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I Seminário sobre Design e Gemologia de Pedras, Gemas e Jóias do Rio Grande do Sul

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Academic year: 2021

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I Seminário sobre Design e Gemologia de Pedras,

Gemas e Jóias do Rio Grande do Sul

Soledade, RS – 06 a 08/05/2009.

http://www.upf.br/ctpedras/sdgem

JÓIAS INSPIRADAS EM ORQUÍDEAS

Camila Kimi Inoue

Universidade Tuiuti do Paraná – camilakimi@hotmail.com

Resumo –

Orquídeas e gemas das mais diversas formas, cores e tamanhos se envolvem em surpreendentes combinações.

O presente trabalho mostra o desenvolvimento de uma coleção de jóias para os orquidófilos. Para isso um questionário foi desenvolvido para as escolhas das espécies mais agradáveis de onde foram feitas cópias fundidas em prata. Cada uma das orquídeas escolhidas ganhou um colar para ser usado junto com a flor.

Palavras-Chave: gemas, orquídeas, coleção, fascínio, paixão.

(linha simples 1,0) (linha simples 1,0)

Abstract – Orchid and gemstones of distinct forms, colors and sizes are involved in surprising combinations.

This paper shows the developing of a jewel collection for the orchid producers. For this a questionnaire was developed for the choices of the orchid species to be casting in silver copies. Each orchid recieves a necklace to be used together with the flower.

Keywords: gemstone, orchid, collection, fascination, passion.

(Quebra de página)

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1. Introdução

Em 2005, como tema da monografia para conclusão de curso em design com habilitação em moda, foi desenvolvido o seguinte projeto: Apresentar uma coleção de jóias inspiradas em orquídeas para atender aos orquidófilos carentes em acessórios que satisfaçam a suas necessidades de divulgação do movimento.

A inspiração do projeto está fortemente indicada pelas cores. Com a riqueza cromática de nossas gemas um repertório inesgotável de tonalidades e combinações pode ser utilizado na criação de jóias, se envolvendo em surpreendentes combinações com beleza e a elegância das orquídeas.

No decorrer do projeto foi realizado um questionário com o público alvo para definir as orquídeas a serem usadas na coleção, com o resultado pôde ser escolhida as gemas para complementarem as peças.

2. Materiais e métodos

Com conhecimento em orquidofilia e orquidicultura, mais consultoria do orquidófilo David Yugue, foi desenvolvido um questionário com o público alvo para determinar quais seriam as cinco espécies a serem confeccionadas.

Atualmente a família orquidácea possui 35 mil espécies nativas catalogadas no Royal Horticultural Society, fundado em 1804, e responsável pelo registro de casa nova espécie encontrada no mundo (Orleans 1995).

Como são muitas as espécies nativas, para uma primeira coleção foi sugerido incluir no questionário só espécies nativas comerciais que são facilmente encontradas em floriculturas.

O questionário foi aplicado aos alunos do Prof.David Yugue e nas principais feiras e exposições de orquídeas em Curitiba.

Totalizando o número de cem participantes, com o objetivo de que cada orquidófilo ou colecionador escolhesse cinco espécies que mais gosta para transformá-las em jóias, obtivemos o seguinte resultado:

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 1 Catleya Loggdigesii Cymbidium Phalaenopsis Amabile Dendrobium Antenatum Vanda Coerulea Epidendrum Elipticum Hadrolaelia Sofronits Coccinea oncidium varicosum

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I Seminário sobre Design e Gemologia de Pedras, Gemas e Jóias do Rio Grande do Sul

De acordo com o gráfico as orquídeas escolhidas para a confecção das jóias foram: Hadrolaelia Sofronits Coccínea, (figura 02), Phalaenopsis Amabile, (figura03), Vanda Coerulea, (figura 05), Cattleya Loggdigesii, (figura04) e Oncidium Varicosum, (figura 06).

Figura 02: Hadrolaelia Sofronits Coccíne Figura 03: Phalaenopsis Amabile Figura 04: Cattleya Loggdigesii Fonte: Estufa Inoue Fonte: Estufa Inoue Fonte: Estufa Inoue

Figura 05: Vanda Coerulea Figura 06: Oncidium Varicosum

Fonte: Estufa Inoue Fonte: Estufa Inoue

3. Processo por cera perdida

Para a confecção das cópias das orquídeas foi utilizado o processo por cera perdida, pois permite que as peças sejam esculpidas artesanalmente em cera e possuam os detalhes e volumes originais. O segundo passo é agrupá-las em uma “árvore”, ou seja, um bastão de metal que será colocada em um cadinho e preenchido com gesso. O gesso é endurecido e levado ao forno em alta temperatura, assim a cera derrete e escorre para fora do gesso e têm-se o molde interno das peças.

O metal líquido, no caso prata 950, consiste em uma liga usada na joalheria de 95% de prata com 5% de cobre (Hall, 1995) é injetado dentro deste molde e quando endurecido, o gesso é dissolvido em água. Surgem as peças em prata que passam por acabamento, polimento e soldagem.

Figura 07: Peças em cera na árvore Figura 08: Cadinho com gesso e levado ao forno Figura 09: fundição em prata Fonte: Oficina do Chico Fonte: Oficina do Chico Fonte: Oficina do Chico Foto: Antônio Liccardo Foto: Antônio Liccardo Foto: Antônio Liccardo

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4. Confecção dos colares

De acordo com a cor de cada orquídea, foram escolhidas as gemas da mesma tonalidade para a confecção dos colares, utilizando fiação especial usada na joalheria.

O cascalho é usado como base em todos os colares por possuir uma forma orgânica. As gemas lapidadas e as pérolas são intercaladas em alguns colares para dar toque de delicadeza e volume.

O fechamento dos colares em couro com ponteira de prata, representa as raízes das orquídeas e propõe a versatilidade para escolher o comprimento do colar a ser usado.

4.1. Colar Cattleya Loggdigesii

Colar confeccionado em cascalho de olho de gato lilás e ametista, mesclados de forma ton-sur-ton. A mescla de pedras é complementada com duas tiras de couro na cor café com terminais em prata e duas pequenas ametistas ovais na ponta, fazendo o fechamento do colar. Uma Catleya Loggdigesii em prata para complementar (figura 10).

4.2. Colar Phalaenopsis Amabile

Colar confeccionado com mescla de cascalho de cristal de quartzo e pérolas brancas de cultivo de água doce com cacho de pérolas brancas e gota de cristal facetada na ponta.

Acabamento em couro cru e pequenas pérolas brancas fazem o fechamento do colar. Uma Phalaenopsis Amabile em prata complementa o colar (figura 11).

4.3. Colar Onciduim Varicosum

Confeccionado com duas voltas em cascalho de citrino claro, com detalhes de citrino brioletado oval. O couro cru com dois citrinos brioletados na ponta fazem o fechamento do colar. Um cacho de Oncidium Varicosum em prata complementam o colar (figura 12).

4.4. Colar Hadrolaelia Sofronits Coccínea

Colar confeccionado com cachos de granada rolada em fio de prata e duas voltas de granada com uma esfera de coral esponja. Couro café com duas granadas ovais na ponta fazem o fechamento do colar. Uma Hadrolaelia Sofronits Coccinea de prata complementa o colar (figura 13).

4.5. Colar Vanda Coerulea

Confeccionado com três voltas de cascalho de iolita e pequenas pérolas cinza com gotas de iolita brioletadas. Couro preto com acabamento de pequenas iolitas redondas e pérolas cinza botão fazem o fechamento do colar. Uma Vanda Coerulea complementa o colar (figura 14).

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I Seminário sobre Design e Gemologia de Pedras, Gemas e Jóias do Rio Grande do Sul

Figura 10: Colar Cattleya Loggdigesii Figura 11: Colar Phalaenopsis Amabile Figura 12: Colar Onciduim Varicosum

Figura 13: Colar Hadrolaelia SofronitsCoccínea Figura 14: Colar Vanda Coerulea

5. Conclusão

O processo de joalheria artesanal ainda supera a industrial, pois conseguimos acompanhar passo a passo cada detalhe, dos moldes, da fundição, da lapidação das pedras e da escolha dos fios de cascalhos. Existe a possibilidade de interferir ou corrigir o que for necessário, antes das peças ficarem prontas, e teremos a garantia que ficarão como desejadas.

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6. Referências bibliográficas

HALL, C. Pedras preciosas, Ediouro, 1995. ORLEANS, S. O ladrão de orquídeas, Rocco, 1995.

WALTER, S. Gemas do mundo. Ao Livro Técnico, Rio de Janeiro, 1984. www.davidyugue.com

www.rhs.org.uk

Referências

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