• Nenhum resultado encontrado

Rev. Assoc. Med. Bras. vol.51 número5

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. Assoc. Med. Bras. vol.51 número5"

Copied!
1
0
0

Texto

(1)

Rev Assoc Med Bras 2005; 51(5): 241-55

242

P

P

P

P

P

anorama Internacional

anorama Internacional

anorama Internacional

anorama Internacional

anorama Internacional

Pediatria

PediatriaPediatria

PediatriaPediatria

CCCCC

RIANÇAS

RIANÇAS

RIANÇAS

RIANÇAS

RIANÇAS

TRA

TRA

TRA

TRA

TRATTTTTAD

AD

ADAS

AD

AD

AS

AS

AS

AS

COM

COM

COM

COM

COM

O

OO

OO

HORMÔNIO

HORMÔNIO

HORMÔNIO

HORMÔNIO

HORMÔNIO

DE

DE

DE

DE

DE

CRESCIMENT

CRESCIMENT

CRESCIMENT

CRESCIMENT

CRESCIMENTO

OO

OO

Sabe-se, há mais de dez anos, que crianças nascidas pequenas para a idade gestacional (PIG) podem ser beneficiadas com ganho de altura pelo uso do hormônio de crescimento (GH). Contudo, não há um consenso quanto à maneira de tratá-las. A dose mais comumente usada tem sido de 1,4 UI/kg/semana ou 0,47 mg/kg/ semana administradas diariamente, com o que se tem conse-guido um aumento importante da velocidade de crescimento em crianças com grave retardo de crescimento por terem nascido PIG. Alguns autores avaliaram o que acontece com um grupo de 62 destas crianças que foram tratadas com GH durante três anos e que chegaram a ganhar 2 DP na altura e a seguir tiveram seu tratamento interrompido por cinco anos. Esta interrupção resultou numa redução de 1 SD na altura. Os autores concluem que a tolerância e segurança presentes durante o tratamento com GH constituem um forte argumento para que se dê continuidade ao tratamento pelo menos até a puberdade.

Comentário

Há cerca de três anos o FDA dos EUA tem colocado na lista de recomendação o uso do GH em PIG. Os autores têm recomendado o GH para aquelas crianças nascidas PIG que não conseguiram alcançar o canal adequado de crescimento (com-pensação) até os dois a quatro anos de idade cronológica, o que acontece com cerca 10% destas crianças. Admite-se que estas crianças possam com isto melhorar seu perfil metabólico incluin-do sua densidade óssea.

NUVARTE SETIAN

Referência

Fjellestad-Paulsen AF, Simon D, Czernichow P. Short children born small for gestational age and treated with growth hormone for three years have an important catch-down five years after discontinuation of treatment. J Clin Endocrinol Metab 2004;89(3):1234-9.

H

HH

HH

IPERINSULINISMO

IPERINSULINISMO

IPERINSULINISMO

IPERINSULINISMO

IPERINSULINISMO

CONGÊNIT

CONGÊNIT

CONGÊNITO

CONGÊNIT

CONGÊNIT

OO

OO

:::::

UMA

UMA

UMA

UMA

UMA

NOV

NOV

NOV

NOV

NOVAAAAA

POSSIBILIDADE

POSSIBILID

POSSIBILID

POSSIBILID

POSSIBILID

ADE

ADE

ADE

ADE

TERAPÊUTICA

TERAPÊUTICA

TERAPÊUTICA

TERAPÊUTICA

TERAPÊUTICA

O hiperinsulinismo congênito (HI) é a causa mais comum de hipoglicemia persistente na infância, muitas vezes inician-do-se algumas horas após o parto e mostraninician-do-se difícil de

ser tratado. As formas mais graves ocorrem por alteração do canal de potássio, ATP-dependente, caracterizando-se por um “fechamento deste canal”, que impede a entrada de K+ para o interior da célula da ilhota de Langerhans. Com

isso, provoca-se despolarização da membrana, o que abre os canais de Ca++, com entrada do íon e conseqüente

liberação de insulina. A produção de insulina fica desacoplada das necessidades, o que ocasiona graves hipoglicemias. Os autores apresentam os resultados do estudo com um novo análogo do diazóxido (BPDZ 154) em células de rato e em células isoladas de pacientes com hiperinsulinismo. Mostram que o BPD Z 154 é um ativador dos canais de potássio, inibindo a produção de insulina. Em média, o diazóxido causa um aumento de 1,56 vez a atividade do canal de K+

em presença de ATP, enquanto o BPDZ 154 causa um aumento de 2,96 vezes. O trabalho mostra que este e, eventualmente, outros novos análogos do diazóxido podem se mostrar úteis no tratamento do HI, com maior potência e menos efeitos colaterais.

Comentário

Em 1954, quando inicialmente descrito por MacQuarrie como hipoglicemia idiopática do lactente, não se atribuía à insulina a causa do problema. Em 1970, o distúrbio passou a ser conhecido como nesidioblastose. Só muito recente-mente uma melhor compreensão do que se chama hoje hiperinsulinismo do lactente ou hiperinsulinismo congênito, quando o quadro se inicia logo após o parto, passou a ocorrer. No entanto, ainda dispomos do mesmo arsenal terapêutico: diazóxido, octreotide (análogo da somatos-tatina, inibidor de insulina), bloqueadores de canais de cálcio que, em muitas ocasiões, não se mostram capazes de controlar o quadro e o paciente é encaminhado para pancreatectomia total, com suas conseqüências a longo prazo (incluindo diabetes mellitus). O aparecimento de um novo análogo e a perspectiva de obtenção de outros, com maior eficácia e menos efeitos colaterais, são bem-vindos e esperamos que nos ajudem a tratar uma situação tão dramática quanto esta.

DURVAL DAMIANI

Referência

Referências

Documentos relacionados

O cateter de fibra óptica pode ser deixado em parênquima ou ventrículo lateral, sendo sensível, porém mais caro e não permitindo drenagem de líquor nem recalibração.. Os cateteres

Mesmo em pacientes neutropênicos com insuficiência respiratória hipoxêmica, foi demonstrada redução da incidência de pneumonia nosocomial e da necessidade de entubação com

Em pacientes DPOC com insuficiência respiratória hiper- cápnica, o desmame da ventilação mecânica com VNI compa- rado ao desmame convencional foi associado a redução da incidência

Apesar da existência de muitos efeitos nocivos da maco- nha permanecer inconclusiva, a recomendação é que os profissionais de saúde informem seus pacientes usuários de maconha sobre

A ressonância nuclear magnética (fotos) mostrou múltiplas lesões cerebrais focais e uma na base pontina, com características de múltiplos abscessos. Após a biópsia, substituiu-se

Desse modo, eu aproveito esta oportunidade para apre- sentar as minhas sinceras congratulações e o mais alto e expressivo voto de louvor ao Editor, Editores Associados e

Desse modo, eu aproveito esta oportunidade para apre- sentar as minhas sinceras congratulações e o mais alto e expressivo voto de louvor ao Editor, Editores Associados e

Errors in the measurement of endometrial depth using transvaginal sonography in postmenopausal women on tamoxifen: random error is reduced using saline instillation