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Nota
Nota
Apostilas Mon'a'xí mais uma vez trazendo informação para você. Apostilas Mon'a'xí mais uma vez trazendo informação para você.
De forma simples e prática, fazemos seu intendimento ser muito mais preciso e De forma simples e prática, fazemos seu intendimento ser muito mais preciso e complexo.
complexo.
Em nosso material focamos sempre a informação de modo ue
Em nosso material focamos sempre a informação de modo ue incentive o estudo eincentive o estudo e aperfeiçoamento de con!ecimento dentro da reli"ião, procuramos utilizar uma
aperfeiçoamento de con!ecimento dentro da reli"ião, procuramos utilizar uma lin"ua"em ''informal'', ou se#a, uma lin"ua"em fora da "ramática lin"uística culta. lin"ua"em ''informal'', ou se#a, uma lin"ua"em fora da "ramática lin"uística culta. Mas não para desmoralizar os dialetos, e sim, fazer ue o
Mas não para desmoralizar os dialetos, e sim, fazer ue o entendimento se#aentendimento se#a satisfat$rio.
satisfat$rio.
%ão adianta criar um document
%ão adianta criar um documento totalmente dotado de palavras o totalmente dotado de palavras formais e at& mesmformais e at& mesmoo utilizar os verdadeiros dialetos, pois, muitas pessoas não teriam noção do ue
utilizar os verdadeiros dialetos, pois, muitas pessoas não teriam noção do ue realmente está escrito ali.
realmente está escrito ali.
Dentro deste conceito ue desenvolvemos então nosso material, simples, mas Dentro deste conceito ue desenvolvemos então nosso material, simples, mas preciso.
preciso.
Ao decorrer da leitura, você oservará todos os re"istros sore o assunto referido e Ao decorrer da leitura, você oservará todos os re"istros sore o assunto referido e ter
ter
a certeza de como fazer e proceder com o mesmo. a certeza de como fazer e proceder com o mesmo.
( importante lemrar sempre ue, nin"u&m faz nada i"ual a
( importante lemrar sempre ue, nin"u&m faz nada i"ual a nin"u&m e lo"o, podenin"u&m e lo"o, pode acontecer de al"umas informaç)es serem adversas de outras ue você
acontecer de al"umas informaç)es serem adversas de outras ue você #á possui#á possui con!ecimento. *or&m sempre deve ser visado ue con!eci
con!ecimento. *or&m sempre deve ser visado ue con!ecimento nunca & demais, emento nunca & demais, e tudo o ue aprendemos na vida !á ela deve ser a"re"ado.
tudo o ue aprendemos na vida !á ela deve ser a"re"ado. %osso material & pr
%osso material & produzido a partir de depoimentoduzido a partir de depoimentos de pessoas anti"as da ros de pessoas anti"as da reli"ião,eli"ião, não com o intuito de
não com o intuito de analizar a mesma, mas sim, de propa"ar o con!ecimento paraanalizar a mesma, mas sim, de propa"ar o con!ecimento para evitar ue ela se perda
evitar ue ela se perda e ue se#a praticada de forma errada.e ue se#a praticada de forma errada. +u"iro ue para tornar sua assimilação mais precisa a"re"ue o
+u"iro ue para tornar sua assimilação mais precisa a"re"ue o contedo de umacontedo de uma apostila com o de outra, pois existem informaç)es ue estão
apostila com o de outra, pois existem informaç)es ue estão divididas em outrosdivididas em outros exemplares.
exemplares.
-oa leitura. -oa leitura.
Nesta apostila
Ao contrário do ue muitos pensam Exs e *oma"iras são
entidades muito complexas e ue precisam de um om
entendimento assim como os rixás. /árias pessoas tratam estas
entidades como ener"ias simples e primitivas.
Devemos lemrar sempre ue Exs e *oma"iras atuam muito na
vida de todos n$s ue vivemos no -rasil e tam&m na vida
mundana das pessoas em "eral. +ão entidades ue nos a#udam a
se"uir um om camin!o, livre de inimi"os ou de ualuer outra
coisa.
0uando então falamos de assentar uma entidade dessa, não asta
uerer, mas sim, saer exatamente uem são e como fazer as
coisas para estes.
intuito desta apostila então & exatamente não mostrar
propriamente como fazer um assentamento, mas mostrar tudo ue
se utiliza para termos uma entidade dessa pr$xima a n$s.
Os Exús
Muito se fala a respeito dos Exus, mas pouco se entende. 1endo isto em vista, vamos tentar colocar em palavras mais simples a respeito dos mesmos.
Exus são espíritos ue #á encarnaram na terra. %a sua maioria, tiveram em encarnaç)es anteriores cometidos vários crimes ou viveram de modo a pre#udicar seriamente sua evolução espiritual, sendo assim estes espíritos
optaram por prosse"uir sua evolução espiritual atrav&s da prática da caridade, incorporando nos terreiros de 2manda.
+ão muito ami"os, uando tratados com respeito e carin!o, são desconfiados mas "ostam de ser presenteados e sempre lemrados. Estes espíritos, assim como os *reto vel!os, crianças e caoclos, são servidores dos rixás.
Apesar das ima"ens de Exus, fazerem referência ao 3Diao3 medieval 4!erança do +incretismo reli"ioso5, eles não devem ser associados a prática do 3Mal3, pois como são servidores dos rixás, todos tem funç)es específicas e se"uem
as ordens ue l!e são passadas. Dentre várias, duas das principais funç)es dos Exus são6 a aertura dos camin!os e a proteção de terreiros e m&diuns contra espíritos perturadores durante a "ira ou ori"aç)es.
Desta forma estes espíritos não traal!am somente durante a 3"ira de Exus3 dando consultas, onde resolvem prolemas de empre"o, pessoal, demanda e etc. de seus consulentes. Mas tam&m durante as outras "iras 47aoclos,
*reto8vel!os, 7i"anos, -aianos, etc5, prote"endo o terreiro e os m&diuns, para ue a caridade possa ser praticada.9
Exú é Mau
Muitos acreditam ue nossos ami"os Exus são dem:nios, maus, ruins, perversos, ue eem san"ue e se re"ozi#am com as des"raças ue podem provocar.
Ex & neutro, uem faz o mal são os m&diuns ue utilizam os Exs para fazerem traal!os ue pre#udiuem outras pessoas.
%a verdade o mal ou o em, como #á afirmamos & produto da vontade e da evolução do pr$prio !omem e Exu esta acima do em e do mal,
sentimentos esses pertencentes a evolução !umana.
s ne"ros africanos em suas danças nas senzalas, nas uais os rancos ac!avam ue eram a forma deles saudarem os santos, incorporavam al"uns Exus, com seu rado e #eito maroto e extrovertido, assustavam os rancos ue
se afastavam ou a"rediam os m&diuns dizendo ue eles estavam possuídos por dem:nios.
7om o passar do tempo, os rancos tomaram con!ecimento dos sacrifícios ue os ne"ros ofereciam a Exu, o ue reafirmou sua !ip$tese de ue essa forma de incorporação era devido a dem:nios.
As cores de Exu, tam&m reafirmaram os medos e fascinação ue rondavam as pessoas mais sensíveis.
De um texto extraído do livro ; <uardião da Meia8 %oite= podemos ter uma ideia de uem & Ex6
%ão derruo uem não merece, nem elevo uem não fizer por merecer. %ão traio nin"u&m, mas não deixo de casti"ar um traidor.
%ão casti"o um inocente, mas não perdoo um culpado. %ão dou a um devedor, mas não tiro de um credor.
%ão salvo a uem uer se perder, mas não pon!o a perder uem uer se salva. %ão a#udo a morrer uem uer viver, mas não deixo vivo uem uer se matar. %ão tomo de uem ac!ar, mas não devolvo a uem perder.
%ão pe"o o poder do +en!or da >uz, mas não recuso o poder do +en!or das 1revas.
%ão induzo nin"u&m a aandonar o camin!o da >ei, mas não culpo uem dele se afastar.
%ão a#udo uem não uer ser a#udado, mas não ne"o a#uda a uem merecer. +irvo ? >uz. Mas tam&m sirvo ?s 1revas.
%o meu reino eu mando e sei me comportar. %ão peço o impossível, mas dou o possível.
%em tudo ue me pedem eu dou, mas nem tudo ue dou & porue me pediram.
Mas E!t"o #ue$ % Exu
Exu, termo ori"inário do idioma @oruá, da %i"&ria, na frica, divindade afro e ue representa o vi"or, a ener"ia ue "ira em espiral.
%o -rasil, os +en!ores con!ecidos como Exus, por atuarem no mist&rio cu#a ener"ia prevalente & Exu, e tanto assim, em todo o resto do mundo são os verdadeiros <uardi)es das pilastras da criação. *reservando e atuando dentro do mist&rio Exu.
Ele & o "uardião dos camin!os, soldado dos *retos vel!os e 7aoclos, emissário entre os !omens e os rixás, lutador contra o mau, sempre de frente, sem
medo, sem mandar recado.
/erdadeiros coradores do carma e responsáveis pelos espíritos !umanos caídos representam e são o raço armado e a espada divina do 7riador nas 1revas, comatendo o mal e responsáveis pela estailidade astral na escuridão. +en!ores do plano ne"ativo atuam dentro de seus mist&rios re"endo seus
domínios e os camin!os por onde percorre a !umanidade.
Em seus traal!os Exu corta demandas, desfaz traal!os e feitiços e ma"ia ne"ra, feitos por espíritos mali"nos. A#udam nos descarre"os e desosess)es retirando os espíritos osessores e os trevosos, e os encamin!ando para luz ou para ue possam cumprir suas penas em outros lu"ares do astral inferior.
+eu dia & a +e"unda8feira, seu patrono & +anto Ant:nio, em cu#a data comemorativa tem tam&m sua comemoração. +ua roupa, uando l!e & permitido usá8la tem as cores preta e vermel!a, podendo tam&m ser preta e ranca, ou conter outras cores, dependendo da irradiação a ual
correspondem. 7ompleta a vestimenta o uso de cartolas 4ou c!ap&us diversos5, capas, v&us, e at& mesmo en"alas e pun!ais em al"uns casos.
A roupa"em fluídica dos Exus varia de acordo com o seu "rau evolutivo, função, missão e localização. %ormalmente, em campos de atal!as, eles usam o
uniforme adeuado. +eu aspecto tem sempre a função de amedrontar e @ntimidar. +uas emanaç)es virat$rias são pesadas, perturadoras.
( claro ue em determinados lu"ares, eles se apresentarão de maneira diversa. Em centros espíritas, podem aparecer como 3"uardas3. Em caravanas
espirituais, como lanceiros. Bá foi verificado ue al"uns se apresentam de maneira fina6 com ternos, c!ap&us, etc.
Eles têm "rande capacidade de mudar a aparência, podem sur"ir como seres !orrendos, animais "rotescos, etc.
Cs vezes temido, ?s vezes amado, mas sempre ale"re, !onesto e comatente da maldade no mundo, assim & Exu.
1em palavra e a !onram -uscam evoluir
*or sua função cármica de <uardião, sofrem com os constantes c!oues ener"&ticos a ue estão expostos
Afastam8se daueles ue atrasam a sua evolução
Estas entidades se mostram sempre #ustas, dificilmente demonstrando emotividade, dando8nos a impressão de serem mais 3Duras3 ue as demais Entidades
+ão caridosas e traal!am nas suas consultas, mais com os assuntos 1erra a 1erra
+empre estão nos lu"ares mais peri"osos para a Alma Fumana
;*ela Miseric$rdia de DE2+, ue me permitiu a convivência com essas Entidades desde a adolescência, atrav&s dos mais diferentes fil!os de f&, de diferentes terreiros, aprendi a recon!ecê8los e dar8l!es o #usto valor. Durante
todos estes anos, dos EGH+, *M-8<@IA+ e M@I@%+ recei apenas o -em, o Amor, a Ale"ria, a *roteção, o Desloueio emocional, al&m de muitas e muitas verdadeiras aulas de aprendizado variado. Esclareceram8me, afastando8me
<radualmente da @>2+J D *DEI. %unca me pediram nada em troca.
Apenas exi"iram meu pr$prio esforço. Mostraram8me os peri"os e ensinaram8me a recon!ecer a falsidade, a i"norKncia e as frauezas !umanas. 1orno a
repetir, #amais pediram al"o para si pr$prios. +$ recei e s$ vi neles o -em.= L
Teste$u!+o ,e u$ Pai De sa!to- Méto,o e Atua."o ,os Exus*
A maneira dos Exus atuarem, ?s vezes nos c!oca, pois ac!amos ue eles devem ser caridosos, enevolentes, etc. Mas, como podemos tratar mentes transviadas no mal s Exus usam as ferramentas ue saem usar6 a força, o medo, as ma"ias, as capturas, etc.
s m&todos podem parecer, para n$s, um pouco sem 3amor3, mas eles saem como a"ir uando necessitam ue a >ei c!e"ue ?s trevas.
Eles a#udam aueles ue uerem retornar ? >uz, mas não impedem aueles ue uerem 3cair3 nas trevas. 0uando a >ei deve ser executada, Eles a
executam da mel!or maneira possível doa a uem doer.
s Exus, como executores da >ei e do 7arma, es"otam os vícios !umanos, de maneira intensiva. Cs vezes, um veneno & comatido com o pr$prio veneno, como se fosse a picada de uma cora venenosa. Assim, muitos vícios e desvios, são comatidos com eles mesmos. 2m exemplo, para ilustrar6
2ma pessoa uando está deseuilirada no campo da f&, precisa de um tratamento de c!oue. %ormalmente ela, ap$s muitas uedas, recorre a uma reli"ião e torna8se fanática, ou se#a, ela es"ota o seu deseuilírio, com outro deseuilírio6 a falta de f& com o fanatismo. *arece um paradoxo +im, parece, mas & extremamente necessário.
utro exemplo & o vicio as dro"as, onde & preciso de al"o maior para es"otar este vicio6 ou a prisão, a morte, uma doença, etc.
A >ei & sempre #usta, ?s vezes somente um tratamento de c!oue remove um espírito do mau camin!o. E são os Exus ue aplicam o antídoto para os diversos venenos.
s Exus estão li"ados de maneira intensiva com os assuntos terra8a8terra 4din!eiro, disputas, sexo, etc.5. 0uando a >ei permite, Eles atendem aos diversos pedidos materiais dos encarnados.
Existem al"umas coisas com as uais um "uia da direita 4caoclo, preto vel!o5 não lida, mas uando se pede a um Exu, ele vai at& essa su#eira, entra e tira a pessoa do apuro.
+e tiver al"u&m para te assaltar ou te matar, os Exus te a#udam a se livrar de tais prolemas, desviando o andido do seu camin!o, da mesma forma a
*oma"ira, não roua !omem ou traz mul!er para nin"u&m, são espíritos ue con!ecem o coração e os sentimentos dos seres !umanos e podem a#udar a resolver prolemas con#u"ais e sentimentais.
*ara finalizar, se você vier pedir a um Ex de >ei para pre#udicar al"u&m, pode estar certo ue você será o primeiro a levar a execução da Bustiça. Mas, se
você não estiver em um templo s&rio, e a entidade travestida ou disfarçada de Ex aceitar o seu pedido... -om, uando esta vida terminar, e você for para o utro lado... /ocê será apenas coradoN
As Po$)a&i(as*
termo *oma"ira & corruptela do termo 3-omo"ira3 ue si"nifica em %a":, Exu. A ori"em do termo *oma"ira, tam&m & encontrada na !ist$ria.%o
passado, ocorreu uma luta entre a ordem d$rica e a ordem i:nica. A primeira "uardava a tradição e seus puros con!ecimentos. Bá a i:nica tin!a8os
totalmente deturpados. símolo desta ordem era uma poma vermel!a, a poma de Oona. 7omo estes contriuíram para a deturpação da tradição e foi
uma ordem formada em sua maioria por mul!eres, daí a associação.
+e Exu #á & mal interpretado, confundindo8o com o Diao, uem dirá a *oma8 <ira Dizem ue *oma"ira & uma mul!er da rua, uma prostituta. 0ue *oma8 <ira & mul!er de +ete ExusN As distorç)es e preconceitos são características dos seres !umanos, uando eles não entendem corretamente al"o, uerendo trazer ou materializar conceitos astratos, distorcendo8os.
*oma"ira & um Exu Peminino, na verdade, dos +ete Exus 7!efes de >e"ião, apenas um Exu & feminino, ou se#a, ocorreu uma inversão destes conceitos, dizendo ue a -omo"ira & mul!er de +ete Exus e, por isso, prostituta.( claro ue em al"uns casos, podem ocorrer ue uma delas, em al"uma encarnação tivesse sido uma prostituta, mas, isso não si"nifica ue as pomas "iras ten!am sido todas prostitutas e ue assim a"em.
desvios sexuais dos seres !umanos, direcionam as ener"ias sexuais para a construção e evitam as destruiç)es.
A sensualidade desenfreada & um dos 3sete pecados capitais3 ue destroem o !omem6 a volpia. Este vicio & alimentado tanto pelos encarnados, uanto pelos desencarnados, criando um ciclo ininterrupto, caso as pomas "iras não
atuassem neste campo emocional.
As pomas "iras são "randes ma"as e con!ecedoras das frauezas !umanas. +ão, como ualuer Exu, executoras da >ei e do 7arma. +ão espíritos ale"res e "ostam de conversar sore a vida. +ão astutas, pois con!ecem a maioria das más intenç)es.
Devemos con!ecer cada vez mais o traal!o dos "uardi)es, pois eles estão do lado da >ei e não contra ela. /amos encará8los de maneira racional e não como ic!os8pap)es. Eles estão sempre dispostos ao esclarecimento. Atrav&s de uma
conversa franca, !onesta e respeitosa, podemos aprender muito com eles. Exu Mi(i$*
%a reli"ião de 2manda existe uma lin!a muito pouco comentada e
compreendida, sendo por isso mesmo muitas vezes deixada ;de lado= dentro dos centros e terreiros. ( a lin!a de Exu Mirim.
1au dentro da reli"ião, muitos poucos traal!am com essas entidades tão controvertidas e misteriosas, c!e"ando ao ponto de, em muitos lu"ares,
duvidar L se muito da existência deles. %a verdade, Exu Mirim & mais uma lin!a de esuerda dentro do ritual de 2manda, traal!ando #unto com Exu e
*oma"ira para a proteção e sustentação dos traal!os da casa. %ão aceitar Exu Mirim & proceder como em casas ue não aceita L se Exu e *oma"ira, mas ue a partir do astral e sem ue nin"u&m percea, receem a sua
proteção. Afinal, ;se sem Exu não se faz nada, sem Exu Mirim menos ainda=. ExuLMirim nos traz situaç)es e ;complicaç)es= para ue estimulados
possamos vencer essas situaç)es e evoluirmos como espíritos !umanos. Dentro da 2manda não acessamos nem cultuamos diretamente o rixá L
Mist&rio Exu, mas sim o ativamos atrav&s de sua lin!a de traal!o formada por espíritos !umanos assentados ? esuerda dos rixás. 1am&m assim fazemos com o mist&rio ExuLMirim, pois o acessamos atrav&s da lin!a de traal!o ExuL Mirim, formada por espíritos li"ados a essa divindade re"ente.
Apesar de serem em ;a"itados=, sua manifestação deve estar sempre dentro do om L senso, afinal dentro de uma casa de luz, uma verdadeira casa de 2manda, eles sempre manifestam L se para a prática do em sore comando direto dos Exus e *oma"iras "uardi)es da casa.
*retos L vel!os estão para as crianças da >in!a de 7osme e Damião.
1razem nomes sim$licos análo"os aos dos ;Exus L adultos=, demonstrando seu campo de atuação, ener"ias, forças e rixás a uem respondem. Assim, temos Exus L Mirins li"ados ao 7ampo +anto6 7aveirin!a, 7ovin!a, 7alun"uin!a,
*orteirin!a, li"ados ao fo"o6 *imentin!a, >aareda, Paísca, Mala"ueta, li"ados ? á"ua6 >odin!o, ndin!a, *rain!a, entre muitos e muitos outros, c!e"ando ao ponto de termos Exus L Mirins atuando em cada uma das +ete >in!as de
2manda.
0uando respeitados, em direcionados e doutrinados pelos Exus e *oma"iras da casa, tornam L se $timos traal!adores, realizando traal!os ma"níficos de limpeza astral, cura, ueras de demandas, etc. 2tilizam L se de elementos
ima"ísticos comuns ? lin!a de esuerda, como a pin"a 4normalmente misturado ao mel5, o ci"arro, ci"arril!as e c!arutos, a vela icolor vermel!aQpreta, etc. 2ma força muito "rande ue ExuLMirim traz, & a força de ;desenrolar= a nossa vida 4fator desenrolador5, levando todas as nossas complicaç)es pessoais e
;enrolaç)es= para em lon"e. 1am&m são $timos para ac!arem e revelarem traal!os ou forças ;ne"ativas= ue este#am atuando contra n$s,
;desocultando8as= e acaando com essas atuaç)es.
A 2manda vai al&m da manifestação de espíritos desencarnados, atuando e intera"indo com realidades da vida muitas vezes inacessíveis a espíritos !umanos.
Exu L Mirim muitas vezes tem acesso a campos e ener"ias ue os outros "uias espirituais não têm.
>emrem L se ue a 2manda & a manifestação de ;espírito para a caridade= não importando a forma ou o #eito de sua manifestação.*ara aueles ue
sentirem L se afim com a força e tiverem respeito, com certeza em Exu L Mirim verão uma lin!a de traal!o tão forte, interessante e uerida como todas as
outras.
Asse!ta$e!tos ,e Exu e Po$)a&i(a
2m dos assuntos ue mais causa polêmica nos adeptos dos cultos afro8rasileiros & o ritual de assentamento de Exu. Assentar ou fazer al"u&m tomar
assento si"nifica fazer com ue al"o ou al"u&m se#a colocado sore uma fundação, a#ustando as ener"ias e aplicando8as para diversos fins.
Exu não possui corpo material. ( um ser ue, apesar de possuir fa"ul!as í"neas, está no plano astral e no campo c$smico. A 0uimanda -rasileira entende ue os Exus são os espíritos dos mortos ue receeram o título de uma le"ião e a"em em conformidade com a mesma. 1ais espíritos #á estiveram presos no inv$lucro material 4corpo físico5 e possuíam características individuais
*artimos da ideia ue os assentamentos de Exu 4c!amado pelos africanos de ;@á Ex=5 são um "rupo de fetic!es ue "eram uma força de canalização
dentro do culto de Exu. Petic!es são o#etos carre"ados de ener"ias positivas e ne"ativas ue possuem poderes sorenaturais e atriutos má"icos. con#unto desses o#etos, acrescido de ritualísticas apropriadas criam um campo
ener"&tico muito poderoso ue possiilita a formação de um corpo físico para os seres ue se encontram no astral.
assentamento & uma forma de recriar um microcosmo onde o Exu será cultuado. *ara ue isso ocorra, são necessários elementos sa"rados ue formem todos os memros e $r"ãos desse novo corpo físico.
Deve ser feito de dentro de um ;vaso= de arro ou caldeira de ferro ue
simolizará o ;<rande Htero %e"ro=, na nossa tradição c!amado de -ap!omet e, a partir desse está"io, receerá os demais elementos necessários. tero & um local de "estação e evolução onde !aitam forças da vida e da morte. Esotericamente, seus mist&rios conectam ao inconsciente, aos aismos ue separam luz e escuridão e os planos astral e material. A forma ;uterina= está associada ao mist&rio do <raal, onde o san"ue do Dra"ão & o infinito mar amorfo.
;esueleto= ou centro de sustentação & a ;ferramenta= ou o oneco de Exu 4feito em ferro5 ue será colocado dentro desse vaso. As ;ferramentas= são os pontos riscados confeccionados em ferro por !ailidosos ferreiros. Esses artistas
do ferro tam&m podem confeccionar onecos e onecas de Exu conforme a necessidade dos diri"entes. @mportante salientar ue tanto na ;ferramenta de Exu= uanto nos onecos, as armas ue definirão a polaridade 4R,85 do espírito são parte da composição. *ortanto, a ;ferramenta= ou oneco possuem
atriutos de sustentação, atal!a e poder ima"ístico, em como outras características.
Essa ;ferramenta= ou oneco será firmado no fundo do caldeirão 4panela5 ou ;al"uidar= 4vaso de arro5 com ar"ila ne"ra. Essa ar"ila & rica em ferro e
representa uma esp&cie de ;san"ue ne"ro= do reino mineral, al&m de ser parte da formação do ;7orpo de Exu=. A relação do arro com o corpo dos deuses e dos !omens & retratada em muitas culturas milenares 4sum&rios, "re"os,
!ereus5 e o mito de Exu diz ue sua formação se deu atrav&s da #unção de três elementos6 1erra, á"ua e !álito. Al&m dos aspectos mitol$"icos, o arro & uma síntese dos elementos, afinal, modela8se o arro com a á"ua ue
necessita do ar no processo de seca"em e por ltimo o fo"o ue ueima a peça e a fortalece.
Desse mesmo reino mineral vem outros componentes primordiais para a existência dessa ;!aitação de Exu=. ;Suta= ou ;ta= & uma pedra
preparada para a realização dos assentamentos. +eu si"nificado dentro do culto de Exu & assemel!ar8se ao coração do assentamento, pois desse fetic!e pulsará as ener"ias necessárias para a vida no ;vaso=. Existem muitas formas sa"radas de encontrar o ;Suta=, por&m, descreveremos de forma simpl$ria como
efetuamos esse procedimento dentro do nosso templo. 7omo nosso culto não está associado ao culto de deidades africanas e sim de espíritoQsomra dos mortos arreatados pelas correntes de Exu, a pedra ;Suta= não necessita de muitos ritos exi"idos em outras vertentes reli"iosas. Acreditamos ue
independente do Ieino ue a pedra foi encontrada, possui mist&rios
;adormecidos= ue serão avivados atrav&s dos rituais. *ortanto, muitas pedras podem ser o ;Suta= de Exu, pois podemos ativar sua formação uscando a
!ist$ria do planeta e das civilizaç)es, contadas atrav&s do desenvolvimento roc!oso da ual se desprenderam as partículas formadoras.
2m ;Sutá= pode ser ualuer tipo de pedra, se#a de ori"em mineral ou vulcKnica. +o nosso entendimento, mesmo as aduiridas em lo#as
especializadas são consideradas válidas, !a#a vista ue podem ser despertas atrav&s dos rituais adeuados. 0uando a pessoa tem acesso aos pontos
naturais 4florestas, rios, pedreiras, cemit&rios, estradas e encruzil!adas de terra atida, cavernas dentre outros5 para procurar uma pedra si"nificativa, ao
encontrá8la deve solicitar ;licenças= aos Ieis e Iain!as do ponto e deixar no local um pedaço de ;fumo8de8corda=, uma "arrafa de ;Marafo= 4cac!aça5 e sete moedas correntes. Peito o procedimento, essa pedra deverá ser levada ao local ritualístico e ser preparada como fetic!e para assentamento.
Muitos tipos de pedra podem ser usados como pontos ue emanam força e virtudes nos assentamentos. +e"ue uma peuena lista"em acerca das pedras 4cristais5 e suas ualidades para o uso no culto de Exu.
/&ata ,e 0o&o* *oder, din!eiro, força e sedução. *edra associada ao planeta Me(1ú(io2
3a("o 4Mi!e(al56 +an"ue ne"ro, ativa emanaç)es saturninas e atrai din!eiro. *edra associada ao planeta 1erra.
Dia$a!te* Espiritualidade, força, poder de penetração e corte.
Es$e(al,a* Atrai fortuna e ons ne"$cios. *edra associada ao planeta /ênus. 3(istal ,e E!xo6(e* >impeza, desostrução e ataue astral.
7e$atita* 7onfiança.
L8pis La9úli* *oder no mundo dos anti"os, cura e proteção. *edra associada ao planeta /ênus.
Laa* *edra ue representa os uatro elementos. *oder de proteção atrav&s do fo"o.
O)si,ia!a* *edra do elemento fo"o, carre"ada de poder saturninos.
7arre"a o pr$prio poder de assentamento ener"&tico e a adivin!ação atrav&s de visão espiritual.
:!ix* Afasta os inimi"os e ener"ias nocivas ao desenvolvimento carnal, material, espiritual e mental. *edra associada ao poder de +aturno ue promove o autocontrole2
Pe,(a ,a Lua* @ntuição, psiuismo, controle das emoç)es, aerturas oníricas. *edra associada aos poderes da >ua.
Pi(ita* Din!eiro.
Ru)i* @ncita paix)es e luxria. *edra associada ao fo"o e ao san"ue2
Tu($ali!a Ne&(a* *roteção. *edra li"ada aos poderes ct:nicos e ao sacrifício. Associada ao planeta +aturno, tam&m representa a força de assentamento ener"&tico. *or asorver ener"ias nocivas, a"e como escudo de proteção. 2ma pedra fundamental para os assentamentos & a ;Oan"ui=. Essa pedra de aspecto ferru"inoso & con!ecida como ;laterita=, uma pedra rica em ferro,
alumínio e nutrientes do solo. %a mitolo"ia @oruá, a pedra ;Oan"ui= representa o pr$prio ;Ex Oan"ui=, o multiplicador dos seres. Está intimamente li"ada ao processo "erador da ancestralidade masculina e feminina, a voracidade e ao processo de retriuição.
Ap$s o ;/aso morada= ter receido o ;corpo, a estrutura, o coração 4al&m de outros atriutos vindos de outras pedras5 e a ancestralidade de Exu=, costuma8se a"re"ar outros itens como forma de potencializar a morada de Exu. 1odos os o#etos descritos fazem parte da nossa tradição, portanto, serão contestados por inmeras pessoas. *ara n$s, a opinião de outros "rupos ou se"mentos
reli"iosos não modifica, in#uria ou enaltece nossas práticas, pois acreditamos no valor ener"&tico dos nossos rituais.
S"o o);etos ,e po,e(*
A!i$ais se1os6 2sados nos ;/asos moradas= como poderes ocultos.
<eralmente se opta por animais peçon!entos como aran!as 4sen!oras das teias L ;%a!emot!=5, serpentes, escorpi)es e outros animais ue podem ser inteiros
ou em partes. Esses fetic!es carre"am os Exus de poderes ancestrais
xamKnicos, al&m de representarem elementos da psiue !umana ue devem ser traal!ados na #ornada evolutiva carnal. %a feitura dos Exus da Mata são elementos indispensáveis.
A9ou&ue6 2sado como força de Mercrio, propicia a dominação da mente e dos impulsos ue escravizam, pois atua como forte veneno ue Exu usará para liertar.
Bú9ios 4cauris56 %a anti"uidade os zios eram moeda corrente na frica, todavia, nos assentamentos de Exu exercem o papel de retentores de ener"ia, pois as partes aertas do mesmo receem a força vinda das ervas, terras e de
todos os san"ues ue ficam armazenados dentro da conc!a. 7ostumam8se usar mltiplos de sete nos assentamentos.
3a)a.a6 2sado nos assentamentos como símolo dos mist&rios de Exu. %a caaça estão todas as ;miron"as=, p$s e outros fetic!es. 7omo a caaça
representa o símolo fálico e o uterino, tam&m refletem o aspecto dinKmico e receptivo de Exu e *oma <ira.
3a,ea,o6 #eto usado nos assentamentos ue necessitam ue a ener"ia se#a retida. %osso entendimento versa ue apenas os Exus de Alma, Talun"a e 7ruzeiro devem ter esse fetic!e.
3+aes6 2sadas como símolos de aertura e fec!amento de camin!os.
7orrente de aço6 2sada como forte proteção, e instrumento de sumissão aos ataues de inimi"os, esse fetic!e está associado ao *laneta Marte.
Da,os6 #eto usado nos assentamentos como atrativo de sorte no destino. *odem ser relacionados aos oráculos ci"anos, portanto, assim como os
cadeados possuem direcionamento, entendemos ue esse item está relacionado ao Ieino da >ira.
0aas6 +ão sementes usadas como forma de atrair os poderes ancestrais para o Exu. 7ada fava possui ualidades adormecidas ue serão despertas ao lon"o do rito de assentamento. p$ das favas tam&m & c!amado de ;+an"ue=, pois tem associação com o esperma.
0e((a,u(a6 Al&m de ser um o#eto feito em ferro, desde a anti"uidade era símolo de proteção e oa sorte. %o culto da 0uimanda a ferradura simoliza força para os camin!os, pois permite ao animal o calçamento necessário para andar em todos os terrenos.
La!.as ou <la!1ei(os ,e O$olu=* Peitos em ferro, são elementos de proteção e soterramento de ener"ias nocivas.
La!.as ,e $a,ei(a* *ossuem as mesmas funç)es dos lanceiros de ferro, todavia, são usados nos fetic!es do povo das matas.
Í$" ou Pe,(a Í$"6 2sado como campo ma"n&tico. 7onecta os polos, are portais astrais necessários para atrair ou repelir ener"ias.
Moe,as a!ti&as 4!a1io!ais ou est(a!&ei(as5* 2sadas como ;pontos de
riueza dos antepassados=. Moedas possuem o poder de ;comprar= e corromper al"u&m uando necessário. 0uando colocadas no ;vasoQassentamento= são
o#etos ue se multiplicam no campo astral e concedem poder de ar"an!a ao Exu.
Moe,as 3o((e!tes 4!a1io!ais ou est(a!&ei(as5* 2sadas como ;ponto de riueza e aertura de camin!os=. A"e como uma força de transação monetária imediatista.
Ossos* s ossos são símolos de temporalidade e mortalidade, por&m, são fetic!es usados para renascer o poder dos mortos. *ossui uma relação estreita com ;<$l"ota=, por tal motivo, os Exus e *omas <iras da Talun"a, 7ruzeiro e Almas usam caveiras e cruzes como símolos de suas >e"i)es.
Pa(a6uso ,e t(e$6 Peitos em ferro, são o#etos usados para prender os tril!os e asse"urar o percurso dos trens atrav&s da fixação dos tril!os. 7arre"ado de ener"ias provindas do constante atrito, são poderosos fetic!es para "arantir ue a #ornada carnal dos adeptos este#a prote"ida de desvios acidentais. P> ,e Ou(o6 2sado como força solar ue atrai riueza e "l$ria.
P> ,e P(ata* 2sado como força lunar & fortemente associado ? noite e as trevas. uso no culto & para ue exista a conexão da psiue dos adeptos com a ener"ia de Exu, al&m de promover a intuição e proteção ao lon"o das
#ornadas astrais.
P> ,e B(o!9e* 2sado como força do fo"o, associado ao +ol, esse metal & atrativo de riuezas e "l$rias.
P> ,e 3o)(e6 2sado como força de /ênus trata8se de um metal receptivo, fortemente associado ? polaridade ne"ativa e feminina. +eu uso propicia atração de sensualidade e prazer e, por ser um "rande condutor de
eletricidade, tam&m atrai a sorte.
P> ,e Alu$?!io6 2sado como força de Mercrio, esse metal está associado ? !ailidade de expansão e ao contato astral.
Pe.a ,e esta!+o* 2sado como força de Bpiter e associado ao elemento ar, esse metal & usado como ;mensa"eiro=. +empre ue possível, coloca8se no ;vaso= um pro#&til de estan!o como forma de "arantir proteção contra armas de fo"o.
Pe.a ,e 3+u$)o* 2sado como força de +aturno, o c!umo possui li"aç)es com os poderes ct:nicos e mortuários da 1erra. Dentro dos assentamentos asse"ura a permanência dos com #uros, rezas e pedidos, al&m de possuir alto "rau de proteção. *odem ser usados diversos símolos em c!umo, como esferas, peuenas ima"ens 4ex.6 pães L ue asse"uram ao adepto não passar fome em sua #ornada5, pun!ais, ;"$s=, dentre outras fi"uras. *ode ser sustituído por p$ de c!umo.
Pu!+al* Peitos em ferro, carre"am a força marciana de "uerra. %os ;vasos morada= são peças fundamentais para soterramento de ener"ias, dissolução de feitiços e ataues espirituais, pois são propa"adores do fo"o. Iepresentam no microcosmo uma das armas de Exu, ue assim como os "arfosQtridentes, Exercem papel fundamental. 7oncedem !ieraruia aos Exus.
T(il+os ,e t(e$* tril!o & a materialização dos camin!os feitos em aço e
ferro. +imoliza a #ornada espiritual e toda ener"ia dinKmica ue en"loa desde a locomoção at& a evolução espiritual. %os tril!os existe uma ener"ia muito "rande capaz de arir poderosos portais. %os ;/asos morada= & uma peça importante, principalmente para os Exus ue representam camin!os e encruzil!adas.
s itens descritos fazem parte da aluimia na feitura do assentamento de Exu. Existem outros elementos ue podem ser a"re"ados conforme a necessidade e dese#o da lin!a"em do espírito e de seu princípio individual, como por exemplo, no assentamento do ;+en!or Exu -rasa= costuma8se usar cinzas de forno e, uando possível, cinzas de cremação. Bá a ;+en!ora Maria %aval!a= exi"e sete naval!as em torno do seu vaso e a *oma <ira 7i"ana "eralmente solicita
cartas de aral!o, fitas e vários tipos de fetic!es associados ao povo andaril!o. 1ais particularidades são explicadas pelo conceito do culto africano a ;Ex -ara=. ;-ara=, ao contrário do ue lei"os exp)e em textos sem nexo, não & o Ex coli"ado ao Urisá, e sim o +en!or ue traduz o princípio da individualidade dos seres re"ulando o destino de cada um deles. %a 0uimanda não cultuamos o ;-ara=, todavia, existe o ;Exu87atiço= denominado ;-ara de Iua= ue pode estar associado ao culto. +e os antepassados ue cultuamos estiveram na
mat&ria, oviamente não são i"uais. 7ada Exu e *oma <ira têm ualidades diversas, pois a le"ião ue os atraiu não os destituiu das ualidades individuais. Acerca de ;Ex -ara= existe outro ponto deveras importante a ser salientado. ;/aso= de Exu representa a existência desse ;+er= no mundo espiritual 4astral5, c!amado pelo culto ;@orua= de ;run=. Em contrapartida, a existência de Exu no ;Aie= 4mundo físico5 está intimamente li"ado ao pr$prio corpo físico dos seres !umanos.
deve ser devolvido ? 1erra para ue a mesma recea novamente a massa ue o modelou ao lon"o da existência terrena. Dessa forma, o ;-ara= ue l!e acompan!a desaparece. *ortanto, o culto africano nos deixa claro ue a massa modeladora do corpo de Exu reside na
pr$pria 1erra.
*ara criarmos condiç)es do corpo do Exu tornar a existir 4!a#a vista ue #á teve sua existência no Aie5 a 0uimanda -rasileira usa a
ar"ila ne"ra no início do processo de assentamento e, para finalizar a monta"em do ;/aso= de Exu e lacrar os fundamentos, complementa a ritualística com uma mistura de sete tipos de terra representando os +ete Ieinos de Exu e todas as ener"ias advindas dos mesmos.
%o culto da 0uimanda -rasileira, são louvados +ete Ieinos de Exu6 E!1(u9il+a,as- 3(u9ei(os- @alu!&a- Matas- Al$as-
Li(a-P(aia 4@alu!&a G(a!,e52
7ada diri"ente espiritual usa uma seuência esot&rica para misturar essas
terras, assim como n$s temos nossa pr$pria forma de fazer. mais importante & saer exatamente as palavras de força 4rezas5 corretas para ativar essa
mistura. +em esse procedimento, as terras, apesar de conterem a essência desses pontos representativos, não vão atin"ir a plenitude ener"&tica necessária para sustentar o corpo de Exu.
utros tipos de 1erra tam&m podem fazer parte dessa massa. 1erras de pontos de força de todo mundo são excelentes para a"re"ar ener"ias, tais
como vulc)es, desertos, campos de "uerra, lu"ares onde existiram "rande templos de anti"as civilizaç)es, terras de aldeia indí"ena, dentre outras.
%a massaQcorpo tam&m costumamos usar outros elementos ue representem os três tipos de san"ue tais como6 sun, dendê 4epo5, Oerosun 4VWXrosYn5, p$ de pema, cinzas diversas, p$ de carvão, enxofre, dentre outros. Essa mistura de 1erras e elementos deve ser modelada com á"ua e a"uardente e um
composto feito a ase de ervas de Exu.
Peita a massaQcorpo, fec!a8se 4lacra8se5 o ;/aso= de Exu deixando apenas o ;Suta= parcialmente para fora, pois a partir dele, todo fetic!e será imantado atrav&s do derramamento ritualístico de E#& 4san"ue5. Esse rito propicia aos ;Exus E"uns ou 7atiços= o renascimento repleto de poder, força e
Ap$s seu assentamento estar feito, você devera ali fazer suas ofertas de
sacrifícios de animais ue serão determinados pelo mesmo, comidas e eidas. *resentes ali tam&m poderão ser depositados.
Entendemos ue ap$s a feitura dos vasos, os mesmos a"irão como v$rtices de
Ener"ia. Essa ener"ia & representada simolo"icamente por uma espiral anti8!orário. Al&m de ser o receptáculo de um ancestral, o ;vaso= tam&m a"e como
uma esp&cie de microuraco ne"ro, uma peuena reprodução da criação. E(as ,e Exu e Po$)a&i(a*
A$e!,oei(a* +eus "al!os são usados nos locais em ue o !omem exerce suas atividades lucrativas. %a medicina caseira, seus frutos são comestíveis, por&m em "rande uantidades causam diarreia de san"ue. Das sementes farica8se o $leo de amêndoas, muito usado para fazer saonetes por ter efeitos
emolientes, al&m de amaciar a pele.
A$o(ei(a* *lanta ue armazena fluidos ne"ativos e a solta ao entardecer & usada pelos sacerdotes no culto a E"uns. %a medicina caseira, & usada para deelar as inflamaç)es da oca e "ar"anta.
A!&eli$a$a(&oso* Muito usado em marcenaria, por tratar8se de madeira de lei. %os rituais, suas fol!as e flores são utilizadas nos ao dos fil!os de %anã, e as cascas são utilizadas em an!os fortes com a finalidade de destruir os
fluidos ne"ativos ue possam !aver, realizando um excelente descarre"o nos fil!os de Exu. A medicina caseira indica o p$ de suas sementes contra vermes. Mas cuidadoN Deve ser usada em doses peuenas.
A(oei(a* %os terreiros de 7andoml& este ve"etal pertence a Exu e tem aplicação nas ori"aç)es de caeça, nos sacudimentos, nos an!os fortes de descarre"o e nas purificaç)es de pedras. ( usada como adstrin"ente na
medicina caseira, apressa a cura de feridas e lceras, e resolve casos de inflamaç)es do aparel!o "enital. 1am&m & de "rande eficácia nas lava"ens "enitais.
A((e)e!ta 3aalo* %o uso ritualístico esta erva & empre"ada em an!os fortes do pescoço para aixo, em !ora aerta. ( tam&m usado em ma"ias *ara atrair simpatia. %ão & usada na medicina caseira.
A((u,a* *lanta aromática usada nos rituais porue Exu a indica contra maus fluidos e ol!o8"rande. +uas fol!as midas são aplicadas nos eori, an!os de limpeza ou descarre"o, o ue & fácil de perceer, pois se o amiente estiver
realmente carre"ado a arruda morre. Ela & tam&m usada como amuleto para prote"er do mau8ol!ado. +eu uso restrin"e8se ? 2manda. Em seu uso
caseiro & aplicada contra a verminose e reumatismos, al&m de seu sumo curar feridas.
Ael>s 0i&uei(a,o,ia)o* +eu uso se restrin"e a purificação das pedras do orixá antes de serem levadas ao assentamento & usada socada. A medicina caseira indica esta erva para comater lceras e resolver tumores.
A9ei!+o* Muito utilizada na ma"ia ranca ou ne"ra, ela & empre"ada nos *actos com entidades. %ão & usada na medicina popular.
Ba(,a!a* Aplicada nos an!os fortes, para livrar o sacerdote das ondas ne"ativas e e"uns. povo utiliza sua raiz cozida no tratamento de sarnas, tumores e doenças ven&reas.
Bela,o!a* %as cerim:nias litr"icas s$ tem empre"o nos sacudimentos
domiciliares ou de locais onde o !omem exerça atividades lucrativas. 1raal!os feitos com os "al!os desta planta tam&m provocam "rande poder de atração. *ouco usada pelo povo devido ao alto princípio ativo ue nela existe. Este
princípio dilata a pupila e diminui as secreç)es sudorais, salivares, pancreáticas e lácteas.
Bel,(oe&a* 2sada na purificação das pedras de Exu. povo utiliza suas fol!as, socadas, para apressar cicatrizaç)es de feridas.
B(i!1o,ep(i!1esa* ( planta sa"rada de Exu. +eu uso se restrin"e a an!os Portes para prote"er os fil!os deste orixá. %ão possui uso popular.
3a)e.a ,e !e&o* %o ritual a rama & empre"ada nos an!os de limpeza e o ulo nos an!os fortes de descarre"o. Esta atata comate reumatismo,
menstruaç)es difíceis, flores rancas e inflamaç)es va"inais e uterinas. 3a;uei(o* +uas fol!as são utilizadas pelo axo"um para o sacrifício ritual de animais uadrpedes. Em seu uso caseiro, ele comate corrimentos e flores
rancas. *)e fim a diaetes. 7ozin!ar as cascas em um litro e meio de á"ua por cinco minutos e depois fazer "ar"are#os, p)e fim ao mau !álito.
3a!a,ea.ú1a(* +uas fol!as secas e a"aços são usadas em defumaç)es
para purificar o amiente antes dos traal!os ritualísticos, pois essa defumação destr$i e"uns. %ão possui uso na medicina caseira.
3a(,osa!to* Essa planta afu"enta os males, propicia o aparecimento do perdido e faz cair os vermes do corpo dos animais. %a medicina caseira suas
fol!as são empre"adas em oftalmias cr:nicas, enuanto as raízes e !astes são empre"adas contra inflamaç)es da exi"a.
3ati!&uei(a* ( muito empre"ada nos an!os de descarre"o. +eu sumo serve para fazer a purificação das pedras. Entretanto, não deve fazer parte do ax& de
Exu onde se depositam peuenos pedaços dos ax& das aves ou ic!os de 0uatro patas. %a medicina caseira ela & indicada para menstruaç)es difíceis. 3e)ola1e1é$* Essa ceola & de Exu e nos rituais seu ulo & usado para os sacudimentos domiciliares. ( empre"ada da se"uinte maneira6 corta8se a ceola em pedaços midos e, so os cKnticos de Exu, espal!a8se pelos cantos dos c:modos e emaixo dos m$veis a se"uir, entoe o canto de "um e
despac!e para Exu. Este traal!o auxilia na descoerta de falsidades e o#etos *erdidos. povo utiliza suas fol!as cozidas como emoliente.
3u!a!"* +eu uso restrin"e8se aos an!os de descarre"o e limpeza. +ustituiu em parte, os sacrifícios a Exu. A medicina caseira indica os "al!os novos desta planta para curar lceras.
E(a p(e8* Empre"ada nos an!os de limpeza, descarre"o, sacudimentos pessoais e domiciliares. povo usa o c!á desta erva como aromatizante e
excitante. -an!os uentes deste c!á mel!oram as dores nas articulaç)es, causadas pelo artritismo.
0a1+ei(o P(eto* Aplicada somente nos an!os fortes de limpeza e descarre"o. %a medicina caseira, ela & utilizada nas afecç)es renais e nas diarreias.
0e,e&oso 3(ista,e&alo* Esta erva & utilizada em an!os fortes, de
descarre"o, pois & eficaz na destruição de E"uns e causadores de enfermidades e doenças. +eus "al!os envolvem os e$ de defesa. 7om flores e sementes desta planta & feito um p$, o ual & aplicado sore as pessoas e em locais & denominado ;o p$ ue faz em=. %a medicina caseira atua com excelente re"ulador feminino. Al&m de a"ir com "rande eficácia sore erisipelas e males do fí"ado. ( usada pelo povo, fazendo o c!á com toda erva e eendo a cada duas !oras uma xícara.
0e,e&oso* Misturada a outras ervas pertencentes a Exu, o fede"oso realiza os sacudimentos domiciliares. ( de "rande utilidade para limpar o solo onde foram riscados os pontos de Exu e locais de despac!o pertencentes ao deus da
lierdade.
0i&o Be!;a$i$* Erva usada na purificação de pedras ou ferramentas e na preparação do fetic!e de Exu. ( empre"ada tam&m em an!os fortes nas pessoas osediadas. %o uso popular, suas fol!as são cozidas para tratar feridas
reeldes e deelar o reumatismo.
0i&o ,o I!6e(!o* +omente as fol!as pertencentes a este ve"etal são de Exu. %a litur"ia, ela & o ponto de concentração de Exu. %ão possui uso na medicina popular.
0ol+a ,a 0o(tu!a* ( empre"ada em todas as ori"aç)es de caeça, em
an!os de limpeza ou descarre"o e nos a:s de uaisuer fil!os de santo. %a medicina caseira & consa"rada por sua eficácia, curando cortes, acelerando a cura nas cicatrizaç)es, contus)es e escoriaç)es, usando as fol!as socadas sore os ferimentos. suco desta erva, puro ou misturado ao leite, ameniza as
conseuências de tomos e uedas.
Cu8 Cua9ei(o* ( usada para complementar an!os fortes e raramente está incluída nos an!os de limpeza e descarre"o. +eus "al!os são usados para corir o e$ de defesa. A medicina caseira a indica nas doenças do peito, nos ferimentos e contus)es, aplicando as cascas, por natureza, amar"as.
Cu(e$a P(eta* 1anto na 2manda uanto no 7andoml&, a Burema *reta & usada nos an!os de descarre"o e nos e$ de defesa. povo a indica no comate a lceras e cancros, usando o c!á das cascas.
Cu(u)e)a* 2tilizada em an!os preparat$rios de fil!os recol!idos ao ariax&. %a medicina caseira, o c!á de suas fol!as e frutos propiciam um mel!or
funcionamento do aço e fí"ado. ( poderoso desostruente e t:nico, al&m de prevenir e deelar !epatites. -an!os de assentos mornos com essa erva
propiciam mel!ores ?s articulaç)es das pernas.
La!te(!a 3+i!esa* 2tilizada em an!os fortes para descarre"ar os fil!os
atacados por e"uns. +uas flores enfeitam a casa de Exu. *opularmente, & usada como adstrin"ente e a infusão das flores & indicada para inflamação dos ol!os. La(a!;ei(a ,o Mato* +eu uso se restrin"e a an!os fortes, de limpeza e
descarre"o. %a medicina caseira ela atua com "rande eficácia sore as c$licas adominais e tam&m menstruais.
Ma$"o B(ao* *lanta utilizada nos an!os de limpeza, descarre"o e nos an!os fortes. Al&m de ser muito empre"ada nos e$ de defesa, sendo
sustituída de três em três dias, porue o orixá exi"e ue a erva este#a sempre %ova. povo a utiliza para curar feridas.
Ma$i!+a ,e Po(1a* +omente seus "al!os são usados no ritual e em sacudimentos domiciliares. povo a indica como restaurador or"Knico e
tonificador do or"anismo. +ua casca cozida tem "rande eficácia sore as mordeduras de cora.
Ma$o!a* +uas fol!as servem como recipiente para arriar o e$ de Exu. +uas sementes socadas vão servir para purificar o otá de Exu. %ão tem uso na
medicina popular.
Ma!&ue 3e)ola* %o ritual, a ceola & usada nos sacudimentos domiciliares. 7orte a ceola em pedaços midos e, entoando em voz alta o canto de Exu, a espal!e pela casa, nos cantos e so os m$veis. %a medicina caseira, a ceola do man"ue esma"ada cura feridas reeldes.
Ma!&uei(a* ( aplicada nos an!os fortes e nas ori"aç)es de ori, misturada com aroeira, pin!ão8roxo, ca#ueiro e vassourin!a8de8rel$"io, do pescoço para aixo. Ao terminar, vista uma roupa limpa. As fol!as servem para corir o
terreiro em dias de aaçá. %a medicina caseira & indicada para deelar diarreias. reeldes e asma. cozimento das fol!as, em lava"ens va"inais, p)e fim ao
corrimento.
Ma!;e(io)a* 2tilizada nos an!os fortes, nos descarre"os, nas limpezas
pessoais e domiciliares e nos sacudimentos pessoais, sempre do pescoço para aixo. povo a indica como re"ulador menstrual, eneficiando os $r"ãos
<enitais. 2tiliza8se o c!á em cozimento.
Ma(ia Mole* Aplicada nos an!os de limpeza e descarre"o, muito procurada para sacudimentos domiciliares. povo a indica em cozimento nas dispepsias e
como excelente adstrin"ente.
Mata 3a)(as* Muito utilizado para afu"entar e"uns e destruir larvas astrais. As pessoas ue a usam não devem tocá8la sem corir as mãos com pano ou papel, para depois despac!á8la na encruzil!ada. povo indica o cozimento de suas
fol!as e caules para tirar dores dos p&s e pernas, com an!o morno. Mata Pasto* +eus "al!os são muito utilizados nos an!os de limpeza,
descarre"o, nos sacudimentos pessoais e domiciliares. povo a indica contra feres mali"nas e inc:modos di"estivos.
Mu.a$) ,e 3i!1o 0ol+as* O)s2* +e#am eles de sete, cinco, ou três fol!as, todos possuem o mesmo efeito, tanto nos traal!os rituais, uanto na medicina caseira. Esta erva & utilizada por seus efeitos positivos e por serem em8aceitas por Exu no ritual de oas vindas. %a medicina caseira & excelente para curar
O(ap(o!>)is* ( erva inte"rante do an!o forte. 2sada nos an!os de descarre"o e limpeza. ( destruidora de e"uns e larvas ne"ativas, al&m de entrar nos assentamentos dos mensa"eiros Exus. %o uso caseiro, suas fol!as atuam como emolientes.
Pal$ei(a A6(i1a!a* +uas fol!as são aplicadas nos an!os de descarre"o ou De limpeza. %ão possui uso na medicina caseira.
Pau Dal+o* s "al!os dessa erva são utilizados nos sacudimentos domiciliares e em an!os fortes, feitos nas encruzil!adas, misturadas com aroeira, pin!ão ranco ou roxo. %a encruzil!ada em ue tomar o an!o, arrie um mi8ami8ami,
oferecido a Exu, de preferência em uma encruzil!ada tranuila. %a medicina caseira ela & usada para exterminar ascessos e tumores. 2sa8se socando em as fol!as e colocando8as sore os tumores. cozimento de suas fol!as, em an!os uentes e demorados, & excelente para o reumatismo e !emorroidas.
Pi1"o ,a P(aia* %ão possui uso ritualístico. A medicina caseira o indica como diur&tico e de "rande eficácia nos males da exi"a. *ara isso o utilize so a forma de c!á.
Pi$e!ta Da(,a* ;Aplicada em an!os fortes e nos assentamentos de Exu. %a medicina caseira, suas sementes em infusão são anti8!elmínticas, destruindo at& amea.
Pi!+"o B(a!1o* Aplicada em an!os fortes misturadas com aroeira. Esta planta possui o "rande valor de uerar encantos e em al"umas ocasi)es
sustitui o sacrifício de Exu. +uas sementes são usadas pelo povo como pur"ativo. leite encontrado por dentro dos "al!os & de "rande eficácia
colocado sore a erisipela. *or&m, deve8se 1er cuidado, pois esse leite cont&m uma terrível n$doa ue inutiliza as roupas.
Pi!+"o 3o(al* Erva inte"rante nos an!os fortes e usadas nos de limpeza e descarre"o e nos e$ de defesa. %a medicina caseira o pin!ão coral trata feridas reeldes e lceras mali"nas.
Pi!+"o Roxo* %o ritual tem as mesmas aplicaç)es descritas para o pin!ão ranco. ( poderoso nos an!os de limpeza e descarre"o, e tam&m nos
sacudimentos domiciliares, usando8se os "al!os. %ão possui uso na medicina popular.
Pixi(i1a Tapixi(i1a* %o ritual faz parte do ax& de Exu e E"um. Dela se faz um excelente p$ de mudança ue propicia a solução de prolemas. p$ feito de suas fol!as & usado na ma"ia mal&fica. %a medicina caseira ela & indicada para as palpitaç)es do coração, para a mel!oria do aparel!o "enital feminino e
#uixa)ei(a* ( aplicada em an!os de descarre"o e limpeza para a
destruição de e"uns e ao p& desta planta são arriadas ori"aç)es a Exu e a E"um. %a medicina caseira, com suas cascas em cozimento, atua como ener"&tico adstrin"ente. >avando as feridas, ela apressa a cicatrização. Ta;u;8 TaFuFa* ( usada em an!os fortes, de limpeza ou descarre"o. A
rama do ta#u#á & utilizada para circundar o e$ de defesa. povo a indica como forte pur"ativo.
Ta$ia(a!&a* ( destinada aos an!os fortes, an!os de descarre"o e limpeza. ( usada nos e$ de defesa. povo a indica para tratar lceras e feridas
mali"nas.
Ti!tu(ei(a* 2tilizada nos an!os fortes, de limpeza ou descarre"o. -em pr$ximo ao seu tronco são arriadas as ori"aç)es destinadas a Exu. povo
utiliza o cozimento de suas fol!as como um ener"&tico desinflamat$rio. Ti(i(i1a* Esta plantin!a de escasso crescimento apresenta umas peueninas atatas aromáticas. Estas são levadas ao fo"o e, em se"uida, reduzida a p$, o
ual funciona como p$ de mudança no ritual. +erve para desocupar casas e, colocadas emaixo da lín"ua, desodoriza o !álito e afasta e"uns.
(ti&a B(a!1a* ( empre"ada nos an!os fortes, nos de descarre"o e limpeza e nos e$ de defesa. Paz parte nos assentamentos. povo a indica contra as !emorra"ias pulmonares e r:nuicas.
(ti&a He($el+a* *articipa em uase todas as preparaç)es do ritual, pois entra nos an!os fortes, de descarre"o e limpeza. ( ax& dos assentamentos de Exu e utilizada nos e$ de defesa. Esta planta socada e reduzida a p$, produz um p$ enfaze#o. povo indica o cozimento das raízes e fol!as em c!á como diur&tico.
Hassou(i!+a ,e Bot"o* Muito empre"ada nos sacudimentos pessoais e Domiciliares. %ão possui uso na medicina popular.
Hassou(i!+a ,e Rel>&io* Ela somente participa nos sacudimentos Domiciliares. %ão possui uso na medicina caseira.
Xiuexiue* *articipa nos an!os fortes, de limpeza ou descarre"o. +ão ax& nos assentamentos de Exu e circundam os e$ de defesa. povo indica esta erva para os males dos rins.
Li$pe9a ,o Asse!ta$e!to*
A limpeza do assentamento ou 4+(5 como & con!ecido pelo povo do santo deve ser feita de forma correta para evitar ue seu assentamento acae
perdendo a ener"ia ue ali foi emanada.
>o"o devemos lemrar ue Ex e *oma"ira são entidades li"adas ao fo"o e a terra, sendo assim nada de elementos frios deveram ser utilizados para a
limpeza do mesmo.
A limpeza deverá proceder da se"uinte forma6
Ap$s o termino de al"um ritual ue l!e ten!a sido feito ou no seu dia de culto, pe"ar uma acia ue caia o assentamento e colocá8lo dentro.
/ocê deverá ferver uma oa uantidade de á"ua limpa e dentro da mesma acrescentar a eida de a"rado de seu Exu ou poma"ira.
7om o auxilio de uma escova ou uc!a ve"etal, esfre"ar todo o excesso de resíduos ue conter no assentamento e finalizar com a á"ua fervente ate estar ao seu a"rado.
Ap$s feito isso a á"ua ue sorou su#a deverá ser despe#ada em local de terra para ue a mesma asorva ou na rua.
Bo"a uma uantidade de álcool no assentamento e atear fo"o para ue o mesmo se auela e seue.
0uando o fo"o apa"ar re"ar o assentamento com eida da entidade e esta pronto.
Pa(a T(a!spo(ta( o Asse!ta$e!to ,e u$ lo1al pa(a o out(o*
+eu assentamento pode ser transportado para ualuer lu"ar ue você ueira, por&m para isso devera se tomar al"uns cuidados para "arantir ue o mesmo
não perca nen!uma ener"ia na rua e não acae atraindo ou pe"ando al"uma outra ener"ia descon!ecida.
@sto devera ser feito apenas uando o assentamento for transportado de uma residência para outra.
/ocê deverá6
*e"ar Z[ fol!as de mamona vermel!a, um pouco de aroeira, um om pedaço de pano vermel!o e outro preto e preparar uma farofa de azeite de dendê. Peito isso você vai arrumar o assentamento da se"uinte forma6
7olocar toda a farofa encima dele e as fol!as de aroeira, depois emale o mesmo com as fol!as de mamona com o pano vermel!o e por ltimo com o pano preto, formando uma esp&cie de trouxa.
Ap$s o transporte tudo deve ser tirado do assentamento e despac!ado em um mato.
I$po(ta!te sa)e(*
Assentamento se#a lá ele ual for não possui uma lista certa como se fosse uma receita de olo.
2m assentamento & al"o ue o dono4a5 do mesmo deve decidir e ditar as coisas ue vai uerer nele.
3o!si,e(a.Jes 6i!ais*
Aui neste documento você pode entender sore as coisas ue são utilizadas em um "eral e como deve se montá8lo, por&m antes de ualuer coisa você devera consultar a entidade ou #o"o de zios para saer se ali vai al"o de mais ou de menos.
/ale lemrar tam&m ue um assentamento & um acumulo de ener"ias, estas você ue decide se serão ne"ativas ou positivas, pois uem sempre ira evocá8las será você.
( om ue sempre ten!amos ciência do ue estamos fazendo para manter um controle e um
total resultado sore sua ener"ia ali contida
Ex e *oma"ira não são o mal. mau & o coração de cada umN