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CLÁSSICOS PARA CRIANÇAS. Alice no País. das Maravilhas

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Academic year: 2021

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Alice

no

País

das

Maravilhas

Alice

no

País

das

Maravilhas

Alice

no

País

das

Maravilhas

CLÁSSICOS P ARA CRIANÇAS Veja o vídeo de apresentação deste livro. I S B N 9 7 8 - 9 8 9 - 7 0 7 - 2 9 7 - 0 7 9 789897 072970 ISBN 978-989-707-297-0

CLÁSSICOS PARA CRIANÇAS CLÁSSICOS PARA CRIANÇAS

O clássico de Lewis Carroll contado aos mais pequenos.

Quando a Alice segue um coelho branco vestido de colete, cai num buraco e vai parar

a um mundo estranho onde nada é normal! Ali conhece um gato sorridente, o Chapeleiro

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Capítulo um

Pela Toca do Coelho Abaixo 7

Capítulo Dois A Chave de Ouro 13 Capítulo três O Mar de Lágrimas 19 Capítulo Quatro A História do Rato 25 Capítulo CinCo O Conselho da Lagarta 31 Capítulo seis Porco e Pimenta 35 Capítulo sete O Chá do Chapeleiro Louco 43 Capítulo oito

O Campo de Cróquete da Rainha 53

Capítulo nove

Quem Roubou os Pastéis? 61

Capítulo Dez

O Testemunho da Alice 67

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Pela Toca

do Coelho Abaixo

A ALICE EsTAvA farta de estar sentada ao lado da irmã na relva, sem ter nada para fazer. A irmã lia um livro sem desenhos nem diálogos. Parecia muito aborrecido.

O dia estava quente e a Alice tinha sono. Pensava se deveria levantar ‑se para fazer um colar com margaridas quando, de repente, um coelho branco com olhos cor ‑de ‑rosa passou por ela a correr.

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— Oh não! Oh não! Estou atrasado! — disse o Coelho Branco. Tirou um relógio do bolso do colete, olhou para ele e apressou o passo.

A Alice nunca tinha visto um coelho de colete e muito menos um coelho que tivesse um relógio no bolso. Levantou ‑se de um salto e correu atrás dele, mesmo a tempo de o ver enfiar ‑se dentro de uma grande toca, por baixo da sebe. seguiu ‑o, sem pensar em como sairia dali.

A toca alongava ‑se como um túnel por alguns metros, mas, de repente, a Alice sentiu ‑se a cair num poço muito fundo. Caía devagar e tinha tempo para olhar à volta e ver muitas coisas interessantes.

«Quantos milhares de quilómetros terei caído?» — pensou ela. — «Devo estar perto do centro da Terra. Talvez até atravesse o centro e saia pelo outro lado!»

Mas então, bump, bump, bump, aterrou num monte de folhas sem se magoar nem um

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bocadinho. À sua frente, ao fundo de uma passagem larga, viu o Coelho Branco a correr novamente.

— Pelas minhas orelhas e bigodes, como estou atrasado! — ouviu ‑o dizer enquanto dobrava uma esquina.

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QUAnDO A ALICE chegou à esquina, o Coelho Branco já tinha desaparecido. Estava agora num corredor comprido iluminado por candeeiros no teto. Havia portas de um lado e do outro, mas estavam trancadas. Como haveria de sair dali?

Foi então que ela viu uma pequena mesa feita de vidro. Em cima, havia uma chave

A Chave de Ouro

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de ouro. Mas era demasiado pequena para destrancar qualquer uma das portas.

A Alice reparou então numa cortina mais abaixo. Por trás, descobriu uma porta minúscula, com apenas trinta centímetros de altura. A chave encaixava na fechadura!

Ela teve de se ajoelhar para espreitar pela porta agora aberta. Havia um corredor pequeno, do tamanho de um buraco de rato, que conduzia ao jardim mais bonito que

alguma vez tinha visto. Mas a Alice era grande demais para enfiar a cabeça na porta.

— Eu gostava de poder encolher como a mira de um telescópio! — disse para si mesma.

voltou para junto da mesa de vidro. Para sua surpresa, havia uma garrafa sobre a mesa que não estava lá antes. Uma etiqueta à volta do gargalo dizia «BEBE ‑ME», em letras grandes.

A Alice provou então o conteúdo da garrafa. Era delicioso e sabia a tudo o que mais

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— Que sensação estranha! — disse a Alice. — Devo estar mesmo a encolher como a mira de um telescópio! — E era verdade! Em pouco tempo, passou a medir só vinte e cinco centímetros, a altura adequada para passar pela pequena porta e chegar ao jardim encantador.

Mas pobre Alice! Quando chegou à porta, percebeu que tinha deixado a chave de ouro em cima da mesa de vidro e estava pequena demais para a alcançar. Tentou subir por uma das pernas da mesa, mas era demasiado escorregadia. Por fim, cansada, a Alice sentou ‑se e desatou a chorar.

Enquanto ela chorava, viu uma caixinha de vidro no chão, por baixo da mesa. Dentro, havia um pequeno bolo com as palavras «COME ‑ME» escritas por cima com letras bonitas formadas por bagas.

«vou comê ‑lo», pensou a Alice. «se me fizer crescer, posso chegar à chave. se ficar ainda mais pequena, posso passar por baixo da porta.

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De uma forma ou de outra, assim consigo chegar ao jardim.»

Mordiscou o bolo e, pouco depois, tinha ‑o comido todo.

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O Mar de

Lágrimas

— CADA vEz MAIs CURIOsO! — gritou a Alice. — Agora, estico ‑me como o maior telescópio do mundo!

Os seus pés estavam tão longe que ela pensou como voltaria a calçar e a descalçar os sapatos e as meias. A seguir, bateu com a cabeça no teto. Media quase três metros!

A Alice pegou na pequena chave de ouro e correu para a porta do jardim. Mas a pobre

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só conseguiu espreitar o jardim com um olho, deitada no chão. sentou ‑se outra vez e voltou a chorar.

— Que grande bebé me saíste! — ralhou a si própria, mas não conseguia parar de chorar. não tardou a ficar rodeada por um mar de lágrimas que cobria metade do corredor.

Pouco tempo depois, ela ouviu passos à distância. secou os olhos e viu o Coelho Branco a correr na sua direção. Trazia um leque e um par de luvas brancas e murmurava:

— Ai a Duquesa! Ai a Duquesa! vai ficar tão chateada se a fizer esperar!

— O senhor não se importa de me ajudar? — pediu a Alice, timidamente. Mas, quando o Coelho Branco a viu, deixou cair o leque e as luvas e fugiu a toda a velocidade.

A Alice pegou nas coisas que o coelho tinha deixado cair. Estava muito calor e começou a abanar ‑se com o leque. sentiu ‑se muito estranha.

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«não estou em mim!», pensou ela. «Talvez me tenha transformado noutra pessoa qualquer! vou tentar lembrar ‑me das coisas que aprendi na escola: quatro vezes cinco são doze e cinco vezes seis são treze... Londres é a capital de Paris e Paris é a capital de Roma... não pode estar certo!», soluçou. «Devo ser outra pessoa qualquer!»

Logo a seguir, reparou que tinha conseguido calçar as pequenas luvas do Coelho Branco.

— sou pequena outra vez! — gritou a Alice, correndo para a porta do jardim. Mas estava outra vez fechada e a chave de ouro tinha voltado ao seu lugar no alto da mesa.

«As coisas estão ainda piores do que

antes!», pensou. O pé escorregou ‑lhe e, splash!, mergulhou até ao queixo na água salgada do mar de lágrimas

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A História do Rato

A ALICE nãO demorou muito a perceber que não estava sozinha. Havia um rato a nadar por perto. Pareceu ‑lhe grande como um hipopótamo.

— Rato — disse ela educadamente —, sabes como posso sair deste mar? — O Rato não lhe respondeu.

«Talvez seja um rato francês e não perceba o que digo», pensou a Alice. só sabia dizer

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uma frase em francês que tinha aprendido na escola:

— Où est mon chat? — perguntou, esperançosa.

O Rato quase saltou para fora de água e começou a tremer de medo.

— Peço desculpa! — lamentou ‑se a Alice. — Devia ter ‑me lembrado de que os ratos não gostam de gatos!

— Gostarias de gatos... ou de cães... se estivesses no meu lugar? — guinchou o Rato, indignado.

— Acho que não! — respondeu a Alice. E nadaram os dois até à margem.

Ali encontraram um estranho grupo de animais reunido. Corriam em círculos

comandados por um dodó para se secarem, e a Alice e o Rato observaram ‑nos com interesse.

Quando a corrida chegou ao fim, a Alice pediu ao Rato que lhe contasse a sua história e que lhe explicasse porque odiava «G. e C.». (Teve medo de dizer «gatos e cães»!)

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— A minha história é tão comprida e triste como a minha cauda — disse o Rato, com um suspiro.

Enquanto o Rato falava, a Alice olhava ‑lhe para a cauda.

— É comprida — concordou a Alice —, mas porque dizes que é triste? — Quando o Rato começou a contar a sua história, a Alice ouviu ‑a assim:

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— Disse o Fúria a um rato que encontrou dentro de casa: «vamos ali ao tribunal que te quero

acusar. Anda, tens mesmo de vir. Terás de

ser julgado porque

não tenho nada melhor para fazer esta manhã.» Disse o rato ao rafeiro:

«Um julgamento assim, meu senhor, sem jurados nem

juiz, seria um desperdício de fôlego.» «serei eu o juiz e o jurado», disse o velho Fúria, matreiro. «Julgarei este processo e condeno‑ ‑te à morte.»

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— não estás a prestar atenção — disse o Rato, chateado.

— Estou, sim! — afirmou a Alice. — Acho que ias na quinta volta da cauda.

— não ia! Tem dó! — disse o Rato, aumentando o tom de voz.

— Um nó? — perguntou a Alice, já pronta para ajudar. — Deixa ‑me ajudar ‑te a desatá‑ ‑lo!

Mas o Rato estava ofendido e não quis ficar para acabar a história.

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Alice

no

País

das

Maravilhas

Alice

no

País

das

Maravilhas

Alice

no

País

das

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CLÁSSICOS PARA CRIANÇAS CLÁSSICOS PARA CRIANÇAS

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a um mundo estranho onde nada é normal! Ali conhece um gato sorridente, o Chapeleiro

Referências

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