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ATENÇÃO PRIMÁRIA: Conhecendo as Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária na Microrregião de Saúde de Mantena Minas Gerais

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ATENÇÃO PRIMÁRIA: Conhecendo as Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária na Microrregião de Saúde de Mantena – Minas Gerais

Gabriella Gomes de Carvalho1 Pollyne Barbosa Alberice Monteiro2 Tayllany Zimmerer Silveira3 Thiago de Paula Vaz4 Sheila Aparecida Ribeiro Furbino5

Resumo:

Este trabalho tem por objetivo analisar a evolução da cobertura da Estratégia de Saúde da Família (ESF), na Microrregião de Saúde de Mantena – Minas Gerais (MSM-MG), e a relação dessa evolução com as Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAP), com foco em quatro patologias: pneumonias bacterianas, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e diabetes mellitus com complicações no período de 2000 a 2006. A metodologia utilizada foi o estudo ecológico com análise quantitativa de séries históricas. Os resultados demonstram que no ano 2000, quando a ESF começou a ser implantada na região estudada, as ICSAP representavam 43,65% das internações gerais. No ano de 2006, após a consolidação efetiva do programa, as ICSAP expressavam 26,75% das internações gerais. Por outro lado, em relação à análise das quatro patologias, obteve-se uma redução gradual ao longo dos anos estudados, acompanhando a tendência das internações gerais. Assim, considera-se que houve uma diminuição das ICSAP, sugerindo uma possível relação com a ampliação da cobertura da ESF na região.

Palavras-chave: Atenção Primária. Internações por Condições Sensíveis à Atenção

Primária. Indicador de Saúde.

1

Acadêmica do Curso de Enfermagem, da Universidade Vale do Rio Doce E-mail: gabi_509@hotmail.com

2

Acadêmica do Curso de Enfermagem, da Universidade Vale do Rio Doce E-mail: pollynebarbosa@hotmail.com

3

Acadêmica do Curso de Enfermagem, da Universidade Vale do Rio Doce E-mail: scullytay@hotmail.com

4

Acadêmico do Curso de Enfermagem, da Universidade Vale do Rio Doce E-mail: thiagojhey88@hotmail.com

5

Professora Orientadora do Curso de Enfermagem, da Universidade Vale do Rio Doce Mestranda em Educação

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1 INTRODUÇÃO

O presente estudo fez uma análise da evolução da cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF), na Microrregião de Saúde de Mantena- Minas Gerais (MSM-MG) e a relação dessa evolução com as Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAP), com foco em quatro patologias: pneumonias bacterianas (PB), hipertensão arterial (HA), insuficiência cardíaca (IC), diabetes mellitus (DM) com complicações, no período de 2000 a 2006.

O local escolhido foi a MSM-MG que apresenta aproximadamente 100% de cobertura da ESF. Segundo Mendes (2002), a ESF apresenta efetividade e resolutividade nos locais onde a cobertura é igual ou maior a 70%.

Ao longo da última década, as ICSAP tornaram–se um instrumento valioso para o monitoramento do acesso aos serviços e avaliação da qualidade da Atenção Primária à Saúde (APS). Trata de um conjunto de doenças, que se abordadas de maneira apropriada, tanto em termos de promoção e prevenção, quanto do

tratamento precoce e

acompanhamento ambulatorial, dificilmente progrediriam a ponto de

exigir internação. (CAMINAL et. al., 2004; BINDMAN et. al., 1995)

Para contextualizar o cenário de pesquisa, fez-se necessário inserir informações sobre a Atenção Primária (AP) no Brasil, e conceituar as internações hospitalares relacionados à APS.

2 METODOLOGIA

A metodologia escolhida foi baseada no grau de dificuldade, que é estudar dados e chegar a uma conclusão com qualidade variável de informações. Optou-se por uma análise quantitativa, do tipo estudo ecológico, com comparação de séries históricas.

Foram utilizadas pesquisas em artigos, nas bases bibliográficas SCIELO (Scientific eletronic library online), BIREME e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), com os seguintes unitermos: APS, ICSAP, INDICADOR DE SAÚDE.

Para análise utilizou-se informações secundárias, coletadas nos bancos de dados nacionais, referentes aos anos de 2000 a 2006. As pesquisas foram oriundas de sistemas da área de saúde, como: TABSIH/TABWIN/SES-MG. Foram

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utilizadas também, informações dos relatórios da Coordenação Estadual do Programa da Atenção Básica da Secretaria de Saúde de Minas Gerais. O TABSIH/TABWIN é um instrumento simples e rápido para realizar tabulações com os dados provenientes dos sistemas de informações do Sistema Único de Saúde (SUS), desenvolvido pelo DATASUS, para obtenção de informações de forma rápida e diferenciada, para cada assunto a ser analisado, de manipular dados a fim de gerar os cruzamentos de informações necessários, para avaliar, com eficácia, a situação de saúde do território analisado.

A região selecionada foi a MSM-MG, composta por nove municípios. Com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE-2000-2006), a região possui 73.531 habitantes. A rede de AP é composta por 24 equipes da ESF, resultando em aproximadamente 100% de cobertura do programa na região (ver tabela 1). Os critérios adotados para a inclusão na unidade ecológica adequada foram municípios com 70% ou mais de cobertura da ESF, de acordo com modelo analítico

proposto por Mendes6 e pelo menos dois terços de suas ESF qualificadas para a ação e serviços da AP, segundo critérios estabelecidos.

Tabela 1- Cobertura da Estratégia de Saúde da Família na Microrregião de Saúde de Mantena- Minas Gerais 2000 à 2006

MUNICÍPIO COBERTURA POPULAÇÃO

CENTRAL DE MINAS 100,00% 6801 CUPARAQUE 75,87% 4547 DIVINO DAS LARANJEIRAS 100,00% 5084 ITABIRINHA 100,00% 10734 MANTENA 87,70% 27536 MENDES PIMENTEL 100,00% 6652 NOVA BELÉM 100,00% 3625 SÃO FELIX DE MINAS 99,02% 3484 SÃO JOÃO DO MANTENHINHA 100,00% 5068 Fonte: Ministério da Saúde.

3 ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Segundo Starfield (2002), a APS em sua forma mais desenvolvida, é o primeiro contato com o sistema de saúde e o local responsável pela organização do cuidado à saúde dos indivíduos, de suas famílias e da população ao longo do tempo.

A APS deve ser orientada pelos seguintes princípios: primeiro contato, longitudinalidade, integralidade, coordenação, abordagem familiar,

6

Modelo analítico proposto por Eugênio Vilaça Mendes em seu livro A atenção primária à saúde no SUS- Fortaleza.

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enfoque comunitário. (STARFIELD, 2002).

O conceito de APS engloba mais do que as premissas da promoção, recuperação e manutenção da saúde, o que pode ser constatado através do conceito da Organização Mundial de Saúde – OMS (1978):

Atenção Primária à Saúde é a assistência sanitária essencial baseada em métodos e tecnologias práticos, cientificamente fundados e socialmente aceitáveis, acessível a todos os indivíduos e famílias da comunidade, mediante sua plena participação e a um custo que a comunidade e o país possam suportar em todas e em cada uma das etapas de seu desenvolvimento, em um espírito de

auto-responsabilidade e

autodeterminação. A Atenção Primária é parte integrante tanto do sistema nacional de saúde, do qual constitui a função central e o núcleo principal, como do desenvolvimento social e econômico global da comunidade. Representa o primeiro nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade com o sistema nacional de saúde e leva, na medida do possível, a atenção da saúde aos lugares onde as pessoas vivem e trabalham. Constitui o primeiro elemento de um processo permanente de assistência sanitária (OMS, 1978, p. 96).

A principal proposta de modelo assistencial baseado na APS para a OMS, visa a melhoria dos indicadores de saúde, reduz brechas de morbi-mortalidade, consumo racional da tecnologia biomédica para maior eficiência do gasto no setor (NEDEL et.al., 2008).

3.1 ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO BRASIL

A realização da VIII Conferência Nacional de Saúde, em 1986, constituiu um marco na história da saúde do Brasil, que resultou na ampla legitimação dos princípios e da doutrina do Movimento da Reforma Sanitária (MRS). Como consequência desse fortalecimento político, o MRS conquistou a incorporação desses princípios ao texto constitucional de 1988, bem como a determinação da responsabilidade do Estado na provisão das ações e serviços necessários à garantia desse direito. Mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e assegurem o acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação de saúde, garantindo um processo de produção social da saúde (COSTA, 2009).

O artigo 196 da Constituição Federal de 1988 promulgou ‘‘ Saúde é Direito de Todos e Dever do Estado’’, ampliou a saúde como direito universal, ou seja, garantia de direito à saúde para quem contribui ou não financeiramente para a prestação dos serviços.

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Com a estruturação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), na década de 80, e com a formação do Sistema único de Saúde SUS, ocorreu um deslocamento das responsabilidades de gestão dos serviços de saúde para o nível estadual, permitindo uma efetiva descentralização administrativa (MERHY; QUEIROZ, 1993).

Com a implementação do SUS, através da Constituição Federal de 1988, foi definido o princípio do universalismo para as ações de saúde, a descentralização municipalizante e um novo formato organizativo para os serviços, sob a lógica da integralidade, da regionalização e da hierarquização. Além disso, as ações preventivas e curativas passaram a ser responsabilidade dos gestores públicos (VIANA; DAL POZ, 1998). Surgiu um grande desafio para a implantação do SUS. Começando a partir da aprovação da Lei Orgânica de Saúde - LOS, Lei nº 8080 de 19 de setembro de 1990 que define o SUS como o conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas Federais, Estaduais e Municipais, da Administração direta ou indireta e das Fundações, mantidas pelo poder

público e complementarmente pela iniciativa privada.

Starfield (2002) afirma que a AP é o nível que oferece a entrada ao sistema de saúde para todas as novas necessidades e problemas, fornece atenção sobre a pessoa (não direcionada para a enfermidade) no decorrer do tempo, atenção para todas as condições, exceto, as muito incomuns ou raras, e coordena ou integra a atenção fornecida em outro lugar ou por terceiros.

No Brasil, a ESF busca a reorientação do modelo assistencial a partir da AP. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde-CONASS (2004):

A Atenção Primária é um conjunto de intervenções de saúde no âmbito individual e coletivo que envolve: promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias, democráticas e participativas, sob a forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios (território-processo) bem delimitados,

das quais assumem

responsabilidade. Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de saúde de maior freqüência e relevância das populações (CONASS, 2004).

Negri (2000) comenta que durante décadas, no Brasil, não priorizou à assistência básica de saúde da população. Pontua que o

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resultado dessa política equivocada é a realidade que ainda vivemos: pessoas portadoras de doenças que poderiam ter sido evitadas, formando filas desumanas diante de hospitais, nos quais nem sempre encontram o atendimento necessário. A outra consequência perversa desse modelo é que ele pressiona o governo a gastar muito dinheiro com o tratamento das doenças que se multiplicam devido à falta de prevenção, em detrimento da promoção da saúde, gerando um círculo vicioso.

O SUS busca o avanço na descentralização do setor público, visando integralizar cada vez mais a assistência, tentando estimular a implantação de suas diretrizes. A criação dos Programas de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), em 1991, e do PSF em 1994 foi uma estratégia utilizada para atingir esses objetivos. O PACS tinha por objetivo preparar pessoas da comunidade para, em contato com as famílias através de visitas domiciliares, conhecer os principais problemas socioculturais e de saúde, desenvolver ações de educação em saúde, servirem de elo entre a comunidade e outros serviços necessários à melhoria da qualidade de vida da população (VIANA; DAL POZ, 1998).

No Brasil, desde que o SUS foi criado, mudou a forma de oferta do serviço de saúde, antes um modelo hospitalocêntrico, voltado para a cura, e atualmente, um modelo centrado na AP, com ênfase para a ESF, voltado para a prevenção, promoção e recuperação da saúde. Esse fato pode ser comprovado por Alfradique et. al., (2009).

O Brasil tem experimentado grandes mudanças na estrutura do SUS. Em particular, a partir de 1994, o PSF, posteriormente ampliado para o atual ESF, foi desenvolvido com a finalidade de melhorar o acesso à AP e a qualidade desta em todo o país. Seu caráter estruturante dos sistemas municipais de saúde tem provocado um importante movimento com o intuito de reordenar o modelo de atenção no SUS (ALFRADIQUE et. al., 2009, p.1338).

A ESF é composta, no mínimo, por um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e quatro a seis

agentes comunitários de saúde (ACS). Outros profissionais, como dentistas, assistentes sociais e psicólogos, poderão ser incorporados às equipes ou formar equipes de apoio, de acordo com as necessidades e possibilidades locais (SANTOS, 2005).

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3.2 ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

A ESF permite demonstrar os avanços na profissionalização da enfermagem e rompe de certa forma, com a visão estática que procura distinguir uma profissão de uma semiprofissão. O conhecimento e a competência especializados, adquiridos nos treinamentos, a autonomia técnica e o controle sobre o trabalho no desempenho de suas funções, tratamento de clientes especializados através da consulta de enfermagem, podem contribuir para elevar o grau de profissionalização do enfermeiro e para a reconstrução de sua identidade profissional (ARAÚJO, 2003).

Quando se fala das atividades do enfermeiro na ESF, cabe ao enfermeiro conhecer o paciente, identificar os seus problemas e necessidades (consulta e histórico); realizar a prescrição de enfermagem, que são as condutas seguidas pelo enfermeiro, que direcionam e coordenam a assistência de forma individualizada ou em grupo, mas de forma contínua. A prescrição de enfermagem inclui toda orientação dirigida à comunidade, como forma de prevenção e proteção à saúde, e até

prescrição de medicamentos e requisição de exames em programas de saúde pública, além de acompanhar o processo saúde-doença em curso (ARAÚJO, 2003).

O trabalho em equipe no contexto da ESF ganha uma nova dimensão, no sentido da divisão de responsabilidades, do cuidado entre os membros da equipe, na qual todos participam com suas especificidades, contribuindo para a qualidade da prestação das ações de saúde. A concepção integral do cuidado favorece a ação interdisciplinar nas práticas, cuja valorização das diversas disciplinas contribui para uma abordagem ampla e resolutiva do cuidado. Nessa perspectiva, a responsabilidade da atenção passa a ser descentralizada da figura do profissional médico, considerado o centro da equipe no modelo hospitalocêntrico, sendo dividida entre os membros da equipe (ARAÚJO, ROCHA, 2007).

4 INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA

A necessidade de quantificar e qualificar a AP gerou alguns estudos sobre sua eficiência e impacto no número de internações hospitalares,

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como afirmam Caminal e Casanova (2003):

A hospitalização por problemas de saúde susceptíveis de cuidados pela Atenção Primária, denominado

Ambulatory Care Sensitive

Conditions (ACSC), constitui um novo indicador de atividade hospitalar, desenvolvido na última década, que pretende servir de medida da efetividade da APS para a atenção de determinados problemas de saúde (CAMINAL, CASANOVA, 2003, p.31).

Com isso, iniciaram-se os primeiros estudos, denominados a princípio, de ACSC, ou Condições Sensíveis à Atenção Primária (CSAP). Essa termologia foi atualmente adaptada em diversas publicações como ICSAP.

Macinko (2007), afirma que as ICSAP são aquelas que deveriam ser evitadas, caso os serviços de atenção básica fossem efetivos e acessíveis.

Estas podem envolver, entre outras, complicações não controladas de doenças crônicas ou outras condições relacionadas com falta de acesso aos serviços preventivos ou rotinas.

Ainda segundo Macinko (2007) devem-se estudar as ICSAP para identificar problemas de acesso aos serviços de atenção básica e de qualidade dos serviços, como exemplo deste último, o controle inadequado de

doenças crônicas; para avaliar políticas/reformas específicas do sistema de saúde, por exemplo, expansão da Saúde da Família, e usar como um indicador “genérico” para monitorar desempenho (efetividade) do sistema de atenção básica.

Nesse contexto, Santa Bárbara (2008), relata que as taxas por ICSAP têm sido utilizadas em alguns países como indicador indireto de avaliação do acesso e da qualidade da atenção.

No entanto, não existiam indicadores, com base de dados secundários, que poderiam ser utilizados para avaliar o impacto da ESF no sistema de saúde no Brasil (ALFRADIQUE, 2009).

A partir daí, surgiu à necessidade da construção de uma listagem de grupos de doenças que poderiam ser evitadas, caso a AP fosse efetiva.

Depois de vários estudos e debates, em 2008, foi lançada a Lista Brasileira de ICSAP, sendo esta definida pela Portaria nº 2217 de 17 de

7

Anexo da Portaria 221 de 17 abril de 2008- Lista Brasileira de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária. Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Legislação. Portaria 221 de 17 de abril de 2008- Lista Brasileira de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária. Disponível em < http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port20 08/PT-221.htm>. Acesso em 18 fev 2010.

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abril de 2008, da qual o Ministério da Saúde destaca que a mesma deverá ser utilizada como instrumento de

avaliação da AP e ou da utilização hospitalar. (BRASIL, 2008). 5 RESULTADOS 23,04% 29,63% 39,23% 48,60% 51,49% 57,44% 61,60% 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% ANO 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Gráfico 1- Evolução da Cobertura da ESF - Minas Gerais, 2000 à 2006.

Fonte: Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. MS/SAS/DAB.

A análise da evolução da cobertura da ESF no estado de Minas Gerais demonstra, que entre os anos

de 2000 a 2006, houve um aumento de 23,04% para 61,60% que pode ser resumida no gráfico acima.

42,20% 41,50% 38,40% 37,10% 35% 33,30% 33,20% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00% 40,00% 45,00% ANO 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Gráfico 2- ICSAP – Minas Gerais, 2000 à 2006 Fonte: Sistema de Informações Hospitalares (SIH/DATASUS).

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A avaliação das ICSAP na população residente no Estado de Minas Gerais, no período de 2000 a 2006, apresenta um decréscimo de

cerca de 10%, passando de 42, 2% no ano de 2000 para 32,1% no ano de 2006, do total geral das ICSAP.

1 5 4 1 5 6 0 8 4 7 7 7 7 5 9 6 9 1 1 1 7 9 6 1 5 7 8 1 9 7 3 5 1 7 1 7 2 0 1 7 4 0 0 5 7 6 4 2 1 3 0 0 2 6 5 8 7 8 1 8 4 6 2 5 4 5 7 4 1 4 9 6 1 6 2 9 6 1 1 3 9 6 5 5 0 5 2 4 1 3 9 0 2 5 6 3 6 0 1 2 5 7 8 4 8 2 1 6 1 4 5 7 7 6 0 4 2 0 1 1 5 5 6 4 4 5 9 1 1 4 2 1 3 9 9 3 8 6 0 20000 40000 60000 80000 100000 120000 Pneumonias Bacterianas

Hipertensão Arterial Insuficiência Cardiaca Diabetes 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Gráfico 3- Total ICSAP - Quatro patologias, Minas Gerais, 2000 à 2006 Fonte: Sistema de Informações Hospitalares (SIH/DATASUS).

Na análise do gráfico sobre as quatro patologias, observa-se um declínio no aspecto geral entre as patologias referidas.

As internações por PB obtiveram no ano de 2000 sua maior taxa dentre os anos estudados, com um valor total de 99.386 internações. Comparando com o ano de 2006, que apresentou 60.420 internações, houve uma redução de 39,20% no período estudado.

No caso da HA , houve variação entre os anos. Em 2000, foram 15.415 internações. Nos anos seguintes, 2001, 2002 e 2003, houve um

aumento. O auge das internações por HA foi em 2003 (18.462 internações). Após esse período, houve uma queda considerável, culminando em 11.556 internações no ano de 2006, representando uma queda 25,03% comparando-se aos anos de 2000 e 2006.

As internações por IC obtiveram oscilações entre os anos de 2000 a 2006, apresentando uma queda gradativa dentro do período analisado. Confrontando-se os anos 2000 e 2006, observa-se uma diminuição de 26,71%.

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100% 75,87% 100% 100% 87,70% 100% 100% 99,20% 100% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% C e n tr a l d e M in a s C u p a ra q u e D iv in o d a s L a ra n je ir a s It a b ir in h a M a n te n a M e n d e s P im e n te l N o v a B e m S ã o F é li x d e M in a s S ã o J o ã o d o M a n te n in h a

Pode-se considerar certa instabilidade entre o intervalo de tempo estudado nas internações por DM. Nos anos de 2000 e 2006 houve

um aumento de 82,80% do número total de internações por essa patologia.

Gráfico 4- Cobertura da ESF na MSM-MG 2006

Fonte: Ministério da Saúde. SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE. Disponível em

<http://189.28.128.178/sage/acoes_saude/estrategicas/psf/frame_psf.php> Acesso em 14 out.2009.

Quando se fala em cobertura, é a taxa de acesso de usuários potenciais ao serviço de saúde ou a programas específicos, com oferta sistematizada, proporcionada de forma

contínua e em lugares

geograficamente acessíveis. (Cartilha “O SUS de A à Z “ - Ministério da Saúde, 2009). Conforme mostra o gráfico acima, na MSM-MG, apenas três dos nove municípios, não apresentam 100% de cobertura da ESF no ano de 2006. Embora a pesquisa tenha sido realizada nos anos de 2000 a 2006, somente a partir

do ano de 2002 começaram a ser implantadas as primeiras unidades da ESF na região foco de estudo conforme tabela 2.

Tabela 2- Implantação da ESF nos municípios da MSM-MG 2000 a 2006

MUNICÍPIO IMPLANTAÇÃO/ ANO

CENTRAL DE MINAS 2002 CUPARAQUE 2007

MANTENA 2002

MENDES PIMENTEL 2002 NOVA BELÉM 2002 SÃO FELIX DE MINAS 2006

SÃO JOÃO DO MANTENHINHA

2007

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4987 5423 4165 4217 4089 5493 4836 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 ANO 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Gráfico 5 - Total das Internações Gerais na MSM-MG, 2000 à 2006 Fonte: Sistema de Informações Hospitalares (SIH/DATASUS).

Ao estudar a MSM-MG foi encontrado um total de 4.987 internações gerais no ano de 2000, tendo um decréscimo em 2006, sendo

o valor das internações gerais de 4.089, como pode ser visualizado no gráfico cinco representando o total das internações na MSM-MG. 2177 2544 2227 1999 1049 1209 1094 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 ANO 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Gráfico 6 - Total ICSAP na MSM-MG 2000 à 2006 Fonte: Sistema de Informações Hospitalares (SIH/DATASUS).

Após confrontar o total das internações gerais com as ICSAP, observa-se que no ano 2000, estas representaram 43,65% do total geral de internações. Ao realizar essa

mesma avaliação, dessa vez no ano de 2006, as ICSAP representaram 26,75% do total geral de internações, totalizando uma redução de 16,90% no período estudado.

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4 2 6 9 5 1 4 3 6 4 5 1 1 9 8 4 4 5 1 9 3 6 2 1 5 4 0 7 3 5 2 3 1 1 8 2 2 2 2 3 5 3 6 2 6 5 3 7 3 6 9 9 7 1 6 9 1 9 1 9 9 6 2 2 0 8 7 2 5 0 100 200 300 400 500 600 Pneumonias Bacterianas

Hipertensão Arterial Insuf. Cardiaca Diabetes

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Gráfico 7- Evolução das ICSAP das quatro patologias na MSM-MG, 2000 à 2006 Fonte: Sistema de Informações Hospitalares (SIH/DATASUS).

Observa-se um declínio no aspecto geral entre os quatro grupos de doenças referidas no gráfico acima. As internações por PB obtiveram no ano de 2001 sua maior taxa dentre os anos estudados, com um valor total de 451 internações, aumentando em relação ao ano anterior, e tendo uma forte queda se comparado ao ano de 2002, quando estabeleceram em 169 internações. Se avaliarmos os anos de comparação da pesquisa, 2000 e 2006 observamos um decréscimo de 37,79%.

No caso da HA, houve variação entre os anos. Em 2000, houve nove internações, culminando em um aumento no ano subsequente. O ápice das internações em 2003 (407) inverteu-se nos anos posteriores,

resultando em 25 internações em 2006, isso caracterizou um aumento de 177,77% se comparados os anos de 2000 e 2006.

As internações por IC obtiveram oscilações entre os anos de 2000 a 2006, porém, evidencia-se uma considerável queda das internações, que no ano de 2000 alcançaram o número de 514 internações, reduzidos a 87 em 2006, representando um declínio de 83,07%%. Pode-se considerar certa estabilidade entre o intervalo de tempo estudado nas internações por DM, que obteve em 2001, seu maior número de internações e em 2004, sua menor representação (18). Na comparação entre os anos de 2000 e 2006, houve um discreto aumento de 2,77%.

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6 DISCUSSÃO

Ao longo dos últimos anos, a APS foi gradualmente se fortalecendo como condição necessária para a estruturação dos sistemas locais de saúde e para a efetiva consolidação dos princípios e diretrizes do SUS.

Com relação aos resultados desse estudo, uma primeira questão que merece destaque é com relação à cobertura da ESF no Estado de Minas Gerais. Em sete anos, a cobertura da ESF aumentou 38,56%, evidenciando um fortalecimento quantitativo de unidades que prestam assistência na APS.

Por outro lado, em relação às ICSAP no Estado de Minas Gerais, observa-se que esse indicador acompanhou a tendência do crescimento da cobertura da ESF, observado pela diminuição das mesmas.

Sendo estudado o crescimento da ESF no Estado de Minas Gerais, a escolha da MSM-MG como objeto desta análise foi devido a alcance de quase 100% de cobertura da ESF.

Analisando os dados, observa-se que na MSM-MG, o percentual das ICSAP segue uma tendência de redução no período estudado que se torna mais clara a partir dos últimos

anos, acompanhando o Estado de Minas Gerais.

O estudo das internações específicas nas quatro patologias: PB, HA, IC, DM, na região escolhida, segue a tendência de queda de internações juntamente com o Estado de Minas Gerais.

As internações por PB, IC e DM tanto no Estado de Minas Gerais quanto na região analisada, obtiveram uma redução gradativa ao longo dos anos estudados com algumas variações.

A HA foi a única patologia que teve aumento de 177,77% na região estudada enquanto Minas Gerais apresentou queda de 25,03%.

Acredita-se que as ESF na região estudada possam intensificar as propostas do programa Hipertensão e Diabetes (HiperDia) para reverter o aumento identificado.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse estudo teve como objetivo analisar a evolução da cobertura da ESF na MSM-MG e a relação dessa evolução com as ICSAP no período de 2000 a 2006.

Como instrumento para avaliação do atendimento desses agravos, foi utilizado o indicador de

(15)

morbidade hospitalar, denominado pelas ICSAP, que permite identificar a resolutividade dos serviços da AP, tendo por referência o acesso e a qualidade da assistência oferecida à população.

Apesar das ICSAP no Estado de Minas Gerais apresentarem tendência de redução ao longo do período estudado, esses resultados devem ser vistos com cautela, na perspectiva de adoção destes como

indicadores da qualidade da AP, pois são indicadores indiretos.

A análise das quatro patologias representa uma melhoria no acesso, trabalho e resolutividade que a APS teve nos anos de estudo, representada pela ESF, bem como a atuação do profissional enfermeiro na equipe, sugerindo possível relação com a ampliação da cobertura da ESF no Estado de Minas Gerais.

PRIMARY CARE: knowing the Ambulatory Care Sensitive Hospitalization the around the Microregion of Health in Mantena – Minas Gerais

Summary:

This paper has the objective of analysing the evolution of the cover of Health Family Strategy (HFS) around the Microregion of Mantena- Minas Gerais and the relation of this evolution with the Ambulatory Care Sensitive Hospitalizations (ACSH) with the focus on four diseases: Bacterial Pneumonia, High Blood Pressure, congestive heart failure and Diabetes Mellitus from 2000 to 2006. The methodology used was the ecological study with a quantitative analysis of historic series. The results show that in the year 2000, when the HFC started being implanted in the studied region, the ACSH expressed 43,65% of the hospitalizations in general. In 2006, after the effective consolidation of the program, the ACSH expressed 26,75% of the hospitalizations in general. This way, we can considerate that there was a reduction of the ACSH, suggesting a possible relation with the enlargement of the cover of HFS in the region.

Key- words: Primary Care. Ambulatory Care Sensitive Hospitalizations. Health

Indicator.

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