VIII REUNIÃO ORDINÁRIA 2018
Data: 09/08/2018
Horário: das 08h30min às 09h:45min
Local: Secretaria Municipal de Educação, Av. Rosália Isaura de Araujo s/n Presidente: Sebastião Donizete de Souza
Secretário: Rodrigo Machado Ribeiro
PARTICIPANTES:
Secretaria Executiva / Convidados
REPRESENTAÇÃO
1. Ricardo Manoel de Oliveira IPDSA 2. Rodrigo Machado Ribeiro IPDSA 3. Edécio Araújo Martins Keles IPDSA 4. Letícia Gacielle de Morais Ceccato IPDSA 5.
6.
CONSELHEIRO REPRESENTAÇÃO
1. Flávio Henrique Faria Mosaic Fertilizantes 2. João Eduardo Della Torres Ferreira CREA - MG
3. Márcia Aparecida Silva Abdanur Ordem dos Advogados do Brasil - OAB 4. Marco Antônio Rios Secretaria Municipal de Serviços Urbanos
5. Murilo Alencar Alves EMATER
6. Paulo Otávio da Silva Sindicato Dos Trabalhadores Das Indústrias De Metais Básicos e de Minerais Não Metálicos - SIMA
7. Raimundo Porfírio Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural 8. Sebastião Donizete de Souza Secretaria Municipal de Obras e Mobilidade Urbana
PAUTA:
01. Informes
02. Aprovação ata da VI Reunião Ordinária 2018
03. Aprovação ata da VII Reunião Ordinária 2018
04. Aprovação ata da I Reunião Extraordinária 2018
05. Renovação de licença ambiental: Parcelamento – Loteamento Recanto Ecológico I e II
06. Apresentação das considerações do conselho sobre o Regimento Interno
07. Apresentação das considerações do conselho sobre a Deliberação Normativa
08. Encerramento
MEMÓRIA DA REUNIÃO
As 08h30min do dia 09/08/2018 o presidente Sebastião Donizete iniciou a reunião passando para os informes. O 1
Superintendente do IPDSA, Ricardo Manoel, respondeu que hoje não teria nenhum informe por parte do IPDSA. Explicou que 2
foi separado em dois itens na pauta referente às deliberações e regimento do conselho, por isso não teve nenhum informe. 3
Assim o presidente passou para os próximos itens da pauta sobre a aprovação das atas das VI, VII reuniões ordinárias e da I 4
reunião extraordinária. Eu, Rodrigo, expliquei que as atas dessas reuniões já haviam sido encaminhadas para os conselheiro 5
sendo que a conselheira Márcia solicitou alterações na minuta da ata da VII reunião ordinária que já fora atendida. Dessa 6
forma o presidente considerou todas as atas aprovadas. 7
O próximo item da pauta foi a renovação da licença ambiental do loteamento Recanto Ecológico I e II. Ricardo 8
explicou que o empreendedor o procurou no IPDSA para discutir sobre a renovação, aí orientei a enviar o oficio. O objetivo 9
dele, assim como no caso do Mangabeiras, é renovar a licença para apresentar a CEMIG, pois quando ele foi solicitar a ligação 10
da rede elétrica a CEMIG pediu a licença ambiental. A conselheira Márcia perguntou sobre a localização do empreendimento. 11
Ricardo disse que o loteamento está localizado na av. Pedro Honorato em frente ao Araxá Medical Center e próximo ao 12
hospital da Unimed. Marco Antonio explicou que foi feito uma ação da prefeitura para ligar a rede de drenagem na Av. Pedro 13
Honorato. Ainda explicou que existe um processo na SUPRAM relacionado a essa área de preservação permanente e disse que 14
quando o loteamento começou a ser construído o curso d’água natural já havia sido alterado. Esse curso que eles alegavam 15
que teria sido modificado, entretanto já não era o curso natural, ressaltou Marco Antonio. Ricardo disse que o que está sendo 16
avaliado para renovação é a licença ambiental para o empreendimento e lembrou que o CODEMA também emitiu uma 17
autorização para supressão de vegetação em APP a qual gerou um compromisso do empreendedor para levar água dessa mina 18
para o pequeno jardineiro e obter a outorga de uso, isto não está na licença, está na autorização de intervenção em APP. Depois 19
teve esse embargo da SUPRAM e a adequação via TAC com o Ministério Público referente a esta adequação. Murilo 20
perguntou quais medidas compensatórias estão incluídas no licenciamento. Ricardo explicou que tem algumas medidas na 21
licença e outras na autorização de intervenção em APP. Existe uma condicionante de plantar árvore no local onde é 22
considerado a nascente, entretanto é propriedade de terceiros contemplando oito ou nove lotes de diversos proprietários, alem 23
de não ser a área original da nascente. Talvez essa condicionante seja difícil de ser cumprida. Dessa forma o empreendedor 24
que tem que se manifestar no caso seja inviável o cumprimento dessa condicionante, assim ele pode procurar o IPDSA e o 25
CODEMA para esta discussão. 26
Eu, Rodrigo, disse que esse processo de licenciamento teve inicio em 2014 com dois processos 3.800/14 e 3.803/14. 27
Nesse ano ocorreu uma visita da comissão de vistoria do CODEMA no empreendimento e em 2016 teve essa solicitação para 28
intervenção em APP. Demonstrei por imagem de satélite a localização do empreendimento. É um empreendimento 29
relativamente pequeno, já foi realizado um aterro na área, também foram colocadas placas como solicitado na licença. Existem 30
duas licenças ambientais, originalmente o empreendimento se fragmentava em duas parcelas denominadas “Área A” e “Área 31
B”. Esses nomes foram alterados e agora passou a ser chamar “recanto ecológico I” e “recanto ecológico II”. São duas 32
condicionantes que estão na licença ambiental. Primeiro referente a drenagem pluvial a qual deverá ser atendida com rede de 33
drenagem, conforme diretrizes urbanísticas estabelecidas pela legislação. Esta condicionante já foi atendida segundo a divisão 34
de urbanismo. E a segunda condicionante era efetuar o cercamento e reflorestamento da via que dá continuidade à Rua Dulce 35
Mascarenhas Torres ligando a Rua Edmar Cunha com postes de concreto, com base em concreto ou canaleta cheia de 36
concreto, onde se prenderá a tela de arame galvanizado de fio 12 malha e 2 polegadas. Esta condicionante gerou dúvidas em 37
relação se era pra realizar o cercamento da via de terra, antiga rua da bomba, ou o fundo do pequeno jardineiro. Murilo 38
explicou que na época foi pedido o cercamento da via, pois esta havia se tornado um deposito de resíduos. O empreendedor 39
Danilo disse que foi realizado o cercamento do fundo da fundação maçônica e plantio no bosque da fundação. Ricardo 40
explicou que a duvida no IPDSA foi em relação ao fechamento da rua, pois o acesso de caminhões a fundação maçônica 41
ocorre por esta via. Jose Eduardo explicou que o acesso ao clube da COPASA não ocorre mais por esta via. Marco Antonio 42
explicou que quando foi feito o loteamento Leda Barcelos a Rua Dulce Mascarenhas era pra ir até a Av. Edmar Cunha, 43
contemplando a antiga rua da bomba. Ricardo explicou que a dúvida foi se o texto se referia a cercar a via, e destacou que não 44
sabe se seria conveniente cercar esse acesso até pela possibilidade de urbanização e pavimentação dessa via. Marco Antonio 45
explicou que para esse loteamento não seja ideal imputar ao empreendedor fazer o cercamento de uma área não está no 46
empreendimento. Murilo explicou que quando o conselho vistoriou a área não existia nem o aspecto de rua e estava sendo 47
depositado bastante lixo e entulhos, então a indicação de cercar (fechar) essa via era pra coibir esses problemas até a prefeitura 48
definir qual solução definitiva seria implantada. Danilo disse que a situação de deposito de lixo não existe mais no local, o que 49
foi confirmado na vistoria do IPDSA e destacou que ali pode ser um acesso importante para os bairros próximos. Ricardo 50
Manoel perguntou ao empreendedor se o cercamento do fundo da Fundação Maçônica foi realizado por causa desse 51
loteamento. Danilo respondeu que foi para atender as condicionantes desse loteamento e solicitação do Pequeno Jardineiro. 52
João Eduardo lembrou que não havia cerca dividindo a área do Pequeno Jardineiro e da COPASA, este local era dividido por 53
uma valeta e que esta cerca também foi construída nesse processo. Danilo explicou que havia um cerca de arame. João 54
Eduardo explicou que houve uma reunião entre a prefeitura e COPASA para definir o local desta cerca. Sebastião perguntou se 55
tem rede de energia elétrica nessa rua. Eu respondi que sim e João Eduardo explicou que existe uma rede que levava energia 56
para a COPASA por este local. Murilo explicou que durante a vistoria do conselho em 2014 chegou-se a conclusão que se este 57
local era uma rua, a prefeitura deveria tratá-la como tal para impedir a situação de deposito de resíduos que estava acontecendo 58
na área. Nessa época o entendimento do conselho foi de que não era uma rua e a indicação foi fechar a área para coibir o 59
descarte de lixo. Ricardo ressaltou que é complicado fechar esta via, pois existem usuários que passam no local. Joao Eduardo 60
orientou verificar no cartório se esta área é pública para definir o seu uso ou que tipo de intervenção deve ser feita e que estas 61
questões não deveria dizer a respeito ao loteamento. Marco Antonio sugeriu fazer uma avaliação da área independente do 62
loteamento. Sebastião Donizete ressaltou que por constar a intervenção nessa área nas condicionantes da licença ambiental 63
esse assunto foi trazido para apreciação do conselho. Danilo disse que entende que já foi cumprida esta condicionante, pois foi 64
feito mais de 300m de alambrado ao fundo da Fundação Maçônica, da COPASA até a Av. Edmar Cunha que compreende toda 65
área do antigo Horto Florestal. Toda cerca foi construída de acordo com os requisitos técnicos da condicionante. Murilo 66
perguntou se esse licenciamento não está incluído num empreendimento maior que incluía a abertura da Av. Ecológica. Danilo 67
explicou que na época do prefeito Antonio Leonardo a prefeitura adquiriu uma área que contemplaria a Av. Pedro Honorato 68
até o bairro Vila Silvéria. Aí pelo fato de utilizar área particular do loteamento, a prefeitura cedeu à necessidade de se ter área 69
verde nesse loteamento. Agora tem as condicionantes da licença ambiental e do documento de intervenção em APP. Murilo 70
disse que talvez essas ações na Rua Dulce Mascarenhas tenham a ver com compensações ambientais devido a estes fatos. 71
Ricardo lembrou que o cumprimento da condicionante da intervenção em APP referente ao cercamento da nascente será 72
complicado por ser área de terceiros e que na ata de 2014 o IPDSA iria estudar transformar a local numa área de proteção 73
ambiental. Danilo disse que dependendo da dificuldade de cercar esta área e levar a água dessa nascente a Casa do Pequeno 74
Jardineiro uma opção seria construir um poço artesiano na Fundação Maçônica como forma de resolver a situação sem 75
envolver terceiros. Marco Antonio falou que na área tinha um problema sério de contaminação da água por esquistossomose. 76
João Eduardo lembrou que a COPASA abandonou diversos poços próximo a área pela água não ser potável e nem passível de 77
simples desinfecção. Então se a necessidade do Pequeno Jardineiro for água potável, esta nem a da mina da Fundação não 78
servem. Agora para uso de descarga, lavagem de pátio e irrigação esta água do poço atende perfeitamente. Como é uso 79
insignificante esta autorização é fácil de conseguir junto a SUPRAM. Marco Antonio explicou que o problema da água com 80
esquistossomose é que a pessoa não percebe, pois é inodoro, incolor, e insípido. João Eduardo explicou que a probabilidade 81
de contaminação da água do poço é menor que a da nascente devido à camada de terra que permite uma grande filtração, por 82
isso considera vantajoso a construção de um poço artesiano para utilização da Casa do Pequeno jardineiro ao invés de 83
direcionar a água da nascente. Ricardo explicou que o empreendedor deve apresentar essa justificativa para alteração da 84
condicionante. Sebastião disse para o empreendedor Danilo formalizar estas questões para colocar em discussão no conselho. 85
Ricardo perguntou se o conselho considera que a condicionante foi cumprida. O empreendedor Danilo sugeriu reescrever a 86
condicionante para o que de fato foi realizado que foi o cercamento da área da Fundação Maçônica e o plantio no bosque da 87
fundação. Sebastião sugeriu ao conselho e ao IPDSA fazer uma vistoria na área da Rua Dulce Mascarenhas e identificar se esta 88
área se trata realmente de uma via pública, ou área pública, para identificar se a condicionante foi cumprida e que ações 89
possam ser tomadas neste local. Marco Antônio explicou que na criação do Bairro Leda Barcelos todo acesso era por esta via. 90
O conselho entendeu que a licença pode ser prorrogada por seis meses prorrogáveis por igual período. 91
O presidente passou para o próximo item da pauta que foi referente as considerações do conselho sobre o regimento interno. 92
Eu, Rodrigo, expliquei que a conselheira Márcia havia enviado algumas considerações que foi repassada para o jurídico do 93
IPDSA que as incluiu no texto do regimento que será reenviado ao conselho assim que todas as considerações forem 94
repassadas ao IPDSA. Os conselheiros que tiverem alguma consideração no envie por email que na próxima reunião traremos 95
o texto reformulado. Ricardo ressaltou que quem não tiver observação indique ao IPDSA para fechar o regimento e definiu o 96
prazo para até a próxima reunião. Caso até a próxima reunião não seja enviado às observações o regimento será considerado 97
aprovado. 98
O presidente passou para o ultimo item da pauta sobre as considerações do conselho sobre a deliberação normativa. Eu, 99
Rodrigo, disse que a conselheira Márcia enviou algumas considerações que foi repassada para o jurídico do IPDSA que as 100
incluiu no texto do regimento que será reenviado ao conselho assim que todas as considerações forem repassadas ao IPDSA. A 101
consideração principal dela foi em relação aos prazos que deveriam ser maiores devido ao tempo de instalação desses 102
empreendimentos. Márcia explicou que o prazo de dois anos que vem sendo adotado está gerando processos burocráticos que 103
poderiam ser evitados. Ela sugeriu colocar um prazo de até quatro anos, não necessariamente para todos os empreendimentos. 104
João Eduardo explicou, por exemplo, que os loteamentos precisam de documentos da COPASA e CEMIG que demoram para 105
serem expedidos. Márcia ressaltou que os projetos técnicos que são pedidos também necessitam de um tempo maior para sua 106
realização. Então de acordo com porte, com o cronograma, podem-se definir prazos mais realistas e que gerem menos 107
burocracia. Marco Antonio explicou que existem situações de loteamentos aprovados e registrados em cartório há dez, vinte 108
anos e até hoje não foram implantados como o Taquaral e o do Barreiro. E perguntou se nessas situações não tem como 109
caducar esses empreendimentos para enquadrar na situação legal de hoje e não de trinta anos atrás quando teve inicio esses 110
empreendimentos. Márcia explicou que apesar de estar registrado no cartório não existe nada de infraestrutura e quando o 111
empreendedor for realizar esse processo na COPASA ou CEMIG, irá ser pedida a licença ambiental e regularização desses 112
empreendimentos. Murilo perguntou se esse prazo de licenciamento está previsto apenas na deliberação normativa ou está em 113
outra lei. Ricardo respondeu que está apenas na deliberação normativa. Paulo Camargos explicou que está questão de prazo 114
está intimamente ligada ao planejamento e que a viabilidade hoje dos loteamentos está relacionada principalmente a CEMIG e 115
COPASA. Márcia disse está questão do planejamento esbarra muitas vezes nas questões administrativas por isso nas 116
considerações foi colocado que se a renovação for pedida dentro do prazo, cumprida as condicionantes e não haver 117
manifestações do conselho a licença se renovaria automaticamente como acontece na SUPRAM. Paulo Camargos explicou 118
em relação ao prazo com a alteração da norma até 15ha o prazo de quatro anos é suficiente. Já em relação à alteração de 119
condicionante fica inviável alterar a renovação automática sendo necessária nova apresentação ao conselho. Ricardo ressaltou 120
que todos leiam a deliberação e envie as considerações por email para reformulação desse documento. Caso até a próxima 121
reunião não seja enviado às observações o regimento será considerado aprovado. 122
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