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GESTÃO DE RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS NO CENTRO DE TECNOLOGIA DA UFRJ. Marcelo Guimarães Araújo RIPER UFRJ Walter Issamu Suemitsu NIDES UFRJ

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GESTÃO DE RESÍDUOS

ELETROELETRÔNICOS NO CENTRO DE

TECNOLOGIA DA UFRJ

Marcelo Guimarães Araújo – RIPER UFRJ Walter Issamu Suemitsu – NIDES UFRJ

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GESTÃO DE RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS

NO CT DA UFRJ

SUMÁRIO

Evolução da gestão de resíduos no Centro de

Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com foco particular nos resíduos eletroeletrônicos –

REE.

 Programas e ações realizadas desde 1994 com o objetivo de aproveitar e recuperar os resíduos.

 Projeto do Centro de Tecnologia em Reciclagem: criar um ambiente de desenvolvimento de tecnologia para a recuperação de materiais dos resíduos

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GESTÃO DE RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS

NO CT DA UFRJ

Alguns dados:

Setor de equipamentos eletroeletrônicos no Brasil em 2008: 4,5% do PIB nacional, ou 15% da produção

industrial do país.

Estimativa de geração de resíduos eletroeletrônicos no Brasil: mais de 760 mil toneladas por ano para os

equipamentos com maior penetração: televisores, geladeiras e freezers, computadores, máquinas de lavar roupa e celulares.

Dessa quantidade, 105 mil toneladas por ano são referentes a computadores incluindo monitores (ARAÚJO et al., 2012). .

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GESTÃO DE RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS

NO CT DA UFRJ

Alguns dados:

A gestão de REEE no Brasil é incipiente. Segundo

estimativas de BANDINI (2009), a reciclagem de REE não ultrapassa 2% do total de resíduos gerados.

As universidades são grandes geradoras de resíduos, particularmente de resíduos de equipamentos

eletroeletrônicos, com tendência crescente de aumento da geração.

Ao mesmo tempo, as universidades dispõem de

capacitação técnica para participar no gerenciamento e desenvolver tecnologia para o adequado tratamento

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GESTÃO DE RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS

NO CT DA UFRJ

Fundamentos da gestão de resíduos nas

Universidades Públicas

O descarte de qualquer resíduo deve atender à Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010.

O decreto no. 5.940 de 25 de outubro de 2006 obriga a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de

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GESTÃO DE RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS

NO CT DA UFRJ

Materiais e Métodos

Os equipamentos eletrônicos mais comuns são os

desktops

Não existe uma gestão centralizada dos ativos, o que dificulta uma gestão integrada dos resíduos

Frequentemente os computadores se tornam obsoletos para os laboratórios e, embora não tenham mais

utilidade para esses, não podem ser doados antes do prazo da depreciação contábil.

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GESTÃO DE RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS

NO CT DA UFRJ

Materiais e Métodos

 O tratamento adequado dos REE demanda:

o conhecimento em diversas áreas da engenharia

o desenvolvimento de processos inovadores para a

recuperação dos materiais e sua transformação em novos materiais compósitos

 A estruturação de um programa para a adequada

gestão dos REE na UFRJ exige uma articulação entre diversos atores da instituição e parceiros externos

 É baseada nas experiências dos programas e ações do CT/UFRJ para a gestão de resíduos gerados em suas instalações:

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GESTÃO DE RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS

NO CT DA UFRJ

Experiências anteriores

 Recicla CT: programa do Centro de Tecnologia da UFRJ instituído pela Decania e patrocinado pela Petrobras. Foi criado para atender o Decreto no. 5.940/2006.

RIPeR - Rede de Informações e Pesquisa em Resíduos:

projeto de extensão do SOLTEC – Núcleo de Solidariedade Técnica que tem como objetivo desenvolvimento de

estudos sobre gestão de resíduos e o apoio às

cooperativas de catadores de materiais recicláveis (BARBOSA et al. 2012).

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GESTÃO DE RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS

NO CT DA UFRJ

Experiências anteriores

 LIpE - Laboratório de Informática para a Educação: teve início em 1994, com o nome de Projeto Minerva, do Departamento de Eletrônica da Escola Politécnica da UFRJ com o objetivo de auxiliar na introdução da Informática Educacional em escolas públicas.

 Em 2002 foi reestruturado para realizar também a

remanufatura de computadores usados para a doação às comunidades carentes nos moldes do projeto de Computadores para Inclusão do Governo Federal (PATRÍCIO, 2013)

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GESTÃO DE RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS

NO CT DA UFRJ

Cenário futuro da gestão de Resíduos

Eletroeletrônicos na UFRJ

 As experiências bem sucedidas dos programas

implantados servem de motivação para expansão das atividades de coleta seletiva e para o planejamento para o adequado gerenciamento dos REE.

 As ações e programas realizados sinalizaram que a gestão dos REE é complexa e necessita de um

enfoque mais abrangente, direcionando para o desenvolvimento de um projeto do Centro de Tecnologia em Reciclagem em Resíduos

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GESTÃO DE RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS

NO CT DA UFRJ

Cenário futuro da gestão de Resíduos

Eletroeletrônicos na UFRJ

 Os computadores e monitores serão o foco do projeto devido à alta complexidade das misturas de materiais dos seus componentes e partes.

Para esse projeto foi criado um grupo de pesquisa que congrega os vários laboratórios da UFRJ que nos

últimos anos produziram pesquisas em tratamento e gestão de resíduos:

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Laboratório Fase Supervisão RIPeR - Rede de

Informação e Pesquisa em Resíduos

Coleta e segregação Antonio Oscar

Lab. Eng. Eletrônica e

Computação Remanufatura Prof. Antonio Claudio

Lab. Metalurgia e Materiais

Tratamento das placas de circuito impresso

Prof. Achilles Dutra

Lab. Química Tratamento dos

Monitores Prof. Júlio Afonso

Instituto de

Macromoléculas

Tratamento dos

plásticos Profa. Elen Pacheco

Lab. Gestão Ambiental Controle Ambiental Profa. Alessandra Magrini

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GESTÃO DE RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS

NO CT DA UFRJ

O Centro de Tecnologia de Reciclagem

prevê

:

Coleta de peças e equipamentos de informática

que tenham origem na Cidade Universitária, em

empresas instaladas na Ilha do Fundão e trazidos

por alunos, professores e funcionários;

Empréstimo, com destinação preferencial, dos

equipamentos remanufaturados para projetos de

inclusão digital das comunidades do entorno;

Destinação dos materiais Classe II segregados

manualmente para as cooperativas de catadores

(Decreto no.5.940/2006);

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GESTÃO DE RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS

NO CT DA UFRJ

O Centro de Tecnologia de Reciclagem prevê

:  Convênio para destinação dos materiais não

segregados manualmente, com alto valor agregado, para empresas de reciclagem especializadas;

 Conhecimentos sobre novas rotas tecnológicas para separação dos materiais não segregados manualmente (metais raros, por exemplo);

 Diminuição dos impactos ambientais e custos

associados à destinação final dos equipamentos que atualmente terminam em aterros;

 Desenvolvimento de tecnologias inovadoras para produção de novos materiais compósitos a partir dos materiais não utilizáveis.

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GESTÃO DE RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS

NO CT DA UFRJ

Conclusões

 A trajetória do CT/UFRJ na gestão de resíduos

apresenta uma evolução que está culminando com o projeto do Centro de Tecnologia de Reciclagem;

 Esse tem como objetivo principal o desenvolvimento de tecnologia para o gerenciamento de resíduos

eletroeletrônicos (REE) na UFRJ;

 Dessa forma, a abordagem contribuirá também para a redução de custos da Universidade com a destinação dos resíduos, atendendo também aos aspectos sociais, recuperação de materiais secundários minimizando

impactos ambientais e desenvolvimento de inovações tecnológicas.

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GESTÃO DE RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS

NO CT DA UFRJ

Referências

1. ANDRADE, E.A.T de. Avaliação do Ciclo de Vida na Gestão de

Resíduos Sólidos: Um estudo de caso da coleta seletiva do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro,

Dissertação de Mestrado, Programa de Engenharia de Produção, COPPE/UFRJ, 2014.

2. ARAUJO, M.G.; MAGRINI, A; MAHLER, C.F.; A model for

estimation of potential generation of waste electrical and electronic equipment in Brazil. Waste Management. Waste Management Volume 32, (2), 335-342, 2012.

3. BANDINI, M. Seminário Internacional de Resíduos

Eletroeletrônicos. Acesso em 12.12.2009. Disponível em http://www.seminarioree.com.br/, 2009.

4. Barbosa, C.N.; Guilherme, V.S.; Suemitsu W.I. Riper – Apoio às

Cooperativas na Implantação da Coleta Domiciliar de Óleo de

Cozinha Usado no Município do Rio de Janeiro. 9º. Congresso de Extensão da UFRJ, 2012.

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GESTÃO DE RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS

NO CT DA UFRJ

Referências

5. CÂMARA, S.C.; AFONSO, J.C.; SILVA, L.I.D.; DOMINGUES, N.N.;

ALCOVER NETO, A. Simulação do intemperismo natural de pilhas zinco-carbono e alcalinas. Química Nova, v. 35, p. 82-90, 2012.

6. DUTRA, A.J.B.; ROCHA, G.P.; POMBO, F.R. Copper recovery and

cyanide oxidation by electrowinning from a spent copper-cyanide electroplating electrolyte. Journal of Hazardous Materials, v. 152, p. 648-655, 2008.

7. FARIA, F.P.; PACHECO, E.B.A.V. A reciclagem de plásticos a partir

de conceito de Produção Mais Limpa. GEPROS Gestão da Produção, Operações e Sistemas 6(3), 93-107, 2011.

8. FERNANDES, A.; AFONSO, J.C.; DUTRA, A. J. B.

Hydrometallurgical route to recouver nickel, cobalt and cadmium frome spent Ni-Cd batteries. Journal of Power Sources, v. 220, p. 286-291, 2012

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GESTÃO DE RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS

NO CT DA UFRJ

Referências

9. LUZARDO, T.T. Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos

Sólidos (PGIRS): uma proposta. 9º. Congresso de Extensão da

UFRJ, 2012.

10. LUZARDO, T.T.; Araújo, M.G., Vieira, A.O.P. Diagnóstico UFRJ: uma

proposta de manejo dos resíduos do Campus. 10o ENEDS – Rio de Janeiro, Setembro de 2013.

11. PACHECO, E.B.A.V.; Ronchetti, L.M.; Masanet, E. An overview of

plastic recycling in Rio de Janeiro. Resources, Conservation & Recycling.60, 140-146, 2012.

12. PATRÍCIO, B.M.K.. Lixo eletrônico é matéria prima para pesquisa,

educação e cooperação social. EREDS Governador Valadares, Junho de 2013.

13. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Decreto 5.940 de 25 de outubro de

2006. Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora e a sua destinação às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis e dá outras providências.

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