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MUNICIPAL CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA 1.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 566 RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO CÂMARA MUNICIPAL

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C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A

MUNICIPAL

RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

SUMÁRIO

CÂMARA MUNICIPAL

Deliberações (Reunião de Câmara realizada em 6 de Dezembro de 2004) pág. 3296 (2)

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RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

CÂMARA MUNICIPAL

Deliberações

Reunião de Câmara realizada em 6 de Dezembro de 2004

A Câmara Municipal de Lisboa, reunida no dia 6 de Dezembro de 2004, deliberou aprovar as seguintes Propostas que lhe foram presentes e que tomaram a forma de Deliberações, como se seguem:

- Deliberação n.º 885/CM/2004 (Proposta n.º 885/2004) - Subscrita pelo Sr. Presidente: Considerando que:

A área de intervenção do Projecto Urbano do Aterro da Boavista, Plano de Pormenor em Modalidade Simplificada, é abrangida pela Unidade Operativa de Planeamento, UOP 10 - Boavista, e para as UOP o PDM define a necessidade de elaboração de planos municipais de ordenamento do território e identifica os respectivos objectivos;

A definição da UOP 10 teve como fundamento o diagnóstico efectuado no âmbito da elaboração do PDM que identificou nesta zona da cidade, a paisagem urbana degradada, remanescente de uma ocupação industrial que envelheceu e perdeu rentabilidade, englobando áreas significativas ocupadas predominantemente por edifícios sem valor patrimonial, devolutos e com usos obsoletos;

À desqualificação urbana associam-se hoje os problemas sociais resultantes do abandono em que esta zona se encontra desde que perdeu o seu uso original;

A área de intervenção proposta para o Plano se integra numa área mais vasta classificada como Área de Reconversão Urbanística de Usos Mistos, categoria de espaço atribuída a «Espaços Urbanos cuja ocupação e usos actuais, industriais e habitacionais, e espaços livres intersticiais, pela sua degradação e desadequação às áreas urbanas envolventes, devem ser sujeitos a reconversão de usos e das características morfológicas e das edificações.» RPOM, artigo 71.º;

Recentemente esta categoria de espaço foi parcialmente abrangido por uma SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana, que cobre toda a sua área Nascente, até à Rua do Instituto Industrial;

Para a área remanescente é proposta a elaboração do Projecto Urbano do Aterro da Boavista, Plano de Pormenor em Modalidade Simplificada, plano cuja elaboração, no presente contexto, é considerada oportuna;

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa delibere o seguinte:

1 - Proceder à elaboração do Projecto Urbano do Aterro da Boavista, Plano de Pormenor em Modalidade Simplificada, em conformidade com o disposto no artigo 74.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 310/2003, de 10 de Dezembro;

2 - Aprovar os respectivos Termos de Referência em anexo, que fazem parte integrante da presente proposta;

3 - Solicitar à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo o acompanhamento da elaboração do Plano, conforme o n.º 7 do artigo 75.º do acima citado Decreto-Lei;

4 - Promover, por um período de 15 dias úteis, o procedimento previsto no n.º 2 do artigo 77.º do mesmo Decreto-Lei, visando a obtenção de sugestões ou de informações que devam ser consideradas durante a elaboração do Plano.

[Aprovada por maioria, com 12 votos a favor (8 PPD/PSD, 2 PS, 1 Independente e 1 CDS/PP) e 4 votos contra (PCP).]

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Termos de Referência

1 - Enquadramento legal do Plano:

O presente documento que se submete à apreciação da Câmara Municipal de Lisboa para efeitos do artigo 74.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 310/2003, de 10 de Dezembro, consubstancia os Termos de Referência para o Projecto Urbano do Aterro da Boavista, Plano de Pormenor em Modalidade Simplificada, e integra a síntese dos fundamentos justificativos para a sua elaboração, nos termos do artigo 91.º do citado diploma e do Documento Normativo da CCDR-LVT, OI/OT, de 2004/09/06. 2 - Enquadramento Territorial da área de intervenção: A área de intervenção do designado como Projecto Urbano do Aterro da Boavista, Freguesia de S. Paulo, integra-se na UOP 10, Unidade Operativa de Planeamento da Boavista, prevista no PDM, e circunscreve-se a uma área de cerca de 50,1 ha. Como limites da área objecto do Plano, foram definidos: - A norte, a Calçada do Marquês de Abrantes, Largo Conde

Barão e Rua da Boavista; - A sul, a Avenida 24 de Julho;

- A nascente, a Rua do Instituto Industrial; - A poente, a Rua D. Carlos I.

A UOP 10 que abrange o Aterro da Boavista, corresponde a uma área mais vasta que se prolonga desde a Rua D. Carlos I para nascente, até à Praça Dom Luís Primeiro e Rua da Moeda. O Aterro da Boavista foi concebido para «fazer cidade»: resultou da conquista de terrenos ao rio, entre 1855 e 1867, como resposta do Governo e do Município à sucessão de epidemias que grassavam nesta zona ribeirinha. «A zona era anteriormente constituída pelas lamacentas praias da Boa Vista, percorrida pelo movimento das marés que alimentavam estreitos e imundos boqueirões onde atracavam embarcações de carga e descarga, dinamizando indústrias muito artesanais que, desde o início do século, aí se implantaram de modo anárquico, através de progressivos avanços sobre o rio.» Raquel Henriques da Silva, in catálogo Lisboa em Movimento 1850--1920, ed. Livros Horizonte/Lisboa, 1994, págs. 45-47. 3 - Oportunidade da elaboração do Plano:

A partir da sua construção, no princípio da segunda metade do século XIX, no Aterro da Boavista foram instaladas áreas de habitação, unidades industriais, armazéns e entrepostos comerciais. A estrutura industrial entraria em franco declínio a partir da década de setenta do século XX, encontrando-se hoje praticamente desactivada.

A paisagem urbana degradada, remanescente de uma ocupação industrial que envelheceu e perdeu rentabilidade, engloba áreas significativas ocupadas por edifícios sem valor patrimonial, devolutos e com usos obsoletos, situação particularmente acentuada nos quarteirões a Ocidente. À desqualificação urbana associam-se hoje os problemas sociais resultantes do abandono em que esta zona se encontra desde que perdeu o seu uso original.

No âmbito da elaboração do PDM, o diagnóstico efectuado fundamentou a definição da UOP10 que estabelece os objectivos das intervenções municipais na área da Boavista.

Recentemente este território foi parcialmente abrangido por uma SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana, que cobre toda a área nascente, até à Rua do Instituto Industrial. Para a área remanescente é proposta a elaboração do Projecto Urbano do Aterro da Boavista, Plano de Pormenor em Modalidade Simplificada, plano cuja elaboração, no presente contexto, é considerada oportuna.

4 - Enquadramento nos Instrumentos de Gestão Territorial: Ao nível dos Instrumentos de Gestão Territorial apenas é eficaz o PDM, de que se refere:

4.1 - Planta de Ordenamento - Classificação do Espaço Urbano: - Ao nível da Classificação do Espaço Urbano, a área de intervenção do Plano é abrangida pela categoria de espaço designada por Área de Reconversão Urbanística de Usos Mistos, classificação atribuída a «Espaços Urbanos cuja ocupação e usos actuais, industriais e habitacionais, e espaços livres intersticiais, pela sua degradação e desadequação às áreas urbanas envolventes, devem ser sujeitos a reconversão de usos e das características morfológicas e das edificações.» RPDM, artigo 71.º. 4.2 - Planta de Ordenamento - Componentes Ambientais Urbanas: - Nesta carta são identificados Sistemas de Corredores Verdes

na Avenida 24 de Julho e na Avenida D. Carlos I. 4.3 - Planta de Ordenamento - Unidades Operativas de Planeamento: - A área do Plano é abrangida pela Unidade Operativa de Planeamento, UOP10 - Unidade Operativa da Boavista. Para os planos municipais de ordenamento do território a desenvolver para esta área o PDM define os seguintes objectivos: - Propor uma nova malha urbana para a área;

- Garantir as relações da cidade com a Zona Ribeirinha; - Definir o programa funcional de acordo com a categoria

de espaço em que se integra;

- Articular a malha urbana com a Avenida 24 de Julho e Rua da Boavista.

4.4 - Planta de Ordenamento - Inventário Municipal do Património: - Na área de intervenção do Plano estão inventariados o Edifício «Totoloto», na Avenida D. Carlos I, 4/4-E, com o número 49.44 do IMP e o edifício da antiga Fábrica Vulcano e Colares, no Largo do Conde Barão, 13/14, com o número 49.26 do IMP. 4.5 - Planta de Ordenamento - Planta de Condicionantes

e Outras Servidões e Restrições de Utilidade Pública: - Para a área restrita de intervenção do Plano, não existem

Condicionantes e Outras Servidões e Restrições de Utilidade Pública.

5 - Condicionantes Legais:

O Plano deverá articular-se com a Administração do Porto de Lisboa e com os Caminhos de Ferro Portugueses, ao estabelecer a ligação física da Boavista com a frente ribeirinha.

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6 - Base programática para o desenvolvimento da solução urbanística: O Projecto Urbano do Aterro da Boavista, Plano de Pormenor em Modalidade Simplificada, tem como objectivos os a seguir identificados, em que se incluem os definidos no PDM para a UOP 10, designadamente:

- Propor uma nova malha urbana para a área que corresponda a um modelo urbano qualificado, com oferta de espaço público potenciador da vida urbana e da fruição da cidade, configurado com os princípios da ventilação natural e conforto térmico, aplicados ao espaço exterior; - Definir o programa funcional de acordo com a categoria de espaço em que se integra, favorecendo a inversão da tendência de decréscimo demográfico verificado na Freguesia de S. Paulo, contribuindo para a qualidade de vida dos residentes, através da criação de equipamentos de cultura e lazer e incrementando a atractividade da Freguesia aos níveis económico, turístico, comercial e residencial;

- Articular a nova malha urbana com a área envolvente, em particular com a Avenida 24 de Julho e Rua da Boavista, garantindo o entrosamento do novo espaço urbano com a Lisboa preexistente e a integração dos edifícios classificados constantes do IMP;

- Garantir as relações da cidade com a Zona Ribeirinha, definindo acessibilidades pedonais que permitam um maior usufruto do rio e dos espaços públicos e equipamentos ribeirinhos; - Garantir a inexistência de barreiras arquitectónicas; - Dimensionar a oferta de estacionamento visando suprir

carências preexistentes.

7 - Conteúdo material e documental do Plano: 7.1 - Conteúdo documental:

Tendo como elementos mínimos o disposto no Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 310/2003, de 10 de Dezembro e o Documento Normativo da CCDR-LVT, OI/OT, de 2004/09/06, o Projecto Urbano do Aterro da Boavista, Plano de Pormenor em Modalidade Simplificada, deverá integrar ainda todos os elementos necessários a um completo entendimento do modelo proposto e à sua operacionalização, de que se refere: - Relatório fundamentando as soluções adoptadas e reportando aos estudos das diferentes especialidades que as suportam; - Planta de conforto e segurança urbana com indicação da localização dos percursos pedonais, mobiliário urbano, iluminação pública, sinalética e suportes publicitários; - Planta de Implantação, devidamente cotada;

- Secções transversais pelos planos mais significativos; - Planta de caracterização acústica e medidas de redução

de ruído;

- Animação tridimensional, em suporte digital, dos percursos e sítios principais;

- Maqueta.

7.2 - Conteúdo material:

O Projecto Urbano do Aterro da Boavista deverá definir: - Delimitação e caracterização da área de intervenção; - Parâmetros urbanísticos para a área do plano; - Volumetrias a criar;

- Situação fundiária da área de intervenção, procedendo à sua transformação, quando necessário;

- Alinhamento de fachadas, cérceas e profundidade de empenas das edificações;

- Espaços destinados a circulação pedonal, ciclovias, rodoviário individual ou colectivo;

- Parâmetros relativos a materiais e cores a utilizar; - Parâmetros relativos a porte e características das espécies

arbóreas e arbustivas a adoptar;

- Operações de demolição, conservação ou reabilitação de construções existentes.

8 - Fases e prazos para a elaboração do Plano:

Prevê-se um prazo global de 240 dias para a elaboração do Projecto Urbano do Aterro da Boavista, de acordo com o seguinte faseamento:

1.ª Fase: Elaboração da Proposta Preliminar de Plano -90 dias após conclusão da Audição Prévia e reunião preparatória com CCDR, com base nos Termos de Referência aprovados;

- 2.ª Fase: Elaboração da Proposta de Plano - 90 dias após aceitação da Proposta Preliminar do Plano com eventuais alterações propostas pela CCDR e pelas entidades consultadas; - 3.ª Fase: Rectificações à Proposta de Plano - 30 dias após recepção do parecer da CCDR integrando eventuais alterações propostas pelas entidades consultadas;

- 4.ª Fase: Elaboração da Versão Final de Plano - 30 dias após conclusão da Discussão Pública.

Acrescem a estes prazos os inerentes à tramitação e procedimentos do Plano de Pormenor em Modalidade Simplificada, em conformidade com o disposto no Decreto-Lei n.º 310/04, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 310/03, de 10 de Dezembro e no Documento Normativo da CCDR--LVT, OI/OT, de 2004/09/06.

9 - Constituição da equipa técnica do Plano e da equipe de acompanhamento interno:

A coordenação do acompanhamento interno deste Projecto Urbano é assegurado pelo Departamento de Planeamento Urbano, no âmbito da DCIP - Divisão de Coordenação de Instrumentos de Planeamento.

Para além do normal contributo dos diversos Serviços Municipais, a CML poderá recorrer a consultores externos, dada a complexidade do Projecto em causa, particularmente no âmbito das repercussões ao nível do sistema de mobilidade e acessibilidade à cidade. A equipa técnica responsável pela elaboração do Plano será multidisciplinar, coordenada por um dos seus elementos e deverá assegurar como mínimo, especialistas nas áreas de Arquitectura, Arquitectura Paisagista, Urbanismo, Engenharia do Ambiente, Saneamento, Acústica, Engenharia Civil, Circulação e Transportes, Geologia, Geomorfologia, Economia e Direito, com experiência profissional de pelo menos três anos, em conformidade com o disposto no Decreto-Lei n.º 292/95, de 14 de Setembro. Lisboa, Novembro de 2004.

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DIRECÇÃO MUNICIPAL DE PLANEAMENTO URBANO DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO URBANO

Informação n.º 517/DMPU/DPU/04 Data: 2004/11/30.

Assunto: Proposta de elaboração do Projecto Urbano do Aterro da Boavista, Plano de Pormenor, em Modalidade Simplificada, e de aprovação dos respectivos Termos de Referência, prazos de elaboração e de tramitação. Por orientação superior, elabora-se a presente informação que constitui a síntese dos fundamentos para a proposta de elaboração de Projecto Urbano do Aterro da Boavista, Plano de Pormenor em Modalidade Simplificada, e de aprovação dos respectivos Termos de Referência, prazos de elaboração e tramitação, nos termos do disposto no artigo 37.º do RPDM e no Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 310/03, de 10 de Dezembro, em particular, artigo 91.º e do Documento Normativo da CCDR-LVT, OI/OT, de 2004/09/06. Considerado que:

- A área do Plano é abrangida pela Unidade Operativa de Planeamento, UOP 10 - Unidade Operativa da Boavista e para as UOP o PDM define a necessidade de elaboração de planos municipais de ordenamento do território e identifica os respectivos objectivos;

- A área de intervenção proposta para o Plano se integra numa área mais vasta classificada como Área de Reconversão Urbanística de Usos Mistos, categoria de espaço atribuída a «Espaços Urbanos cuja ocupação e usos actuais, industriais e habitacionais, e espaços livres intersticais, pela sua degradação e desadequação às áreas urbanas envolventes, devem ser sujeitos a reconversão de usos e das características morfológicas e das edificações», RPDM, artigo 71.º;

- Recentemente esta categoria de espaço foi parcialmente abrangido por uma SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana, que cobre toda a sua área nascente, até à Rua do Instituto Industrial;

- No presente contexto é considerada oportuna a proposta de elaboração do Projecto Urbano do Aterro da Boavista, Plano de Pormenor em Modalidade Simplificada, para a área remanescente desta categoria de espaço.

Face ao exposto em caso de concordância superior, nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 380/99, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 310/03, de 10 de Dezembro, propõe-se:

- A elaboração do Projecto Urbano do Aterro da Boavista, Plano de Pormenor em Modalidade Simplificada, para a área em causa, configurado com os Termos de Referência propostos; - A aprovação dos respectivos Termos de Referência,

em anexo. A arquitecta, (a) Célia Milreu

Deliberação n.º 887/CM/2004 (Proposta n.º 887/2004) -Subscrita pelo Sr. Presidente:

Considerando que no âmbito da sua visita de Estado de Sua Excelência, o Presidente da República da Bulgária, Senhor Georgi Parvanov, é recebido pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa no Salão Nobre dos Paços do Concelho, no dia 2 de Dezembro de 2004;

Considerando as relações institucionais e de amizade existentes entre Portugal e a República da Bulgária, bem como o Acordo de Amizade e Cooperação existente entre Lisboa e Sófia; Considerando o disposto no n.º 3 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, «Sempre que o exijam circunstâncias excepcionais e urgentes e não seja possível reunir extraordinariamente à Câmara, o Presidente pode praticar quaisquer actos da competência desta, mas tais actos ficam sujeitos a ratificação, na primeira reunião realizada após a sua prática, sob pena de anulabilidade»; Considerando que os factos expostos revelam que se verificam os pressupostos contidos na referida disposição; Considerando o disposto no artigo IV do Regulamento da Chave de Honra da Cidade de Lisboa, e o disposto na alínea d) do n.º 7 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro; Tenho a honra de propor que a Câmara delibere ratificar o acto praticado pelo Presidente da Câmara signatário, que aprovou proceder à atribuição da Chave de Honra da Cidade de Lisboa a Sua Excelência o Presidente da República da Bulgária, Senhor Georgi Parvanov, atento ao disposto no n.º 3 do artigo 68.º e ao abrigo das competências próprias dessa Câmara, previsto na alínea d) do n.º 7 do artigo 64.º, ambos da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro. (Aprovada por unanimidade.)

Despacho n.º . . ./P/2004

Considerando que no âmbito da sua visita de Estado de Sua Excelência, o Presidente da República da Bulgária, Senhor Georgi Parvanov, será recebido pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa no Salão Nobre dos Paços do Concelho, no dia 2 de Dezembro de 2004;

Considerando as relações institucionais e de amizade existentes entre Portugal e a República da Bulgária, bem como o Acordo de Amizade e Cooperação existente entre Lisboa e Sófia;

Considerando que a próxima reunião de Câmara está agendada para o dia 6 de Dezembro, não havendo tempo útil pare submeter a Câmara a atribuição da Chave da Cidade; Considerando o disposto n.º 3 do no artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, sempre que o exijam circunstâncias excepcionais e urgentes e não seja possível reunir extraordinariamente a Câmara, o Presidente pode praticar quaisquer actos da competência desta, mas tais actos ficam sujeitos a ratificação, na primeira reunião realizada após a sua prática, sob pena de anulabilidade».

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Considerando que os factos expostos revelam que se verificam os pressupostos contidos na referida disposição; Considerando o disposto no artigo IV do Regulamento da Chave de Honra da Cidade de Lisboa, e o disposto na alínea d) do n.º 7 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro; Determino nos termos e para os efeitos do disposto no artigo IV do Regulamento da Chave de Honra da Cidade de Lisboa, e o disposto na alínea d) do n.º 7 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, proceder à atribuição da Chave de Honra da Cidade de Lisboa a Sua Excelência o Presidente da República da Bulgária, Senhor Georgi Parvanov. Paços do Concelho de Lisboa, em 2004/11/22.

O Presidente,

(a) António Carmona Rodrigues

Deliberação n.º 888/CM/2004 (Proposta n.º 888/2004) -Subscrita pelo Sr. Presidente:

Considerando a visita do Presidente da República da Bulgária, Georgi Parvanov, a Portugal nos próximos dias 2 a 4 de Dezembro do presente ano;

Considerando que Portugal se encontra representado na toponímia da cidade de Sófia, capital da República da Bulgária, através de uma Praça;

Considerando que o Embaixador da República da Bulgária manifestou a esta Câmara o desejo de que, por ocasião da deslocação do Presidente da Bulgária, fosse inaugurado um arruamento em Lisboa homenageando este país, em condições de reciprocidade;

Considerando que este país com uma cultura bastante antiga, que existe há mais de treze séculos, pertencendo ao grupo dos povos eslavos, constitui uma porta de ligação entre o Ocidente e o Oriente;

Considerando que existe o interesse em manter e reforçar os laços de cooperação e amizade entre os dois países, a Bulgária e Portugal reconhecendo que possuem ambos uma identidade cultural forte, de que se orgulham e que pretendem manter e desenvolver, através quer do intercâmbio cultural e linguístico, quer do relacionamento económico e político; Considerando que a Comissão Municipal de Toponímia, em sua reunião de 22 de Novembro de 2004, emitiu parecer favorável à consagração do nome da República da Bulgária na Toponímia de Lisboa, designando, para o efeito, o Anel «E» com início na Rua Salgueiro Maia e fim na Rua Engenheiro Ferreira Dias;

Considerando a urgência na atribuição do topónimo, dada a visita do Presidente da República da Bulgária, acima referido e, na impossibilidade existente de reunir extraor-dinariamente a Câmara, nos termos do n.º 3, artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações decorrentes da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, exarei o despacho datado de dia 29 do corrente, no qual foi atribuído o topónimo acima referido;

Considerando o parecer da Junta de Freguesia de Marvila datado de 3 de Dezembro de 2004, nos termos do artigo 1.º da Postura Municipal sobre Toponímia e Numeração de Polícia; Tenho a honra de propor que a Câmara delibere ratificar, nos termos do n.º 3, artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações decorrentes da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, o meu despacho de 29 de Novembro do corrente ano, que atribui ao Anel «E» com início na Rua Salgueiro Maia e fim na Rua Eng.º Ferreira Dias, de acordo com o disposto na alínea v) do n.º 1 do artigo 64.º da Lei acima referida, o seguinte topónimo: AVENIDA REPÚBLICA DA BULGÁRIA

(Aprovada por unanimidade.)

Deliberação n.º 889/CM/2004 (Proposta n.º 889/2004) -Subscrita pelo Sr. Presidente:

Considerando que:

Por deliberação da Câmara Municipal de 27 de Outubro de 2004 sobre a Proposta n.º 776/2004, e ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 58.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, foi fixado em cinco o número de Vereadores a tempo inteiro e em quatro o número de Vereadores a meio tempo; Pelo Senhor Vereador António Proa foi solicitada a sua passagem para regime de meio tempo, conforme requerimento datado de 2 de Novembro de 2004, que se anexa; Ao abrigo do n.º 3 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, sempre que o exijam circunstâncias excepcionais e urgentes e não seja possível reunir extraordinariamente a Câmara, o Presidente pode praticar quaisquer actos da competência desta, ficando tais actos sujeitos a ratificação na primeira reunião realizada após a sua prática;

Na situação em apreço, mostrando-se preenchidos os requisitos de excepcionalidade e urgência acima referidos, proferi o despacho que se junta e passa a fazer parte integrante da presente proposta;

Tenho a honra de propor que, ao abrigo das disposições conjugadas do n.º 3 do artigo 68.º e n.º 2 do artigo 58.º, ambos da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, ratificar o despacho de 11 de Novembro de 2004, através do qual se fixou em quatro o número de Vereadores a tempo inteiro e em cinco o número de Vereadores a meio tempo. [Aprovada por maioria, com 11 votos a favor (8 PPD/PSD, 1 PS, 1 Independente e 1 CDS/PP) e 3 abstenções (PCP).] Despacho n.º . . ./P/2004

Considerando que

Por deliberação da Câmara Municipal de 27 de Outubro de 2004 sobre a Proposta n.º 776/2004, e ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 58.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro,

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na redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, foi fixado em cinco o número de Vereadores a tempo inteiro e em quatro o número de Vereadores a meio tempo; Pelo Senhor Vereador António Proa foi solicitada a sua passagem para regime de meio tempo;

Ao abrigo do n.º 3 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, sempre que o exijam circunstâncias excepcionais e urgentes e não seja possível reunir extraordinariamente a Câmara, o Presidente pode praticar quaisquer actos da competência desta, ficando tais actos sujeitos a ratificação na primeira reunião realizada após a sua prática;

Na presente situação mostram-se preenchidos os requisitos de excepcionalidade e urgência acima referidos;

Determino:

1 - Ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 58.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, fixar em quatro o número de Vereadores a tempo inteiro e em cinco o número de Vereadores a meio tempo;

2 - Que o presente despacho seja submetido a ratificação na próxima reunião de Câmara, nos termos do n.º 3 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro;

3 - O presente despacho produz efeitos à data da sua assinatura. Paços do Concelho de Lisboa, em 2004/11/11.

O Presidente,

(a) António Carmona Rodrigues

Deliberação n.º 890/CM/2004 (Proposta n.º 890/2004) -Subscrita pelo Sr. Presidente:

Considerando que:

- O Município de Lisboa é accionista da AMBELIS, Agência para a Modernização Económica de Lisboa, S. A., detendo uma participação equivalente a 49,3 % no respectivo capital social; - Nos termos da alínea i) do n.º 1 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, compete à Câmara Municipal nomear ou exonerar os representantes do Município nos órgãos de empresas, nas quais detenha alguma participação no respectivo capital social;

- Se realizou, no passado dia 15 de Novembro de 2004, a Assembleia Geral da AMBELIS, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

- Deliberação sobre redução do capital social, dando cumprimento ao disposto no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais, tendo a redução por finalidade a cobertura de prejuízos, assumindo a forma de redução do valor nominal das acções, para o novo montante de duzentos mil e vinte euros, representado por vinte e nove mil e duzentas acções, no valor nominal cada de seis euros e oitenta e cinco cêntimos;

- Em consequência da redução do capital social, deliberação sobre alteração parcial do contrato de sociedade, com modificação do artigo quinto, alínea primeira, que passará a ter a seguinte redacção: «O capital social, inteiramente subscrito e realizado em dinheiro, é de duzentos mil e vinte euros, representado por vinte e nove mil e duzentas acções, no valor nominal cada de seis euros e oitenta e cinco cêntimos»;

- Nomeação de Director para formalização e outorga da respectiva escritura pública de redução do capital social. - Foi, assim, necessário nomear o representante do Município de Lisboa na reunião, em apreço, da Assembleia Geral da AMBELIS, o que se operou pelo meu Despacho n.º 271/P/2004, de 11 de Novembro, cuja cópia se junta em anexo e que faz parte integrante da presente proposta; - O n.º 3 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, prevê que o Presidente da Câmara, sempre que o exijam circunstâncias excepcionais e urgentes, possa praticar actos da competência desta, ficando estes sujeitos a ratificação na primeira reunião de Câmara realizada após a sua prática. Tenho a honra de propor que a Câmara delibere a ratificação do Despacho n.º 271/P/2004, por mim exarado em 11 de Novembro de 2004, pelo qual foi nomeado o Senhor Vereador Carlos Miguel Gomes Fernandes Fontão de Carvalho como representante do Município de Lisboa na Assembleia Geral da AMBELIS, Agência para a Modernização Económica de Lisboa, S. A., que se realizou no passado dia 15 de Novembro de 2004.

[Aprovada por maioria, com 12 votos a favor (8 PPD/PSD, 2 PS, 1 Independente e 1 CDS/PP) e 3 abstenções (PCP).] Despacho n.º . . ./P/2004

Considerando que:

- Nos termos da alínea i) do n.º 1 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, compete à Câmara Municipal nomear ou exonerar os representantes do Município nos órgãos de empresas, nas quais detenha alguma participação no respectivo capital social; - O Município de Lisboa é accionista da AMBELIS, Agência

para a Modernização Económica de Lisboa, S. A., detendo uma participação equivalente a 49,3 % no respectivo capital social, sendo, assim, proceder à nomeação de um representante do Município na Assembleia Geral daquela empresa; - Na próxima segunda-feira, dia 15 de Novembro de 2004,

realizar-se-á a Assembleia Geral da AMBELIS, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

- Deliberação sobre redução do capital social, dando cumprimento ao disposto no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais, tendo a redução por finalidade a cobertura de prejuízos, assumindo a forma de redução do valor nominal das acções, para o novo montante de duzentos mil e vinte euros, representado por vinte e nove mil e duzentas acções, no valor nominal cada de seis euros e oitenta e cinco cêntimos;

(17)

- Em consequência da redução do capital social, deliberação sobre alteração parcial do contrato de sociedade, com modificação do artigo quinto, alínea primeira, que passará a ter a seguinte redacção: «O capital social, inteiramente subscrito e realizado em dinheiro, é de duzentos mil e vinte euros, representado por vinte e nove mil e duzentas acções, no valor nominal cada de seis euros e oitenta e cinco cêntimos»;

- Nomeação de Director para formalização e outorga da respectiva escritura pública de redução do capital social. - Tal facto não se compadece com a calendarização da próxima sessão de Câmara, cuja reunião extraordinária, entretanto, não é possível realizar.

Nos termos e para os efeitos do n.º 3 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, nomeio o Senhor Vereador Carlos Miguel Gomes Fernandes Fontão de Carvalho como representante deste Município na Assembleia Geral da AMBELIS, Agência para a Modernização Económica de Lisboa, S. A., a realizar no dia 15 de Novembro de 2004, conferindo todos os poderes para, em seu nome, propor, discutir, deliberar e votar todos os assuntos constantes da respectiva Ordem de Trabalhos, tendo o presente o carácter urgente e as circunstâncias excepcionais, sujeito a ratificação na próxima sessão de Câmara.

Paços do Concelho de Lisboa, em 2004/11/11. O Presidente,

(a) António Carmona Rodrigues

Deliberação n.º 891/CM/2004 (Proposta n.º 891/2004) -Subscrita pelo Sr. Presidente:

Delegação de competências da Câmara Municipal de Lisboa no seu Presidente Considerando que:

- A Lei n.º 12/2004, de 30 de Março, veio reformular o regime de regulamentação legal do licenciamento comercial, pondo termo a um sistema de quotas, mediante o aumento do número de estabelecimentos abrangidos e o alargamento do âmbito de aplicação aos conjuntos comerciais; - O regime instituído pelo referido diploma legal pretende

regular a transformação e o desenvolvimento das estruturas empresariais de comércio, de forma a assegurar a coexistência e equilíbrio dos diversos formatos comerciais e a garantir a respectiva inserção espacial de acordo com critérios que salvaguardem uma perspectiva integrada e valorizadora do desenvolvimento da economia, da protecção do ambiente e do ordenamento do território e urbanismo comercial, tendo por fim último a defesa do interesse dos consumidores e a qualidade de vida dos cidadãos, num quadro de desen-volvimento sustentável e de responsabilidade social das empresas;

- O mesmo diploma, nomeadamente, através dos artigos 5.º, n.os 1 e 2, 12.º, n.º 1, 13.º, n.os 5, 7 e 10, 21.º, n.º 3,

e 22.º, n.os 1 e 2, atribui algumas competências às Câmaras

Municipais;

- Existe, naturalmente, conveniência na celeridade do desen-volvimento nos respectivos processos;

- O artigo 65.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, prevê a possibilidade de delegação das competências da Câmara no seu Presidente, com as excepções naquela referidas.

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa delibere, ao abrigo do artigo 65.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, conjugado com os artigos 35.º, 36.º e 37.º do Código de Procedimento Administrativo, aprovado através do Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro:

1 - Delegar no seu Presidente, e em aditamento ao ponto H do Capítulo I da Deliberação n.º 515/CM/2004, de 21 de Julho, as seguintes competências:

«1) Quanto ao licenciamento comercial, as previstas nos artigos 5.º, n.os 1 e 2, 12.º, n.º 1, 13.º, n.os 5, 7 e 10,

21.º, n.º 3, e 22.º, n.os 1 e 2, da Lei n.º 12/2004,

de 30 de Março».

2 - Ratificar todos os actos administrativos entretanto praticados que estejam em conformidade com a delegação de competências objecto da presente proposta.

[Aprovada Ponto por Ponto - 1.º Ponto: Aprovado por maioria, com 8 votos a favor (7 PPD/PSD e 1 CDS/PP) e 6 votos contra (2 PS e 4 PCP).]

Deliberação n.º 892/CM/2004 (Proposta n.º 892/2004) -Subscrita pelo Sr. Presidente:

Considerando que:

- No âmbito do esforço da sociedade portuguesa no auxílio que tem vindo e continua a prestar ao povo de Timor Lorosa’e foi inicialmente celebrado um Protocolo de Cooperação em 26 de Maio de 2001 entre o Município de Lisboa e o então Departamento de Assuntos Sociais da Administração Transitória de Timor-Leste, onde se estabeleceram as formas gerais de apoio municipal à gestão e manutenção da Faculdade de Ciências da Educação da Universidade Nacional de Timor-Leste;

- Este Protocolo foi celebrado com o objectivo de permitir ao Município de Lisboa cooperar na reconstrução de Timor Lorosa’e, foi renovado a 1 de Junho de 2002, pelo período de um ano, isto é, até 31 de Maio de 2003, tendo sido novamente renovado por mais um ano, ou seja, até 31 de Maio de 2004;

- Ao abrigo desse Protocolo tem vindo a ser atribuído um subsídio anual, cifrando-se este em 2004 no valor de 99 760 euros (noventa e nove mil setecentos e sessenta euros), para fazer face às despesas inerentes à referida gestão; - Este valor permite que a CML mantenha em Timor Lorosa’e um projecto de referência, cuja visibilidade está patente

(18)

- Este apoio permite assegurar um relacionamento mais próximo com a Universidade, designadamente na gestão e manutenção dos diversos edifícios, como a Gráfica e o Edifício da Universidade;

- Este apoio é importante, na medida em que permite igualmente que o Governo de Timor Lorosa’e assegure a impressão de diversas publicações oficiais, nomeadamente do Jornal da República;

- Persiste a necessidade de se dar continuidade ao trabalho desenvolvido pela CML junto da Universidade Nacional de Timor Lorosa’e, atento às carências financeiras, quer do povo de Timor Lorosa’e quer das autoridades timorenses, provou-se ser de toda a conveniência a renovação do Protocolo, no essencial idêntico ao anterior mas contendo alterações, nomeadamente ao nível do seu âmbito, tendo em vista adequá-lo às reais e actuais necessidades; - Por vicissitudes várias, designadamente face ao

distanciamento e dificuldade de definição de interlocutor, devidamente mandatado pela Administração Timorense, não foi possível assegurar a renovação do mencionado Protocolo em tempo oportuno.

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na alínea f) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, aprovar: 1 - A minuta do Protocolo de Cooperação, em anexo, a celebrar entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Universidade Nacional de Timor Lorosa’e, bem como a concessão da transferência de verba anual de 99 760 euros (noventa e nove mil setecentos e sessenta euros), a qual tem cabimento, no ano em curso, na Rubrica 01.01/08.09.03 do Orçamento em vigor, no âmbito do projecto «Projecto Timor», Código 13/03/A201 do Plano de Actividades; 2 - Que os efeitos do referido Protocolo retroajam a 1 de Junho

de 2004.

(Aprovada por unanimidade.) Protocolo de Cooperação

Entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Universidade Nacional de Timor Lorosa’e Entre:

Primeiro Outorgante: A Câmara Municipal de Lisboa, com sede na Praça do Município, neste acto representada pelo seu Presidente, Professor António Carmona Rodrigues, adiante designada por CML;

e

Segundo Outorgante: A Universidade Nacional de Timor Lorosa’e, neste acto representada pelo seu reitor, o Sr. Dr. Benjamim Corte Real, adiante designada por Universidade.

É celebrado o presente Protocolo de Cooperação que se rege pelas cláusulas seguintes:

Cláusula 1.ª

A CML cooperará com a Universidade Nacional de Timor Lorosa’e na gestão e manutenção do Complexo Universitário, destinado à Faculdade de Ciências da Educação da Universidade Nacional de Timor Lorosa’e.

Cláusula 2.ª

1 - Pelo presente Protocolo a CML compromete-se a cooperar financeiramente com a Universidade Nacional de Timor Lorosa’e na gestão e manutenção da Gráfica da Universidade, na manutenção do arranjo dos espaços verdes e na manutenção dos edifícios que constituem a Faculdade de Ciências da Educação, bem como pela gestão do pessoal afecto a essas áreas. 2 - Por seu lado a Universidade ficará responsável pela gestão dos seguintes edifícios: Auditório, Biblioteca, Rádio, Bar e Refeitório/Cantina, devendo esta adequar a sua actividade às necessidades da população de Timor Lorosa´e, nomeadamente da população estudantil.

Cláusula 3.ª

Para fazer face às despesas decorrentes deste apoio, a CML compromete-se a atribuir um subsídio anual à Universidade Nacional de Timor Lorosa’e no valor de 99 760 euros (noventa e nove mil setecentos e sessenta euros).

Cláusula 4.ª

Em contrapartida ao apoio oferecido pela CML, a Universidade compromete-se a ceder instalações condignas, na Faculdade de Ciências da Educação, às equipas de apoio destinadas à gestão e manutenção dos equipamentos, nos termos referidos nos números anteriores.

Cláusula 5.ª

Com o objectivo de tornar mais eficaz o apoio à gestão e manutenção da Faculdade, por parte da CML, a Universidade comunicará previamente e por escrito à CML a carga horária e o número de estudantes que em cada momento frequentam a Universidade.

Cláusula 6.ª

1 - A CML compromete-se, ainda, a assegurar a formação técnica e profissional que vier a ser demonstrada como adequada ao funcionamento da Gráfica, existentes na Faculdade de Ciências da Educação, bem como assegurar o apoio necessário à manutenção do Edifício Universitário, dos espaços verdes, assim como da Gráfica Universitária.

2 - A CML proporcionará a formação técnica e profissional de um quadro técnico indicado pela Universidade para o efeito, para que futuramente possa vir a assumir funções de dirigente na Gráfica da Universidade.

Cláusula 7.ª

Fica, desde já, acordado que ambas as Partes procurarão rentabilizar os equipamentos existentes, nomeadamente a CML com a Gráfica Universitária, de forma a permitir uma efectiva redução aos custos de gestão e de manutenção da mesma, bem como procurarem alcançar uma situação

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Cláusula 8.ª

Como contrapartida ao apoio prestado pela CML, a Universidade compromete-se a estabelecer um programa de rádio diário, em horário a ser determinado por acordo entre a Universidade e a CML, com o objectivo de difundir a língua, cultura e música lusófona.

Cláusula 9.ª

Adicionalmente a Universidade compromete-se a custear a electricidade do Complexo Universitário em questão, a custear a instalação de uma linha de telefone e de fax para a CML, assim como fornecer material de manutenção até um valor máximo de 5000 euros.

Cláusula 10.ª

Na gestão da Gráfica, dos Espaços Verdes e Edifício da Universidade, e no âmbito do referido apoio à gestão e manutenção, a CML procurará obter formas de optimização dos recursos, designadamente através da locação de espaços, sem prejuízo do normal funcionamento da Universidade.

Cláusula 11.ª

No âmbito do apoio à gestão e manutenção da Faculdade, cabe, igualmente, à CML em conjunto com a Universidade a responsabilidade pela concessão do Bar e da Cantina, bem como à gestão adequada das receitas que daí advierem, destinando-se estas, a cobrir os custos inerentes à manutenção dos equipamentos afectos especificamente ao ensino.

Cláusula 12.ª

O presente Protocolo de Cooperação produz efeitos a partir de 1 de Junho de 2004, e tem a duração de um (1) ano. Feito e assinado, em duplicado, em Lisboa, aos . . . de . . . de 2004.

Deliberação n.º 893/CM/2004 (Proposta n.º 893/2004) -Subscrita pelo Sr. Presidente:

Considerando que o Pavilhão do Futuro existente na Parque Expo, foi alienado pela Sociedade Parque Expo, S. A., à Sociedade Estoril Sol, para que este proceda à instalação do novo Casino de Lisboa;

Considerando que este imóvel encerra em si mesmo alguns elementos estruturais de relevância, nomeadamente as cadeiras do antigo Auditório do Pavilhão do Futuro;

Considerando que estas cadeiras terão de ser removidas, para que possam ser efectuadas as obras necessárias de adaptação à instalação do novo Casino no local; Considerando que a proprietária do espaço a Sociedade Estoril Sol, comunicou à Câmara Municipal de Lisboa, o interesse em doar as cadeiras em causa, podendo ser utilizadas para equipamentos e infra-estruturas;

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere aceitar a título de doação, ao abrigo do disposto na alínea h) do n.º 1 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, setecentas e cinquenta cadeiras de madeira pertencentes ao antigo Auditório do Pavilhão do Futuro, sito no Parque das Nações, Expo, as quais passarão a integrar o espólio da Câmara Municipal de Lisboa.

(Aprovada por unanimidade.)

Deliberação n.º 894/CM/2004 (Proposta n.º 894/2004) -Subscrita pelo Sr. Presidente:

Considerando que:

Por deliberação da Câmara Municipal de 16 de Junho de 2004 sobre a Proposta n.º 350/2004, foi aprovado o lançamento por Concurso Público da «Empreitada de qualificação do Jardim do Campo Grande», com preço base de 4 957 7770,10 euros, acrescido de IVA, bem como as peças processuais a patentear a concurso e a composição das Comissões de Acompanhamento do Concurso;

Por deliberação da Câmara Municipal de 30 de Setembro, sobre a Proposta n.º 694/2004, foi ratificado o Despacho do Senhor Presidente de 23 de Setembro de 2004, mediante o qual, e ao abrigo dos artigos 14.º, n.º 1 e 4.º, n.º 1, alínea a), ambos do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho, conjugado com o artigo 273.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março e o n.º 1 do artigo 140.º do Código do Procedimento Admi-nistrativo, que procedeu à anulação do Concurso Público da «Empreitada de qualificação do Jardim do Campo Grande»; Para dar cumprimento ao ponto n.º 2 da Proposta n.º 694/ /2004, de 24 de Setembro, é necessário proceder à execução de trabalhos de qualificação do Jardim do Campo Grande; Foi preparada a «Empreitada de qualificação do Jardim do Campo Grande», com um projecto que respeita os pressupostos do referido Despacho, no qual prevê a reformulação das áreas a intervir, a fim de assegurar uma qualificação do referido Jardim, cumprindo os objectivos pretendidos, estando o valor total dos trabalhos a desenvolver estimado em 764 968,14 euros (setecentos e sessenta e quatro mil novecentos e sessenta e oito euros e catorze cêntimos), com exclusão do IVA;

O prazo de execução da presente empreitada é de quatro meses para execução da obra e 12 meses para a manutenção dos espaços verdes;

As peças processuais a patentear a concurso se encontram concluídas;

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere: 1.º - Autorizar, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 47.º, na alínea a) do n.º 2 do artigo 48.º e no artigo 80.º do Decreto-Lei n.º 59/59, de 2 de Março, o lançamento do Concurso Público, aprovando as peças processuais do procedimento para a execução da «Empreitada de qualificação do Jardim do Campo Grande», pelo valor estimado de 764 968,14 euros (setecentos e sessenta e quatro mil novecentos e sessenta e oito euros e catorze cêntimos),

(20)

com exclusão do IVA e prazo de execução de quatro meses para execução da obra e 12 meses para a manutenção dos espaços verdes, a qual consta do Plano Plurianual de Investimentos 2004-2007, através da acção «Instalação de Espaços Verdes», Código 03/04/A102/05, com verba inscrita na Rubrica Orçamental 09.04/07.01.04.01.04; 2.º - Aprovar, nos termos do disposto no artigo 60.º do

Decreto--Lei n.º 59/99, de 2 de Março, as Comissões de Acompa-nhamento do Concurso, constituídas pelos seguintes elementos: Comissão de Abertura do Concurso:

Presidente: Susana Brás, técnica superior (jurista), da DMPO/ /DEPSO/DLEPC;

1.º Vogal: Dr. Hélder Aguiar, técnico superior, da DMAU/NAG; Secretário: Luís Santos, assistente administrativo principal,

da DMPO/DEPSO/DLEPC.

Nas suas faltas e impedimentos o Presidente será substituído por: Amélia Talhinhas, Ana Sofia Castanheira ou Antónia Sécio, ou Catarina Silva, ou Susana Silva ou Luís Calado, todos juristas da DMPO/DEPSO/DLEPC; o 1.º Vogal por: Dr. Paulo Almeida, técnico superior, da DMAU/NAG; o Secretário por: Paula Castanheira ou Guilhermina Gaspar ou Sílvia Piedade ou Dr.ª Sandra Rodrigues, assistentes administrativos, da DMPO/DEPSO/Divisão de Lançamento de Empreitadas e Procedimentos Concursais.

Comissão de Análise das Propostas:

Presidente: Eng.ª Margarida Revés, da DMPO;

1.º Vogal: Paula Mâncio, arquitecta paisagista, da DMAU/ /DGEP/DFCEP;

2.º Vogal: Eng.º Pedro Félix, da DMPO.

Nas suas faltas e impedimentos o Presidente será substituído pelo Arq.º Carlos Roque, da DMPO; o 1.º Vogal por Fernando Machado, engenheiro, da DMAU/DAEV/DM e o 2.º Vogal por: Áurea Maria Vieira Guimarães ou Rui Roque, técnicos superiores (economia, finanças e gestão), ou Catarina Simões ou Paulo Ramos, engenheiros civis, da DMPO/ /DEPSO/DCE.

(Aprovada por unanimidade.)

Deliberação n.º 895/CM/2004 (Proposta n.º 895/2004) -Subscrita pelo Sr. Presidente:

Considerando a necessidade de se proceder à requalificação do Parque Urbano e Zona Envolvente do Rio Seco; Considerando que, com esse objectivo, foi preparada a «Empreitada n.º 11/DMPO/DOIS/DCRIS/04 - Concepção/ /construção de estruturação da rede viária e espaços verdes adjacentes na Zona Cruzeiro/Rio Seco» (Processo n.º 215/CP/ /DEPSO/04);

Considerando que o valor total dos trabalhos a desenvolver se encontra estimado em 3 160 000 euros, com exclusão de IVA;

Considerando que o prazo máximo total, que se prevê para a execução da obra, é de 420 dias, acrescido de um prazo de 168 dias para a manutenção dos espaços verdes; Considerando que, nos termos do disposto no artigo 60.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março, é necessário proceder à nomeação das Comissões de Acompanhamento do Concurso;

Considerando que a composição das comissões de concurso, supra--referidas, é designada pela entidade competente para autorizar a despesa, sendo que, no presente caso, essa competência é da Câmara Municipal, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 11.º do Regulamento do Orçamento em vigor;

Considerando que, previamente à apreciação da presente Proposta pelo órgão executivo do Município, será implementado procedimento de modificação do Plano Plurianual de Inves-timentos 2004-2007, nos termos do n.º 8.3.2 do Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL), anexo ao Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de Fevereiro;

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere: 1 - Nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 47.º, na alínea a) do n.º 2 do artigo 48.º e no artigo 80.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março, actualizado, autorizar o lançamento do Concurso Público, aprovando as peças processuais do procedimento concursal, para a execução da «Empreitada n.º 11/DMPO/DOIS/DCRIS/04 - Concepção/construção de estruturação da rede viária e espaços verdes adjacentes na Zona Cruzeiro/Rio Seco» (Processo n.º 215/CP/DEPSO/04), pelo valor estimado de 3 160 000 euros (três milhões cento e sessenta mil euros), com exclusão de IVA, e prazo máximo para a execução da obra de 420 (quatrocentos e vinte) dias, acrescido de um prazo de 168 (cento e sessenta e oito) dias para a manutenção dos espaços verdes, a qual consta do Plano Plurianual de Investimentos 2004-2007, através da acção «Rua do Cruzeiro/Rio Seco», Código 05/01/A104/08, com verba inscrita na Rubrica Orçamental 14.01/07.01.04.01.01; 2 - Aprovar, nos termos do disposto no artigo 60.º do Decreto--Lei n.º 59/99, de 2 de Março, actualizado, as Comissões de Acompanhamento do Concurso, constituídas pelos seguintes elementos:

Comissão de Abertura do Concurso:

Presidente: Antónia Sécio, técnica superior (jurista), da DMPO/DEPSO/Divisão de Lançamento de Empreitadas e Procedimentos Concursais;

1.º Vogal: Isabel Quadrado, engenheira, da DMPO/DOIS; Secretário: Luís Santos, assistente administrativo principal, da DMPO/DEPSO/Divisão de Lançamento de Empreitadas e Procedimentos Concursais.

Nas faltas e impedimentos dos elementos da referida Comissão, estes serão substituídos por:

Presidente: Ana Sofia Castanheira ou Amélia Talhinhas ou Catarina Silva ou Susana Paulo ou Luís Calado ou Susana Brás, juristas, da DMPO/DEPSO/Divisão de Lançamento de Empreitadas e Procedimentos Concursais;

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1.º Vogal: Vanda Serradas, engenheira, da DMPO/DOIS; Secretário: Paula Castanheira, assistente administrativa

principal, ou Maria João Albuquerque, assistente administrativa especialista, ou Guilhermina Gaspar ou Sílvia Piedade, assistentes administrativas principais, ou Sandra Rodrigues, técnica superior (relações públicas e secretariado), da DMPO/DEPSO/Divisão de Lançamento de Empreitadas e Procedimentos Concursais.

Comissão de Análise das Propostas:

Presidente: Isabel Quadrado, engenheira, da DMPO/DOIS; 1.º Vogal: Nuno Rosado, engenheiro, da DMPO/DOIS; 2.º Vogal: António Abreu, engenheiro, da DMPCST/DSRT; 3.º Vogal: Margarida Revés, engenheira, da DMPO/DEPSO; 4.º Vogal: Hugo Palma, arquitecto, da DMAU/DEV. Nas faltas e impedimentos dos elementos da referida Comissão, estes serão substituídos por:

Presidente: José Joaquim Antunes Borrego, engenheiro, da DMPO/DOIS;

1.º Vogal: Rui Guerreiro, engenheiro, da DMPO/DOIS; 2.º Vogal: Manuel Augusto Vieira, engenheiro, da DMPCST/DSRT; 3.º Vogal: Áurea Maria Vieira Guimarães ou Rui Roque, técnicos superiores (economia, finanças e gestão), ou Catarina Simões ou Paulo Ramos ou Pedro Félix, engenheiros civis, da DMPO/DEPSO/DCE;

4.º Vogal: João Castro, arquitecto, da DMAU/DEV. (Aprovada por unanimidade.)

Deliberação n.º 896/CM/2004 (Proposta n.º 896/2004) -Subscrita pelo Sr. Vice-presidente:

Considerando que, se torna necessário proceder à execução de beneficiação geral e ampliação da cozinha/refeitório da EB1 n.º 57, sita na Rua José Escada;

Considerando que, com este objectivo foi preparada a «Empreitada n.º 131/DMPO/DCCE/DPOME/2004 -Beneficiação geral e ampliação da cozinha/refeitório da EB1 n.º 57, sita na Rua José Escada» (Processo 82/CP/DEPSO/04), na modalidade de Concurso Público, nos termos da alínea a) do n.º 2 do artigo 48.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março, com o preço base de 394 606,89 euros (trezentos e noventa quatro mil seiscentos e seis euros e oitenta nove cêntimos), e com um prazo máximo de execução de 4 meses; Considerando que, nos termos do disposto no artigo 60.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março, é necessário proceder à nomeação das Comissões de Acompanhamento do Concurso;

Considerando que, nos termos do disposto no artigo 60.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março, a Câmara Municipal é a entidade competente para designar os elementos que constituem as Comissões de Acompanhamento do Concurso; Considerando que, a composição das Comissões de Concurso supra-referidas é designada pela entidade competente para autorizar a despesa, sendo que, no presente caso, essa competência é da Câmara Municipal de Lisboa, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 11.º do Regulamento do Orçamento em vigor;

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere: 1 - Autorizar, nos termos do n.º 2 do artigo 47.º, conjugado com a alínea a) do n.º 2 do artigo 48.º e do artigo 80.º, todos do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março, actualizado, o lançamento do Concurso Público, aprovando as peças processuais do procedimento concursal, para a execução da «Empreitada n.º 131/DMPO/DCCE/DPOME/2004 -Beneficiação geral e ampliação da cozinha/refeitório da EB1 n.º 57, sita na Rua José Escada», pelo preço base de 394 606,89 euros (trezentos e noventa e quatro mil seiscentos e seis euros e oitenta e nove cêntimos), com um prazo máximo de execução de 4 meses; 2 - Aprovar, nos termos do artigo 60.º do Decreto-Lei

n.º 59/99, de 2 de Março, as Comissões de Acompanhamento do referido Concurso, constituídas pelos seguintes elementos: Comissão de Abertura do Concurso:

Presidente: Susana Silva, técnica superior (jurista), da DMPO/ /DEPSO/DLEPC;

1.º Vogal: Dulce Marques, da DEJ/DEEAJ;

Secretário: Paula Castanheira, da DMPO/DEPSO/DLEPC. Nas faltas e impedimentos dos elementos da referida Comissão, estes serão substituídos por:

Presidente: Amélia Talhinhas, ou Antónia Sécio, ou Ana Sofia Castanheira, ou Catarina Silva, ou Luís Calado ou Susana Brás, técnicos superiores (juristas), da DMPO/ /DEPSO/DLEPC.

1.º Vogal: António Custódio Machado Gonçalves, TPCC, da DEJ/DEEAJ;

Secretário: Maria João Albuquerque, assistente administrativa especialista ou Guilhermina Gaspar ou Sílvia Piedade, assistentes administrativas principais, ou Sandra Rodrigues, técnica superior (relações públicas e secretariado), Luís Santos, assistente administrativo principal, da DMPO/ /DEPSO/DLEPC.

Comissão de Análise das Propostas:

Presidente: Arq.ª Susana Frade, da DEJ/DEEAJ; 1.º Vogal: Arq.ª Filipa Vedes, da DEJ/DEEAJ;

2.º Vogal: Paulo Ramos, engenheiro técnico civil, do DEPSO/DCE. Nas faltas e impedimentos dos elementos da referida Comissão, estes serão substituídos por:

Presidente: Arq.ª Maria Cristina Justo de Macedo Cabral, do DPOME/DCCE;

1.º Vogal: Arq.º João Belo Tavares, da DPOME/DCCE; 2.º Vogal: Pedro Félix ou Rui Fragoso ou Catarina Simões,

todos engenheiros da DMPO/DEPSO/DCE ou ainda por Áurea Guimarães, Dilar Campant ou Rui Roque, técnico superior (finanças e gestão), também da DMPO/DEPSO/DCE. (Aprovada por unanimidade.)

(22)

Deliberação n.º 897/CM/2004 (Proposta n.º 897/2004) -Subscrita pelo Sr. Vice-presidente:

Considerando que, as Freguesias dos Anjos, Castelo, Coração de Jesus, Encarnação, Graça, Lapa, Madalena, Mártires, Mercês, Pena, Sacramento, Santa Justa, Santiago, S. Cristóvão e S. Lourenço, Santo Estêvão, S. José, S. Miguel, S. Nicolau, S. Paulo, S. Vicente de Fora, Santos-o-Velho, Sé, Socorro, Santa Engrácia, S. Mamede, Prazeres, Penha de França, Santa Isabel, Campolide e Santo Condestável, carecem de reparação ao nível das rupturas existentes em fogos municipais;

Considerando que, com este objectivo, foi preparada a «Empreitada n.º 2280/03/DPP - Obras de reparação de rupturas - ETD, nas Freguesias dos Anjos, Castelo, Coração de Jesus, Encarnação, Graça, Lapa, Madalena, Mártires, Mercês, Pena, Sacramento, Santa Justa, Santiago, S. Cristóvão e S. Lourenço, Santo Estêvão, S. José, S. Miguel, S. Nicolau, S. Paulo, S. Vicente de Fora, Santos-o-Velho, Sé, Socorro, Santa Engrácia, S. Mamede, Prazeres, Penha de França, Santa Isabel, Campolide e Santo Condestável (Processo 198/ /83/CL/DEPSO/03), com um preço base de 111 601 euros, e com um prazo de execução de 24 semanas;

Considerando que, o lançamento da presente empreitada foi autorizada pelo signatário, nos termos do despacho datado de 2003/11/04, exarado na Informação n.º 534/DEPSO/ /DLEPC/03;

Considerando que, nos termos do Relatório Final elaborado pela Comissão de Análise de Propostas, resultou a proposta de adjudicação ao concorrente «Contenção - Engenharia e Construções, Ltd.ª», pelo valor de 107 262,70 euros (cento e sete mil duzentos e sessenta e dois euros e setenta cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor, no valor de 5363,14 euros, o que perfaz o total de 112 625,14 euros;

Considerando que, por despacho do signatário datado de 26 de Fevereiro de 2004, exarado na Informação n.º 124/ /DEPSO/DLEPC/04, a Empreitada em referência foi adjudicada ao concorrente «Contenção - Engenharia e Construções, Ltd.ª», pelo valor de 107 262,70 euros (cento e sete mil duzentos e sessenta e dois euros e setenta cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor, nos termos da sua proposta; Considerando que, o lapso de tempo que se verificou entre a realização do acto público e a notificação ao concorrente preferido, para entrega dos documentos necessários para efeitos de outorga do contrato, ultrapassou o prazo de 66 dias, correspondente ao limite mínimo exigido aos concorrentes para a manutenção das respectivas propostas, por força da aplicação do diploma que regula o regime jurídico das empreitadas de obras públicas;

Considerando que, o concorrente em causa, notificou o serviço promotor da impossibilidade de manutenção da proposta apresentada para além do prazo mínimo exigido nas peças processuais patenteadas a concurso, e que, de acordo com a Informação Interna n.º 322/04/DEPSO/DLEPC, de 1 de Abril, ela caducou efectivamente;

Considerando que, após notificação, o segundo classificado «José da Silva Joaquim - Sociedade de Construções, Ltd.ª», expressou plena concordância em manter a proposta datada de 2003/11/21, no valor de 122 620,50 euros (cento e vinte e dois mil seiscentos e vinte euros e cinquenta cêntimos), acrescido de IVA à taxa de 5 %, pelo que se substituiu ao concorrente preferido;

Considerando que, em face das vicissitudes processuais ocorridas, e do prazo de execução ser de 24 semanas, nos termos da proposta do adjudicatário, resulta a necessária incidência da totalidade dos encargos no ano económico de 2005, conforme despacho da directora do Departamento de Empreitadas, Prevenção e Segurança de Obras, datado de 2004/10/21, exarado na Informação n.º 99/04/DIRMUN, de 2004/05/11, Considerando que, a despesa no ano económico de 2005 excede o limite estipulado na alínea b) do n.º 4 do artigo 11.º do Regulamento do Orçamento de 2004;

Considerando que, os encargos financeiros a assumir para os anos financeiros seguintes referentes a empreitadas devem ser autorizadas «pela Câmara, quando a despesa exceder o limite de 99 759 euros em cada um dos anos económicos seguintes ao da sua contratação e/ou o prazo de execução de três anos, desde que resulte de Planos ou Programas Plurianuais legalmente aprovados»;

Considerando que, em conformidade com o disposto na alínea a) do n.º 3 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho, aplicável às empreitadas de obras públicas, por força do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 4.º deste diploma legal, o fim da referida adjudicação constitui despesa certa e indispensável;

Considerando que, em sede de classificação económica das despesas públicas, a verba consignada a despesas da mesma natureza, no Orçamento em vigor, é de 32 182 694 euros, verificando-se, assim, o preceituado na alínea b) do n.º 3 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho; Considerando que o valor da despesa a efectuar com a adjudicação, implica a celebração de um contrato escrito, conforme dispõe o artigo 59.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho, devendo, neste caso, ser aprovada a respectiva minuta pela entidade competente para autorizar a respectiva despesa, nos termos e para os efeitos do artigo 64.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho, e do artigo 116.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março;

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere: 1 - Revogar a decisão de adjudicação ao concorrente Contenção - Engenharia e Construção, Ltd.ª, datada de 26 de Fevereiro de 2004, exarada na Inf. n.º 124/DEPSO/ /DLEPC/04, de 16 de Fevereiro;

2 - Adjudicar, a «Empreitada n.º 2280/03/DPP - Obras de reparação de rupturas - ETD, nas Freguesias dos Anjos, Castelo, Coração de Jesus, Encarnação, Graça, Lapa, Madalena, Mártires, Mercês, Pena, Sacramento, Santa Justa, Santiago, S. Cristóvão e S. Lourenço, Santo Estêvão, S. José, S. Miguel, S. Nicolau, S. Paulo, S. Vicente de Fora, Santos-o-Velho, Sé, Socorro, Santa Engrácia, S. Mamede,

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