mas sim, de propa"ar o con!ecimento paraanalizar a mesma, mas sim, de propa"ar o con!ecimento para evitar ue ela se perda

evitar ue ela se perda e ue se#a praticada de forma errada.e ue se#a praticada de forma errada. +u"iro ue para tornar sua assimilação mais precisa a"re"ue o

+u"iro ue para tornar sua assimilação mais precisa a"re"ue o contedo de umacontedo de uma apostila com o de outra, pois existem informaç)es ue estão

apostila com o de outra, pois existem informaç)es ue estão divididas em outrosdivididas em outros exemplares.

exemplares.

-oa leitura. -oa leitura.

(3)

Nesta apostila

Ao contrário do ue muitos pensam Exs e *oma"iras são

entidades muito complexas e ue precisam de um om

entendimento assim como os rixás. /árias pessoas tratam estas

entidades como ener"ias simples e primitivas.

Devemos lemrar sempre ue Exs e *oma"iras atuam muito na

vida de todos n$s ue vivemos no -rasil e tam&m na vida

mundana das pessoas em "eral. +ão entidades ue nos a#udam a

se"uir um om camin!o, livre de inimi"os ou de ualuer outra

coisa.

0uando então falamos de assentar uma entidade dessa, não asta

uerer, mas sim, saer exatamente uem são e como fazer as

coisas para estes.

 intuito desta apostila então & exatamente não mostrar

 propriamente como fazer um assentamento, mas mostrar tudo ue

se utiliza para termos uma entidade dessa pr$xima a n$s.

(4)

Os Exús

Muito se fala a respeito dos Exus, mas pouco se entende. 1endo isto em vista, vamos tentar colocar em palavras mais simples a respeito dos mesmos.

Exus são espíritos ue #á encarnaram na terra. %a sua maioria, tiveram em encarnaç)es anteriores cometidos vários crimes ou viveram de modo a  pre#udicar seriamente sua evolução espiritual, sendo assim estes espíritos

optaram por prosse"uir sua evolução espiritual atrav&s da prática da caridade, incorporando nos terreiros de 2manda.

+ão muito ami"os, uando tratados com respeito e carin!o, são desconfiados mas "ostam de ser presenteados e sempre lemrados. Estes espíritos, assim como os *reto vel!os, crianças e caoclos, são servidores dos rixás.

Apesar das ima"ens de Exus, fazerem referência ao 3Diao3 medieval 4!erança do +incretismo reli"ioso5, eles não devem ser associados a prática do 3Mal3,  pois como são servidores dos rixás, todos tem funç)es específicas e se"uem

as ordens ue l!e são passadas. Dentre várias, duas das principais funç)es dos Exus são6 a aertura dos camin!os e a proteção de terreiros e m&diuns contra espíritos perturadores durante a "ira ou ori"aç)es.

Desta forma estes espíritos não traal!am somente durante a 3"ira de Exus3 dando consultas, onde resolvem prolemas de empre"o, pessoal, demanda e etc. de seus consulentes. Mas tam&m durante as outras "iras 47aoclos,

*reto8vel!os, 7i"anos, -aianos, etc5, prote"endo o terreiro e os m&diuns, para ue a caridade possa ser praticada.9

Exú é Mau

Muitos acreditam ue nossos ami"os Exus são dem:nios, maus, ruins,  perversos, ue eem san"ue e se re"ozi#am com as des"raças ue podem  provocar.

Ex & neutro, uem faz o mal são os m&diuns ue utilizam os Exs para fazerem traal!os ue pre#udiuem outras pessoas.

 %a verdade o mal ou o em, como #á afirmamos & produto da vontade e da evolução do pr$prio !omem e Exu esta acima do em e do mal,

sentimentos esses pertencentes a evolução !umana.

s ne"ros africanos em suas danças nas senzalas, nas uais os rancos ac!avam ue eram a forma deles saudarem os santos, incorporavam al"uns Exus, com seu rado e #eito maroto e extrovertido, assustavam os rancos ue

(5)

se afastavam ou a"rediam os m&diuns dizendo ue eles estavam possuídos por  dem:nios.

7om o passar do tempo, os rancos tomaram con!ecimento dos sacrifícios ue os ne"ros ofereciam a Exu, o ue reafirmou sua !ip$tese de ue essa forma de incorporação era devido a dem:nios.

As cores de Exu, tam&m reafirmaram os medos e fascinação ue rondavam as  pessoas mais sensíveis.

De um texto extraído do livro ; <uardião da Meia8 %oite= podemos ter uma ideia de uem & Ex6

 %ão derruo uem não merece, nem elevo uem não fizer por merecer.  %ão traio nin"u&m, mas não deixo de casti"ar um traidor.

 %ão casti"o um inocente, mas não perdoo um culpado.  %ão dou a um devedor, mas não tiro de um credor.

 %ão salvo a uem uer se perder, mas não pon!o a perder uem uer se salva.  %ão a#udo a morrer uem uer viver, mas não deixo vivo uem uer se matar.  %ão tomo de uem ac!ar, mas não devolvo a uem perder.

 %ão pe"o o poder do +en!or da >uz, mas não recuso o poder do +en!or das 1revas.

 %ão induzo nin"u&m a aandonar o camin!o da >ei, mas não culpo uem dele se afastar.

 %ão a#udo uem não uer ser a#udado, mas não ne"o a#uda a uem merecer. +irvo ? >uz. Mas tam&m sirvo ?s 1revas.

 %o meu reino eu mando e sei me comportar.  %ão peço o impossível, mas dou o possível.

 %em tudo ue me pedem eu dou, mas nem tudo ue dou & porue me  pediram.

(6)

Mas E!t"o #ue$ % Exu

Exu, termo ori"inário do idioma @oruá, da %i"&ria, na frica, divindade afro e ue representa o vi"or, a ener"ia ue "ira em espiral.

 %o -rasil, os +en!ores con!ecidos como Exus, por atuarem no mist&rio cu#a ener"ia prevalente & Exu, e tanto assim, em todo o resto do mundo são os verdadeiros <uardi)es das pilastras da criação. *reservando e atuando dentro do mist&rio Exu.

Ele & o "uardião dos camin!os, soldado dos *retos vel!os e 7aoclos, emissário entre os !omens e os rixás, lutador contra o mau, sempre de frente, sem

medo, sem mandar recado.

/erdadeiros coradores do carma e responsáveis pelos espíritos !umanos caídos representam e são o raço armado e a espada divina do 7riador nas 1revas, comatendo o mal e responsáveis pela estailidade astral na escuridão. +en!ores do plano ne"ativo atuam dentro de seus mist&rios re"endo seus

domínios e os camin!os por onde percorre a !umanidade.

Em seus traal!os Exu corta demandas, desfaz traal!os e feitiços e ma"ia ne"ra, feitos por espíritos mali"nos. A#udam nos descarre"os e desosess)es retirando os espíritos osessores e os trevosos, e os encamin!ando para luz ou  para ue possam cumprir suas penas em outros lu"ares do astral inferior.

+eu dia & a +e"unda8feira, seu patrono & +anto Ant:nio, em cu#a data comemorativa tem tam&m sua comemoração. +ua roupa, uando l!e &  permitido usá8la tem as cores preta e vermel!a, podendo tam&m ser preta e  ranca, ou conter outras cores, dependendo da irradiação a ual

correspondem. 7ompleta a vestimenta o uso de cartolas 4ou c!ap&us diversos5, capas, v&us, e at& mesmo en"alas e pun!ais em al"uns casos.

A roupa"em fluídica dos Exus varia de acordo com o seu "rau evolutivo, função, missão e localização. %ormalmente, em campos de atal!as, eles usam o

uniforme adeuado. +eu aspecto tem sempre a função de amedrontar e @ntimidar. +uas emanaç)es virat$rias são pesadas, perturadoras.

( claro ue em determinados lu"ares, eles se apresentarão de maneira diversa. Em centros espíritas, podem aparecer como 3"uardas3. Em caravanas

espirituais, como lanceiros. Bá foi verificado ue al"uns se apresentam de maneira fina6 com ternos, c!ap&us, etc.

Eles têm "rande capacidade de mudar a aparência, podem sur"ir como seres !orrendos, animais "rotescos, etc.

Cs vezes temido, ?s vezes amado, mas sempre ale"re, !onesto e comatente da maldade no mundo, assim & Exu.

(7)

 1em palavra e a !onram  -uscam evoluir

 *or sua função cármica de <uardião, sofrem com os constantes c!oues ener"&ticos a ue estão expostos

Afastam8se daueles ue atrasam a sua evolução

Estas entidades se mostram sempre #ustas, dificilmente demonstrando emotividade, dando8nos a impressão de serem mais 3Duras3 ue as demais Entidades

 +ão caridosas e traal!am nas suas consultas, mais com os assuntos 1erra a 1erra

 +empre estão nos lu"ares mais peri"osos para a Alma Fumana

;*ela Miseric$rdia de DE2+, ue me permitiu a convivência com essas Entidades desde a adolescência, atrav&s dos mais diferentes fil!os de f&, de diferentes terreiros, aprendi a recon!ecê8los e dar8l!es o #usto valor. Durante

todos estes anos, dos EGH+, *M-8<@IA+ e M@I@%+ recei apenas o -em, o Amor, a Ale"ria, a *roteção, o Desloueio emocional, al&m de muitas e muitas verdadeiras aulas de aprendizado variado. Esclareceram8me, afastando8me

<radualmente da @>2+J D *DEI. %unca me pediram nada em troca.

Apenas exi"iram meu pr$prio esforço. Mostraram8me os peri"os e ensinaram8me a recon!ecer a falsidade, a i"norKncia e as frauezas !umanas. 1orno a

repetir, #amais pediram al"o para si pr$prios. +$ recei e s$ vi neles o -em.= L 

Teste$u!+o ,e u$ Pai De sa!to- Méto,o e Atua."o ,os Exus*

A maneira dos Exus atuarem, ?s vezes nos c!oca, pois ac!amos ue eles devem ser caridosos, enevolentes, etc. Mas, como podemos tratar mentes transviadas no mal s Exus usam as ferramentas ue saem usar6 a força, o medo, as ma"ias, as capturas, etc.

s m&todos podem parecer, para n$s, um pouco sem 3amor3, mas eles saem como a"ir uando necessitam ue a >ei c!e"ue ?s trevas.

Eles a#udam aueles ue uerem retornar ? >uz, mas não impedem aueles ue uerem 3cair3 nas trevas. 0uando a >ei deve ser executada, Eles a

executam da mel!or maneira possível doa a uem doer.

s Exus, como executores da >ei e do 7arma, es"otam os vícios !umanos, de maneira intensiva. Cs vezes, um veneno & comatido com o pr$prio veneno, como se fosse a picada de uma cora venenosa. Assim, muitos vícios e desvios, são comatidos com eles mesmos. 2m exemplo, para ilustrar6

2ma pessoa uando está deseuilirada no campo da f&, precisa de um tratamento de c!oue. %ormalmente ela, ap$s muitas uedas, recorre a uma reli"ião e torna8se fanática, ou se#a, ela es"ota o seu deseuilírio, com outro deseuilírio6 a falta de f& com o fanatismo. *arece um paradoxo +im, parece, mas & extremamente necessário.

(8)

utro exemplo & o vicio as dro"as, onde & preciso de al"o maior para es"otar  este vicio6 ou a prisão, a morte, uma doença, etc.

A >ei & sempre #usta, ?s vezes somente um tratamento de c!oue remove um espírito do mau camin!o. E são os Exus ue aplicam o antídoto para os diversos venenos.

s Exus estão li"ados de maneira intensiva com os assuntos terra8a8terra 4din!eiro, disputas, sexo, etc.5. 0uando a >ei permite, Eles atendem aos diversos pedidos materiais dos encarnados.

Existem al"umas coisas com as uais um "uia da direita 4caoclo, preto vel!o5 não lida, mas uando se pede a um Exu, ele vai at& essa su#eira, entra e tira a  pessoa do apuro.

+e tiver al"u&m para te assaltar ou te matar, os Exus te a#udam a se livrar de tais prolemas, desviando o andido do seu camin!o, da mesma forma a

*oma"ira, não roua !omem ou traz mul!er para nin"u&m, são espíritos ue con!ecem o coração e os sentimentos dos seres !umanos e podem a#udar a resolver prolemas con#u"ais e sentimentais.

*ara finalizar, se você vier pedir a um Ex de >ei para pre#udicar al"u&m, pode estar certo ue você será o primeiro a levar a execução da Bustiça. Mas, se

você não estiver em um templo s&rio, e a entidade travestida ou disfarçada de Ex aceitar o seu pedido... -om, uando esta vida terminar, e você for para o utro lado... /ocê será apenas coradoN

As Po$)a&i(as*

 termo *oma"ira & corruptela do termo 3-omo"ira3 ue si"nifica em %a":, Exu. A ori"em do termo *oma"ira, tam&m & encontrada na !ist$ria.%o

 passado, ocorreu uma luta entre a ordem d$rica e a ordem i:nica. A primeira "uardava a tradição e seus puros con!ecimentos. Bá a i:nica tin!a8os

totalmente deturpados.  símolo desta ordem era uma poma vermel!a, a  poma de Oona. 7omo estes contriuíram para a deturpação da tradição e foi

uma ordem formada em sua maioria por mul!eres, daí a associação.

+e Exu #á & mal interpretado, confundindo8o com o Diao, uem dirá a *oma8 <ira Dizem ue *oma"ira & uma mul!er da rua, uma prostituta. 0ue *oma8 <ira & mul!er de +ete ExusN As distorç)es e preconceitos são características dos seres !umanos, uando eles não entendem corretamente al"o, uerendo trazer  ou materializar conceitos astratos, distorcendo8os.

*oma"ira & um Exu Peminino, na verdade, dos +ete Exus 7!efes de >e"ião, apenas um Exu & feminino, ou se#a, ocorreu uma inversão destes conceitos, dizendo ue a -omo"ira & mul!er de +ete Exus e, por isso, prostituta.( claro ue em al"uns casos, podem ocorrer ue uma delas, em al"uma encarnação tivesse sido uma prostituta, mas, isso não si"nifica ue as pomas "iras ten!am sido todas prostitutas e ue assim a"em.

(9)

desvios sexuais dos seres !umanos, direcionam as ener"ias sexuais para a construção e evitam as destruiç)es.

A sensualidade desenfreada & um dos 3sete pecados capitais3 ue destroem o !omem6 a volpia. Este vicio & alimentado tanto pelos encarnados, uanto  pelos desencarnados, criando um ciclo ininterrupto, caso as pomas "iras não

atuassem neste campo emocional.

As pomas "iras são "randes ma"as e con!ecedoras das frauezas !umanas. +ão, como ualuer Exu, executoras da >ei e do 7arma. +ão espíritos ale"res e "ostam de conversar sore a vida. +ão astutas, pois con!ecem a maioria das más intenç)es.

Devemos con!ecer cada vez mais o traal!o dos "uardi)es, pois eles estão do lado da >ei e não contra ela. /amos encará8los de maneira racional e não como  ic!os8pap)es. Eles estão sempre dispostos ao esclarecimento. Atrav&s de uma

conversa franca, !onesta e respeitosa, podemos aprender muito com eles. Exu Mi(i$*

 %a reli"ião de 2manda existe uma lin!a muito pouco comentada e

compreendida, sendo por isso mesmo muitas vezes deixada ;de lado= dentro dos centros e terreiros. ( a lin!a de Exu Mirim.

1au dentro da reli"ião, muitos poucos traal!am com essas entidades tão controvertidas e misteriosas, c!e"ando ao ponto de, em muitos lu"ares,

duvidar L se muito da existência deles. %a verdade, Exu Mirim & mais uma lin!a de esuerda dentro do ritual de 2manda, traal!ando #unto com Exu e

*oma"ira para a proteção e sustentação dos traal!os da casa. %ão aceitar  Exu Mirim & proceder como em casas ue não aceita L se Exu e *oma"ira, mas ue a partir do astral e sem ue nin"u&m percea, receem a sua

 proteção. Afinal, ;se sem Exu não se faz nada, sem Exu Mirim menos ainda=.  ExuLMirim nos traz situaç)es e ;complicaç)es= para ue estimulados

 possamos vencer essas situaç)es e evoluirmos como espíritos !umanos. Dentro da 2manda não acessamos nem cultuamos diretamente o rixá L 

Mist&rio Exu, mas sim o ativamos atrav&s de sua lin!a de traal!o formada por  espíritos !umanos assentados ? esuerda dos rixás. 1am&m assim fazemos com o mist&rio ExuLMirim, pois o acessamos atrav&s da lin!a de traal!o ExuL  Mirim, formada por espíritos li"ados a essa divindade re"ente.

Apesar de serem em ;a"itados=, sua manifestação deve estar sempre dentro do om L senso, afinal dentro de uma casa de luz, uma verdadeira casa de 2manda, eles sempre manifestam L se para a prática do em sore comando direto dos Exus e *oma"iras "uardi)es da casa.

(10)

*retos L vel!os estão para as crianças da >in!a de 7osme e Damião.

1razem nomes sim$licos análo"os aos dos ;Exus L adultos=, demonstrando seu campo de atuação, ener"ias, forças e rixás a uem respondem. Assim, temos Exus L Mirins li"ados ao 7ampo +anto6 7aveirin!a, 7ovin!a, 7alun"uin!a,

*orteirin!a, li"ados ao fo"o6 *imentin!a, >aareda, Paísca, Mala"ueta, li"ados ? á"ua6 >odin!o, ndin!a, *rain!a, entre muitos e muitos outros, c!e"ando ao  ponto de termos Exus L Mirins atuando em cada uma das +ete >in!as de

2manda.

0uando respeitados, em direcionados e doutrinados pelos Exus e *oma"iras da casa, tornam L se $timos traal!adores, realizando traal!os ma"níficos de limpeza astral, cura, ueras de demandas, etc. 2tilizam L se de elementos

ima"ísticos comuns ? lin!a de esuerda, como a pin"a 4normalmente misturado ao mel5, o ci"arro, ci"arril!as e c!arutos, a vela icolor vermel!aQpreta, etc. 2ma força muito "rande ue ExuLMirim traz, & a força de ;desenrolar= a nossa vida 4fator desenrolador5, levando todas as nossas complicaç)es pessoais e

;enrolaç)es= para em lon"e. 1am&m são $timos para ac!arem e revelarem traal!os ou forças ;ne"ativas= ue este#am atuando contra n$s,

;desocultando8as= e acaando com essas atuaç)es.

A 2manda vai al&m da manifestação de espíritos desencarnados, atuando e intera"indo com realidades da vida muitas vezes inacessíveis a espíritos !umanos.

Exu L Mirim muitas vezes tem acesso a campos e ener"ias ue os outros "uias espirituais não têm.

>emrem L se ue a 2manda & a manifestação de ;espírito para a caridade= não importando a forma ou o #eito de sua manifestação.*ara aueles ue

sentirem L se afim com a força e tiverem respeito, com certeza em Exu L Mirim verão uma lin!a de traal!o tão forte, interessante e uerida como todas as

outras.

Asse!ta$e!tos ,e Exu e Po$)a&i(a

2m dos assuntos ue mais causa polêmica nos adeptos dos cultos afro8rasileiros & o ritual de assentamento de Exu. Assentar ou fazer al"u&m tomar 

assento si"nifica fazer com ue al"o ou al"u&m se#a colocado sore uma fundação, a#ustando as ener"ias e aplicando8as para diversos fins.

 Exu não possui corpo material. ( um ser ue, apesar de possuir fa"ul!as í"neas, está no plano astral e no campo c$smico. A 0uimanda -rasileira entende ue os Exus são os espíritos dos mortos ue receeram o título de uma le"ião e a"em em conformidade com a mesma. 1ais espíritos #á estiveram  presos no inv$lucro material 4corpo físico5 e possuíam características individuais

(11)

*artimos da ideia ue os assentamentos de Exu 4c!amado pelos africanos de ;@á Ex=5 são um "rupo de fetic!es ue "eram uma força de canalização

dentro do culto de Exu. Petic!es são o#etos carre"ados de ener"ias positivas e ne"ativas ue possuem poderes sorenaturais e atriutos má"icos.  con#unto desses o#etos, acrescido de ritualísticas apropriadas criam um campo

ener"&tico muito poderoso ue possiilita a formação de um corpo físico para os seres ue se encontram no astral.

 assentamento & uma forma de recriar um microcosmo onde o Exu será cultuado. *ara ue isso ocorra, são necessários elementos sa"rados ue formem todos os memros e $r"ãos desse novo corpo físico.

Deve ser feito de dentro de um ;vaso= de arro ou caldeira de ferro ue

simolizará o ;<rande Htero %e"ro=, na nossa tradição c!amado de -ap!omet e, a partir desse está"io, receerá os demais elementos necessários.  tero & um local de "estação e evolução onde !aitam forças da vida e da morte. Esotericamente, seus mist&rios conectam ao inconsciente, aos aismos ue separam luz e escuridão e os planos astral e material. A forma ;uterina= está associada ao mist&rio do <raal, onde o san"ue do Dra"ão & o infinito mar  amorfo.

 ;esueleto= ou centro de sustentação & a ;ferramenta= ou o oneco de Exu 4feito em ferro5 ue será colocado dentro desse vaso. As ;ferramentas= são os  pontos riscados confeccionados em ferro por !ailidosos ferreiros. Esses artistas

do ferro tam&m podem confeccionar onecos e onecas de Exu conforme a necessidade dos diri"entes. @mportante salientar ue tanto na ;ferramenta de Exu= uanto nos onecos, as armas ue definirão a polaridade 4R,85 do espírito são parte da composição. *ortanto, a ;ferramenta= ou oneco possuem

atriutos de sustentação, atal!a e poder ima"ístico, em como outras características.

Essa ;ferramenta= ou oneco será firmado no fundo do caldeirão 4panela5 ou ;al"uidar= 4vaso de arro5 com ar"ila ne"ra. Essa ar"ila & rica em ferro e

representa uma esp&cie de ;san"ue ne"ro= do reino mineral, al&m de ser parte da formação do ;7orpo de Exu=. A relação do arro com o corpo dos deuses e dos !omens & retratada em muitas culturas milenares 4sum&rios, "re"os,

!ereus5 e o mito de Exu diz ue sua formação se deu atrav&s da #unção de três elementos6 1erra, á"ua e !álito. Al&m dos aspectos mitol$"icos, o arro & uma síntese dos elementos, afinal, modela8se o arro com a á"ua ue

necessita do ar no processo de seca"em e por ltimo o fo"o ue ueima a peça e a fortalece.

Desse mesmo reino mineral vem outros componentes primordiais para a existência dessa ;!aitação de Exu=.  ;Suta= ou ;ta= & uma pedra

 preparada para a realização dos assentamentos. +eu si"nificado dentro do culto de Exu & assemel!ar8se ao coração do assentamento, pois desse fetic!e pulsará as ener"ias necessárias para a vida no ;vaso=. Existem muitas formas sa"radas de encontrar o ;Suta=, por&m, descreveremos de forma simpl$ria como

(12)

efetuamos esse procedimento dentro do nosso templo. 7omo nosso culto não está associado ao culto de deidades africanas e sim de espíritoQsomra dos mortos arreatados pelas correntes de Exu, a pedra ;Suta= não necessita de muitos ritos exi"idos em outras vertentes reli"iosas. Acreditamos ue

independente do Ieino ue a pedra foi encontrada, possui mist&rios

;adormecidos= ue serão avivados atrav&s dos rituais. *ortanto, muitas pedras  podem ser o ;Suta= de Exu, pois podemos ativar sua formação uscando a

!ist$ria do planeta e das civilizaç)es, contadas atrav&s do desenvolvimento roc!oso da ual se desprenderam as partículas formadoras.

2m ;Sutá= pode ser ualuer tipo de pedra, se#a de ori"em mineral ou vulcKnica. +o nosso entendimento, mesmo as aduiridas em lo#as

especializadas são consideradas válidas, !a#a vista ue podem ser despertas atrav&s dos rituais adeuados. 0uando a pessoa tem acesso aos pontos

naturais 4florestas, rios, pedreiras, cemit&rios, estradas e encruzil!adas de terra  atida, cavernas dentre outros5 para procurar uma pedra si"nificativa, ao

encontrá8la deve solicitar ;licenças= aos Ieis e Iain!as do ponto e deixar no local um pedaço de ;fumo8de8corda=, uma "arrafa de ;Marafo= 4cac!aça5 e sete moedas correntes. Peito o procedimento, essa pedra deverá ser levada ao local ritualístico e ser preparada como fetic!e para assentamento.

Muitos tipos de pedra podem ser usados como pontos ue emanam força e virtudes nos assentamentos. +e"ue uma peuena lista"em acerca das pedras 4cristais5 e suas ualidades para o uso no culto de Exu.

/&ata ,e 0o&o* *oder, din!eiro, força e sedução. *edra associada ao planeta Me(1ú(io2

3a("o 4Mi!e(al56 +an"ue ne"ro, ativa emanaç)es saturninas e atrai din!eiro. *edra associada ao planeta 1erra.

Dia$a!te* Espiritualidade, força, poder de penetração e corte.

Es$e(al,a* Atrai fortuna e ons ne"$cios. *edra associada ao planeta /ênus. 3(istal ,e E!xo6(e* >impeza, desostrução e ataue astral.

7e$atita* 7onfiança.

L8pis La9úli* *oder no mundo dos anti"os, cura e proteção. *edra associada ao planeta /ênus.

Laa* *edra ue representa os uatro elementos. *oder de proteção atrav&s do fo"o.

(13)

O)si,ia!a* *edra do elemento fo"o, carre"ada de poder saturninos.

7arre"a o pr$prio poder de assentamento ener"&tico e a adivin!ação atrav&s de visão espiritual.

:!ix* Afasta os inimi"os e ener"ias nocivas ao desenvolvimento carnal, material, espiritual e mental. *edra associada ao poder de +aturno ue  promove o autocontrole2

Pe,(a ,a Lua* @ntuição, psiuismo, controle das emoç)es, aerturas oníricas. *edra associada aos poderes da >ua.

Pi(ita* Din!eiro.

Ru)i* @ncita paix)es e luxria. *edra associada ao fo"o e ao san"ue2

Tu($ali!a Ne&(a* *roteção. *edra li"ada aos poderes ct:nicos e ao sacrifício. Associada ao planeta +aturno, tam&m representa a força de assentamento ener"&tico. *or asorver ener"ias nocivas, a"e como escudo de proteção. 2ma pedra fundamental para os assentamentos & a ;Oan"ui=. Essa pedra de aspecto ferru"inoso & con!ecida como ;laterita=, uma pedra rica em ferro,

alumínio e nutrientes do solo. %a mitolo"ia @oruá, a pedra ;Oan"ui= representa o pr$prio ;Ex Oan"ui=, o multiplicador dos seres. Está intimamente li"ada ao  processo "erador da ancestralidade masculina e feminina, a voracidade e ao  processo de retriuição.

Ap$s o ;/aso morada= ter receido o ;corpo, a estrutura, o coração 4al&m de outros atriutos vindos de outras pedras5 e a ancestralidade de Exu=, costuma8se a"re"ar outros itens como forma de potencializar a morada de Exu. 1odos os o#etos descritos fazem parte da nossa tradição, portanto, serão contestados  por inmeras pessoas. *ara n$s, a opinião de outros "rupos ou se"mentos

reli"iosos não modifica, in#uria ou enaltece nossas práticas, pois acreditamos no valor ener"&tico dos nossos rituais.

S"o o);etos ,e po,e(*

A!i$ais se1os6 2sados nos ;/asos moradas= como poderes ocultos.

<eralmente se opta por animais peçon!entos como aran!as 4sen!oras das teias  L ;%a!emot!=5, serpentes, escorpi)es e outros animais ue podem ser inteiros

ou em partes. Esses fetic!es carre"am os Exus de poderes ancestrais

xamKnicos, al&m de representarem elementos da psiue !umana ue devem ser traal!ados na #ornada evolutiva carnal. %a feitura dos Exus da Mata são elementos indispensáveis.

(14)

A9ou&ue6 2sado como força de Mercrio, propicia a dominação da mente e dos impulsos ue escravizam, pois atua como forte veneno ue Exu usará para liertar.

Bú9ios 4cauris56 %a anti"uidade os zios eram moeda corrente na frica, todavia, nos assentamentos de Exu exercem o papel de retentores de ener"ia,  pois as partes aertas do mesmo receem a força vinda das ervas, terras e de

todos os san"ues ue ficam armazenados dentro da conc!a. 7ostumam8se usar  mltiplos de sete nos assentamentos.

3a)a.a6 2sado nos assentamentos como símolo dos mist&rios de Exu. %a caaça estão todas as ;miron"as=, p$s e outros fetic!es. 7omo a caaça

representa o símolo fálico e o uterino, tam&m refletem o aspecto dinKmico e receptivo de Exu e *oma <ira.

3a,ea,o6 #eto usado nos assentamentos ue necessitam ue a ener"ia se#a retida. %osso entendimento versa ue apenas os Exus de Alma, Talun"a e 7ruzeiro devem ter esse fetic!e.

3+aes6 2sadas como símolos de aertura e fec!amento de camin!os.

7orrente de aço6 2sada como forte proteção, e instrumento de sumissão aos ataues de inimi"os, esse fetic!e está associado ao *laneta Marte.

Da,os6 #eto usado nos assentamentos como atrativo de sorte no destino. *odem ser relacionados aos oráculos ci"anos, portanto, assim como os

cadeados possuem direcionamento, entendemos ue esse item está relacionado ao Ieino da >ira.

0aas6 +ão sementes usadas como forma de atrair os poderes ancestrais para o Exu. 7ada fava possui ualidades adormecidas ue serão despertas ao lon"o do rito de assentamento.  p$ das favas tam&m & c!amado de ;+an"ue=, pois tem associação com o esperma.

0e((a,u(a6 Al&m de ser um o#eto feito em ferro, desde a anti"uidade era símolo de proteção e oa sorte. %o culto da 0uimanda a ferradura simoliza força para os camin!os, pois permite ao animal o calçamento necessário para andar em todos os terrenos.

La!.as ou <la!1ei(os ,e O$olu=* Peitos em ferro, são elementos de  proteção e soterramento de ener"ias nocivas.

La!.as ,e $a,ei(a* *ossuem as mesmas funç)es dos lanceiros de ferro, todavia, são usados nos fetic!es do povo das matas.

(15)

Í$" ou Pe,(a Í$"6 2sado como campo ma"n&tico. 7onecta os polos, are  portais astrais necessários para atrair ou repelir ener"ias.

Moe,as a!ti&as 4!a1io!ais ou est(a!&ei(as5* 2sadas como ;pontos de

riueza dos antepassados=. Moedas possuem o poder de ;comprar= e corromper  al"u&m uando necessário. 0uando colocadas no ;vasoQassentamento= são

o#etos ue se multiplicam no campo astral e concedem poder de ar"an!a ao Exu.

Moe,as 3o((e!tes 4!a1io!ais ou est(a!&ei(as5* 2sadas como ;ponto de riueza e aertura de camin!os=. A"e como uma força de transação monetária imediatista.

Ossos* s ossos são símolos de temporalidade e mortalidade, por&m, são fetic!es usados para renascer o poder dos mortos. *ossui uma relação estreita com ;<$l"ota=, por tal motivo, os Exus e *omas <iras da Talun"a, 7ruzeiro e Almas usam caveiras e cruzes como símolos de suas >e"i)es.

Pa(a6uso ,e t(e$6 Peitos em ferro, são o#etos usados para prender os tril!os e asse"urar o percurso dos trens atrav&s da fixação dos tril!os. 7arre"ado de ener"ias provindas do constante atrito, são poderosos fetic!es para "arantir  ue a #ornada carnal dos adeptos este#a prote"ida de desvios acidentais. P> ,e Ou(o6 2sado como força solar ue atrai riueza e "l$ria.

P> ,e P(ata* 2sado como força lunar & fortemente associado ? noite e as trevas.  uso no culto & para ue exista a conexão da psiue dos adeptos com a ener"ia de Exu, al&m de promover a intuição e proteção ao lon"o das

 #ornadas astrais.

P> ,e B(o!9e* 2sado como força do fo"o, associado ao +ol, esse metal & atrativo de riuezas e "l$rias.

P> ,e 3o)(e6 2sado como força de /ênus trata8se de um metal receptivo, fortemente associado ? polaridade ne"ativa e feminina. +eu uso propicia atração de sensualidade e prazer e, por ser um "rande condutor de

eletricidade, tam&m atrai a sorte.

P> ,e Alu$?!io6 2sado como força de Mercrio, esse metal está associado ? !ailidade de expansão e ao contato astral.

Pe.a ,e esta!+o* 2sado como força de Bpiter e associado ao elemento ar, esse metal & usado como ;mensa"eiro=. +empre ue possível, coloca8se no ;vaso= um pro#&til de estan!o como forma de "arantir proteção contra armas de fo"o.

(16)

Pe.a ,e 3+u$)o* 2sado como força de +aturno, o c!umo possui li"aç)es com os poderes ct:nicos e mortuários da 1erra. Dentro dos assentamentos asse"ura a permanência dos com #uros, rezas e pedidos, al&m de possuir alto "rau de proteção. *odem ser usados diversos símolos em c!umo, como esferas, peuenas ima"ens 4ex.6 pães L ue asse"uram ao adepto não passar  fome em sua #ornada5, pun!ais, ;"$s=, dentre outras fi"uras. *ode ser  sustituído por p$ de c!umo.

Pu!+al* Peitos em ferro, carre"am a força marciana de "uerra. %os ;vasos morada= são peças fundamentais para soterramento de ener"ias, dissolução de feitiços e ataues espirituais, pois são propa"adores do fo"o. Iepresentam no microcosmo uma das armas de Exu, ue assim como os "arfosQtridentes, Exercem papel fundamental. 7oncedem !ieraruia aos Exus.

T(il+os ,e t(e$*  tril!o & a materialização dos camin!os feitos em aço e

ferro. +imoliza a #ornada espiritual e toda ener"ia dinKmica ue en"loa desde a locomoção at& a evolução espiritual. %os tril!os existe uma ener"ia muito "rande capaz de arir poderosos portais. %os ;/asos morada= & uma peça importante, principalmente para os Exus ue representam camin!os e encruzil!adas.

s itens descritos fazem parte da aluimia na feitura do assentamento de Exu. Existem outros elementos ue podem ser a"re"ados conforme a necessidade e dese#o da lin!a"em do espírito e de seu princípio individual, como por exemplo, no assentamento do ;+en!or Exu -rasa= costuma8se usar cinzas de forno e, uando possível, cinzas de cremação. Bá a ;+en!ora Maria %aval!a= exi"e sete naval!as em torno do seu vaso e a *oma <ira 7i"ana "eralmente solicita

cartas de aral!o, fitas e vários tipos de fetic!es associados ao povo andaril!o. 1ais particularidades são explicadas pelo conceito do culto africano a ;Ex -ara=. ;-ara=, ao contrário do ue lei"os exp)e em textos sem nexo, não & o Ex coli"ado ao Urisá, e sim o +en!or ue traduz o princípio da individualidade dos seres re"ulando o destino de cada um deles. %a 0uimanda não cultuamos o ;-ara=, todavia, existe o ;Exu87atiço= denominado ;-ara de Iua= ue pode estar associado ao culto. +e os antepassados ue cultuamos estiveram na

mat&ria, oviamente não são i"uais. 7ada Exu e *oma <ira têm ualidades diversas, pois a le"ião ue os atraiu não os destituiu das ualidades individuais. Acerca de ;Ex -ara= existe outro ponto deveras importante a ser salientado.  ;/aso= de Exu representa a existência desse ;+er= no mundo espiritual 4astral5, c!amado pelo culto ;@orua= de ;run=. Em contrapartida, a existência de Exu no ;Aie= 4mundo físico5 está intimamente li"ado ao pr$prio corpo físico dos seres !umanos.

(17)

deve ser devolvido ? 1erra para ue a mesma recea novamente a massa ue o modelou ao lon"o da existência terrena. Dessa forma, o ;-ara= ue l!e acompan!a desaparece. *ortanto, o culto africano nos deixa claro ue a massa modeladora do corpo de Exu reside na

 pr$pria 1erra.

*ara criarmos condiç)es do corpo do Exu tornar a existir 4!a#a vista ue #á teve sua existência no Aie5 a 0uimanda -rasileira usa a

ar"ila ne"ra no início do processo de assentamento e, para finalizar a monta"em do ;/aso= de Exu e lacrar os fundamentos, complementa a ritualística com uma mistura de sete tipos de terra representando os +ete Ieinos de Exu e todas as ener"ias advindas dos mesmos.

 %o culto da 0uimanda -rasileira, são louvados +ete Ieinos de Exu6 E!1(u9il+a,as- 3(u9ei(os- @alu!&a- Matas- Al$as-

Li(a-P(aia 4@alu!&a G(a!,e52

7ada diri"ente espiritual usa uma seuência esot&rica para misturar essas

terras, assim como n$s temos nossa pr$pria forma de fazer.  mais importante & saer exatamente as palavras de força 4rezas5 corretas para ativar essa

mistura. +em esse procedimento, as terras, apesar de conterem a essência desses pontos representativos, não vão atin"ir a plenitude ener"&tica necessária para sustentar o corpo de Exu.

utros tipos de 1erra tam&m podem fazer parte dessa massa. 1erras de  pontos de força de todo mundo são excelentes para a"re"ar ener"ias, tais

como vulc)es, desertos, campos de "uerra, lu"ares onde existiram "rande templos de anti"as civilizaç)es, terras de aldeia indí"ena, dentre outras.

 %a massaQcorpo tam&m costumamos usar outros elementos ue representem os três tipos de san"ue tais como6 sun, dendê 4epo5, Oerosun 4VWXrosYn5, p$ de pema, cinzas diversas, p$ de carvão, enxofre, dentre outros. Essa mistura de 1erras e elementos deve ser modelada com á"ua e a"uardente e um

composto feito a ase de ervas de Exu.

Peita a massaQcorpo, fec!a8se 4lacra8se5 o ;/aso= de Exu deixando apenas o ;Suta= parcialmente para fora, pois a partir dele, todo fetic!e será imantado atrav&s do derramamento ritualístico de E#& 4san"ue5. Esse rito propicia aos ;Exus E"uns ou 7atiços= o renascimento repleto de poder, força e

(18)

Ap$s seu assentamento estar feito, você devera ali fazer suas ofertas de

sacrifícios de animais ue serão determinados pelo mesmo, comidas e eidas. *resentes ali tam&m poderão ser depositados.

Entendemos ue ap$s a feitura dos vasos, os mesmos a"irão como v$rtices de

Ener"ia. Essa ener"ia & representada simolo"icamente por uma espiral anti8!orário. Al&m de ser o receptáculo de um ancestral, o ;vaso= tam&m a"e como

uma esp&cie de microuraco ne"ro, uma peuena reprodução da criação. E(as ,e Exu e Po$)a&i(a*

A$e!,oei(a* +eus "al!os são usados nos locais em ue o !omem exerce suas atividades lucrativas. %a medicina caseira, seus frutos são comestíveis, por&m em "rande uantidades causam diarreia de san"ue. Das sementes farica8se o $leo de amêndoas, muito usado para fazer saonetes por ter efeitos

emolientes, al&m de amaciar a pele.

A$o(ei(a* *lanta ue armazena fluidos ne"ativos e a solta ao entardecer & usada pelos sacerdotes no culto a E"uns. %a medicina caseira, & usada para deelar as inflamaç)es da oca e "ar"anta.

A!&eli$a$a(&oso* Muito usado em marcenaria, por tratar8se de madeira de lei. %os rituais, suas fol!as e flores são utilizadas nos ao dos fil!os de %anã, e as cascas são utilizadas em an!os fortes com a finalidade de destruir os

fluidos ne"ativos ue possam !aver, realizando um excelente descarre"o nos fil!os de Exu. A medicina caseira indica o p$ de suas sementes contra vermes. Mas cuidadoN Deve ser usada em doses peuenas.

A(oei(a* %os terreiros de 7andoml& este ve"etal pertence a Exu e tem aplicação nas ori"aç)es de caeça, nos sacudimentos, nos an!os fortes de descarre"o e nas purificaç)es de pedras. ( usada como adstrin"ente na

medicina caseira, apressa a cura de feridas e lceras, e resolve casos de inflamaç)es do aparel!o "enital. 1am&m & de "rande eficácia nas lava"ens "enitais.

A((e)e!ta 3aalo* %o uso ritualístico esta erva & empre"ada em an!os fortes do pescoço para aixo, em !ora aerta. ( tam&m usado em ma"ias *ara atrair simpatia. %ão & usada na medicina caseira.

A((u,a* *lanta aromática usada nos rituais porue Exu a indica contra maus fluidos e ol!o8"rande. +uas fol!as midas são aplicadas nos eori, an!os de limpeza ou descarre"o, o ue & fácil de perceer, pois se o amiente estiver 

(19)

realmente carre"ado a arruda morre. Ela & tam&m usada como amuleto para  prote"er do mau8ol!ado. +eu uso restrin"e8se ? 2manda. Em seu uso

caseiro & aplicada contra a verminose e reumatismos, al&m de seu sumo curar  feridas.

Ael>s  0i&uei(a,o,ia)o* +eu uso se restrin"e a purificação das pedras do orixá antes de serem levadas ao assentamento & usada socada. A medicina caseira indica esta erva para comater lceras e resolver tumores.

A9ei!+o* Muito utilizada na ma"ia ranca ou ne"ra, ela & empre"ada nos *actos com entidades. %ão & usada na medicina popular.

Ba(,a!a* Aplicada nos an!os fortes, para livrar o sacerdote das ondas ne"ativas e e"uns.  povo utiliza sua raiz cozida no tratamento de sarnas, tumores e doenças ven&reas.

Bela,o!a* %as cerim:nias litr"icas s$ tem empre"o nos sacudimentos

domiciliares ou de locais onde o !omem exerça atividades lucrativas. 1raal!os feitos com os "al!os desta planta tam&m provocam "rande poder de atração. *ouco usada pelo povo devido ao alto princípio ativo ue nela existe. Este

 princípio dilata a pupila e diminui as secreç)es sudorais, salivares, pancreáticas e lácteas.

Bel,(oe&a* 2sada na purificação das pedras de Exu.  povo utiliza suas fol!as, socadas, para apressar cicatrizaç)es de feridas.

B(i!1o,ep(i!1esa* ( planta sa"rada de Exu. +eu uso se restrin"e a an!os Portes para prote"er os fil!os deste orixá. %ão possui uso popular.

3a)e.a ,e !e&o* %o ritual a rama & empre"ada nos an!os de limpeza e o  ulo nos an!os fortes de descarre"o. Esta atata comate reumatismo,

menstruaç)es difíceis, flores rancas e inflamaç)es va"inais e uterinas. 3a;uei(o* +uas fol!as são utilizadas pelo axo"um para o sacrifício ritual de animais uadrpedes. Em seu uso caseiro, ele comate corrimentos e flores

 rancas. *)e fim a diaetes. 7ozin!ar as cascas em um litro e meio de á"ua por  cinco minutos e depois fazer "ar"are#os, p)e fim ao mau !álito.

3a!a,ea.ú1a(* +uas fol!as secas e a"aços são usadas em defumaç)es

 para purificar o amiente antes dos traal!os ritualísticos, pois essa defumação destr$i e"uns. %ão possui uso na medicina caseira.

3a(,osa!to* Essa planta afu"enta os males, propicia o aparecimento do  perdido e faz cair os vermes do corpo dos animais. %a medicina caseira suas

(20)

fol!as são empre"adas em oftalmias cr:nicas, enuanto as raízes e !astes são empre"adas contra inflamaç)es da exi"a.

3ati!&uei(a* ( muito empre"ada nos an!os de descarre"o. +eu sumo serve  para fazer a purificação das pedras. Entretanto, não deve fazer parte do ax& de

Exu onde se depositam peuenos pedaços dos ax& das aves ou ic!os de 0uatro patas. %a medicina caseira ela & indicada para menstruaç)es difíceis. 3e)ola1e1é$* Essa ceola & de Exu e nos rituais seu ulo & usado para os sacudimentos domiciliares. ( empre"ada da se"uinte maneira6 corta8se a ceola em pedaços midos e, so os cKnticos de Exu, espal!a8se pelos cantos dos c:modos e emaixo dos m$veis a se"uir, entoe o canto de "um e

despac!e para Exu. Este traal!o auxilia na descoerta de falsidades e o#etos *erdidos.  povo utiliza suas fol!as cozidas como emoliente.

3u!a!"* +eu uso restrin"e8se aos an!os de descarre"o e limpeza. +ustituiu em parte, os sacrifícios a Exu. A medicina caseira indica os "al!os novos desta  planta para curar lceras.

E(a p(e8* Empre"ada nos an!os de limpeza, descarre"o, sacudimentos  pessoais e domiciliares.  povo usa o c!á desta erva como aromatizante e

excitante. -an!os uentes deste c!á mel!oram as dores nas articulaç)es, causadas pelo artritismo.

0a1+ei(o P(eto* Aplicada somente nos an!os fortes de limpeza e descarre"o.  %a medicina caseira, ela & utilizada nas afecç)es renais e nas diarreias.

0e,e&oso 3(ista,e&alo* Esta erva & utilizada em an!os fortes, de

descarre"o, pois & eficaz na destruição de E"uns e causadores de enfermidades e doenças. +eus "al!os envolvem os e$ de defesa. 7om flores e sementes desta planta & feito um p$, o ual & aplicado sore as pessoas e em locais & denominado ;o p$ ue faz em=. %a medicina caseira atua com excelente re"ulador feminino. Al&m de a"ir com "rande eficácia sore erisipelas e males do fí"ado. ( usada pelo povo, fazendo o c!á com toda erva e eendo a cada duas !oras uma xícara.

0e,e&oso* Misturada a outras ervas pertencentes a Exu, o fede"oso realiza os sacudimentos domiciliares. ( de "rande utilidade para limpar o solo onde foram riscados os pontos de Exu e locais de despac!o pertencentes ao deus da

lierdade.

0i&o Be!;a$i$* Erva usada na purificação de pedras ou ferramentas e na  preparação do fetic!e de Exu. ( empre"ada tam&m em an!os fortes nas  pessoas osediadas. %o uso popular, suas fol!as são cozidas para tratar feridas

(21)

reeldes e deelar o reumatismo.

0i&o ,o I!6e(!o* +omente as fol!as pertencentes a este ve"etal são de Exu.  %a litur"ia, ela & o ponto de concentração de Exu. %ão possui uso na medicina  popular.

0ol+a ,a 0o(tu!a* ( empre"ada em todas as ori"aç)es de caeça, em

 an!os de limpeza ou descarre"o e nos a:s de uaisuer fil!os de santo. %a medicina caseira & consa"rada por sua eficácia, curando cortes, acelerando a cura nas cicatrizaç)es, contus)es e escoriaç)es, usando as fol!as socadas sore os ferimentos.  suco desta erva, puro ou misturado ao leite, ameniza as

conseuências de tomos e uedas.

Cu8  Cua9ei(o* ( usada para complementar an!os fortes e raramente está incluída nos an!os de limpeza e descarre"o. +eus "al!os são usados para corir o e$ de defesa. A medicina caseira a indica nas doenças do peito, nos ferimentos e contus)es, aplicando as cascas, por natureza, amar"as.

Cu(e$a P(eta* 1anto na 2manda uanto no 7andoml&, a Burema *reta & usada nos an!os de descarre"o e nos e$ de defesa.  povo a indica no comate a lceras e cancros, usando o c!á das cascas.

Cu(u)e)a* 2tilizada em an!os preparat$rios de fil!os recol!idos ao ariax&. %a medicina caseira, o c!á de suas fol!as e frutos propiciam um mel!or 

funcionamento do aço e fí"ado. ( poderoso desostruente e t:nico, al&m de  prevenir e deelar !epatites. -an!os de assentos mornos com essa erva

 propiciam mel!ores ?s articulaç)es das pernas.

La!te(!a 3+i!esa* 2tilizada em an!os fortes para descarre"ar os fil!os

atacados por e"uns. +uas flores enfeitam a casa de Exu. *opularmente, & usada como adstrin"ente e a infusão das flores & indicada para inflamação dos ol!os. La(a!;ei(a ,o Mato* +eu uso se restrin"e a an!os fortes, de limpeza e

descarre"o. %a medicina caseira ela atua com "rande eficácia sore as c$licas adominais e tam&m menstruais.

Ma$"o B(ao* *lanta utilizada nos an!os de limpeza, descarre"o e nos  an!os fortes. Al&m de ser muito empre"ada nos e$ de defesa, sendo

sustituída de três em três dias, porue o orixá exi"e ue a erva este#a sempre  %ova.  povo a utiliza para curar feridas.

Ma$i!+a ,e Po(1a* +omente seus "al!os são usados no ritual e em sacudimentos domiciliares.  povo a indica como restaurador or"Knico e

(22)

tonificador do or"anismo. +ua casca cozida tem "rande eficácia sore as mordeduras de cora.

Ma$o!a* +uas fol!as servem como recipiente para arriar o e$ de Exu. +uas sementes socadas vão servir para purificar o otá de Exu. %ão tem uso na

medicina popular.

Ma!&ue 3e)ola* %o ritual, a ceola & usada nos sacudimentos domiciliares. 7orte a ceola em pedaços midos e, entoando em voz alta o canto de Exu, a espal!e pela casa, nos cantos e so os m$veis. %a medicina caseira, a ceola do man"ue esma"ada cura feridas reeldes.

Ma!&uei(a* ( aplicada nos an!os fortes e nas ori"aç)es de ori, misturada com aroeira, pin!ão8roxo, ca#ueiro e vassourin!a8de8rel$"io, do pescoço para  aixo. Ao terminar, vista uma roupa limpa. As fol!as servem para corir o

terreiro em dias de aaçá. %a medicina caseira & indicada para deelar diarreias. reeldes e asma.  cozimento das fol!as, em lava"ens va"inais, p)e fim ao

corrimento.

Ma!;e(io)a* 2tilizada nos an!os fortes, nos descarre"os, nas limpezas

 pessoais e domiciliares e nos sacudimentos pessoais, sempre do pescoço para  aixo.  povo a indica como re"ulador menstrual, eneficiando os $r"ãos

<enitais. 2tiliza8se o c!á em cozimento.

Ma(ia Mole* Aplicada nos an!os de limpeza e descarre"o, muito procurada  para sacudimentos domiciliares.  povo a indica em cozimento nas dispepsias e

como excelente adstrin"ente.

Mata 3a)(as* Muito utilizado para afu"entar e"uns e destruir larvas astrais. As  pessoas ue a usam não devem tocá8la sem corir as mãos com pano ou papel,  para depois despac!á8la na encruzil!ada.  povo indica o cozimento de suas

fol!as e caules para tirar dores dos p&s e pernas, com an!o morno. Mata Pasto* +eus "al!os são muito utilizados nos an!os de limpeza,

descarre"o, nos sacudimentos pessoais e domiciliares.  povo a indica contra feres mali"nas e inc:modos di"estivos.

Mu.a$) ,e 3i!1o 0ol+as* O)s2* +e#am eles de sete, cinco, ou três fol!as, todos possuem o mesmo efeito, tanto nos traal!os rituais, uanto na medicina caseira. Esta erva & utilizada por seus efeitos positivos e por serem em8aceitas  por Exu no ritual de oas vindas. %a medicina caseira & excelente para curar 

(23)

O(ap(o!>)is* ( erva inte"rante do an!o forte. 2sada nos an!os de descarre"o e limpeza. ( destruidora de e"uns e larvas ne"ativas, al&m de entrar nos assentamentos dos mensa"eiros Exus. %o uso caseiro, suas fol!as atuam como emolientes.

Pal$ei(a A6(i1a!a* +uas fol!as são aplicadas nos an!os de descarre"o ou De limpeza. %ão possui uso na medicina caseira.

Pau Dal+o* s "al!os dessa erva são utilizados nos sacudimentos domiciliares e em an!os fortes, feitos nas encruzil!adas, misturadas com aroeira, pin!ão  ranco ou roxo. %a encruzil!ada em ue tomar o an!o, arrie um mi8ami8ami,

oferecido a Exu, de preferência em uma encruzil!ada tranuila. %a medicina caseira ela & usada para exterminar ascessos e tumores. 2sa8se socando em as fol!as e colocando8as sore os tumores.  cozimento de suas fol!as, em  an!os uentes e demorados, & excelente para o reumatismo e !emorroidas.

Pi1"o ,a P(aia* %ão possui uso ritualístico. A medicina caseira o indica como diur&tico e de "rande eficácia nos males da exi"a. *ara isso o utilize so a forma de c!á.

Pi$e!ta Da(,a* ;Aplicada em an!os fortes e nos assentamentos de Exu. %a medicina caseira, suas sementes em infusão são anti8!elmínticas, destruindo at& amea.

Pi!+"o B(a!1o* Aplicada em an!os fortes misturadas com aroeira. Esta  planta possui o "rande valor de uerar encantos e em al"umas ocasi)es

sustitui o sacrifício de Exu. +uas sementes são usadas pelo povo como  pur"ativo.  leite encontrado por dentro dos "al!os & de "rande eficácia

colocado sore a erisipela. *or&m, deve8se 1er cuidado, pois esse leite cont&m uma terrível n$doa ue inutiliza as roupas.

Pi!+"o 3o(al* Erva inte"rante nos an!os fortes e usadas nos de limpeza e descarre"o e nos e$ de defesa. %a medicina caseira o pin!ão coral trata feridas reeldes e lceras mali"nas.

Pi!+"o Roxo* %o ritual tem as mesmas aplicaç)es descritas para o pin!ão  ranco. ( poderoso nos an!os de limpeza e descarre"o, e tam&m nos

sacudimentos domiciliares, usando8se os "al!os. %ão possui uso na medicina  popular.

Pixi(i1a  Tapixi(i1a* %o ritual faz parte do ax& de Exu e E"um. Dela se faz um excelente p$ de mudança ue propicia a solução de prolemas.  p$ feito de suas fol!as & usado na ma"ia mal&fica. %a medicina caseira ela & indicada  para as palpitaç)es do coração, para a mel!oria do aparel!o "enital feminino e

(24)

#uixa)ei(a* ( aplicada em an!os de descarre"o e limpeza para a

destruição de e"uns e ao p& desta planta são arriadas ori"aç)es a Exu e a E"um. %a medicina caseira, com suas cascas em cozimento, atua como ener"&tico adstrin"ente. >avando as feridas, ela apressa a cicatrização. Ta;u;8  TaFuFa* ( usada em an!os fortes, de limpeza ou descarre"o. A

rama do ta#u#á & utilizada para circundar o e$ de defesa.  povo a indica como forte pur"ativo.

Ta$ia(a!&a* ( destinada aos an!os fortes, an!os de descarre"o e limpeza. ( usada nos e$ de defesa.  povo a indica para tratar lceras e feridas

mali"nas.

Ti!tu(ei(a* 2tilizada nos an!os fortes, de limpeza ou descarre"o. -em  pr$ximo ao seu tronco são arriadas as ori"aç)es destinadas a Exu.  povo

utiliza o cozimento de suas fol!as como um ener"&tico desinflamat$rio. Ti(i(i1a* Esta plantin!a de escasso crescimento apresenta umas peueninas  atatas aromáticas. Estas são levadas ao fo"o e, em se"uida, reduzida a p$, o

ual funciona como p$ de mudança no ritual. +erve para desocupar casas e, colocadas emaixo da lín"ua, desodoriza o !álito e afasta e"uns.

(ti&a B(a!1a* ( empre"ada nos an!os fortes, nos de descarre"o e limpeza e nos e$ de defesa. Paz parte nos assentamentos.  povo a indica contra as !emorra"ias pulmonares e r:nuicas.

(ti&a He($el+a* *articipa em uase todas as preparaç)es do ritual, pois entra nos an!os fortes, de descarre"o e limpeza. ( ax& dos assentamentos de Exu e utilizada nos e$ de defesa. Esta planta socada e reduzida a p$, produz um p$ enfaze#o.  povo indica o cozimento das raízes e fol!as em c!á como diur&tico.

Hassou(i!+a ,e Bot"o* Muito empre"ada nos sacudimentos pessoais e Domiciliares. %ão possui uso na medicina popular.

Hassou(i!+a ,e Rel>&io* Ela somente participa nos sacudimentos Domiciliares. %ão possui uso na medicina caseira.

Xiuexiue* *articipa nos an!os fortes, de limpeza ou descarre"o. +ão ax& nos assentamentos de Exu e circundam os e$ de defesa.  povo indica esta erva para os males dos rins.

(25)

Li$pe9a ,o Asse!ta$e!to*

A limpeza do assentamento ou 4+(5 como & con!ecido pelo povo do santo deve ser feita de forma correta para evitar ue seu assentamento acae

 perdendo a ener"ia ue ali foi emanada.

>o"o devemos lemrar ue Ex e *oma"ira são entidades li"adas ao fo"o e a terra, sendo assim nada de elementos frios deveram ser utilizados para a

limpeza do mesmo.

A limpeza deverá proceder da se"uinte forma6

Ap$s o termino de al"um ritual ue l!e ten!a sido feito ou no seu dia de culto, pe"ar uma acia ue caia o assentamento e colocá8lo dentro.

/ocê deverá ferver uma oa uantidade de á"ua limpa e dentro da mesma acrescentar a eida de a"rado de seu Exu ou poma"ira.

7om o auxilio de uma escova ou uc!a ve"etal, esfre"ar todo o excesso de resíduos ue conter no assentamento e finalizar com a á"ua fervente ate estar  ao seu a"rado.

Ap$s feito isso a á"ua ue sorou su#a deverá ser despe#ada em local de terra  para ue a mesma asorva ou na rua.

Bo"a uma uantidade de álcool no assentamento e atear fo"o para ue o mesmo se auela e seue.

0uando o fo"o apa"ar re"ar o assentamento com eida da entidade e esta  pronto.

Pa(a T(a!spo(ta( o Asse!ta$e!to ,e u$ lo1al pa(a o out(o*

+eu assentamento pode ser transportado para ualuer lu"ar ue você ueira,  por&m para isso devera se tomar al"uns cuidados para "arantir ue o mesmo

não perca nen!uma ener"ia na rua e não acae atraindo ou pe"ando al"uma outra ener"ia descon!ecida.

@sto devera ser feito apenas uando o assentamento for transportado de uma residência para outra.

/ocê deverá6

*e"ar Z[ fol!as de mamona vermel!a, um pouco de aroeira, um om pedaço de pano vermel!o e outro preto e preparar uma farofa de azeite de dendê. Peito isso você vai arrumar o assentamento da se"uinte forma6

7olocar toda a farofa encima dele e as fol!as de aroeira, depois emale o mesmo com as fol!as de mamona com o pano vermel!o e por ltimo com o  pano preto, formando uma esp&cie de trouxa.

Ap$s o transporte tudo deve ser tirado do assentamento e despac!ado em um mato.

(26)

I$po(ta!te sa)e(*

Assentamento se#a lá ele ual for não possui uma lista certa como se fosse uma receita de olo.

2m assentamento & al"o ue o dono4a5 do mesmo deve decidir e ditar as coisas ue vai uerer nele.

3o!si,e(a.Jes 6i!ais*

Aui neste documento você pode entender sore as coisas ue são utilizadas em um "eral e como deve se montá8lo, por&m antes de ualuer coisa você devera consultar a entidade ou #o"o de zios para saer se ali vai al"o de mais ou de menos.

/ale lemrar tam&m ue um assentamento & um acumulo de ener"ias, estas você ue decide se serão ne"ativas ou positivas, pois uem sempre ira evocá8las será você.

( om ue sempre ten!amos ciência do ue estamos fazendo para manter um controle e um

total resultado sore sua ener"ia ali contida

Ex e *oma"ira não são o mal.  mau & o coração de cada umN

Referências

Documentos relacionados

Este estudo objetivou contribuir para o entendimento e o conhecimento do comportamento dos investidores goianos no que diz respeito à influência dos vieses excesso de confiança

Na fachada posterior da sede, na parte voltada para um pátio interno onde hoje há um jardim, as esquadrias não são mais de caixilharia de vidro, permanecendo apenas as de folhas

através de relações de combinação entre os diversos termos da oração: oração: sujeito sujeito  predicado  predicado  predicativo  predicativo objeto direto objeto direto

Dissertação (Mestrado em Educação) – Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná. Programa Nacional do Livro Didático

Apesar de fato que neste poema não há nenhuma palavra que representaria o corpo feminino, nem a luta feminista e nenhum pronome é utilizado e o sujeito lírico parece distino

Neste presente estudo foi aplicado um questionário sobre a aceitação de um dos seus detergentes comparado a dois concorrentes utilizando a escala ideal , além

Nunca é fácil buscar informações precisas sobre o inventor da batida, mas sabe-se que ele usa em seus shows e gravações um violão Di Giorgio (marca tradicional fundada em 1908

- Remover as pastilhas usadas e retornar todo o parafuso de regulagem em seguida montar uma pastilha nova do lado da roda, empurrando com a mão a pinça no sentido do cilindro de