da Bíblia". Somos gratos a você que tem nos dado a alegria da sua companhia.

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Data da gravação: Produtor: Itamir Neves Locutor: Itamir Neves

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Olá amigo, é com satisfação que iniciamos mais um programa da série "Através da Bíblia". Somos gratos a você que tem nos dado a alegria da sua companhia. Declaramos a nossa gratidão por termos a possibilidade de hoje estudarmos com você mais um trecho das Escrituras Sagradas, especificamente no livro de Apocalipse os versos 5 e 6 do primeiro capítulo que nos descrevem a pessoa amorosa e poderosa do nosso Senhor Jesus Cristo. Querido amigo, nos sentimos privilegiados quando recebemos as correspondências de vocês, nossos amigos contando-nos suas experiências com Deus, inclusive algumas delas que aconteceram através desse programa. Por isso, incentivamos a você que é nosso ouvinte assíduo a escrever nos dando suas impressões sobre o programa. Queremos adequá-lo ainda mais às suas necessidades, sem deixar de sermos fiéis à Palavra de Deus que é viva e eficaz para nos capacitar a viver diante dele de modo agradável. Exatamente por isso, compartilho a carta da nossa irmã Ana Carolina, da cidade de Rondonopolis, no estado de Mato Grosso. Foi essa a

mensagem encorajadora que ele nos enviou: 1256 “A paz do Senhor Jesus

queridos irmãos da Trans mundial. Sou de Rondonópolis - MT e estou ouvindo e navegando pelo site da rádio. Parabéns à equipe da Trans mundial pelo trabalho de excelência desenvolvido, levando a Palavra de Deus pelas ondas do rádio a vários povos e línguas, até os confins da terra. Tenho certeza que grande será a recompensa de Deus na vida de vocês. Um grande abraço, em Cristo.” Ana Carolina Greco Mendes – Rondonópolis – MT – email. Querida irmã, somos muito

agradecidos por suas palavras. Elas são um incentivo. Entretanto elas nos enchem de temor e tremor. Temos pedido a Deus que os programas sejam bons.

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Que sejam programas que cada vez mais edifiquem a todos vocês. De fato, o nosso propósito é esse mesmo: queremos ser canais da graça e da misericórdia de Deus para com todos os que nos ouvirem. Temos pedido a Deus que nos ajude nesse propósito e, por isso oramos pedindo as bênçãos de Deus. E, é exatamente para isso que chamo a sua atenção agora. Vamos orar, colocando este programa e esses estudos em Apocalipse nas mãos de Deus: Pai de amor, somos gratos

pela oportunidade que tu nos dás de abrirmos a sua palavra e juntos ouvirmos a sua voz. Senhor desejamos e necessitamos da iluminação do teu Espírito para podermos compreender a Tua Palavra e capacitados por ele mesmo cumprirmos os teus mandamentos. Pai querido, obrigado porque tu nos ouves. Obrigado porque através de Jesus, respondes as nossas orações. Fale conosco no programa de hoje e nos abençoe para que concluamos esse projeto de estudarmos tua Palavra sob as tuas bênçãos. Oramos em nome de Jesus, Amém!

Querido amigo hoje o nosso alvo é estudarmos Mais dois versos do primeiro capítulo de Apocalipse. Vamos estudar hoje Ao 1.5-6, um texto em que encontramos vislumbres da pessoa do nosso Senhor Jesus Cristo exaltado!

Como vimos no último programa Jesus nos foi apresentado como: 1) a testemunha fiel (Jo 1:1-5; 2) o primogênito dentre os mortos (1Co 15:20-23, Cl 1;18-19) e, 3) como o soberano dos reis da terra (Ap 17:14, 19:16). Mas, além disso, lembramos que o seu desejo, juntamente como o Espírito Santo e o Pai é que todos nós, seus servos fiéis usufruíssemos da graça e da paz que só eles podem nos dar. No dizer de Lopes (2006, p. 39) aquela foi uma saudação de encorajamento. Não era uma saudação para provocar medo ou terror.

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Era sim uma saudação de carinho de incentivo e ânimo para uma igreja que passava e que ainda passa pelo meio do martírio. Graça e paz são enviados à igreja pelas três pessoas da Trindade. O Deus Pai, o Deus Filho e o Deus Espírito Santo nos dão essa saudação, pois eles estão no completo controle da história. Sabendo do que precisamos, eles nos enviam a sua graça, que é o favor imerecido, mas nos enviam também a sua paz, aquela paz que excede a todo entendimento. Uma paz que nos faz ter confiança e nos faz caminhar com segurança.

Ora, diante de um quadro como esse só podemos agradecer e render toda a glória, honra e louvor a esse Deus Trino que tem planejado nossa salvação desde antes da fundação do mundo. E uma vez que a salvação divina, que nos alcançou veio por intermédio do Senhor Jesus Cristo e, pelo fato, do Apocalipse nos mostrar que ele voltará, ele merece nossa adoração, nossa reverência e louvor. Por isso o título para esses versos tem essas palavras:

Louvor ao Soberano Senhor Ap 1.5-6

Introdução

Querido amigo, você conhece a Jesus? Você o conhece verdadeiramente? Você sabe o que ele fez? Você sabe quais são as conseqüências, do que Ele fez para as nossas vidas? E, diante de tudo isso, qual deve ser a nossa atitude?

A história de Jesus é uma história muito bonita, uma história de amor e sacrifício. A história de um homem que, durante os poucos anos que viveu aqui procurou ajudar as pessoas e conduzi-las pelo único caminho que levava a Deus, na

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verdade, Ele próprio é esse caminho. Mas procurando entender as perguntas feitas aqui, será que realmente conhecemos a Jesus, sabemos a respeito do que ele fez e continua fazendo e o que tudo isso tem a ver comigo? Será que as atitudes de um homem que viveu a mais de 2000 anos podem fazer alguma diferença na minha vida hoje?

O texto de Apocalipse 1:5-6 apresenta as respostas para estas perguntas. Por isso é necessário lermos o texto para nos inteirarmos dos seus detalhes: Àquele

que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, 1.6 e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!

Como você pode perceber através dessa leitura, o apóstolo João usou três frases para mostrar a obra que Jesus fez em nosso favor. Esse trabalho ministerial de Jesus foi um trabalho completo, um trabalho pleno e perfeito. O Senhor Jesus que é o soberano sobre os reis da terra é aquele que nos ama, é aquele que derramou seu sangue por nós, e, é aquele que nos libertou dos nossos pecados.

Diante disso, fica claro o papel de Jesus, a obra de Jesus realizada em nosso favor. Jesus foi descrito de várias maneiras na Bíblia Sagrada. Ele é chamado de e é tratado como nosso sumo sacerdote. Talvez a mais completa descrição de Jesus com respeito a sua obra redentora seja a de sumo sacerdote.

O Antigo Testamento nos ajuda a entender a obra de um sumo sacerdote. O sumo sacerdote levita agia como representante dos homens, entrando na presença do Senhor para oferecer sangue de um animal puro em benefício dos homens impuros, dos homens pecadores. Em nenhum outro lugar esta função é melhor

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ilustrada do que nos acontecimentos do Dia da Expiação. Neste dia, o décimo dia do sétimo mês de cada ano, o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos do Tabernáculo para fazer expiação pelos seus próprios pecados e pelos do povo. É no livro de Levítico, no capítulo 16 que temos a descrição do que era feito neste dia. O sumo sacerdote, depois de lavar seu corpo e vestir as vestes santas, punha um incensário cheio de incenso no Santo dos Santos para formar uma nuvem sobre o propiciatório. O Santo dos Santos era a menor das duas salas dentro do Tabernáculo. A arca da aliança ficava localizada nesta sala e era ali que Deus se encontrava com o homem. A cobertura da arca da aliança era chamada de propiciatório. Dois bodes eram escolhidos como oferenda pelo pecado e sortes eram lançadas sobre eles. Um bode teria que ser morto e oferecido ao Senhor em benefício do povo; o outro seria um bode emissário levando embora os pecados do povo.

O livro de Hebreus declara que Jesus também é um sumo sacerdote (Hebreus 2:17; 3:1; 4:14). Os sacerdotes do Antigo Testamento, sendo homens, morriam e o serviço de sumo sacerdote era passado ao próximo homem apontado pelo mandamento da Lei de Moisés. Jesus vive para sempre e é assim capaz de continuar com seu serviço sacerdotal tanto tempo quanto for necessário (Hebreus 7:23-25). Jesus pode entrar na presença de Deus e ele assim faz para interceder por nós, demonstrando o seu grande amor (conf. Rm 8.32-34). Querido amigo, diante dessas palavras, entendendo o seu conteúdo, podemos dizer que:

Somente os que foram salvos por Jesus, o soberano Senhor podem expressar-lhe verdadeiro louvor

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Nestes versos encontramos três afirmações sobre o verdadeiro louvor a ser

dado a Jesus, o soberano Senhor

A 1ª afirmação sobre o verdadeiro louvor ao soberano Senhor refere-se ao que ele fez e faz por nós 3 observações

1. Ele nos ama – Rm 8:35-37 Àquele que nos ama: Jesus domina reis, e ama

seus servos humildes! O amor divino é um tema constante nos escritos de João (João 3:16; 1 João 4:7-21; etc.). Este fato, em si, mostra o poder do evangelho de efetuar uma transformação total no coração do homem. Um filho do trovão (Marcos 3:17; Lucas 9:54) se tornou o apóstolo do amor! Pelo seu caráter permanente ele nos ama. Seu amor repousa sempre sobre o seu povo. Como o próprio João registrou em seu evangelho, certamente aquela quinta feira à noite mudou a sua vida. Ele registrou: ...tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim (conf. Jo 13.1). Paulo também nos mostra esse grande amor de Jesus, um amor eterno, que continua presente (conf. Ef 5.2,25).

2. Ele derramou o seu sangue para nós – pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados: Jesus morreu na cruz para nos salvar, se apresentando como o

único sacrifício eficaz para purificar pecadores (veja Hb 9:12,14,22). Temos que lembrar que fazia parte do ritual os sacerdotes se purificarem antes de se vestirem adequadamente para exercerem o seu trabalho, eles deveriam se lavar simbolizando que estavam deixando os seus pecados. Os cristãos se purificam no sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).

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Na remissão dos pecados achamos a única verdadeira libertação (Cl 1:13-14). A verdadeira libertação acontece quando conhecemos a verdade. Conhecereis a

verdade e a verdade vos libertará ... Eu sou o caminho, a verdade e a vida ... (Jo 8.32; 14.6). Quando nos relacionamos com Cristo temos de sua parte a

liberdade, com o apontou Paulo É na própria carta aos Romanos que Paulo nos

apresenta a boa nova da mudança da condição humana: antes separados, agora reconciliados; antes inimigos, agora filhos; antes escravizados, agora libertos.

A mensagem da eleuteria – liberdade,é vista pelas páginas dessa carta onde é

proclamada a transformação que o cristão pode experimentar na sua peregrinação cristã. A ação divina de conceder libertação ao homem já fora prometida no Antigo Testamento (Is 42.6-7 e 61.1), tendo sido concretizada em Jesus que a proclamou no início do seu ministério (Lc 4.18), e nas controvérsias com os judeus incrédulos (Jo 8.32, 36).

Em Cristo todo cristão é liberto da ira de Deus (Rm 3.25; 1 Ts 5.8-10); é liberto do pecado (Rm 6.11, 14, 18, 22); é liberto da carne (Rm 8.3, 9; Gl 5.24); é liberto da lei Rm (7.6); e, é liberto da morte (6.8-9; 8.10-11).

A 2ª afirmação sobre o verdadeiro louvor ao soberano Senhor refere-se ao seu plano para nós 3 verdades

1. Ele nos constituiu reino – 1Pe 2:9-10

e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai: Os impérios

humanos reduziram homens livres à escravidão, como servos de tiranos. Jesus liberta escravos do pecado e os constitui um reino de sacerdotes para Deus!

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1Pedro 2:9, afirma que somos sacerdócio real. Mas, os santos constituem um reino único de Deus, e em certo sentido serão reis, chamados à sua eterna

glória (conf. 1Pe 5.10). Compartilharão de seu trono régio sacerdotal,

provavelmente, conforme alguns estudiosos, no seu reino milenar.

2. Ele nos constituiu sacerdotes – 1Pe 2:4-5 Mas, ao mesmo tempo, os cristãos

são constituídos sacerdotes. Lembrando que os sacerdotes tinham o privilégio de se aproximarem do rei, tinham livre acesso ao rei. No tempo do Antigo Testamento havia essa distinção: os sacerdotes mais próximos do rei, enquanto o povo sempre ficava mais longe do rei. Nos dias do N ovo Testamento, nos dias da Nova Aliança, todos os cristãos têm acesso imediato a Deus, Pai. Todos os cristãos são santos e podem se apresentar diante de Deus.

3. Ele nos faz servir o seu Deus e Pai – Dt 10:12-13, Hb 12:28 – Essa

proximidade, esse livre acesso a Deus implica em serviço a Deus. Mas, para que essa proximidade?

A mesma pergunta é feita e respondida por Pohl (2006, p. ) Em que consiste a tarefa do sacerdote? Por um lado ele se encontra diante de Deus como quem ora. Repetidamente a igreja é retratada no Apocalipse como igreja que ora e louva. Em Ap 1.20 sua natureza é explicitada pela figura do candeeiro do Templo. O candeeiro queimava diante de Deus. O Pai procura adoradores que o adoram

em espírito e em verdade (Jo 4.23,24). Ele busca resposta à sua glória. A igreja

é a parte da humanidade que já agora responde a Deus.

A 3ª afirmação sobre o verdadeiro louvor ao soberano Senhor refere-se ao conteúdo do louvor 3 considerações

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1. Ele merece toda a glória –

a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém! Jesus é tudo que

o versículo 5 diz, e fez tudo que é relatado nos versículos 5 e 6. Por isso Ele é digno de glória e domínio para sempre! A glória de Roma ou qualquer outro império iria desvanecer-se. A glória de Jesus dura para sempre! Quando Jesus estava entre nós, na forma humana, fisicamente, ele se parecia como qualquer outro homem e tanto isso é verdade que os seus vizinhos de Nazaré não creram nele como Messias, enviado por Deus porque o tinham visto crescer como um garoto normal. Como ser humano ele teve fome, sede, cansaço, etc. Sua divindade foi vista apenas indiretamente, em suas ações e suas palavras. Mas, numa certa ocasião, a glória divina interior de Jesus resplandeceu e se tornou visível. Quando da transfiguração, os discípulos que estavam com ele perceberam algo muito diferente. Jesus foi glorificado na frente deles (conf. Mt 17:1-8). João estava presente naquela ocasião, mas agora tinha visto o Senhor totalmente glorificado. É a esse Jesus glorificado que devemos glorificar. Glorificamos a Jesus quando lhe obedecemos a Palavra, quando agirmos como suas testemunhas. Você tem glorificado a Jesus?

2. Ele merece todo o domínio – No grego se lê: glória e poder. A doxologia trina

ocorre em 4.9, 11; a doxologia quádrupla ocorre em 5.13; a sétima em 7.12; 1Cr 29.11. Esses louvores ocupam um lugar de grande importância no céu, como a oração ocupa esse lugar de importância na terra. Se pensássemos primeiramente na glória de Deus e posteriormente nos importássemos com as nossas

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necessidades, certamente agradaríamos mais a Deus e obteríamos os pedidos feitos, porque ele mesmo disse: buscai em primeiro lugar o reino de Deus Mt 6.33

3. Ele merece nosso louvor por toda a eternidade – Creio que será uma grande

bênção render glórias e louvores a Jesus por toda a eternidade. Tendo ele nos dado a vida eterna, certamente, ele espera de nós que o glorifiquemos e o louvemos, ele espera de nós que o exaltemos por toda a eternidade. Por ter nos dado a vida eterna, o nosso louvor e exaltação a ele deve ser eterno, sem fim!

Conclusão

Querido amigo sendo Jesus descrito dessa maneira e tendo feito tudo o que ele fez e faz por nós, o desafio que temos à nossa frente é olharmos firmemente para ele, o autor da nossa fé e pela fé contemplá-lo permitindo que sua imagem seja refletida através de nós para todos que ainda não o conhecem como salvador e senhor de nossas vidas!

Oro para que você tenha essa atitude de louvar e adorar o Senhor Jesus, o soberano sobre os reis da terra!