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Confrontação e espacialização da luta pela terra em 2009 a partir da formação da REDE DATALUTA.

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Academic year: 2021

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1 Confrontação e espacialização da luta pela terra em 2009 a partir da formação da REDE DATALUTA.

Camila Ferracini Origuéla ferracinicamila@yahoo.com.br Aluno (a) do 4º ano de Geografia Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus de Presidente Prudente Bolsista FAPESP

Resumo: O presente trabalho visa sistematizar e analisar mensalmente as ocupações de terra em 2009 a partir da formação da REDE DATALUTA e, ainda, confrontar os dados registrados pela rede, pela CPT – Comissão Pastoral da Terra e OAN – Ouvidoria Agrária Nacional, com o intuito de compreender a amplitude e a espacialização da luta pela terra no Brasil. Em 2009 a REDE DATALUTA era formada por apenas quatro grupos de pesquisa, o NERA – Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária vinculado a FCT/UNESP, campus de Presidente Prudente, o LAGEA – Laboratório de Geografia Agrária da Universidade Federal de Uberlândia, o GEOLUTAS – Laboratório de Geografia das Lutas no Campo e na Cidade da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, campus de Marechal Cândido Rondon e, por último, o NEAG – Núcleo de Estudos Agrários da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os quatro grupos de pesquisa possuem um projeto em comum, o DATALUTA. O DATALUTA – Banco de Dados da Luta pela Terra, criado em 1999, é um projeto de pesquisa e extensão que tem como objetivo armazenar informações sobre a luta camponesa no Brasil. O banco de dados é um dos projetos do NERA – Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária. Este é um dos grupos de pesquisa da FCT-UNESP, campus de Presidente Prudente, São Paulo. No NERA o DATALUTA é composto por cinco categorias de pesquisa, ocupações de terra, assentamentos rurais, movimentos socioterritoriais, estrutura fundiária e manifestações. Todavia a REDE DATALUTA registra em conjunto apenas as ocupações de terra e as manifestações. Neste trabalho iremos analisar somente as ocupações que ocorreram em 2009 e a disputa territorial existente entre latifúndio, agronegócio e campesinato, (re) modelando a conjuntura agrária brasileira.

Palavras - Chave: Ocupações de terra, REDE DATALUTA, latifúndio, agronegócio.

INTRODUÇÃO

Compreender a espacialização da luta pela terra em alguns estados específicos e no Brasil é fundamental no estudo da atual conjuntura da questão agrária. Nas décadas de 1980 e 1990, principalmente, a luta pela terra se dava contra o latifúndio, grandes extensões de terras improdutivas. Atualmente podemos notar que a disputa territorial existente se dá, também, contra o agronegócio, que se expande cada vez mais pelo território nacional.

A ocupação de terra é uma forma de (re) criação do campesinato. A espacialização das ocupações significa a espacialização da luta pela terra e, consequentemente, de territórios camponeses. Todavia, concomitantemente à territorialização das práticas camponesas há a expansão do agronegócio.

Mensalmente a REDE DATALUTA pesquisa em fontes de jornais de circulação nacional, estadual e municipal, ocupações de terra. Com a fonte em mãos registramos em

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2 planilhas do Excel, software utilizado para a tabulação de dados, as informações sobre a ocupação. Mês a mês enviamos esses registros para a CPT e OAN. E, anualmente, a CPT e a OAN nos envia os registros anuais de ocupações. Através desses registros é que realizamos a confrontação dos dados.

Além da análise dos dados para entender a conjuntura agrária do país, podemos melhor compreender as ocupações registradas pela REDE DATALUTA, pois além dos dados temos a fonte, ou seja, o jornal que registrou a ocupação. Através das fontes podemos especificar, por exemplo, qual o território em disputa, latifúndio ou agronegócio.

Sendo assim, a pesquisa realizada por ambas as fontes (REDE DATALUTA, CPT, OAN) é imprescindível para a compreensão dos avanços e retrocessos da luta pela terra no Brasil através das ocupações.

ANALISE MENSAL DAS OCUPAÇÕES DE TERRA DA REDE DATALUTA – 2009

Em 2009 a REDE DATALUTA registrou 117 ocupações de terra nos quatro estados que a formava. Dente essas 117 ocupações, 83 no Estado de São Paulo, 14 no Estado de Minas Gerais, 14 no Estado do Paraná e 6 no Estado do Rio Grande do Sul. Segue abaixo o gráfico 1, onde podemos analisar o número de ocupações mensalmente nesses estados.

Gráfico 1 - Ocupações de terra registradas mensalmente nos estados da REDE DATALUTA

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3 Alguns meses destacam-se, e como podemos notar a luta pela terra é intensa no Estado de São Paulo. O mês de fevereiro com destaque no gráfico é também conhecido como “carnaval vermelho”, mês de intensas ocupações e reivindicações por políticas de reforma agrária. O mês de junho também se sobressai em relação aos outros meses. Diferentemente do mês de novembro onde não houve o registro de nenhuma ocupação.

Outro aspecto que caracteriza a nova conjuntura agrária brasileira é a expansão do agronegócio. Concomitantemente a expansão desse modelo de desenvolvimento agrícola, altamente concentrador e produtivo, as ocupações não só denunciam latifúndios, mas, também, grandes propriedades produtoras de cana-de-açúcar, soja, milho, entre outros produtos para exportação. Propriedades ora altamente mecanizadas, ora baseiam-se na exploração de trabalhadores rurais.

SÃO PAULO

No estado de São Paulo registramos 83 ocupações de terra. Destas 37 ocorreram na região do Pontal do Paranapanema, ou seja, aproximadamente 45% das ocupações. O Pontal do Paranapanema localiza-se no extremo oeste do estado. Palco da luta pela terra caracteriza-se pela predominância de terras devolutas, propriedades públicas que apesar de ocupadas nunca pertenceram a um particular. Desde 1995 é uma das principais regiões de conflitos fundiários no Brasil.

A ocupação é uma ação realizada pelos movimentos socioterritoriais com o intuito de questionar a legitimidade e a democratização da posse da terra. É, portanto, uma importante forma de acesso a terra no Brasil, de (re) criação do campesinato e seu modo de vida. As ocupações questionam a existência de latifúndios que não cumprem com a função social da terra e, nos últimos anos, disputam territórios também com o agronegócio.

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4 Desde o início da década de 1990 o agronegócio surge como tentativa de eliminar o caráter improdutivo e concentrador do latifúndio. Todavia, as práticas agrícolas do agronegócio que se baseiam, principalmente, na produção de commodities para o mercado externo, avançam pelo território nacional impossibilitando a territorialização do camponês.

A espacialização do agronegócio em alguns estados, como é o caso de São Paulo, aumenta a disputa e a conflitualidade entre o capital e o campesinato. Podemos notar que o campo brasileiro no século XXI caracteriza-se pela disputa entre territórios distintos, o território do campesinato, o território do latifúndio e o território do agronegócio. Ambos possuem configurações espaciais que os diferenciam. Tanto o latifúndio quanto o agronegócio reproduzem práticas capitalistas, exploratórias, o primeiro exclui pela improdutividade e o segundo pela produtividade (FERNANDES, 2004, P.02). Todavia o território camponês reproduz práticas não-capitalistas, baseadas no trabalho familiar, na diversidade de culturas para o abastecimento do mercado interno.

No quadro 1 podemos notar o número de ocupações realizadas em municípios do estado. Os municípios de Martinópolis, Dracena, Presidente Bernardes e Presidente Epitácio destacam-se no conflito agrário.

Quadro 1 - Ocupações de terra no estado de São Paulo por município - 2009

Municípios Número de Ocupações Matinópolis / Dracena 7 Presidente Bernardes 6 Presidente Epitácio 5 Rancharia / Caiuá 4

Itapetininga / Junqueirópolis / Mirante do Paranapanema /

Presidente Venceslau / Taubaté 3

Americana / Andradina / Euclides da Cunha / Iepê / Paraguaçu Paulista / Pederneiras / Santo Anastácio / Serrana -

Serra Azul / Teodoro Sampaio

2

Agudos / Arco-Íris / Borebi / Emilianópolis / Flora Rica / Gália / Iacri / Iaras / Limeira / Marabá Paulista / Mogi-Guaçu / Nantes /

Panorama / Piquerobi / Promissão / Regente Feijó / Valinhos

1

TOTAL 83

Fonte: DATALUTA, 2009 Org. Camila Ferracini Origuéla

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5 Em Minas Gerais registramos 14 ocupações de terras com destaque para o município de Rio Pardo de Minas com duas ocupações. Não há um foco, uma região que se destaca, diferentemente, as ações dos movimentos materializa-se em diversos municípios. Segundo o DATALUTA de 1988 a 2008 foram registradas 598 ocupações em todo o estado, com a participação de 59.062 famílias.

Segundo FEITOSA (2008, p. 48) “A partir do ano de 1980, em quase todas as regiões do estado de Minas Gerais, ocorreram vários focos isolados de resistência e luta pela terra de várias categorias de trabalhadores do campo mineiro, tais como posseiros, agregados, meeiros, assalariados rendeiro, parceiros e pequenos proprietários”.

Quadro 2 - Ocupações de terra no estado de Minas Gerais por município - 2009

Município

Número de Ocupações

Rio Pardo de Minas 2

Belo Horizonte / Campo do meio / Governador Valadares / Ituiutaba / Matias Lobato / Patrocínio / Pequi / Riacho dos

Machados / Uberaba / Uberlândia 1

TOTAL 14

Fonte: DATALUTA, 2009 Org. Camila Ferracini Origuéla

PARANÁ

No Paraná, segundo o DATALUTA de 1988 a 2008 foram registradas 651 ocupações envolvendo 84.538 famílias.

Quadro 3 - Ocupações de terra no estado do Paraná por município - 2009

Município

Número de Ocupações Alvorada do Sul / Diamante do Norte / Londrina / Perobal /

Tamarana 2

Cascavel / Faxinal / Marilândia do Sul / Porecatu 1

TOTAL 14

Fonte: DATALUTA, 2009 Org. Camila Ferracini Origuéla

RIO GRANDE DO SUL

No Rio Grande do Sul de 1988 a 2008 o DATALUTA registrou 206 ocupações com 58.794 famílias.

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6 Quadro 4 - Ocupações de terra no estado do Rio Grande do Sul por município -

2009

Município Número de Ocupações

Canguçu 2

Acegua / Jaguarão / São Gabriel / São Luiz

Gonzaga 1

TOTAL 6

Fonte: DATALUTA, 2009 Org. Camila Ferracini Origuéla

CPT, OAN, REDE DATALUTA E AS OCUPAÇÕES DE TERRA EM 2009

A metodologia de registro de dados realizada pela REDE DATALUTA, pela CPT e pela OAN diferencia-se no que diz respeito à fonte das informações. Tanto a CPT quanto a OAN são fontes primárias e secundárias nos registros das ocupações de terra no Brasil. Já a REDE DATALUTA baseia-se na pesquisa secundária, colhendo informações através de fontes de jornais.

As pesquisas primárias da CPT são feitas através de agentes regionais que muitas vezes vão até as ocupações para registrar e, também estão sempre em contato com os movimentos socioterritoriais que contribuem com o levantamento das informações. Sua pesquisa secundária também é através de jornais, documentos, boletins de movimentos, sindicatos e da própria igreja. A OAN realiza sua pesquisa primária através do Disque Terra e Paz, onde são atendidas gratuitamente ligações de todo o país denunciando conflitos no campo. Também possui mediadores de conflitos sociais e ouvidorias agrárias em todas as unidades da federação.

No quadro 5 podemos visualizar o número de ocupações registradas por cada fonte nos estados da REDE DATALUTA.

Quadro 5 - Número de ocupações registradas por cada uma das fontes - 2009

Unidades Federativas CPT OAN REDE DATALUTA

São Paulo 87 59 83

Minas Gerais 18 8 14

Paraná 21 7 14

Rio Grande do Sul 7 3 6

TOTAL 133 77 117

Fonte: DATALUTA, CPT, OAN 2009 Org. Camila Ferracini Origuéla

Em todos os quatro estados da rede o DATALUTA registrou mais ocupações do que a OAN, todavia a CPT registrou mais ocupações que os outros dois, chegando a um total de 133 ocupações, 16 ocupações a mais que a REDE DATALUTA. Atualmente com a

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7 REDE DATALUTA presente em outros quatro estados, num total de oito estados, nossa metodologia de pesquisa irá se aperfeiçoar e espacializar pelo território nacional.

CONFRONTAÇÃO: REDE DATALUTA, CPT E OAN

A confrontação é extremamente importante na metodologia de registro das ocupações do DATALUTA. Confrontamos os dados de 2009 registrados pela REDE DATALUTA, CPT e OAN, e temos os seguintes resultados:

Quadro 6 - Confrontação dos dados da REDE DATALUTA, CPT, OAN – 2009 Unidades Federativas Número de Ocupações

São Paulo 109

Minas Gerais 27

Paraná 24

Rio Grande do Sul 7

TOTAL 167

Fonte: DATALUTA, 2010 Org. Camila Ferracini Origuéla

Podemos notar, de acordo com os quadros 5 e 6, que com a confrontação dos dados, ou seja, com a comparação e complementação dos dados não registrados, o número de ocupações de terra aumentou. Sendo assim, podemos concluir que só uma fonte não é capaz de registrar todas as ocupações nem por estado e muito menos em todo o Brasil. Todavia a junção de mais de uma fonte, no caso três, contribui com a análise mais apurada da espacialização das ocupações nos estados da REDE DATALUTA e, consequentemente, no Brasil.

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8 Gráfico 3: Número de ocupações após confrontação – REDE DATALUTA, CPT, OAN

Vale ressaltar que em 2010 a REDE DATALUTA já é composta por mais quatro grupos de pesquisa de diferentes estados, totalizando oito. Nosso intuito é ampliar cada vez mais a pesquisa do DATALUTA para contribuir com pesquisas sobre a questão agrária no país.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A ocupação ainda é umas das formas mais eficazes de luta pela terra no Brasil. Entretanto, a redução do número de mobilizações como as ocupações afetam as políticas de reforma agrária, ou seja, o governo deixa de assentar famílias. A reforma agrária brasileira é sinônimo de políticas compensatórias como regularização fundiária e assentamento de famílias no Norte do País, por exemplo.

Se os movimentos socioterritoriais deixarem de ocupar, ou diminuírem suas ações o governo irá deixar de lado a questão agrária brasileira como faz desde a promulgação do Estatuto da Terra em 1964. Não podemos deixar de levar em consideração a conjuntura agrária atual, onde o agronegócio tem como aliado o capital financeiro nacional, internacional e o subsídio estatal através de créditos e políticas.

Para inibir a expansão do agronegócio pelo território nacional a disputa existente entre capital e campesinato deve contar com mobilizações e ocupações de terra. O território camponês deve ser fortificado, ampliado, produzindo diversas culturas para o auto consumo e para o abastecimento da população.

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9 A pesquisa realizada pela REDE DATALUTA, CPT, OAN contribui significativamente para a leitura da questão agrária brasileira. Seus dados contribuem com pesquisas, projetos, análises e compreensões em escala nacional, estadual e até mesmo municipal. Atualmente com a espacialização do banco de dados teremos contato não só com a ocupação em número, mas também, através das fontes de jornais, informações que possam contribuir com uma apreensão mais apurada do conflito.

BIBLIOGRAFIA

Cadernos Conflitos no Campo Brasil 2009. Goiânia: Comissão Pastoral da Terra, 2010.

FEITOSA, Antônio Maurílio Alencar. A luta pela terra no norte de Minas e o processo de territorialização do movimento dos trabalhadores rurais sem terra – MST: O estudo da brigada Camilo Torres. 2008. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia.

FERNANDES, B. M. A ocupação como forma de acesso à terra. In: 8º Encontro de Geógrafos da América Latina, 2001, Santiago de Chile. Anais do 8 Encontro de Geógafos da América Latina. Santiago de Chile : Universidad de Chile, 2001. v. 1

FERNANDES, B. M. Sobre a Tipologia de Territórios. In: Saquet, Marco Aurélio; Sposito, Eliseu Saverio. (Org.). Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos. São Paulo: Expressão Popular, 2009.

FERNANDES, B. M. A formação do MST no Brasil. Petrópolis: Editora Vozes, 2000.

GUIMARÃES, Alberto Passos. Quatro séculos de latifúndio. 6 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

MARTINS, José de Souza. Expropriação e Violência: a questão política no campo. Hucitec. São Paulo, 1980.

MARTINS, José de Souza. Os camponeses e a política no Brasil: as lutas sociais no campo e seu lugar no processo político. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 1995.

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A agricultura camponesa no Brasil. 4. Ed. São Paulo: Contexto, 2001.

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