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Prontuário de Vaso de Pressão - Fabricio Damasceno de Araujo

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Academic year: 2021

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PRONTUÁRIO DE VASO DE PRESSÃO

PRONTUÁRIO DE VASO DE PRESSÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS

Características estruturais e mecânicas do vaso de pressão do compressor instalado no bloco B do Características estruturais e mecânicas do vaso de pressão do compressor instalado no bloco B do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas

Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas –  –   Campus Manaus  Campus Manaus  –  –   Distrito Industrial,  Distrito Industrial, conforme estabelece a NR 13, item 13.6.4:

conforme estabelece a NR 13, item 13.6.4: 1.

1. IDENTIFICAÇÃOIDENTIFICAÇÃO 1.1

1.1 Fabricado e Certificado por: Schulz S/AFabricado e Certificado por: Schulz S/A 1.2

1.2 Fabricado para: IFAMFabricado para: IFAM –  –  CDMI CDMI 1.3

1.3 Modelo de Fabricação: CSL 10BR/100Modelo de Fabricação: CSL 10BR/100 1.4

1.4 Tipo: HorizontalTipo: Horizontal 1.5

1.5 Número de Série:  Número de Série: 34160933416093 1.6

1.6 Ano de Fabricação: 2013Ano de Fabricação: 2013 1.7

1.7 Classe do Vaso: CClasse do Vaso: C 1.8

1.8 Categoria do Vaso: VCategoria do Vaso: V 2.

2. DADOS DE OPERAÇÃODADOS DE OPERAÇÃO 2.1

2.1 Fluido: ar comprimido com ou sem umidade (isento de substâncias corrosivas)Fluido: ar comprimido com ou sem umidade (isento de substâncias corrosivas) 2.2

2.2 Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA)[bar]: 8.49Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA)[bar]: 8.49 2.3

2.3 Temperatura Máxima de Operação [°C]: 93Temperatura Máxima de Operação [°C]: 93 2.4

2.4 Temperatura Mínima de Operação [°C]: -30Temperatura Mínima de Operação [°C]: -30 3.

3. DADOS DE PROJETODADOS DE PROJETO 3.1

3.1 Referência de Projeto: Código ASME SEÇÃO VIIIReferência de Projeto: Código ASME SEÇÃO VIII –  –  DIVISÃO I DIVISÃO I –  –  Edição 2013 Edição 2013 3.2

3.2 Volume Interno [litros]: 100Volume Interno [litros]: 100 3.3

3.3 Deslocamento teórico [l/min]: 283Deslocamento teórico [l/min]: 283 3.4

3.4 CostadoCostado 3.4.1

3.4.1 Comprimento Total [mm]: 610Comprimento Total [mm]: 610 3.4.2

3.4.2 Diâmetro [mm]: 408Diâmetro [mm]: 408 3.4.3

3.4.3 Material: Aço CarbonoMaterial: Aço Carbono 3.4.4

3.4.4 Espessura [mm]: 2,6Espessura [mm]: 2,6 3.5

3.5 TamposTampos 3.5.1

3.5.1 Material: Aço CarbonoMaterial: Aço Carbono 3.5.2

3.5.2 Localização: nas extremidadesLocalização: nas extremidades 3.5.3

3.5.3 Espessura [mm]: 2,6Espessura [mm]: 2,6 3.5.4

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3.5.5 Tipo de curvatura: Torisférica 3.6 Aberturas e Válvulas de Segurança

3.6.1 Abertura de Inspeção 3.6.1.1 Diâmetro [mm]: 33,3 3.6.2 Saída/Expurgo 3.6.2.1 Diâmetro [mm]: 21,7 3.6.3 Pressostato 3.6.3.1 Diâmetro [mm]: 14,0] 3.7 Pressão externa admissível [atm]: 120 3.8 Espessura mínima estrutural (Casco)

3.8.1 Fator A: 3.8.2 Fator B:

3.9 Tipo de solda: Solda de topo, por um só lado, sem mata-junta. 4. PROCESSO DE FABRICAÇÃO

4.1 Tampo e Costado: As placas não devem ser conformadas a frio por golpes para aço carbono,  podendo afetar as propriedades mecânicas do material a ser utilizado. Entretanto, podem ser conformadas na temperatura de forjamento desde que o material passe pelo tratamento de

 Postweld Heat Treatment (PWHT), onde se permite o alívio de tensões no material após o

 processo de soldagem. Especificado assim pelo código ASME, seção VIII Divisão 2.

4.2 Juntas: As juntas podem ser de forma soldada, a arco ou a gás, sendo especificado o chanfro a ser utilizado nessas juntas especificado pelo código ASME, seção VIII Divisão 1. A solda utilizado foi a solda de topo, que é aplicada apenas por um lado, sem utilização de mata-junta, ou seja, sem utilização de um suporte na parte inferior da solda que ajudaria a conter o material fundido na operação de soldagem.

5. INSPEÇÃO DO VASO DE PRESSÃO

Tendo em vista que o vaso de pressão já está instalado e sua primeira inspeção realizada. A data de sua fabricação é de novembro de 2013 e considerando também que o vaso de pressão é de categoria V, a NR 13 especifica claramente que, para estabelecimentos que não possuam serviço autônomo de inspeção de equipamentos, o exame externo do vaso de pressão tem que ser feito a cada 5 anos, o exame interno a cada 10 anos e o teste hidrostático a cada 20 anos. Mas levando em consideração as instalações desfavoráveis da casa do compressor localizada no bloco B do campus do CMDI do IFAM, além do desconhecimento de outros testes feitos anteriormente, foram feitos exames, interno e externo, imediatos e pede-se que seja feito o teste hidrostático

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imediatamente, para assim serem delimitados os exames externos e internos a cada 1 e 2 anos, respectivamente, e o teste hidrostático a cada 4 anos.

MEMORIAL DE CÁLCULOS DO VASO DE PRESSÃO SEGUNDO O CÓDIGO ASME, SEÇÃO VIII, DIVISÃO 1

Memorial de cálculos para a determinação de utilização, com segurança, do vaso de  pressão avaliado do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas –  Campus Manaus

 –  Distrito Industrial, no bloco B.

Aqui se encontram as considerações prévias para o desenvolvimento dos cálculos necessários, onde o vaso de pressão é do tipo casco cilíndrico, com tampos torisféricos, ambos com pequena espessura:

Classe e especificação do material: Aço-Carbono ASTM A-285-C; Forma de apresentação: Chapas;

Tensão Admissível (S):  - (TELLES, pg. 218, tabela 10.1);

Coeficiente de eficiência de solda (E) –  Tipo: Solda de topo, feita por um só lado, sem mata- junta: 0,6 - (TELLES, pg. 220, tabela 10.2);

Espessura para o tampo e para o casco (e): 2.6 mm –  Previamente fornecido; Raio externo do cilindro: 204 mm –  Medido pelo responsável técnico;

Raio interno do cilindro (R) –  Raio externo - espessura: 204 –  2, = 201,4 mm –  Calculado pelo responsável técnico;

Raio de concordância do tampo torisférico- 6% do diâmetro externo do cilindro –  Previamente fornecido.

Raio da coroa (L): Igual ao diâmetro do cilindro, para tampos torisféricos 6% - (TELLES, pg. 224).

1. PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL (PMTA) –  TAMPO

Para tampos torisféricos com raio de concordância de 6% do diâmetro do cilindro, a  pressão máxima de trabalho é determinada como (Código ASME, Seção VIII, Divisão 1,  parágrafo UG-32): 2 1104 0,6 0,26 4, 766 / 0, 885 0,1 0, 885 40, 8 0,1 0, 26 S E e  PMTA kg cm  L e             

2. PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL (PMTA) –  CASCO (COSTADO) Para cascos cilíndricos de pequena espessura, a pressão máxima de trabalho admissível é determinada da seguinte forma (Código ASME, Seção VIII, Divisão 1, parágrafo UG-27):

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2 1104 0,6 0,26 8, 49 / 0, 6 20,14 0, 6 0, 26 S E e  PMTA kg cm  R e           

3. MARGEM PARA CORROSÃO E/OU PARA EROSÃO OU USINAGEM

Para paredes com espessura inferior à 6 mm, a margem para corrosão é calculada como (Código ASME, Seção VIII, Divisão 1, parágrafo UCS-25):

1 1

2,6 0,433

6 6

C  e    mm

4. CÁLCULO DA PRESSÃO EXTERNA PARA CASCOS CILÍNDRICOS

Para a determinação da pressão externa, segundo o parágrafo UG-28 do código ASME, deve-se considerar a relação entre o diâmetro externo do cilindro e a sua espessura, que é dada  pela seguinte fórmula:  D o / e 408 / 2.6 156, 9 . Sendo essa relação maior que 10, então é

determinado o comprimento entre as tangentes do cilindro somados de 1/3 da altura de cada tampo (vaso cilíndrico sem anéis de reforço) - L. As tangentes estão separadas a 610 mm (medido

“in loco” pelo responsável técnico) e medindo 1/3 da altura do tampo que é de 43,3 mm (medido “in loco”  pelo responsável técnico). Portanto L = 610+43,3 = 653,33 mm. Assim sendo,

encontra-se a relação  L D/ o  653, 33 / 408 1, 6  e então se determina o Fator A, a partir do

gráfico de proporções geométricas para vasos cilíndricos sob pressão externa (TELLES, pg. 233, Fig. 10.4, baseado na Fig. 5-UGO-28.0, do código ASME, Seção VIII, Divisão 1), que leva em consideração a relação  D o / e170, levando-se em conta a margem para corrosão. Portanto, o Fator A equivale a 0,0004. E encontra-se o Fator B a partir do gráfico para determinação da espessura de cascos cilíndricos e esféricos sobre pressão externa (TELLES, pg. 234, Fig. 10.5,  baseado Fig. 5-UCS-28.2, do código ASME, Seção VIII, Divisão 1). Como a temperatura de  projeto do vaso vai até 180 °C, o Fator B equivale a 40. Dessa forma, a pressão externa máxima

admissível para o vaso, em MPa (Mega Pascal), é determinada por:

4 4 40 0,340 3 / 3 408 / 2, 6 a o  B  P MPa  D e      Em kg/cm2: 2 13, 6 13, 6 40 3, 47 / / 408 / 2, 6 a o  B  P kg cm  D e    

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5. CÁLCULO DA PRESSÃO EXTERNA PARA TAMPOS TORISFÉRICOS

Utilizando o parágrafo UG-33 do código ASME, para tampos torisféricos, determinamos Fator A da forma abaixo:

4 0,125 0,125 7,97 10 / e 40, 8 / 0, 26  A  R     

Onde R é raio externo da coroa.

Determina-se o Fator B igualmente como fora determinado para o cálculo da pressão externa para cascos cilíndricos. Assim, o fator B corresponde a 80 e a pressão externa máxima admissível, em MPa, é: 80 0,510 / 40,8 / 0, 26 a  B  P MPa  R e    Em 2 / : kg cm 2 10, 2 10, 2 80 5, 2 / / 408 / 2, 6 a  B  P kg cm  R e    

Tendo como base o fato de que o trabalho deve sempre ser em função da maior pressão determinada entre costado e tampo e assim a pressão máxima de trabalho admissível (interna) deve ser igual a 2

8, 49 /kg cm e a pressão externa admissível deve ser igual a 2

5, 2 /kg cm . 6. COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO MATERIAL

A ASTM diz que o aço-carbono A-285 -C é composto quimicamente, em porcentagem, segundo a tabela abaixo.

1 - Carbono 2 - Manganês 3 - Fósforo 4 - Enxofre

0,28 0,9 0,035 0,045

Manaus, 28 de Setembro de 2015 Responsável Técnico:

Fabrício Damasceno de Araújo Matricula: 2013117660275

Referências

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