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[ABNT-NBR 7505] - Armazenagem de Petróleo e Seus Derivados

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Copyright © 1995, Copyright © 1995, ABNT–Associação Brasileira ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas de Normas Técnicas Printed in Brazil/  Printed in Brazil/  Impresso no Brasil Impresso no Brasil Todos os direitos Todos os direitos reserva-dos dos Sede: Sede: Rio de Janeiro Rio de Janeiro

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Normas TTécnicasécnicas

Armazenagem de petróleo, seus

Armazenagem de petróleo, seus

derivados líquidos e álcool carburante

derivados líquidos e álcool carburante

Palavras-chave:

Palavras-chave: Armazena

Armazenagem.

gem. Combustív

Combustível. Petr

el. Petróleo.

óleo.

Álcool

Álcool

1 Objetivo 1 Objetivo

1.1

1.1Esta Norma fixa as condições exigíveis para projetosEsta Norma fixa as condições exigíveis para projetos

de instalações de armazenagem de líquidos combustíveis de instalações de armazenagem de líquidos combustíveis e inflamáveis.

e inflamáveis.

1.2

1.2 Esta Norma se aplica à armazenagem de petróleo,Esta Norma se aplica à armazenagem de petróleo,

seus derivados líquidos, inclusive os petroquímicos, e seus derivados líquidos, inclusive os petroquímicos, e álcool carburante.

álcool carburante.

1.3

1.3Esta Norma se aplica às instalações de refino, indús-Esta Norma se aplica às instalações de refino,

indús-trias petroquímicas, químicas, bases de distribuição, trias petroquímicas, químicas, bases de distribuição, terminais e estações coletoras nas áreas de produção de terminais e estações coletoras nas áreas de produção de petróleo.

petróleo.

1.4

1.4Esta Norma não se aplica a:Esta Norma não se aplica a:

a)

a) armazenagem armazenagem de líquidos reatde líquidos reativos ou instáveis;ivos ou instáveis; b)

b) armazenagem armazenagem de álcool carburante de álcool carburante em usinas;em usinas; c)

c) instainstalaçõelações s marímarítimatimassoff-shore off-shore ;;

d)

d) armazenagem armazenagem de líquidos criogênicos e de líquidos criogênicos e gases li-gases li-quefeitos;

quefeitos; e)

e) armazenagem armazenagem dos produtos, quando dos produtos, quando acondiciona- acondiciona-dos em tambores, latas, baldes, etc.;

dos em tambores, latas, baldes, etc.; f)

f) armazarmazenagem eenagem em tanqum tanques enterres enterrados e semiados e semi--enterrados;

enterrados; g)

g) aspectos toxicológicoaspectos toxicológicos dos s dos produtos.produtos.

2 Documentos complementares 2 Documentos complementares

Na aplicação desta Norma é necessário consultar: Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 5418 - Instalações elétricas em ambiente com NBR 5418 - Instalações elétricas em ambiente com líquidos, gases e vapores inflamáveis -

líquidos, gases e vapores inflamáveis - ProcedimentoProcedimento NBR 7821 - Tanques soldados

NBR 7821 - Tanques soldados para armazenamentopara armazenamento de petróleo e derivados - Procedimento

de petróleo e derivados - Procedimento

NBR 7974 - Método de ensaio para a determinação NBR 7974 - Método de ensaio para a determinação de ponto de fulgor - Aparelho TAG - fechado - Método de ponto de fulgor - Aparelho TAG - fechado - Método de ensaio

de ensaio

API 620 - Recommended Rules for Design and API 620 - Recommended Rules for Design and Construction of Large, Welded, Low Pressure Storage Construction of Large, Welded, Low Pressure Storage Tanks

Tanks

API 650 - Welded Steel Tanks

API 650 - Welded Steel Tanks for Oil Storagefor Oil Storage

API 2000 - Venting Atmospheric and Pressure Storage API 2000 - Venting Atmospheric and Pressure Storage Tanks

Tanks

NFPA 11 - Standard for Low Expansion Foam and NFPA 11 - Standard for Low Expansion Foam and Combined Agents Systems

Combined Agents Systems

NFPA 20 - Standard for the Instalation of Centrifugal NFPA 20 - Standard for the Instalation of Centrifugal Fire Pump

Fire Pump

NFPA 30 - Flammable and Combustible Liquids Code NFPA 30 - Flammable and Combustible Liquids Code

14 páginas

14 páginas

Origem: Projeto NBR 7505/1993

Origem: Projeto NBR 7505/1993

CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares)

CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares)

CE-09:403.01 - Comissão de Estudo de Estocagem e Manuseio de

CE-09:403.01 - Comissão de Estudo de Estocagem e Manuseio de

Combustíveis para a Instalação e Operação de Postos de Serviço

Combustíveis para a Instalação e Operação de Postos de Serviço

NBR 7505 Petroleum storage, byproducts and carburetant alcohol

NBR 7505 Petroleum storage, byproducts and carburetant alcohol

-Procedure

Procedure

Descriptors: Storage. Fuel. Petroleum. Alcohol

Descriptors: Storage. Fuel. Petroleum. Alcohol

Esta Norma substitui a NBR 7505/1984

Esta Norma substitui a NBR 7505/1984

Válida a partir de 02.05.1995

Válida a partir de 02.05.1995

Procedimento

(2)

3 Definições

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.14.

3.1 Líquidos inflamáveis

Líquidos que possuem ponto de fulgor inferior a 37,8ºC e pressão de vapor absoluta inferior ou igual a 275,6 kPa (2,8 kgf/cm2) a 37,8ºC. São subdivididos em classe IA,

classe IB e classe IC, como a seguir:

a) classe IA - líquidos com ponto de fulgor inferior a 22,8ºC e ponto de ebulição inferior a 37,8ºC; b) classe IB - líquidos com ponto de fulgor inferior a

22,8ºC e com ponto de ebulição igual ou superior a 37,8ºC;

c) classe IC - líquidos com ponto de fulgor igual ou superior a 22,8ºC.

3.2 Líquidos combustíveis

Líquidos que possuem ponto de fulgor igual ou superior a 37,8ºC. São subdivididos em classe II, classe III A e classe III B, como a seguir:

a) classe II - líquidos com ponto de fulgor igual ou su-perior a 37,8ºC e inferior a 60ºC;

b) classe III - líquidos com ponto de fulgor igual ou superior a 60ºC e inferior a 93ºC;

c) classe III B - líquidos com ponto de fulgor igual ou superior a 93ºC.

Notas: a)Os tanques destinados aos produtos que possam ser armazenados a temperaturas iguais ou superiores a seus pontos de fulgor devem obedecer aos requisitos previstos para líquidos da classe I.

b)A determinação do ponto de fulgor deve ser feita de acordo com a NBR 7974.

3.3 Líquidos instáveis ou reativos

Líquidos que no estado puro ou nas especificações co-merciais, por efeito de variação de temperatura e pressão, ou de choque mecânico, na estocagem ou no transporte, se tornem auto-reativos e, em conseqüência, se decom-ponham, polimerizem ou venham a explodir.

3.4 Ebulição turbilhonar (Boil Over )

Expulsão total ou parcial de petróleo ou misturas de com-bustíveis com características similares, ocasionada pela vaporização brusca da água existente no tanque, quando atingida pela onda de calor que se forma em conseqüên-cia da combustão do produto. Para que este fenômeno ocorra, é necessário que o tanque já tenha perdido o seu teto.

Nota: Entende-se por características similares possuir ampla faixa de destilação e proporção substancial de produtos voláteis em conjunto com resíduo altamente viscoso.

3.5 Refinaria

Unidade industrial destinada a processar petróleo.

3.6 Terminal

Unidade industrial destinada a receber, ou a enviar, petró-leo, seus derivados e álcool carburante das, ou para as, refinarias, portos e bases de distribuição, através de du-tos, vagões, caminhões-tanque e embarcações. Deve ser dotada de todas as facilidades de transferência e arma-zenagem.

3.7 Base de distribuição

Instalação com as facilidades necessárias ao recebimento, armazenagem, mistura, embalagem e distribuição de de-rivados de petróleo e álcool carburante.

3.8 Parque de tanques

Área onde estão localizados os tanques de armazena-gem, bem como suas respectivas instalações para movi-mentação de produtos.

3.9 Acesso ao tanque

Faixa com largura mínima de 2 m, livre de qualquer obstrução, de modo a permitir a circulação de pessoas e de equipamentos no interior da bacia de contenção.

3.10 Bacia de contenção

Área constituída por uma depressão no terreno ou limitada por diques, destinada a conter eventuais vazamentos de produtos.

3.10.1 Bacias de contenção adjacentes

Aquelas que possuem uma ou mais partes comuns do dique.

3.11 Dique

Maciço impermeável de terra, concreto ou outro material quimicamente compatível com os produtos armazenados nos tanques, formando uma bacia capaz de conter o volume citado em 4.3.3 e resistir à pressão hidrostática do produto ou de igual volume de água, a que for maior.

3.12 Tanque

Reservatório que se destina à armazenagem de produtos, a pressão manométrica interna igual ou inferior a 98,06 kPa (1 kgf/cm2).

3.12.1 Deslocamento de um tanque

Parte do volume da bacia de contenção ocupada pelo tanque e sua base, considerada desde o nível do terreno no interior da bacia de contenção até o nível que será atingido pelo líquido, se houver vazamento do maior tan-que.

3.13 Vaso de pressão

Reservatório que opera com pressão manométrica in-terna acima de 98,06 kPa (1 kgf/cm2).

(3)

3.14 Distância de segurança

Distância mínima livre, medida na horizontal, para que, em caso de acidente (incêndio, explosão), os danos sejam minimizados. Esta distância deve ser medida entre o cos-tado do tanque e:

a) o costado de um outro tanque ou vaso de pressão; b) a parede externa mais próxima ou projeção da

co-bertura de uma edificação;

c) a parte externa mais próxima de um equipamento fixo;

d) o limite de propriedade;

e) o limite de uma via de circulação interna; f) a base de um dique.

3.15 Taxa de aplicação

Vazão aplicada por unidade de área.

4 Condições gerais

4.1 Classificação dos tanques

Os tanques são classificados conforme 4.1.1 a 4.1.4.

4.1.1Em relação ao tipo:

a) tanque elevado:

- tanque instalado acima do nível do solo, apoiado em uma estrutura e com espaço livre sob esta; b) tanque de superfície:

- tanque que possui sua base totalmente apoiada sobre a superfície do solo.

4.1.2Em relação ao formato:

a) tanque vertical:

- tanque cilíndrico com eixo vertical; b) tanque horizontal:

- tanque cilíndrico com eixo horizontal.

4.1.3Em relação à pressão interna:

a) tanque atmosférico:

- tanque que opera com pressões manomé-tricas internas, desde o vácuo de 0,36 kPa (3,77 x 10-3kgf/cm2) até a pressão de 0,34 kPa

(3,47 x 10-3kgf/cm2);

b) tanque a baixa pressão:

- tanque que opera com pressão manométrica superior a 0,34 kPa (3,47 x 10-3kgf/cm2) até

98,06 kPa (1 kgf/cm2).

4.1.4Em relação ao teto:

a) tanque de teto fixo:

- tanque cujo teto está ligado ao costado, incluindo o que possui um teto flutuante interno, membrana ou selo flutuante, que atenda aos requisitos esta-belecidos na API 650, apêndice H;

b) tanque de teto flutuante:

- tanque cujo teto flutua na superfície do líquido. A construção do teto flutuante deve atender aos requisitos estabelecidos na API 650, apêndi-ce C.

4.2 Construção de parques de tanques

4.2.1 Os tanques atmosféricos devem ser construídos,

obedecendo à NBR 7821 ou a uma norma internacio-nalmente aceita, desde que atenda, no mínimo, aos requi-sitos desta Norma.

4.2.2Os tanques a baixa pressão devem ser construídos,

obedecendo à norma brasileira ou, na sua ausência, à API 620 ou, ainda, outra internacionalmente aceita, desde que atenda, no mínimo, aos requisitos desta Norma.

4.2.3O diâmetro dos tanques de teto fixo deve ser, no

má-ximo, de 42 m.

4.2.4 A área ocupada pelos tanques deve dispor de

re-cursos que contenham o vazamento de produto, como estabelecido em 4.3.

4.2.5A bacia de contenção deve ser adjacente no mínimo

a duas vias diferentes. Estas vias devem ser pavimentadas e ter largura compatível para a passagem simultânea de dois veículos de combate a incêndio, ou 5 m, devendo ser adotado o maior destes valores.

4.2.6Os tanques que contenham produtos das classes I, II

e IIIA devem ser adjacentes a pelo menos uma das vias descritas em 4.2.5.

4.2.7Não são permitidos, em uma mesma bacia de

conten-ção, tanques que contenham produtos aquecidos, pro-dutos sujeitos a ebulição turbilhonar ou óleos combus-tíveis, e tanques que contenham produtos das classes I, II e III A.

4.2.8Os tanques devem ser apoiados diretamente no solo,

ou sobre estruturas que resistam ao fogo, por um período mínimo de 4 h.

4.2.8.1Os tanques verticais, instalados nas estações

cole-toras das áreas de produção de petróleo, com capacidade individual igual ou inferior a 200 m3, bem como os tanques

horizontais podem ser elevados.

4.2.9 As tubulações, válvulas e conexões posicionadas

no interior da bacia de contenção devem ser rígidas e construídas em aço.

4.2.10 As juntas de vedação das conexões de tubulações

e das aberturas situadas no costado e teto dos tanques devem ser especificadas para resistirem à ação química do produto armazenado e serem estanques aos seus va-pores.

(4)

4.2.11A resistência elétrica do tanque a terra deve ser

in-ferior a 10 Ω, mesmo com todas as tubulações

desco-nectadas.

4.2.12 Todas as instalações elétricas nos parques de

tan-ques devem ser adequadas à classificação elétrica da área, obedecendo à NBR 5418 ou outra internacional-mente aceita, desde que atenda, no mínimo, aos requi-sitos desta Norma.

4.2.13 Os postes posicionados nas vizinhanças da bacia

de contenção devem ficar localizados de modo a não atingirem os tanques ou as tubulações, em caso de queda ou ruptura dos cabos elétricos.

4.2.14As bombas de transferência de produto devem ficar

posicionadas fora da bacia de contenção.

4.2.15 Os dispositivos para alívio de pressão nos tanques

atmosféricos de teto fixo devem atender ao seguinte: a) os tanques devem possuir detalhe construtivo e

dispositivos de alívio de pressão e vácuo, de modo a manter no seu interior os níveis e condições ade-quados às situações de operação normal ou ainda aquelas que resultem de calor gerado por incên-dio próximo;

b) o detalhe construtivo, bem como os dispositivos de alívio para a pressão e vácuo, deve obedecer à API 2000 ou outra internacionalmente aceita, des-de que atenda, no mínimo, aos requisitos des-desta Norma;

c) os tanques que contenham produtos das classes I e II devem ser equipados com dispositivos que os mantenham fechados. As aberturas só devem ocorrer para alívio da pressão ou do vácuo;

d) os tanques que contenham produtos das classes I e II e que disponham de teto flutuante interno, membrana ou selo flutuante podem ser equipados com respiros abertos;

e) os tanques que contenham produtos da classe III devem ser equipados com respiros abertos.

4.3 Controle de vazamento

4.3.1Os recursos para controle de vazamento devem ser

constituídos por diques que formem uma bacia de con-tenção ou por canais de fuga que conduzam o produto vazado para uma bacia de contenção posicionada à dis-tância.

4.3.2Caso o solo da bacia de contenção seja permeável,

deve receber tratamento apropriado para minimizar a infil-tração de produto.

4.3.3 A capacidade volumétrica da bacia de contenção

deve ser no mínimo igual ao volume do maior tanque, mais o volume de deslocamento deste e mais o volume equivalente ao deslocamento dos demais tanques, e ao dique intermediário.

4.3.3.1 No caso da bacia de contenção que possua um

único tanque, sua capacidade volumétrica deve ser no mínimo igual ao volume deste tanque mais o volume cor-respondente à base deste tanque.

4.3.4 A bacia de contenção deve atender às seguintes

condições:

a) declive do piso de no mínimo 1% na direção do ponto de coleta;

b) ser provida de meios que facilitem o acesso de pessoas e equipamentos no interior da bacia de contenção, em situação normal e em casos de emergência;

c) ser estanque, sendo feita a drenagem através de válvulas posicionadas no lado externo;

d) a altura máxima do dique, medida pela parte interna, deve ser de 3 m. A altura do dique deve ser o somatório da altura que atenda à capacidade volumétrica da bacia de contenção, como estabelecido em 4.3.3, mais 0,2 m para conter as movimentações do líquido e, no caso de dique de terra, mais 0,2 m para compensar a redução origi-nada pela acomodação do terreno;

e) um ou mais lados externos do dique pode ter altura superior a 3 m, desde que todos os tanques sejam adjacentes, no mínimo, a uma via na qual esta al-tura nos trechos frontais aos tanques não ultrapas-se 3 m;

f) o dique de terra deve ser construído com camadas sucessivas de espessura não superior a 0,3 m, devendo cada camada ser compactada antes da deposição da camada seguinte;

g) a superfície superior do dique de terra deve ser plana, horizontal e ter uma largura mínima de 0,6 m. O dique deve ser protegido da erosão, não devendo ser utilizado para este fim material de fácil combustão.

4.3.5 A contenção à distância pode ser adotada nos

ter-renos em elevação, atendendo às seguintes condições: a) os canais de fuga devem permitir o deslocamento

seguro do produto, sendo o percurso disposto de forma a não expor outros tanques, instalações ou propriedades;

b) o escoamento do produto para os canais de fuga deve estar assegurado através de um declive ade-quado;

c) a capacidade volumétrica da bacia de contenção à distância deve ser, no mínimo, igual ao volume do maior tanque a ela interligado.

5 Condições específicas

5.1 Arranjo dos tanques na bacia de contenção 5.1.1 Tanques de teto fixo

5.1.1.1 Produtos das classes I, II e III A

Devem obedecer ao seguinte:

a) os tanques devem preferencialmente ser localiza-dos em bacia de contenção individual;

(5)

b) quando não for possível arranjá-los desta forma, podem ser agrupados aos pares, desde que sejam atendidas as seguintes condições:

- os produtos devem ser quimicamente compatí-veis;

- a soma das capacidades dos tanques não deve exceder 35000 m3;

- os tanques devem ser posicionados de modo a permitir o acesso a cada um deles por duas vias diferentes;

- entre os tanques deve existir um dique com altura 0,30 m inferior à altura do dique periférico, dividin-do a bacia de contenção de forma aproximada-mente proporcional às capacidades dos tanques;

Nota: Quando os tanques forem agrupados aos pares e a soma de suas capacidades não exceder 20000 m3, podem ser adotados os procedimen-tos relacionados na alínea c).

c) quando mais de dois tanques forem agrupados em uma mesma bacia de contenção, devem ser atendidas as seguintes condições:

- os produtos devem ser quimicamente compatí-veis;

- a soma de suas capacidades não deve exceder 20000 m3;

- os tanques devem ser posicionados de modo a permitir o acesso a cada um deles por duas vias diferentes;

- o tanque que tenha volume igual ou superior a 1600 m3 deve ser separado por um dique

inter-mediário com altura mínima de 0,45 m;

- o agrupamento de tanques cujo somatório dos volumes seja no máximo de 2400 m3 deve ser

separado de outro tanque ou agrupamento por um dique intermediário, com altura mínima de 0,45 m. Neste agrupamento, nenhum dos tanques deve ter volume igual ou superior a 1600 m3.

5.1.1.2 Produtos da classe III B

Devem obedecer ao seguinte:

a) os tanques podem ser agrupados na mesma bacia de contenção, desde que contenham produtos qui-micamente compatíveis;

b) para produto armazenado em temperatura abaixo de seu ponto de fulgor, não há restrição quanto à soma das capacidades dos tanques;

Nota: Para produto armazenado em temperatura acima de seu ponto de fulgor, obedecer aos requisitos previstos para líquidos da classe I.

c) para os tanques agrupados na mesma bacia de contenção são dispensáveis os diques interme-diários.

5.1.1.3 Produtos sujeitos à ebulição turbilhonar

Os tanques devem ser instalados em bacia de contenção individual.

5.1.2 Tanques de teto flutuante 5.1.2.1 Produtos das classes I, II, III A

Devem obedecer ao seguinte:

a) os tanques devem, preferencialmente, ser localizados em bacia de contenção individual; b) quando não for possível arranjá-los desta forma,

podem ser agrupados aos pares, desde que sejam atendidas as seguintes condições:

- os produtos devem ser quimicamente compatí-veis;

- a soma das capacidades dos tanques não deve exceder 70000 m3;

- os tanques devem ser posicionados de modo a permitir o acesso a cada um deles por duas vias diferentes;

- exista entre os tanques um dique com altura 0,30 m inferior à altura do dique periférico, dividindo a bacia de contenção de forma aproxi-madamente proporcional às capacidades dos tanques;

Nota: Quando os tanques forem agrupados aos pares e a soma de suas capacidades não exceder 40000 m3, podem ser adotados os procedimentos relacionados na alínea c);

c) quando mais de dois tanques forem agrupados em uma mesma bacia de contenção, devem ser atendidas as seguintes condições:

- os produtos devem ser quimicamente compatí-veis;

- a soma de suas capacidades não deve exceder 40000 m3;

- os tanques devem ser posicionados de modo a permitir o acesso a cada um deles por duas vias diferentes;

- o tanque que tenha volume igual ou superior a 1600 m3 deve ser separado por um dique

intermediário com altura mínima de 0,45 m; - o agrupamento de tanques cujo somatório dos

volumes seja no máximo de 2400 m3 deve ser

separado de outro tanque ou agrupamento por um dique intermediário, com altura mínima de 0,45 m. Neste agrupamento, nenhum dos tanques deve ter volume igual ou superior a 1600 m3.

5.1.2.2 Produtos sujeitos à ebulição turbilhonar

Devem obedecer ao seguinte:

a) os tanques devem, preferencialmente, ser loca-lizados em bacia de contenção individual;

(6)

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Normas TTécnicasécnicas

Armazenagem de petróleo, seus

Armazenagem de petróleo, seus

derivados líquidos e álcool carburante

derivados líquidos e álcool carburante

Palavras-chave:

Palavras-chave: Armazena

Armazenagem.

gem. Combustív

Combustível. Petr

el. Petróleo.

óleo.

Álcool

Álcool

1 Objetivo 1 Objetivo

1.1

1.1Esta Norma fixa as condições exigíveis para projetosEsta Norma fixa as condições exigíveis para projetos

de instalações de armazenagem de líquidos combustíveis de instalações de armazenagem de líquidos combustíveis e inflamáveis.

e inflamáveis.

1.2

1.2 Esta Norma se aplica à armazenagem de petróleo,Esta Norma se aplica à armazenagem de petróleo,

seus derivados líquidos, inclusive os petroquímicos, e seus derivados líquidos, inclusive os petroquímicos, e álcool carburante.

álcool carburante.

1.3

1.3Esta Norma se aplica às instalações de refino, indús-Esta Norma se aplica às instalações de refino,

indús-trias petroquímicas, químicas, bases de distribuição, trias petroquímicas, químicas, bases de distribuição, terminais e estações coletoras nas áreas de produção de terminais e estações coletoras nas áreas de produção de petróleo.

petróleo.

1.4

1.4Esta Norma não se aplica a:Esta Norma não se aplica a:

a)

a) armazenagem armazenagem de líquidos reatde líquidos reativos ou instáveis;ivos ou instáveis; b)

b) armazenagem armazenagem de álcool carburante de álcool carburante em usinas;em usinas; c)

c) instainstalaçõelações s marímarítimatimassoff-shore off-shore ;;

d)

d) armazenagem armazenagem de líquidos criogênicos e de líquidos criogênicos e gases li-gases li-quefeitos;

quefeitos; e)

e) armazenagem armazenagem dos produtos, quando dos produtos, quando acondiciona- acondiciona-dos em tambores, latas, baldes, etc.;

dos em tambores, latas, baldes, etc.; f)

f) armazarmazenagem eenagem em tanqum tanques enterres enterrados e semiados e semi--enterrados;

enterrados; g)

g) aspectos toxicológicoaspectos toxicológicos dos s dos produtos.produtos.

2 Documentos complementares 2 Documentos complementares

Na aplicação desta Norma é necessário consultar: Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 5418 - Instalações elétricas em ambiente com NBR 5418 - Instalações elétricas em ambiente com líquidos, gases e vapores inflamáveis -

líquidos, gases e vapores inflamáveis - ProcedimentoProcedimento NBR 7821 - Tanques soldados

NBR 7821 - Tanques soldados para armazenamentopara armazenamento de petróleo e derivados - Procedimento

de petróleo e derivados - Procedimento

NBR 7974 - Método de ensaio para a determinação NBR 7974 - Método de ensaio para a determinação de ponto de fulgor - Aparelho TAG - fechado - Método de ponto de fulgor - Aparelho TAG - fechado - Método de ensaio

de ensaio

API 620 - Recommended Rules for Design and API 620 - Recommended Rules for Design and Construction of Large, Welded, Low Pressure Storage Construction of Large, Welded, Low Pressure Storage Tanks

Tanks

API 650 - Welded Steel Tanks

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Tanks

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Fire Pump

NFPA 30 - Flammable and Combustible Liquids Code NFPA 30 - Flammable and Combustible Liquids Code

14 páginas

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Origem: Projeto NBR 7505/1993

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CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares)

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CE-09:403.01 - Comissão de Estudo de Estocagem e Manuseio de

CE-09:403.01 - Comissão de Estudo de Estocagem e Manuseio de

Combustíveis para a Instalação e Operação de Postos de Serviço

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NBR 7505 Petroleum storage, byproducts and carburetant alcohol

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-Procedure

Procedure

Descriptors: Storage. Fuel. Petroleum. Alcohol

Descriptors: Storage. Fuel. Petroleum. Alcohol

Esta Norma substitui a NBR 7505/1984

Esta Norma substitui a NBR 7505/1984

Válida a partir de 02.05.1995

Válida a partir de 02.05.1995

Procedimento

Referências

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