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Contabilidade Geral e Avançada para ICMS MG Prof. Igor Cintra. Aula 08 Propriedade para Investimento (CPC 28); ANC Mantido para Venda (CPC 31)

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Aula 08 – Propriedade para Investimento (CPC 28); ANC Mantido para Venda (CPC 31)

Contabilidade Geral e Avançada para ICMS MG

Prof. Igor Cintra

(2)

Sumário

AULA 08 ...2

CPC 28 – PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO ... 3

RECONHECIMENTO ... 10

MENSURAÇÃO NO RECONHECIMENTO ... 11

MENSURAÇÃO APÓS RECONHECIMENTO ... 12

Método do Valor Justo ... 14

Método do Custo ... 16

TRANSFERÊNCIA ... 17

ALIENAÇÃO ... 21

CPC 31 – ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA E OPERAÇÃO DESCONTINUADA ... 21

CLASSIFICAÇÃO DE ATIVO NÃO CIRCULANTE COMO MANTIDO PARA VENDA ... 23

ATIVO NÃO CIRCULANTE A SER BAIXADO ... 27

MENSURAÇÃO DE ATIVO NÃO CIRCULANTE CLASSIFICADO COM MANTIDO PARA VENDA ... 27

RECONHECIMENTO DE PERDA POR REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL ... 29

APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE OPERAÇÃO DESCONTINUADA ... 30

EXEMPLOS ILUSTRATIVOS ... 32

QUESTÕES DE PROVA COMENTADAS ... 35

LISTA DE QUESTÕES... 65

GABARITO ... 79

RESUMO DIRECIONADO ... 80

(3)

Aula 08

E aí manada, tudo bem?

Na aula desta semana vamos analisar aspectos de dois Pronunciamentos Técnicos:

• CPC 28 – Propriedade para investimento;

• CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada.

Destaco que a banca Fundação Getúlio Vargas (FGV) cobra com bastante frequência as disposições do Pronunciamento Técnico CPC 28 – Propriedade para investimento, razão pela qual você deve ficar atento!

Além disso, aproveito a oportunidade para convidá-lo a conhecer minhas redes sociais.

Por fim, também te convido para entrar no meu canal gratuito do Telegram, onde posto conteúdo de Contabilidade Geral, Contabilidade Avançada e Contabilidade de Custos para os alunos focados em concursos públicos. Clique na figura abaixo.

Vamos ao trabalho!

(4)

CPC 28 – PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO

O objetivo do CPC 28 é estabelecer tratamento contábil de propriedades para investimento e respectivos requisitos de divulgação. É aplicado, portanto, no reconhecimento, mensuração e divulgação de propriedades para investimento.

Este Pronunciamento Técnico define:

Propriedade para Investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para:

(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou (b) venda no curso ordinário do negócio.

Vamos ver como estes conceitos podem ser cobrados em prova!

(FGV – Analista Legislativo – ALERO – 2018) Uma entidade comprou um terreno ao lado de uma obra do metrô, com o intuito de valorização.

Assinale a opção que indica a correta classificação do terreno no balanço patrimonial da entidade.

a) Ativo realizável a longo prazo.

b) Ativo não circulante mantido para venda.

c) Propriedade para investimento.

d) Ativo imobilizado.

e) Ativo intangível.

RESOLUÇÃO:

PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO

Propriedade mantida para auferir aluguel

Propriedade mantida para

valorização do capital

(5)

Propriedade para Investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para:

(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou (b) venda no curso ordinário do negócio.

Assim, correta a alternativa C.

GABARITO: C

Lembre-se da discussão que tivemos na aula sobre o CPC 27 – Ativo Imobilizado acerca da figura do aluguel, não é? Quando determinado imóvel gera renda de aluguel que esteja relacionada à atividade-fim da entidade tal item será classificado no Ativo Imobilizado (exemplo: entidade alugando um imóvel aos funcionários). Por outro lado, se o aluguel é, pura e simplesmente, o objetivo a ser atingido tal item será classificado em Investimentos, como Propriedade para Investimentos (exemplo: entidade aluga um imóvel a terceiros).

Algumas propriedades compreendem uma parte que é mantida para obter rendimentos ou para valorização de capital e outra parte que é mantida para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas. Se essas partes puderem ser vendidas separadamente (ou arrendadas separadamente sob arrendamento financeiro), a entidade contabiliza as partes separadamente. Se as partes não puderem ser vendidas separadamente, a propriedade só é propriedade para investimento se uma parte insignificante for mantida para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas.

Em alguns casos, a entidade proporciona serviços de apoio aos ocupantes da propriedade que ela mantenha. A entidade trata tal propriedade como propriedade para investimento se os serviços forem insignificantes em relação ao acordo como um todo. Um exemplo é quando o proprietário de edifício de escritórios proporciona serviços de segurança e de manutenção aos arrendatários que ocupam o edifício.

Em outros casos, os serviços prestados são significativos. Por exemplo, se a entidade possui e administra um hotel, os serviços proporcionados aos hóspedes são significativos para o acordo como um todo. Por isso, o hotel administrado pelo proprietário é propriedade ocupada pelo proprietário (imobilizado) e não propriedade para investimento.

Perceba, portanto, que é necessário julgamento para determinar se a propriedade se qualifica como Propriedade para Investimento.

Em alguns casos, a entidade possui propriedade que está arrendada e ocupada por sua controladora ou por outra controlada. A propriedade não se qualifica como Propriedade para Investimento nas demonstrações contábeis consolidadas, porque a propriedade está ocupada pelo proprietário sob a perspectiva do grupo.

SERVIÇOS DE APOIO

SIGNIFICANTES IMOBILIZADO

INSIGNIFICANTES PROPRIEDADE PARA

INVESTIMENTO

(6)

Porém, da perspectiva da entidade que a possui, tal propriedade é Propriedade para Investimento, desse que satisfaça os requisitos de uma Propriedade para Investimento (quando o arrendador reconhecerá a propriedade como Propriedade para Investimento nas suas demonstrações contábeis individuais).

Com os conhecimentos acima podemos acertar um monte de questões!

(FCC – ICMS/GO – 2018) Uma empresa adquiriu um imóvel de 20 andares e está utilizando apenas 3 andares para suas atividades administrativas. Por decisão da diretoria, os demais andares foram alugados para terceiros, por prazo determinado e sem possibilidade de venda, com o objetivo de gerar receita de aluguel, sendo que a empresa presta os serviços de manutenção, acesso e segurança para o edifício. Caso a empresa deseje, os andares podem ser comercializados separadamente e é possível identificar valor de mercado para cada andar. Com relação à contabilização do imóvel, é correto afirmar que:

a) Deve ser registrado inteiramente como Ativo Imobilizado.

b) Deve ser registrado inteiramente como Propriedade para investimentos (no grupo Investimentos).

c) Todos os andares devem ser mensurados pelo valor justo na data de cada balanço patrimonial.

d) O valor correspondente a três andares deve ser registrado como Ativo Imobilizado e os demais andares como Propriedade para investimentos (no grupo Investimentos).

e) Os andares alugados devem ser tratados como arrendamento mercantil financeiro pela empresa.

RESOLUÇÃO:

Em relação aos andares que estão sendo utilizados pela entidade em suas atividades administrativas não há dúvida: trata-se itens classificados no Ativo Imobilizado.

Em relação aos demais andares, alugados para terceiros, deverão ser classificados como Propriedade para Investimento, visto que os serviços de apoio prestados são insignificantes, como de manutenção, acesso e segurança para o edifício.

Assim, correta a alternativa D.

GABARITO: D

(IDIB – Contador – CRF/RJ – 2018) Duas salas adquiridas pela indústria e alugado para dois dentistas, é um bem a ser classificado em:

a) Ativo Imobilizado.

b) Para venda e de renda.

c) Estoques render receita.

d) Propriedades para investimentos.

RESOLUÇÃO:

Quando determinado imóvel gera renda de aluguel que esteja relacionada à atividade-fim da entidade tal item será classificado no Ativo Imobilizado (exemplo: entidade alugando um imóvel aos funcionários).

(7)

Por outro lado, se o aluguel é, pura e simplesmente, o objetivo a ser atingido tal item será classificado em Investimentos, como Propriedade para Investimentos (exemplo: entidade aluga um imóvel a terceiros).

Assim, considerando que a entidade aluga seus imóveis a terceiros (dois dentistas), tais itens deverão ser classificados como Propriedades para Investimento.

GABARITO: D

(CONSULPLAN – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018) A Sociedade Empresária Delta trabalha no segmento de material de transporte rodoviário e é líder no segmento de venda de peças para veículos de grande porte (caminhões, ônibus, carretas etc.). A partir de consultas aos relatórios internos dessa sociedade, as seguintes informações foram coletadas sobre o seu patrimônio; analise-as.

I. A Sociedade Empresária Delta é proprietária de um terreno mantido para valorização de capital a longo prazo e não pretende vendê-lo a curto prazo no curso ordinário dos negócios.

II. A Sociedade Empresária Delta é proprietária de um imóvel mantido para uso na produção de peças para ambos os seus segmentos operacionais. Uma parte insignificante desse imóvel se encontra sem uso e outra entidade tentou adquiri-la, mas a Sociedade Empresária Delta não poderia aliená-la separadamente.

III. A Sociedade Empresária Delta é proprietária de um imóvel que se encontra ocupado por seus empregados. Futuramente a empresa pretende ocupar o imóvel para alocar parte de seu setor administrativo.

Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 28 (R4) – Propriedade para investimento, pode(m) ser classificada(s) como propriedade(s) para investimento(s) apenas a(s) propriedade(s) descrita(s) em

a) I.

b) II.

c) III.

d) I e III.

Resolução:

Vamos analisar as afirmativas apresentadas.

I. Correta. Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital.

II. Incorreta. Trata-se de Ativo Imobilizado, visto estar mantido para uso na produção de peças para ambos os seus segmentos operacionais.

III. Incorreta. Trata-se de Ativo Imobilizado, considerando que se encontra ocupado por seus empregados.

Gabarito: A

(8)

Além de definir Propriedade para Investimento, o CPC 28 também define o que é Propriedade ocupada pelo proprietário. Vejamos!

Propriedade ocupada pelo proprietário é a propriedade mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário sob arrendamento financeiro) para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas.

As propriedades para investimento são mantidas para obter rendas ou para valorização do capital ou para ambas, e por isso classificadas no subgrupo Investimentos, dentro do Ativo Não Circulante. Por isso, uma Propriedade para Investimento gera fluxos de caixa altamente independentes dos outros ativos mantidos pela entidade. Isso distingue as propriedades para investimento de propriedades ocupadas pelos proprietários.

A produção ou fornecimento de bens ou serviços (ou o uso de propriedades para finalidades administrativas) gera fluxos de caixa que são atribuíveis não apenas às propriedades, mas também a outros ativos usados no processo de produção ou de fornecimento. O Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado aplica-se a propriedades ocupadas pelos proprietários, conforme visto na aula passada.

Zé Curioso: “Professor, além do imóvel alugado a terceiros, me dê outros exemplos de Propriedades para Investimento!”

Zé, vou citar o item 8 do CPC 28, que dispõe exatamente sobre isso!

8. O que se segue são exemplos de propriedades para investimento:

(a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo no curso ordinário dos negócios;

(b) terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado (se a entidade não tiver determinado que usará o terreno como propriedade ocupada pelo proprietário ou para venda a curto prazo no curso ordinário do negócio, o terreno é considerado como mantido para valorização do capital);

(c) edifício que seja propriedade da entidade (ou ativo de direito de uso relativo a edifício mantido pela entidade) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais;

(d) edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais;

(e) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como Propriedade para Investimento.

Além disso, o item 9 do CPC 28 diz que:

9. Seguem-se exemplos de itens que não são propriedades para investimento, estando, por isso, fora do alcance deste Pronunciamento:

(a) propriedade destinada à venda no decurso ordinário das atividades ou em vias de construção ou desenvolvimento para tal venda (ver Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques), como, por exemplo, propriedade adquirida exclusivamente com vista à alienação subsequente no futuro próximo ou para desenvolvimento e revenda;

(b) propriedade em construção ou desenvolvimento por conta de terceiros (ver Pronunciamento Técnico CPC 17 – Contratos de Construção); (Eliminada pela Revisão CPC 12)

(9)

(c) propriedade ocupada pelo proprietário (ver CPC 27 e CPC 06), incluindo (entre outras coisas) propriedade mantida para uso futuro como propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade mantida para desenvolvimento futuro e uso subsequente como propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade ocupada por empregados (paguem ou não aluguéis a taxas de mercado) e propriedade ocupada pelo proprietário no aguardo de alienação; (Alterada pela Revisão CPC 13);

(d) (eliminado);

(e) propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.

Vamos ver como isso caiu em prova?

(CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2016) De acordo com a NBC TG 28 (R3) – PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO, NÃO é exemplo de propriedade para investimento:

a) propriedade arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.

b) terreno mantido para futuro uso correntemente indeterminado.

c) terreno mantido para valorização de capital a longo prazo.

d) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como propriedade para investimento.

RESOLUÇÃO:

São exemplos de itens que não são propriedades para investimento, estando, por isso, fora do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 28:

– propriedade destinada à venda no decurso ordinário das atividades ou em vias de construção ou desenvolvimento para tal venda (ver Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques), como, por exemplo, propriedade adquirida exclusivamente com vista à alienação subsequente no futuro próximo ou para desenvolvimento e revenda;

– propriedade ocupada pelo proprietário (ver CPC 27 e CPC 06), incluindo (entre outras coisas) propriedade mantida para uso futuro como propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade mantida para desenvolvimento futuro e uso subsequente como propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade ocupada por empregados (paguem ou não aluguéis a taxas de mercado) e propriedade ocupada pelo proprietário no aguardo de alienação;

– propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.

Com isso, correta a alternativa A.

GABARITO: A

(ESAF – AFRFB – 2014) A Cia. Solimões Industrial adquire um terreno por R$ 2.000.000,00 nas proximidades de suas instalações, para valorização. Na tomada de decisão pelo negócio, foi considerada a oportunidade das condições negociadas, o início de obras governamentais nas proximidades para ampliação da malha rodoviária e a construção de um entreposto de produtos agrícolas e a consequente valorização de imóveis naquela região.

(10)

Ao registrar a aquisição desse imóvel, a empresa deve classificar esse bem como Ativo:

a) Diferido.

b) Imobilizado.

c) Investimento.

d) Intangível.

e) Realizável de Longo Prazo.

RESOLUÇÃO:

Vimos que Propriedade para Investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para:

(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou (b) venda no curso ordinário do negócio.

Assim, o terreno deverá ser classificado no Ativo Não Circulante – Investimentos.

GABARITO: C

(FCC – Analista – TRF – 2016) Uma empresa industrial é proprietária de três imóveis evidenciados em seu Balanço Patrimonial, sendo que os objetivos definidos pela empresa para cada um são:

− Imóvel 1 − está sendo utilizado pela empresa para suas atividades administrativas.

− Imóvel 2 − é mantido pela empresa, mas não está sendo utilizado em suas atividades. Atualmente está alugado para terceiros em um contrato com prazo de 5 anos.

− Imóvel 3 − ainda é mantido pela empresa, mas está destinado para venda. Corresponde ao prédio onde a empresa concentrava anteriormente suas atividades administrativas. No entanto, a empresa ainda não iniciou um programa firme para localizar um comprador e concluir o plano de venda.

Na divulgação do seu Balanço Patrimonial, a empresa deve evidenciar o Imóvel 1, o Imóvel 2 e o Imóvel 3, respectivamente, no grupo do ativo

(A) imobilizado, investimentos e circulante.

(B) imobilizado, imobilizado e imobilizado.

(C) investimentos, imobilizado e realizável no longo prazo.

(D) imobilizado, investimentos e realizável no longo prazo.

(E) realizável a longo prazo, investimentos e investimentos.

RESOLUÇÃO:

Segundo o art. 179, IV, da Lei n° 6.404/76, são classificados no Ativo Imobilizado os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com

(11)

essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.

Com isso, conclui-se que o Imóvel 1 será classificado no Imobilizado.

Segundo o CPC 28 – Propriedade para Investimento:

Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para:

(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou (b) venda no curso ordinário do negócio.

Assim, o Imóvel 2 será classificado em Investimentos.

Com isso ficamos entre as alternativas A e D.

Veremos ainda nesta aula que o CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada diz que:

6. A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo.

7. Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável.

8. Para que a venda seja altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado deve estar comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um programa firme para localizar um comprador e concluir o plano. Além disso, o ativo mantido para venda deve ser efetivamente colocado à venda por preço que seja razoável em relação ao seu valor justo corrente. Ainda, deve-se esperar que a venda se qualifique como concluída em até um ano a partir da data da classificação, com exceção do que é permitido pelo item 9, e as ações necessárias para concluir o plano devem indicar que é improvável que possa haver alterações significativas no plano ou que o plano possa ser abandonado.

Perceba que o enunciado disse que “a empresa ainda não iniciou um programa firme para localizar um comprador e concluir o plano de venda”. Com isso, conclui-se que não estamos falando de um ANC Mantido para Venda, o que descarta a hipótese de classificação do Imóvel 3 no Ativo Circulante.

Com isso, resta a alternativa D como correta.

GABARITO: D

Reconhecimento

A propriedade para investimento deve ser reconhecida como ativo quando, e apenas quando:

(a) for provável que os benefícios econômicos futuros associados à propriedade para investimento fluirão para a entidade; e

(b) o custo da propriedade para investimento possa ser mensurado confiavelmente.

(12)

Isso é totalmente lógico, afinal aplica-se a todo e qualquer Ativo reconhecido!

A entidade avalia segundo esse princípio de reconhecimento todos os custos da propriedade para investimento no momento em que eles são incorridos. Esses custos incluem custos inicialmente incorridos para adquirir uma propriedade para investimento e custos incorridos subsequentemente para adicionar a, substituir partes de, ou prestar manutenção à propriedade.

A entidade não reconhece no valor contábil da propriedade para investimento os custos de serviços diários da propriedade. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos na demonstração do resultado quando incorridos.

Os custos de serviços diários são basicamente os custos da mão-de-obra e dos bens consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A finalidade dessas despesas é muitas vezes descrita como sendo para

"reparo e manutenção” da propriedade.

Partes de propriedades para investimento podem ter sido adquiridas por substituição. Por exemplo, as paredes interiores podem ser substituições das paredes originais. Segundo o princípio do reconhecimento, a entidade reconhece no valor contábil de propriedade para investimento o custo da parte de substituição da propriedade para investimento existente no momento em que o custo é incorrido se os critérios de reconhecimento forem cumpridos. O valor contábil das partes que são substituídas é baixado de acordo com as disposições de baixa deste Pronunciamento.

Zé Curioso: “Nossa, percebi que segue o mesmo raciocínio do CPC 27 para os Imobilizados!”

Exatamente Zé! Vejamos agora como deve ser mensurada uma Propriedade para Investimento no reconhecimento. Mas antes disso, vamos analisar uma questão recente!

(CESPE – AFC – MPU – 2015) Os custos de serviços diários não devem ser reconhecidos no valor contábil da propriedade mantida para investimento.

( ) CERTO ( ) ERRADO

RESOLUÇÃO:

Vimos que a entidade não reconhece no valor contábil da propriedade para investimento os custos de serviços diários da propriedade. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos na demonstração do resultado quando incorridos. Os custos de serviços diários são basicamente os custos da mão-de-obra e dos bens consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A finalidade dessas despesas é muitas vezes descrita como sendo para "reparo e manutenção” da propriedade.

Com isso, correta a afirmativa.

GABARITO: C

Mensuração no Reconhecimento

A Propriedade para Investimento deve ser inicialmente mensurada pelo seu custo. Os custos de transação devem ser incluídos na mensuração inicial.

(13)

O custo de uma Propriedade para Investimento comprada compreende o seu preço de compra e qualquer dispêndio diretamente atribuível. Os dispêndios diretamente atribuíveis incluem, por exemplo, as remunerações profissionais de serviços legais, impostos de transferência de propriedade e outros custos de transação.

O custo de uma Propriedade para Investimento não é aumentado por:

(a) custos de início de atividades (start-up) (a não ser que sejam necessários para trazer a propriedade à condição necessária para que seja capaz de funcionar da forma pretendida pela administração);

(b) perdas operacionais incorridas antes de a Propriedade para Investimento ter atingido o nível de ocupação previsto; ou

(c) quantidades anormais de material, mão-de-obra ou outros recursos consumidos incorridos na construção ou desenvolvimento da propriedade.

Se o pagamento de uma Propriedade para Investimento for a prazo, o seu custo é o equivalente ao valor à vista.

A diferença entre esta quantia e os pagamentos totais é reconhecida como despesa financeira durante o período do crédito.

Resolva a próxima questão!

(CESPE – Técnico – MPU – 2010) A propriedade para investimento deve ser mensurada, inicialmente, pelo valor médio de mercado, que é seu valor justo na ocasião.

( ) CERTO ( ) ERRADO

RESOLUÇÃO:

Uma Propriedade para Investimento deve ser inicialmente mensurada pelo seu custo. Os custos de transação devem ser incluídos na mensuração inicial.

Assim, incorreta a afirmativa.

GABARITO: E

Mensuração após Reconhecimento

Após o reconhecimento a entidade deve escolher como sua política contábil ou o método do valor justo ou o método do custo e deve aplicar essa política a todas as suas propriedades para investimento.

RECONHECIMENTO CUSTO CUSTOS DE INCLUI OS

TRANSAÇÃO

(14)

O Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro afirma que uma alteração voluntária na política contábil deve ser feita apenas se a alteração resultar numa apresentação mais apropriada das operações, de outros acontecimentos ou de condições nas demonstrações contábeis da entidade. É altamente improvável que uma alteração do método do valor justo para o método do custo resulte numa apresentação mais apropriada.

O Pronunciamento Técnico CPC 28 exige que todas as entidades mensurem o valor justo de propriedades para investimento para a finalidade de mensuração (se a entidade decidir usar o método do valor justo) ou de divulgação (se usar o método do custo). Incentiva-se a entidade, mas não se exige dela, a mensurar o valor justo das propriedades para investimento tendo por base a avaliação de avaliador independente que tenha qualificação profissional relevante e reconhecida e que tenha experiência recente no local e na categoria da propriedade para investimento que esteja sendo avaliada.

Veja como isso pode cair da sua prova de forma bem tranquila!

(ESAF – AFC – STN – 2013) São critérios de avaliação das propriedades para investimentos:

a) método de custo e valor justo.

b) custo histórico corrigido e valor justo.

c) valor de liquidação e método do custo corrente.

d) somente são avaliados pelo valor justo.

e) só podem ser avaliados pelo custo de aquisição.

RESOLUÇÃO:

Acabamos de ver que a entidade deve escolher como sua política contábil ou o método do valor justo ou o método do custo e deve aplicar essa política a todas as suas propriedades para investimento.

GABARITO: A

Mensuração Após o Reconhecimento

CUSTO VALOR

JUSTO

(15)

Método do Valor Justo

Após o reconhecimento inicial, a entidade que escolhe o método do valor justo deve mensurar todas as suas propriedades para investimento pelo valor justo.

O ganho ou a perda proveniente de alteração no valor justo de Propriedade para Investimento deve ser reconhecido no resultado do período em que ocorra.

Ao determinar o valor justo da Propriedade para Investimento, a entidade não conta duplamente ativos ou passivos que estejam reconhecidos como ativos ou passivos separados. Por exemplo:

(a) equipamento, tal como elevador ou ar-condicionado, é muitas vezes uma parte integrante de edifício e está geralmente incluído no valor justo da Propriedade para Investimento, não sendo reconhecido separadamente como ativo imobilizado;

(b) se o escritório for arrendado mobiliado, o valor justo do escritório inclui geralmente o valor justo da mobília, porque o lucro das rendas se relaciona com o escritório mobiliado. Quando a mobília for incluída no valor justo da Propriedade para Investimento, a entidade não reconhece a mobília como ativo separado;

(c) o valor justo da Propriedade para Investimento exclui o lucro do arrendamento operacional acrescido ou pago antecipadamente, porque a entidade o reconhece como passivo ou ativo separado;

(d) o valor justo da propriedade para investimento, mantida por arrendatário como ativo de direito de uso, reflete os fluxos de caixa esperados (incluindo os pagamentos variáveis de arrendamento que se espera que se tornem exigíveis). Em conformidade, se a avaliação obtida para a propriedade for líquida de todos os pagamentos que se espera que sejam feitos, será necessário voltar a adicionar qualquer passivo de arrendamento reconhecido para atingir o valor contábil da propriedade para investimento, utilizando o método do valor justo.

Se a entidade tiver previamente mensurado a propriedade para investimento pelo valor justo, ela deve continuar a mensurar a propriedade pelo valor justo até a alienação (ou até que a propriedade se torne propriedade ocupada pelo proprietário ou a entidade comece a desenvolver a propriedade para subsequente venda no curso ordinário do negócio), mesmo que transações de mercado comparáveis se tornem menos frequentes ou que os preços do mercado se tornem menos prontamente disponíveis.

Na prática as questões de concursos são bem tranquilas! Vamos à resolução de algumas delas!

(FCC – ICMS/SC – 2018) Considere as seguintes assertivas:

I. As propriedades para investimento devem ser inicialmente mensuradas pelo seu custo. Os custos de transação devem ser incluídos na mensuração inicial.

II. Para propriedades para investimento mensuradas ao valor justo, as alterações no seu valor justo devem ser reconhecidas no resultado do período se for perda e no patrimônio líquido se for ganho.

Ajustes a Valor Justo RESULTADO

(16)

III. As entidades devem mensurar o valor justo das propriedades para investimento, mesmo escolhendo o método de custo para fins de mensuração, uma vez que precisa divulgar esta informação para estas propriedades.

Está correto o que se afirma em a) I, apenas.

b) I e II, apenas.

c) III, apenas.

d) I e III, apenas.

e) I, II e III.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar as afirmativas apresentadas.

I. Correta. Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 28 as propriedades para investimento devem ser inicialmente mensuradas pelo seu custo. Os custos de transação devem ser incluídos na mensuração inicial.

II. Incorreta. O ganho ou a perda proveniente de alteração no valor justo de Propriedade para Investimento deve ser reconhecido no resultado do período em que ocorra.

III. Correta. O Pronunciamento Técnico CPC 28 exige que todas as entidades mensurem o valor justo de propriedades para investimento para a finalidade de mensuração (se a entidade decidir usar o método do valor justo) ou de divulgação (se usar o método do custo).

GABARITO: D

(FEPESE – Contador – CIASC – 2017) Um ganho relacionado com a variação positiva do valor justo de uma Propriedade para Investimento mensurada de acordo com o modelo de valor justo deve ser contabilizado:

a) No Passivo Circulante.

b) No Resultado do Exercício.

c) Na reserva de capital dentro do PL.

d) Na conta de ajuste de avaliação patrimonial no PL.

e) Na reserva de lucros dentro do Patrimônio Líquido.

RESOLUÇÃO:

O ganho ou a perda proveniente de alteração no valor justo de Propriedade para Investimento deve ser reconhecido no resultado do período em que ocorra.

Com isso, correta a alternativa B.

GABARITO: B

(17)

Método do Custo

Após o reconhecimento inicial, a entidade que escolher o método do custo deve mensurar todas as suas propriedades para investimento de acordo com os requisitos do Pronunciamento Técnico CPC 27 para esse método, exceto aquelas que satisfaçam os critérios de classificação como mantidas para venda (ou que estejam incluídas em grupo para alienação que esteja classificado como mantido para venda) de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada. As propriedades para investimento que satisfaçam os critérios de classificação como mantidas para venda (ou que estejam incluídas em um grupo para alienação que esteja classificado como mantido para venda) devem ser mensuradas de acordo com esse Pronunciamento.

Veja, portanto, que basicamente a entidade tem duas opções mensurar suas Propriedades para Investimento.

Ou escolhe o método do valor justo o método de custo. Sendo escolhido o método do custo, a entidade deve adotar os requisitos dispostos no CPC 27 – Ativo Imobilizado.

(CFC – Exame de Suficiência – Técnico – 2014) De acordo com a NBC TG 28 (R1) Propriedade para Investimento, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. No reconhecimento inicial, a propriedade para investimento deve ser mensurada pelo seu custo, que inclui os custos de transação.

II. As propriedades para investimento avaliadas pelo método do custo e não classificadas como mantidas para a venda estão sujeitas a cálculo e registro contábil de Depreciação Acumulada, de acordo com os requisitos da NBC TG 27 (R1) Ativo Imobilizado.

III. Se a entidade tiver previamente mensurado a propriedade para investimento pelo valor justo, ela poderá passar a mensurar tal propriedade pelo método do custo, caso os preços do mercado se tornem menos prontamente disponíveis.

A sequência CORRETA é:

a) V, V, F b) F, V, F.

c) F, F, V.

d) V, F, V.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar as afirmativas apresentadas.

I. Verdadeira. Uma Propriedade para Investimento deve ser inicialmente mensurada pelo seu custo. Os custos de transação devem ser incluídos na mensuração inicial.

II. Verdadeira. Após o reconhecimento inicial, a entidade que escolher o método do custo deve mensurar todas as suas propriedades para investimento de acordo com os requisitos do Pronunciamento Técnico CPC 27 para esse método, exceto aquelas que satisfaçam os critérios de classificação como mantidas para venda. Ora, se a entidade deve aplicar as disposições do CPC 27, evidente que tal item estará sujeito à depreciação, bem como ao teste de recuperabilidade.

(18)

III. Falsa. Se a entidade tiver previamente mensurado a propriedade para investimento pelo valor justo, ela deve continuar a mensurar a propriedade pelo valor justo até a alienação (ou até que a propriedade se torne propriedade ocupada pelo proprietário ou a entidade comece a desenvolver a propriedade para subsequente venda no curso ordinário do negócio), mesmo que transações de mercado comparáveis se tornem menos frequentes ou que os preços do mercado se tornem menos prontamente disponíveis.

Assim, correta a alternativa A.

GABARITO: A

Transferência

O item 57 do CPC 28 dispõe que a entidade deve transferir a propriedade para, ou de, propriedade para investimento quando, e apenas quando, houver alteração de uso. A alteração de uso ocorre quando a propriedade atende, ou deixa de atender, a definição de propriedade para investimento e há evidência da alteração de uso. Apenas a alteração nas intenções da administração para o uso da propriedade não fornece evidência da alteração no uso. Exemplos de evidência da alteração na utilização incluem:

(a) início de ocupação pelo proprietário, ou de desenvolvimento com vista à ocupação pelo proprietário, para transferência de propriedade para investimento para propriedade ocupada pelo proprietário; (Alterada pela Revisão CPC 12)

(b) início de desenvolvimento com objetivo de venda, para transferência de Propriedade para Investimento para estoque;

(c) fim de ocupação pelo proprietário, para transferência de propriedade ocupada pelo proprietário para Propriedade para Investimento;

(d) começo de arrendamento operacional para outra entidade, para transferência de estoques para Propriedade para Investimento.

O item (b) exige que a entidade transfira a propriedade de Propriedade para Investimento para estoque quando, e apenas quando, houver uma alteração no uso, evidenciada pelo começo de desenvolvimento com ao objetivo de venda. Quando a entidade decidir alienar a Propriedade para Investimento sem desenvolvimento, ela continua a tratar a propriedade como Propriedade para Investimento até que seja baixada (eliminada da demonstração da posição financeira) e deixe de tratá-la como estoque. De forma semelhante, se a entidade começar a desenvolver de novo a Propriedade para Investimento existente para futuro uso continuado como Propriedade para Investimento, a propriedade permanece Propriedade para Investimento, não sendo reclassificada como propriedade ocupada pelo proprietário durante o novo desenvolvimento.

Se o imóvel ocupado pelo proprietário (imobilizado) se tornar Propriedade para Investimento que seja escriturada pelo valor justo, a entidade deve aplicar o Pronunciamento Técnico CPC 27 até a data da alteração de uso. A entidade deve tratar qualquer diferença nessa data entre o valor contábil do imóvel de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 e o seu valor justo conforme o item 62, que veremos a seguir.

A redação dos itens 62 a 65, que trata de diferenças entre o valor contábil e o valor justo na data da transferência não é das melhores. Mesmo assim, eu quero que você leia com atenção. Ao final irei fazer um resumo que é exatamente o que você precisa saber para efeitos de prova, ok?

(19)

62. Até a data em que o imóvel ocupado pelo proprietário se torne Propriedade para Investimento escriturada pelo valor justo, a entidade deprecia a propriedade e reconhece quaisquer perdas por redução no valor recuperável (impairment) que tenham ocorrido. A entidade trata qualquer diferença nessa data entre o valor contábil da propriedade de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 e o seu valor justo da seguinte forma:

(a) qualquer diminuição resultante no valor contábil da propriedade é reconhecida no resultado.

Porém, até o ponto em que a quantia esteja incluída em reavaliação anteriormente procedida nessa propriedade, a diminuição é debitada contra esse excedente de reavaliação;

(b) qualquer aumento resultante no valor contábil é tratado como se segue:

(i) até o ponto em que o aumento reverta perda anterior por impairment dessa propriedade, o aumento é reconhecido no resultado. A quantia reconhecida no resultado não pode exceder a quantia necessária para repor o valor contábil para o valor contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação) caso nenhuma perda por impairment tivesse sido reconhecida;

(ii) qualquer parte remanescente do aumento é creditada diretamente no patrimônio líquido, em ajustes de avaliação patrimonial, como parte dos outros resultados abrangentes. Na alienação subsequente da Propriedade para Investimento, eventual excedente de reavaliação incluído no patrimônio líquido deve ser transferido para lucros ou prejuízos acumulados, e a transferência do saldo remanescente excedente de avaliação também se faz diretamente para lucros ou prejuízos acumulados, e não por via da demonstração do resultado.

63. Para uma transferência de estoque para Propriedade para Investimento que seja escriturada pelo valor justo, qualquer diferença entre o valor justo da propriedade nessa data e o seu valor contábil anterior deve ser reconhecida no resultado.

64. O tratamento de transferência de estoque para Propriedade para Investimento que é escriturada pelo valor justo é consistente com o tratamento de venda de estoque.

65. Quando a entidade concluir a construção ou o desenvolvimento de Propriedade para Investimento de construção própria que será escriturada pelo valor justo, qualquer diferença entre o valor justo da propriedade nessa data e o seu valor contábil anterior deve ser reconhecida no resultado.

Perceberam que a redação acima não é de fácil leitura! Vamos fazer um esquema que vai deixar nossa vida mais fácil!

TRATAMENTO DA DIFERENÇA ENTRE O VALOR CONTÁBIL E O VALOR JUSTO

ESTOQUE PROPRIEDADE P/

INVESTIMENTO

RESULTADO

IMOBILIZADO PROPRIEDADE P/

INVESTIMENTO

DIMINUIÇÃO

RESULTADO

AUMENTO¹

AAP (PL)

¹ se houver perda por impairment reconhecida anteriormenteo aumento será reconhecido no resultado (até o valor da perda)

(20)

Vamos ver como isso é cobrado em prova!

(FGV – Técnico Tributário – SEFIN/RO – 2018) Uma sociedade empresária possuía, em 31/12/2016, dois terrenos, um destinado à venda e outro ao uso. O primeiro estava contabilizado por R$ 100.000 no Ativo Circulante como estoque. Já o segundo, estava contabilizado por R$ 100.000 no Ativo Imobilizado.

Com o objetivo de valorização do capital, em 2017, a sociedade empresária transferiu os dois terrenos para a conta Propriedade para Investimento, passando a contabilizá-los pelo valor justo, que era de R$ 120.00 e de R$ 180.000.

Assinale a opção que indica os lançamentos corretos feitos pela sociedade empresária no momento da transferência dos terrenos.

(A) D - Propriedade para investimento: R$ 120.000;

C - Ativo Circulante: R$ 100.000;

C - Receita: R$ 20.000;

D - Propriedade para investimento: R$ 180.000;

C - Ativo Imobilizado: R$ 100.000;

C - Ajuste de Avaliação Patrimonial: R$ 80.000.

(B) D - Propriedade para investimento: R$ 120.000;

C - Ativo Circulante: R$ 100.000;

C - Receita: R$ 20.000;

D - Propriedade para investimento: R$ 180.000;

C - Ativo Imobilizado: R$ 100.000;

C - Receita: R$ 80.000.

(C) D - Propriedade para investimento: R$ 120.000;

C - Ativo Circulante: R$ 100.000;

C - Ajuste de Avaliação Patrimonial: R$ 20.000;

D - Propriedade para investimento: R$ 180.000;

C - Ativo Imobilizado: R$ 100.000;

C - Ajuste de Avaliação Patrimonial: R$ 80.000.

(D) D - Propriedade para investimento: R$ 120.000;

C - Ativo Circulante: R$ 100.000;

C - Ajuste de Avaliação Patrimonial: R$ 20.000;

D - Propriedade para investimento: R$ 180.000;

C - Ativo Imobilizado: R$ 100.000;

C - Receita: R$ 80.000.

(E) D - Propriedade para investimento: R$ 120.000;

C - Ativo Circulante: R$ 100.000;

C - Ganho: R$ 20.000;

D - Propriedade para investimento: R$ 180.000;

C - Ativo Imobilizado: R$ 100.000;

C - Ganho: R$ 80.000.

(21)

RESOLUÇÃO:

Vimos que em regra os ajustes relacionados às transferências de estoques ou imobilizados para Propriedades para Investimentos são apropriados diretamente no resultado.

A exceção fica por conta do aumento do valor relacionado ao imobilizado transferido para Propriedade para Investimento, pois o ajuste é realizado no Patrimônio Líquido, na conta Ajustes de Avaliação Patrimonial.

Assim, em relação ao primeiro terreno, contabilizado como Estoque, cujo valor justo é de R$ 120.000 temos o seguinte lançamento:

D – Propriedades para Investimento R$ 120.000 (ANC – Investimentos)

C – Estoques R$ 100.000 (Ativo Circulante)

C – Ajuste ao Ajuste a Valor Justo R$ 20.000 (Resultado)

Em relação ao outro terreno, contabilizado como Imobilizado ao valor contábil de R$ 100.000, e cujo valor justo é de R$ 180.000, temos a seguinte situação:

D – Propriedades para Investimento R$ 180.000 (ANC – Investimentos)

C – Terrenos R$ 100.000 (ANC – Imobilizado)

C – Ajuste ao Ajuste a Valor Justo R$ 80.000 (AAP) Assim, correta a alternativa A.

GABARITO: A

(FGV – Auditor – MPE/AL – 2018) Uma entidade possuía, em 31/12/2016, dois terrenos, que estavam contabilizados em seu ativo imobilizado, por R$ 600.000 e R$ 850.000.

Em 2017 a entidade transferiu os dois terrenos para a conta Propriedade para Investimento, pois a intenção passou a ser valorização do capital.

Na data da transferência, o valor justo de cada um dos terrenos era de R$ 700.000.

Assinale a opção que indica o efeito da contrapartida do reconhecimento do valor justo dos dois terrenos.

a) Diminuição de R$ 50.000 em ajustes de avaliação patrimonial.

b) Aumento de R$ 50.000 em resultado do exercício.

c) Diminuição de R$ 50.000 em resultado do exercício.

d) Aumento de R$ 100.000 em ajustes de avaliação patrimonial e diminuição de R$ 150.000 no resultado do exercício.

e) Diminuição de R$ 150.000 em ajustes de avaliação patrimonial e aumento de R$ 100.000 no resultado do exercício.

RESOLUÇÃO:

Quando há transferência de Imobilizados para Propriedades para Investimentos temos que ter cuidado! Se o valor contábil for inferior ao valor justo (em outras palavras, há aumento na transferência) a diferença será

(22)

apropriada à conta Ajuste de Avaliação Patrimonial. Por outro lado, se o valor contábil for superior ao valor justo (ou seja, há diminuição na transferência) a diferença será apropriada ao resultado.

Assim, considerando que os terrenos estavam contabilizados por R$ 600.000 e R$ 850.000 e o valor justo de cada um dos terrenos era de R$ 700.000, a entidade deverá reconhecer os seguintes lançamentos:

D – Terrenos R$ 700.000 (ANC Investimentos)

C – Terrenos R$ 600.000 (ANC Imobilizado)

C – Ajuste a Valor Justo R$ 100.000 (Ajustes de Avaliação Patrimonial)

D – Terrenos R$ 700.000 (ANC Investimentos)

D – Ajuste a Valor Justo R$ 150.000 (Resultado)

C – Terrenos R$ 850.000 (ANC Imobilizado)

Assim, correta a alternativa D.

GABARITO: D

Alienação

A Propriedade para Investimento deve ser baixada (eliminada do balanço patrimonial) na alienação ou quando a Propriedade para Investimento for permanentemente retirada de uso e nenhum benefício econômico for esperado da sua alienação.

Pessoal, acredito que estas são as principais disposições do CPC 28 – Propriedade para Investimento. Vamos passar ao estudo do CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada.

CPC 31 – ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA E OPERAÇÃO DESCONTINUADA

O objetivo do CPC 31 é estabelecer a contabilização de ativos não circulantes mantidos para venda (colocados à venda) e a apresentação e a divulgação de operações descontinuadas.

Zé Curioso: “Professor, qual a definição de Operação Descontinuada?”

Zé, o Apêndice A do CPC 31 define Operação Descontinuada como o componente da entidade que tenha sido alienado ou esteja classificado como mantido para venda e:

(a) representa uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações;

(b) é parte integrante de um único plano coordenado para vender uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações; ou

(c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo de revenda.

(23)

Em particular, o Pronunciamento exige que os ativos que satisfazem aos critérios de classificação como mantidos para venda sejam:

(a) mensurados pelo menor entre o valor contábil até então registrado e o valor justo menos as despesas de venda, e que a depreciação ou a amortização desses ativos cesse;

(b) apresentados separadamente no balanço patrimonial e que os resultados das operações descontinuadas sejam apresentados separadamente na demonstração do resultado.

Estes conceitos básicos sempre são cobrados em concursos públicos. Resolva as próximas questões!

(CESGRANRIO – Profissional Junior – LIQUIGÁS – 2014) Cumpridas todas as formalidades técnico- operacionais previstas no Pronunciamento Técnico CPC 31 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, aprovado pela Deliberação CVM no 598, de 15/09/2009, uma companhia classificou um bem como ativo mantido para venda, no ativo não circulante.

OPERAÇÃO DESCONTINUADA

representa uma importantelinha separada de negócios ou área geográfica de operações

é parte integrante de um único plano coordenado para vender uma importantelinha separada de negócios ou área geográfica de operações

é uma controladaadquirida exclusivamente com o objetivo de revenda

MENSURAÇÃO DE ATIVO NÃO

CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA

MENOR ENTRE O

VALOR CONTÁBIL

VALOR JUSTO –

DESPESAS DE VENDA

(24)

Nesse contexto, a companhia deve mensurar esse bem, mantido para venda no ativo não circulante, pelo valor

(A) justo (B) original

(C) menor entre o valor contábil e o valor justo

(D) menor entre o valor contábil e o valor justo, menos as despesas de venda (E) menor entre o valor original e o valor contábil, menos as despesas de venda Resolução:

Segundo o CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, a entidade deve mensurar o ativo ou o grupo de ativos não circulantes classificado como mantido para venda pelo menor entre o seu valor contábil e o valor justo menos as despesas de venda.

Gabarito: D

Segundo o CPC 31, os ativos classificados como não circulantes não devem ser reclassificados para ativos circulantes enquanto não satisfizerem aos critérios de classificação como mantidos para venda de acordo com este Pronunciamento.

Classificação de Ativo Não Circulante como Mantido para Venda

A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo.

Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável.

Para que a venda seja altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado deve estar comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um programa firme para localizar um comprador e concluir o plano. Além disso, o ativo mantido para venda deve ser efetivamente colocado à venda por preço que seja razoável em relação ao seu valor justo corrente. Ainda, deve-se esperar que a venda se qualifique como concluída em até um ano a partir da data da classificação e as ações necessárias para concluir o plano devem indicar que é improvável que possa haver alterações significativas no plano ou que o plano possa ser abandonado.

(25)

Antes de prosseguir vamos analisar mais algumas definições que o Apêndice A do CPC 31 cita.

❖ Compromisso firme de compra é um acordo com uma parte não relacionada, vinculando ambas as partes e geralmente com vínculo jurídico, que (a) especifica todos os termos significativos, incluindo o preço e o cronograma da transação, e (b) inclui uma penalidade por não desempenho, que é suficientemente grande para tornar o desempenho altamente provável.

Provável é o que tem mais chance de ocorrer do que não ocorrer.

Altamente provável significa mais provável que simplesmente provável.

No entanto, acontecimentos ou circunstâncias podem estender o período de conclusão da venda para além de um ano. A extensão do período durante o qual se exige que a venda seja concluída não impede que o ativo seja classificado como mantido para venda se o atraso for causado por acontecimentos ou circunstâncias fora do controle da entidade e se houver evidência suficiente de que a entidade continua comprometida com o seu plano de venda do ativo.

Quando a entidade adquire um ativo não circulante ou um grupo de ativos exclusivamente com vistas à sua posterior alienação, só deve classificá-lo como mantido para venda na data de aquisição se o requisito de um ano, previsto acima, for satisfeito e se for altamente provável que qualquer outro critério, o qual não esteja satisfeito nessa data, estará satisfeito em curto prazo após a aquisição (normalmente, no prazo de três meses).

Se os estes requisitos forem satisfeitos após a data do balanço, a entidade não deve classificar o ativo não circulante ou o grupo de ativos mantido para venda como tais nessas demonstrações contábeis quando forem divulgadas. Contudo, quando esses critérios forem satisfeitos após a data de balanço, mas antes da autorização para emissão das demonstrações contábeis, a entidade deve divulgar informação específica nas notas explicativas.

(FGV – Analista – SEPOG/RO – 2017) Em 31/12/2015, a Cia. Y possuía um prédio onde estava localizada a sua sede. O prédio estava avaliado em R$ 500.000.

REQU ISI T OS COMPROMETIMENTO COM O PLANO DE VENDA

PROGRAMA PARA LOCALIZAR O COMPRADOR E CONCLUIR O PLANO

PREÇO DE VENDA RAZOÁVEL EM RELAÇÃO AO VALOR JUSTO

EXPECTATIVA DE CONCLUIR A VENDA EM ATÉ UM ANO

(26)

Com a mudança de diretoria, a sociedade empresária decidiu construir uma nova sede, comprometendo- se com o plano de venda do prédio e iniciando as ações para localizar um comprador. O preço pedido pelo prédio foi de R$ 480.000.

Assinale a opção que indica onde deve ser evidenciado o prédio no balanço patrimonial da Cia. Y, em 31/12/2016.

a) Ativo não Circulante Mantido para Venda.

b) Ativo Realizável a Longo Prazo.

c) Propriedade para Investimento.

d) Ativo Imobilizado.

e) Ativo Intangível.

RESOLUÇÃO:

A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo.

Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável.

Para que a venda seja altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado deve estar comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um programa firme para localizar um comprador e concluir o plano. Além disso, o ativo mantido para venda deve ser efetivamente colocado à venda por preço que seja razoável em relação ao seu valor justo corrente. Ainda, deve-se esperar que a venda se qualifique como concluída em até um ano a partir da data da classificação.

Segundo o enunciado o prédio foi colocado à venda em 31/12/2015. A partir dessa data o item deverá, portanto, ser reclassificado como um Ativo Não Circulante Mantido para Venda (no Ativo Circulante da entidade).

Considerando que o prédio ainda não havia sido vendido, em 31/12/2016, um ano após a classificação do item como ANC Mantido para Venda, a entidade deverá reclassificar o item para seu subgrupo original, ou seja, o Ativo Imobilizado.

Com isso, correta a alternativa D.

Considero que o enunciado poderia ter fornecido mais informações para que o aluno chegasse com segurança a tal conclusão, pois o próprio CPC 31 dispõe que acontecimentos ou circunstâncias podem estender o período de conclusão da venda para além de um ano. A extensão do período durante o qual se exige que a venda seja concluída não impede que o ativo seja classificado como mantido para venda se o atraso for causado por acontecimentos ou circunstâncias fora do controle da entidade e se houver evidência suficiente de que a entidade continua comprometida com o seu plano de venda do ativo.

GABARITO: D

(27)

(CONSULPLAN – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018) Uma entidade do setor de educação está passando por um momento de reestruturação em suas atividades operacionais. A entidade está comprometida com o plano de vender suas atuais instalações (prédio sede, móveis e equipamentos) para subsidiar financeiramente a aquisição de novas instalações em outro bairro da cidade. A entidade já iniciou ações para localizar comprador, mas continua utilizando as atuais instalações até que as novas sejam adquiridas. Em sua última reunião, a diretoria da entidade resolveu não transferir as atuais instalações a um eventual comprador até que a compra das novas instalações seja efetuada. Apesar de ignorar termos habituais e costumeiros para a venda de ativos desse tipo, a entidade está disposta a manter um compromisso firme de compra – com algum eventual comprador, comprometendo-se a transferir as atuais instalações assim que as novas estiverem prontas para uso pela entidade. Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 31 (R4) – Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada, assinale a alternativa correta.

a) As atuais instalações estão disponíveis para venda imediata.

b) As atuais instalações não podem ser classificadas como Ativo Não Circulante Mantido para Venda.

c) A entidade já iniciou ações para localizar comprador; portanto, poderá classificar as atuais instalações como Ativo Não Circulante Mantido para Venda.

d) As atuais instalações podem ser classificadas como Ativo Não Circulante Mantido para Venda, pois há um compromisso firme de compra para a transferência futura dessas instalações.

RESOLUÇÃO:

A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo.

Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável.

Com isso, conclui-se que o item não cumpre com os requisitos de classificação como Ativo Não Circulante Mantido para Venda, pois o enunciado menciona claramente que “apesar de ignorar termos habituais e costumeiros para a venda de ativos desse tipo, a entidade está disposta a manter um compromisso firme de compra – com algum eventual comprador, comprometendo-se a transferir as atuais instalações assim que as novas estiverem prontas para uso pela entidade”.

Assim, correta a alternativa B.

GABARITO: B

(CONSULPLAN – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018) Certa empresa, que produz e vende mochilas, possui duas fábricas no Rio de Janeiro. Para cortar custos, colocou uma das fábricas à venda, empenhando- se para encontrar um comprador. Além disso, o preço pedido pela venda da fábrica é razoável em relação ao seu valor justo corrente. A empresa possui algumas encomendas e pretende transferir a fábrica a um comprador assim que sejam cumpridos todos os pedidos de clientes não concluídos. De acordo com o

(28)

exposto, assinale, a seguir, a correta classificação contábil desta fábrica no balanço patrimonial da empresa de acordo com as normas contábeis brasileiras.

a) Ativo circulante.

b) Ativo imobilizado.

c) Ativo realizável a longo prazo.

d) Ativo não circulante mantido para a venda.

RESOLUÇÃO:

A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo.

Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável.

Desta forma, tal item não poderá ser classificado como Ativo Não Circulante Mantido para Venda, devendo prosseguir no Ativo Imobilizado da entidade.

Assim, correta a alternativa B.

GABARITO: B

Ativo Não Circulante a ser Baixado

A entidade não deve classificar como mantido para venda o ativo não circulante ou o grupo de ativos destinado a ser baixado. Isso se deve ao fato de o seu valor contábil ser recuperado principalmente por meio do uso contínuo. Os ativos não circulantes a serem baixados incluem ativos que devem ser usados até o final da sua vida econômica e ativos não circulantes que devem ser fechados em vez de vendidos.

A entidade não deve contabilizar o ativo não circulante que tenha sido temporariamente retirado de serviço como se tivesse sido baixado.

Mensuração de Ativo Não Circulante Classificado com Mantido para Venda

A entidade deve mensurar o ativo ou o grupo de ativos não circulantes classificado como mantido para venda pelo menor entre o seu valor contábil e o valor justo menos as despesas de venda.

Quando se espera que a venda ocorra após um ano, a entidade deve mensurar as despesas de venda pelo valor presente. Qualquer aumento no valor presente das despesas de venda que resulte da passagem do tempo deve ser apresentado nos resultados como despesa financeira, aplicando-se no que couber as disposições do Pronunciamento Técnico CPC 12 – Ajuste a Valor Presente.

(VUNESP – Contador – PAULIPREV – 2018) Uma empresa planeja colocar um de seus ativos não circulantes para venda. Nesse caso, para mensurar o valor de venda desse ativo, segundo a norma contábil que trata do referido assunto, a empresa deverá

(29)

a) avaliar o referido bem de acordo com o princípio contábil “custo ou mercado, dos dois o menor”.

b) apenas transferi-lo para o ativo circulante, devido a intenção de vendê-lo, pelo seu valor contábil, que já considera seu valor justo, uma vez que está contabilizado pelo custo histórico.

c) considerar o valor residual contábil, que justamente considera a perda pelo uso ou pelo tempo, ajustando-o naturalmente ao valor justo.

d) mensurar o ativo ou o grupo de ativos não circulantes classificado como “mantido para venda” pelo menor valor entre o seu valor contábil e o valor justo menos as despesas de venda.

e) calcular o valor presente do fluxo de caixa futuro, com a geração de recurso do ativo, uma vez que este é considerado uma unidade geradora de caixa.

Resolução:

A entidade deve mensurar o ativo ou o grupo de ativos não circulantes classificado como mantido para venda pelo menor entre o seu valor contábil e o valor justo menos as despesas de venda.

Com isso, correta a alternativa D.

Gabarito: D

(CESGRANRIO – Profissional Júnior – LIQUIGÁS – 2018) As Normas Brasileiras de Contabilidade apresentam procedimentos técnicos que, às vezes, entram em conflito com o estatuído na Lei das Sociedades por Ações. Um desses campos discordantes é o conteúdo técnico das operações descontinuadas, tratado pela NBC TG 31 (R4).

De acordo com as orientações dessa norma, a entidade deve “mensurar o ativo não circulante mantido para venda” pelo

a) valor em uso ou o valor ajustado a valor presente mais o valor residual

b) valor contábil ajustado pelo valor residual menos as despesas estimadas para sua manutenção c) menor entre o seu valor contábil e o valor justo menos as despesas de venda

d) maior entre seu valor contábil e seu valor justo diminuído das despesas de distribuição e) maior entre o valor realizável e o valor contábil

Resolução:

A entidade deve mensurar o ativo ou o grupo de ativos não circulantes classificado como mantido para venda pelo menor entre o seu valor contábil e o valor justo menos as despesas de venda.

Com isso, correta a alternativa C.

Gabarito: C

Referências

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