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PRÁTICAS DE GESTÃO FINANCEIRA PARA AS EMPRESAS DE PEQUENO E MÉDIO PORTE COMO FERRAMENTAS DE GESTÃO RESUMO

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PRÁTICAS DE GESTÃO FINANCEIRA PARA AS EMPRESAS DE PEQUENO E MÉDIO PORTE COMO FERRAMENTAS DE GESTÃO

Bieger, Marlene; Scaramussa, Sadi Alberto

Instituição: Facultad de Ciências Económicas - UNaM – Universidad Nacinal de Misiones - Posadas – AR. Curso: Doutorado em Administração

E-mail: administrativo@coopatrigo.com.br; marlene.gel@terra.com.br

RESUMO

Este artigo objetiva identificar as práticas de gestão financeira constantes na teoria que as empresas de pequeno e médio porte podem utilizar no processo de gestão empresarial. O estudo aborda ainda aspectos importantes da gestão financeira nas organizações, por mais que sejam de pequeno ou médio porte todas as empresas necessitam de práticas financeiras de gestão. A metodologia utilizada para este trabalho caracteriza-se como pesquisa descritiva e bibliográfica, a qual teve como base os livros, internet, revistas, entre outros documentos ao alcance do público em geral. A pesquisa mostrou a importância das práticas de gestão financeira para as empresas quando utilizadas no processo de gerenciamento e controle eficiente dos recursos financeiros, as quais auxiliam os gestores na tomada de decisão, no que tange ao controle, planejamento, orçamento, elaboração do fluxo de caixa, controles das contas a pagar e a receber das organizações .

Palavras chaves: empresas comerciais, ferramentas, gestão financeira.

INTRODUÇÃO

Vive-se em uma sociedade altamente competitiva, onde as mudanças do mercado globalizado determinam as regras de gestão, fazendo com que as empresas eficientes e eficazes permaneçam atuando. E as pequenas e médias empresas, não estão imunes aos fenômenos da globalização e sentem cada vez mais os efeitos da competição.

Desta forma, no atual cenário econômico mundial, a forte concorrência entre as empresas carece de gestores atualizados e capazes de tomar decisões rápidas e eficazes. As práticas de gestão financeira, tem se tornado cada vez mais imprescindíveis e um aliado para uma boa gestão eficaz e rentável em qualquer tipo de organização, seja ela de pequeno, médio ou grande porte. Diante desse cenário, o estudo tem como objetivo identificar as práticas de gestão financeira constantes na teoria que as empresas de pequeno e médio porte podem utilizar no processo de gestão empresarial.

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Sabe-se também que as empresas de pequeno e médio porte (MPEs) são fundamentais para promover o crescimento e desenvolvimento econômico, de qualquer região, criando empregos e renda, melhorando as condições de vida da população e porque não dizer contribuindo para a melhoria da qualidade de vida.

2. METODOLOGIA

A metodologia utilizada neste estudo foi à tipologia de Vergara (2009), que classifica a pesquisa quanto aos fins e quanto aos meios. Quanto aos fins à pesquisa é bibliográfica por ter sido pesquisado sobre o tema em livros, revistas, internet, enfim em qualquer material ao alcance do publico em geral e quanto aos meios à pesquisa é descritiva por descrever as práticas de gestão financeira constantes na literatura que as empresas podem utilizar para uma melhor gestão.

3. REFERENCIAL TEORICO

3.1. PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

No Brasil de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas – (SEBRAE), através de pesquisas realizadas anualmente, além do tamanho do capital as empresas são classificadas pelo número de mão de obra que emprega conforme mostra o quadro 1.

Souza (2008, p. 25) diz que uma empresa pode ser considerada como pequena se tiver certo número de funcionários, de acordo com seu tamanho, ramo de negócio, receita bruta, entre outras formas. O quadro 1, evidencia a classificação das empresas pelo número de empregados em conformidade com as pesquisas do SEBRAE.

Empresas Microempresa Pequena Empresa

Média Empresa Grande Empresa Indústria Até 19 empregados De 20 a 99 empregados De 100 a 499 empregados Acima de 499 empregados Comércio e Serviços Até 9 empregados De 10 a 49 empregados De 50 a 99 empregados Mais de 99 empregados Fonte : SEBRAE (2009)

Quadro 1: Classificação das Empresas pelo Número de Empregados

Segundo Longenecker Moore e Petty (1997) as pequena empresas , entretanto, possuem algumas qualidades que as tornam mais do que versões em miniatura das grandes organizações . Elas oferecem contribuições excepcionais, na medida, em que

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fornecem novos empregos, introduzem inovações, estimulam a competição, auxiliam grandes empresas e produzem bens e serviços com eficiência.

Sabe-se também que as pequenas e médias empresas geram empregos aos brasileiros, contribuindo assim, com a diminuição do índice de desemprego, além do que, também disponibilizam produtos no mercado tanto interno, quanto externo. (SEBRAE, 2009).

Com as pequenas empresas tem-se um mercado acirrado, com forte competitividade, uma gama cada vez maior de produtos diferenciados, feitos conforme o perfil dos clientes, onde as empresas disputam a preferência dos clientes, oferecendo vantagens competitivas cada vez melhores. (SANTOS, 2001).

As ferramentas de gestão nas pequenas e médias empresas podem ser uma vantagem competitiva, por gerar informações que levam a tomada de decisões, decisões estas, que quando tomadas de forma acertadas geram maior competitividade. Ainda pode-se dizer que o uso das ferramentas de gestão faz parte das tendências que estão ocorrendo nas empresas em todo mundo, tanto as pequenas e médias empresas, bem como as grandes organizações estão buscando novas ferramentas, mais adequadas, mais modernas, mais criativas, mais inovadoras, isso faz parte dos novos desafios competitivos.

As pequenas e médias empresas no meio empresarial são responsáveis por mais da metade dos empregos formais urbanos no Brasil, representam cerca de 63% das empresas brasileiras, e possuem um crescimento anual no número de estabelecimentos superior ao das empresas de grande porte. (SEBRAE, 2009).

No entanto, não poderia deixar de salientar à alta mortalidade apresentada pelos pequenos empreendimentos no Brasil, conforme Souza (2008, p. 22), “antes que estas empresas completem 1 ano de existência, 29% fecham suas portas. O número se estende para 56% quando estas empresas não resistem aos 5 anos de sobrevivência”.

3.2. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Hoje em dia, na vida de uma organização praticamente todas as decisões devem passar antes por uma análise do ponto de vista financeiro para que sejam tomadas. Tendo por base esta afirmativa pode-se concluir que a administração financeira tem uma área de abrangência muito grande dentro das empresas, influenciando diretamente na vida de todos os setores da organização a todo o momento. (HOJI,2009).

Pode-se a partir disto conceituar administração financeira como sendo aquela atividade dentro do ambiente organizacional que visa manter a estrutura em

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funcionamento eficiente e lucrativo através da formulação de uma estratégia empresarial para determinar a utilização mais eficiente dos recursos disponíveis a qualquer momento, bem como selecionar as fontes mais adequadas de fundos adicionais que eventualmente possam tornar-se necessárias.

No geral, a administração financeira serve para manusear da melhor forma possível os recursos financeiros e tem como objetivo otimizar o máximo que se puder, o valor agregado dos produtos e serviços da empresa, a fim de se ter uma posição competitiva mediante a um mercado repleto de concorrência, proporcionando assim, o retorno positivo a tudo que foi investido para a realização das atividades da mesma, estabelecendo crescimento financeiro e satisfação aos investidores. (GITMAN, 2010 ).

3.2.1. Funções do Administrador Financeiro

O administrador financeiro figura como membro da alta administração desempenhando uma função operacional, assumindo à responsabilidades de planejamento, organização, execução e controle das atividades financeiras da empresa. O bom desempenho que o administrador financeiro dá a seus encargos determina o sucesso da empresa, do mesmo modo que o seu mau desempenho determina o insucesso da organização.

O administrador financeiro tem um campo de trabalho amplo para atuar, Wernke (2008, p. 5) diz “quer sejam de pequeno, médio ou grande porte, quer tenham finalidade lucrativa ou não, necessitam dos serviços de um gestor de finanças”. Essa necessidade ocorre independentemente do segmento de atuação, em toda empresa há um fluxo de recursos financeiros que requer atenção para que o capital investido tenha retorno.(GITMAN,2010).

Descreve-se a seguir as principais funções do administrador financeiro:

Gestão do caixa: o administrador deve constantemente avaliar o fluxo de

pagamentos e recebimentos que a empresa a possui, bem como o respectivo saldo de caixa.

Concessão de crédito: abrange normatização dos critérios que devem ser

seguidos para conceder prazo de pagamento aos clientes.

Administração de cobrança: cabe ao gestor financeiro atuar párea que as

contas a receber da empresa sejam cobradas de forma tempestiva e ao menor custo possível.

Captação de recursos: que seja o suprimento do montante de capital

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Planejamento e controle financeiro: implica que o responsável pelas

finanças que adote procedimentos que facultem planejar a necessidade, ou disponibilidade de capital da empresa ao longo de um período qualquer.

 Decisão de investimento: é da responsabilidade do gerente financeiro analisar as informações disponíveis para certificar-se de que os investimentos pretendidos. (GITMAN,2010).

3.3. GESTÃO FINANCEIRA

A gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos administrativos envolvendo o planejamento, análise e controle das atividades financeiras da empresa, visando maximizar os resultados econômicos e financeiros decorrentes de suas atividades operacionais. Nesse sentido, Catelli (1999, p. 111) diz que a “gestão é o processo de decisão, baseado em um conjunto de conceitos e princípios coerentes entre si, que visa garantir a consecução da missão da empresa”. Enquanto Nakagawa (1998,p.38) diz que a “gestão é a atividade de se conduzir uma empresa ao atingimento do resultado desejado (eficácia) por ela, apesar das dificuldades”.

Por outro lado, Oliveira (2002, p. 136) tem outra definição para gestão, diz que o termo gestão:

deriva do latim gestione e significa gerir, gerência, administração. Administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar recursos, visando atingir determinado objetivo. Gerir é fazer as coisas acontecerem e conduzir a organização para seus objetivos. Portanto, gestão é o ato de conduzir as empresas para a obtenção dos resultados desejados.

Já o gerente financeiro, ou controller como também é conhecido nos meios empresariais, é considerado um profissional apto, que tem como incumbência cuidar das finanças da empresa, honrando as obrigações nas datas dos vencimentos, captando recursos quando necessários, e aplicando as sobras em investimentos atraentes. Ele administra o que se pode chamar de capital de trabalho ou capital de giro, incluindo as contas a receber, as contas a pagar, os estoques, o disponível e os títulos negociáveis, entre outras atividades. Cabe também a elaboração e controle do orçamento de capital e orçamento de caixa. (HOJI,2009) .

O controle deve ser visto como um instrumento que auxilie a gestão empresarial e não como um elemento fiscalizador que oprime e penaliza os elementos de uma organização. Neste sentido, Drucker (1998, p.503) manifestou-se dizendo que a palavra “controles, não corresponde necessariamente ao plural de controles.

Desta forma, os controles são meios para se atingir um fim, buscar a direção planejada pela pequena organização, ou seja: exercer verdadeiramente o controle. Os controles, por serem instrumentos de mensuração, estão relacionados com os fatos

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ocorridos, sendo que o controle está relacionado com as expectativas, isto é, com o futuro. Os controles são analíticos, preocupam-se com o passado e o presente, também pode ser normativo e determina aquilo que deve ser ( SOUZA, 2008).

Para Atkinson (2000, p. 612), o controle financeiro pode ser, considerado uma ferramenta importante no processo de controle. Se usados corretamente, os resultados financeiros provêm uma ajuda crucial na avaliação da viabilidade da empresa no longo prazo e na identificação de processos que precisam de melhorias. Essa é uma ferramenta a ser apoiada por outras ferramentas, uma vez que esse é somente um resumo de desempenho.

Para as empresas acertarem no alvo, como mostra a figura 1, ou seja, para que alcancem os seus objetivos e metas traçadas e maximizem os resultados, faz-se necessário que a empresa tenha uma excelente gestão financeira, sendo esta conseguida através das ferramentas de gestão: negociação, diagnóstico, planejamento,

administração de capital, estruturação, orçamentos e controles, entre outros.

Figura 1: Agentes Contribuintes para se alcançar a Gestão Financeira

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Percebe-se na figura 1 que as ferramentas de gestão financeira trazidas por Hisefin (2000) são ferramentas que possibilitam auxiliar os gestores no processo de gerir a situação financeira da empresa para o alcance de seus objetivos empresariais.

No entanto, tais ferramentas de gestão financeira podem se apresentar como análises, controles, índices, demonstrativos, ciclos, prazos, entre outras, tantas ferramentas que possam vir a ser utilizadas pelo gestor ou administrador no auxilio, e no gerenciamento financeiro das empresas de pequeno, médio ou grande porte.

3.4.PLANEJAMENTO FINANCEIRO

O Planejamento Financeiro estabelece o modo pelo qual os objetivos financeiros podem ser alcançados. Um plano financeiro é, portanto, uma declaração do que deve ser feito no futuro. Em sua maioria, as decisões numa empresa demoram bastante para ser implantadas. Numa situação de incerteza, devem ser analisadas com grande antecedência.

O planejamento financeiro pode ser considerado como sendo a parte importante do trabalho do administrador. Definindo os planos financeiros e orçamentos ele estará fornecendo roteiros para atingir objetivos da empresa. Além disso, esses instrumentos oferecem uma estrutura para coordenar às diversas atividades e atuarem como mecanismos de controle, estabelecendo um padrão de desempenho contra o qual é possível avaliar os eventos reais. (GITMAN, 2010).

Hoji (2009, p. 492), no âmbito da função planejamento e controle financeiro, “ implica que o responsável pelas finanças adote procedimentos que facultem planejar ( ou projetar) a necessidade, ou disponibilidade, de capital da empresa ao longo de um período qualquer” . Isso pode ser alcançado com a adoção de controles internos que abrangem as contas a pagar, as contas a receber e o fluxo de caixa (projetado e ocorrido) para Wernke (2008, p.7) “implementar controles eficientes, permite que sejam identificadas inadequações, bem como definir medidas para evitar problemas futuros”.

Por outro lado, no desenvolvimento de um plano bem elaborado, se deve enunciar o ambiente econômico em que a empresa espera viver durante o período por ele coberto. Pois, em curto prazo o plano financeiro se preocupa com a análise de decisões que afetam os ativos e passivos circulantes. A ausência de planejamento financeiro eficaz em longo prazo é uma razão frequentemente citada para a ocorrência de dificuldades financeiras e a falência de empresas. ( ZDANOWICZ, 2009).

Assim, o planejamento financeiro estabelece o modo pelo qual os objetivos financeiros podem ser alcançados; é, portanto, um plano para o futuro. “O planejamento

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auxilia ainda na implantação de projetos que exijam análises com antecedência de todas as variáveis a serem analisadas e a situação de incerteza” (ROSS, 2008, p.32). Se planejar é estabelecer com antecedência as opções a serem executadas, justifica-se a elaboração de orçamentos, que deve resultar em benefícios, definidos e tangíveis, diretamente relacionados com as funções básicas da administração.

3.4.1 Tipos de planejamento

Para Hoji o planejamento pode ser classificado em três tipos:

Planejamento Estratégico: é um plano a longo prazo, de responsabilidade

dos níveis mais altos da Administração. Implica tomada de decisões complexas. As decisões estratégicas tomadas são de difícil reversibilidade e geralmente apresentam risco expressivo. Ex: compra de uma fábrica;

Planejamento Tático: tem a finalidade de aperfeiçoar parte do que foi

planejado estrategicamente. É um planejamento mais curto em relação ao estratégico;

Planejando Operacional: tem finalidade de maximizar os recursos da

empresa aplicados em operações de determinado período. É um planejamento geralmente de curto a médio prazo (seis a três anos) e envolve decisões mais descentralizadas, mais repetitivas e de maior reversibilidade. (2009, p. 360),

3.4 2. Controles de planejamento financeiro

Controle é a função gerencial que envolve processo de monitoração das atividades para garantir que sejam realizados conforme o planejado e de correção de quaisquer desvios significativos. (ROBBINS, 2003, p.33).

O controle financeiro serve para que às empresas desenvolvam métodos de controle monitorando, avaliando e melhorando as operações. O controle financeiro envolve a comparação dos números financeiros atuais, com os objetivos de um padrão que a empresa escolheu ou de um orçamento, para derivar discrepância.

O controle financeiro é uma ferramenta importante no processo de controle. Se usados corretamente, os resultados financeiros provêm uma ajuda crucial na avaliação da viabilidade da empresa no longo prazo e na identificação de processos que precisam de melhorias. Essa é uma ferramenta a ser apoiada por outras ferramentas, uma vez que esse é somente um resumo de desempenho. ( ATKINSON, et. al. 2000).

3.5. FLUXO DE CAIXA (DFC)

O Fluxo de Caixa tem por objetivo demonstrar a maneira pela qual a empresa utiliza seus recursos financeiros em um determinado período. Ele monstra ainda as entradas e saídas de recursos disponíveis no período apurado, sempre foi

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importantíssimo para as empresas e com o advento da Lei Societária 11.638 de 29/12/2007 a tornou obrigatório.

Para Zdanowicz (2009, p. 35) o “fluxo de caixa é um conjunto de ingressos e desembolsos de numerário ao longo de um período determinado”. Consiste na representação dinâmica da situação financeira de uma empresa, considerando todas as entradas e saídas de caixa em certo período.

De acordo com a Lei 11.638/07 o Demonstrativo do Fluxo de Caixa se tornou obrigatório para às companhias abertas e fechadas com patrimônio liquido igual ou superior a R$ 2 milhões, já para as inferiores a esse valor não se torna obrigatória a elaboração nem a publicação da demonstração dos seus fluxos.

De acordo com o International Accounting Standard (IAS) 7, os objetivos do fluxo de caixa são, a informação dos fluxos de caixa fornece uma base para avaliação da capacidade de geração e utilização desses fluxos de forma estruturada por natureza de atividades. Os usuários da empresa estão interessados em saber como a empresa gera caixa e equivalentes de caixa, e este interesse independe da natureza da empresa.

O IAS 7, mostra a estrutura do fluxo de caixa composta pelos tópicos: (i) atividades operacionais, (ii) de investimento e (iii) de financiamento. Essa classificação permite avaliar o efeito das atividades sobre o montante de caixa e equivalentes de caixa.”

Fluxo de caixa operacional: são transações que resultam no lucro liquido e seu impacto nas contas do circulante no balanço.

Fluxo de caixa de investimento: são atividades relacionadas como ativo de longo prazo;

Fluxo de caixa de financiamento: são contas do exigível a longo prazo e do patrimônio liquido.

Com isso conclui-se que o fluxo de caixa é uma das principais ferramentas de gestão financeira, compreendendo os seus desdobramentos em realizado e projetado, seus fluxos de atividades de investimentos, financiamentos e operacional, seus métodos direto e indireto, seu envolvimento com o planejamento financeiro e seu relacionamento com todas as demonstrações contábeis.

CONCLUSÃO

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que é necessário selecionar e utilizar as práticas de gestão financeiras como ferramenta de gestão de forma eficiente e eficaz que contribuam para o gerenciamento e do controle das praticas utilizadas na empresa como ferramenta de gestão empresarial.

Atualmente as ferramentas de gestão financeira são instrumentos de grande valia para as organizações, os quais devem ser selecionadas de acordo com as necessidades empresarias, as quais devem contribuir para o controle, planejamento, orçamento , fluxo de caixa entre outros controles de praticas de gestão financeira existentes na teoria financeira.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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HOJI, Masakazu. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira

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ZDANOWICZ, José Eduardo. Planejamento financeiro e orçamentário. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2009.

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