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Apostila de Cartas Paulinas

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(1)

Cartas

Cartas P

Paulinas

aulinas

Professor

Professor

Cláudio Cirqueira de Souza

Cláudio Cirqueira de Souza

Araguaína / 2011

Araguaína / 2011

(2)

Professor Pr

Professor Pr! Cláudio

! Cláudio Cirqueira de

Cirqueira de Souza

Souza

"ones

"ones

#$%&

#$%& '2%1

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( $2%)

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/ )*+1

)*+1 (

( ,',2

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-mail

-mail

ccirqueirasouza@bol.com.br ccirqueirasouza@bol.com.br 

Araguaína, setembro de 2011 Araguaína, setembro de 2011

Ementa Ementa A disciplina

A disciplina Cartas PaulinasCartas Paulinas propõem-se a apresentar uma visão teológica das epístolas propõem-se a apresentar uma visão teológica das epístolas paulinas. Desenvolve um trabalho de análise dos principais aspectos teológicos e do contexto paulinas. Desenvolve um trabalho de análise dos principais aspectos teológicos e do contexto histórico que envolvem a época de cada

histórico que envolvem a época de cada carta.carta.

sta disciplina tem como propósito conceder ao aluno uma melhor compreensão de todo sta disciplina tem como propósito conceder ao aluno uma melhor compreensão de todo conte!do das epístolas de "aulo# levando-o a uma boa e correta interpreta$ão do conte!do da conte!do das epístolas de "aulo# levando-o a uma boa e correta interpreta$ão do conte!do da cada uma delas.

cada uma delas.

Objetivo Geral Objetivo Geral

%ondu&ir o estudante a uma visão correta

%ondu&ir o estudante a uma visão correta e completa de cada carta do e completa de cada carta do apóstolo "aulo.apóstolo "aulo. Objetivos Específicos

Objetivos Específicos 

 Apresentar detalhes históricos do contexto das Apresentar detalhes históricos do contexto das epístolas'epístolas' 

 %onhecer entender o porqu( do envio de cada carta'%onhecer entender o porqu( do envio de cada carta' 

 )evar o aluno a aplicar em sua vida e nas vidas dos seus ouvintes as li$ões)evar o aluno a aplicar em sua vida e nas vidas dos seus ouvintes as li$ões extraídas do conte!do das

extraídas do conte!do das epístolas.epístolas. Conteúdo Programático

Conteúdo Programático *.

*. +r+reveve vie visãsão dao das cas cartrtasas ,.

,. ApApreresesentnta$a$ão dão das cas carartatass .

. ststududo o eoeológlógico dico das %aras %artas dtas de "aue "aulolo /.

/. 0 c0 conontetexto xto de de cacada da cacartrtaa 1.

1. 0 mat0 materierial ual usadsado pao para esra escrecrever aver as cars cartastas 2.

2. As As carcartas tas em em ordordem em crocronolnológógicaica 3.

3. 4m e4m estustudo do sobsobre re a 5a 5ida ida de de "a"auloulo 6.

6. AnAnalalisise da e da cacartrta aoa aos 7os 7omamanonoss 8.

8. AnáAnálislise dae das %ars %artas dtas de *9 e ,e *9 e ,9 ao9 aos %ors %oríntíntiosios *:.

*:. AnálAnálise da %ise da %arta aoarta aos ;álats ;álatasas ***.*. AnálAnálise da %ise da %arta aoarta aos <ésis <ésiosos *,.

*,. AnálAnálise da %arise da %arta aos =ilta aos =ilipenipensesses *.

*. AnálAnálise da %arise da %arta aos %olta aos %olossenossensesses */.

*/. Análise das %aAnálise das %artas de *9 e ,9 artas de *9 e ,9 aos os essalonicensesessalonicenses *1.

*1. Análise daAnálise das %artas de s %artas de *9 e ,9 *9 e ,9 a a imóteoimóteo *2.

*2. AnálAnálise da ise da %art%arta a a a itoito *3.

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Professor Pr

Professor Pr! Cláudio

! Cláudio Cirqueira de

Cirqueira de Souza

Souza

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Araguaína, setembro de 2011 Araguaína, setembro de 2011

Ementa Ementa A disciplina

A disciplina Cartas PaulinasCartas Paulinas propõem-se a apresentar uma visão teológica das epístolas propõem-se a apresentar uma visão teológica das epístolas paulinas. Desenvolve um trabalho de análise dos principais aspectos teológicos e do contexto paulinas. Desenvolve um trabalho de análise dos principais aspectos teológicos e do contexto histórico que envolvem a época de cada

histórico que envolvem a época de cada carta.carta.

sta disciplina tem como propósito conceder ao aluno uma melhor compreensão de todo sta disciplina tem como propósito conceder ao aluno uma melhor compreensão de todo conte!do das epístolas de "aulo# levando-o a uma boa e correta interpreta$ão do conte!do da conte!do das epístolas de "aulo# levando-o a uma boa e correta interpreta$ão do conte!do da cada uma delas.

cada uma delas.

Objetivo Geral Objetivo Geral

%ondu&ir o estudante a uma visão correta

%ondu&ir o estudante a uma visão correta e completa de cada carta do e completa de cada carta do apóstolo "aulo.apóstolo "aulo. Objetivos Específicos

Objetivos Específicos 

 Apresentar detalhes históricos do contexto das Apresentar detalhes históricos do contexto das epístolas'epístolas' 

 %onhecer entender o porqu( do envio de cada carta'%onhecer entender o porqu( do envio de cada carta' 

 )evar o aluno a aplicar em sua vida e nas vidas dos seus ouvintes as li$ões)evar o aluno a aplicar em sua vida e nas vidas dos seus ouvintes as li$ões extraídas do conte!do das

extraídas do conte!do das epístolas.epístolas. Conteúdo Programático

Conteúdo Programático *.

*. +r+reveve vie visãsão dao das cas cartrtasas ,.

,. ApApreresesentnta$a$ão dão das cas carartatass .

. ststududo o eoeológlógico dico das %aras %artas dtas de "aue "aulolo /.

/. 0 c0 conontetexto xto de de cacada da cacartrtaa 1.

1. 0 mat0 materierial ual usadsado pao para esra escrecrever aver as cars cartastas 2.

2. As As carcartas tas em em ordordem em crocronolnológógicaica 3.

3. 4m e4m estustudo do sobsobre re a 5a 5ida ida de de "a"auloulo 6.

6. AnAnalalisise da e da cacartrta aoa aos 7os 7omamanonoss 8.

8. AnáAnálislise dae das %ars %artas dtas de *9 e ,e *9 e ,9 ao9 aos %ors %oríntíntiosios *:.

*:. AnálAnálise da %ise da %arta aoarta aos ;álats ;álatasas ***.*. AnálAnálise da %ise da %arta aoarta aos <ésis <ésiosos *,.

*,. AnálAnálise da %arise da %arta aos =ilta aos =ilipenipensesses *.

*. AnálAnálise da %arise da %arta aos %olta aos %olossenossensesses */.

*/. Análise das %aAnálise das %artas de *9 e ,9 artas de *9 e ,9 aos os essalonicensesessalonicenses *1.

*1. Análise daAnálise das %artas de s %artas de *9 e ,9 *9 e ,9 a a imóteoimóteo *2.

*2. AnálAnálise da ise da %art%arta a a a itoito *3.

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*etodologia *etodologia

As aulas ministradas são de <orma expositiva onde o pro<essor <ará uso de material didático As aulas ministradas são de <orma expositiva onde o pro<essor <ará uso de material didático e recursos audiovisuais# com o

e recursos audiovisuais# com o ob>etivo de se obter uma melhor per<ormance.ob>etivo de se obter uma melhor per<ormance. 

 %valia+,o%valia+,o

Através de trabalhos# apresenta$ões e de prova. Através de trabalhos# apresenta$ões e de prova.

Atividades da Disciplina Atividades da Disciplina -ata de

-ata de Entrega

Entrega %%ttiivviiddaaddeess ..oottaa

))/0/0(1(10'0'()())) %p%preressenentata++,,o eo em Sm Salala sa soobrbre a Pe a Pososi+i+,o ,o ddo %o %ppósóstotolloo Paulo em 2ela+,o a Escravid,o dos seus dias"

Paulo em 2ela+,o a Escravid,o dos seus dias" )()( ))3300((1100''(()))) %%vvaalliiaa++,,o eo em Sm Saalla ! a ! CCoonntteeúúddoo4 *4 *aatt55rriia 6a 6uue 7e 7oorr

*inistrada em Sala de %ula

*inistrada em Sala de %ula 8(8( ''''00((1100''(()))) --eeccllaarraa++,,o o dde e 99eeiittuurra a ddaas s CCaarrttaas s PPaauulliinnaass ))((

)/0)(0'()) )/0)(0'())

:*erece Confian+a o .ovo Testamento;< :*erece Confian+a o .ovo Testamento;<

7" 7" ruce ! Ed" =ida .ova 7" 7" ruce ! Ed" =ida .ova

>ma síntese de ' fol?as digitadas& letra :arial< >ma síntese de ' fol?as digitadas& letra :arial< :)'<":)'<"

Te@to com4 Te@to com4 A Bd5ia Central A Bd5ia Central A Crítica positiva A Crítica positiva A Crítica .egativa A Crítica .egativa

A %presentar uma descoberta voltada para as cartas de A %presentar uma descoberta voltada para as cartas de

Paulo Paulo 8( 8( . .oottaa 77iinnaall ))(((( .

(5)

Breve Visão das Cartas Paulinas

Breve Visão das Cartas Paulinas

"ara entender adequadamente as cartas de "aulo# precisamos conhecer um pouco a "ara entender adequadamente as cartas de "aulo# precisamos conhecer um pouco a prática epistolar do mundo antigo ? o contexto a

prática epistolar do mundo antigo ? o contexto a partir do qual elas chegam a partir do qual elas chegam a nós.nós. D certo #ue escrever cartas era uma

D certo #ue escrever cartas era uma atividade comum na#ueles dias4atividade comum na#ueles dias4 *.

*. 4ma cont4ma contínua coínua correnrrente de corrte de correspoespond(nnd(ncia percia percorricorria por mar e tea por mar e terra torra todos os centdos os centrosros de popula$ão'

de popula$ão' ,.

,. +oa pa+oa parte derte dela era gla era governovernamenamental# ltal# levada pevada por portor portadoradores o<ies o<iciaisciais'' .

. 4ma parc4ma parcela conela considesiderável errável era comerca comercial e pessoial e pessoal# trocal# trocada entada entre cidadre cidadãos partãos particulaiculares@res@ mercadores pedindo bens# enviando instru$ões# tratando de

mercadores pedindo bens# enviando instru$ões# tratando de remessas# pagando contas'remessas# pagando contas' <ilhos escrevendo aos pais' soldados saudosos escrevendo s esposas' pessoas <ilhos escrevendo aos pais' soldados saudosos escrevendo s esposas' pessoas comuns perguntando pela sa!de dos

comuns perguntando pela sa!de dos amigos# prometendo visitas# pedindo <avores.amigos# prometendo visitas# pedindo <avores. /.

/. Buem Buem não não lia lia nem enem escreviscrevia poa podia dia contcontratar ratar escribescribas'as' 1.

1. %om%omo não o não havhavia serviia servi$o posta$o postal l papara levara levar r a correa correspospond(nd(ncincia a priprivadvada# as a# as carcartas eratas eramm entregues a amigos que via>avam ao local dese>ado ou a estranhos em quem se entregues a amigos que via>avam ao local dese>ado ou a estranhos em quem se pudesse con<iar que recebiam pelo contratempo e recebiam instru$ões especí<icas pudesse con<iar que recebiam pelo contratempo e recebiam instru$ões especí<icas sobre onde entregar a carta# >á que não havia endere$os. Cessas circunstncias# a sobre onde entregar a carta# >á que não havia endere$os. Cessas circunstncias# a comunica$ão bem-sucedida requeria sorte e certa dose de persist(ncia.

comunica$ão bem-sucedida requeria sorte e certa dose de persist(ncia. %s cartas eram escritas em #uase todos

%s cartas eram escritas em #uase todos os materiais possíveis4os materiais possíveis4 *.

*. "ed"eda$oa$os ds de e cercermimica ca quequebrabrada'da' ,.

,. 0 mater0 materiaial-pl-padradrão era o ão era o papapirpiro# que era escro# que era escrito de um ladoito de um lado# dobr# dobrado paado para <ormra <ormar umar um pacote oblongo# amarrado e preso com um

pacote oblongo# amarrado e preso com um selo de argila.selo de argila. .

. %omo o pap%omo o papiro sobiro sobrevivrevive inde<e inde<inidinidamenamente num clite num clima muitma muito seco como o do go seco como o do gito# muito# muitasitas dessas cartas antigas# no todo ou

dessas cartas antigas# no todo ou em parte# ainda existem.em parte# ainda existem. /.

/. las o<las o<ereceerecem aos pesqm aos pesquisaduisadores moores moderndernos valioos valiosos dadsos dados sobros sobre a maneire a maneira como a vida como a vidaa cotidiana era condu&ida no mundo hel(nico e são de grande a>uda na compreensão do cotidiana era condu&ida no mundo hel(nico e são de grande a>uda na compreensão do Covo estamento.

Covo estamento.

%artas como as de "aulo# que são incomumente longas# teriam precisado de várias <olhas %artas como as de "aulo# que são incomumente longas# teriam precisado de várias <olhas de papiro coladas na

de papiro coladas na extremidade para <ormar um pequeno rolo. A encantadora carta a =ilemomextremidade para <ormar um pequeno rolo. A encantadora carta a =ilemom é a !nica entre as de "aulo a se assemelhar# em extensão e conte!do#  carta em papiro usual é a !nica entre as de "aulo a se assemelhar# em extensão e conte!do#  carta em papiro usual do século E.

do século E.

% tradi+,o epistolar ?elenística e@igia

% tradi+,o epistolar ?elenística e@igia certas fórmulas estereotipadas4certas fórmulas estereotipadas4 *.

*. Favia umFavia uma saudaa sauda$ão GHDe $ão GHDe A paA para +# saudra +# sauda$õesa$õesIJ e votos de sa!IJ e votos de sa!de para o dede para o destinastinatáritário'o' ,.

,. Co Co cocorprpo o da da cacartrta a hahavivia a mumuititas as exexprpresessõsões es coconvnvenenciciononaiais s quque e hoho>e >e nonos s paparerececemm a<etadas'

a<etadas' .

. Co <inaCo <inal# havil# havia uma <óa uma <órmula drmula de despee despedida Grdida Graramearamente uma ante uma assinassinaturaturaJ'J' /.

/. 0 primo0 primor literr literário cosário costumavtumava estar aua estar ausentsente dessas care dessas cartas# mas esctas# mas escritorritores ambies ambiciosociososs que tinham estudado a arte epistolar na escola podiam recorrer a

que tinham estudado a arte epistolar na escola podiam recorrer a um considerável corpoum considerável corpo de retórica como

de retórica como ad>utório.ad>utório.

As cartas de "aulo são parte dessa

As cartas de "aulo são parte dessa tradi$ão. las são cartas genuínas# e não HepístolasItradi$ão. las são cartas genuínas# e não HepístolasI uma epístola 5 uma carta artificial ou falsa& escrita antes para publica+,o do #ue para uma epístola 5 uma carta artificial ou falsa& escrita antes para publica+,o do #ue para correspondFnci

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elaboradas do que a maioria das outras cartas e revelam algumas modi<ica$ões características elaboradas do que a maioria das outras cartas e revelam algumas modi<ica$ões características dos estereótipos.

dos estereótipos.

**.. ""aauullo o eescscoollhheeu u a a susua a pprróópprriia a <<oorrmma a dde e ssaauuddaa$$ããoo# # aabbaannddoonnaannddoo oc?aireinoc?airein GHsauda$õesIJ# e substituindo-o por

GHsauda$õesIJ# e substituindo-o por c?aris ?Imin Hai eir5n5 :gra+a e pa$ a vós<Jc?aris ?Imin Hai eir5n5 :gra+a e pa$ a vós<J ,.

,. 4ma muda4ma mudan$a deln$a deliberiberada# de tada# de tons teoons teológilógicos# porcos# porque comque combina a idbina a idéia criéia cristã da grastã da gra$a$a com a sauda$ão

com a sauda$ão ?ebraica s?alon?ebraica s?alon GHpa&IJ' GHpa&IJ' .

. Além diAlém disso# na maiosso# na maioria das carria das cartas# "autas# "aulo usou no inlo usou no início uma <óício uma <órmula qrmula que auteue autenticnticavaava seu papel de apóstolo de %risto'

seu papel de apóstolo de %risto' /.

/. A maA maiorioria delia delas tamas também tebém tem uma <órmm uma <órmula de a$ula de a$ão de graão de gra$as ? não pel$as ? não pela boa sa!a boa sa!dede dos destinatários# mas pelo dom salví<ico da <é em %risto que eles possuem'

dos destinatários# mas pelo dom salví<ico da <é em %risto que eles possuem' 1.

1. m algm algununs casoss casos# o # o <in<inal incal inclui salui saudauda$õe$ões de "auls de "aulo e o e de outde outros a váriros a várias pesas pessoasoass especí<icas que se sabia <a&er parte do grupo a quem a carta se dirigia Gsão nomeadas especí<icas que se sabia <a&er parte do grupo a quem a carta se dirigia Gsão nomeadas ,2 na carta aos 7omanosJ# e todas as cartas terminam com uma

,2 na carta aos 7omanosJ# e todas as cartas terminam com uma b(n$ão.b(n$ão.

.,o ?á erro em di$er #ue Paulo deu a esse veículo comum de comunica+,o no .,o ?á erro em di$er #ue Paulo deu a esse veículo comum de comunica+,o no mundo ?elFnico um novo uso e&

mundo ?elFnico um novo uso e& podemos di$er tamb5m& levouAo a uma podemos di$er tamb5m& levouAo a uma nova dimens,o"nova dimens,o"

Características Específicas das Cartas de Paulo Características Específicas das Cartas de Paulo

*.

*. 0 corpo d0 corpo da carta pa carta pauliaulina dá muna dá muitas ve&itas ve&es a impres a impressão de uessão de uma compma composi$ãosi$ão apreo apressada essada e pouco ponderada# como se "aulo estivesse caminhando e

pouco ponderada# como se "aulo estivesse caminhando e ditando na rapide& com que oditando na rapide& com que o seu secretário podia registrar as palavras# mal conseguindo conter a torrente dos seus seu secretário podia registrar as palavras# mal conseguindo conter a torrente dos seus pensamentos'

pensamentos' ,.

,. Fá sem d!Fá sem d!vida muvida muitos daitos dados espdos espontontneos naneos nas cartass cartas# mas a aná# mas a análise delise detalhtalhada da suada da suaa estrutura tra& a lume muitos elementos que sugerem premedita$ão e# ao menos# certo estrutura tra& a lume muitos elementos que sugerem premedita$ão e# ao menos# certo cuidado de expressão'

cuidado de expressão' .

. A verA verdadedadeira carira carta envita enviada terada teria passaia passado pelado pelas mãos de um secrs mãos de um secretárietário# mas podo# mas pode muitoe muito bem ser que o

bem ser que o próprio "aulo trabalhasse um rascunho# ou rascunhos# antes de ditar.próprio "aulo trabalhasse um rascunho# ou rascunhos# antes de ditar. /.

/. Le>Le>a como <ora como <or# sabem# sabemos que não <oraos que não <oram escrim escritas partas para publa publicaica$ão em livr$ão em livro# ondo# onde e ho>ho>ee estão. "aulo com certe&a <icaria atMnito se pudesse voltar para ver o que aconteceu com estão. "aulo com certe&a <icaria atMnito se pudesse voltar para ver o que aconteceu com essas cartas# escrita

essas cartas# escritas s para ocasiõpara ocasiões es imedimediataiatas s e e usos especí<usos especí<icos# sem icos# sem a a inteinten$ão den$ão de criar escritura para as eras

criar escritura para as eras vindouras'vindouras' 1.

1. Leu usLeu uso na époco na época é bem claa é bem claro@ desro@ destinatinavam-svam-se a ser lide a ser lidas em vo& altas em vo& alta na cona na congreggrega$ãoa$ão reunida a que "aulo se dirigia. =a&iam o que ele <aria se estivesse presente' elas reunida a que "aulo se dirigia. =a&iam o que ele <aria se estivesse presente' elas substituem a pessoa de "aulo# sendo#

substituem a pessoa de "aulo# sendo# por conseguinte# um subproduto da sua atividadepor conseguinte# um subproduto da sua atividade missionária'

missionária' 2.

2. N seguN seguro que as cro que as congrongrega$õega$ões que rees que recebicebiam cartam cartas de "aas de "aulo nãulo não someno somente as liate as liam emm em vo& alta nas reuniões como também as conservavam e lhes davam muito valor'

vo& alta nas reuniões como também as conservavam e lhes davam muito valor' 3.

3. Cão há proCão há provas que sugvas que sugiram a circiram a circula$ãula$ão das carto das cartas <ora do cias <ora do circuitrcuito dos destio dos destinatánatários atérios até que alguém# depois da morte de "aulo# pensasse em reuní-las e publicá-las como que alguém# depois da morte de "aulo# pensasse em reuní-las e publicá-las como coletnea'

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6. ra inevitável que# nesse momento# algumas delas tivessem sido perdidas e não estivessem  disposi$ão Gnão podemos acreditar que# em toda a sua carreira# "aulo só tenha escrito esse punhado de cartasJ. ra tão grande o seu prestígio que os imitadores cedo o seguiram# usando a <orma da carta paulina e# por ve&es# o seu nome.

 Assim# "aulo <oi responsável ? sem nenhuma inten$ão ? pela introdu$ão de um g(nero bíblico# a carta# assim como Karcos teve a oportunidade de introdu&ir o g(nero <reqOentemente imitado do evangelho.

0 cnon do Covo estamento não distingue entre as cartas genuínas e as cartas de autoria paulinas disputadas. m ve& disso# apenas re!ne as cartas atribuídas a ele em dois grupos@

*J %artas para igre>as'

,J  %artas para pessoas# organi&ando-as no interior de cada grupo por ordem de extensão.

A Ordem Cronológica das Cartas

4ma ordem cronológica adequada das cartas teria muito mais utilidade# mas a data$ão das cartas# em termos absolutos ou umas em rela$ão s outras# é um árduo problema. %omo elas não t(m datas# todas as evid(ncias t(m de ser in<eridas do seu conte!do. Fá boas ra&ões para considerar7ilemon a última carta de Paulo& e )K Tessalonicenses pode ter sido a primeira" 2omanos viria perto do <im# provavelmente antes de 7ilemom" odas parecem ter sido escritas na década dos anos 1: ? embora também isso se>a um tanto disputado. Le>a como <or# somos lembrados# uma ve& mais# de quão cedo a %tividade *issionária seguiu a Crucifi@,o e por quantos anos precedeu a 2eda+,o dos Evangel?os

Estudo Teológico das Cartas Paulinas

Bntrodu+,o

Cos escritos do C encontramos vinte e uma %artas. Tre$e delas s,o atribuídas ao %póstolo Paulo Galgumas tem sua autoria questionada# como veremos adianteJ# e outras são colocadas sob a autoridade de outras <iguras signi<icativas da Egre>a primitiva@ duas s,o de PedroJ trFs de Lo,oJ uma de Tiago e uma de Ludas" E temos a :Carta< aos Mebreus de um autor descon?ecido" "ara a <é cristã estes escritos t(m uma grande importncia# seja por#ue s,o :canNnicos<& seja por#ue deram origem  sucessiva refle@,o teológica"   )endo as %artas percebe-se logo que os autores mani<estam um vivo testemun?o da vida das primeiras comunidades. stas %artas enriquecem muito o quadro que obtemos do livro dos Atos dos Apóstolos# composto no <inal do E século.

 As Cartas Paulinas são uma refle@,o teológica ou pastoral num segundo momento

com e@ce+,o da Carta aos 2omanos" Antes disso# houve o trabalho missionário de <undar e organi&ar as comunidades. N certo que o n!mero de comunidades <undadas pelo Apóstolo "aulo e seus companheiros <oi muito maior daquelas que receberam alguma %arta. 0utra constata$ão importante é que não <oi possível conservar todos os escritos paulinos. Algumas cartas se perderam e não estão no cnon bíblico.

Antes do estudo propriamente dito das %artas "aulinas# vamos conhecer um pouco melhor a <igura do seu autor. Lem conhec(-lo bem# é também sempre mais di<ícil entender toda

(8)

a rique&a da sua mensagem. 0 ambiente e o contexto de cada uma das comunidades será conhecido por ocasião do estudo particular de cada %arta.

Paulo de Tarso

0 Apóstolo "aulo nasceu entre os anos / e )( dC# na cidade de arso da %ilicia GAt 8#**' ,*#8' ,,#J. ra <ilho de >udeus# da tribo de +en>amin e como era o costume <oi circuncidado ao oitavo dia. LerNnimo informa #ue seus pais eram de Giscala& na Galil5ia"   "aulo cresceu seguindo a mais per<eita tradi$ão >udaica G=l #1J. inha uma irm,e um sobrin?o que moravam em Perusalém GAt ,#*2J. Lua pro<issão era artesão# <abricante de tendas Gc<. At *6#J. 0 seu estado civil também é um tanto incerto# ainda que na maioria das ve&es se a<irme que era solteiro.

De <ato# em * %or. 3#6 ele escreve : Aos solteiros e ás viúvas, digo que seria melhor que ficassem como eu<" *as em )Cor 1&3 ele escreve :Não temos o direito de levar conosco nas viagens uma mulher cristã, como fazem os outros Apóstolos e os irmãos do Senhor e Pedro<"

Ainda >ovem <oi para Perusalém e# na escola de Gamaliel& se especiali$ou no con?ecimento da sua religi,o"  ornou-se fariseu# ou se>a# especialista rigoroso e irrepreensível no cumprimento de toda a )ei e seus pormenores GAt ,,#J.

%heio de &elo pela religião# come$ou a perseguir os cristãos G=l #2' At ,,#/s' ,2#8-*,' ;l *#*J. steve presente no martírio de stevão# cu>os mantos <oram depositados aos seus pés GAt 3#16J. %ontinuou perseguindo a Egre>a GAt 6#*-/' 8#*-,J até que se encontrou com o Lenhor na estrada de Damasco GAt 8#-*8J. A experi(ncia de Pesus mudou completamente a sua vida. De perseguidor passou a ser o anunciador até a sua morte# provavelmente em 26 d%.

Ca sua primeira missão apostólica# entre os anos /1 e /8# anunciando o vangelho em %hipre# "an<ilia# "isidia e )acaMnia GAt *-*/J# passou a usar o nome grego de "aulo de pre<er(ncia a Laulo*# seu nome >udaico GAt *#8J.

ra um homem bem preparado# além de conhecer bem a sua religião Go que pode ser comprovado pelas muitas cita$ões ao AJ# possuía boas no$ões de <iloso<ia e das religiões gregas do seu tempo. m arso# sua cidade natal# havia escolas <ilosó<icas Gdos estóicos e cínicosJ e também escolas de educadores. Ali nasceu Atenodoro# pro<essor e amigo do imperador Augusto. "aulo algumas ve&es utili&a <rases desse educador@ H"ara toda criatura# a sua consci(ncia é DeusI G%<. 7m */#,,aJ. 0u@ H;uarde para voc(# diante de Deus# a consci(ncia que voc( temI ou@ H%omporte-se com o próximo como se Deus visse voc(# e <ale com Deus como se os outros ouvissem voc(I G%<. *s ,#-3J. Além disso conhecia bem o grego e o método da retórica. s<or$ava-se para compreender o modo grego de viver. Além disso era cidadão romano GAt *2#3s' ,,#,1-,6' ,#,3J. mbora não mencione isso em suas %artas# como se o despre&asse# pois para ele a verdadeira cidadania é outra G=l #,:J. "orém# ele soube tirar proveito desse título# bem como de toda a bagagem cultural adquirida# para condu&ir todos a Pesus G*%or 8#*8-,,J.

)endo as %artas percebemos o caráter do Apóstolo@ s ve&es muito meigo e carinhoso' s ve&es# severo. Cão abria mão das suas idéias e amea$ava com castigos. screvendo s 1

(9)

comunidades comparava-se  mãe que acaricia os <ilhinhos e era capa& de dar a vida por eles G*s ,#3-6J. Lentia pelos <iéis as dores do parto G;l /#*8J. Amava-os# e por isso se sacri<icava ao máximo por eles G,%or *,#*1J. Kas era também pai que educava G*s ,#**J# que gerava as pessoas# por meio do vangelho#  vida nova G*%or /#*1J. Lentia# pelas comunidades que <undou# o ci!me de Deus G,%or **#,J# temendo que elas perdessem a <é. Buando se <a&ia necessário# exigia obedi(ncia G*%or /#,*J.

Kuitas ve&es "aulo é apresentado como alguém distante do povo e das suas comunidades# incapa& de mani<estar sentimentos# indi<erente ao drama das pessoas# anti-<eminista# moralista e assim por diante. 0s que v(em "aulo com esses olhos esquecem-se de suas viagens# cadeias# so<rimentos# perigos e# sobretudo# sua paixão por Pesus e pelo povo ,. ra

capa& de amar todos os membros de todas as comunidades# sem distin$ão# chamando-os de HqueridosI e HamadosI ou HirmãosI. Bueria que todos <ossem <iéis a Deus. Assim se tornariam seus <ilhos# como por exemplo# era imóteo G*%or /#*3J. N interessante ler as suas %artas e anotar com quanta <reqO(ncia ele usava expressões# tais como@ tudo# todo# sempre# continuamente# sem cessar# etc.# e com elas expressar sua constante preocupa$ão para com todos.  basta uma leitura mais cautelosa das suas %artas para descobrir que "aulo não é assim tão insensível e que todo o seu apostolado vem carregado de sentimentos. H Nós vos falamos com toda liberdade, ó Coríntios, o nosso coração se dilatou. Não é estreito o lugar que ocupais em nós, mas é em vossos corações que estais na estreiteza. agai!nos com igual retribuição" falo!vos como a fil#os$ dilatai também vossos corações% I G,%or 2#**-*J.

ncontrou di<iculdade para ser aceito como Apóstolo. As suspeitas vinham do <ato ser um perseguidor e sobretudo porque não <oi escolhido pessoalmente por Pesus. Buator&e anos após a sua conversão# subiu a Perusalém# para o %oncílio# onde de<endeu a não circuncisão para os pagãos. le mesmo se de<endeu das acusa$ões G;l *#*,# ,%or 8#,-' *,#*-/J. "ara ele# anunciar o vangelho era uma obriga$ão@ : Ai de mim se eu não anunciar o !vangelho"< cf" )Cor

1&)/A)"

m sua incansável missão de anunciar o vangelho "aulo so<reu muito# mas não desistiu. le mesmo relata algumas das situa$ões di<íceis que passou@

:#uitas vezes, vi$me em perigo de morte% &os 'udeus rece(i cinco vezes os quarenta  golpes menos um% )r*s vezes fui flagelado% +ma vez apedre'ado% )r*s vezes naufraguei%

Passei um dia e uma noite em alto$mar% iz numerosas viagens% Sofri perigos nos rios,  perigo dos ladr-es, perigos por parte de meus irmãos de estirpe, perigos dos gentios,  perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos dos falsos irmãos" #ais ainda. fadigas e duros tra(alhos, numerosas vig/lias, fome e sede, múltiplos 'e'uns, frio e nudez"< 'Cor ))&'bA'"

eve que lutar contra os <alsos missionários Gc<. ,%or *:-*,J que anunciavam um vangelho <ácil# que <ugiam da humilha$ão e da tribula$ão. Anunciavam um Pesus sem a cru&. "aulo anunciava o Pesus %ruci<icado# ainda que isso <osse escndalo G*%or *#,J. "orém a cru& não era o <im. 0 mesmo Pesus da cru& é também o Pesus 7essuscitado G*%or *1J.

Paulo e os %tos dos %póstolos

(10)

Le )ucas# na segunda parte dos Atos G*2-,6J# <ala unicamente da atividade do Apóstolo "aulo# isso não signi<ica que ele tenha sido o !nico. "aulo tornou-se o símbolo de todos os missionários que souberam levar a +oa Cova de Pesus %risto pelo mundo a<ora.  "aulo so&inho não teria atingido seu (xito# se não <osse a grande a>uda de tantas pessoas que com ele abra$aram a <é# que o acolhiam em suas casas GAt *2#*1./' *6#.3J ou que contribuíram com alguma a>uda para as suas necessidades G=l /#*1-*2' ,%or **#8J.

ambém é importante notar que nem sempre podemos <icar somente com as in<orma$ões históricas que )ucas nos dá sobre "aulo. %lguns estudiosos simplesmente as ignoram& já #ue lendo os %tos se descobre #ue o objetivo principal de 9ucas n,o 5 tanto a informa+,o ?istórica& mas a transmiss,o da mensagem" 0utros estudiosos tomam os dados dos Atos com cautela e tentam conciliá-los com os dados das %artas# sobretudo sobre as suas viagens.

0s Atos dos Apóstolos <oram escritos cerca de *1 anos após a morte do Apóstolo. %omo se sabe# "aulo não era muito bem aceito em certos grupos cristãos. )ucas tentou resgatar a imagem e o trabalho evangeli&ador do Apóstolo. "aulo é# para )ucas# a <igura ideal para representar o caminho do discípulo na história. 4m caminho <eito de testemunhos em meio aos con<litos. Kostra que o caminho do discípulo não é di<erente do caminho do Kestre Gc<. o vangelho de )ucasJ. "or isso# serve-se de alguns Gnão todosJ os <atos marcantes da vida de "aulo# apresentando-os a seu modo e segundo sua visão. A estrutura dos Atos dos Apóstolos muitas ve&es coincide com a do vangelho de )ucas.

Cem sempre os Atos e as %artas coincidem nas in<orma$ões.  nesses casos# devemos dar mais crédito s %artas. Dois exemplos comprovam isso. %omparando At *3#*3 e *6#1 com

*s #*a.2a. )ucas a<irma que H &nquanto aulo esperava em 'tenas, ficou revoltado ao ver a cidade c#eia de ídolos... (uando )ilas e *imóteo c#egaram da +acednia, aulo se dedicou inteiramente - alavra, testemun#ando diante dos udeus que /esus era o +essias I. "aulo contudo# tem outra versão@ H 'ssim, não mais podendo ag0entar" resolvemos ficar sozin#os em  'tenas, e enviamos a voc1s *imóteo... 'gora, *imóteo acaba de c#egar da visita que fez a

voc1s, trazendo boas notícias sobre a fé e o amor de voc1s I. A compara$ão mostra claramente a di<eren$a. De acordo com os Atos# "aulo estava so&inho em Atenas. Buando os dois companheiros chegam# "aulo >á está em %orinto. De acordo com a *s# "aulo e Lilas <icam so&inhos em Atenas e imóteo vai e volta so&inho de essalMnica. videntemente deve-se dar crédito  versão de "aulo.

0utro exemplo vem de ' Cor ))&'8A'/# em que "aulo a<irma@ H dos udeus recebi cinco vezes os quarenta golpes menos um. 2ui flagelado tr1s vezes" uma vez fui apedreado" tr1s vezes naufraguei" passei um dia e uma noite em alto!mar I. 0lhando para o que )ucas di& de "aulo nos Atos# podemos perguntar@ 0nde estão as re<er(ncias s cinco ve&es em que "aulo a<irma ter sido punido com as 8 pauladasQ )ucas ignora completamente as *81 chicotadas que "aulo recebeu.  onde os Atos <alam de <lagela$õesQ )ucas contenta-se em narrar uma GAt *2#,,-,J# omitindo as demais. "or qu(Q %ertamente porque em seus planos.bastava narrar uma <lagela$ão. Cos Atos não se mencionam as tr(s <lagela$ões.

ambém )ucas narra somente o grande nau<rágio da quarta viagem Gna qual talve& estava presenteJ.  lembramos que quando "aulo escreve suas %artas ainda estamos na terceira viagem.  mesmo assim garante ter passado ,/ horas em alto-mar.

(11)

0 certo# porém# é que a vida e obra de Lão "aulo são bem maiores do que aquilo que nos relatam os Atos e as %artas.

Paulo e Lesus

"aulo seguramente não viu o Pesus histórico e nem ouviu sua vo& e suas palavras. eve uma <orte experi(ncia do %risto 7essuscitado GAt 8#-8' *%or *1#6J. Alguns não queriam reconhec(-lo como Apóstolo pelo <ato de não ter sido um dos Do&e Apóstolos e de não ter sido escolhido por Pesus e de não ter vivido com le.

Alguns textos das %artas dão margem a interpreta$ões di<erentes. "or exemplo# em ,%or 1#*2b ele escreve@ H +esmo que ten#amos con#ecido Cristo segundo as apar1ncias, agora  3 não o con#ecemos assimI. 0utro texto como ,%or *,#*-2 poderia indu&ir que "aulo estivesse em Perusalém por ocasião da "aixão do Lenhor. Fá outros que pensam que "aulo <a&ia parte do Linédrio/ e que tenha votado pela condena$ão de Pesus# a partir da expressão H dei meu votoI

Gc<. At ,2#*:J. "orém# a maioria dos autores segue a linha de que "aulo de <ato não conheceu pessoalmente Pesus e não teve contato com ele.

0 Apóstolo não tinha ainda em mãos os evangelhos escritos. le os tra&ia impressos na sua carne# marcada por toda sorte de so<rimentos G*%or **#,*-,8J# a ponto de estar cruci<icado com %risto G;l ,#*8J# tra&endo em seu corpo as marcas da paixão de Pesus G,%or /#*:' ;l 2#*3J# e completando# no seu corpo# o que <altava das tribula$ões de %risto G%l *#,/J. Assim ele podia di&er que H 3 não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim I G;l ,#,:J.

"elos escritos do Apóstolo "aulo# nós veri<icamos também algumas di<eren$as entre o seu modo de anunciar e o modo como Pesus anuncia. Pesus anunciou a sua mensagem praticamente aos >udeus# da ;aliléia# pois segundo os sinóticos# Pesus só <oi a Perusalém para a "áscoa# quando <oi cruci<icado e morto e depois ressuscitou. "aulo# por sua ve&# percorreu o império romano e <oi  7oma GcapitalJ como parte <inal da sua vida# onde so<reu a sua paixão. Pesus <alava em aramaico e anunciava o reino em parábolas# criadas a partir da observa$ão atenta da vida simples do povo da ro$a e das aldeias. "aulo# ao contrário# embora também soubesse <alar o aramaico# anunciou e escreveu em grego# porque seus ouvintes eram >udeus da diáspora e pagãos que <alavam a língua o<icial da época. "aulo também era um bom observador da vida cotidiana# porém usava as imagens sobretudo da vida e da cultura urbana# das grandes cidades. le <alava do atletismo# dos esportes# da constru$ão civil# das paradas militares# das lutas nos estádios# da vida dos soldados# etc. 1  "or isso# tentava inculturar a

mensagem de Pesus de Ca&aré Gque viveu a maior parte do tempo na ;aliléiaJ para o universo da cultura grega.

>m missionário #ue escreve cartas s suas Bgrejas

0 grande carisma de "aulo é ser missionário. Depois de ter <undado as <lorescentes comunidades cristãs no mundo helenístico# ele não as deixou privadas de assist(ncia# mas as acompanhou com a sua guia pastoral@ a Hpreocupa$ão por todas as Egre>asI representa# como ele mesmo a<irmava# a sua Hpreocupa$ão quotidianaI G,%or **#,6J.  para manter os contatos 4

(12)

com essas igre>as# para a>udá-las a resolver os seus problemas e para rend(-las mais e<ica&es no seu testemunho ao mundo circunstante# "aulo se tornou escritor@ as suas cartas nasceram da missão e em vista da missão.

"aulo conhecia o bom <uncionamento do correio do império romano e soube <a&er deste meio# um instrumento de evangeli&a$ão. =oi assim# sem saber e sem querer# o primeiro grande escritor do Covo estamento.

As %artas <oram escritas em <un$ão da situa$ão concreta das igre>as. 0 Apóstolo acompanhava o crescimento das mesmas# com todos os seus problemas e di<iculdades. "or isso# também a sua leitura ho>e deve levar em conta a situa$ão especí<ica da comunidade  qual <oi destinada cada uma delas.

0 seu modo de ser missionário também é di<erente da mentalidade grega da época. "aulo trabalhava e ganhava o seu sustento com o próprio trabalho.  era um trabalho manual. "ara as elites abastecidas de bens e culturalmente <avorecidas# o !nico trabalho que digni<icava o ser humano era o trabalho intelectual. Cuma sociedade onde em algumas grandes cidades até dois ter$os da popula$ão era escrava# "aulo encontrou seu lugar social entre os trabalhadores empobrecidos# ainda que pudesse <a&er valer seus direitos de Apóstolo e <undador de comunidades G*%or 8#*-*6' ,%or **#3-*,J.

Um Peueno E!trato das Cartas Paulinas Bntrodu+,o

A <im de <ortalecer a <é dos irmãos espalhados pelos Hcon<ins da terraI# o apóstolo "aulo escreveu cartas as igre>as. m nosso %non encontramos *# tendo a epístola aos 7omanos com a primeira. "orém# para muitos eruditos deve-se incluir a também a carta aos Febreus como sendo exclusivo material paulino. Cesse caso não teríamos apenas *# mas */.

Legundo alguns estudiosos modernos a completa cole$ão das epístolas paulinas consistiria de quator&e cartas# ainda que na missiva aos Febreus não se encontre nenhuma declara$ão nesse sentido# isto é# que <ora escrita por "aulo.

)" Cartas Pastorais

emos ainda que levar em conta a grade possibilidade das cartas pastorais ! B e BB Timóteo e Tito ! não serem de autoria do apóstolo "aulo# pois o vocabulário e o estilo que elas apresentam# seguido do seu desenvolvimento eclesiástico# indicam para alguns um período posterior ao de "aulo. Devido a estas considera$ões R #ue tamb5m s,o #uestionáveis R muitos pensam que# apesar dessas cartas conterem importantes in<orma$ões dos !ltimos anos da vida e ministério de "aulo entre os gentios# o seu verdadeiro autor deve ter sido alguns de seus discípulos.  levando em conta que naquele tempo# não era considerado um erro# ou se>a# um plágio# escrever em nome de outra pessoa# pois isso era até aceito como algo comum# é bem possível que a considera$ão aqui levantada possa ser verdadeira. 4ma das bases para tal de<esa é a lista de livros apócri<os do Covo estamento que conta com mais de cem livros.

De acordo com as in<orma$ões cronológicas obtidas por estudiosos# como também com base no livro de atos# é possível compreender que "aulo >á vinha sendo um missionário por vários anos# antes de escrever qualquer carta s igre>as. "ossivelmente a primeira# #ue tudo indica foi  destinada aos gálatas& <ora escrita após *, anos de seu ministério apostólico.

(13)

"aulo escreveu as cartas pastorais para seus amigos e cooperadores# imóteo# que mandara pastorear a igre>a em S<eso G* m *.J e ito# em %reta Gt *.1J. %ontém conselhos# a serem seguidos por nós ho>e também G* m .*/-*1J. "aulo estava encarcerado em 7oma# quando escreveu ,o imóteo G, m *.6# *2-*3# ,.8J.

O problema comum entre as igrejas de Qfeso e Creta era as falsas doutrinas4  Lurgiram <alsos mestres ensinando uma mistura de doutrinas e práticas >udaicas

e pagãs@ proibi$ão do casamento# abstin(ncia de alimentos G* m /.J'

  alguns a<irmavam que a ressurrei$ão >á se reali&ou G, m ,.*6J e ensinos de demMnios G* m /.*J'

  Favia# ainda# muitas contendas e discussões nas igre>as Gt ,.8-**J.

"ara combater as <alsas doutrinas# "aulo recomenda a nomea$ão de o<iciais quali<icados# em cada igre>a Gt *.1J. N importante que o o<icial nomeado se>a irrepreensível G* m .*-*# t *.1-8J.

Co combate contra as heresias# "aulo rea<irma as verdades centrais do cristianismo@  Lalva$ão pela gra$a# através da <é em %risto'

 5ida santi<icada# livre do pecado'

 0 >uí&o de Deus# etc. N a chamada Hsã doutrinaI G* m *.*1# ,.1# , m ,.**#*,# t ,.-**-*/# .-6J.  esta sã doutrina deve ser ensinada para o povo G, m ,.,# .,1# t ,.*J'

 0 ob>etivo da repreensão cristã@ * m *.1

Palavras C?aves nas Cartas Pastorais

 %bstinFncia4 Ato de abster-se# evitar algo ou alguma coisa Galimento# <umo# bebidas alcoólicas# rela$ões sexuais# etc.J

 Brrepreensível4 cu>o comportamento é exemplar# boa conduta.

(14)

 Criteriosos@ m t ,.2 signi<ica HsabedoriaI# buscar a vontade de Deus. 

'" Cartas da Pris,o

Diante da constata$ão indicada acima# concluímos que "aulo >á era um missionário e apóstolo de larga experi(ncia# pois seus escritos# do início ao <im# demonstram grande maturidade cristã e <irme&a nas doutrinas# embora é necessário concordar que as chamadas Epístolas da Pris,o R Ef5sios& 7ilipenses& Colossenses e 7ilemom  R apresentem um conhecimento ainda mais Kaduro sobre a igre>a cristã e sobre o destino humano em geral# provavelmente como resultado de maiores experi(ncias e inspira$ões recebida por "aulo no <inal da sua caminhada aqui na terra.

" Paulo e as Cartas

As cartas canMnicas de "aulo devem ter sido escritas durante um período de *6 anos# possivelmente entre os anos 1: a 26 d. %.# ainda que a epístola aos gálatas possa ser datada até mesmo em /8 d. %.

Buais <oram os motivos que levaram "aulo a escrever cartasQ les são muitos# no entanto# os principais <oram@

 % necessidade de crescimento espiritual dos novos crentesJ

 % press,o dos judeus crentes e n,oAcrentes sobre os crist,os gentiosJ % necessidade de uma bíblica forma+,o doutrináriaJ

Os surgimentos de falsos mestresJ O surgimento das falsas doutrinasJ

% necessidade do envolvimento das novas igrejas com os desafios missionáriosJ % necessidade de líderes para as comunidades de f5 #ue estavam surgindo"

0 apóstolo "aulo <e& uso de um meio muito comum de comunica$ão da época@ Escrever e Enviar cartas" 0bservando o conte!do de seus escritos concluímos que sua inten$ão inicial não era <ormar um livro que no <uturo servisse de :manual< para o cristianismo# mas li$ões práticas e simples que tinham como meta principal o <ortalecimento de cada igre>a. udo indica que ele não tivesse no$ão do alcance que esse material atingiria# até mesmo porque ele vivia como se %risto <osse retornar nos seus dias. A constata$ão apresentada tem como base a aus(ncia de <ormalidade em seus escritos. Cão há indica$ão nas epístolas paulinas da inten$ão de prover um n!cleo para a nova literatura cristã# ou para servir de <ontes in<ormativas que <amiliari&am os próprios cristãos com suas atividades e idéias. N notório que no uso prático elas se tornaram exatamente isso# porém# percebemos que ao escrever suas cartas# "aulo tratava seus destinatários como verdadeiros amigos e irmãos. "odemos até considerá-las como cartas pessoais de "aulo# pela tão grande intimidade e amor que ele demonstrava em seus escritos.

Devidos suas cartas serem escritas para dar respostas a problemas especí<icos# não encontraremos nelas debates acerca de muitos problemas# especi<icamente aqueles de nature&a

(15)

ética# que talve& se>a uma das principais preocupa$ões dos nossos dias. ambém não <ica bem claro em seus escritos respostas para alguns dos nossos debates doutrinários. "ortanto# o que de <ato encontramos nas missivas paulinas são ensinamentos a respeito de diversos temos# que# não obstante# servem como lu& para a maioria dos problemas que en<rentamos ho>e como cristãos.

An"lises das Cartas do Apóstolo Paulo

Carta de Paulo aos #omanos )"  %utoria

A %arta de "aulo aos 7omanos é geralmente re<erida apenas como 2omanos# é o sexto livro do Covo estamento. 0s estudiosos da +íblia concordam que ela <oi escrita pelo Apóstolo "aulo aos romanos para explicar como a salva$ão é o<erecida por meio do vangelho de Pesus %risto. N a primeira e a mais longa das pístolas "aulinas# e é considerada a epístola com o Rmais importante legado teológico<"

=oi durante o Enverno de //A/3& em Corinto# que "aulo escreveu esta %arta# provavelmente a !ltima G*2#,J. nquanto ele estava hospedado na casa de %aio e transcrita por um escriba chamado ércio.

 Acabara de resolver os con<litos com as comunidades de =ilipos G=l @,-/J e %orinto G* e , %or.J# e considerava terminada a evangeli&a$ão da parte oriental do império romano@ as comunidades cristãs que <undara nas maiores cidades se encarregariam de irradiar o vangelho para as províncias G*1#,J. Assim# podia <inalmente visitar os cristãos de 7oma G*@*-*1' *1@,,-,/J e seguir de lá até  spanha# a província ocidental do império.

Fá uma série de ra&ões que covergem para a teoria de que "aulo a escreveu em %orinto# uma ve& que ele estava prestes a via>ar para Perusalém ao escreve-la# o que corresponde com Atos ,:@:# onde é relatado que "aulo permaneceu durante tr(s meses na ;récia" Bsso provavelmente implica Corinto& pois era o local de maior sucesso missionário de Paulo& na Gr5cia. Adicionalmente =ebe# um diácono da igre>a em %encréia# um porto a leste de %orinto# teria sido capa& de transmitir a carta a 7oma depois de passar por %orinto. rasto# mencionada em 2omanos )34'# também viveu em %orinto sendo comissário da cidade para obras p!blicas e tesoureiro da cidade em várias épocas# mais uma ve& indicando que a carta <oi escrita em %orinto.

0 momento exato em que <oi escrito não é mencionado na carta# mas <oi obviamente escrito quando a coleta de dí&imos para Perusalém tinha sido montada e "aulo estava prestes a ir a Perusalém# ou se>a# no <inal de sua segunda visita a ;récia# durante o inverno que precedeu a sua !ltima visita a essa cidade. A maioria dos estudiosos propoem que a carta <oi escrita no <inal de 11# 12 ou 13.

)ivro das scrituras ;regas %ristãs# escrito pelo apóstolo "aulo aos cristãos em 7oma. Pamais se questionou seriamente que "aulo tenha sido seu escritor# e a autenticidade deste livro# como parte do cnon sagrado# é quase universalmente reconhecida pelos peritos bíblicos. Ca realidade# a carta se harmoni&a plenamente com o restante das scrituras inspiradas. De <ato# "aulo cita de modo pro<uso as scrituras Febraicas e <a& numerosas re<er(ncias a elas# de modo que se pode di&er que essa carta baseia-se mui solidamente nas scrituras Febraicas e nos ensinos de %risto.

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'" Os Crist,os em 2oma

A %ongrega$ão talve& tenha sido estabelecida por alguns dos >udeus e prosélitos de 7oma que estiveram em Perusalém no dia de "entecostes de  d%# testemunharam o derramamento miraculoso do spírito Lanto e ouviram o discurso de "edro e de outros cristãos ali reunidos. GAt ,J 0s outros que se converteram ao cristianismo mais tarde talve& tenham levado a 7oma as boas novas sobre o %risto# pois# visto que esta grande cidade era o centro do Empério 7omano# muitos se mudaram para lá com o tempo# e eram muitos os via>antes e comerciantes que a visitavam. "aulo envia respeitosos cumprimentos a AndrMnico e P!nias# seus Tparentes e companheiros de cativeiroU# Hhomens notáveis entre os apóstolosI# que estavam no servi$o de %risto há mais tempo do que "aulo. N bem possível que esses homens tenham tido parte no estabelecimento da congrega$ão cristã em 7oma. G7o *2@3J Ca época em que "aulo escreveu# a congrega$ão evidentemente >á existia por algum tempo# e era bastante ativa# a ponto de sua <é ser comentada em todo o mundo. 2om" )4"

" Propósito da Carta

=ica claro# pela leitura da carta# que ela <oi escrita a uma congrega$ão cristã composta tanto de judeus como de gentios" Favia muitos >udeus em 7oma naquela época' eles retornaram depois da morte do Emperador %láudio# que os banira de lá algum tempo antes. mbora "aulo não tivesse estado em 7oma# para sentir pessoalmente os problemas que a congrega$ão en<rentava# é possível que tenha sido informado da condi+,o e dos assuntos da congrega+,o por seus bons amigos e colaboradores& Priscila e #uila& e possivelmente tamb5m por outros a #uem Paulo encontrara. Leus cumprimentos no capítulo *2 indicam que conhecia pessoalmente um bom n!mero de membros daquela congrega$ão. m suas cartas# "aulo atacava problemas especí<icos e lidava com questões que considerava muito vitais para aqueles a quem escrevia. Buanto  oposi$ão >udaica# "aulo >á havia escrito s congrega$ões da ;alácia# re<utando-a# mas essa carta tratava mais especificamente dos esfor+os feitos pelos judeus #ue professavam o cristianismo& mas #ue eram :judai$antes< e insistiam #ue os conversos gentios fossem circuncidados e #ue em outros sentidos se e@igisse deles observarem certos regulamentos da 9ei mosaica" Ca congrega$ão romana não parecia haver um es<or$o sério neste sentido# mas# pelo que parece# havia inve>a e sentimentos de superioridade da parte tanto dos judeus como dos gentios. A carta# portanto# não era uma simples carta geral# escrita  congrega$ão romana# sem nenhum ob>etivo especí<ico# como alguns supõem# mas tratava# evidentemente# das coisas de que eles precisavam# nas circunstncias existentes" % congrega+,o romana conseguiria captar o pleno significado e a plena for+a do consel?o do apóstolo& pois sem dúvida enfrentava e@atamente os problemas de #ue ele& Paulo& estava tratando. N óbvio que o ob>etivo dele era solucionar as di<eren$as de ponto de vista e@istentes entre os crist,os  >udeus e os cristãos gentios e condu&i-los em dire$ão  completa união# como um só homem# em %risto Pesus .

Co entanto# ao escrever da maneira como o <e&# "aulo ilumina e enriquece nossa mente no conhecimento de Deus e exalta a justi+a e a benignidade imerecida de -eus# bem como a posi$ão de %risto com respeito  congrega$ão cristã e a toda a humanidade.

8" Comentário da Carta

%omentando a autenticidade da carta aos romanos# o Dr. Villiam "aleW# perito bíblico# ingl(s# disse@

(17)

4Num genuíno escrito de ). aulo a genuínos conversos, isto é o que a ansiedade de convenc1!los da sua crença naturalmente produziria" mas #3 um fervor e uma personalidade, se  posso c#amar isto assim, no estilo, que uma fria falsificação, creio eu, nunca teria ideado nem

suportado.5 

"aulo delineou a posi$ão dos >udeus de <orma muito clara e direta e mostrou que >udeus e gentios acham-se no mesmo nível perante Deus. Esto exigiu que ele dissesse algumas coisas que os >udeus talve& considerassem o<ensivas. Kas o amor de "aulo por seus concidadãos e seu calor humano para com eles <oram demonstrados na delicade&a com que tratou destes assuntos. Buando di&ia coisas que poderiam parecer depreciativas da )ei# ou dos >udeus# ele  >eitosamente <a&ia em seguida uma declara$ão ameni&adora.

Por e@emplo& #uando disse4 4Não é udeu aquele que o é por fora, nem é circuncisão aquela que a é por fora, na carne5, ele acrescentou$ 4(ual é então a superioridade do udeu, ou qual é o proveito da circuncisão6 7rande, de todo modo. rimeiramente, porque foram incumbidos das proclamações sagradas de 8eus.5 9:o ;$;<" =$>, ;? 8epois de dizer$ 4@ #omem é declarado usto pela fé, - parte das obras da lei5, ele continuou prontamente$ 4'bolimos então a lei por meio de nossa fé6 (ue isso nunca aconteça% 'o contr3rio, estabelecemos lei.5 9=$;<, =>? 'pós a declaração$ 4+as agora fomos eAonerados da Bei5, ele perguntou$ 4 a Bei pecado6 (ue nunca se torne tal% :ealmente, eu não teria c#egado a con#ecer o pecado, se não fosse a Bei.5 9D$E, D? & no capítulo F, versículos > a =, fez a mais forte eApressão possível de afeto por  seus irmãos carnais, os udeus$ 48igo a verdade em Cristo" não estou mentindo, visto que a min#a consci1ncia d3 testemun#o comigo, em &spírito )anto, de que ten#o grande pesar e incessante dor no meu coração. ois, poderia desear que eu mesmo fosse separado do Cristo como amaldiçoado, em favor dos meus irmãos, meus parentes segundo a carne.5 Compare também0omanos 1.23$24 com 53.5, 46 e 53.43, 45 com 55.5$7%

"or conseguinte# pelo estudo deste livro# comprovamos que não se trata duma considera$ão desconexa# ou sem ob>etivo# mas dum discurso com um ob>etivo e um tema# e que nenhuma parte pode ser plenamente entendida sem o estudo do livro como um todo e o conhecimento de seu ob>etivo. "aulo destaca a benignidade imerecida de Deus mediante %risto e ressalta que é somente por tal benignidade imerecida de Deus# con>ugada com a <é do crente# que os homens são declarados >ustos' ele comenta que nem o >udeu nem o g(ntio t(m base para >actncia ou para elevar-se sobre o outro.

 Avisa estritamente os cristãos gentios que não devem <icar orgulhosos por se terem bene<iciado de os >udeus não terem aceitado a %risto# visto que a queda dos >udeus permitiu que os gentios tivessem a oportunidade de ser membros do HcorpoI de %risto. le di&@ 4&is, portanto, a benignidade e a severidade de 8eus. ara com aqueles que caíram, #3 severidade, mas para contigo #3 a benignidade de 8eus, desde que permaneças na sua benignidade" senão, tu também ser3s cortado fora.5 :o >>$;;.

/" Considera+Ues 7inais da Carta e Esbo+o =ersículos Centrais ! 2omanos )4)3&) e )'4 )&'"

) % justi+a resulta da f5 em Cristo e da benignidade imerecida de -eus" )4)A ))43

(18)

%arta que explica que a >usti$a resulta# não da genealogia ou de obras da )ei mosaica# mas da <é em Pesus %risto e da benignidade de Deus.

A <é é essencial para a salva$ão' o texto di&@ :O justo por meio da f5 5 #ue viverá"< 0s >udeus# embora altamente <avorecidos por Deus# não conseguiram alcan$ar a >usti$a por meio da )ei. anto >udeus como não->udeus estão sob o pecado' :n,o ?á um justo& nem

se#uer um só<"

"ela benignidade imerecida de Deus tanto >udeus como não->udeus podem ser declarados  >ustos como dádiva gratuita por intermédio da <é# assim como Abraão <oi considerado >usto em

resultado da <é mesmo antes de ser circuncidado.

0s homens herdam o pecado e a morte de um só homem# Adão' por intermédio de um só homem# Pesus# muitos pecadores são declarados >ustos. Esto não abre concessão para o pecado' quem permanece escravo do pecado não é escravo da >usti$a. 0s que anteriormente estavam debaixo da )ei Tmorrem para com a )eiU por intermédio do corpo de %risto' t(m de andar em harmonia com o espírito# entregando  morte as práticas pecaminosas do corpo.

A )ei serviu ao propósito de tornar mani<estos os pecados' somente por intermédio de %risto# porém# há salva$ão do pecado. Deus convoca aqueles que v(m a estar em união com %risto e os declara >ustos' Leu spírito dá testemunho de que eles são Leus <ilhos. 0 Esrael carnal recebeu as promessas# mas a maioria deles procura alcan$ar a >usti$a pela )ei# de modo que apenas um restante deles é salvo' é necessário <a&er declara$ão p!blica da <é em %risto# para se obter a salva$ão.

A ilustra$ão da oliveira mostra que# por <alta de <é da parte do Esrael carnal# não-israelitas <oram enxertados para que o verdadeiro Esrael pudesse ser salvo.

,J %titude para com as autoridades superiores& a própria pessoa& e outras pessoas" )'4 ))/4)

Apresentem o corpo como sacri<ício aceitável a Deus# re<ormem a mente# usem seus dons no servi$o de Deus# se>am amorosos e <ervorosos de espírito# perseverem e continuem a vencer o mal com o bem.

ste>am em su>ei$ão s autoridades superiores. Amem-se uns aos outros' andem decentemente# não plane>ando antecipadamente os dese>os da carne. Cão >ulguem os outros em questões de consci(ncia# nem abusem de sua liberdade cristã# deste modo <a&endo trope$ar os que t(m consci(ncia <raca.

Le>am guiados pelo exemplo de %risto em não agradar a si mesmos' este>am dispostos a suportar as <raque&as dos outros# <a&endo o que é bom para a edi<ica$ão deles.

J O interesse amoroso de Paulo na Bgreja de 2oma" )/4)8J )34' A ra&ão de "aulo escrever é para cumprir sua comissão como apóstolo para os gentios e a <im de que esses gentios se>am uma o<erta aceitável para Deus. Pá não tendo território em que as boas novas ainda não haviam sido proclamadas# "aulo dese>a satis<a&er seu anseio de visitar 7oma e de lá ir  spanha# depois de primeiro via>ar a Perusalém com uma contribui$ão# para os santos# enviada pelos irmãos da KacedMnia e da Acaia. "aulo cumprimenta vários crentes por nome# incentivando os irmãos a evitar os que causam divisões e também a ser sábios no que di& respeito ao que é bom.

(19)

)K Carta de Paulo aos Coríntios -ata e Propósito

ssa epístola <oi escrita em N<eso# provavelmente em 11 d.%. =oi composta para a<astar novos convertidos do paganismo mais vil e grosseiro# com seus vícios e pecados# tão largamente praticado em %orinto. Cão era <ácil para eles romper com seu passado de degrada$ão. 0 mundanismo associado a imaturidade cristã deles exigia paciente instru$ão da parte do apóstolo. %omo centro de comércio e rique&a# e também de cobi$a e incontida luxaria# %orinto# com sua vã sabedoria secular# era um desa<io ao cristianismo. Le a igre>a pudesse se <irmar ali# onde o 0riente e o 0cidente se encontravam# na encru&ilhada do mundo ;reco-romano# então sua in<lu(ncia poderia ser ampla.

Cristo& a ase da >nidade

le é a base da unidade da igre>a e da posi$ão individual do crente. A es<era em que Deus v( o crente e com ele se relaciona. %risto deve ser o centro preeminente em qualquer igre>a# para corrigir seus abusos. ssa é a li$ão da epístola. A corre$ão das <altas na assembléia precisa come$ar# con<orme a<irma "aulo# com o <ato de %risto@

) ! sua autoridade ! :apóstolo de Lesus Cristo<

' ! Seu poder de nos dar uma nova posi+,o ! :Santificados em Cristo e C?amados para serem santos<

 ! Seu minist5rio com vistas  cria+,o da unidade espiritual em meio aos crentes de toda parte

8 ! Sua dispensa+,o de gra+a e pa$

/ ! Sua concess,o de plena suficiFncia ao crente

3 ! Sua posi+,o de objeto do testemun?o e esperan+a do crenteJ sua a+,o como confirmador do destino do crente

 ! % posi+,o do crente em Cristo& 5 a base do apelo  corre+,o das práticas errNneas dos coríntios"

O Espírito Santo& %gente da >nidade

0s spírito Lanto revela a verdadeira sabedoria. ssa sabedoria# a pedra de toque da unidade cristã# não deve ser obscurecida pela retórica <loreada nem modelada pela <iloso<ia humana para <a&(-la palatável aos irregenerados. "ortanto# <oram do ministério de instru$ão do spírito Lanto# a verdadeira sabedoria é desconhecida e não pode ser >amais conhecida. ssas verdades são expressas não por palavras ensinadas pela sabedoria humana# mas com palavras ensinadas pelo spírito Lanto.

E@trato da Carta4

Cap" 8 A % igreja e seus líderes ! O pecado de julgar os servos de -eus" 0s lideres da igre>a devem ser altamente estimados como ministros de %risto e administradores das verdades reveladas por Deus.

(20)

Cap" / A O problema do crente imoral ! % carnalidade cega a pessoa  presen+a da grosseira imoralidade" 7elatou-se nesta igre>a um caso de vil incesto# escandaloso até na pecaminosa %orinto.

Cap" 34 ) A  A % perturba+,o do processo legal ! Crist,o processando crist,o"  0 <ato de um cristão ir a >usti$a contra outro cristão em cortes pagãs# perante >uí&es pagãos# é uma viola$ão da verdade cristã.

Cap" 34 1 A '( A % Cilada da 7ornica+,o  R sse problema era grave nesta igre>a# por que ele <ora salva recentemente da corrupta atmos<era moral de %orinto. %omo centro comercial# a cidade unia o 0riente e o 0cidente em uma verdadeira cloaca de imundície.

Cap" 4 ) ! '8 A 2egulamentos do casamento crist,o Cap" 4 '/ ! 8( A Casamento versus Celibato

Cap"  A 9iberdade Crist,

Cap" 1 A % igreja e Seus obreiros Cap" )(4 ) ! )/ A % ?eran+a da igreja Cap" )(4 3 !  A % ceia do Sen?or Cap" ))4 ) ! )3 ! % igreja e as mul?eres

Cap" ))4 ) ! 8 A Censura da desordem durante a ceia do Sen?or

Cap" )'4 ) ! )) A O Crente e os dons espirituais  R Aqui o apóstolo "aulo expõe instru$ão imprescindível a respeito das a$ões e das mani<esta$ões do spírito por intermédio do crente. 0s crentes de %orintos eram impressionantemente ignorantes em rela$ão a esse assunto. ntre eles# abundavam os abusos# pois tinham sido resgatados havia a pouco tempo do paganismo e da idolatria inspirada pelo demMnio )(4 '(&').

Cap" )'4 )' ! ) A % igreja e dos dons do Espírito  R A unidade da igre>a é apresentada pela metá<ora de um corpo humano.

Cap" )/ A % doutrina da 2essurrei+,o

Cap" )/4 / ! / A % 2essurrei+,o e a =itória Sobre a *orte"

'K Carta de Paulo %os Coríntios Bntrodu+,o

 % 'K Epístola de Paulo aos Coríntios é direcionada aos cristãos residentes na cidade grega de %orinto. Legundo a tradi$ão cristã# o apóstolo teria escrito quatro cartas  Egre>a em %orinto# das quais duas encontram-se perdidas atualmente# de maneira que EE %oríntios pode ter sido a quarta epístola.

(21)

m E %oríntios# "aulo havía dado várias advert(ncias e ensinamentos aos cristãos dessa cidade. %ontudo# alguns <alsos mestres questionaram sua autoridade apostólica# caluniando-o.

*. %utoria

0 autor da epístola <oi "aulo# o que pode ser veri<icado durante a sua leitura# quando o apóstolo menciona o seu relacionamento com essa igre>a. Kuito comum observar sua identi<ica$ão como servo de Deus.

'" reve iografia do %utor

Co hebraico seu nome signi<ica pe#ueno" Casceu em arso# At.8.**. Da tribo de +en>amim# =l..1. Discípulo de ;amaliel# %tos ''4. "ode-se di&er que "aulo <oi um <ariseu convertido. De perseguidor# passou a pregador do cristianismo. 4m homem que assistiu com satis<a$ão a morte de stevão %tos ")# como membro do sin5drio# levou muitos cristãos  prisão. %onstituído Apóstolo dos gentios# %tos" 1")/ e separado para a obra missionária. Após tr(s viagens missionárias# a prisão em 7oma e um curto ministério no 0riente# é executado por Cero em 2/ d.%.

" -ata

=oi escrita entre os anos 11 a 13 da era cristã da província romana chamada KacedMnia. De acordo com alguns estudos# esta epístola pode ter sido escrita durante o <inal do verão ou no outono do ano 12 >á que havia prometido passar o inverno em %orinto.

8" Corinto

As quatro cidades mais importantes do Empério 7omano <oram@ 2oma& Corinto& Dfeso e %ntio#uia. A cidade de %orinto <oi a maior# a mais opulenta e importante cidade da ;récia# situada no istmo deste país# orgul?avaAse dos seus dois portos# pelos quais passavam o comércio do mundo de então. =oi terra de grande luxo e licenciosidade# o lugar do culto a deusa 5(nus# acompanhados de ritos vergonhosos.

/" %s cartas de Paulo aos coríntios

Legundo a tradi$ão cristã# o apóstolo teria escrito quatro cartas  Egre>a em %orinto# das quais duas encontram-se perdidas atualmente# de maneira que EE %oríntios pode ter sido a quarta epístola. As duas epístolas de "aulo aos %oríntios nos revelam o cora$ão# os sentimentos mais íntimos e os motivos mais pro<undos deste apóstolo.

/") ! 2esumo Mistórico de Corinto

%orinto <oi uma das mais <lorescentes cidades gregas da antiguidade clássica# tendo sido autMnoma e soberana durante o período arcaico da história da ;récia. Desde aqueles tempos# %orinto experimentou um notável desenvolvimento comercial devido  sua locali&a$ão# o que trouxe bene<ícios sobre as artes Gos seus <amosos vasos de cermicaJ e a cultura de um modo geral# bem como a acumula$ão de rique&as pela aristocracia local.

(22)

%ontudo# no <inal dessa <ase áurea# a pólis <oi governada por um tirano denominado %ípselo# provavelmente entre 213 a.%. e 2,1 a.%.# quando iniciou-se um curto período de expansionismo em que <oram <undadas colMnias no noroeste da ;récia.

Após anos de guerras de resist(ncia ao domínio persa e de lutas entre os gregos pela hegemonia na península# quando chegou a ser rival de Atenas e de sparta# %orinto# tal como as demais cidades independentes da ;récia# veio a <a&er parte do Empério KacedMnio de Alexandre# o ;rande# perdendo assim parte da autonomia plena antes existente.

5encendo =ilipe 5 da KacedMnia # em *83 a.%.# na +atalha de %inoscé<alos  o cMnsul romano itus Buinctius =laminius# a princípio# declarou o respeito de 7oma pela autonomia das cidades gregas# o que ocorreu nos Pogos Xstmicos# reali&ados no istmo de %orinto em *82 a.%.. odavia# as guarni$ões romanas ainda se mantiveram presentes na cidade.

m */2 a.%.# após uma rebelião# %orinto veio a ser destruída pelos romanos. "orém# cem anos mais tarde# em /2 a.%.# P!lio %ésar decidiu reconstruí-la.# tornando-se assim a capital da província romana da Acaia.

%orinto tinha um local chamado Acrocorinto onde <icava um templo da deusa A<rodite com cerca de mil prostitutas cultuais# sendo muito comum a prática de orgias. Além disso# com as escava$ões <eitas pelos norte-americanos# <oram descobertos muitos vestígios monumentos greco-romanos.

3" Conteúdo

nquanto a primeira carta é voltada# em boa parte# aos problemas especí<icos dos coríntios Gquestões de doutrina e práticaJ# a segunda carta abre mais o cora$ão de "aulo para mostrar os seus sentimentos <ortes em rela$ão aos coríntios e# mais ainda# para com o Lenhor. N um livro extremamente rico pelo qual somos privilegiados para ver o cora$ão de uma das grandes personagens da Fistória# o apóstolo "aulo.

ambém é necessário registrar a grande indigana$ão do apóstolo "aulo com o envolvimento de alguns daquela igre>a com as <alsas doutrinas. le ataca veemente os <alsos mestres que buscavam enganar os cristãos dessa comunidade de <é# a<astando-os dos verdadeiros propósitos do vangelho pregado.

Assim# "aulo demonstra sua autoridade como apóstolo e exorta os coríntios amorosamente para que submetam-se  verdade divina# re>eitando as <alsas doutrinas.

Além disso# "aulo encora>a a igre>a a en<rentar as prova$ões# lembrando-os que ao chegarem no céu receberiam novos corpos e pede que se>am <eitas doa$ões para os pobres da Egre>a em Perusalém.

3" ) A Segunda aos Coríntios consiste de cinco partes principais4 3")") A Entrodu$ão# *.*-**.

3")"' - "aulo relata o caráter dos seus trabalhos# *.*, a 3.*2. 3")" - A o<erta para os pobres da Pudéia# caps. 6 e 8.

(23)

3")"8 - "aulo de<ende a sua autoridade apostólica# *:.* a *.*:. 3")"/ - %onclusão# *.**-*.

" Síntese da 'K Carta aos Coríntios

% segunda carta de Paulo aos coríntios foi uma resposta ao antagonismo #ue ?avia se levantado contra a sua autoridade apostólica& pois o seu modo incisivo de doutrinar havia chocado conceitos dos cristãos de corinto. 0 apóstolo en<renta várias di<iculdades e a<li$ões# no entanto é con<ortado por Deus e mostra <é e equilíbrio diante das tribula$ões. Leu ministério é genuíno# e <undamentado na experi(ncia que recebera do próprio Pesus %risto.

"aulo <a& um paradoxo entre a antiga alian$a e a nova alian$a. Ca primeira que tinha como Yescopo a leiY# enquanto a segunda era noY spíritoY. Aquela era morte# essa# porém é vida.

0 apóstolo dos gentios demonstra humildade# e se observa nele um homem que aprendeu a viver em toda e qualquer situa$ão. 0 seu ministério é voltado para a reconcilia$ão. 4m exemplo de líder que estava também para servir# qualidade e virtude vivenciada por nosso Lenhor e salvador Pesus.

0s ensinos paulinos apontam aos coríntios o caminho para uma vida de santidade# obedi(ncia e comunhão com Deus. Favia uma necessidade de eles buscarem uma ruptura com o modo de vida dos moradores de corinto# sem# contudo discriminá-los.

A igre>a <oi ensinada a contribuir com amor e cooperar com as atividades voltadas para o social. "aulo aplica o princípio bíblico da generosidade que signi<ica Yvirtude daquele que se dispõe a sacri<icar os próprios interesses em bene<ício de outremY.

" Esbo+o

) )4 ) ! )) ! O Consolo -ivino e seu Propósito

 Abundancia do consolo de Deus em tempos de tribula$ão

 A$ão de gra$as pela recente liberta$ão por meio do sangue de %risto

' )4 )' ! '4) ! Testemun?o de Sinceridade A ra&ão da alegria de "aulo

0 dese>o de "aulo de visitá-los com alegria

(24)

 A triun<al macha cristã

 A poderosa in<lu(ncia do cristão

8 4 ) ! 3 A % glória do *inist5rio4 Sua %utentica+,o  le não é autenticado pelo auto-elogio

 N autenticado pelo testemunho e pela obra de "aulo  N autenticado por Deus

/ 4 3 ! )) ! % Glória do *inist5rio4 Sua *ensagem da gra+a A mensagem era espiritual e vivi<icante

3 4 )' ! ) ! % glória do minist5rio4 Seu Poder Transformador Deve demonstrar grande coragem# ilumina$ão e liberdade 0pera maravilhosa trans<orma$ão

 84 ) !  ! % glória do *inist5rio4 Sua Sinceridade  7enuncia a todo o pecado e engano

 Anuncia Pesus %risto

 84  ! ) ! % glória do minist5rio4 Seus sofrimentos Lo<re# mas é espiritualmente bene<iciado em um segredo interior de nature&a espiritual

1 /4 ) ! ) ! % glória do minist5rio4 Sua Bntrepide$ diante da morte A convic$ão acerca da ressurrei$ão do corpo

Referências

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